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Haloperidol União Química

  • Acreditar em ideias que não correspondem à realidade
    (delírios);
  • Desconfiança não usual;
  • Ouvir ou ver ou sentir coisa que não está presente
    (alucinações);
  • Confusão (algumas vezes associada ao alcoolismo);
  • Agitação psicomotora.

Além disso, haloperidol é indicado para tratar
movimentos incontrolados como:

  • Tiques;
  • Soluços;
  • Náusea e vômito.

Como o Haloperidol – União Química
funciona? 


O haloperidol não exerce sua ação completa logo após as
primeiras doses. Os benefícios são mais amplamente observados após
duas a três semanas de tratamento contínuo. Para os sintomas de
agitação e agressividade é possível obter melhora logo após as
primeiras doses. O tratamento com haloperidol poderá produzir
sintomas desconfortáveis que podem não justificar sua interrupção.
Neste caso, consulte o médico.

Contraindicação do Haloperidol – União
Química

O haloperidol não deve ser tomado por:

  • Pacientes portadores de Doença de Parkinson;
  • Pessoas que apresentam sonolência e lentidão decorrentes de
    doença ou do uso de medicamentos ou bebidas alcoólicas;
  • Pacientes com sensibilidade exacerbada (alérgicos) ao
    haloperidol ou aos excipientes (componentes) da formulação;
  • Pacientes em coma;
  • Pacientes com lesão nos gânglios da base (são gânglios do
    cérebro relacionados a diversas funções – motora, cognitiva,
    emocional e aprendizagem).

Como usar o Haloperidol – União Química

O haloperidol está disponível na forma de solução oral.

Você poderá tomar haloperidol gotas (solução oral) junto às
refeições ou entre elas. As gotas podem ser dissolvidas em uma
pequena quantidade de água ou de suco de frutas.

Importante! Demora algum tempo antes de você sentir os
efeitos completos do medicamento. Somente se o seu médico permitir,
você pode parar de tomar haloperidol, se você parar sem o
consentimento do seu médico, seu problema pode retornar. Se o seu
médico solicitar que você pare o tratamento, você deve fazer de
forma gradual, principalmente se você estiver tomando altas
doses.

Parar o tratamento repentinamente pode causar
alguns efeitos indesejáveis, tais como:

Náusea e vômito.

Desta forma, mantenha o contato com o seu médico no
momento que você parar o seu tratamento.

O haloperidol solução oral é fornecido em um frasco
gotejador com tampa e é aberto da seguinte forma:

  1. Romper o lacre da tampa girando em sentido anti-horário.

  1. Virar o frasco até a posição indicada para iniciar o
    gotejamento.

Posologia do Haloperidol – União
Química


É muito importante que você tome a quantidade correta de
haloperidol. Seu médico irá modificar a dose até encontrar a melhor
dose para você. Ele irá determinar quantas gotas você precisará
tomar.

Adultos

Dose inicial de 0,5 (5 gotas) a 2 mg (20 gotas), 2 a 3 vezes ao
dia, podendo ser aumentada progressivamente em função da resposta
terapêutica e da tolerância.

Dose de manutenção, entre 1 (10 gotas) e 15 mg (150 gotas) ao
dia, deve contudo ser reduzida até o mais baixo nível de
efetividade.

Pacientes idosos geralmente requerem doses menores.

Pacientes gravemente perturbados ou inadequadamente controlados
podem requerer, às vezes, posologia mais elevada. Em alguns casos a
resposta ótima pode exigir dose diária acima de 100 mg,
principalmente em pacientes com alta resistência. Entretanto, não
está demonstrada a segurança de tais doses em administração
prolongada.

Crianças

0,1 mg (1 gota)/3 kg de peso, duas vezes ao dia por via oral,
podendo ser ajustada, se necessário.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Haloperidol – União Química?


Se você esquecer de tomar uma dose do medicamento, tome a
próxima dose e continue o tratamento normalmente. Não dobre a
dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Haloperidol – União Química

Os medicamentos antipsicóticos, incluindo haloperidol
podem provocar:

  • Casos raros de morte súbita. Pacientes idosos com demência
    relacionada à psicose, tratados com medicamentos antipsicóticos
    possuem aumento no risco de morte;
  • Síndrome neuroléptica maligna, uma condição rara que se
    caracteriza por febre, rigidez muscular, instabilidade autonômica e
    alteração da consciência. Geralmente, a febre é o primeiro sintoma
    que se manifesta. Na presença destes sintomas, procure seu médico
    imediatamente, pois ele poderá interromper o tratamento com
    haloperidol e precisará monitorá-lo cuidadosamente;
  • Discinesia tardia, que se caracteriza por movimentos
    involuntários rítmicos da língua, face, boca ou maxilar. As
    manifestações podem ser permanentes em alguns pacientes. A síndrome
    pode ser mascarada quando o tratamento é retomado, quando a
    dose é aumentada, ou quando é feita a troca para outros
    medicamentos antipsicóticos. Na presença destes sintomas, procure
    seu médico imediatamente, pois ele poderá interromper o tratamento
    com haloperidol;
  • Sintomas extrapiramidais, tais como tremor, rigidez, excesso de
    salivação, movimentos lentos, incapacidade de permanecer sentado e
    distonia aguda (contrações musculares permanentes). Se necessário,
    seu médico poderá prescrever medicamentos antiparkinsonianos para o
    tratamento dos sintomas;
  • Alterações hormonais:
    • Hiperprolactinemia, que pode causar galactorreia, ginecomastia
      e oligomenorreia (menstruação com frequência alterada) ou
      amenorreia (ausência de menstruação); atividade aumentada da
      glândula tireoide (hipertireoidismo);
  • Tromboembolismo venoso (coágulos de sangue nos pulmões e
    pernas). Seu médico deverá identificar fatores de risco para
    tromboembolismo venoso antes e durante o tratamento com haloperidol
    e tomará medidas preventivas.

Se você tiver sofrido ou estiver sofrendo de alguns dos
seguintes sintomas, informe seu médico:

  • Problema cardíaco ou histórico familiar de problemas cardíacos
    ou se estiver tomando alguma medicação para o coração. Relatos
    muito raros de problemas elétricos no coração (prolongamento do
    intervalo QT e/ou arritmias ventriculares) têm sido relatados com o
    haloperidol. Estes problemas cardíacos parecem ocorrer com maior
    frequência em altas doses do medicamento e em pacientes
    predispostos. Também foram relatadas ocasionalmente, taquicardia
    (batimentos rápidos do coração) e pressão baixa;
  • Se você já teve algum tipo de hemorragia no cérebro, ou se seu
    médico disse que você é mais propenso que outras pessoas a ter
    derrame;
  • Depressão;
  • Problemas no fígado;
  • Epilepsia ou qualquer outra condição que possa causar
    convulsões (por exemplo, durante o tratamento de alcoolismo e
    doença cerebral);
  • Atividade aumentada das glândulas tireoides
    (hipertireoidismo);
  • Coágulos de sangue, ou um histórico familiar de coágulos
    sanguíneos.

Seu médico pode querer verificar regularmente sua condição
durante o tratamento com haloperidol.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

O haloperidol pode reduzir a capacidade de atenção,
principalmente com doses altas e no início do tratamento, redução
essa que pode ser potencializada pela ingestão de bebidas
alcoólicas. Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Durante o tratamento, não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Interrupção do tratamento

Caso haja necessidade de interromper o tratamento, faça-o de
modo gradual, durante vários dias. A interrupção repentina do
tratamento pode causar alguns efeitos indesejáveis, tais como
náusea e vômito.

Gravidez

Se você está grávida ou planeja engravidar, informe seu médico,
ele decidirá se você pode tomar haloperidol. Tremor, rigidez
muscular, fraqueza, sonolência, agitação, problemas respiratórios
ou dificuldade para mamar podem ocorrer em recém-nascidos de mães
que utilizaram haloperidol durante o último trimestre de gravidez.
O haloperidol pode atravessar a placenta e pode estar associado a
mudanças motoras ou de comportamento em bebês de mães que receberam
haloperidol durante o último trimestre de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas, sem orientação médica ou do
cirurgiãodentista.

Amamentação

Informe ao médico se você está amamentando, pois haloperidol
passa para o leite materno. Ele decidirá se você pode tomar
haloperidol.

Reações Adversas do Haloperidol – União
Química

Dados de estudos clínicos

A seguir estão listados os eventos adversos (também chamados de
reações adversas ao medicamento) relatados em estudos clínicos por
≥ 1% dos pacientes tratados com haloperidol.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Distúrbios do sistema nervoso

Distúrbios extrapiramidais; hipercinesia (movimentação excessiva
e atípica do corpo e membros).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Distúrbios do sistema nervoso

Tremor, hipertonia (rigidez muscular), distonia, sonolência,
bradicinesia (movimentos lentos).

Distúrbios oftalmológicos

Distúrbios visuais.

Distúrbios gastrintestinais

Constipação, boca seca, hipersecreção salivar.

Em outro estudo clínico com haloperidol as seguintes
reações adversas foram relatadas por ≥ 1% dos pacientes com
esquizofrenia

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura, acatisia (dificuldade em permanecer sentado),
discinesia, hipocinesia, discinesia tardia.

Distúrbios oftalmológicos

Crise oculógira (movimento espástico dos olhos para uma posição
fixa, geralmente para cima).

Distúrbios vasculares

Hipotensão ortostática (anormalidade da pressão sanguínea
perceptível ao levantar ou alterar a posição do corpo),
hipotensão.

Distúrbios do sistema reprodutivo e das
mamas

Disfunção erétil.

Investigações

Aumento do peso.

A seguir estão listados os eventos adversos relatados
nos estudos clínicos anteriormente mencionados por lt; 1% dos
pacientes tratados com haloperidol

Distúrbios endócrinos

Hiperprolactinemia.

Distúrbios psiquiátricos

Diminuição da libido, perda da libido, inquietação.

Distúrbios do sistema nervoso

Disfunção motora, contrações involuntárias do músculo, síndrome
neuroléptica maligna, nistagmo, parkinsonismo, sedação.

Distúrbios oftalmológicos

Visão embaçada.

Distúrbios cardíacos

Taquicardia.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conectivo

Trismo, torcicolo, rigidez muscular, espasmos musculares,
rigidez musculoesquelética, contração muscular.

Distúrbios do sistema reprodutivo e das
mamas

Amenorreia, desconforto nas mamas, dor nas mamas, galactorreia,
dismenorreia, disfunção sexual, distúrbios menstruais,
menorragia.

Distúrbios gerais e condições no local da
aplicação

Distúrbios da marcha.

As seguintes reações adversas foram observadas no
período de pós-comercialização com haloperidol e decanoato de
haloperidol

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incluindo relatos
isolados

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Agranulocitose, pancitopenia, trombocitopenia, leucopenia e
neutropenia.

Distúrbios do sistema imunológico

Reação anafilática, hipersensibilidade.

Distúrbios endócrinos

Secreção inapropriada do hormônio antidiurético.

Distúrbios do metabolismo e nutricionais

Hipoglicemia.

Distúrbios psiquiátricos

Transtorno psicótico, agitação, estado confusional, depressão e
insônia.

Distúrbios do sistema nervoso

Convulsão e cefaleia.

Distúrbios cardíacos

Torsade de Pointes, fibrilação ventricular, taquicardia
ventricular, extrassístole.

Distúrbios do mediastino, respiratório e
torácico

Broncoespasmo, laringoespasmo, edema de laringe, dispneia.

Distúrbios gastrintestinais

Vômito e náusea.

Distúrbios hepatobiliares

Insuficiência hepática aguda, hepatite, colestase, icterícia,
anormalidade no teste da função hepática.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

Vasculite leucocitoclástica, dermatite esfoliativa, urticária,
reação de fotossensibilidade, erupção cutânea, prurido,
hiperidrose.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Rabdomiólise (lesão muscular que pode levar à insuficiência
renal aguda).

Distúrbios renais e urinários

Retenção urinária. 

Gravidez, puerpério e condições perinatais

Síndrome neonatal de retirada do medicamento.

Distúrbios do sistema reprodutivo e das
mamas

Priapismo e ginecomastia.

Distúrbios gerais e condições no local de
aplicação

Morte súbita, edema de face, edema, hipotermia e
hipertermia.

Investigações

Prolongamento do intervalo QT, perda de peso.

Informação adicional importante

Pacientes idosos com demência que necessitem de tratamento com
haloperidol para controle de seus comportamentos podem ter o risco
de morte aumentado quando comparado com os não tratados.

Se você observar batimento cardíaco irregular (palpitação,
tontura, desmaio), febre alta, rigidez muscular, transpiração
anormal, respiração acelerada ou redução do estado de alerta,
contate seu médico imediatamente.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a
empresa através do seu serviço de atendimento.

Composição do Haloperidol – União Química

Cada mL (20 gotas) contém:

Haloperidol 2 mg (0,1 mg/gota).

Veículo:

metilparabeno, propilparabeno, ácido láctico, álcool etílico e
água purificada.

Apresentação do Haloperidol – União
Química


Solução oral 2 mg/mL

Embalagem contendo frasco de 20 mL.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Haloperidol – União Química

Se você ingeriu acidentalmente uma quantidade maior de
haloperidol, contate seu médico imediatamente.

Os possíveis sinais de uma superdose são:

Diminuição do estado de alerta, tremor grave e contração
muscular importante. Nestes casos, procure seu médico.

Sinais e sintomas

Geralmente, os sintomas de superdose de haloperidol constituem
uma exacerbação dos efeitos farmacológicos e reações adversas já
referidas, predominando as reações graves do tipo extrapiramidal,
hipotensão e sedação. A reação extrapiramidal é manifestada por
rigidez muscular e por tremor generalizado ou localizado. Pode
ocorrer hipertensão, em vez de hipotensão.

Em casos extremos, o paciente pode apresentar-se comatoso, com
depressão respiratória e hipotensão, às vezes grave o suficiente
para determinar um estado de choque. Existe também um risco de
arritmias ventriculares possivelmente associadas a um prolongamento
do intervalo QT.

Tratamento

Como não existem antídotos específicos, o tratamento é
principalmente de suporte. A eficácia de carvão ativado em caso de
superdose com haloperidol oral não foi estabelecida.

Para pacientes comatosos, as vias aéreas devem ser
restabelecidas através do uso de uma via orofaríngea ou tubo
endotraqueal.

ECG e sinais vitais devem ser monitorizados até que estejam
normais. Arritmias cardíacas severas deverão ser tratadas com
medidas antiarrítmicas adequadas.

Hipotensão e colapso circulatório devem ser controlados com
infusão de soro, plasma ou albumina concentrada e agentes
vasopressores, como dopamina ou noradrenalina (norepinefrina). Não
utilizar adrenalina (epinefrina), porque pode causar hipotensão
grave quando usada com haloperidol.

Em casos de reações extrapiramidais importantes, administrar
medicação antiparkinsoniana por via parenteral.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Haloperidol – União
Química

Você deve evitar ingerir bebidas alcoólicas se estiver tomando
haloperidol.

Medicamentos que podem aumentar a concentração de
haloperidol e aumentar o risco de ocorrer eventos adversos,
incluindo o prolongamento do intervalo QT (alteração no
eletrocardiograma): 

Itraconazol, nefazodona, buspirona, venlafaxina, alprazolam,
fluvoxamina, quinidina, fluoxetina, sertralina, clorpromazina,
prometazina.

Foi observado aumento do intervalo QTc quando
haloperidol foi administrado em combinação com inibidores
metabólicos, tais como:

Cetoconazol; paroxetina.

Medicamentos que podem diminuir a concentração de
haloperidol

Carbamazepina, fenobarbital e rifampicina.

Neste caso a dose de haloperidol deve ser reajustada, quando
necessário. Após a interrupção do tratamento com esses medicamentos
pode ser necessário reduzir a dose de haloperidol.

Efeitos do haloperidol em outros
medicamentos

Como é o caso de todos os antipsicóticos, haloperidol pode
aumentar a depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) causada por
outros depressores centrais como bebidas alcoólicas, hipnóticos
(soníferos), sedativos e analgésicos potentes. Um aumento dos
efeitos sobre o SNC foi relatado quando haloperidol é associado à
metildopa. O haloperidol pode reverter os efeitos hipotensores de
medicamentos para a pressão alta, tais como a guanetidina.

O haloperidol pode prejudicar o efeito antiparkinsoniano da
levodopa.

Outras formas de interação

Em raros casos os seguintes sintomas foram relatados
durante uso concomitante de lítio e haloperidol:

Encefalopatia, sintomas extrapiramidais, discinesia tardia,
síndrome neuroléptica maligna, distúrbios do tronco cerebral,
síndrome cerebral aguda e coma. Muitos destes sintomas foram
reversíveis.

De qualquer forma, recomenda-se que se você apresentar estes
sintomas converse imediatamente com seu médico, pois ele poderá
interromper o tratamento com haloperidol.

Antagonismo ao efeito anticoagulante da fenindiona foi
relatado.

Aconselha-se cautela ao tomar haloperidol com outros
medicamentos, como diuréticos, que podem diminuir o potássio e
magnésio.

Seu médico decidirá quais os medicamentos que você poderá tomar
com haloperidol.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Haloperidol – União Química

Resultados de eficácia

Um estudo duplo-cego envolvendo 105 pacientes sofrendo de
episódios graves de náusea e vômito devido a desordens
gastrintestinais foi realizado para verificar a eficácia do
haloperidol em comparação com placebo por um período de 12 horas de
estudo. Cinquenta e cinco pacientes receberam uma única injeção
intramuscular de haloperidol (1,0 mg/mL) e 50 pacientes receberam
placebo. Entre os pacientes recebendo haloperidol 89% obtiveram uma
resposta marcante ou moderada, enquanto apenas 38% daqueles
recebendo placebo obtiveram o mesmo grau de alívio.

Em um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo
durante 6 semanas (fase A), 2-3 mg/dia de haloperidol (dose
padrão), e 0,50-0,75 mg/dia de haloperidol (dose baixa), foram
comparados em 71 pacientes com doença de Alzheimer. Para os 60
pacientes que completaram a fase A, a dose padrão de haloperidol
foi eficaz e superior à dose baixa e ao placebo na Escala Breve de
Avaliação Psiquiátrica e Fatores Psicóticos e na agitação
psicomotora. A taxa de resposta de acordo com os 3 critérios foi
maior com a dose padrão (55-60%) do que com a dose baixa (25-35%) e
com o placebo (25-30%).

A eficácia do haloperidol em reduzir os sintomas exibidos por
crianças e adolescentes com distúrbios emocionais foi avaliada em
100 pacientes psiquiátricos hospitalizados (53 crianças e 47
adolescentes), em um estudo aberto controlado. Cinquenta e quatro
pacientes apresentavam retardo mental. A administração foi feita na
forma de um líquido sem sabor, cor e odor utilizando dose média
inicial de 2,0 e 1,9 mg/dia para pacientes com retardo e sem
retardo, respectivamente, por um período médio de 42 dias. A
eficácia do haloperidol foi de 95% considerando os pacientes sem
retardo e 87% para os considerados com retardo mental.

Foi realizado um estudo aberto de curta duração para avaliar a
segurança e a eficácia de haloperidol no controle dos sintomas de
esquizofrenia aguda. Foram selecionados 25 pacientes (idade média
de 26 anos) os quais receberam doses iniciais variando de 2,5- 10
mg de haloperidol por via intramuscular avaliando-se os efeitos a
cada 30 minutos. A dose média utilizada durante o período de 6
horas de estudo foi de 22,5 mg, ocorrendo melhora marcante em 6
casos, moderada em 11 e menos efetiva em 5.

Em um estudo duplo-cego com pacientes esquizofrênicos, foi
administrado haloperidol na forma de comprimidos e um
controle (placebo) por um período de 6 semanas, com um esquema
de doses variando de 1,0-6,0 mg. O haloperidol demonstrou ser
significativamente mais efetivo que o controle na melhora dos
sintomas (p entre 0,01 e 0,025).


Características farmacológicas

Mecanismo de ação

O haloperidol é um antipsicótico do grupo das butirofenonas. Ele
é um bloqueador potente dos receptores dopaminérgicos centrais,
classificado como um antipsicótico muito incisivo. O haloperidol
não tem atividade anti-histamínica ou anticolinérgica.

Propriedades farmacodinâmicas

Como consequência direta do bloqueio dopaminérgico, haloperidol
apresenta uma ação incisiva sobre os delírios e alucinações
(provavelmente a nível mesocortical e límbico) e uma ação sobre os
gânglios da base (via nigro-estriatal). O haloperidol causa sedação
psicomotora eficiente, o que explica seus efeitos favoráveis na
mania, agitação psicomotora e outras síndromes de agitação.

A atividade em nível dos gânglios da base é provavelmente
responsável pelos efeitos extrapiramidais (distonia, acatisia e
parkinsonismo).

Os efeitos antidopaminérgicos periféricos explicam a ação contra
náuseas e vômitos (via quimiorreceptores – zona do gatilho), o
relaxamento dos esfíncteres gastrintestinais e o aumento na
liberação de prolactina (através da inibição da atividade do PIF –
Fator de Inibição da Prolactina) em nível de adeno-hipófise.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção:

Após a administração oral, a biodisponibilidade da droga é de
60% a 70%. Os níveis do pico plasmático do haloperidol ocorrem
entre 2 a 6 horas após a dose oral e cerca de 20 minutos após a
administração intramuscular.

Distribuição:

92% se ligam às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição
no estado de equilíbrio (VDss) é grande (7,9 ± 2,5 L/kg). O
haloperidol atravessa a barreira hematoencefálica facilmente.

Metabolismo:

O haloperidol é metabolizado por muitas rotas, incluindo o
sistema enzimático do citocromo P450 (particularmente CYP3A4 ou
CYP2D6) e glicuronidação.

Eliminação:

A meia-vida plasmática (eliminação terminal) é de 24 horas
(variando de 12 a 38 horas) após a administração oral e de 21 horas
(variando de 13 a 36 horas) após a administração intramuscular. A
excreção ocorre 60% com as fezes e 40% com a urina.

Cerca de 1% do haloperidol ingerido é excretado inalterado com a
urina.

Concentração terapêutica:

Foi sugerido que a concentração plasmática de haloperidol varia
de 4 mcg/L até o limite de 20 a 25 mcg/L para se obter uma resposta
terapêutica.

Dados pré-clínicos de segurança: dados não clínicos baseados nos
estudos convencionais de toxicidade de doses repetidas,
genotoxicidade, carcinogenicidade não revelam riscos para humanos.
O haloperidol mostrou diminuir a fertilidade em roedores, limitada
teratogenicidade assim como efeitos embriotóxicos.

O haloperidol tem demonstrado bloquear os canais cardíacos de
hERG em muitos estudos in vitro publicados. Em um número de estudos
in vivo a administração EV do haloperidol em alguns modelos animais
causou prolongamento significativo do intervalo QTc nas doses de
cerca de 0,3 mg/kg, fornecendo Cmáx 3 a 7 vezes maior
que a concentração eficaz em humanos de 4 a 20 ng/mL. Essas doses
endovenosas que prolongam o intervalo QTc não causaram arritmias.
Em alguns estudos, doses maiores que 1 a 5 mg/kg de haloperidol
causaram prolongamento do intervalo QTc e/ou arritmia ventricular
com Cmáx plasmático de 19 a 68 vezes maior do que a
concentração plasmática efetiva em humanos.

Cuidados de Armazenamento do Haloperidol – União
Química

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15 e 30°C); proteger da luz.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação
(vide cartucho). Após aberto, válido por 3 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Líquido límpido, incolor a levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Haloperidol – União
Química

Registro MS – 1.0497.1208

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP n° 49136 

União Química Farmacêutica
Nacional S/A

Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP
CEP 06900-000
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Fabricado na unidade fabril:

Trecho 1, Conjunto 11, Lote 6/12
Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF
CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira

SAC:

0800 11 1559 

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção de receita.

Haloperidol-Uniao-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.