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Dulorgran

Dulorgran é indicado para o tratamento de:

  • Transtorno depressivo maior;
  • Dor neuropática periférica diabética;
  • Fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo
    maior (TDM);
  • Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica;
  • Estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite
    de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes com idade
    superior a 40 anos;
  • Transtorno de ansiedade generalizada.

Transtorno de ansiedade generalizada é definido como ansiedade e
preocupação excessivas, presentes na maioria dos dias, por pelo
menos seis meses. A ansiedade e preocupação excessivas devem ser
difíceis de controlar e devem causar prejuízo as suas funções
diárias.

Deve estar associado a três dos seis sintomas
seguintes:

Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele,
ficar facilmente cansado, dificuldade em concentrar-se ou sensações
de “branco” na mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação
do sono.

Como Dulorgran funciona?

Dulorgran é um medicamento da classe dos inibidores da
recaptação de serotonina e noradrenalina.

Dulorgran é um medicamento antidepressivo que age no
sistema nervoso central (SNC), proporcionando melhora
de:

  • Sintomas depressivos em pacientes com transtorno depressivo
    maior;
  • Sintomas dolorosos em pacientes com neuropatia diabética
    [doença que provoca lesão dos nervos devido aos altos níveis de
    glicose (açúcar) no sangue];
  • Sintomas dolorosos em pacientes com fibromialgia [doença que
    provoca dor muscular e fadiga (cansaço)];
  • Sintomas dos estados de dor crônica associados à dor lombar
    crônica;
  • Sintomas dos estados de dor crônica associados à dor devido à
    osteoartrite de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes
    com idade superior a 40 anos;
  • Sintomas ansiosos em pacientes com transtorno de ansiedade
    generalizada.

A absorção (ou início da ação) de cloridrato de duloxetina, pela
via oral, ocorre 6 horas após a administração do medicamento.
Quando cloridrato de duloxetina é administrado com alimento, esta
absorção ocorre entre 6 a 10 horas. Quando o medicamento é
administrado à tarde, observa-se um atraso de 3 horas na sua
absorção. Esse atraso não ocorre quando o medicamento é tomado no
período da manhã.

Contraindicação do Dulorgran

Dulorgran não deve ser tomado por pacientes que sejam alérgicos
ao cloridrato de duloxetina ou a qualquer ingrediente do
medicamento.

Dulorgran não deve ser tomado por pacientes que estejam
utilizando uma droga inibidora da monoaminoxidase (IMAO) como
Parnate (sulfato de tranilcipromina) e
Aurorix (moclobemida) ou tiverem parado de tomar um IMAO nos
últimos 14 dias. O uso de Dulorgran com um IMAO pode causar efeitos
colaterais graves ou provocar risco à vida. Não tomar um IMAO por,
pelo menos, 5 dias após a interrupção do tratamento com Dulorgran.
Pergunte ao seu médico se algum medicamento que você usa é desta
classe.

Como usar o Dulorgran

Dulorgran deve ser administrado por via oral, independentemente
das refeições. Não administrar mais que a quantidade total de
Dulorgran recomendada pelo médico para períodos de 24 horas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Tratamento inicial

Transtorno depressivo maior

O tratamento com Dulorgran deve ser iniciado com uma dose de 60
mg, administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose
recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima de 120 mg
por dia, administrada em duas tomadas diárias. Não há evidências de
que doses acima de 60 mg confiram benefícios adicionais. A
segurança de doses acima de 120 mg não foram adequadamente
avaliadas.

Dor neuropática periférica diabética

O tratamento com Dulorgran deve ser iniciado com uma dose de 60
mg, administrada uma vez ao dia.

Não há evidência de que doses acima de 60 mg confiram benefícios
adicionais significativos e a dose mais alta é claramente menos bem
tolerada. Para pacientes cuja tolerabilidade seja uma preocupação,
uma dose inicial mais baixa pode ser considerada.

Fibromialgia

O tratamento com Dulorgran deve ser iniciado com uma dose de 60
mg, administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Não há evidência que doses maiores que 60 mg/dia confiram
benefícios adicionais, mesmo em pacientes que não respondem a uma
dose de 60 mg e doses mais altas estão associadas a uma taxa maior
de reações adversas.

Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho

O tratamento com Dulorgran deve ser iniciado com uma dose de 60
mg, administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose
recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima de 120 mg
ao dia.

Transtorno de ansiedade generalizada

O tratamento com Dulorgran deve ser iniciado com uma dose de 60
mg, administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia. Embora tenha sido
mostrado que uma dose diária de 120 mg é eficaz, não há evidências
de que doses superiores a 60 mg/dia confiram benefícios adicionais.
No entanto, nos casos em que a decisão tomada seja de aumentar a
dose acima de 60 mg, uma vez ao dia, deve-se fazer aumento gradual
da dose em 30 mg, uma vez ao dia. A segurança de doses acima de 120
mg uma vez ao dia, não foi adequadamente avaliada.

Tratamento prolongado / manutenção /
continuação

Transtorno depressivo maior

É consenso que os episódios agudos do transtorno depressivo
maior necessitam de uma terapia farmacológica de manutenção,
geralmente por vários meses ou mais longa. Dulorgran deve ser
administrado em uma dose total de 60 mg, uma vez ao dia. Os
pacientes devem ser periodicamente reavaliados para determinar a
necessidade da manutenção do tratamento com Dulorgran e a dosagem
apropriada para tal.

Dor neuropática periférica diabética

A eficácia de Dulorgran deve ser avaliada individualmente, já
que a progressão da dor neuropática periférica diabética é bastante
variável e o controle da dor é empírico. A eficácia de cloridrato
de duloxetina não foi avaliada sistematicamente em estudos clínicos
por períodos superiores a 12 semanas.

Fibromialgia

A fibromialgia é reconhecida como uma condição crônica. A
eficácia de cloridrato de duloxetina no tratamento da fibromialgia
foi demonstrada em estudos clínicos por até três meses. A eficácia
de cloridrato de duloxetina não foi demonstrada em estudos mais
longos; entretanto, o tratamento contínuo deve ser baseado na
resposta individual do paciente.

Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho

A eficácia de cloridrato de duloxetina não foi estabelecida em
estudos clínicos além de 13 semanas.

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

É comumente aceito que o transtorno de ansiedade generalizada
requer terapias farmacológicas por vários meses ou até tratamentos
mais longos. A manutenção da eficácia do tratamento do TAG foi
estabelecida com o uso de cloridrato de duloxetina como monoterapia
(sem nenhum outro medicamento). O cloridrato de duloxetina deve ser
administrado numa dose de 60-120 mg, uma vez ao dia. Os pacientes
devem ter acompanhamento médico periódico, para assim avaliar se a
terapia deve continuar e em qual dosagem.

Interrupção do tratamento

Foram relatados sintomas associados à interrupção do tratamento
com cloridrato de duloxetina, tais como náusea (vontade de
vomitar), tontura, dor de cabeça, fadiga (cansaço), parestesia
(adormecimento ou formigamento de partes do corpo), vômito,
irritabilidade, pesadelos, insônia, Diarreia, ansiedade,
hiperidrose (suor em excesso), vertigem (falsa sensação de
movimentos), sonolência e mialgia (dor muscular). Os pacientes
devem ser monitorados em relação a estes sintomas quando se optar
pela interrupção do tratamento. Quando o tratamento com cloridrato
de duloxetina precisar ser interrompido é recomendável que se faça
uma redução gradual de sua dose (devendo ser reduzida pela metade
ou administrada em dias alternados) por um período, de no mínimo, 2
semanas antes da interrupção completa do tratamento. O regime ideal
a ser seguido deverá levar em consideração as características
individuais, tais como a duração do tratamento, dose no momento da
interrupção, dentre outros. Se após a diminuição da dose de
cloridrato de duloxetina, ou sua suspensão, surgirem sintomas
intoleráveis, deve-se considerar retornar à dose de cloridrato de
duloxetina usada antes dos sintomas serem descritos.
Posteriormente, a interrupção poderá ser novamente instituída, mas
com uma diminuição mais gradual da dose.

Posologia para populações especiais

Pacientes com comprometimento renal

Quando o tratamento com cloridrato de duloxetina justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença renal em estágio
avançado (clearance de creatinina lt; 30 mL/min ou necessitando de
diálise), recomenda-se uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao
dia.

Pacientes com comprometimento hepático

Quando o tratamento com cloridrato de duloxetina justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença hepática,
principalmente aqueles com cirrose, uma dose mais baixa e menos
frequente de cloridrato de duloxetina deverá ser considerada.

Idade

Para transtorno da ansiedade generalizada em pacientes idosos, o
tratamento com Dulorgran deve iniciar com a dose de 30 mg, uma vez
ao dia, durante duas semanas, antes de aumentar a dose para 60
mg.

Consequentemente, pacientes podem se beneficiar de doses acima
de 60 mg, uma vez ao dia. A dose máxima estudada é de 120 mg por
dia. Para todas as outras indicações, nenhum ajuste de dose é
recomendado para pacientes idosos. Dulorgran não é indicado para
uso em pacientes menores de 18 anos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Dulorgran?

Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose, deverá tomá-la
assim que lembrar. Entretanto, se for quase a hora da próxima dose,
o paciente deverá pular a dose esquecida e tomar imediatamente a
dose planejada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Dulorgran

Suicídio

Todos os pacientes submetidos ao tratamento com antidepressivos
para qualquer indicação devem ser monitorados adequadamente e
observados quanto à piora clínica, tentativa de suicídio e
alterações anormais no comportamento, especialmente durante os
primeiros meses de tratamento com a droga ou nos momentos de
alterações de dose, sejam aumentos ou diminuições da mesma.

Dessa forma, tanto familiares quanto responsáveis por pacientes
que estiverem utilizando antidepressivos para o tratamento do
transtorno depressivo maior ou outras indicações (psiquiátricas ou
não psiquiátricas), devem ser alertados sobre a necessidade de
monitoramento desses pacientes quanto ao aparecimento de agitação,
irritabilidade, alterações anormais no comportamento, ansiedade,
ataques de pânico, insônia, hostilidade, agressividade,
impulsividade, acatisia (inquietação motora), hipomania (afeto
exaltado, irritação, sem alteração dos sentidos), mania (crise de
euforia) e tentativa de suicídio, e relatarem tais sintomas
imediatamente ao médico. Portanto, este monitoramento deve incluir
a observação diária dos pacientes por seus familiares ou
responsáveis.

Embora não tenha sido estabelecida relação causal de cloridrato
de duloxetina em induzir alguns efeitos, na análise de alguns
estudos agrupados de antidepressivos em transtornos psiquiátricos,
observou-se um aumento no risco de pensamentos e/ou comportamentos
suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (lt; 25 anos de
idade) em comparação com o grupo placebo.

O cloridrato de duloxetina deve ser administrado com
cautela nas seguintes situações:

Pacientes com histórico de mania, pacientes com histórico de
convulsão (contração involuntária e intensa dos músculos) e
pacientes que apresentam um problema conhecido como glaucoma de
ângulo fechado (pressão alta no olho).

Aumento da pressão sanguínea

Cloridrato de duloxetina está associado a um aumento da pressão
sanguínea em alguns pacientes. Portanto, recomenda-se o
monitoramento da pressão arterial em pacientes com hipertensão
conhecida e/ou outra doença cardíaca e que estiverem sob tratamento
com cloridrato de duloxetina.

Hiponatremia

Foram relatados muito raramente casos de hiponatremia
(concentração de sódio no sangue menor que 110 mmol/L). A maioria
dos casos ocorreu em pacientes idosos, especialmente quando houve
histórico recente de alterações no balanço hídrico (desidratação)
ou pré-disposição a ela. A hiponatremia pode estar presente sem
sinais ou sintomas específicos, como tontura, fraqueza, náusea
(vontade de vomitar), vômito, confusão mental, sonolência e
letargia (sensação de lentidão de movimentos e raciocínio). Sinais
e sintomas associados a casos mais graves incluíram episódios de
síncope (desmaio), quedas e convulsão (contração involuntária e
intensa dos músculos).

Sangramento anormal

Cloridrato de duloxetina, assim como outros inibidores seletivos
e não seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina, pode
aumentar o risco de sangramentos, incluindo sangramentos
gastrointestinais. Por isso, deve-se ter cuidado ao se administrar
cloridrato de duloxetina em pacientes que façam uso de
anticoagulantes e/ou substâncias que afetem a coagulação
(antiinflamatórios não esteroidais – AINES) e em pacientes que
tenham tendência a sangramentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Dulorgran

Todos os medicamentos podem causar efeitos adversos em alguns
pacientes. Os efeitos adversos mais comuns geralmente foram leves e
desapareceram após algumas semanas.

Para transtorno depressivo maior, os seguintes eventos
adversos foram descritos durante os estudos clínicos com o uso de
cloridrato de duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Boca seca, náusea (vontade de vomitar) e dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitação, zumbido no ouvido, visão borrada, constipação
(intestino preso), diarreia, vômito, dispepsia (indigestão), dor
abdominal, flatulência (gases), fadiga (cansaço), queda, diminuição
de peso, aumento da pressão sanguínea, diminuição do apetite,
rigidez muscular, dor musculoesquelética, espasmo muscular
(contração involuntária do músculo), tontura, sonolência (incluindo
sedação e excesso de sono), tremor, parestesia (adormecimento ou
formigamento de partes do corpo), insônia, alteração do orgasmo,
diminuição da libido (diminuição do desejo sexual), ansiedade,
agitação, sonhos anormais, alteração da frequência urinária,
distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, retardo na ejaculação,
dor orofaríngea (dor de garganta), bocejo, hiperidrose (suor em
excesso), suores noturnos, prurido (coceira) e rubor (vermelhidão
da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), dor de ouvido, midríase (dilatação da
pupila), distúrbio visual, ressecamento dos olhos, eructação
(arroto), gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
intestino), gastrite (inflamação do estômago), hemorragia
gastrointestinal, disfagia (dificuldade para engolir), sensação de
anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, sede,
calafrio, laringite (irritação ou inflamação da laringe), achados
laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do fígado,
aumento de peso, contração muscular, distúrbio de atenção, letargia
(sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), disgeusia
(alteração do paladar), mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), baixa qualidade
do sono, distúrbios do sono, bruxismo (ranger os dentes),
desorientação, apatia, noctúria (aumento da frequência urinária
noturna), hesitação urinária, retenção urinária, disúria (dor ao
urinar), diminuição do fluxo urinário, dor testicular, disfunção
sexual, distúrbio menstrual, reação de fotossensibilidade, suor
frio, dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
com substâncias externas), maior tendência à contusão, extremidades
frias e hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
levantar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), estomatite (feridas na boca), halitose (mau hálito),
distúrbio da marcha (dificuldade para andar), aumento do colesterol
sanguíneo, desidratação, discinesia (movimentos involuntários),
odor urinário anormal, poliúria (aumento do volume urinário),
sintomas da menopausa e constrição da orofaringe (dificuldade de
engolir, engasgar). 

Para dor neuropática periférica diabética, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de cloridrato de duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Náusea (vontade de vomitar), fadiga (cansaço), diminuição do
apetite, tontura, dor de cabeça e sonolência. Reação comum (ocorre
entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
palpitações, vertigem (falsa sensação de movimentos), visão
borrada, constipação (intestino preso), boca seca, diarreia,
vômito, dispepsia (indigestão), dor abdominal, quedas, diminuição
de peso, aumento da pressãosanguínea, achados laboratoriais
relacionados a alterações de enzimas do fígado, dor
musculoesquelética, espasmo muscular (contração involuntária do
músculo), letargia (sensação de lentidão de movimento e
raciocínio), tremor, disgeusia (alteração do paladar), parestesia
(adormecimento ou formigamento de partes do corpo), insônia,
agitação, disúria (dor ao urinar), alteração da frequência
urinária, distúrbios da ejaculação, disfunção erétil, dor
orofaríngea (dor de garganta), hiperidrose (suor em excesso),
prurido (coceira) e rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor de ouvido,
zumbido no ouvido, distúrbio visual, flatulência (gases), eructação
(arroto), gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
intestino), gastrite (inflamação do estômago), hemorragia
gastrointestinal, estomatite (feridas na boca), disfagia
(dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de
calor, sensação de frio, mal-estar, sede, calafrio, distúrbio da
marcha (dificuldade para andar), laringite (irritação ou inflamação
da laringe), aumento de peso, aumento do colesterol sanguíneo,
desidratação, rigidez muscular, contração muscular,distúrbio de
atenção, discinesia (movimentos involuntários), baixa qualidade do
sono, alteração do orgasmo, diminuição da libido (diminuição do
desejo sexual), ansiedade, distúrbio do sono, desorientação, sonhos
anormais, noctúria (aumento da frequência urinária noturna),
hesitação urinária, retenção urinária, poliúria (aumento do volume
urinário), diminuição do fluxo urinário, retardo na ejaculação, dor
testicular, disfunção sexual, bocejo, constrição da orofaringe
(dificuldade de engolir, engasgar), suores noturnos, reação de
fotossensibilidade, suor frio, maior tendência à contusão e
extremidades frias.

Eventos não relatados

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), midríase (dilatação da pupila), ressecamento ocular,
halitose (mau hálito), mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), bruxismo (ranger
os dentes), apatia, odor urinário anormal, sintomas de menopausa,
distúrbio menstrual, dermatite de contato (inflamação na pele
causada pelo contato com substâncias externas) e hipotensão
ortostática (redução da pressão arterial ao levantar).

Para fibromialgia, os seguintes eventos adversos foram
relatados durante os estudos clínicos com o uso de cloridrato de
duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Constipação (intestino preso), boca seca, náusea (vontade de
vomitar), diarreia, fadiga (cansaço), tontura, dor de cabeça,
sonolência e insônia.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitação, visão borrada, vômito, dispepsia (indigestão), dor
abdominal, flatulência (gases), quedas, sede, calafrios, diminuição
ou aumento de peso, aumento da pressão sanguínea, diminuição do
apetite, rigidez muscular, dor musculoesquelética, espasmo muscular
(contração involuntária do músculo), distúrbio de atenção, letargia
(sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), tremor,
disgeusia (alteração do paladar), parestesia (adormecimento ou
formigamento de partes do corpo), alteração do orgasmo, diminuição
da libido (diminuição do desejo sexual), ansiedade, distúrbio do
sono, agitação, bruxismo (ranger os dentes), sonhos anormais,
alteração da frequência urinária, distúrbios da ejaculação,
disfunção erétil, dor orofaríngea (dor de garganta), bocejo,
hiperidrose (suor em excesso), suores noturnos, prurido (coceira) e
rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), dor de ouvido,zumbido no ouvido,
hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
 tireoide), midríase (dilatação da pupila), distúrbio visual,
ressecamento dos olhos, eructação (arroto), gastroenterite
(inflamação das paredes do estômago e do intestino), gastrite
(inflamação no estômago), hemorragia gastrointestinal, estomatite
(feridas na boca), disfagia (dificuldade para engolir), sensação de
anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar,
laringite (irritação ou inflamação da laringe), achados
laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do fígado,
contração muscular, discinesia (movimentos involuntários), baixa
qualidade do sono, desorientação, apatia, noctúria (aumento da
frequência urinária noturna), hesitação urinária, retenção
urinária, disúria (dor ao urinar), poliúria (aumento do volume
urinário), disfunção sexual, distúrbio menstrual, constrição da
orofaringe (dificuldade de engolir, engasgar), reação de
fotossensibilidade, suor frio, dermatite de contato (inflamação na
pele causada pelo contato com substâncias externas), maior
tendência à contusão e extremidades frias.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Dulorgran

Gestação

Gravidez (categoria C).

Não houve estudos adequados e bem controlados de cloridrato de
duloxetina em mulheres grávidas. Por esta razão, este medicamento
deve ser usado em gestantes somente se o benefício potencial
justificar o risco para o feto. Sintomas de descontinuação [por
exemplo: hipotonia (flacidez muscular), tremor, nervosismo,
dificuldade de alimentação, desconforto respiratório e convulsões]
podem ocorrer no recém-nascido caso a mãe use cloridrato de
duloxetina próximo ao parto. A maioria dos casos ocorreu no
nascimento ou poucos dias após.

Não há evidências de que cloridrato de duloxetina cause má
formação em fetos em estudos com animais.

Amamentação

A duloxetina é excretada no leite materno. Devido à segurança de
cloridrato de duloxetina em crianças ser desconhecida, não é
recomendável amamentar durante o tratamento com cloridrato de
duloxetina.

Trabalho de parto e no parto

O efeito de cloridrato de duloxetina sobre o trabalho de
parto e no parto em humanos é desconhecido. O cloridrato de
duloxetina deve ser usado durante o trabalho de parto e no parto
somente se o benefício justificar o risco potencial para o
feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Crianças

Dulorgran não é indicado para uso em pacientes menores de 18
anos.

Idosos

Embora tenham sido identificadas diferenças nas respostas entre
mulheres de meia-idade e idosas (≥ 65 anos), a importância das
alterações não foi suficiente para justificar um ajuste de dose
baseado apenas na idade.

Disfunções renais e hepáticas

Em estudos com pacientes com comprometimento severo nas funções
renais (clearance de creatinina lt; 30 mL/min) ou hepáticas,
observou-se um aumento na concentração plasmática de duloxetina.
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento com cloridrato de
duloxetina justificarem os potenciais riscos para esses grupos de
pacientes, uma dose mais baixa de cloridrato de duloxetina deverá
ser considerada.

O tratamento com cloridrato de duloxetina foi associado com o
aumento de algumas enzimas presentes no fígado. Elevações graves
das enzimas do fígado foram raramente relatadas, sendo que, em
alguns casos, estiveram associadas ao uso excessivo de álcool ou à
doença hepática preexistente. Portanto, cloridrato de duloxetina
deve ser usado com cautela neste grupo de pacientes.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar
máquinas

Os pacientes usando cloridrato de duloxetina devem ter cuidado
ao operar maquinário e conduzir veículos até que tenham certeza que
sua habilidade não foi afetada pelo medicamento, pois cloridrato de
duloxetina pode estar associado com efeitos indesejáveis, tais como
sedação e tontura.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Portadores de diabetes

Este medicamento contém

sacarose.

Pacientes com transtorno bipolar

Episódio de depressão maior pode ser indicação de um transtorno
bipolar. Embora não haja estudos clínicos estabelecidos sobre o
assunto, acredita-se que o tratamento de tais episódios com um
antidepressivo isolado possa aumentar a probabilidade de
antecipação de um episódio maníaco/misto em pacientes com risco
para desenvolver o transtorno bipolar. Não se sabe se quaisquer dos
sintomas descritos no item Suicídio representam tal precipitação.
Entretanto, antes de se iniciar o tratamento com um antidepressivo,
os pacientes com sintomas para depressão devem ser adequadamente
avaliados para determinar se os mesmos possuem risco para o
transtorno bipolar, sendo que essa avaliação deve incluir um
histórico detalhado do paciente, histórico familiar de suicídio,
transtorno bipolar e depressão.

Deve-se observar que cloridrato de duloxetina não está
aprovado para o tratamento de depressão bipolar.

Síndrome serotoninérgica

O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica pode ocorrer
com o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina e com
inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, incluindo o
tratamento com cloridrato de duloxetina, em particular com o uso
concomitante de drogas serotoninérgicas (incluindo triptanos) e com
drogas que prejudicam o metabolismo da serotonina (incluindo
IMAOs).

Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir alterações
no estado mental do paciente (por exemplo: agitação, alucinações,
delírio e coma), instabilidade autonômica [por exemplo: taquicardia
(aumento dos batimentos cardíacos), pressão sanguínea instável,
tontura, sudorese (suor), rubor (vermelhidão da pele) e hipertermia
(aumento da temperatura corporal)], sintomas neuromusculares [por
exemplo: tremor, rigidez, mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), hiper-reflexia
(reações de reflexo exageradas) e falta de coordenação], convulsões
e/ou sintomas gastrointestinais (por exemplo: náusea, vômito e
diarreia).

Portanto, aconselha-se cautela quando cloridrato de duloxetina
for coadministrado com outras drogas que possam afetar o sistema de
neurotransmissores serotoninérgicos, tais como triptanos,
linezolida, lítio, tramadol ou Erva de São João (Hypericum
perforatum
). Não é recomendado o uso concomitante de
cloridrato de duloxetina com outros inibidores seletivos de
recaptação de serotonina (por exemplo: fluoxetina e paroxetina),
inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina ou
triptofano.

Houve raros relatos pós-lançamento de síndrome serotoninérgica
com o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina e um
triptano. Se o tratamento concomitante de cloridrato de duloxetina
com uma outra droga serotoninérgica for clinicamente indicado,
aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente
durante o início do tratamento e aumentos na dose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição do Dulorgran

Cada cápsula dura de liberação retardada com 30mg
 contém:

Cloridrato de duloxetina (equivalente
a 30mg de duloxetina)
33,7mg
Excipientes* q.s.p1 cap dura lib. retard.

*Manitol, sacarose, amido, laurilsulfato de sódio, hipromelose,
dióxido de titânio.

Cada cápsula dura de liberação retardada com 60mg
 contém:

Cloridrato de duloxetina (equivalente
a 30mg de duloxetina)
67,3mg
Excipientes* q.s.p1 cap dura lib. retard.

*Manitol, sacarose, amido, laurilsulfato de sódio, hipromelose,
dióxido de titânio.

Superdosagem do Dulorgran

Em caso de superdose, verifique as condições gerais do paciente,
principalmente quanto à respiração e batimentos cardíacos Lavagem
gástrica pode ser indicada se realizada logo após a ingestão ou em
pacientes sintomáticos Carvão ativado também pode ser utilizado
para diminuir a absorção.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações

Interação Medicamentosa do Dulorgran

Inibidores da monoaminoxidase (IMAO)

Houve relatos de reações graves, as vezes fatais, em pacientes
recebendo um inibidor da recaptação de serotonina em combinação com
um IMAO. Estes relatos incluíam os seguintes sintomas: hipertermia,
rigidez, mioclonia, instabilidade autonômica com possíveis
flutuações rápidas dos sinais vitais e alterações do estado mental,
incluindo agitação extrema, progredindo para delírio e coma. Estas
reações também foram relatadas em pacientes que haviam suspendido
há pouco tempo um inibidor de recaptação de serotonina antes de
iniciar um IMAO. Alguns pacientes apresentaram quadro semelhante à
síndrome neuroléptica maligna. Os efeitos do uso combinado de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e IMAOs não foram
avaliados em humanos ou em animais. No entanto, em razão de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) ser um inibidor da
recaptação de serotonina e noradrenalina, recomenda-se que não seja
usado em combinação com um IMAO ou dentro de, no mínimo, 14 dias
após a suspensão do tratamento com um IMAO. Com base na meia-vida
da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), devem-se passar, no
mínimo, cinco dias da interrupção de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) até o início de um tratamento com um IMAO.

Antidepressivos tricíclicos (ATC)

Deve-se ter cuidado com a administração simultânea de
antidepressivos tricíclicos (ATC) e Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa), pois esta pode inibir o metabolismo dos
ATC.

Pode haver a necessidade de redução da dose e monitoramento das
concentrações plasmáticas do ATC, caso o mesmo seja administrado
simultaneamente a Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Drogas metabolizadas pela CYP1A2

Em um estudo clínico, a farmacocinética da teofilina, um
substrato da CYP1A2, não foi afetada de forma significativa pela
coadministração com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) (60
mg, duas vezes ao dia). Estes resultados sugerem que é improvável
que Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) cause um efeito
clinicamente significativo no metabolismo de substratos da
CYP1A2.

Inibidores da CYP1A2

Devido ao fato da CYP1A2 estar envolvida com o metabolismo da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), o uso concomitante de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com inibidores potentes
da CYP1A2 provavelmente resultará em concentrações mais altas da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa). A fluvoxamina (100 mg,
uma vez ao dia), um potente inibidor da CYP1A2, reduziu o
clearance plasmático aparente da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) em cerca de 77%. Aconselha-se cautela ao se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
inibidores da CYP1A2 (por exemplo: alguns antibióticos à base de
quinolona) e, nesse caso, uma dose mais baixa de Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) deve ser usada.

Drogas metabolizadas pela CYP2D6

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é um inibidor
moderado da CYP2D6. Quando administrado na dose de 60 mg, duas
vezes ao dia em associação a uma dose única de desipramina, um
substrato da CYP2D6, Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
aumentou em três vezes a AUC da desipramina. A coadministração de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) (40 mg, duas vezes ao
dia) aumentou em 71% o estado de equilíbrio da AUC da tolterodina
(2 mg, duas vezes ao dia), mas não afetou a farmacocinética do
metabólito 5-hidroxil. Portanto, deve-se ter cuidado quando se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
medicamentos predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e com
índice terapêutico estreito.

Inibidores da CYP2D6

O uso concomitante de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) com inibidores potentes da CYP2D6 pode resultar em
concentrações mais altas de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa), já que a CYP2D6 está envolvida em seu metabolismo. A
paroxetina (20 mg, uma vez ao dia) diminuiu em cerca de 37% o
clearance plasmático aparente da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa). Aconselha-se cuidado ao se administrar
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com inibidores da
CYP2D6 (por exemplo: ISRS).

Drogas metabolizadas pela CYP3A

Resultados de estudos in vitro demonstram que
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não inibe ou induz a
atividade catalítica da CYP3A. Desta forma, não se espera um
aumento ou diminuição no metabolismo de substratos da CYP3A (por
exemplo: contraceptivos orais ou outras drogas esteroidais)
associado ao tratamento com Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa). No entanto, estudos clínicos ainda não foram realizados
para avaliar este parâmetro.

Drogas metabolizadas pela CYP2C9

Resultados de estudos in vitro demonstram que a
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não inibe a atividade
enzimática da CYP2C9. Em um estudo clínico, a farmacocinética da
S-varfarina, um substrato da CYP2C9, não foi significativamente
afetada pela Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Álcool

Quando Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e o álcool
foram administrados em tempos diferentes, de forma que seus picos
de concentração coincidissem, notou-se que Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) não aumentou o prejuízo das habilidades mental e
motora causado pelo álcool. No banco de dados de estudos clínicos
com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), três pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) tiveram
lesões hepáticas manifestadas através da elevação de ALT e
bilirrubina total, com evidência de obstrução. Em todos estes
casos, foi descrito uso concomitante significativo de álcool, o que
pode ter contribuído para as anormalidades constatadas.

Antiácidos e antagonistas H2

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) tem um revestimento
entérico que resiste à dissolução no estômago até alcançar um
segmento do trato gastrointestinal onde o pH excede 5,5. Em
condições extremamente ácidas, Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa), desprotegido pelo revestimento entérico, pode sofrer uma
hidrólise, formando naftol. É aconselhável cuidado ao se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) para
pacientes que possam apresentar retardo no esvaziamento gástrico
(por exemplo: alguns pacientes diabéticos). Medicamentos que
aumentam o pH gastrointestinal podem promover uma liberação precoce
de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa). Entretanto, a
coadministração de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
antiácidos que contenham alumínio ou magnésio (51 mEq) ou de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com famotidina não
causou efeito significativo nas taxas ou na quantidade absorvida de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) após a administração de
uma dosagem de 40 mg. Não há informações se a administração
concomitante de inibidores da bomba de prótons afeta a absorção de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Fitoterápicos

A ocorrência de eventos indesejáveis pode ser mais comum durante
o uso concomitante de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
com preparações fitoterápicas que contenham a Erva de São João
(Hypericum perforatum).

Drogas do SNC

Devido aos efeitos primários de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) serem sobre o SNC, deve-se tomar cuidado quando
o mesmo for usado em combinação com outras drogas que agem no SNC.
O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninérgica
(por exemplo: ISRS e IRSN, triptanos ou tramadol) podem resultar
numa síndrome serotoninérgica.

Drogas com altas taxas de ligação a proteínas
plasmáticas

A Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) encontra-se
altamente ligada a proteínas plasmáticas (gt; 90%). Portanto, a
administração de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) a
pacientes tomando outra droga que esteja altamente ligada a
proteínas plasmáticas pode causar aumento das concentrações livres
da outra droga.

Lorazepam

Sob condições de estado de equilíbrio, Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) não teve nenhum efeito sobre a cinética do
lorazepam e o lorazepam não teve nenhum efeito sobre a cinética de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Triptanos

Houve raros relatos pós-lançamento de síndrome serotoninérgica
com o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina e um
triptano. Se o tratamento concomitante de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) com um triptano for clinicamente indicado,
aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente
durante o início do tratamento e aumentos na dose.

Exames laboratoriais e não laboratoriais

Em estudos clínicos para o tratamento da dor neuropática
periférica diabética, observou-se um pequeno aumento na glicemia de
jejum e no colesterol total dos pacientes que usaram Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Já em estudos clínicos para
transtorno depressivo maior, observou-se pequenos aumentos médios
nos exames para dosagem de TGP (ALT), TGO (AST), CK (CPK) e
fosfatase alcalina. Foram obtidos eletrocardiogramas de pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e de
pacientes tratados com placebo em estudos clínicos de até 13
semanas. Não foram observadas diferenças clinicamente
significativas nos intervalos QTC, QT, PR e QRS entre os pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e aqueles
tratados com placebo.

Nicotina

A biodisponibilidade de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que
em não-fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose
para fumantes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Interação Alimentícia do Dulorgran

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) pode ser
administrado independentemente das refeições.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Ação da Substância Dulorgran

Resultados de Eficácia


Transtorno depressivo maior

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno depressivo maior (DSM-IV) foi estabelecida
em quatro estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados e
com dose fixa em pacientes adultos em tratamento ambulatorial (18 a
83 anos). Em dois estudos, os pacientes foram randomizados para
receberCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez
ao dia (N=123 e N=128, respectivamente) ou placebo (N=122 e N=139,
respectivamente), por 9 semanas. No terceiro estudo, os pacientes
foram randomizados para receberCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 20 ou 40 mg, duas vezes ao dia (N=86 e N=91,
respectivamente) ou placebo (N=89), por 8 semanas. No quarto
estudo, os pacientes foram randomizados para receberCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 40 ou 60 mg, duas vezes ao dia (N=95
e N=93, respectivamente) ou placebo (N=93), por 8
semanas. 

Em todos os estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo quanto à melhora na
pontuação total da Escala de Hamilton de Avaliação da Depressão de
17 itens (HAMD-17).

A análise da relação entre o resultado do tratamento em
pacientes de diferentes idades, sexo e raça, não sugeriram que
estes parâmetros possam resultar em um padrão de resposta diferente
nestes pacientes.

Dor neuropática periférica diabética

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor neuropática associada à neuropatia periférica
diabética (NPD) foi estabelecida em dois estudos randomizados,
duplo-cegos, placebocontrolados, com 12 semanas de duração e doses
fixas, envolvendo pacientes adultos com diagnóstico de neuropatia
periférica diabética há pelos menos 6 meses. Os dois estudos
tiveram a participação de 791 pacientes, dos quais 592 (75%)
completaram os estudos. Os pacientes participantes tinham diabetes
mellitus tipo 1 ou 2, com diagnóstico de dor
polineuropática sensório-motora distal e simétrica, há pelo menos 6
meses. Os pacientes tinham uma pontuação na dor ao início do estudo
maior ou igual a 4 [escala de até 11 pontos, começando em zero (sem
dor) até 10 (pior dor possível)]. Além deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa), foi permitida uma dose de até 4 g por dia de
paracetamol, de acordo com a dor. Os pacientes registraram suas
dores todos os dias em um diário.

Os dois estudos compararam uma dose diária deCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia ou 120 mg/dia (60 mg, duas
vezes ao dia) com placebo. Além disso, o estudo 1 comparou
tambémCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 20 mg com
placebo. Um total de 457 pacientes (CYMBALTA N=342 e placebo N=115)
participaram do estudo 1 e um total de 334 pacientes (CYMBALTA
N=226 e placebo N=108) participaram do estudo 2. O tratamento
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma ou duas
vezes ao dia, diminuiu de forma estatisticamente significativa a
pontuação média inicial da dor e aumentou a proporção de pacientes
com uma redução de pelo menos 50% na pontuação média da dor, do
início ao final do estudo. Alguns pacientes apresentaram uma
diminuição da dor logo na primeira semana, a qual persistiu durante
todo o estudo.

Fibromialgia

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de pacientes com fibromialgia foi estabelecida em dois
estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados, com doses
fixas em pacientes adultos diagnosticados portadores de
fibromialgia que preencheram os critérios da American College of
Rheumatology (ACR) (pacientes com histórico de dor generalizada há
3 meses, em 11 ou mais dos 18 lugares estabelecidos no corpo). O
estudo 1 teve 3 meses de duração e envolveu apenas pacientes do
sexo feminino. O estudo 2 teve 6 meses de duração e envolveu
pacientes dos sexos feminino e masculino. Aproximadamente 25% dos
participantes tinham diagnóstico de comorbidade com transtorno
depressivo maior (TDM). Os estudos 1 e 2 envolveram 874 pacientes,
sendo que 541 (62%) completaram os estudos. Os pacientes tinham uma
pontuação na dor de 6,5 numa escala de dor de 11 pontos, sendo 0
(sem dor) e 10 (a pior dor possível).

Os dois estudos compararamCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 60 mg/dia (1 vez ao dia) ou 120 mg/dia (administrado em
doses divididas no estudo 1 e em dose única no estudo 2) com
placebo. O estudo 2 também comparouCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 20 mg com placebo durante os três primeiros
meses de um estudo de seis meses. O estudo 1 contou com 354
pacientes (CYMBALTA N=234 e placebo N=120) e o estudo 2, com 520
pacientes (CYMBALTA N=376 e placebo N=144), sendo 5% homens e 95%
mulheres. O tratamento com as dosagens deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) de 60 mg ou 120 mg diários, resultou em uma
melhora estatisticamente significativa na diminuição da dor, com
redução de pelo menos 50% na pontuação do índice de dor. A redução
foi observada tanto nos pacientes com TDM, quanto nos que não
apresentavam esta patologia. Pacientes que não completaram o estudo
não tiveram melhora no índice de dor. Alguns pacientes declararam
melhora já na primeira semana, e esta persistiu durante o estudo.
Nenhum estudo demonstrou vantagem em dosagens maiores de 60 mg.

Estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor lombar crônica foi estabelecida em dois estudos
duplo-cegos, placebo-controlados, randomizados, com duração de 13
semanas (estudo 1 e estudo 2), e um estudo com duração de 12
semanas (estudo 3). Os estudos 1 e 3 demonstraram a eficácia
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no tratamento da dor
lombar crônica. Pacientes em todos os estudos não tinham sinais de
radiculopatia ou estenose espinal. O estudo 1 envolveu 236
pacientes adultos (CYMBALTA N=115 e placebo N=121), sendo que 182
(77%) completaram as 13 semanas de tratamento. Após sete semanas de
tratamento, pacientes em uso deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) que toleraram uma dose de 60 mg/dia ou com menos de 30% de
redução média da dor, tiveram sua dose deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) aumentada para 120 mg, uma vez ao dia, de modo
duplo-cego, durante o restante do estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes em
uso deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60-120 mg
diariamente, tiveram uma redução significativa da dor comparados ao
grupo placebo. A randomização foi feita com base no perfil de uso
de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos pacientes. As
análises do subgrupo não apresentaram diferenças nos resultados do
tratamento em função do uso de AINEs.

No estudo 2, 404 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas correspondentes deCloridrato de Duloxetina (substância ativa)
ou placebo diariamente (CYMBALTA 20 mg N=59,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg N=116,Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 120 mg N=112 e placebo N=117) e 267 (66%)
completaram as 13 semanas de estudo. Após 13 semanas de tratamento,
nenhuma das três doses deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) demonstrou diferenças estatisticamente significativas na
redução da dor, comparadas com placebo.

No estudo 3, 401 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas de 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) ou
placebo diariamente (CYMBALTA N=198 e placebo N=203) e 303 (76%)
completaram o estudo. Os pacientes tinham uma pontuação média de 6
pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor
possível). Após 12 semanas de tratamento, pacientes em uso
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez ao
dia, demonstraram diferenças significativas na redução da dor,
comparadas com placebo.

Estados de dor crônica associados à dor devido à
osteoartrite de joelho

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de dor devido à osteoartrite de joelho foi avaliada em
dois estudos clínicos duplo-cegos, randomizados,
placebo-controlados e com duração de 13 semanas (estudo 1 e estudo
2). Todos os pacientes em ambos os estudos preenchiam os critérios
clínicos e radiográficos da American College of
Rheumatology
(ACR) para a classificação da osteoartrite
idiopática do joelho. A randomização foi feita com base no perfil
de uso de antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos
pacientes.

Os pacientes tratados comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa), nos dois estudos, iniciaram o tratamento com 30 mg
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma vez ao dia,
durante uma semana. Após uma semana, aumentou-se a dose
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) para 60 mg, uma vez
ao dia. Após sete semanas de tratamento comCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia, no estudo 1, os pacientes
que toleraramCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia
e com redução da dor menor que 30% passaram a receber 120 mg.

Já no estudo 2, todos os pacientes (independente da resposta ao
tratamento após sete semanas) foram re-randomizados a continuar
recebendo 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma
vez ao dia ou a aumentarem a dose para 120 mg, uma vez ao dia, no
restante do estudo. Os pacientes tratados com placebo em ambos os
estudos receberam placebo durante todo o estudo. Nos dois estudos,
as análises de eficácia foram realizadas com dados de pacientes que
receberamCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg e 120
mg, uma vez ao dia, por 13 semanas e comparados a grupos de
pacientes que receberam placebo durante todo o tratamento.

O estudo 1 envolveu 256 pacientes (CYMBALTA N=128 e placebo
N=128), tendo 204 (80%) completado o estudo. Os pacientes tinham
uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor)
a 10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) tiveram redução
significativa da dor. As análises do subgrupo não apresentaram
diferenças nos resultados do tratamento em função do uso de
AINEs.

O estudo 2 envolveu 231 pacientes (CYMBALTA N=111 e placebo
N=120) e 173 (75%) completaram o estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, os pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) não mostraram
redução significativa da dor.

Transtorno de ansiedade generalizada

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi
estabelecida em um estudo randomizado, duplo-cego,
placebo-controlado, com doses fixas, e em dois estudos
randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados com doses flexíveis,
em pacientes adultos entre 18 e 83 anos de idade que preencheram os
critérios do DSM-IV para TAG.

Em um dos estudos de dose flexível e no estudo de dose fixa, a
dose inicial foi de 60 mg, sendo possível diminuir a dose inicial
para 30 mg, uma vez ao dia por razões de tolerabilidade, antes de
aumentá-la novamente para 60 mg, uma vez ao dia. Quinze por cento
dos pacientes tiveram a dose diminuída. O outro estudo de dose
flexível teve uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao dia por 1
semana antes de aumentar a dose para 60 mg, uma vez ao dia.

Os dois estudos de dose flexível envolveram titulações de dose
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) entre 60 mg ao dia e
120 mg uma vez ao dia (N=168 e N=162), comparadas ao placebo (N=159
e N=161) por um período de tratamento de 10 semanas. A dose média
para os pacientes que completaram o estudo foi de 104,75 mg/dia. O
estudo de dose fixa avaliou doses deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia (N=168) e 120 mg uma vez
ao dia (N=170), comparadas ao placebo (N=175), por um período de
tratamento de 9 semanas. Embora uma dose de 120 mg/dia tenha sido
eficaz, não há evidências de que doses superiores a 60 mg/dia
confiram benefícios adicionais.

Nos três estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo, conforme avaliado na
melhora da pontuação total da Escala de Ansiedade de Hamilton
(HAM-A) e pela pontuação de Prejuízo Funcional Global da Escala de
Incapacidade de Sheehan (SDS). A escala SDS é uma escala
amplamente utilizada e bem validada, que mede a extensão em que os
sintomas emocionais perturbam o funcionamento do paciente em três
domínios da vida: trabalho/escola, vida social/atividades de lazer
e vida familiar/responsabilidades domésticas.

As análises dos subgrupos não indicaram qualquer diferença nos
resultados do tratamento em função de idade ou sexo.

Características Farmacológicas


Descrição

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa), é um inibidor da recaptação de
serotonina e noradrenalina (IRSN). É apresentado em forma de
cápsulas de liberação retardada para administração oral. Seu nome
químico é (+)-(S)-N-metil-γ-(1-naftaleniloxi)-2-cloridrato de
tiofenopropanamina. A fórmula empírica é C18H19NOS•HCl, que
corresponde a um peso molecular de 333,88. É um sólido branco a
branco levemente acastanhado e levemente solúvel em água.

Propriedades farmacológicas

Mecanismo de ação

O mecanismo de ação presumido deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) no tratamento da depressão está ligado à
inibição da recaptação neuronal de serotonina e de noradrenalina,
resultando em um aumento na neurotransmissão destas substâncias no
sistema nervoso central. Acredita-se que a ação de inibição da dor
proporcionada porCloridrato de Duloxetina (substância ativa) seja
resultado da potenciação das vias descendentes inibitórias de dor
no sistema nervoso central.Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) é um inibidor potente da recaptação de serotonina e de
noradrenalina, apresentando afinidade fraca pelos transportadores
que promovem a recaptação de dopamina. Além disso, tem baixa ou
nenhuma afinidade por receptores dopaminérgicos, histaminérgicos,
colinérgicos e adrenérgicos. Em estudos pré-clínicos,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) aumentou os níveis extracelulares de
serotonina e de noradrenalina, de forma dose-dependente, em várias
áreas do cérebro de animais. Estudos neuroquímicos e
comportamentais em animais mostraram um aumento da neurotransmissão
tanto de serotonina quanto de noradrenalina no sistema nervoso
central.Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) também
normalizou o limiar de dor em diversos modelos pré-clínicos de dor
inflamatória e dor neuropática, além de atenuar o comportamento da
dor em um modelo de dor persistente.

Farmacocinética

Absorção

Em humanos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é bem
absorvido quando administrado por via oral e sua concentração
plasmática máxima (Cmáx) ocorre 6 horas após sua administração.
Quando administrado com alimento, o pico de concentração é atingido
em 6 a 10 horas, ocorrendo também uma discreta diminuição na
absorção (aproximadamente 11%). Observa-se um atraso de 3
horas na absorção e um aumento de um terço no clearance
aparente da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) após uma
dose vespertina, quando comparada à dose matinal.

Distribuição

O volume de distribuição aparente deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de aproximadamente 1.640 litros. A Cloridrato
de Duloxetina (substância ativa) encontra-se altamente ligada (gt;
90%) às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina e à
glicoproteína α1-ácida. A ligação proteica não é afetada pelas
insuficiências renal ou hepática.

Metabolismo

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é extensivamente
metabolizado e seus metabólitos são excretados principalmente na
urina. As principais vias de biotransformação da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) envolvem a oxidação do anel naftil,
seguida por conjugação e posterior oxidação. Tanto CYP2D6 quanto
CYP1A2 catalisam a formação dos dois principais metabólitos da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), o conjugado
glucuronídeo da 4-hidróxi Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) e o sulfato conjugado da 5-hidróxi-6-metóxi Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Os metabólitos circulantes não são
farmacologicamente ativos.

Excreção

A meia-vida de eliminação da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de 12,1 horas e o clearance
plasmático é de 101 L/h. A maior parte da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) (70%) é eliminada na urina na forma de
metabólitos e aproximadamente 20% é eliminada nas fezes.

Farmacocinética em populações especiais

Sexo:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre homens e mulheres (clearance plasmático mais baixo
em mulheres), a magnitude das alterações não é suficiente para
justificar um ajuste de dose baseado apenas no sexo.

Idade:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre mulheres de meiaidade e idosas (gt; 65 anos) [AUC (área sob a
curva) é mais alta e a meia-vida é mais longa em mulheres idosas],
a magnitude das alterações não é suficiente para justificar um
ajuste de dose baseado apenas na idade (ver POSOLOGIA).

Fumantes:

A biodisponibilidade deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que
em não-fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose
para fumantes.

Insuficiência renal:

Análises farmacocinéticas populacionais sugerem que
insuficiência renal de leve a moderada (clearance de
creatinina estimado de 30-80 mL/min) não tem interferência
significativa sobre o clearance da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Pacientes com insuficiência renal em
fase terminal, recebendo diálise intermitente, tiveram os valores
de Cmáx e AUC da Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) duas vezes mais altos comparados com indivíduos sadios. A
meia-vida de eliminação foi similar em todos os grupos.

Assim,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não é
recomendado para pacientes com insuficiência renal em fase terminal
(necessitando de diálise) ou com insuficiência renal grave
(clearance de creatinina lt; 30 mL/min). Entretanto, em
situações em que houver uma avaliação médica criteriosa e os
benefícios do tratamento comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) justificarem os potenciais riscos para pacientes com
insuficiência renal clinicamente significativa, uma dose mais baixa
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) deverá ser
considerada.

Insuficiência hepática:

A meia-vida da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com cirrose hepática foi substancialmente mais longa e o
clearance foi aproximadamente 15% do clearance
apresentado em indivíduos saudáveis. Não é recomendada a
administração deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com insuficiência hepática crônica ou cirrose.
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento comCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) justificarem os potenciais riscos
para pacientes com insuficiência hepática clinicamente
significativa, uma dose mais baixa deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) deverá ser considerada.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Cuidados de Armazenamento do Dulorgran

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e
manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características organolépticas

Dulorgran 30mg

Cápsula de gelatina dura nº 2, com corpo na cor branca e tampa
na cor branca, contendo pellets esféricos quase branco a creme
pálido.

Dulorgran 60mg

Cápsula de gelatina dura nº 0, com corpo na cor branca e tampa
na cor azul royal, contendo pellets esféricos quase branco a creme
pálido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dulorgran

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Reg. M.S.: 1.6773.0388

Farm. Resp.:

Dra. Maria Betânia Pereira
CRF – SP nº 37.388

Registrado por:

Legrand pharma indústria farmacêutica LTDA
Rod. Jornalista F. A. Proença, Km 08
Bairro Chácara Assay
CEP: 13186-901 – Hortolândia/SP
CNPJ: 45.992.062/0001-65
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Novamed fabricação de produtos farmacêuticos LTDA.
Manaus/AM

Embalado por:

EMS S/A
Hortolândia/SP.

Dulorgran, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.