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Glucoformin

O Glucoformin é também indicado como complemento da
insulinoterapia nos casos de diabetes insulino-resistentes, bem
como em síndrome do ovário policístico. 

Como Glucoformin funciona?

O Glucoformin deve diminuir os níveis de glicose no sangue,
quando utilizado conforme a orientação de seu médico. 

Contraindicação do Glucoformin

Metformina é contra-indicada nos casos de:

  • Insuficiência renal (valores de creatinina plasmática ³ 1,5
    mg/dl para homens e ³ 1,4 mg/dl para mulheres);
  • Insuficiência hepática ou respiratória avançada; •
    Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Gravidez;
  • Cirurgias de médio e grande porte;
  • Pacientes muito idosos ou muito debilitados;
  • Uso abusivo de álcool;
  • Acidoses metabólicas agudas ou crônicas, inclusive acidose
    diabética;
  • Coma hiperosmolar;
  • Qualquer condição que cause hipoxia;
  • Infecção grave que possa promover uma redução da perfusão
    tissular;
  • Queimaduras e traumas graves;
  • Desidratação;
  • Uso de agente de contraste radiográfico;
  • Hipersensibilidade à metformina ou a qualquer um dos outros
    componentes da fórmula.

Como usar o Glucoformin

Os comprimidos devem ser ingeridos com auxílio de água, logo
após uma refeição, a fim de reduzir a probabilidade de ocorrência
de diarréia, enjôo e náuseas.

A administração de Glucoformin não autoriza a suspensão do
regime alimentar ou mesmo de exercícios físicos prescritos pelo
médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico. 

Precauções do Glucoformin

Pediatria

A segurança do uso em crianças não está estabelecida.

Idosos

Estudos sugerem a ocorrência de diminuição do clearance
plasmático total e de aumento do tempo de meia-vida da metformina,
em decorrência da alteração da função renal com a idade. Tais
pacientes devem ter monitorização cuidadosa da função renal.

Lactação

Estudos em ratos demonstraram a excreção da metformina no leite
materno. Estudos em humanos ainda não foram estabelecidos. assim, a
continuidade da terapia com metformina implica na interrupção da
amamentação ou a manutenção da amamentação requer a interrupção da
terapia.

Acidose Lática

A gravidade desta reação adversa recomenda que sejam
rigorosamente seguidas as informações para o uso da metformina (VER
INFORMAÇÃO TÉCNICA, item reações adversas e alterações em exames
laboratoriais).

Perda de controles dos níveis de glicose

Condições estressantes como cirurgia, traumatismo, infecção e
febre, podem levar a uma perda do controle do nível de glicose.
Nestes casos é importante instituir a insulinoterapia em
substituição ao tratamento com a metformina. O tratamento com
metformina será restituído após a retomada de controle dos níveis
de glicose.

Hipoglicemia

Apesar da metformina não causar hipoglicemia em condições
normais de uso, esta pode ocorrer em pacientes com dieta
hipocalórica, com reposição deficiente de calorias frente a
exercícios físicos ou que façam uso de agentes hipoglicemiantes
como sulfoniluréias, insulina ou etanol.

Exame radialógico utilizando contraste

Para a realização de exame radiológico utilizando contraste
intravenoso (como urografia excretora e angiografia intravenosa), o
tratamento com metformina deverá ser interrompido 48 horas antes e
reinstituído 48 horas depois do exame ou quando o controle da
função renal estiver restabelecido. Desta forma, evita-se o aumento
do risco de ocorrência de acidose lática, devido à redução da
excreção da metformina.

Ingestão concomitante com outras
substâncias

O uso excessivo de álcool deve ser evitado durante o
tratamento.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do ínicio, ou durante o tratamento.

Caso necessário, deve ser utilizada insulina humana para
o controle da gliecemia.

Não tome medicamento sem o conhecimento do seu médic,
pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas do Glucoformin

O tratamento com metformina raramente provoca hipoglicemia
(baixa de açúcar no sangue) e normalmente tende a promover redução
de peso.

O Glucoformin é geralmente bem tolerado. Informe ao seu médico o
aparecimento de reações desagradáveis, como intolerância digestiva
(náuseas, vômitos, diarréia) durante os primeiros dias de
tratamento que normalmente são de caráter leve não exigem a
interrupção da medicação.

Esses efeitos secundários costumam desaparecer tomando o
medicamento durante ou logo após a ingestão de alimentos.

Composição do Glucoformin

Cada comprimido revestido contém:

Glucoformin 500 mg:

Cloridrato de metformina

500 mg

Sorbitol q.s.p

1 comprimido

Excipientes:

Estearato de magnésio, Opadry Y-1-7000, parafina,
polietilenoglicol, polividona e sorbitol q.s.p.

 Glucoformin 850 mg:

Cloridrato de metformina

850 mg

Sorbitol q.s.p

1 comprimido

Excipientes:

Estearato de magnésio, Opadry Y-1-7000, parafina,
polietilenoglicol, polividona e sorbitol q.s.p.

Superdosagem do Glucoformin

Os raros casos de superdosagem citados na literatura vêm
demonstrando que os pacientes com elevadas taxas plasmáticas de
metformina, com conseqüente acidose lática, foram devidas à
inobservância das contra-indicações.

O prognóstico é favorável caso se estabeleça hemodiálise (com
clearence de até 170 ml/min), reduzindo rapidamente a
hiperlactatemia. Contudo, as hiperlactatemias de origem anóxica
complicando um estado de choque, uma insuficiência respiratória ou
hepática, associadas a uma taxa normal ou ligeiramente elevada de
metformina são praticamente irreversíveis.

Interação Medicamentosa do Glucoformin

Associações contraindicadas

Meios de contraste iodados

O uso do Cloridrato de Metformina (substância ativa) deve ser
descontinuado 48h antes do exame em pacientes com depuração de
creatinina abaixo de 45 mL/min ou TFGe abaixo de 45
mL/min/1,73m2 recebendo administração intravenosa de
meios de contraste iodados ou depuração de creatinina abaixo de 60
mL/min ou TFGe abaixo de 60 mL/min/1,73m2 quando a
administração for intra-arterial. 

Associações a serem empregadas com cautela

Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca,
como glicocorticoides, tetracosactida (vias sistêmica e local),
agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100 mg
ao dia, diuréticos

Pode ser necessário um controle mais frequente da glicose
sanguínea, notadamente no início do tratamento. Caso necessário,
ajustar a dose de Cloridrato de Metformina (substância ativa)
durante tratamento com o outro medicamento e após sua
interrupção. 

Diuréticos, especialmente os de alça

Podem aumentar o risco de acidose láctica devido ao seu
potencial para diminuir a função renal. 

Transportadores de cátions orgânicos (OCT)

O Cloridrato de Metformina (substância ativa) é um
substrato tanto de transportadores OCT1 quanto de OCT2. A
coadministração de Cloridrato de Metformina (substância ativa)
com:

  • Substratos/inibidores de OCT1 (como verapamil) podem reduzir a
    eficácia de Cloridrato de Metformina (substância ativa).
  • Indutores do OCT1 (como a rifampicina) podem aumentar a
    absorção gastrointestinal e a eficácia.
  • Substratos/inibidores de OCT2 (como cimetidina, dolutegravir,
    crizotinibe, olaparibe, daclatasvir, vandetanibe) podem diminuir a
    eliminação renal do Cloridrato de Metformina (substância ativa) e
    assim levar a uma concentração aumentada de Cloridrato de
    Metformina (substância ativa) no plasma.

Portanto, recomenda-se cautela quando estes fármacos são
coadministrados com Cloridrato de Metformina (substância ativa) e
um ajuste de dose pode ser considerado, particularmente em
pacientes com insuficiência renal. 

Interação com álcool

Aumento do risco de acidose láctica no caso de intoxicação
alcoólica aguda, especialmente em situações de: jejum ou
má-nutrição, insuficiência hepática. Deve-se evitar o consumo de
álcool e a utilização de medicamentos contendo álcool. 

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Glifage

Ação da Substância Glucoformin

Resultados de Eficácia


O estudo prospectivo randomizado “United Kingdom Prospective
Diabetes Study
” (UKPDS) estabeleceu os benefícios em longo
prazo de um controle intensivo da glicemia em pacientes adultos com
diabetes tipo 2.

A análise dos resultados para pacientes com excesso de
peso tratados com Cloridrato de Metformina (substância ativa) após
insucesso de uma dieta isolada revelou: 

  • Redução significativa do risco absoluto de qualquer complicação
    relacionada ao diabetes no grupo tratado com Cloridrato de
    Metformina (substância ativa) (29,8 eventos/1.000 pacientes-ano) em
    comparação com o grupo em dieta isolada (43,3 eventos/1.000
    pacientes-ano), p= 0,0023, e em comparação aos grupos de
    sulfonilureia combinada e de monoterapia com insulina (40,1
    eventos/1.000 pacientes-ano), p= 0,0034. 
  • Redução significativa do risco absoluto de mortalidade
    relacionada ao diabetes, Cloridrato de Metformina (substância
    ativa) 7,5 eventos/1.000 pacientes-ano, dieta isolada 12,7
    eventos/1.000 pacientesano, p= 0,017; 
  • Redução significativa do risco absoluto de mortalidade
    global, Cloridrato de Metformina (substância ativa) 13,5
    eventos / 1000 pacientes-ano em comparação com dieta isolada 20,6
    eventos/1.000 pacientes-ano (p= 0,011), e em comparação com grupos
    recebendo sulfonilureia combinada e monoterapia de insulina 18,9
    eventos / 1.000 pacientes-ano (p= 0,021); 
  • Redução significativa do risco absoluto de infarto do
    miocárdio, Cloridrato de Metformina (substância ativa) 11
    eventos/1.000 pacientes-ano, dieta isolada 18 eventos/1.000
    pacientes-ano (p= 0,01). 

Paro Cloridrato de Metformina (substância ativa) utilizada como
terapia de segunda linha em combinação com sulfonilureia, os
benefícios relacionados aos resultados clínicos não foram
demonstrados. Em diabetes tipo 1, a combinação de Cloridrato de
Metformina (substância ativa) e insulina foi utilizada em um grupo
selecionado de pacientes, mas o benefício clínico desta combinação
não foi formalmente estabelecido. 

Redução do risco ou retardo do diabetes
mellitus tipo 2

O Programa de Prevenção do Diabetes (Diabetes Prevention
Program/DPP) foi um estudo clínico multicêntrico controlado
randomizado em adultos, visando avaliar a eficácia de uma
modificação intensa de estilo de vida ou do Cloridrato de
Metformina (substância ativa) para prevenir ou retardar o
desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. Os
participantes do DPP (n = 3.234 durante 2,8 anos) apresentavam
tolerância à glicose alterada (IGT), glicemia de normalidade alta
(95-125 mg/dl), IMC ≥ 24 (≥ 22 nos asiáticos) kg/m2 e
alto risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2.
A mudança intensiva do estilo de vida bem como o Cloridrato de
Metformina (substância ativa) reduziram significativamente o risco
de desenvolver diabetes evidente em comparação com placebo, 58%
(95% IC 48-66%) e 31% (95% IC 17-43%), respectivamente.

Os pacientes que mais provavelmente se beneficiaram do
Cloridrato de Metformina (substância ativa) foram aqueles abaixo de
45 anos, com um IMC igual ou acima de 35 kg/m2, valor
basal de glicose 2 h de 9,6-11,0 mmol/l, HbA1C basal igual ou acima
de 6,0% ou com história de diabetes gestacional.

O Estudo de Resultados do Programa de Prevenção do Diabetes
(Diabetes Prevention Program Outcomes Study / DPPOS) é o
estudo de seguimento do DPP, que inclui mais de 87% da população
original do DPP para o acompanhamento em longo prazo. 

Entre os participantes do DPPOS (n = 2.776), a incidência
cumulativa de diabetes no ano 15 é de 62% no grupo placebo, 56% no
grupo Cloridrato de Metformina (substância ativa) e 55% no grupo de
modificação intensiva de estilo de vida. As taxas brutas de
diabetes são de 7,0, 5,7 e 5,2 casos por 100 pessoas-ano entre
participantes dos grupos placebo, Cloridrato de Metformina
(substância ativa) e modificação intensiva de estilo de vida
intensivo, respectivamente. As reduções no risco de diabetes foram
de 18% (taxa de risco 0,82, IC 95% 0,72-0,93, p = 0,001) para o
grupo Cloridrato de Metformina (substância ativa) e 27% (HR 0,73;
IC 95% 0,65-0,83; p lt;0,0001) para o grupo com modificação
intensiva de estilo de vida, quando comparados com o grupo
placebo.

Em relação ao desfecho microvascular agregado de nefropatia,
retinopatia e neuropatia, o resultado não foi significativamente
diferente entre os grupos de tratamento, porém entre os
participantes que não desenvolveram diabetes durante DPP/DPPOS, a
prevalência do resultado microvascular agregado foi 28% menor
quando comparado com aqueles que desenvolveram diabetes (taxa de
risco 0,72; IC 95% 0,63-0,83; p lt;0,0001). Não foram
disponibilizados dados prospectivos comparativos para o Cloridrato
de Metformina (substância ativa) sobre os resultados
macrovasculares em pacientes com IGT e/ou IFG e/ou aumento da
HbA1C. 

Os fatores de risco publicados para o diabetes tipo 2
incluem:

Antecedentes étnicos asiáticos ou negros, idade acima de 40
anos, dislipidemia, hipertensão, obesidade ou sobrepeso, idade,
história familiar de diabetes de 1° grau, história de diabetes
mellitus gestacional e síndrome dos ovários policísticos
(SOP) (ADA, 2013; ADA, 2015; Ferrannini et al., 2014, Alberti et
al, 2007). 
 

Referências:

UK Prospective diabetes study
(UKPDS) group. Effect of intensive blood-glucose control with
metformin on complications in overweight patient with type 2
diabetes mellitus (UKPDS 34). Lancet 1998; 52:854-865.

DPP (Diabetes Prevention Program
Research Group). Reduction in the incidence of type 2 diabetes with
lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med
2002;346:393-403.
DPP (Diabetes Prevention Program Research Group). Effects of
withdrawal from metformin on the development of diabetes in the
Diabetes Prevention Program. Diabetes Care 2003a; 26:977-80.
DPP (Diabetes Prevention Program Research Group). Long-term effects
of lifestyle intervention or metformin on diabetes development and
microvascular complications over 15year follow-up: The Diabetes
Prevention Program Outcomes Study. Lancet 2015;
http:77dx.doi.org/10.1016/S2213-8587(15) 00291-0.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Cloridrato de Metformina (substância ativa) é um fármaco
antidiabético da família das biguanidas com efeitos
antihiperglicêmicos, reduzindo a glicose plasmática pós-prandial e
basal. O Cloridrato de Metformina (substância ativa) não estimula a
secreção de insulina, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante em
pessoas não diabéticas. Em diabéticos, o Cloridrato de Metformina
(substância ativa) reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar
hipoglicemia, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina
ou sulfonilureias.

O Cloridrato de Metformina (substância ativa) pode agir
através de três mecanismos:

  • Na redução da produção da glicose hepática através da inibição
    da gliconeogênese e glicogenólise;
  • No músculo, através do aumento da sensibilidade à insulina,
    melhorando a captação e utilização da glicose periférica;
  • No retardo da absorção intestinal da glicose. 

O Cloridrato de Metformina (substância ativa) estimula a síntese
de glicogênio intracelular atuando na síntese de glicogênio e
aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de
transportadores de glicose de membrana (GLUTs) conhecidos até hoje.
Em humanos, independentemente de sua ação na glicemia, o Cloridrato
de Metformina (substância ativa) exerce efeito favorável sobre o
metabolismo lipídico. Tal efeito tem sido demonstrado com
doses terapêuticas em estudos clínicos controlados de média a longa
duração, com o Cloridrato de Metformina (substância ativa)
reduzindo os níveis de colesterol total, LDL e triglicerídeos.

De acordo com o United Kingdom Prospective Diabetes Study
(UKPDS), estudo multicêntrico, randomizado, que acompanhou per
cerca de 10 anos mais de 7.000 pacientes submetidos a diversos
tratamentos para controle do diabetes tipo 2, o Cloridrato de
Metformina (substância ativa) reduziu, de maneira significativa, as
complicações e mortalidade associadas com a doença. 

Estudos clínicos controlados realizados numa população
pediátrica limitada, com faixa etária de 10-16 anos, tratada
durante um ano, evidenciaram uma resposta idêntica no controle da
glicemia àquela observada em adultos. 

Tem sido demonstrada uma redução de complicações diabéticas em
pacientes adultos com diabetes tipo 2, tratados com Cloridrato de
Metformina (substância ativa) como terapia de primeira linha após a
dietoterapia. Em estudos clínicos, o uso de Cloridrato de
Metformina (substância ativa) está associado à estabilização do
peso corporal ou a uma modesta perda de peso. 

Propriedades farmacocinéticas 

Absorção

Após uma dose administrada por via oral o Cmax é
atingido em 2,5 horas (Tmax) entre 1,5 e 3,5. A biodisponibilidade
absoluta de um comprimido de Cloridrato de Metformina (substância
ativa) 500 mg ou 850 mg é de aproximadamente 50-60% em indivíduos
saudáveis. Após uma dose oral, a fração não absorvida recuperada
nas fezes foi de 20-30%. Após administração oral, a absorção de
Cloridrato de Metformina (substância ativa) é saturável e
incompleta. É assumido que a farmacocinética da absorção de
Cloridrato de Metformina (substância ativa) é não-linear. Nas doses
e esquemas posológicos recomendados, as concentrações plasmáticas
de Cloridrato de Metformina (substância ativa) em estado
estacionário são atingidas no prazo de 24 a 48 horas, sendo
geralmente inferiores a 1 micrograma/mL. Em estudos clínicos
controlados, os níveis plasmáticos máximos de Cloridrato de
Metformina (substância ativa) (Cmax) não excederam 5
microgramas/mL, inclusive nas doses mais elevadas. A ingestão de
alimentos reduz a quantidade de Cloridrato de Metformina
(substância ativa) absorvida e retardam ligeiramente sua absorção.
Após administração de uma dose de 850 mg observou-se concentração
plasmática máxima 40% menor, redução de 25% na AUC (área sob a
curva) e um prolongamento de 35 minutos no tempo para atingir a
concentração plasmática máxima. Desconhece-se a importância clínica
destas reduções. 

Distribuição

A ligação às proteínas plasmáticas é negligenciável. O
Cloridrato de Metformina (substância ativa) é distribuída pelos
eritrócitos. A concentração máxima sanguínea é mais baixa do que a
concentração máxima plasmática, ocorrendo aproximadamente ao mesmo
tempo. Os glóbulos vermelhos representam, provavelmente, um
compartimento secundário de distribuição. O volume de distribuição
médio (Vd) encontra-se na faixa 63-276 l.

Metabolismo

O Cloridrato de Metformina (substância ativa) é excretada na
urina sob forma inalterada. Não foram identificados metabólitos em
humanos. 

Eliminação

A depuração renal (clearance) do Cloridrato de
Metformina (substância ativa) é superior a 400 mL/min, o que indica
que a eliminação se dá por filtração glomerular e secreção tubular.
Após uma dose oral, a meia-vida de eliminação terminal aparente é
de aproximadamente 6,5 horas. Quando a função renal estiver
prejudicada, a depuração renal diminui proporcionalmente à
depuração da creatinina e, assim, a meia-vida de eliminação é
prolongada, levando ao aumento dos níveis plasmáticos de Cloridrato
de Metformina (substância ativa). 

Farmacocinética em populações especiais

Estudos com dose única

Após doses únicas de 500 mg de Cloridrato de Metformina
(substância ativa), pacientes pediátricos apresentaram perfil
farmacocinético similar ao observado em adultos
saudáveis. 

Estudos com dose múltipla

Os dados são restritos a um estudo. Após doses repetidas de 500
mg de Cloridrato de Metformina (substância ativa) duas vezes ao dia
durante sete dias em pacientes pediátricos, a concentração
plasmática máxima (Cmax) e a exposição sistêmica
(AUC0-t) foram reduzidas aproximadamente em 33% e 40 %
respectivamente, em comparação com pacientes adultos que receberam
doses repetidas de 500 mg duas vezes ao dia durante 14 dias. Isso
apresenta relevância clínica limitada, uma vez que a dose é
titulada individualmente com base no controle glicêmico. 

Estudos de interação medicamentosa

Nifedipino

Estudo de interação em dose único Cloridrato de Metformina
(substância ativa)-nifedipino em voluntários sadios normais
demonstrou que a coadministração destes dois fármacos aumentou o
Cmax e a AUC do Cloridrato de Metformina (substância
ativa) no plasma em 20% e 9% respectivamente, e aumentou a
quantidade de Cloridrato de Metformina (substância ativa) excretada
na urina. Tmax e a meia-vida de Cloridrato de Metformina
(substância ativa) não foram afetadas. O nifedipino parece aumentar
a absorção de Cloridrato de Metformina (substância ativa). O
Cloridrato de Metformina (substância ativa) acarretou efeitos
mínimos sobre a farmacocinética do nifedipino. 

Furosemida

Estudo de interação em dose único Cloridrato de Metformina
(substância ativa)-furosemida em indivíduos sadios demonstrou que
os parâmetros farmacocinéticos de ambos os fármacos foram afetados
pela coadministração. A furosemida aumentou o Cmax do
Cloridrato de Metformina (substância ativa) no plasma e no sangue
em 22% e a AUC no sangue em 15%, sem nenhuma alteração
significativa na depuração renal do Cloridrato de Metformina
(substância ativa). Quando administrada com Cloridrato de
Metformina (substância ativa), a furosemida apresentou
Cmax e AUC respectivamente 31% e 12% menores do que
quando administrada isoladamente, sendo que a meia-vida terminal
foi reduzida em 32%, sem nenhuma alteração significativa na
depuração renal da furosemida. Não existem informações disponíveis
a respeito da interação entre Cloridrato de Metformina (substância
ativa) e furosemida quando administradas de forma
crônica. 

Antagonistas da vitamina K

Em um estudo de interação farmacocinética, o Cloridrato de
Metformina (substância ativa) aumentou a taxa de eliminação da
varfarina

Fármacos catiônicos

Além da interação com substratos/inibidores/indutores de OCT ,
outros fármacos catiônicos (como amilorida, digoxina, morfina,
procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno,
trimetoprima ou vancomicina) que são eliminados por secreção
tubular renal possuem teoricamente potencial para interagir com o
Cloridrato de Metformina (substância ativa) por meio da competição
pelos sistemas comuns de transporte tubular renal.

Propranolol

Em voluntários sadios, as farmacocinéticas do Cloridrato de
Metformina (substância ativa) e do propranolol não foram afetadas
quando em coadministração em um estudo de interação com dose
única. 

Ibuprofeno

Em voluntários sadios, as farmacocinéticas do Cloridrato de
Metformina (substância ativa) e do ibuprofeno não foram afetadas
quando em coadministração em um estudo de interação com dose
única. 

Dados de segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos não evidenciaram nenhum risco especial em
humanos, com base em estudos convencionais de segurança,
farmacologia, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade,
potencial carcinogênico e toxicidade na reprodução.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Glifage

Cuidados de Armazenamento do Glucoformin

Conserve o medicamento em sua embalagem original, protegido da
luz e do calor.

Não armazene medicamentos no banheiro ou em qualquer outro local
com alta umidade.

Prazo de validade o Glucoformin tem um prazo de
validade de 5 anos, contados a partir da data de fabricação, quando
conservado adequadamente.

As datas de fabricação, de validade e o número do lote,
estão indicados na embalagem.

Observe bem estas datas ao adquirir o medicamento.

Não tome medicamento com prazo de validade vencido. porque as
substâncias podem ser ineficazes ou prejudiciais à sua saúde.

Todo medicamento deve ficar fora do alcance de
crianças.

Dizeres Legais do Glucoformin

Registro M.S. 1.0574.0002

Farm. Responsável:

Reinaldo Xisto Vieira Costa – CRF-MG nº: 11088

Fabricado por:

WEIFA A/S, Sannidal, Noruega.

Importado e embalado por:

Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil Ltda.
Av. “C”, 1413 – Distrito Industrial
Cep: 39.404.004 – Montes Claros – MG – Brasil
CNPJ : 16.921.603/0001-66

Número do lote, datas de fabricação e de validade: Vide
cartucho.

Glucoformin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.