Pular para o conteúdo

Glargilin

Contraindicação do Glargilin

Insulina Glargina (substância ativa) não deve ser usada em
pacientes com alergia à Insulina Glargina (substância ativa) ou a
qualquer um dos componentes da fórmula.

Como usar o Glargilin

Insulina Glargina (substância ativa) é administrada por injeção
tecidual subcutânea. Não deve ser administrado intravenosamente.
Dentro de uma determinada área de injeção (abdome, coxa ou
deltoide), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção.
A absorção de Insulina Glargina (substância ativa) não é diferente
entre as áreas de injeção subcutânea do abdome, coxa ou deltoide.
Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e
consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por
exercício e outras variáveis.

A prolongada duração de ação da Insulina Glargina (substância
ativa) é dependente da injeção no espaço subcutâneo. A
administração intravenosa da dose subcutânea usual pode resultar em
hipoglicemia severa.

Instruções para uso dos frascos-ampola da Insulina
Glargina (substância ativa)

Inspecionar cada frasco antes do uso. Somente utilizar se a
solução estiver clara, incolor, sem a presença de partículas
visíveis e se estiver com a consistência de água. Por não ser
suspensão, não é necessária a ressuspensão antes do uso. As
seringas não devem conter quaisquer outros medicamentos ou
vestígios de outros medicamentos (por exemplo, traços de
heparina).

Insulina Glargina (substância ativa) não deve ser
misturada ou diluída com qualquer outra insulina, pois existe risco
de alterar o perfil de tempo/ação da Insulina Glargina (substância
ativa) ou causar a sua precipitação.

Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da solução injetável
do frasco-ampola no rótulo do mesmo, onde aparece uma linha
tracejada.

Instruções para uso dos refis da Insulina Glargina
(substância ativa)

Insulina Glargina (substância ativa) em refil para utilização
com caneta compatível para aplicação de insulina deve ser utilizada
no mecanismo de injeção da caneta. O usuário deve saber operar o
mecanismo corretamente e ter conhecimento dos possíveis problemas e
medidas corretivas a tomar (ler o manual de instruções ao adquirir
a caneta). Em caso de dúvidas relacionadas à caneta e sua
utilização, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao
Consumidor da Sanofi-Aventis.

Inspecionar cada refil antes do uso. Somente utilizar se a
solução estiver clara, incolor, sem a presença de partículas
visíveis e se estiver com o aspecto de água. Como a Insulina
Glargina (substância ativa) em refil para utilização com caneta
compatível para aplicação de insulina não é uma suspensão, não é
necessária a ressuspensão antes do uso.

Antes de inserir na caneta, manter o refil da Insulina Glargina
(substância ativa) em temperatura ambiente durante 1 a 2 horas.
Siga cuidadosamente as instruções contidas no manual de instruções
da caneta.

Insulina Glargina (substância ativa) não deve ser
misturada ou diluída com qualquer outra insulina, pois existe risco
de alterar o perfil de tempo/ação da Insulina Glargina (substância
ativa) ou causar a sua precipitação. Não encher os refis
vazios.

Em casos de mau funcionamento da caneta, você pode transferir a
insulina do refil para uma seringa (adequada para uma insulina de
100 UI/mL) e utilizá-la para injeção. As seringas não devem conter
quaisquer outros medicamentos ou vestígios de outros
medicamentos.

Após a inserção de um novo refil, verificar se a caneta
compatível para aplicação de insulina está funcionando corretamente
antes de injetar a primeira dose. Veja o manual de instruções da
caneta para maiores detalhes.

Insulina Glargina (substância ativa) é administrada por injeção
tecidual subcutânea. Não deve ser administrado intravenosamente.
Dentro de uma determinada área de injeção (abdome, coxa ou
deltoide), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção.
A absorção de Insulina Glargina (substância ativa) não é diferente
entre as áreas de injeção subcutânea do abdome, coxa ou deltoide.
Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e
consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por
exercício e outras variáveis.

A prolongada duração de ação da Insulina Glargina (substância
ativa) é dependente da injeção no espaço subcutâneo. A
administração intravenosa da dose subcutânea usual pode resultar em
hipoglicemia severa.

Instruções para uso da Insulina Glargina (substância
ativa) 

Inspecionar a caneta antes do uso. Somente utilizar se a solução
estiver clara, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se
estiver com a consistência de água. Por não ser suspensão, não é
necessária a ressuspensão antes do uso.

Insulina Glargina (substância ativa) não deve ser misturada ou
diluída com qualquer outra insulina, pois existe risco de alterar o
perfil de tempo/ação da Insulina Glargina (substância ativa) ou
causar a sua precipitação.

Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da caneta.

Insulina Glargina (substância ativa) libera insulina em
quantidades de 1 U até uma dose única máxima de 80 U.

Como utilizar a caneta

Insulina Glargina (substância ativa) apresenta-se em refis
lacrados nas canetas injetoras descartáveis. Ler cuidadosamente o
Manual de Instruções antes de utilizar Insulina Glargina
(substância ativa).

Mantenha a caneta em temperatura ambiente durante 1 ou 2 horas
antes de utilizá-la. Antes da administração, remover todas as
bolhas de ar. Assegurar que álcool, desinfetantes ou outras
substâncias não contaminem a insulina. Não reutilizar canetas
vazias. As canetas vazias não devem ser recarregadas, devendo ser
adequadamente descartadas.

Para evitar a transmissão de doenças, cada caneta deve ser
utilizada somente por um único paciente. 

Acoplar uma agulha nova antes de cada aplicação. Remover a
agulha após cada aplicação e armazenar a caneta sem agulha.
Certificar-se de que houve a remoção da agulha antes de descartar a
caneta. As agulhas nunca devem ser reutilizadas.

A caneta para insulina não deve sofrer quedas ou impactos. Caso
isto ocorra, utilize uma nova caneta. Não use qualquer outro tipo
de insulina sem a orientação médica.

Posologia 

Insulina Glargina (substância ativa) é uma nova insulina humana
recombinante análoga, equipotente à insulina humana.

Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de
ação prolongada da Insulina Glargina (substância ativa), a dose é
administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser
administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário
todos os dias. Os níveis desejados de glicemia, bem como as doses e
intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinadas e
ajustadas individualmente.

Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se
houver alterações de peso, estilo de vida, planejamento da dose de
insulina dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam
promover aumento na susceptibilidade à hipoglicemia ou
hiperglicemia. Qualquer alteração de dose deve ser feita somente
sob supervisão médica.

Em regimes de injeção basal em bolus, geralmente 40-60% da dose
diária é administrada como Insulina Glargina (substância ativa)
para cobrir os requerimentos de insulina basal. Num estudo clínico
com pacientes diabéticos tipo 2, sob tratamento com antidiabético
oral, foi iniciada terapia com dose de 10 UI de Insulina Glargina
(substância ativa), 1 vez ao dia, e subsequentemente o tratamento
foi ajustado individualmente.

Insulina Glargina (substância ativa) não é a insulina de escolha
para o tratamento de cetoacidose diabética. Insulina intravenosa de
curta duração deve ser o tratamento preferido.

Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina
intermediária ou uma insulina de longa-duração para um tratamento
com Insulina Glargina (substância ativa), pode ser necessário
ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração ou da
insulina análoga de ação rápida ou da dose de qualquer
antidiabético oral.

Para reduzir o risco de hipoglicemia, quando os pacientes são
transferidos de Insulina Glargina (substância ativa) 300 U/mL uma
vez ao dia, para Insulina Glargina (substância ativa) 100U/mL uma
vez ao dia, a dose inicial recomendada Insulina Glargina
(substância ativa) 100 U/mL é de 80% da dose de Insulina Glargina
(substância ativa) 300 U/ml que será descontinuada.

Nos estudos clínicos realizados quando os pacientes foram
transferidos de insulina NPH uma vez ao dia ou insulina ultralenta
para Insulina Glargina (substância ativa) administrada uma vez ao
dia, a dose inicial utilizada foi geralmente inalterada (por
exemplo: quantidade de unidades, UI, da Insulina Glargina
(substância ativa) por dia foi igual às UI de insulina NPH). Para
aqueles que foram transferidos de insulina NPH duas vezes ao dia
para Insulina Glargina (substância ativa) uma vez ao dia, a dose
inicial (UI) foi geralmente reduzida em aproximadamente 20%
(comparada com a dose total diária em UI de insulina NPH) e então
ajustada com base na resposta do paciente, de forma a reduzir o
risco de hipoglicemia.

Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob
supervisão médica, é recomendado durante a transferência, e nas
semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas
análogas, isso é particularmente verdadeiro para pacientes que,
devido aos anticorpos à insulina humana, necessitam de altas doses
de insulina e podem apresentar uma resposta acentuadamente melhor
com Insulina Glargina (substância ativa).

Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da
sensibilidade à insulina (necessidades reduzidas de insulina)
podendo ser necessário posterior ajuste das doses da Insulina
Glargina (substância ativa) e outras insulinas ou antidiabéticos
orais. A monitorização da glicemia é recomendada para todos os
pacientes com diabetes.

Crianças acima de 2 anos

Assim como nos pacientes adultos, a dose de Insulina Glargina
(substância ativa) dos pacientes pediátricos deve ser
individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e
na monitorização frequente dos níveis de glicose.

O perfil de segurança para pacientes ≤ 18 anos é semelhante ao
perfil de segurança para pacientes maiores de 18 anos. Não há dados
clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de
2 anos de idade.

Uso em idosos

Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses
de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações
hipoglicêmicas.

Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.

Conduta necessária caso haja esquecimento de
administração

Caso tenha sido esquecida a administração de uma dose da
Insulina Glargina (substância ativa) ou caso tenha sido
administrada uma dose muito baixa da Insulina Glargina (substância
ativa), o nível glicêmico pode se elevar demasiadamente. Checar o
nível glicêmico frequentemente.

Precauções do Glargilin

A terapia com insulina geralmente requer habilidades apropriadas
para o autocontrole do diabetes, incluindo monitorização da
glicemia, técnicas de injeção adequadas, medidas para o
reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis
glicêmicos (hipoglicemia ou hiperglicemia). Adicionalmente, os
pacientes devem aprender como lidar com situações especiais como
administração de doses de insulina inadvertidamente aumentadas,
doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos
ou perda de refeições. O grau de participação do paciente no
próprio controle do diabetes é variável e é geralmente determinado
pelo médico.

O tratamento com insulina requer constante vigilância para a
possibilidade de hiper e hipoglicemia. Os pacientes e seus
familiares devem saber quais passos devem tomar se ocorrer ou
houver suspeita de hiperglicemia ou hipoglicemia e devem saber
quando informar o médico.

Na ocorrência de controle de glicemia insuficiente ou tendência
de ocorrência de episódios hipo ou hiperglicêmicos, outros fatores
como, a aderência do paciente ao tratamento prescrito, a escolha do
local de injeção e técnicas de manuseio de aparelhagem para injeção
e todos os outros fatores relevantes devem ser revistos antes de
considerar um ajuste de dose.

Hipoglicemia

O tempo para a ocorrência da hipoglicemia depende do perfil de
ação das insulinas usadas e pode, portanto, alterar quando o
tratamento é substituído.

Assim como com todas as insulinas, deve ser exercido cuidado
particular e a monitoração intensificada da glicemia é
aconselhável, em pacientes nos quais sequelas de episódios
hipoglicêmicos podem ser de particular relevância clínica. Por
exemplo, podem ser pacientes com estenoses significativas das
artérias coronárias ou das veias sanguíneas que suprem o cérebro
(risco de complicações cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia), bem
como pacientes com retinopatia proliferativa, particularmente
quando não tratados com fotocoagulação (risco de cegueira
transitória após hipoglicemia).

Em um estudo clínico, sintomas de hipoglicemia ou respostas
hormonais contrarregulatórias foram similares após administração
intravenosa de Insulina Glargina (substância ativa) e insulina
humana tanto em voluntários sadios quanto em pacientes com diabetes
tipo 1. Contudo, sob certas circunstâncias, assim como com todas as
insulinas, os sintomas iniciais que indicam o início da
hipoglicemia (‘sintomas de aviso’) podem se alterar, ser menos
pronunciados ou ausentes, por exemplo, nas seguintes situações:
controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia de
desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia
autonômica, em pacientes com história longa de diabetes, em
pacientes com doenças psiquiátricas ou que estejam sob uso
concomitante de outros medicamentos. Nestas circunstâncias, a
hipoglicemia severa (ou mesmo a perda de consciência) pode
desenvolver-se sem que o paciente perceba.

O efeito prolongado da Insulina Glargina (substância ativa)
subcutânea, pode atrasar a recuperação de hipoglicemia. Se valores
normais ou diminuídos de hemoglobina glicosilada forem notados, a
possibilidade de episódios de hipoglicemia periódicos ou
desconhecidos (especialmente noturnos) devem ser considerados.

A aderência do paciente com a dose prescrita e restrições na
dieta, o procedimento correto para a administração da insulina e o
reconhecimento dos sintomas da hipoglicemia são essenciais na
redução do risco de hipoglicemia.

A presença de fatores que aumentam a susceptibilidade à
hipoglicemia requer monitoração particularmente cuidadosa e pode
necessitar ajuste da dose.

Estes incluem:

  • Alteração da área da injeção;
  • Aumento na sensibilidade à insulina (por exemplo: remoção dos
    fatores de stress);
  • Atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no
    exercício físico;
  • Doenças intercorrentes (por exemplo: vômito ou diarreia);
  • Ingestão inadequada de alimentos;
  • Consumo de álcool;
  • Certos distúrbios endócrinos não compensados;
  • Uso concomitante de outros medicamentos.

Hipoglicemia pode ser corrigida geralmente pela ingestão
imediata de carboidrato. Pelo fato da ação corretiva inicial ter
que ser tomada imediatamente, os pacientes devem transportar
consigo pelo menos 20 g de carboidrato durante todo o tempo, bem
como alguma informação que os identifique como diabéticos.

Doenças intercorrentes

O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes,
uma vez que a situação necessita da intensificação da monitoração
metabólica. Em muitos casos, testes de urina para cetonas são
indicados e frequentemente é necessário ajuste de dose da insulina.
A necessidade de insulina é frequentemente aumentada. Em pacientes
com diabetes tipo 1, o suprimento de carboidrato deve ser mantido
mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um
pouco ou nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes
com diabetes do tipo 1 a insulina não deve nunca ser omitida
completamente.

Precauções ao viajar

Antes de viajar, o paciente deve ser informado
sobre:

  • A disponibilidade da insulina no local de destino;
  • O suprimento de insulina, seringas, etc;
  • A correta armazenagem da insulina durante a viagem;
  • O ajuste das refeições e a administração de insulina
    durante a viagem;
  • A possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes
    tipos de zonas climáticas;
  • A possibilidade de novos riscos à saúde nas cidades que
    serão visitadas.

Gravidez e lactação

Não há nenhum estudo clínico controlado com o uso de Insulina
Glargina (substância ativa) em mulheres grávidas. Um amplo número
(mais de 1000 resultados de gravidez retrospectiva e prospectiva)
de gestantes expostas ao produto, determinado por dados de
Farmacovigilância no pós-comercialização, indicam que não há
efeitos adversos específicos da Insulina Glargina (substância
ativa) em gestantes ou na saúde de fetos ou recém-nascidos.

Além disso, uma meta-análise de oito estudos clínicos
observacionais incluindo 331 mulheres utilizando Insulina Glargina
(substância ativa) e 371 mulheres utilizando insulina NPH foi
realizada para avaliar a segurança da Insulina Glargina (substância
ativa) e da insulina NPH em diabetes gestacional e preexistente.
Não foram observadas diferenças com relação à segurança materna ou
neonatal entre a Insulina Glargina (substância ativa) e a insulina
NPH durante a gravidez.

Estudos em animais, com doses de até 6-40 vezes a dose humana,
não indicam efeitos prejudiciais diretos na gravidez.

Mulheres com diabetes preexistente ou gestacional devem manter
um bom controle metabólico durante a gravidez para prevenir
resultados adversos associados com a hiperglicemia. Insulina
Glargina (substância ativa) pode ser utilizada durante a gravidez,
se clinicamente necessário.

Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina podem
diminuir e geralmente aumentam durante o segundo e terceiro
trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de insulina
diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia). Portanto,
monitoração cuidadosa da glicemia é essencial nessas pacientes.

Ajustes das doses de insulina e dieta podem ser
necessários em mulheres que estão amamentando.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.

Pacientes idosos

Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses
de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações
hipoglicêmicas.

Crianças

Insulina Glargina (substância ativa) pode ser administrada em
crianças com 2 anos de idade ou mais. Ainda não foi estudada a
administração em crianças abaixo de 2 anos de idade.

O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é
semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18
anos.

Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com
idade abaixo de 2 anos de idade.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, as necessidades de
insulina podem ser menores devido ao metabolismo de insulina
reduzido.

Em idosos, a deterioração progressiva da função renal pode levar
a uma redução estável das necessidades de insulina.

Insuficiência hepática

Em pacientes com insuficiência hepática severa, as necessidades
de insulina podem ser menores devido à capacidade reduzida para
gliconeogênese e ao metabolismo de insulina reduzido.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Como resultado de hipoglicemia, hiperglicemia ou visão
prejudicada, a habilidade de concentração e reação pode ser
afetada, possivelmente constituindo risco em situações onde estas
habilidades são de particular importância.

Os pacientes devem ser aconselhados a tomarem precauções para
evitarem hipoglicemia enquanto dirigem. Isso é particularmente
importante naqueles que reduziram ou que não conhecem os ‘sintomas
de aviso’ de hipoglicemia ou que têm episódios frequentes de
hipoglicemia. A prudência no dirigir deve ser considerada nessas
circunstâncias.

Este medicamento pode causar
doping.

Reações Adversas do Glargilin

Hipoglicemia

Pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais
frequente da terapia com insulina), caso a dose de insulina seja
muito alta em relação às necessidades de insulina. Assim como com
todas as insulinas, ataques hipoglicêmicos severos, especialmente
se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios
hipoglicêmicos severos ou prolongados podem ser de risco à vida. Em
muitos pacientes, os sinais e sintomas de neuroglicopenia são
precedidos por sinais de contrarregulação adrenérgica. Geralmente,
quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia, mais acentuados
são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas.

Visão

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar
distúrbios visuais temporários, devido à alteração temporária na
turgidez e índice de refração das lentes. O controle glicêmico
melhorado a longo prazo diminui o risco de progressão de
retinopatia diabética. Contudo, como com todos os tratamentos com
insulina, a terapia intensificada com insulina com melhora
repentina nos níveis de glicemia pode estar associada com a piora
temporária da retinopatia diabética.

Em pacientes com retinopatia proliferativa, particularmente se
não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos
severos podem causar perda transitória da visão.

Lipodistrofia

Assim como com todas as terapias com insulina, pode ocorrer
lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da
insulina. Em estudos clínicos, em tratamentos que incluíam Insulina
Glargina (substância ativa), foi observada lipohipertrofia em 1
a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia era incomum. A
rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área
pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção e reações alérgicas

Em estudos clínicos usando tratamentos que incluíam Insulina
Glargina (substância ativa), reações no local das injeções foram
observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia
com insulina, tais reações incluem rubor, dor, coceira, urticária,
inchaço, inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é
resolvida em poucos dias ou poucas semanas.

Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à
insulina (incluindo Insulina Glargina (substância ativa)) ou aos
excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas
generalizadas, angioedema, broncospasmo, hipotensão e choque,
podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina pode causar a formação de
anticorpos. Em estudos clínicos, os anticorpos que têm reação
cruzada com insulina humana e Insulina Glargina (substância ativa)
foram observados tanto nos grupos de tratamento com NPH quanto nos
grupos com Insulina Glargina (substância ativa), com incidências
similares. Em casos raros, a presença de tais anticorpos pode
necessitar ajuste de dose da insulina para corrigir a tendência à
hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a insulina pode causar
retenção de sódio e edema, particularmente após melhora
significativa do controle metabólico em associação com a terapia
intensificada por insulina.

Foram relatados erros de medicação nos quais outras insulinas,
particularmente insulinas de ação curta, foram administradas
acidentalmente ao invés de Insulina Glargina (substância
ativa).

População pediátrica

Em geral, o perfil de segurança para pacientes ≤ 18 anos é
semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18
anos.

As reações adversas reportadas no pós-comercialização incluem
relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (≤ 18
anos) que nos adultos: reações no local da injeção e reações na
pele (rash, urticária).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Glargilin

Várias substâncias afetam o metabolismo da glicose e podem
requerer ajuste da dose de insulina e particularmente monitorização
cuidadosa.

Um aumento no efeito de redução de glicemia e na
susceptibilidade à hipoglicemia pode ocorrer no uso concomitante
de, por exemplo: antidiabéticos orais, inibidores da ECA,
salicilatos, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO,
pentoxifilina, propoxifeno e antibióticos sulfonamídicos.

Uma diminuição no efeito de redução de glicemia pode ocorrer com
o uso concomitante de corticosteroides, danazol, diazóxido,
diuréticos, agentes simpatomiméticos (como epinefrina, salbutamol,
terbutalina), glucagon, isoniazida, derivados da fenotiazina,
somatropina, hormônios da tireoide, estrógenos e progestágenos (por
exemplo: em contraceptivos orais), inibidores da protease e
medicações antipsicóticas atípicas (por exemplo, olanzapina e
clozapina).

Os betabloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool podem
tanto potencializar ou diminuir o efeito de redução da glicemia da
insulina. A pentamidina pode causar hipoglicemia, que pode algumas
vezes ser seguida por hiperglicemia.

Além disso, sob a influência de medicamentos simpatolíticos
como, por exemplo, beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e
reserpina, os sinais de contrarregulação adrenérgica podem ficar
reduzidos ou ausentes.

Ação da Substância Glargilin

Resultados da eficácia

A eficácia geral da Insulina Glargina (substância ativa)
administrada uma vez ao dia no controle metabólico foi comparada à
eficácia da insulina humana NPH administrada uma ou duas vezes ao
dia, em estudos abertos, randomizados, ativocontroles, paralelos
envolvendo 2327 pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e
1563 pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Em geral, a Insulina
Glargina (substância ativa) manteve ou melhorou o nível de controle
glicêmico medido pela glicohemoglobina e glicemia de jejum.
Adicionalmente, menor número de pacientes utilizando Insulina
Glargina (substância ativa) relatou episódios hipoglicêmicos
comparado com pacientes utilizando insulina humana NPH.

Diabetes tipo 1 – adulto (vide tabela 1)

Em estudos de fase III, voluntários com diabetes tipo 1 (n=1119)
foram randomizados para o tratamento basal-bolus com Insulina
Glargina (substância ativa) uma vez ao dia ou insulina humana NPH
uma ou duas vezes ao dia e tratados por 28 semanas. Insulina humana
regular foi administrada antes de cada refeição. Insulina Glargina
(substância ativa) foi administrada antes de se deitar. A insulina
NPH foi administrada uma vez ao dia ao se deitar ou de manhã e ao
se deitar quando utilizada duas vezes por dia. Insulina Glargina
(substância ativa) apresentou maior efeito na redução da glicose de
jejum do que a insulina humana NPH administrada duas vezes ao dia,
porém foi comparável com a insulina humana NPH administrada duas
vezes ao dia, em seu efeito na glico-hemoglobina e na incidência de
hipoglicemia noturna e severa.

Comparada à insulina humana NPH administrada uma vez ao dia,
Insulina Glargina (substância ativa) apresentou efeito semelhante
na glicemia de jejum e glicohemoglobina. Entretanto, poucos
voluntários recebendo Insulina Glargina (substância ativa)
relataram episódios de hipoglicemia severa após a titulação
inicial, do mês 2 do estudo em diante, (0,9% vs. 5,6%, plt;0,05) e
poucos pacientes relataram episódio de hipoglicemia noturna (11,0%
vs. 21,3%, p lt; 0,05). Foi relatada hipoglicemia com
frequência semelhante durante o primeiro mês dos estudos após o
início do tratamento com Insulina Glargina (substância ativa)
comparado à insulina humana NPH.

Em outro estudo fase III, voluntários com diabetes tipo 1 (n =
619) foram tratados por 16 semanas com um regime de insulina
basal-bolus onde a insulina lispro foi usada antes de cada
refeição. Insulina Glargina (substância ativa) foi administrada uma
vez ao dia ao se deitar e a insulina humana NPH foi administrada
uma ou duas vezes ao dia. Insulina Glargina (substância ativa)
apresentou maior efeito na redução da glicemia de jejum do que a
insulina humana NPH administrada duas vezes ao dia. Insulina
Glargina (substância ativa) e insulina NPH apresentaram efeito
semelhante na glico-hemoglobina, com número semelhante de pacientes
relatando episódio de hipoglicemia.

Diabetes tipo 2 (vide tabela 1)

Em um estudo fase III (n=570), Insulina Glargina (substância
ativa) foi avaliada por 52 semanas como parte de um regime de
terapia combinada com insulina e agentes antidiabéticos orais
(sulfonilureia, metformina, acarbose ou combinação destes
fármacos). Insulina Glargina (substância ativa) administrada uma
vez ao dia ao se deitar foi tão efetiva quanto a insulina humana
NPH administrada uma vez ao dia ao se deitar na redução da
glico-hemoglobina e da glicemia de jejum. Entretanto, poucos
voluntários tratados com Insulina Glargina (substância ativa)
relataram episódios de hipoglicemia noturna após início da
titulação, do mês 2 do estudo em diante. O benefício de Insulina
Glargina (substância ativa) foi mais pronunciado no subgrupo de
pacientes que não foram tratados previamente com insulina [Insulina
Glargina (substância ativa): 9,5%, insulina humana NPH: 22,8%; p
lt; 0,05].

Em outro estudo fase III, em pacientes com diabetes tipo 2 que
não estavam usando agentes antidiabéticos orais (n=518), um regime
basal-bolus de Insulina Glargina (substância ativa), uma vez ao dia
ao deitar ou insulina humana NPH administrada uma ou duas vezes ao
dia foi avaliada por 28 semanas. Insulina humana regular foi usada
antes das refeições conforme a necessidade. Insulina Glargina
(substância ativa) apresentou efetividade semelhante para
administrações de insulina humana NPH uma ou duas vezes ao dia na
redução da glico-hemoglobina e glicose de jejum.

Entretanto, poucos voluntários tratados com Insulina Glargina
(substância ativa) relataram hipoglicemia noturna do mês 2 do
estudo em diante em relação a voluntários tratados com insulina NPH
duas vezes por dia (29,8% versus 37,9%, p=0,0582).

Diabetes tipo 1 – pediátrico (vide tabela
2)

Em um estudo clínico, randomizado, controlado, em crianças
(faixa etária de 6 a 15 anos) (estudo 3003) com diabetes tipo 1
(n=349), os pacientes foram tratados por 28 semanas com regime de
insulina basal-bolus em que a insulina humana regular foi utilizada
antes de cada refeição. Insulina Glargina (substância ativa) foi
administrada uma vez ao dia ao deitar e a insulina humana NPH foi
administrada uma ou duas vezes por dia. Efeitos semelhantes na
glico-hemoglobina e na incidência de hipoglicemia foram observados
em ambos os grupos de tratamento.

Diabetes tipo 1 – pediátrico (1 a 6 anos)

Um estudo de 24 semanas de grupo paralelo foi conduzido em 125
crianças com diabetes mellitus tipo 1, com idades entre 1 a 6 anos
(61 crianças de 2 a 5 anos no grupo da Insulina Glargina
(substância ativa) e 64 crianças de 1 a 6 anos no grupo insulina
NPH), comparando Insulina Glargina (substância ativa) administrada
uma vez ao dia pela manhã à insulina NPH administrada uma ou duas
vezes ao dia como insulina basal. Ambos os grupos receberam
insulina em bolus antes das refeições.

O objetivo primário do estudo foi comparar os dois regimes de
tratamento em termos de hipoglicemia. O resultado composto primário
consistiu em: monitoramento contínuo das excursões de glicose
abaixo de 70mg/dL confirmadas por medições da glicose no sangue por
punção digital (FSBG); outras medições FSBG lt;70mg/dL e episódios
sintomáticos de hipoglicemia.

A taxa de eventos sintomáticos de hipoglicemia é o componente
mais comumente usado e clinicamente relevante do resultado
composto. As taxas de eventos sintomáticos de hipoglicemia foram
numericamente inferiores no grupo da Insulina Glargina (substância
ativa), tanto no geral (25,5 episódios por paciente-ano, versus
33,0 para NPH) quanto durante a noite (2,38 episódios por
paciente-ano, versus 3,65 para NPH).

As variabilidades de hemoglobina glicada e glicose foram
comparáveis em ambos os grupos de tratamento. Não foram observados
novos alertas de segurança neste estudo.

Resumo dos principais efeitos terapêuticos dos estudos
clínicos Tabela 1: Diabetes mellitus tipo 1 – adulto:

Diabetes mellitus tipo 2:

a = Número de voluntários randomizados e
tratados.
b = Conversão de glicemia de jejum, mmol/L x 18
=mg/dL.
c = Porcentagem de voluntários com diabetes tipo 1 com
experiência de hipoglicemia noturna; definida como eventos
ocorridos enquanto adormecidos entre a administração de insulina ao
deitar até a glicemia de jejum; com a glicemia lt; 36mg/dL (2,0
mmol/L); do mês 2 ao final do estudo.
d = Porcentagem de voluntários com diabetes tipo 1 com
experiência de hipoglicemia severa; definida como eventos que
necessitaram de outra pessoa para assistência; com glicemia lt;
36mg/dL (2,0 mmol/L); do mês 2 ao final do estudo.
e = Porcentagem de voluntários com diabetes tipo 2 com
experiência de hipoglicemia noturna; definida como eventos
ocorridos enquanto adormecidos, entre a administração de insulina
ao deitar até a glicemia de jejum; do mês 2 ao final do estudo.
f = Porcentagem de voluntários com diabetes tipo 2 com
experiência de hipoglicemia severa; definida como eventos que
necessitaram de outra pessoa para assistência; do mês 2 ao final do
estudo.
g = p lt; 0,05; Insulina Glargina (substância ativa)
comparada à insulina humana NPH.

Tabela 2: Diabetes mellitus tipo 1 –
pediátrica:

Flexibilização da dose diária

A segurança e eficácia da Insulina Glargina (substância ativa)
administrada antes do café da manhã, antes do jantar, ou antes de
dormir, foram avaliadas em um estudo clínico amplo, controlado e
randomizado. Nesse estudo em pacientes com diabetes tipo 1 (estudo
G) (Hamann, A. 2003) (n= 378), que foram também tratados com
insulina lispro às refeições, Insulina Glargina (substância ativa)
administrada em diferentes horários do dia, resultou em controle
glicêmico equivalente àquele obtido quando administrado antes de
dormir.

A segurança e eficácia da Insulina Glargina (substância ativa),
administrada antes do café da manhã ou na hora de dormir, também
foram avaliadas em um estudo clínico amplo, controlado e
randomizado (estudo H) (Fritsche, A. 2003) (n=697) em pacientes com
diabetes tipo 2 não mais adequadamente controlados com tratamento
oral. Todos os pacientes nesse estudo também receberam glimepirida
3mg diariamente. Insulina Glargina (substância ativa) administrada
antes do café da manhã foi no mínimo tão efetivo na redução da
hemoglobina glicosilada A1c (HbA1c) quanto Insulina Glargina
(substância ativa) administrada antes de dormir ou insulina humana
NPH administrada antes de dormir. Vide tabela 3 a seguir.

Tabela 3: Flexibilização da dose diária de Insulina
Glargina (substância ativa) em diabetes mellitus tipo 1 (estudo G)
e tipo 2 (estudo H):

* Intenção de tratamento ** Não aplicável

Diabetes tipo 2 – adulto (controle
glicêmico)

Em um estudo clínico randomizado, aberto, paralelo, de 24
semanas (estudo J) em pacientes com diabetes tipo 2 (n=756) com
HbA1c gt; 7,5% (média de 8,6%) com um ou dois agentes
antidiabéticos orais, adicionou-se ao regime anterior Insulina
Glargina (substância ativa) ou insulina NPH, uma vez ao dia, ao se
deitar. Para alcançar o objetivo de glicemia de jejum ≤ 100mg/dL
(5,5 mmol/L), as doses da Insulina Glargina (substância ativa) e
NPH foram ajustadas de acordo com a titulação de dose descrita na
tabela 4 a seguir (Riddle, M. C. 2003).

Tabela 4: Titulação de dose no estudo J:

Período

Dose ou ajuste de dose

Início do
tratamento
10 U/dia
Ajuste a cada
7 dias baseado na glicemia de jejum como descrito a seguir:
Média da glicemia de
jejum≥180mg/dL (10 mmol/L) nos dois últimos dias consecutivos e sem
episódios de hipoglicemia severa ou sem glicemia lt; 72mg/dL (4,0
mmol/L)
Aumente a dose diária em
8 U
Média da glicemia de
jejum≥140mg/dL (7,8 mmol/L) e lt; 180mg/dL (10 mmol/L) nos dois
últimos dias consecutivos e sem episódios de hipoglicemia severa ou
sem glicemia lt; 72mg/dL (4,0 mmol/L)
Aumente a dose diária em
6 U
Média da glicemia de
jejum≥120mg/dL (6,7 mmol/L) e lt; 140mg/dL (7,8 mmol/L) nos dois
últimos dias consecutivos e sem episódios de hipoglicemia severa ou
sem glicemia lt; 72mg/dL (4,0 mmol/L)
Aumente a dose diária em
4 U
Média da glicemia de
jejum gt; 100mg/dL (5,5 mmol/L) e lt; 120mg/dL (6,7 mmol/L) nos
dois últimos dias consecutivos e sem episódios de hipoglicemia
severa ou sem glicemia lt; 72mg/dL (4,0 mmol/L)
Aumente a dose diária em
2 U
Então manter
o objetivo de glicemia de jejum≤100mg/dL (5,5 mmol/L)

Utilizando-se este esquema de titulação de dose, a HbA1c foi
reduzida a uma média de 6,96% com Insulina Glargina (substância
ativa) e a 6,97% com insulina NPH. Mais da metade dos pacientes em
cada grupo alcançou um valor de HbA1c ≤ 7,0% (Insulina Glargina
(substância ativa), 58%; insulina NPH, 57,3%; a dose média no
desfecho do estudo foi de 47,2 U para Insulina Glargina (substância
ativa) e 41,8 U para NPH). No grupo tratado com Insulina Glargina
(substância ativa), 33,2% dos pacientes alcançaram a eficácia do
desfecho primário (valor de A1c ≤ 7,0% na ausência de hipoglicemia
noturna confirmada ≤ 72mg/dL [4 mmol/L]), comparada a 26,7% no
grupo tratado com NPH (p = 0,0486).

Um número menor de pacientes tratados com Insulina Glargina
(substância ativa) apresentou hipoglicemia noturna comparado com
pacientes tratados com insulina NPH. Outros estudos clínicos em
pacientes com diabetes tipo 2 (estudo E, F e G) mostraram
resultados semelhantes com menor incidência de hipoglicemia noturna
em pacientes tratados com Insulina Glargina (substância ativa)
comparados aos tratados com NPH.

Retinopatia diabética

Os efeitos da Insulina Glargina (substância ativa) na
retinopatia diabética foram avaliados num estudo amplo de 5 anos,
NPH-controlado, em que a progressão da retinopatia foi investigada
por fotografia do fundo de olho utilizando um protocolo de
classificação derivado do Estudo de Retinopatia Diabética de
Tratamento Precoce (ETDRS). O resultado primário neste estudo foi a
progressão de 3 ou mais etapas na escala ETDRS do desfecho do
estudo. Os resultados desta análise estão demonstrados na tabela a
seguir para ambas as populações pré-protocolo (primário) e intenção
ao tratamento (ITT) e indicam não inferioridade da Insulina
Glargina (substância ativa) à NPH na progressão da retinopatia
diabética conforme avaliado neste resultado.

Número (%) de pacientes com 3 ou mais etapas de
progressão na escala ETDRS do desfecho:

a: Diferença = Insulina Glargina (substância ativa)
NPH.
b: utilizando um modelo linear generalizado (SAS GENMOD)
com tratamento e estado basal HbA1c estratificada conforme
classificação das variáveis independentes e com distribuição
binomial e identificação da função de ligação.

Efeitos psicológicos de satisfação com o
tratamento

Pacientes com diabetes mellitus tipo 1 tratados com regimes que
incluíram Insulina Glargina (substância ativa) demonstraram
significativa melhora de satisfação com o tratamento quando
comparados a pacientes com regimes de insulina NPH. (Questionário
de Satisfação do Tratamento de Diabetes).

Estudo ORIGIN (Estudo 4032)

ORIGIN (Outcome Reduction with Initial Glargine Intervention –
Desfecho da redução com intervenção inicial com glargina) foi um
estudo internacional multicêntrico, randomizado, com desenho
fatorial 2×2 conduzido com 12.537 participantes com glicose de
jejum alterada (GJA), com tolerância a glicose alterada (TGA) ou
inicio de diabetes mellitus tipo 2 e evidência de doença
cardiovascular. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente para
receber Insulina Glargina (substância ativa) (n = 6264), com valor
titulado de 95mg/dl ou menos na glicemia de jejum, ou tratamento
padrão (n = 6.273). Os pacientes tinham a idade média de 63,5 anos,
com duração média do diabetes de 5,8 anos naqueles com diabetes
pré-existente, e média de HbA1c de 6,4%. A duração média do
acompanhamento foi de 6,2 anos.

Ao final do estudo 81% dos pacientes distribuídos para tomar
Insulina Glargina (substância ativa) ainda continuavam com o
tratamento. Durante o tratamento a média de valores de HbA1c variou
entre 5,9 e 6,4% no grupo Insulina Glargina (substância ativa), e
6,2 e 6,6% no grupo de tratamento padrão durante o período de
acompanhamento. A média de glicemia de jejum no grupo Insulina
Glargina (substância ativa) esteve conforme o objetivo (lt;
95mg/dL) seguindo o valor titulado para o período do estudo.

As taxas de hipoglicemia severa (participantes afetados por 100
participantes-/ano de exposição) foi de 1,05 para Insulina Glargina
(substância ativa) e de 0,30 para o grupo com tratamento padrão. Em
geral, a hipoglicemia severa foi relatada por 3,7% destes
participantes durante os 6 anos de estudo (aproximadamente 0,6% por
ano/participante).

A média de alteração de peso corpóreo desde o início até a
última consulta do tratamento foi 2,2kg maior no grupo Insulina
Glargina (substância ativa) do que no grupo com tratamento
padrão.

O objetivo primário deste estudo foi examinar o efeito do
Insulina Glargina (substância ativa) em dois desfechos de eficácia
co-primários compostos. O primeiro foi o tempo para primeira
ocorrência de morte por doença cardiovascular, infarto não-fatal do
miocárdio ou acidente vascular não-fatal, e o segundo foi o tempo
para a primeira ocorrência de qualquer primeiro evento co-primário,
ou procedimento de revascularização (cardíaco, carotídio ou
periférico), ou hospitalização por insuficiência cardíaca.

Os desfechos secundários foram:

  • Mortalidade por todas as causas
  • Desfecho microvascular composto
  • Desenvolvimento de diabetes tipo 2, em participantes com GJA
    e/ou TGA no início do estudo

Os resultados dos desfechos primários e secundários, bem como os
resultados de cada componente dos desfechos co-primários, são
disponibilizados nas duas tabelas a seguir.

Tabela 5: ORIGIN: Hazard Ratio para os desfechos
primários e secundários:

* Com componentes de: fotocoagulação por laser ou vitrectomia ou
cegueira por retinopatia diabética; albuminuria progressiva;
duplicação da creatinina sérica ou desenvolvimento da necessidade
de transplante renal.

Tabela 6: Taxa de incidência de diabetes ao final do
estudo pelo Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)
*:

Tratamento (N)Insulina Glargina (substância ativa)
(6264)
Tratamento padrão (6273)
Número de participantes**737719
Número de participantes que desenvolveram diabetes
(%)
182 (24,7)224 (31,2)
Odds Ratio (95% CI) 0,72 (0,58 – 0,91)

* TOTG ao final do estudo aconteceu após 3-4 semanas da
descontinuação de Insulina Glargina (substância ativa).
** Participantes com pré-diabetes (IFG ou IGT) na linha basal,
baseado na performance de TOTG.

Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes
entre os grupos de tratamento na incidência global de câncer (todos
os tipos combinados) ou morte por câncer. O tempo para o primeiro
evento de qualquer tipo de câncer ou um novo câncer durante o
estudo foi similar entre os dois grupos com hazard ratio de 0,99
(0,88, 1,11) e 0,96 (0,85, 1,09) respectivamente.

A participação em ORIGIN por uma média de 6,2 anos demonstrou
que o tratamento com Insulina Glargina (substância ativa) não
altera o risco de eventos cardiovasculares, mortalidade por todas
as causas ou câncer, quando comparado com a terapia padrão de
redução de glicose. Adicionalmente, controle metabólico foi mantido
em baixo nível de glicemia com a diminuição da porcentagem de
participantes desenvolvendo diabetes, ao custo de um modesto
aumento em hipoglicemia e ganho de peso.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Insulina Glargina (substância ativa) é um antidiabético que
contém Insulina Glargina (substância ativa). A Insulina Glargina
(substância ativa) é uma insulina humana análoga produzida por
tecnologia de DNA-recombinante, utilizando Escherichia coli (cepa
K12) como organismo produtor. Insulina Glargina (substância ativa)
é uma insulina humana análoga desenhada para ter baixa solubilidade
em pH neutro. Em pH 4 [como na solução injetável de Insulina
Glargina (substância ativa)], é completamente solúvel. Após ser
injetada no tecido subcutâneo, a solução ácida é neutralizada,
levando a formação de micro-precipitados do qual pequenas
quantidades de Insulina Glargina (substância ativa)
são liberadas continuamente, levando a um perfil de
concentração / tempo previsível, sem pico e suave, com duração de
ação prolongada, que suporta a administração uma vez ao dia.

A Insulina Glargina (substância ativa) é metabolizada em dois
metabólitos ativos M1 e M2.

Ligação ao receptor de insulina:

Os estudos in vitro indicam que a afinidade da Insulina
Glargina (substância ativa) e de seus metabolitos M1 e M2 ao
receptor da insulina em humanos é similar àquela da insulina
humana.

Ligação ao receptor IGF-1:

A afinidade da Insulina Glargina (substância ativa) ao receptor
IGF-1 humano é aproximadamente 5 a 8 vezes maior que a da insulina
humana (mas aproximadamente 70 a 80 vezes menor que àquela do
IGF-1), enquanto que M1 e M2 se ligam ao receptor IGF-1 com uma
afinidade um pouco menor comparada a insulina humana.

A concentração terapêutica total de insulina (Insulina Glargina
(substância ativa) e seus metabólitos) encontrada em pacientes com
diabetes tipo 1 foi acentuadamente menor que aquela que seria
requerida para ocupação máxima de metade dos receptor IGF-1 e a
subsequente ativação da via proliferativa mitogênica iniciada pelo
receptor IGF-1. As concentrações fisiológicas do IGF-1 endógeno
podem ativar a via proliferativa mitogênica; entretanto, as
concentrações terapêuticas encontradas na terapia com insulina,
incluindo a terapia com Insulina Glargina (substância ativa), são
consideravelmente menores que as concentrações farmacológicas
requeridas para ativar a via IGF-1.

A atividade fundamental da insulina, incluindo Insulina Glargina
(substância ativa), é a regulação do metabolismo da glicose. A
insulina e seus análogos diminuem os níveis glicêmicos estimulando
a captação da glicose periférica, especialmente pelo músculo
esquelético e tecido adiposo, e pela inibição da produção da
glicose hepática. Insulina inibe a lipólise no adipócito, inibe a
proteólise e aumenta a síntese proteica.

Em estudos clínicos farmacológicos, os usos intravenosos de
Insulina Glargina (substância ativa) e insulina humana demonstraram
ser equipotentes quando realizados nas mesmas doses.

Em estudos de clamp euglicêmico em indivíduos sadios ou em
pacientes com diabetes tipo 1, o início da ação da Insulina
Glargina (substância ativa) administrada via subcutânea foi mais
lento do que com a insulina humana NPH; e seu efeito foi suave e
sem pico, com duração prolongada.

O gráfico a seguir demonstra os resultados de um estudo
farmacodinâmico em pacientes. O tempo médio entre a injeção da
droga e o final do seu efeito farmacológico foi de 14,5 horas para
a insulina NPH, enquanto que o tempo médio para a Insulina Glargina
(substância ativa) foi de 24 horas (a maioria dos pacientes sob
Insulina Glargina (substância ativa) continuava mostrando resposta
no final do período de observação, indicando duração de ação mais
prolongada).

Figura 1. Perfil de atividades em pacientes com diabetes
Tipo 1:

* Determinada como quantidade de glicose infusionada para manter
os níveis plasmáticos de glicose constantes.

A duração de ação prolongada da Insulina Glargina (substância
ativa) é diretamente relacionada à sua menor taxa de absorção, o
que permite uma única administração diária. O tempo de ação da
insulina e seus análogos tais como Insulina Glargina (substância
ativa) pode variar consideravelmente em indivíduos diferentes ou no
mesmo indivíduo, porém devido à ausência de um pico, há menor
variabilidade com Insulina Glargina (substância ativa) do que com
insulina NPH.

Estudos de clamp euglicêmico, em voluntários sadios, mostraram
menor variabilidade intraindividual (dia a dia) no perfil
farmacodinâmico para Insulina Glargina (substância ativa) quando
comparado à insulina humana ultralenta.

Propriedades farmacocinéticas

Após a injeção subcutânea de Insulina Glargina (substância
ativa) em indivíduos sadios e em pacientes diabéticos, as
concentrações séricas de insulina indicaram uma absorção mais lenta
e bem mais prolongada e ausência de um pico quando comparada com a
insulina humana NPH. As concentrações foram, portanto, consistentes
com o perfil de tempo da atividade farmacodinâmica da Insulina
Glargina (substância ativa). Após a injeção subcutânea de 0,3 U/kg
de Insulina Glargina (substância ativa) em pacientes diabéticos, um
perfil concentração / tempo uniforme foi demonstrado; isso também é
refletido no amplo intervalo de valores de Tmáx (entre
1,5 e 22,5 horas) comparado ao da NPH (2,5 a 10 horas).

Quando administrada intravenosamente, os perfis de concentração
e a meia-vida de eliminação aparente da Insulina Glargina
(substância ativa) e da insulina humana foram comparáveis.

Não foram observadas diferenças significativas nos níveis
séricos de insulina após a administração da Insulina Glargina
(substância ativa) no abdome, músculo deltoide ou na coxa. A
Insulina Glargina (substância ativa) possui menor variabilidade
intra e inter indivíduo em seu perfil farmacocinético e
farmacodinâmico quando comparada com a insulina humana
ultralenta.

Após injeção subcutânea de Insulina Glargina (substância ativa)
em indivíduos sadios e pacientes diabéticos, a Insulina Glargina
(substância ativa) é rapidamente metabolizada no terminal carboxil
da cadeia Beta com a formação de dois metabólitos ativos M1
(21A-gly-insulina) e M2 (21A-gly-des-30B-Thr-insulina). No plasma,
o principal composto circulante é o metabólito M1. A exposição ao
M1 aumenta com a dose administrada de Insulina Glargina (substância
ativa). Os achados farmacocinéticos e farmacodinâmicos indicam que
o efeito da injeção subcutânea de Insulina Glargina (substância
ativa) é principalmente baseado na exposição ao M1. A Insulina
Glargina (substância ativa) e o metabólito M2 não foram detectáveis
na ampla maioria dos indivíduos e, quando eles foram detectáveis,
suas concentrações foram independentes da dose administrada de
Insulina Glargina (substância ativa).

Idade e sexo

Não existem informações sobre o efeito da idade e do sexo sobre
o perfil farmacocinético da Insulina Glargina (substância ativa).
No entanto, em vários estudos clínicos, as análises dos subgrupos
baseadas na idade e sexo não indicaram qualquer diferença na
segurança e eficácia nos pacientes tratados com Insulina Glargina
(substância ativa) quando comparados à população total do estudo. O
mesmo ocorre em pacientes tratados com insulina NPH.

Fumantes

Em estudos clínicos, a análise dos subgrupos não demonstrou
qualquer diferença na segurança e eficácia da Insulina Glargina
(substância ativa) entre os grupos de fumantes e da população total
do estudo. O mesmo ocorre com a insulina NPH.

Obesidade

Em estudos clínicos, a análise dos subgrupos baseada no índice
de massa corpórea não demonstrou qualquer diferença na segurança e
eficácia da Insulina Glargina (substância ativa) neste grupo de
pacientes comparado à população total do estudo. O mesmo ocorre com
a insulina NPH.

Crianças

A farmacocinética em crianças de 2 a menos de 6 anos de idade
com diabetes mellitus tipo 1 foi avaliada em um estudo clínico. Os
níveis plasmáticos “mínimos” de Insulina Glargina (substância
ativa) e seus principais metabólitos M1 e M2 foram medidos em
crianças tratadas com Insulina Glargina (substância ativa),
revelando padrões de concentração plasmática similares aos dos
adultos, e, não demonstrando evidências de acúmulo de Insulina
Glargina (substância ativa) ou seus metabólitos com a administração
crônica.

Glargilin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.