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Lester

Lester só deve ser usado quando a resposta à dieta restrita
de gorduras saturadas e colesterol e outras medidas não
farmacológicas forem inadequadas.


Como Lester funciona?

A pitavastatina cálcica pertence à classe de medicamentos
denominados inibidores da hidroximetilglutaril-coenzima A (HMG-CoA)
redutase. Ela inibe a produção de colesterol no fígado (a maior
fonte de colesterol no organismo) e aumenta a remoção do
“colesterol ruim” do sangue pelo fígado, diminuindo o colesterol
total.

As concentrações plasmáticas máximas de pitavastatina são
atingidas cerca de 1 hora após a administração oral.

Contraindicação do Lester

Lester é contraindicado para pacientes com
hipersensibilidade conhecida a qualquer componente desse produto,
doença hepática (no fígado) ativa, mulheres grávidas, em idade
fértil ou amamentando e coadministração com ciclosporina (por
exemplo: Sandimmun Neoral).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Como usar o Lester

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

A variação de dose para Lester é de 1 a 4 mg, por via oral,
uma vez ao dia a qualquer hora do dia, com ou sem alimento. A dose
inicial recomendada é de 2 mg e a dose máxima é de 4 mg.

Não exceder a dose de 4 mg, uma vez ao dia, de Lester.

Em pacientes com insuficiência renal:

Pacientes com insuficiência renal moderada e severa não
recebendo hemodiálise, bem como em doença renal em estágio terminal
recebendo hemodiálise devem receber uma dose inicial de
Lester de 1 mg, uma vez ao dia e uma dose máxima de
Lester de 2 mg, uma vez ao dia.

Uso com eritromicina:

Em pacientes tomando eritromicina, a dose de Lester de 1
mg, uma vez ao dia não deve ser excedida.

Uso com rifampina:

Em pacientes tomando rifampina, a dose de Lester de 2 mg,
uma vez ao dia, não deve ser excedida.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Lester?

Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose de Lester, deverá
tomá-la assim que lembrar. Entretanto, se for quase a hora da
próxima dose, o paciente deverá pular a dose esquecida e tomar
imediatamente a dose planejada. Não tome duas doses de
Lester ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Lester

Efeitos no Músculo:

Casos de miopatia (doença muscular) e rabdomiólise (lesão grave
do músculo) com problemas renais foram relatados com inibidores da
HMG-CoA redutase, incluindo Lester e na administração
concomitante com colchicina.

Lester deve ser prescrito com cautela para pacientes com
fatores de predisposição para miopatia, função renal comprometida,
idosos ou quando usado concomitantemente com fibratos (por exemplo:
Lopid e Lipidil). Em casos de dor, sensibilidade ou fraqueza
muscular inexplicáveis, acompanhadas por mal-estar, febre ou se
sinais e sintomas musculares persistirem após a descontinuação do
tratamento com Lester, procure seu médico.

Foram relatados casos raros de miopatia necrotizante
imunomediada (doença muscular com morte de tecido resultante de
atividade anormal do sistema imune) associada com o uso de
estatinas (por exemplo: sinvastatina e atorvastatina).

Insuficiência hepática:

Foram relatados aumentos nas enzimas do fígado com inibidores da
HMG-CoA redutase, incluindo Lester. Na maior parte dos casos, as
elevações foram transitórias e se resolveram ou melhoraram com a
continuação do tratamento ou após uma breve interrupção do
tratamento.

Lester deve ser usado com cautela em pacientes que consomem
quantidades substanciais de álcool.

Alterações das Funções Endócrinas:

Aumento nos níveis de HbA1c (hemoglobina glicosilada) e glicemia
em jejum foram relatados com os inibidores da HMG-CoA redutase,
incluindo Lester.

Insuficiência renal:

Pacientes com insuficiência renal moderada e severa não
recebendo hemodiálise e doença renal em estágio terminal recebendo
hemodiálise devem receber Lester com cautela e em dosagens
diferentes.

Sistema Cardiovascular:

O efeito de Lester na morbidade e mortalidade
cardiovascular não foi determinado.

Este medicamento contém Lactose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Lester

Foram relatadas as seguintes reações adversas sérias com
Lester:

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Rabdomiólise (lesão grave do músculo) com mioglobinúria
(presença de mioglobina na urina), insuficiência renal aguda,
miopatia (doença muscular) (incluindo miosite – inflamação
muscular) e anormalidades das enzimas hepáticas.

Os eventos adversos obtidos a partir de experiência nos estudos
clínicos foram:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Dor nas costas, constipação (intestino preso), diarreia, mialgia
(dor muscular), artralgia (dor nas articulações), cefaleia (dor de
cabeça), gripe e nasofaringite (inflamação no nariz e faringe).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Dor nas extremidades e elevação de algumas enzimas do organismo
(transaminases e creatina fosfoquinase).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Elevação de algumas enzimas do organismo (fosfatase alcalina e
bilirrubina) e da glicose.

As reações adversas mais comuns (ocorre em mais de 10%
dos pacientes que utilizam este medicamento) que levaram à
descontinuação do tratamento foram:

Elevação da enzima creatina fosfoquinase e mialgia (dor
muscular). Reações de hipersensibilidade incluindo erupções
cutâneas (feridas na pele), prurido (coceira) e urticária (reação
da pele caracterizada por vermelhidão e coceira) também foram
relatadas com Lester.

Relatos pós-comercialização:

As reações adversas relatadas associadas ao tratamento com
pitavastatina cálcica desde sua introdução no mercado são as
seguintes:

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Náusea (vontade de vomitar), mal-estar, tontura, hipoestesia
(perda das sensações, adormecimento e formigamento em partes do
corpo) e espasmos musculares (contração involuntária do
músculo).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Desconforto abdominal, dor abdominal, dispepsia (indigestão),
astenia (fraqueza), fadiga (cansaço) e insônia.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Hepatite (inflamação das células do fígado), icterícia (pele
amarelada em função do aumento de bilirrubina), insuficiência
hepática (diminuição da capacidade de funcionar do fígado) fatal e
não fatal, depressão, doença intersticial pulmonar e disfunção
erétil.

Houve relatos pós-comercialização de casos raros (ocorre entre
0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) de
comprometimento cognitivo (por exemplo: perda de memória,
esquecimento, amnésia, deterioração da memória e confusão)
associados com o uso de estatina. Estes problemas cognitivos tem
sido relatados para todas as estatinas. Os relatos são geralmente
não graves e reversíveis com a descontinuação da estatina, com
tempos variáveis para o início (1 dia a anos) e resolução dos
sintomas (mediana de 3 semanas). Foram relatados casos raros de
miopatia necrotizante imunomediada (doença muscular com morte de
tecido resultante de atividade anormal do sistema imune).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

População Especial do Lester

Gravidez

Categoria de risco: X.

Efeitos Teratogênicos:

Lester é contraindicado em mulheres grávidas ou que podem
engravidar. Lester pode causar dano fetal quando administrado
em mulheres grávidas. Se a paciente engravidar enquanto estiver
tomando Lester, a paciente deve ser informada dos riscos potenciais
para o feto e da ausência de benefícios clínicos conhecidos com o
uso continuado durante a gravidez.

Lactação:

Não se sabe se a pitavastatina é excretada no leite materno
humano, contudo, foi demonstrado que uma pequena quantidade de
outras drogas dessa classe passa para o leite materno. As mulheres
que requerem tratamento com Lester devem ser aconselhadas a
não amamentarem seus bebês ou a suspenderem o uso de Lester.

Uso Pediátrico:

A segurança e a eficácia de Lester em pacientes pediátricos
não foram estabelecidas.

Uso Geriátrico:

Não foram observadas diferenças significativas na eficácia ou
segurança entre os pacientes idosos e os mais jovens. Contudo, a
maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos não pode ser
excluída.

Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas:

Não existe um padrão nos eventos adversos que sugira que os
pacientes utilizando Lester não apresentem nenhum
comprometimento na capacidade de dirigir e utilizar máquinas
perigosas, mas deve-se levar em consideração que há relatos de
tontura e sonolência durante o tratamento com Lester.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a
gravidez.

Composição do Lester

Cada comprimido de 2 mg contém:

Pitavastatina cálcica

2,09 mg*

**Excipientes q.s.p.

1 comprimido revestido

*Cada 2,09 mg de pitavastatina cálcica equivale a 2 mg de
pitavastatina em base livre.

**Excipientes:

lactose monoidratada, lactose anidra, celulose microcristalina,
hipromelose, metassilicato de alumínio e magnésio, hiprolose,
estearato de magnésio, dióxido de titânio, citrato de trietila.

Superdosagem do Lester

Não há um tratamento específico conhecido no caso de superdose
de Lester. O tratamento de superdosagem deve ser sintomático.
Medidas apropriadas de suporte podem ser instituídas, se
necessário.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lester

Ciclosporina:

A ciclosporina aumentou significantemente a exposição à
pitavastatina. A coadministração de ciclosporina com Pitavastatina
Cálcica (substância ativa deste medicamento) é contraindicada.

Eritromicina:

A eritromicina aumentou significantemente a exposição à
pitavastatina. Em pacientes tomando eritromicina, a dose de
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) 1 mg uma
vez ao dia não deve ser excedida.

Rifampina:

A rifampina aumentou significantemente a exposição à
pitavastatina. Em pacientes tomando rifampina, a dose de
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) 2 mg uma
vez ao dia não deve ser excedida.

Genfibrozila:

Devido a um risco aumentado de miopatia/rabdomiólise quando os
inibidores da HMG-CoA redutase são coadministrados com
genfibrozila, a administração concomitante de Pitavastatina Cálcica
(substância ativa deste medicamento) com genfibrozila deve ser
evitada.

Outros Fibratos:

Como sabe-se que o risco de miopatia durante o tratamento com
inibidores da HMG-CoA redutase é aumentado com a administração
concomitante de outros fibratos, Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) deve ser administrado com cautela quando
usado concomitantemente com outros fibratos.

Niacina:

O risco de efeitos no músculo esquelético pode aumentar quando
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) é usado
em combinação com niacina; deve-se levar em consideração a redução
na dose de Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste
medicamento) nesse grupo.

Colchicina:

Casos de miopatia, incluindo rabdomiólise, foram relatados com
os inibidores da HMG-CoA redutase coadministrados com colchicina,
portanto Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento)
deve ser prescrito com cautela quando usado concomitantemente com
colchicina.

Varfarina:

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) não
teve nenhuma interação farmacocinética significativa com R- e S-
varfarina.

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) não
teve nenhum efeito significativo no tempo de protrombina (TP) e na
razão normalizada internacional (INR) quando administrado em
pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina. Contudo, os
pacientes recebendo varfarina devem ter seus TP e INR monitorados
quando a pitavastatina é adicionada ao seu tratamento.

Atazanavir:

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação
medicamentosa clinicamente significante entre a pitavastatina e o
atazanavir.

Enalapril e Diltiazem:

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação
medicamentosa clinicamente significante entre a pitavastatina e
enalapril ou pitavastatina e diltiazem.

Não foram realizados estudos para investigar a possível
interação entre pitavastatina e plantas medicinais ou nicotina.
Além disso, não há dados disponíveis da interação com testes
laboratoriais.

Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, Pitavastatina
Cálcica (substância ativa deste medicamento) deve ser usado com
cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de
álcool.

Interação Alimentícia do Lester

Este medicamento contém Lactose. Portanto, deve ser usado com
cautela em pacientes que apresentem intolerância à lactose.

Ação da Substância Lester

Resultados da eficácia

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) não
foi estudado especificamente em pacientes com dislipidemias de
Fredrickson Tipo I, III e V.

Hiperlipidemia primária ou dislipidemia
mista

Estudo de variação de dose:

Foi realizado um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego,
placebo-controlado, de variação de dose para avaliar a eficácia de
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento)
comparado com placebo em 251 pacientes com hiperlipidemia primária.
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento)
administrado como uma dose única diária por 12 semanas reduziu
significativamente o LDL-C, CT, TG e Apo-B plasmáticos comparado
com placebo e foi associado com aumentos variáveis no HDL-C na
variação de dose.

Resposta à Dose em Pacientes com Hipercolesterolemia
Primária (Alteração % Média Ajustada em Relação ao Basal na
Semana 12)

#O número de indivíduos para Apo-B foi 49.

Estudos com comparadores ativos:

Todos os estudos de Pitavastatina Cálcica (substância ativa
deste medicamento) com comparadores ativos foram randomizados,
multicêntricos, duplo-cegos, duplo-mascaramentos, com controle
ativo, fase 3 de não inferioridade. Em todos os estudos os
pacientes participaram de um período introdutório de 6 a 8 semanas
de eliminação/dieta e depois foram randomizados para uma dose uma
vez ao dia de Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste
medicamento) ou o comparador ativo por 12 semanas. A
não-inferioridade de pitavastatina foi considerada demonstrada se o
limite inferior do IC (intervalo de confiança) 95% para a diferença
média de tratamento foi maior que -6% para a alteração percentual
média no LDL-C.

Estudo com comparador ativo – atorvastatina
(NK-104-301):

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) foi
comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em
um estudo com 817 pacientes com hiperlipidemia primária ou
dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As
comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) 2 mg versus atorvastatina 10 mg e
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) 4 mg
versus atorvastatina 20 mg. As diferenças médias de
tratamento (IC 95%) foram 0% (-3%, 3%) e 1% (-2%, 4%),
respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) e Atorvastatina em Pacientes com
Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do
Basal na Semana 12)

Estudo com comparador ativo – sinvastatina
(NK-104-302):

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) foi
comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um
estudo com 843 pacientes com hiperlipidemia primária ou
dislipidemia mista. Os resultados lipídicos são mostrados na tabela
abaixo. As comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica
(substância ativa deste medicamento) 2 mg versus
sinvastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste
medicamento) 4 mg versus sinvastatina 40 mg. As diferenças
médias de tratamento (IC 95%) foram 4% (1%, 7%) e 1% (-2%, 4%),
respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) e Sinvastatina em Pacientes com
Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do
Basal na Semana 12)

Estudo com comparador ativo, pravastatina, em idosos
(NK-104-306):

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) foi
comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a pravastatina, em um
estudo com 942 pacientes idosos (≥ 65 anos) com hiperlipidemia
primária ou dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo.
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) reduziu
significativamente o LDL-C comparado à pravastatina como
demonstrado pelas seguintes comparações pareadas da dose:
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) 1 mg
versus pravastatina 10 mg, Pitavastatina Cálcica
(substância ativa deste medicamento) 2 mg versus
pravastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica (substância ativa
deste medicamento) 4 mg versus pravastatina 40 mg. As
diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 9% (6%, 12%), 10%
(7%, 13%) e 10% (7%, 13%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) e Pravastatina em Pacientes com
Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do
Basal na Semana 12)

Estudo com comparador ativo, sinvastatina, em pacientes
com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca
(NK-104-304):

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) foi
comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um
estudo com 351 pacientes com hiperlipidemia primária ou
dislipidemia mista com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana
cardíaca.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo.
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) 4 mg foi
não-inferior à sinvastatina 40 mg para a alteração percentual do
basal até o desfecho no LDL-C. A diferença média de tratamento (IC
95%) foi 0% (-2%, 3%).

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) e Sinvastatina em Pacientes com
Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista com ≥ 2 Fatores de
Risco para Doença Coronariana Cardíaca (Alteração % Média em
Relação ao Basal na Semana 12)

Estudo com comparador ativo, atorvastatina, em pacientes
com diabetes mellitus tipo II (NK- 104-305):

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) foi
comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em
um estudo com 410 indivíduos com diabetes mellitus tipo II e
dislipidemia concomitantes.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. A
diferença de tratamento (IC 95%) para a alteração percentual no
LDL-C em relação ao basal foi -2% (-6,2%, 1,5%). Os dois grupos de
tratamento não foram estatisticamente diferentes para o LDL-C.
Contudo, o limite inferior do IC foi -6,2%, excedendo levemente o
limite de não-inferioridade de -6%, assim o objetivo de
não-inferioridade não foi atingido.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) e Atorvastatina em Pacientes com diabetes
mellitus Tipo II e Dislipidemia Combinada (Alteração % Média em
Relação ao Basal na Semana 12)​

As diferenças de tratamento na eficácia na alteração do LDL-C em
relação ao basal entre Pitavastatina Cálcica (substância ativa
deste medicamento) e os controles ativos nos estudos Fase 3 são
resumidas na Figura abaixo.

Diferença do Tratamento na Alteração Percentual Média
Ajustada no LDL-C

NL =

limite de não inferioridade.


Características Farmacológicas

Descrição:

Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento), um
agente redutor de lipídeos sintético para administração oral, é um
inibidor da HMG-CoA redutase. O nome químico da pitavastatina é
(+)monocálcio bis{(3R, 5S,
6E)-7-[2-ciclopropil-4-(4-fluorofenil)-3-quinolil]-3,5-dihidroxi-6-heptenoato}.

A fórmula empírica da pitavastatina é C50H46CaF2N2O8 e o peso
molecular é 880,98.

A pitavastatina é inodora e apresentada como um pó branco a
amarelo claro. É muito solúvel em piridina, clorofórmio, ácido
clorídrico diluído e tetrahidrofurano, solúvel em etilenoglicol,
moderadamente solúvel em octanol, levemente solúvel em metanol,
muito pouco solúvel em água ou etanol e praticamente insolúvel em
acetonitrila ou éter dietílico. A pitavastatina é higroscópica e
levemente instável na luz.

Propriedades farmacodinâmicas

A pitavastatina inibe competitivamente a HMG-CoA redutase, que é
uma enzima determinante da velocidade de reação envolvida na
biossíntese do colesterol, numa forma de competição com o
substrato, inibindo assim a síntese de colesterol no fígado.

Como resultado, a expressão dos receptores de LDL seguida pela
captação de LDL do sangue para o fígado é acelerada e depois o CT
plasmático diminui. Além disso, a inibição contínua da síntese de
colesterol no fígado diminui as concentrações das lipoproteínas de
densidade muito baixa.

Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de 4
vias paralelas com comparador ativo com moxifloxacina em 174
participantes saudáveis, Pitavastatina Cálcica (substância ativa
deste medicamento) não foi associado com prolongamento clinicamente
significativo do intervalo QTc ou da frequência cardíaca em doses
diárias de até 16 mg (4 vezes a dose diária máxima
recomendada).

Propriedades farmacocinéticas

Absorção:

As concentrações plasmáticas máximas de pitavastatina são
atingidas cerca de 1 hora após a administração oral. Tanto a
Cmáx quanto a AUC0-inf aumentaram de forma quase
proporcional à dose com as doses únicas de Pitavastatina Cálcica
(substância ativa deste medicamento) de 1 a 24 mg uma vez ao dia. A
biodisponibilidade absoluta da pitavastatina solução oral é de 51%.
A administração de Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste
medicamento) com uma refeição rica em gordura (50% de conteúdo de
gordura) reduz a Cmáx de pitavastatina em 43% mas não
reduz significativamente a AUC de pitavastatina. A Cmáx
e a AUC da pitavastatina não diferiram após a administração da
medicação à noite ou pela manhã. Em voluntários sadios recebendo 4
mg de pitavastatina, a alteração percentual do basal para o LDL-C
após a administração à noite foi levemente maior do que após a
administração pela manhã. A pitavastatina foi absorvida no
intestino delgado, mas muito pouco no cólon.

Distribuição:

A pitavastatina é ligada a mais de 99% das proteínas no plasma
humano, principalmente à albumina e à glicoproteína alfa 1-ácida e
o volume de distribuição médio é de aproximadamente 148 litros. A
associação de pitavastatina e/ou seus metabólitos com as células
sanguíneas é mínima.

Metabolismo:

A pitavastatina é marginalmente metabolizada pelo CYP2C9 e em
menor extensão pelo CYP2C8. O principal metabólito no plasma humano
é a lactona, que é formada através de um conjugado glucuronida da
pitavastatina tipo éster pela uridina 5′-difosfato (UDP)
glucuronosiltransferase (UGT1A3 e UGT2B7).

Excreção:

Uma média de 15% da radioatividade da dose única administrada
oralmente de 32 mg de pitavastatina 14C-marcado foi
excretada na urina, enquanto uma média de 79% da dose foi excretada
nas fezes dentro de 7 dias. A meia-vida de eliminação plasmática
média é de aproximadamente 12 horas.

Farmacocinética em populações especiais

Etnia:

Em estudos de farmacocinética, a Cmáx e AUC da
pitavastatina foram 21% e 5% mais baixas, respectivamente nos
negros ou afro-americanos voluntários sadios comparados aos
voluntários sadios caucasianos. Na comparação farmacocinética entre
voluntários caucasianos e japoneses, não houve nenhuma diferença
significativa na Cmáx e AUC.

Sexo:

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários sadios
homens e mulheres, a Cmáx e a AUC da pitavastatina foram
60% e 54% mais altas, respectivamente nas mulheres. Isso não teve
nenhum efeito na eficácia ou segurança de Pitavastatina Cálcica
(substância ativa deste medicamento) em mulheres nos estudos
clínicos.

Idosos:

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários jovens e
idosos (≥ 65 anos) sadios, a Cmáx e a AUC da
pitavastatina foram 10% e 30% mais altas, respectivamente, nos
idosos. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança de
Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento) nos
indivíduos idosos nos estudos clínicos.

Insuficiência Renal:

Em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de
filtração glomerular de 30 – 59 mL/min/1,73 m ) e doença renal em
estágio terminal recebendo hemodiálise, a AUC0-inf da pitavastatina
é 102% e 86% mais alta do que a de voluntários sadios,
respectivamente, enquanto a Cmáx da pitavastatina é 60%
e 40% mais alta do que a de voluntários sadios, respectivamente. Os
pacientes receberam hemodiálise imediatamente antes da
administração de pitavastatina e não fizeram hemodiálise durante o
estudo farmacocinético.

Os pacientes em hemodiálise tem aumentos de 33% e 36% na fração
média não ligada de pitavastatina comparados com voluntários sadios
e pacientes com insuficiência renal moderada, respectivamente.

Em outro estudo de farmacocinética, pacientes com insuficiência
renal severa (taxa de filtração glomerular de 15 – 29 mL/min/1,73
m2) não recebendo hemodiálise foi administrada dose
única de Pitavastatina Cálcica (substância ativa deste medicamento)
4 mg. A AUC0-inf e a Cmáx foram 36% e 18% mais alto,
respectivamente, quando comparado com a dos voluntários sadios.
Para ambos os pacientes, os com insuficiência renal severa e os
voluntários sadios, a porcentagem média da fração não ligada de
pitavastatina é de aproximadamente 0,6%.

O efeito da insuficiência renal leve na exposição da
pitavastatina não foi estudado.

Insuficiência Hepática:

A disposição da pitavastatina foi comparada em voluntários
sadios e pacientes com vários graus de insuficiência hepática. A
razão da Cmáx da pitavastatina entre pacientes com
insuficiência hepática moderada (Doença Child-Pugh B) e voluntários
sadios foi de 2,7. A razão da AUCinf de pitavastatina entre
pacientes com insuficiência hepática moderada e voluntários
sadios foi de 3,8. A razão da Cmáx da pitavastatina
entre pacientes com insuficiência hepática leve (Doença Child-Pugh
A) e voluntários sadios foi de 1,3. A razão da AUCinf da
pitavastatina entre pacientes com insuficiência hepática leve e
voluntários sadios foi de 1,6. O tempo de meia-vida médio da
pitavastatina para insuficiência hepática moderada, insuficiência
hepática leve e indivíduos sadios foi de 15, 10 e 8 horas,
respectivamente.

Interação Droga-Droga:

A principal via de metabolismo da pitavastatina é a
glucuronidação via UGTs hepáticas com formação subsequente de
lactona de pitavastatina. Há apenas um metabolismo mínimo pelo
sistema do citocromo P450.

Varfarina:

A farmacodinâmica em estado de equilíbrio [razão internacional
normalizada (INR) e o tempo de protrombina (PT)] e a
farmacocinética da varfarina em voluntários sadios não foram
afetadas pela coadministração de Pitavastatina Cálcica (substância
ativa deste medicamento) 4 mg diariamente. Contudo, os pacientes
recebendo varfarina devem ter seu PT ou INR monitorados quando a
pitavastatina for adicionada ao seu tratamento.

Atazanavir:

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação
medicamentosa clinicamente significante entre a pitavastatina e o
atazanavir.

Enalapril e Diltiazem:

Também com base nas informações atuais, não há nenhuma interação
medicamentosa clinicamente significante entre a pitavastatina e
enalapril ou pitavastatina e diltiazem.

Efeito das Medicações Coadministradas na Exposição
Sistêmica de Pitavastatina

* Os dados apresentados como alteração em x vezes representam a
razão entre a coadministração e a pitavastatina sozinha (ou seja, 1
vez = sem alteração). Os dados apresentados como alteração %
representam a diferença % em relação à pitavastatina sozinha (ou
seja, 0% = sem alteração).
Considerado clinicamente significativo.

BID:

duas vezes ao dia;

QD:

uma vez ao dia;

AP:

Ação Prolongada.

Efeito da Coadministração de Pitavastatina na Exposição
Sistêmica a Outros Medicamentos

*Os dados apresentados como alteração % representam a diferença
% em relação à droga investigada sozinha (ou seja, 0% = sem
alteração).

BID:

duas vezes ao dia;

QD:

uma vez ao dia;

AP:

Ação Prolongada.

Cuidados de Armazenamento do Lester

Lester deve ser mantido em temperatura ambiente (15 a
30°C), proteger da umidade.

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Apresentação

Lester apresenta-se na forma de comprimido revestido
circular, biconvexo, sem vinco, branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Mensagens de Alerta do Lester

Este medicamento contém Lactose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Venda sob prescrição médica.

Dizeres Legais do Lester

MS: 1.0372.0245

Farm. Resp.: Dra. Silmara Souza Carvalho Pinheiro.
CRF-SP n° 37.843

Registrado por:

Supera Farma Laboratórios S.A.
Avenida das Nações Unidas, 22532, bloco 1, Vila Almeida – São Paulo
– SP.
CNPJ: 43.312.503/0001-05
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Eurofarma Laboratórios S.A.
Rod. Pres. Castelo Branco, km 35,6 – Itapevi – SP.

Comercializado por:

Supera RX Medicamentos Ltda.
Rua Guará S/N, Quadra 04/05/06, Galpão 08 – Aparecida de Goiânia –
GO.

Lester, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.