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Diclac SR

  • Dor reumática ou degenerativa das articulações (artrite);
  • Dor nas costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de
    tenista, e outros tipos de reumatismo;
  • Crises de gota;
  • Entorses, distensões e outras lesões;
  • Dor e inchaço após a cirurgia;
  • Condições inflamatórias dolorosas em ginecologia, incluindo
    períodos menstruais.

Como o Diclac SR funciona?


Este medicamento chama-se Diclac SR e está na forma de
comprimidos de liberação prolongada.

Antes de tomar Diclac SR, leia atentamente esta bula. Você deve
guardá-la com você, pois pode ser necessário utilizá-la novamente.
Não dê seu medicamento para mais ninguém usar e não use este
medicamento para tratar qualquer outra doença pela qual este
medicamento não é indicado.

A substância ativa do Diclac SR é o diclofenaco sódico. Diclac
SR pertence a um grupo de medicamentos chamados anti-inflamatórios
não-esteroidais (AINEs), usados para tratar dor e inflamação.

Diclac SR alivia os sintomas da inflamação, tais como inchaço e
dor e também reduz a febre, bloqueando a síntese de moléculas
(prostaglandinas) responsáveis pela inflamação, dor e febre. Não
tem nenhum efeito na causa da inflamação ou febre.

Se você tem qualquer dúvida sobre como este medicamento funciona
ou porque ele foi indicado a você, pergunte ao seu médico.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas,
Diclac SR alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a
relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema
do ferimento.

Contraindicação do Diclac SR

Você não pode tomar este medicamento se:

  • For alérgico (hipersensibilidade) ao diclofenaco ou a
    qualquer outro componente da formulação descrito no início
    desta bula;
  • Já teve reação alérgica após tomar medicamentos para
    tratar inflamação ou dor (ex.: ácido acetilsalicílico,
    diclofenaco ou ibuprofeno). As reações alérgicas podem ser asma,
    secreção nasal, rash cutâneo (vermelhidão na pele com ou
    sem descamação), face inchada. Se você suspeita que possa ser
    alérgico, pergunte ao seu médico antes de usar este
    medicamento;
  • Tem úlcera no estômago ou no intestino;
  • Tem sangramento ou perfuração no estômago ou no
    intestino, que podem resultar em sangue nas fezes ou fezes
    pretas;
  • Sofre de insuficiência hepática ou renal;
  • Tem insuficiência cardíaca grave;
  • Você está nos últimos três meses de gravidez.

Se você apresentar alguma destas condições descritas acima,
avise ao seu médico e não tome Diclac SR.

Se você acha que pode ser alérgico, informe seu médico.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com doença grave no fígado ou nos rins.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com insuficiência cardíaca grave.

Como usar o Diclac SR

Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Não
exceda a dose recomendada.

Como tomar Diclac SR

Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou
pela manhã, Diclac SR deverá ser administrado preferencialmente à
noite.

Diclac SR deve ser engolido inteiro com um copo de água ou outro
líquido. Recomenda-se tomar Diclac SR durante as refeições.

Quando tomar Diclac SR

Recomenda-se tomar Diclac SR durante as refeições.

Quanto tomar de Diclac SR

Não exceda a dose recomendada prescrita pelo seu médico e a
duração do tratamento. É importante que você use a menor dose capaz
de controlar sua dor e não tome Diclac SR por mais tempo que o
necessário.

Seu médico dirá a você exatamente quantos comprimidos de Diclac
SR você deverá tomar. Dependendo da resposta do tratamento, seu
médico pode aumentar ou diminuir a dose.

Posologia do Diclac SR


Adultos

A dose inicial diária é geralmente de 150 mg, ou seja, 2
comprimidos de Diclac SR de 75 mg tomados em dose única ou 2 vezes
ao dia. Você não deve tomar mais que 150 mg por dia.

Para casos mais leves, assim como para terapia a longo prazo, 75
mg por dia são, geralmente, suficientes.

Por quanto tempo tomar Diclac SR

Siga exatamente as instruções de seu médico.

Se você tomar Diclac SR por mais de algumas semanas, você deve
garantir um retorno ao seu médico para avaliações regulares, para
garantir que você não está sofrendo de reações adversas
despercebidas.

Se você tiver dúvidas sobre quanto tempo deve utilizar Diclac
SR, converse com seu médico ou farmacêutico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Diclac
SR? 


Se você esqueceu de tomar o medicamento, tome uma dose assim que
se lembrar. Se estiver perto da hora de tomar a próxima dose, você
deve, simplesmente, tomar o próximo comprimido no horário usual.
Não dobrar a próxima dose para repor o comprimido que você esqueceu
de tomar no horário certo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

Precauções do Diclac SR

Tenha especial cuidado com Diclac SR:

  • Se você tiver doença no coração estabelecida ou nos
    vasos sanguíneos (também chamada de doença cardiovascular,
    incluindo pressão arterial alta não controlada, insuficiência
    cardíaca congestiva, doença isquêmica cardíaca estabelecida, ou
    doença arterial periférica), o tratamento com Diclac SR geralmente
    não é recomendado;
  • Se você tiver doença cardiovascular estabelecida (vide acima)
    ou fatores de risco significativos, como pressão arterial elevada,
    níveis anormalmente elevados de gordura (colesterol, triglicérides)
    no sangue, diabetes, ou se você fuma, e seu médico decidir
    prescrever Diclac SR, você não deve aumentar a dose acima de 75 mg
    por dia (um comprimido), se você for tratado por mais de 4
    semanas;
  • Em geral, é importante tomar a menor dose de Diclac SR que
    alivia a dor e/ou inchaço e durante o menor tempo possível, de modo
    a manter o menor risco possível de efeitos cardiovasculares
    secundários;
  • Ee você está tomando Diclac SR simultaneamente com outros
    anti-inflamatórios incluindo ácido acetilsalicílico, corticoides,
    anticoagulantes (diluem o sangue) ou inibidores seletivos da
    recaptação de serotonina;
  • Se você tem asma ou rinite alérgica;
  • Se você já teve problemas gastrintestinais como úlcera no
    estômago, sangramento ou fezes pretas, ou se já teve desconforto no
    estômago ou azia após ter tomado anti-inflamatórios no
    passado;
  • Se você tem inflamação no cólon (colite ulcerativa) ou no trato
    intestinal (doença de Crohn);
  • Se você tem problemas no fígado ou nos rins;
  • Se você estiver desidratado (ex.: devido a uma doença,
    diarreia, antes ou depois de uma cirurgia de grande porte);
  • Se você tem inchaço nos pés;
  • Se você tem hemorragias ou outros distúrbios no sangue,
    incluindo uma condição rara no fígado chamada porfiria.

Se alguma destas condições descritas acima se aplica a
você, informe seu médico, antes de tomar Diclac SR.

  • Se a qualquer momento enquanto estiver tomando Diclac
    SR você apresentar qualquer sinal ou sintoma de problemas com
    o seu coração ou vasos sanguíneos, como dor no peito, falta de ar,
    fraqueza, ou fala arrastada, informe ao seu médico
    imediatamente;
  • Diclac SR pode reduzir os sintomas de uma infecção (ex.: dor de
    cabeça, febre alta) e pode, desta forma, fazer com que a infecção
    fique mais difícil de ser detectada e tratada adequadamente. Se
    você se sentir mal e precisar ir ao médico, lembre-se de dizer a
    ele que está tomando Diclac SR;
  • Em casos muito raros, Diclac SR, assim como outros
    anti-inflamatórios, pode causar reações cutâneas alérgicas graves
    [ex.: rash (vermelhidão na pele com ou sem
    descamação)].

Se você apresentar algum dos sintomas descritos acima,
avise ao seu médico imediatamente.

Monitorando seu tratamento com Diclac SR

Se você tiver doença cardíaca estabelecida ou riscos
significativos para doença cardíaca, o seu médico irá reavaliá-lo
periodicamente se deve continuar o tratamento com Diclac SR,
especialmente se você estiver sendo tratado por mais de 4 semanas.
Se você apresenta qualquer problema hepático, renal ou sanguíneo,
você deverá realizar exames de sangue durante o tratamento que irão
monitorar a sua função hepática (nível de transaminases), sua
função renal (nível de creatinina) ou a sua contagem sanguínea
(nível de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas). O seu médico
levará em consideração estes exames para decidir se Diclac SR
precisa ser interrompido ou se a dose deve ser alterada.

Você deve fazer exames de sangue durante os tratamentos
prolongados com Diclac SR.

Mulheres em idade fértil

Diclac SR pode tornar mais difícil que a mulher engravide. Você
não deve utilizar Diclac SR, a menos que seja necessário, se você
planeja engravidar ou se tem problemas para engravidar.

Reações Adversas do Diclac SR

Assim como todos os medicamentos, pacientes tomando Diclac SR
podem apresentar reações adversas, embora nem todas as pessoas as
apresentem.

As reações adversas a seguir incluem aquelas reportadas com
Diclac SR e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco em
uso por curto ou longo prazo.

Algumas reações adversas podem ser sérias.

Estas reações adversas incomuns ocorrem entre 0,1% e 1%
dos pacientes que utilizam este medicamento, especialmente quando
administrado em dose diária elevada (150 mg) por um período
longo:

  • Dor no peito súbita e opressiva (sinais de infarto do miocárdio
    ou ataque cardíaco);
  • Falta de ar, dificuldade de respirar quando deitado, inchaço
    dos pés ou pernas (sinais de insuficiência cardíaca).

Estas reações adversas raras ou muito raras ocorrem em
menos de 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento:

  • Sangramento espontâneo ou contusão (sinais de
    trombocitopenia);
  • Febre alta, infecções frequentes e dor de garganta persistente
    (sinais de agranulocitose);
  • Dificuldade para respirar ou deglutir, rash, prurido,
    urticária, tontura (sinais de hipersensibilidade, reações
    anafiláticas e anafilactoides);
  • Inchaço principalmente na face e garganta (sinais de
    angioedema);
  • Pensamentos e humor alterados (sinais de distúrbios
    psicóticos);
  • Memória prejudicada (sinais de problemas de memória);
  • Convulsões (sinais de convulsão);
  • Ansiedade;
  • Pescoço duro, febre, náusea, vômito, dor de cabeça (sinais de
    meningite asséptica);
  • Dor de cabeça grave e repentina, náusea, tontura, dormência,
    inabilidade ou dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia dos
    membros ou face (sinais de acidente vascular cerebral ou
    derrame);
  • Dificuldade de audição (sinais de dano auditivo);
  • Dor de cabeça, tontura (sinais de pressão sanguínea alta,
    hipertensão);
  • Rash, manchas vermelho-arroxeadas, febre, prurido
    (sinais de vasculite);
  • Dificuldade repentina de respirar e sensação de aperto no peito
    com chiado no peito ou tosse (sinais de asma ou pneumonite se
    febre);
  • Vômitos com sangue (sinais de hematêmese) e/ou fezes negras ou
    com sangue (sinais de hemorragia gastrintestinal);
  • Diarreia com sangue (sinais de diarreia hemorrágica);
  • Fezes negras (sinais de melena);
  • Dor de estômago, náuseas (sinais de úlcera, hemorragia ou
    perfuração gastrintestinal);
  • Diarreia, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos (sinais de
    colite, incluindo colite hemorrágica, colite isquêmica e
    exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn);
  • Dor grave na parte superior do abdome (sinais de
    pancreatite);
  • Amarelamento da pele e dos olhos (sinais de icterícia), náusea,
    perda de apetite, urina escura (sinais de hepatite/insuficiência
    hepática);
  • Sintomas típicos de gripe, sensação de cansaço, dores
    musculares, aumento das enzimas hepáticas em exames de sangue
    (sinais de doenças hepáticas, incluindo hepatite fulminante,
    necrose hepática, insuficiência hepática);
  • Bolhas (sinais de dermatite bolhosa);
  • Pele vermelha ou roxa (possíveis sinais de inflamação dos vasos
    sanguíneos), rash cutâneo (vermelhidão na pele com ou sem
    descamação) com bolhas, bolhas nos lábios, olhos e boca, inflamação
    na pele com descamação ou peeling (sinais de eritema multiforme,
    síndrome de Stevens-Johnson se febre ou necrólise epidérmica
    tóxica);
  • Rash cutâneo com descamação ou peeling
    (sinais de dermatite esfoliativa);
  • Aumento da sensibilidade da pele ao sol (sinais de reação de
    fotossensibilidade);
  • Manchas roxas na pele (sinais de púrpura ou púrpura de
    Henoch-Schonlein, se causada por alergia);
  • Inchaço, sensação de fraqueza, ou micção anormal (sinais de
    insuficiência renal aguda);
  • Excesso de proteína na urina (sinais de proteinúria);
  • Inchaço na face ou abdômen, pressão sanguínea alta (sinais de
    síndrome nefrótica);
  • Produção de urina mais ou menos acentuada, sonolência,
    confusão, náuseas (sinais de nefrite tubulointersticial);
  • Diminuição grave da quantidade de urina (sinais de necrose
    papilar renal);
  • Inchaço generalizado (sinais de edema).

Se você apresentar quaisquer destas reações, avise imediatamente
seu médico.

Algumas reações adversas são comuns (ocorrem entre 1% e
10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor de cabeça, tontura, vertigem, náusea, vômito, diarreia,
indigestão (sinais de dispepsia), dor abdominal, flatulência, perda
do apetite (sinais de perda de apetite), exames de função do fígado
anormais (ex.: aumento do nível de transaminases), rash cutâneo
(vermelhidão na pele com ou sem descamação).

Algumas reações adversas são incomuns (ocorrem entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):

Palpitações, dor no peito.

Algumas reações adversas são raras (ocorrem entre 0,01%
e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Sonolência (sinais de sonolência), dor de estômago (sinais de
gastrite), problema no fígado, rash com prurido (sinais de
urticária).

Algumas reações adversas são muito raras (ocorrem em
menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento)

Nível baixo de células vermelhas sanguíneas (anemia), nível
baixo de células brancas sanguíneas (leucopenia), desorientação,
depressão, dificuldade de dormir (sinais de insônia), pesadelos,
irritabilidade, formigamento ou dormência nas mãos ou pés, memória
debilitada, ansiedade, tremores (sinais de tremor), distúrbios do
paladar (sinais de disgeusia), distúrbios de visão* (sinais de
problemas visuais, visão borrada, diplopia), ruídos nos ouvidos
(sinais de zumbido), constipação, ferimentos na boca (sinais de
estomatite), inchaço, língua vermelha e dolorida (sinais de
glossite), problema no tubo da garganta para o estômago (sinais de
distúrbio esofágico), espasmo no abdômen superior especialmente
depois de comer (sinais de doença no diafragma intestinal),
prurido, rash com vermelhidão e queimação (sinais de eczema),
vermelhidão na pele (sinais de eritema), perda de cabelo (sinais de
alopecia), prurido (sinais de prurido), sangue na urina (sinais de
hematúria).

*Distúrbios da visão:

se os sintomas de distúrbios da visão ocorrerem durante o
tratamento com Diclac SR, converse com seu médico, um exame
oftalmológico pode ser considerado para excluir outras causas. Se
quaisquer destas reações adversas afetar você de forma grave,
informe ao seu médico.

Se você apresentar quaisquer outras reações adversas não
mencionadas nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Se você estiver tomando Diclac SR por mais que algumas semanas,
você deve ir ao médico para fazer exames de rotina regularmente,
para você ter certeza que não está sofrendo de nenhuma reação
adversa que você não tenha percebido.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Diclac SR

Pacientes idosos

Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos de Diclac
SR que os outros adultos. Devem seguir cuidadosamente as
recomendações do médico e a menor dose para sua condição. É
especialmente importante para os pacientes idosos relatarem os
efeitos indesejáveis imediatamente aos seus médicos.

Crianças e adolescentes

Devido a sua dosagem, Diclac SR não é indicado para crianças e
adolescentes.

O diclofenaco não é indicado para crianças abaixo de 14 anos,
com exceção de casos de artrite juvenil crônica.

Gravidez e amamentação

Você deve avisar seu médico se você estiver grávida ou suspeitar
que esteja grávida, você não deve tomar Diclac SR durante a
gravidez a não ser que seja absolutamente necessário. Assim como
outros anti inflamatórios, você não deve tomar Diclac SR durante os
últimos 3 meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto ou
problemas no parto.

Você deve avisar ao médico se estiver amamentando. Você não deve
amamentar se estiver tomando Diclac SR, pois pode ser prejudicial
para a criança.

O seu médico irá discutir com você o risco potencial de tomar
Diclac SR durante a gravidez ou a amamentação.

No 1º e 2º trimestres de gravidez este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.

No 3º trimestre de gravidez este medicamento não deve
ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Dirigir e operar máquinas

É improvável que o uso de Diclac SR afete a capacidade de
dirigir, operar máquinas ou fazer outras atividades que requeiram
atenção especial.

Composição do Diclac SR

Apresentações

Diclac SR (diclofenaco sódico) comprimidos de liberação
prolongada 75 mg. Embalagem contendo 20 comprimidos de liberação
prolongada.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido de liberação prolongada de 75 mg
contém

Diclofenaco sódico

75 mg

Excipientes*

1 comprimido de liberação
prolongada

*Celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico
di-hidratado, lactose monoidratada, amido, amidoglicolato de sódio,
estearato de magnésio, dióxido de silício, hipromelose, óxido de
ferro vermelho.

Superdosagem do Diclac SR

Se você acidentalmente ingerir Diclac SR acima do recomendado,
avise seu médico ou farmacêutico, ou vá a um pronto atendimento.
Você pode necessitar de atendimento médico.

Você pode apresentar vômito, hemorragia gastrintestinal,
diarreia, tontura, zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação
significante, insuficiência aguda nos rins e insuficiência no
fígado podem ocorrer. Não há quadro clínico típico associado à
superdose com diclofenaco.

O tratamento de intoxicações agudas com agentes
anti-inflamatórios não-esteroides, consiste essencialmente em
medidas sintomáticas e de suporte.

Tratamentos sintomático e de suporte devem ser administrados em
casos de complicações tais como hipotensão, insuficiência renal,
convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória.

Medidas específicas tais como diurese forçada, diálise ou
hemoperfusão provavelmente não ajudam na eliminação de agentes
anti-inflamatórios não-esteroides devido a seu alto índice de
ligação às proteínas e metabolismo extenso.

Em casos de superdose potencialmente tóxica, a ingestão de
carvão ativado pode ser considerada para desintoxicação do estômago
(ex.: lavagem gástrica e vômito) após a ingestão de uma superdose
potencialmente letal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Diclac SR

É particularmente importante dizer ao seu médico se está tomando
algum dos medicamentos descritos abaixo.

Interações observadas com Diclac SR e/ou outras formas
farmacêuticas contendo diclofenaco:

  • Lítio ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina
    (medicamentos usados para tratar alguns tipos de depressão);
  • Digoxina (medicamento usado para problemas no coração);
  • Diuréticos (medicamentos usados para aumentar o volume de
    urina);
  • Inibidores da eca ou betabloqueadores (medicamentos usados para
    tratar pressão alta e insuficiência cardíaca);
  • Outros anti-inflamatórios tais como, ácido acetilsalicílico ou
    ibuprofeno;
  • Corticoides (medicamentos para aliviar áreas inflamadas do
    corpo);
  • Anticoagulantes (medicamentos que previnem a coagulação do
    sangue);
  • Antidiabéticos (como metformina), com exceção da insulina (que
    tratam diabetes);
  • Metotrexato (medicamento usado para tratar alguns tipos de
    câncer ou artrite);
  • Ciclosporina, tacrolimo (medicamento especialmente usado em
    pacientes que receberam órgãos transplantados);
  • Trimetoprima (medicamento utilizado principalmente para
    prevenir ou tratar infecções urinárias);
  • Antibacterianos quinolônicos (medicamentos usados contra
    infecção);
  • Voriconazol (medicamento usado para tratamento de infecções
    fúngicas);
  • Fenitoína (medicamento usado no tratamento de convulsão).
  • Rifampicina (medicamento antibiótico utilizado para tratar
    infecções bacterianas).

Você deve avisar seu médico se está tomando ou tomou
recentemente qualquer outro medicamento, mesmo aqueles não
prescritos pelo seu médico.

Tomando Diclac SR com alimentos e bebidas

Os comprimidos de Diclac SR devem ser ingeridos inteiros com um
copo de água ou outro líquido; recomenda-se tomar os comprimidos de
Diclac SR durante as refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Diclac SR

Resultados de Eficácia


O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico tem efeito
efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.

Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido
ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco
Sódico (substância ativa) sódico é administrado, por via
intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via
endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na
supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de
cirurgia dentária.

Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de
diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em
estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída
quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo
multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser
tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo
demonstraram que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) age no
tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200
mg.

A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de
100 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi avaliada entre
414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não
articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4%
dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.

No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura
internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de
diclofenaco.

Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento
agudo e crônico com Diclofenaco Sódico (substância ativa) para o
alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos
pacientes.

Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia,
são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) sódico entre 75 e 150 mg diários.

No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se
alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico
(substância ativa) injetável.

Estudos abertos e controlados demonstraram que
anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico, são efetivos no tratamento da cólica
biliar.

A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi
efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda
após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi
observado até 3 horas após a administração. A administração de 50
mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) intramuscular
tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação
observado após 30 minutos.

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Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Voltaren®.

Características Farmacológicas


Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos
não esteroidais derivados do ácido acético e substâncias
relacionadas (código ATC: M01A B05).

Mecanismo de ação

Diclofenaco Sódico (substância ativa) contém Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico, substância não esteroide, com acentuadas
propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e
antipirética.

A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada
em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de
ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa
da inflamação, da dor e da febre.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico in vitro não
suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em
concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.

Farmacodinâmica

Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e
analgésica de Diclofenaco Sódico (substância ativa) fazem com que
haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais
e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal
e inflamação das articulações, bem como melhora funcional.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas,
Diclofenaco Sódico (substância ativa) alivia rapidamente tanto a
dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o
inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico (substância
ativa) também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor
moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos
revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico
(substância ativa) é capaz de melhorar a dor e reduzir a
intensidade do sangramento.

Farmacocinética

Absorção

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) é completamente
absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo
estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser
retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O
pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L)
é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50
mg.

A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando
ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes
das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do
Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua
primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a
área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou
oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral
equivalente.

O comportamento farmacocinético não se altera após
administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam
observados os intervalos de dosagem recomendados.

Exclusivo Solução Injetável

Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico
médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são
atingidos após aproximadamente 20 minutos.

Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) são
administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio
das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L).
Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração
plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam
concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após
3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente,
uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção
intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou
supositórios.

A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou
intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou
retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada
durante a primeira passagem através do fígado (efeito de ‘primeira
passagem’), quando administrada via oral ou retal.

O comportamento farmacocinético não se altera após
administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam
observados os intervalos de dose recomendados.

Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada

Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico
(substância ativa) e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de
Diclofenaco Sódico (substância ativa) liberada e absorvida a partir
dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em
relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a
disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico (substância ativa)
a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em
média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir
de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos
gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira
passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir
dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de
concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados
após administração dos comprimidos gastrorresistentes.

Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6
mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um
comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos
não têm influência clinicamente relevante na absorção e na
disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico (substância ativa).
Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem
ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico
(substância ativa) Retard.

Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância
ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado
(efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração
(AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela
observada com uma dose parenteral equivalente.

Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L)
durante o tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa)
Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera
após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam
observados os intervalos de dosagem recomendados.

Distribuição

99,7% do Diclofenaco Sódico (substância ativa) liga-se a
proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume
de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) penetra no fluído
sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas
após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida
aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas
horas após atingidos os valores de pico plasmático, as
concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido
sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12
horas.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi detectado em baixa
concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A
quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite
materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose.

Biotransformação/metabolismo

A biotransformação do Diclofenaco Sódico (substância ativa)
ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas
principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla,
resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-,
4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e
3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são
convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos
fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor
que o diclofenaco.

Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico
(substância ativa) do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ±
DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos
metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm
meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito,
3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais
longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como
conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a
maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos.
Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da
dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.

Linearidade/não linearidade

A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.

Populações especiais

Pacientes geriátricos

Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na
absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a
partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa
inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um
clearance (depuração) de creatinina lt; 10 mL/min, os níveis
plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos
hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos
normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados
através da bile.

Insuficiência hepática

Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada,
a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é
a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança
pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses
agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade,
mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico
(substância ativa) relevaram que Diclofenaco Sódico (substância
ativa) nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano
específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve
nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico (substância ativa)
possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e
coelhos.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) não influencia a
fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em
doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da
prole também não foi afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a
ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a
um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses
maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foram
associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da
sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os
leves efeitos do Diclofenaco Sódico (substância ativa) sobre os
parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal
arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de
inibidores da síntese de prostaglandinas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Voltaren®.

Cuidados de Armazenamento do Diclac SR

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente
(entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos do Diclac SR contém dupla camada, branca e
rosa e são circulares.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Diclac SR

Reg. M.S.: 1.0047.0348

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF-PR n° 17.379

Fabricado por:

Salutas Pharma GmbH
Barleben – Alemanha

Registrado, Importado e Embalado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica LTDA.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87
Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

Venda sob a prescrição médica.

Diclac-Sr, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.