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Levolukast

Como o Levolukast funciona?

O medicamento Levolukast combina a ação da levocetirizina, um
agente anti-histamínico (que combate alergias), com a ação do
montelucaste, um bloqueador da ação dos leucotrienos (substâncias
produzidas por células do sangue que causam os sintomas
alérgicos).

Ação da levocetirizina

Quando um paciente entra em contato com algo que causa alergia,
seu corpo libera uma substância chamada histamina. A histamina
encaixa-se em receptores chamados H1 e, após essa interação,
desencadeia a resposta alérgica.

A levocetirizina presente no Levolukast impede esse encaixe,
pois é um antagonista (substância que se opõe às atividades de
outra substância) dos receptores H1 (logo, toda histamina que é
liberada não tem onde se encaixar, e sem esse encaixe os sintomas
da alergia não são desencadeados).

Ação do montelucaste

É um antagonista (substância que se opõe às atividades de outra
substância) do receptor de leucotrienos (substâncias produzidas por
células do sangue que causam os sintomas alérgicos). O montelucaste
inibe o receptor de leucotrienos cisteínicos CysLT1, que são
potentes agentes inflamatórios, bloqueando assim o ciclo de
inflamação.

O tempo médio estimado do início da ação de Levolukast é de 1
hora após a ingestão do medicamento.

Contraindicação do Levolukast

Você não deverá utilizar Levolukast caso
apresente

  • Alergia às substâncias ativas (montelucaste ou levocetirizina),
    a outros derivados de piperazina ou a qualquer um dos componentes
    da fórmula;
  • Insuficiência renal grave com menos de 10 ml/min de depuração
    da creatinina (volume filtrado pelos rins a cada minuto);
  • Problemas hereditários raros de intolerância à galactose
    (açúcar do leite), deficiência de lactase (substância do corpo
    humano que digere o leite) ou má absorção de glucose-galactose
    (açúcar do leite).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Levolukast

Uso em adultos

A dose recomendada é de um comprimido tomado por via oral (pela
boca), à noite. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com ou
sem alimentos.

Uso em crianças e adolescentes

Uma vez que este produto não foi estudado em crianças, este
medicamento não é recomendado em pacientes abaixo de 18 anos.

Pacientes com insuficiência renal (problema nos
rins)

Não são necessários ajustes de dose em doentes com insuficiência
renal leve (volume de creatinina filtrado pelos rins a cada minuto
gt; 79 ml/min). Para pacientes com insuficiência renal moderada a
grave (volume de creatinina filtrado pelos rins a cada minuto lt;79
ml/min ou gt;10 ml/min) este produto deve ser usado com cuidado e
sob rigorosa supervisão médica.

Pacientes com insuficiência hepática (problema no
fígado)

Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com
insuficiência hepática.

Duração do tratamento

Levolukast deve ser utilizado por 14 dias ou conforme
recomendação médica.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Levolukast?

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico,
pois os efeitos terapêuticos podem não ocorrer conforme
esperado.

Caso tenha se esquecido de tomar o medicamento no horário certo,
tome assim que se lembrar. Se já está muito próximo do horário de
tomada da próxima dose, aguarde até o horário de uso habitual, use
o medicamento normalmente e despreze a dose esquecida.

Se tiver esquecido diversas doses, solicitamos que informe ao
seu médico e siga suas instruções.

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou
de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Levolukast

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar
máquinas

Estudos clínicos não demonstraram evidências de que a
levocetirizina possa causar alteração da atenção, da capacidade de
reação e da habilidade para conduzir veículos ou utilizar
máquinas potencialmente perigosas e que exijam atenção.

Entretanto, alguns pacientes podem sentir sonolência, fadiga
(cansaço) e astenia (ausência ou perda da força muscular) após o
uso de levocetirizina. Por isso, recomenda-se que os pacientes que
venham a conduzir máquinas, realizar atividades potencialmente
perigosas ou utilizar máquinas não utilizem doses superiores às
doses recomendadas e levem em conta sua resposta individual ao
medicamento.

O comprimido da combinação de montelucaste e levocetirizina
contém lactose (açúcar do leite) como ingrediente. Caso você
apresente problemas hereditários raros (doenças genéticas de
família) de intolerância à galactose (açúcar do leite), deficiência
de lactase (substância do corpo humano que digere o leite) ou má
absorção de glucose-galactose (açúcar do leite) não deverá fazer
uso do medicamento Levolukast.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Você não deve usar Levolukast com:

Medicamentos

Mecanismo de ação provável

Efeito da interação

Álcool.Depressão do sistema
nervoso central.
Diminuição da habilidade
e do estado de atenção.
Fenitoína, fenobarbital
e rifampicina.
Ação no mesmo local de
metabolismo.
Desconhecido.
Ritonavir (medicamento
antirretroviral, utilizado em tratamentos de HIV).
Desconhecido.Aumento de ação da
cetirizina, substância parecida com a levocetirizina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Uso na gravidez e lactação

Este medicamento não foi estudado em gestantes, por
isso, deve ser usado durante a gravidez somente se claramente
necessário e com orientação médica.

Não se sabe se Levolukast é excretado no leite humano. Como
muitos medicamentos são eliminados no leite humano, deve-se ter
cautela quando usado por mulheres que estão amamentando.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após seu término.

Informar ao médico se está amamentando. Você não deverá
amamentar durante o tratamento com Levolukast.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Levolukast

As reações adversas (reações relacionadas ao uso do medicamento)
ocasionadas pelo uso de Levolukast foram usualmente leves ou
moderadas e não exigiram a descontinuação do tratamento. Com
exceção de um evento adverso de sonolência, todos os outros eventos
adversos foram considerados não relacionados ao uso da combinação
de montelucaste e levocetirizina.

Por se tratar de uma nova associação, abaixo estão as reações
adversas notificadas com os princípios ativos individuais da
combinação de Levolukast.

A respectiva frequência de sua ocorrência, conforme
definida abaixo

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

Reações com montelucaste

Reação muito comum

Infecção do trato respiratório superior (ouvidos, nariz,
garganta).

Reação comum

Diarreia, náusea, vômito, elevação de TGO e TGP (substâncias do
fígado), vermelhidão na pele e febre.

Reação incomum

Reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia (alergia
generalizada grave), pesadelos, insônia, sonambulismo,
irritabilidade, ansiedade, cansaço, agitação, agressividade,
hostilidade, depressão, desequilíbrio, parestesia (diminuição da
sensibilidade) e outros distúrbios de alteração da sensibilidade,
sangramento pelo nariz, boca seca, desconforto no estômago,
coceira, urticária (alergia na pele), dor muscular e nas
articulações, fraqueza, cansaço, mal estar e inchaço.

Reação rara

Aumento da tendência a sangramentos, tremor, palpitações,
angioedema (inchaço localizado na pele).

Reação muito rara

Infiltrado eosinofílico hepático (acúmulo de células do sangue –
os eosinófilos – no fígado), alucinação e pensamento suicida,
síndrome Churg-Strauss (tipo de doença alérgica), hepatites,
eritema nodoso (inflamação em forma de nódulos).

Reações com levocetirizina

Reação comum

Dor de cabeça, boca seca, sonolência e cansaço.

Reação incomum

Astenia (fraqueza) e dor abdominal.

Além das reações adversas (reações relacionadas ao uso
do medicamento) acima descritas relatadas durante os estudos
clínicos, casos muito raros das seguintes reações adversas foram
relatados em experiência pós-comercialização com
levocetirizina

Doenças do sistema imunológico

Sensibilidade aumentada, incluindo choque anafilático (alergia
generalizada grave).

Distúrbios psiquiátricos

Agitação, agressão.

Distúrbios do sistema nervoso

Convulsão.

Distúrbios da visão

Perturbações visuais.

Distúrbios cardíacos

Palpitações.

Distúrbios respiratórios

Dispneia (dificuldade para respirar).

Distúrbios digestivos

Náuseas.

Distúrbios do fígado

Hepatite.

Distúrbios da pele

Edema angioneurótico (forma de alergia que causa inchaço na
pele), erupção (protuberâncias rosadas na pele) fixa ao
medicamento, coceira, erupção (protuberâncias rosadas) da pele,
urticária (alergia na pele).

Distúrbios musculares

Dor muscular.

Sinais em investigação

Aumento de peso, testes de função hepática anormais.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, e mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

Composição do Levolukast

Cada comprimido de Levolukast contém:

Montelucaste de
sódio
10,4
mg (equivalente a 10 mg de montelucaste)
Dicloridrato de
levocetirizina
5 mg

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, fosfato de
cálcio dibásico, croscarmelose sódica, hiprolose, estearato de
magnésio, opadry yellow e água purificada.

Superdosagem do Levolukast

Se você ingerir uma quantidade maior do que a prescrita,
recomenda-se procurar um médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Levolukast

Não há estudos específicos de interação medicamentosa realizados
com a combinação de montelucaste e levocetirizina. Os dados são
avaliados a partir das informações disponíveis dos componentes
individuais da combinação. O montelucaste e a levocetirizina são
metabolizados em diferentes receptores e não há nenhuma interação
fármaco-fármaco com a utilização desta combinação.

Montelucaste

Montelucaste pode ser administrado com outras terapias
rotineiramente utilizadas na profilaxia e tratamento crônico da
asma. Em estudos de interação medicamentosa, a dose recomendada de
montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na
farmacocinética dos seguintes medicamentos: teofilina, predinisona,
predinisolona, contraceptivos orais (etinilestradiol + noretindrona
35/1), terfenadina, digoxina, varfarina, hormônios tireoidianos,
sedativos hipnóticos, anti-inflamatórios não esteróides,
benzodiazepínicos, descongestionantes e enzimas indutoras do
citocromo P450 (CYP).

A área sob a curva de concentração plasmática (AUC) de
montelucaste diminuiu em aproximadamente 40% em indivíduos com a
administração concomitante de fenobarbital. Visto que o
montelucaste é metabolizado pelo CYP 3A4, deve-se ter cuidado
quando montelucaste for administrado concomitantemente com
indutores do CYP 3A4, tais como fenitoína, fenobarbital e
rifampicina.

Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um
potente inibidor de CYP 2C8. No entanto, dados de estudo clínico de
interação medicamentosa com montelucaste e rosiglitazona
demonstraram que o montelucaste não inibe a 2C8 CYP in
vivo
. Portanto, o montelucaste não irá alterar o metabolismo
dos medicamentos metabolizados por esta enzima (paclitaxel,
rosiglitazona e repaglinida, por exemplo).

Levocetirizina

Não há estudos de interação com a levocetirizina, e resultados
de estudos demonstraram que não houve interações medicamentosas
clinicamente relevantes com uso concomitante do composto racêmico
de cetirizina com pseudoefedrina, antipirina, cimetidina,
cetoconazol, eritromicina, azitromicina, glipizida e diazepam. Um
pequeno decréscimo na depuração da cetirizina (16%) foi observada
em um estudo de dose múltipla com teofilina (400 mg, uma vez por
dia), enquanto a disponibilidade da teofilina não foi alterada pela
administração concomitante de cetirizina.

Em doentes sensíveis, a administração simultânea de cetirizina
ou levocetirizina e álcool ou outros depressores do sistema nervoso
central pode provocar efeitos sobre o sistema nervoso central,
embora tenha sido demonstrado que a cetirizina racêmica não
potencializa o efeito do álcool.

O ritonavir aumentou a AUC do plasma de cetirizina em cerca de
42% acompanhado por um aumento da meia-vida (53%) e diminuição da
depuração (29%) da cetirizina. A disponibilidade de ritonavir não
foi alterada pela administração concomitante de cetirizina.

Ação da Substância Levolukast

Resultados de eficácia

Em um estudo duplo-cego, randomizado, comparativo de 14 dias, a
duração do tratamento com a combinação montelucaste/dicloridrato de
levocetirizina 10/5 mg em comprimido foi comparado com montelucaste
comprimido 10 mg em monoterapia e dicloridrato de levocetirizina
comprimido 5 mg em monoterapia no tratamento de pacientes com
alérgica rinite sazonal. Um total de 279 indivíduos (idade média de
35,29 ± 11,58 anos) foram incluídos no estudo e randomizados 1:1:1
(n = 93) para tratamento entre os três braços de tratamento. Houve
diferença estatisticamente significativa quando avaliado o end
point primário (score de sintomas nasais diários: rinorréia,
congestão nasal, prurido nasal e espirros). O resultado do uso da
combinação foi superior ao uso dos fármacos isoladamente.

Um estudo realizado por Ciebiada com o objetivo de comparar a
qualidade de vida de pacientes portadores de rinite alérgica
tratados com levocetirizina, desloratadina e montelucaste em
terapia isolada e o montelucaste associado à desloratadina e à
levocetirizina, demonstrou que o tratamento combinado de
montelucaste e anti-histamínicos melhora a qualidade de vida dos
pacientes em virtude da diminuição dos sintomas da rinite alérgica.
Quando comparados os resultados entre pacientes que utilizaram
montelucaste em associação com desloratadina e montelucaste em
associação com levocetirizina, verificou‐se que a associação com a
levocetirizina apresenta maior redução dos sintomas da rinite
alérgica, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Características farmacológicas

A associação Montelucaste de Sódio + Dicloridrato de
Levocetirizina (substância ativa) combina um agente antagonista dos
receptores de leucotrienos (montelucaste) e um anti-histamínico
derivado de piperazina (levocetirizina) para uso sistêmico.

Montelucaste

Grupo farmacoterapêutico:

 Antagonista dos receptores dos leucotrienos.

Os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são potentes
agentes inflamatórios eicosanóides, liberados por várias células,
incluindo os mastócitos e eosinófilos. Estes mediadores importantes
se ligam a receptores de leucotrienos cisteínicos (CysLT). O
receptor tipo 1 CysLT (CysLT1) é encontrado nas células
pró-inflamatórias (incluindo eosinófilos e certas células
estaminais mielóides). Os CysLTs têm sido correlacionados com a
fisiopatologia da asma e rinite alérgica. Na rinite alérgica,
CysLTs são liberados da mucosa nasal após exposição a alérgenos
durante as fases das reações precoce e tardia e estão associados a
sintomas de rinite alérgica.

Montelucaste é um composto ativo por via oral, que se liga com
elevada afinidade e seletividade com o receptor de CysLT1. O
montelucaste inibe as ações fisiológicas de LTD4 no receptor CysLT1
sem atividade agonista.

Levocetirizina

Grupo farmacoterapêutico:

anti-histamínico derivado da piperazina para uso sistêmico.

A levocetirizina, o enantiômero (R) da cetirizina, é um
antagonista potente e seletivo de receptores H1 periféricos.
Estudos de ligação mostraram que a levocetirizina tem elevada
afinidade pelos receptores H1 em humanos. A levocetirizina tem uma
afinidade pelos receptores H1 duas vezes maior do que a cetirizina.
Os estudos farmacodinâmicos em voluntários saudáveis demonstraram
que, com metade da dose, a levocetirizina tem uma atividade
comparável à cetirizina, tanto na pele quanto na mucosa nasal.

O início da ação da levocetirizina 5 mg para o controle dos
sintomas induzidos pelo pólen foi observado uma hora após a tomada
da levocetirizina em estudos placebo-controlados. Estudos in
vitro
(câmaras de Boyden e técnicas de camadas de células)
mostraram que a levocetirizina inibe a migração transendotelial
eotaxina-induzida de eosinófilos através de células dérmicas e
pulmonares. Um estudo de farmacodinâmica experimental in
vivo
(técnica de câmara de pele) realizado com 14 pacientes
adultos demonstrou que os três principais efeitos inibitórios da
levocetirizina 5 mg na reação alégica induzida por pólen (inibição
da liberação de VCAM-1, modulação da permeabilidade vascular e
diminuição do recrutamento de eosinófilos) ocorreram nas primeiras
6 horas em comparação ao placebo.

Nenhum estudo farmacocinético específico com a combinação de
montelucaste e levocetirizina foi realizado para caracterizar a sua
farmacocinética.

Absorção

Montelucaste

O montelucaste é rapidamente absorvido após administração
oral. A concentração plasmática máxima (Cmáx) é
atingida após 3 horas (Tmáx) da administração em adultos
em jejum. A biodisponibilidade oral média é de 64%. A
biodisponibilidade oral e a Cmáx não são influenciadas por
refeições padrão.

Levocetirizina

A levocetirizina é rápida e extensivamente absorvida após a
administração oral. As concentrações plasmáticas máximas são
alcançadas em 0,9 horas após a administração. O estado de
equilíbrio é alcançado após dois dias. A extensão da absorção é
independente da dose e não é alterada pela presença de alimentos,
mas a concentração de pico é reduzida e retardada.

Distribuição

Montelucaste

A ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a
99%. O volume de distribuição no estado de equilíbrio do
montelucaste é de 8 a 11 litros. Estudos realizados em ratos com
uso de montelucaste radiomarcado indicam distribuição mínima
através da barreira hematoencefálica. Além disso, as concentrações
de material radiomarcado 24 horas pós-dose foram mínimas em todos
os outros tecidos.

Levocetirizina

Não existem dados disponíveis sobre a distribuição nos tecidos
humanos, e nem sobre a passagem de levocetirizina através da
barreira hematoencefálica. Em ratos e cães, os níveis mais elevados
são encontrados no fígado e nos rins, sendo os níveis mais baixos
encontrados no sistema nervoso central.

A ligação da levocetirizina às proteínas plasmáticas é de 90%. A
distribuição da levocetirizina é restritiva, sendo que o volume de
distribuição é de 0,4 l/kg.

Biotransformação

Montelucaste

O montelucaste é largamente metabolizado. Em estudos com
doses terapêuticas, as concentrações plasmáticas de metabólitos do
montelucaste são indetectáveis no estado de equilíbrio em adultos e
crianças. Estudos in vitro utilizando microssomas
hepáticos humanos indicam que o citocromo P450 3A4, 2A6 e 2C9 estão
envolvidos no metabolismo do montelucaste. Com base em outros
resultados in vitro utilizando microssomas hepáticos
humanos, as concentrações plasmáticas terapêuticas de montelucaste
não inibem o citocromo P450 3A4, 2C9, 1A2, 2A6, 2C19 ou 2D6. A
contribuição dos metabólitos para o efeito terapêutico do
montelucaste é mínima.

Levocetirizina

A extensão do metabolismo da levocetirizina em seres
humanos é inferior a 14% da dose. A levocetirizina não teve efeito
sobre as atividades das isoenzimas CYP 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e
3A4 em concentrações muito superiores às concentrações máximas
alcançadas após uma dose de 5 mg administrada por via oral. Devido
ao seu baixo metabolismo e à ausência de potencial inibição
metabólica, a interação da levocetirizina com outras substâncias,
ou vice-versa, é pouco provável.

Eliminação

Montelucaste

A depuração plasmática do montelucaste é de 45 ml/minuto em
adultos saudáveis. Após uma dose oral de montelucaste radiomarcado,
86% da radioatividade foi recuperada em 5 dias nas coleções fecais
e menos de 0,2% foi recuperada na urina. O montelucaste e seus
metabólitos são excretados quase que exclusivamente pela bile.

Levocetirizina

A meia-vida plasmática em adultos é de 7,9 ± 1,9 horas. A
depuração corporal média total aparente é de 0,63 ml/min/kg. A
principal via de excreção da levocetirizina e seus metabólitos é
através da urina, o que representa uma média de 85,4% da dose. A
excreção via fecal representa apenas 12,9% da dose. A
levocetirizina é excretada tanto por filtração glomerular quanto
por secreção tubular ativa.

População Especial

Insuficiência renal

Associação de montelucaste e levocetirizina

Não foram realizados estudos em pacientes com insuficiência
renal com o uso da associação de montelucaste e levocetirizina.

Montelucaste

Não foram realizados estudos em pacientes com insuficiência
renal. Dado que o montelucaste e seus metabólitos são eliminados
pela via biliar, nenhum ajuste da dose é necessário em pacientes
com insuficiência renal.

Levocetirizina

A depuração corporal aparente da levocetirizina está
correlacionada com a depuração da creatinina. Portanto, é
recomendável ajustar os intervalos de administração da
levocetirizina com base na depuração da creatinina em pacientes com
insuficiência renal moderada e grave.

No estágio final sujeitos anúricos com doença renal, a depuração
corporal total é reduzida em aproximadamente 80% quando comparados
com indivíduos normais. A quantidade de levocetirizina removida
durante um procedimento de hemodiálise padrão de 4 horas foi lt;
10%.

Insuficiência hepática

Associação de montelucaste e levocetirizina

Não foram realizados estudos em pacientes com insuficiência
hepática com o uso da associação de montelucaste e
levocetirizina.

Montelucaste

Não é necessário ajuste posológico para insuficiência hepática
leve a moderada.

Levocetirizina

A levocetirizina não foi estudada em pacientes com
insuficiência hepática. A depuração não renal (indicativo da
contribuição hepática) constitui cerca de 28% da depuração total do
corpo em indivíduos adultos saudáveis após a administração oral.
Como a levocetirizina é principalmente excretada pelos rins, é
improvável que o clearance da levocetirizina seja
significativamente diminuído em pacientes com insuficiência
hepática.

Cuidados de Armazenamento do Levolukast

Levolukast deve ser conservado em temperatura ambiente
(temperatura entre 15 e 30°C), protegido da luz e da umidade.

Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir
da data de fabricação, se conservado nas condições informadas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Levolukast é um comprimido redondo de cor amarela, revestido em
ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Levolukast

MS 1.1013.0274

Farmacêutica Responsável:

Valéria Medeiros Miqueloti
CRF/SP n°. 51.263

Fabricado por:

Glenmark Pharmaceuticals. Ltd. Baddi – Índia

Registrado por:

Glenmark Farmacêutica Ltda.
São Paulo – SP
CNPJ: 44.363.661/0001-57

Importado e distribuído por:

Glenmark Farmacêutica Ltda.
Rua Edgar Marchiori, 255, Vinhedo, SP
CNPJ no 44.363.661/0005-80

Venda sob prescrição médica.

Levolukast, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.