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Dexametasona Comprimido EMS

Alergopatias

Controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes, não
suscetíveis às tentativas adequadas de tratamento convencional em:
rinite alérgica sazonal ou perene, asma, dermatite de contato,
dermatite atópica, doença do soro (outras reações ao soro), reações
de hipersensibilidade a medicamentos (efeito adverso não
especificado de droga ou medicamento).

Doenças Reumáticas

Como terapia auxiliar na administração em curto prazo durante
episódio agudo ou exacerbação de: artropatia psoriásica, artrite
reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (casos
selecionados podem requerer terapia de manutenção de baixa dose),
espondilite anquilosante, bursopatia aguda e subaguda,
tenossinovite aguda não especificada, artrite gotosa aguda, artrose
pós-traumática, sinovite ou artrose, epicondilite.

Dermatopatias

Pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema polimorfo
(eritema multiforme) grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite
esfoliativa, micose fungoide, psoríase grave, dermatite seborreica
grave.

Oftalmopatias

Processos alérgicos e inflamatórios graves, agidos e crônicos,
envolvendo o olho e seus anexos tais como conjuntivite aguda
atópica, ceratite, úlceras marginais corneanas alérgicas, herpes
zoster oftálmico, irite e iridociclite, inflamação coriorretiniana,
inflamação do segmento anterior do olho, uveíte e coroidite
posteriores difusas, neurite óptica, oftalmia simpática.

Endocrinopatias

Insuficiência adrenocortical primária ou secundária
(hidrocortisona ou cortisona como primeira escolha; análogos
sintéticos devem ser usados em conjunção com mineralocorticoides
onde aplicável; na infância, a suplementação mineralocorticoide é
de particular importância), hiperplasia adrenal congênita
(transtornos adrenogenitais congênitos associados à deficiência
enzimática), tireoidite não-supurativa (tireoide subaguda),
distúrbio do metabolismo do cálcio associado ao câncer.

Pneumopatias

Sarcoidose sintomática, pneumonia de Loeffler (eosinofilia
pulmonar, não classificada em outra parte) não-controlável por
outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou
disseminada, quando simultaneamente acompanhada de quimioterapia
antituberculosa adequada, pneumonia aspirativa (pneumonite devido a
alimento ou vômito).

Hemopatias

Púrpura trombocitopenia idiopática em adulto, trombocitopenia
secundária em adultos, anemia hemolítica adquirida (autoimune),
aplasia pura da série vermelha, adquirida (eritroblastopenia),
anemia hipoplástica congênita (eritroide).

Doenças Neoplásicas: no tratamento paliativo de leucemias e
linfomas do adulto e leucemia aguda da infância.

Estados Edematosos

Para induzir diurese ou remissão da proteinúria na síndrome
nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou devido a lúpus
eritematoso.

Edema Cerebral

Dexametasona pode ser usado para tratar pacientes com edema
cerebral de várias causas. Os pacientes com edema cerebral
associado a tumores cerebrais primários ou metastáticos podem
beneficiar-se da administração oral de dexametasona. Dexametasona
também pode ser utilizado no pré-operatório de pacientes com
aumento da pressão intracraniana secundário a tumores cerebrais ou
como medida paliativa em pacientes com neoplasias cerebrais
inoperáveis ou recidivantes e no controle do edema cerebral
associado com cirurgia neurológica. Alguns pacientes com edema
cerebral causado por lesão cefálica ou pseudotumores do cérebro
podem também se beneficiar da terapia com dexametasona por via
oral. O uso de dexametasona no edema cerebral não constitui
substituto de cuidadosa avaliação neurológica e controle
definitivo, tal como neurocirurgia ou outros tratamentos
específicos.

Doenças Gastrintestinais

Para auxilio durante o período crítico de colite ulcerativa e
doença de Crohn (enterite regional).

Outras Patologias

Meningite tuberculosa ou com bloqueio subaracnóide ou bloqueio
de drenagem, quando simultaneamente acompanhado por adequada
quimioterapia antituberculosa. Triquinose com comprometimento
neurológico ou miocárdico. Durante a exacerbação ou como tratamento
de manutenção casos de lúpus eritematoso e cardite aguda
reumatoide.

Como o Dexametasona Comprimido – EMS
funciona?


Dexametasona é um glicocorticoide sintético usado principalmente
por seus potentes efeitos anti-inflamatório.

Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com
doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico (das
substâncias eletrolíticas como os sais do organismo) é leve.

Dexametasona é usada principalmente em afecções alérgicas e
inflamatórias e outras doenças que respondem aos
glicocorticoides.

Contraindicação do Dexametasona Comprimido –
EMS

Dexametasona é contraindicado nos casos de infecções fúngicas
sistêmicas (infecções no organismo causadas por fungos),
hipersensibilidade (alergia) a sulfitos ou a qualquer outro
componente do medicamento e administração de vacinas de vírus
vivo.

Como usar o Dexametasona Comprimido – EMS

Dexametasona elixir deve ser tomado por via oral. A segurança e
eficácia de Dexametasona somente é garantida na administração por
via oral.

Dexametasona deve ser utilizada apenas sob orientação
médica.

Posologia do Dexametasona Comprimido –
EMS


Os comprimidos devem ser tomados com meio copo de água, por via
oral.

A segurança e eficácia de dexametasona somente é garantida na
administração por via oral.

Dexametasona deve ser utilizado apenas sob orientação
médica.

O tratamento é regido pelos seguintes princípios gerais: as
necessidades posológicas são variáveis e individualizadas segundo a
gravidade da moléstia e a sua resposta. A dose inicial usual varia
de 0,75 a 15 mg por dia, dependendo da doença que está sendo
tratada (para os lactentes e demais crianças as doses recomendadas
terão, usualmente, de ser reduzidas, mas a posologia deve ser
ditada mais pela gravidade da afecção que pela idade ou peso
corpóreo).

A terapia corticosteroide é adjuvante, e não-substituta à
terapia convencional adequada, que deve ser instituída segundo a
indicação.

Deve-se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento,
quando a administração for mantida por mais do que alguns dias.

Em afecções agudas em que é urgente o alívio imediato, são
permitidas grandes doses e podem ser imperativas por um curto
período. Quando os sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente,
a posologia deve ser mantida na mínima quantidade capaz de
proporcionar alívio sem excessivos efeitos hormonais.

Durante tratamento prolongado deve-se proceder, em intervalos
regulares, a exames clínicos de rotina tais como: o exame de urina,
a glicemia duas horas após refeição, a determinação da pressão
arterial e do peso corpóreo, e a radiografia do tórax.

Quando se utilizam grandes doses, são aconselháveis
determinações periódicas do potássio sérico.

Com adequado ajuste posológico, os pacientes podem mudar de
qualquer outro glicocorticoide para dexametasona comprimidos.

Caso pare de tomar dexametasona após terapia prolongada, você
poderá experimentar sintomas de dependência incluindo febre, dor
muscular, dor nas articulações e desconforto geral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Dexametasona Comprimido – EMS?


Deve-se tomar Dexametasona conforme a prescrição. Se você deixou
de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume,
isto é, na hora regular e sem duplicar a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Dexametasona Comprimido – EMS

Os corticosteroides podem exacerbar infecções fúngicas (por
fungos) sistêmicas e, portanto não devem ser usados na presença de
tais infecções a menos que sejam necessárias para controlar reações
da droga devido à anfotericina b (medicamento usado para inibir o
crescimento dos fungos). Além disso, existem casos relatados em que
o uso concomitante de anfotericina b e hidrocortisona foi seguido
de aumento do coração e insuficiência congestiva (incapacidade do
coração efetuar as suas funções de forma adequada).

Relatos da literatura sugerem uma aparente associação entre o
uso de corticosteroides e ruptura da parede livre do ventrículo
esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica
com corticosteroides deve ser utilizada com muita cautela nestes
pacientes.

Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem
causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior
excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrerem
com os derivados sintéticos (dexametasona), salvo quando se
utilizam grandes doses. Pode ser necessária a restrição dietética
de sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteroides
aumentam a excreção de cálcio. 

A insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas
pode resultar da retirada muito rápida de corticosteroide e pode
ser minimizada pela redução posológica gradual. Este tipo de
insuficiência relativa pode persistir por meses após a cessação do
tratamento.

Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra durante
esse período, deve-se reinstituir a terapia corticosteroide ou pode
haver a necessidade de aumentar a posologia em uso. Dada a
possibilidade de prejudicar a secreção mineralocorticoide, deve-se
administrar conjuntamente sal e/ou mineralocorticoide. Após terapia
prolongada, a retirada dos corticosteroides pode resultar em
síndrome da retirada de corticosteroides, compreendendo febre,
mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações) e
mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em pacientes sem sinais de
insuficiência das suprarrenais (glândula responsável pela produção
de alguns hormônios).

A administração das vacinas com vírus vivos é contraindicada
caso esteja recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides.
Se forem administradas vacinas com vírus ou bactérias inativadas em
indivíduos recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides, a
resposta esperada de anticorpos séricos pode não ser obtida.
Entretanto, pode realizar-se processos de imunização em pacientes
que estejam recebendo corticosteroides como terapia de substituição
como, por exemplo, na doença de Addison (doença rara onde as
glândulas adrenais não produzem hormônio cortisol e, algumas vezes,
a aldosterona, em quantidade suficiente).

O uso de Dexametasona na tuberculose ativa deve restringir-se
aos casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa o
corticosteroide para o controle da doença, em conjunto com o
adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação de
corticosteroides em pacientes com tuberculose latente ou reação à
tuberculina, torna-se necessária estreita observação, dada a
possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante o
tratamento corticosteroide prolongado, esses pacientes devem
receber quimioprofilaxia.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de
tuberculose.

Os esteroides devem ser utilizados com cautela em colite
ulcerativa inespecífica (inflamação dos intestinos com formação de
feridas), se houver probabilidade de iminente perfuração, abscessos
ou outras infecções piogênicas (com pus), diverticulite (inflamação
de parte do intestino grosso), anastomose intestinal recente
(ligação de partes do intestino), úlcera péptica ativa ou latente,
insuficiência renal (dos rins), hipertensão (aumento da pressão
arterial), osteoporose e minia grave (doença que acomete os nervos
e músculos causando cansaço).

Sinais de irritação do peritônio, após perfuração
gastrintestinal, em pacientes recebendo grandes doses de
corticosteroides, podem ser mínimos ou ausentes.

Tem sido relatada embolia gordurosa (rompimento de vasos com
mistura da medula óssea com o sangue, obstruindo os vasos
capilares) como possível complicação do hipercortisonismo (aumento
da produção do hormônio cortisol).

Nos pacientes com hipotireoidismo (diminuição da função da
tireoide) e nos cirróticos há maior efeito dos
corticosteroides.

Em alguns pacientes os esteroides podem aumentar ou diminuir a
motilidade (movimento) e o número de espermatozoides.

Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e
novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na malária
cerebral, o uso de corticosteroides está associado ao prolongamento
do coma e a uma maior incidência de pneumonia e sangramento
gastrintestinal.

Os corticosteroides podem ativar a amebíase latente.

O uso prolongado dos corticosteroides pode produzir catarata
subcapsular posterior (opacidade na parte superior do cristalino),
glaucoma (aumento da pressão intraocular) com possível lesão dos
nervos ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus.

Os corticosteroides devem ser usados com cuidado em pacientes
com herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração
corneana.

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, crianças e outros grupos de risco.

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Alguns efeitos adversos relatados com o uso de Dexametasona
podem afetar a capacidade de alguns pacientes de conduzir veículos
ou operar máquinas.

Este medicamento pode causar
doping.

Este medicamento contém álcool etílico.

Reações Adversas do Dexametasona Comprimido –
EMS

A literatura cita as seguintes reações adversas, sem
frequência conhecida:

Distúrbios líquidos e eletrolíticos

  • Retenção de sódio.
  • Retenção de líquidos.
  • Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes
    suscetíveis.
  • Perda de potássio.
  • Alcalose hipocalêmica.
  • Hipertensão (aumento da pressão arterial).

Musculoesqueléticas

  • Fraqueza muscular.
  • Miopatia esteroide (doença muscular).
  • Perda de massa muscular.
  • Osteoporose (doença que atinge os ossos).
  • Fraturas por compressão vertebral.
  • Necrose asséptica das cabeças femorais e umerais.
  • Fratura patológica dos ossos longos.
  • Ruptura de tendão.

Gastrintestinais

  • Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia
    subsequentes.
  • Perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em
    pacientes com doença intestinal inflamatória.
  • Pancreatite (inflamação do pâncreas).
  • Distensão abdominal.
  • Esofagite ulcerativa (inflamação do esôfago com formação de
    ferida).

Dermatológicos

  • Retardo da cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade
    da pele.
  • Acne (espinha).
  • Petéquias e equimoses (manchas vermelhas na pele).
  • Eritema (vermelhidão).
  • Hipersudorese (aumento do suor).
  • Possível supressão das reações aos testes cutâneos.
  • Reações cutâneas.
  • Dermatite alérgica (reação alérgica da pele).
  • Urticária (erupção na pele causando coceira).
  • Edema angioneurótico (inchaço súbito da pele e membranas
    causando coceira e vermelhidão).

Neurológicos

  • Convulsões.
  • Aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor
    cerebral, geralmente após tratamento).
  • Vertigem (enjoo).
  • Cefaleia (dor de cabeça).
  • Distúrbios psíquicos.

Psiquiátricos

  • Depressão.
  • Euforia.
  • Distúrbios psicóticos.

Endócrinos

  • Irregularidades menstruais.
  • Desenvolvimento de estado cushingóide (caracterizado pela face
    arredondada e distribuição irregular de gordura).
  • Supressão do crescimento da criança.
  • Ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária,
    mormente por ocasião de “stress”, como nos traumas na
    cirurgia ou nas enfermidades.
  • Porfiria.
  • Hiperglicemia (aumento da glicose).
  • Diminuição da tolerância aos carboidratos.
  • Manifestação do diabete melito latente.
  • Aumento das necessidades de insulina ou de agentes
    hipoglicemiantes orais em diabéticos.
  • Hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

Oftálmicos

  • Catarata subcapsular posterior.
  • Aumento da pressão intraocular (dentro do olho).
  • Glaucoma.
  • Exoftalmia (olhos saltados).

Metabólicos

Balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo proteico.

Imunológicos

  • Imunossupressão.
  • Reação anafilactoide.
  • Candidíase orofaríngea.

Hematológico

  • Diminuição da contagem de linfócitos.
  • Contagem anormal de monócitos.

Cardiovasculares

Ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio.

Outros

  • Hipersensibilidade.
  • Tromboembolia.
  • Aumento de peso.
  • Aumento de apetite.
  • Náusea.
  • Mal-estar.
  • Soluços.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Dexametasona Comprimido –
EMS

Gravidez e lactação

Não há estudos controlados suficientes com Dexametasona em
mulheres grávidas para assegurar a segurança do uso deste
medicamento durante a gestação. Desta forma, o seu uso durante a
gravidez ou na mulher em idade fértil requer que os benefícios
previstos sejam confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o
embrião ou feto.

Crianças nascidas de mães que durante a gravidez tenham recebido
doses substanciais de corticosteroides devem ser cuidadosamente
observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Os corticosteroides aparecem no leite materno e podem inibir o
crescimento, interferir na produção endógena de corticosteroides ou
causar outros efeitos indesejáveis. Mães que utilizam doses
farmacológicas de corticosteroides devem ser advertidas no sentido
de não amamentarem.

Dexametasona não deve ser usado durante a amamentação,
exceto sob orientação médica.

Idosos

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, crianças e outros grupos de risco.

Crianças

As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado de
corticosteroides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu
crescimento e desenvolvimento.

Composição do Dexametasona Comprimido – EMS

Cada comprimido de dexametasona 4 mg contém

Dexametasona

4 mg

*Excipiente

1 Comprimido

*amido, fosfato de cálcio dibásico, lactose, amido de milho
pré-gelatinizado, estearato de magnésio, água purificada.

Apresentação do Dexametasona Comprimido –
EMS


Comprimidos 4 mg

Embalagens com 10, 20, 30, 40, 60 e 500 (embalagem hospitalar)
comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Dexametasona Comprimido – EMS

São raros os relatos de toxicidade aguda e/ou morte por
superdosagem de glicocorticoides.

Para a eventualidade de ocorrer superdosagem não há antídoto
específico; o tratamento é de suporte e sintomático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Dexametasona Comprimido –
EMS

Medicamento-medicamento

Ácido acetilsalicílico (gravidade moderada)

Deve ser utilizado cautelosamente na hipoprotrombinemia (risco
aumentado de hemorragia).

Fenitoína, FenobarbitalRifampicina
(gravidade moderada)

Diminuição da eficácia de Dexametasona.

Medicamento-exame laboratorial e não
laboratorial

A difenil-hidantoína (fenitoína), o fenobarbital, a efedrina e a
rifampicina podem acentuar a depuração
metabólica (metabolismo) dos corticosteroides, suscitando
redução dos níveis sanguíneos e diminuição de sua atividade
fisiológica, o que exigirá ajuste na posologia do
corticosteroide. Essas interações podem interferir nos testes de
inibição de Dexametasona, que deverão ser interpretados com
cautela durante a administração destas drogas.

Foram relatados resultados falso-negativos no teste de supressão
de Dexametasona em pacientes tratados
com indometacina. Além disso, os corticosteroides podem
afetar os testes de nitroazultetrazol (NBT) para infecção
bacteriana, produzindo falsos resultados negativos.

O tempo de protrombina deve ser verificado frequentemente caso
esteja recebendo simultaneamente corticosteroides e anticoagulantes
cumarínicos, dadas as referências de que os corticosteroides têm
alterado a resposta a estes anticoagulantes.

Quando os corticosteroides são administrados simultaneamente com
diuréticos espoliadores de potássio, os pacientes devem ser
observados estritamente quanto ao seu desenvolvimento de
hipocalemia (redução dos níveis de cálcio no sangue).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Dexametasona Comprimido – EMS

Resultados de Eficácia


Com o objetivo de avaliar a eficácia da Dexametasona (substância
ativa) oral, crianças de 5 a 18 anos com faringite moderada a grave
(odinofagia ou disfagia, eritema faringeal moderado a grave ou
inchaço), foram randomizadas em um estudo clínico prospectivo,
duplo-cego, placebo controlado, para determinar a eficácia de uma
dose única oral de Dexametasona (substância ativa) na redução da
dor associada à faringite. Concluiu-se que crianças com faringite
moderada a grave tiveram início mais precoce do alívio da dor e
menor tempo de dor de garganta quando administrada Dexametasona
(substância ativa) oral.

Em um estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado
envolvendo 70 crianças com menos de 24 meses, cada paciente recebeu
ou 1 dose de 1 mg/kg de Dexametasona (substância ativa) por via
oral ou placebo e foi avaliado a cada hora por um período de 4
horas para analisar a eficácia da Dexametasona (substância ativa)
oral na bronquiolite aguda.

Os pacientes ambulatoriais com bronquiolite aguda moderada a
grave em tratamento com Dexametasona (substância ativa) oral na
fase inicial de 4 horas de terapia, obtiveram benefício em relação
à significância clínica e a hospitalização.

Em um estudo clínico prospectivo, randomizado, com crianças (2 a
18 anos) com asma aguda, foi investigado se dois dias de tratamento
com Dexametasona (substância ativa) oral seria mais eficaz que
cinco dias de prednisona/prednisolona na melhora dos sintomas e
prevenção de recaída. Concluiu-se que 2 doses de Dexametasona
(substância ativa) proporcionam eficácia semelhante a 5 doses de
prednisona/prednisolona.

Referências Bibliográficas:

Olympia RP, Khine H, Avner JR.
Effectiveness of oral dexamethasone in the treatment of moderate to
severe pharyngitis in children. Arch Pediatr Adolesc Med. 2005
Mar;159(3):278-82.
Schuh S, Coates AL, Binnie R, Allin T, Goia C, Corey M, Dick PT.
Efficacy of oral dexamethasone in outpatients with acute
bronchiolitis. J Pediatr. 2002 Jan;140(1):27-32.
Qureshi F, Zaritsky A, Poirier MP.Comparative efficacy of oral
dexamethasone versus oral prednisone in acute pediatric asthma.J
Pediatr. 2001 Jul;139(1):20-6.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Dexametasona (substância ativa) é um glicocorticóide sintético
usado principalmente por seus potentes efeitos antiinflamatórios.
Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com
doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é leve. Em
doses antiinflamatórias equipotentes, a dexamentasona é quase
completamente isenta da propriedade retentora de sódio, da
hidrocortisona e dos derivados intimamente relacionados a ela. Os
glicocorticoides provocam profundos e variados efeitos metabólicos.
Eles também modificam a resposta imunológica do organismo a
diversos estímulos.

A Dexametasona (substância ativa) possui as mesmas ações e
efeitos de outros glicocorticoides básicos, e encontra-se entre os
mais ativos de sua classe. Os glicocorticoides são esteróides
adrenocorticais, tanto de ocorrência natural como sintética, e são
rapidamente absorvidos pelo trato gastrintestinal. Essas
substâncias causam profundos e variados efeitos metabólicos e, além
disso, alteram as respostas imunológicas do organismo a diversos
estímulos.

Os glicocorticoides naturais (hidrocortisona e cortisona), que
também possuem propriedades de retenção de sal, são utilizados como
terapia de reposição nos estados de deficiência adrenocortical.
Seus análogos sintéticos, incluindo a Dexametasona (substância
ativa), são usados principalmente por seus efeitos
anti-inflamatórios potentes em distúrbios de muitos órgãos.

A Dexametasona (substância ativa) possui atividade
glicocorticóide predominante com pouca propensão a promover
retenção renal de sódio e água. Portanto, não proporciona terapia
de reposição completa, e deve ser suplementada com sal e/ou
desoxicorticosterona. A cortisona e a hidrocortisona também agem
predominantemente como glicocorticoides, embora a ação
mineralocorticóide seja maior do que a da Dexametasona (substância
ativa). Seu uso em pacientes com insuficiência adrenocortical total
também pode requerer suplementação de sal, desoxicortisona, ou
ambos. A fludrocortisona, por outro lado, possui tendência a reter
mais sal; entretanto, em doses que proporcionam atividade
glicocorticóide adequada, pode induzir ao edema.

Propriedades farmacocinéticas

O volume de distribuição da Dexametasona (substância ativa) é de
2L/Kg.

O metabolismo da Dexametasona (substância ativa) ocorre no
fígado.

A excreção ocorre em larga escala nos rins, mas também ocorre na
bile em menor extensão.

A meia-vida de eliminação da Dexametasona (substância ativa) é
de 1,88 a 2,23 horas.

Exclusivo Elixir

O tempo para atingir o pico da concentração plasmática após
administração de elixir de Dexametasona (substância ativa) por via
oral é de 10 a 60 minutos.

A biodisponibilidade da Dexametasona (substância
ativa) oral na forma de elixir é 86,1%.

Exclusivo Comprimido

O tempo para atingir o pico da concentração plasmática após
administração de comprimidos de Dexametasona (substância
ativa) por via oral é de 1 a 2 horas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Cuidados de Armazenamento do Dexametasona Comprimido –
EMS

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos de dexametasona são circulares, de cor branca, de
face planas e monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dexametasona Comprimido –
EMS

Registro MS: nº 1.0235.0702

Farmacêutico Responsável:

Dra. Telma Elaine Spina
CRF-SP nº 22.234

Registrado por:

EMS S/A.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, km 08
Bairro Chácara Assay / Hortolândia – SP
CEP: 13.186-901 CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria brasileira

Fabricado e embalado por:

EMS S/A.
Hortolândia/SP

ou

Fabricado por:

Novamed fabricação de produtos farmacêuticos ltda.
Manaus/AM

Embalado por:

EMS S/A
Hortolândia/SP

Venda sob prescrição médica.

Dexametasona-Comprimido-Ems, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.