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Decadron Colírio

Este medicamento é destinado ao tratamento de condições
inflamatórias do segmento anterior do olho e seus anexos, que
respondem a corticosteroides, quando complicadas por infecção
causada por microrganismos sensíveis à neomicina, tais como:
ceratite superficial, incluindo lesões epiteliais puntatas (tipo
Thygesom) e cerato-conjuntivite flictenular, ceratite profunda,
incluindo ceratite intersticial ou parenquimatosa, ceratite da acne
rosácea e ceratite esclerosante. Herpes zoster oftálmico (não deve
ser usado na ceratite epitelial pelo herpes simples). Conjuntivite
(incluindo primaveril, alérgica, catarral e não purulenta).
Iridociclite ou irite aguda leve. Ulceração marginal recorrente,
endógena ou devido a quadros alérgicos por contato ou atopia e à
alergia microbiana. Lesões na córnea, tais como queimaduras
assépticas, térmicas, radioativas, por produtos químicos; ou ainda,
após procedimentos cirúrgicos ou penetração de corpos estranhos.
Blefarite, incluindo catarral, não purulenta e alérgica. A inclusão
da neomicina na preparação permite o uso em muitas alterações do
olho responsivas a corticosteroides, em que a infecção causada por
microrganismos sensíveis à neomicina é um problema agravante.
Através da supressão dos fenômenos inflamatórios da uveíte
anterior, o glaucoma secundário da uveíte pode ser controlado
indiretamente com Decadron Colírio. O tratamento, entretanto, não
deve ser prolongado indevidamente e a pressão ocular deve ser
medida com frequência.

Ouvidos

Decadron Colírio também é indicado para tratamento de
determinadas afecções do conduto auditivo externo, quando
complicadas por infecções causadas por microrganismos sensíveis à
neomicina. O uso é recomendado na neurodermite localizada,
dermatite seborreica, eczema e otite externa difusa (se o tímpano
estiver íntegro).

Como o Decadron Colírio funciona?


O fosfato dissódico de dexametasona é um glicocorticoide que tem
efeitos anti- inflamatórios potentes sobre distúrbios de muitos
sistemas do organismo, incluindo os olhos e os ouvidos. O sulfato
de neomicina é um antibiótico do tipo aminoglicosídeo que exerce
seu efeito bactericida ao inibir a síntese de proteínas em células
de bactérias sensíveis.

É ativo contra as seguintes bactérias causadoras de
infecções oculares comuns:

Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Klebsiella/Enterobacter sp
e Neisseria sp.
Entretanto.

Não tem efeito adequado contra:

Pseudomonas aeruginosa, Serratia marcescens, Streptococcus,
incluindo S. pneumoniae
e Bacteróides sp.

Contraindicação do Decadron Colírio

Decadron Colírio é contraindicado em ceratite epitelial pelo
herpes simples (ceratite dendrítica); estágios infecciosos agudos
da varicela e a maioria das outras doenças da córnea e conjuntiva
causadas por vírus; infecções causadas por bactérias e fungos no
olho e ouvido; doenças do olho e ouvido causadas por fungos;
infecções do olho e ouvido causadas por microrganismos resistentes
à neomicina. Perfurações da membrana timpânica. Hipersensibilidade
a qualquer componente deste produto.

Como usar o Decadron Colírio

A duração do tratamento variará com o tipo de lesão e pode se
estender de poucos dias a várias semanas, de acordo com a resposta
terapêutica. As recaídas, mais comuns em lesões crônicas ativas do
que nas autolimitadas, geralmente respondem ao tratamento.

Olho

Instile uma ou duas gotas de Decadron Colírio no saco
conjuntival a cada hora durante o dia e a cada duas horas durante a
noite, como terapêutica inicial. Quando for observada uma resposta
favorável, reduza a posologia para uma gota a cada quatro horas.
Posteriormente, pode-se reduzir para uma gota, três a quatro vezes
ao dia, para controlar os sintomas.

Ouvido

Limpe o canal auditivo completamente com material seco. Instile
a solução diretamente no conduto com o uso de um conta-gotas, três
a quatro gotas, duas a três vezes ao dia. Quando for obtida
resposta favorável, reduza gradualmente a posologia e eventualmente
interrompa-a.

Se julgado conveniente, o conduto auditivo pode ser preenchido
com uma gaze embebida em Decadron Colírio. Mantenha o tampão úmido
com o preparado e retire-o do canal após 12 a 24 horas. O
tratamento deve ser repetido quantas vezes for necessário, a
critério médico.

Pacientes idosos

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas
para grupos de pacientes. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Decadron Colírio?


Siga sempre as orientações do médico ou cirurgião-dentista que
prescreveu esta medicação, de acordo com doses e horários de
aplicação, caso ocorra esquecimento de administração de dose ou
impossibilidade de uso da mesma não há necessidade de repor a dose
esquecida ou mesmo duplicar a dose seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Decadron Colírio

O uso de produtos corticosteroides ou combinações de
corticosteroides e antibióticos nos olhos geralmente não é indicado
após a remoção não complicada de corpos estranhos superficiais da
córnea. O uso de medicação com corticosteroides no tratamento de
herpes simples nas camadas mais profundas da córnea requer grande
cuidado, são obrigatórias frequentes avaliações pelo médico. O uso
prolongado ou repetido dos agentes do Decadron Colírio requer exame
periódico do olho pelo médico, com avaliação cuidadosa da córnea e
do cristalino. Foram relatados casos de diminuição da espessura da
córnea e catarata após uso prolongado de alguns
corticosteroides.

A aplicação de corticosteroides pode exacerbar, ativar ou
mascarar infecções por fungos, bactérias ou vírus do olho,
especialmente com o uso prolongado. Procure seu médico se as
infecções não responderem prontamente e/ou se os sintomas
persistirem. Assim como com outros corticosteroides, a pressão
elevada dentro do olho pode seguir-se ao uso ocular prolongado (uma
a duas semanas ou mais) do fosfato dissódico de dexametasona.
Durante tratamentos longos, a pressão ocular deve ser monitorada
rotineiramente pelo médico. Tratamentos prolongados devem ser
evitados, pois aumentam o risco de hipersensibilidade à neomicina.
Caso surja qualquer reação que possa indicar hipersensibilidade,
suspenda o uso e contate o médico imediatamente. Doenças
hereditárias ou degenerativas do olho geralmente não mostram
resposta ao Decadron Colírio.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Reações Adversas do Decadron Colírio

Reações adversas relacionadas à neomicina

Efeitos dermatológicos

Dermatite de contato relacionada ao uso tópico de neomicina tem
sido relatada com uma incidência maior do que 10%, considerada
muito comum. A sensibilidade à neomicina geralmente desaparece
quando da interrupção do tratamento. Em alguns casos a dermatite
pode se tornar severa ou em ocasiões raras progredir para uma
dermatite esfoliativa que pode ser considerada fatal.

Efeitos gastrointestinais

Casos de colite, diarreia, congestão da mucosa retal, tem sido
relatados na literatura em relatos de casos isolados.

Efeitos imunológicos

Reações de sensibilidade cruzada. A neomicina tópica tem
demonstrado sensibilidade cruzada ao uso de outros
aminoglicosídeos. Testes de adesivos de antibióticos
aminoglicosídeos, 69,3% dos pacientes alérgicos à neomicina
demonstraram sensibilidade cruzada à framicatina, 38,2% à
gentamicina e 46,2% à canamicina. Ainda, 14,6% dos alérgicos a
neomicina demonstraram sensibilidade cruzada à bacitracina.

Outras reações

Superinfecção

Crescimento bacteriano exacerbado por diversas cepas tem sido
relatado seguido ao uso oral ou tópico de neomicina. Após o uso
tópico de neomicina, cepas de estafilococos foram observadas.

Reações adversas relacionadas à
dexametasona

Efeitos dermatológicos

Todos os corticosteroides, entre eles a dexametasona,
podem promover as seguintes reações adversas:

Erupções em forma de acne, dermatite, eritema facial, hematomas,
equimose, atrofia, prejudicar a cicatrização de feridas, aumento de
suor, estrias, telangiectasia e afinamento da pele.
Corticosteroides de uso tópico podem promover também queimação da
pele. A equimose está associada com a dose utilizada e é mais
frequente em pacientes idosos. Outros achados como lipomatose e
superinfecção da pele tem sido relatados em casos na literatura.
Efeitos

Endócrino-metabólicos

A síndrome de Cushing iatrogênica resulta do uso contínuo de
doses suprafisiológicas de corticosteroides. Relatos de caso
revelam que a síndrome de Cushing pode ocorrer após o tratamento
tópico com dexametasona. A diminuição da taxa de crescimento tem
sido descrita em relatos de casos e associada na literatura ao
tratamento com dexametasona, especialmente em doses elevadas e
tratamentos de longo prazo.

Hiperglicemia

Diversos relatos de casos apresentam relatos de cetoacidose e
coma hiperosmolar em pacientes tratados com corticosteroides,
devido à elevação dos níveis de glicemia. Hipertireoidismo
secundário ao tratamento prolongado com corticosteroide também tem
sido relatado na literatura em alguns relatos de casos, entretanto,
uma relação de causa/efeito definitivo ainda não foi
estabelecida.

Hipocalemia

O tratamento com corticosteroides pode promover a retenção de
sódio, causando um aumento compensatório na excreção renal de
potássio, gerando uma hipocalcemia. Este efeito está relacionado ao
efeito mineralocorticoide do tratamento com corticosteroides.

Alteração lipídica

O tratamento com corticosteroides tem sido associado a
alterações na concentração sérica de lipídios, como aumento do
colesterol total, aumento do LDL e aumento dos níveis de
triglicérides. Novamente, alguns relatos de casos da literatura têm
sido observados nos últimos anos. Outras alterações como porfiria,
hipercortisolismo secundário, tem sido reportadas na
literatura.

Efeitos gastrointestinais

Quadro de úlcera duodenal e gastrointestinal, candidíase
gastrointestinal, pancreatite estão associadas ao tratamento com
corticosteroides através de relatos na literatura.

Efeitos hematológicos

Alterações linfocitárias, monocíticas e granulocitárias têm sido
associadas em relatos da literatura com o tratamento com
corticosteroides. Alguns relatos da literatura também revelam casos
de hepatotoxicidade e imunossupressão associada ao tratamento com
corticosteroides.

Efeitos musculoesqueléticos

Miopatia, osteoporose, necrose asséptica do osso e catabolismo
muscular tem sido associado ao tratamento com dexametasona através
de casos relatados na literatura.

Efeitos neurológicos

Como dor de cabeça, euforia, depressão, insônia, quadros de
mania e alucinação, além de sintomas de transtorno obsessivo
compulsivo tem sido relatado através de casos na literatura e
associados ao tratamento com dexametasona.

Efeitos psiquiátricos

Tem sido associado ao tratamento com dexametasona, através de
relatos da literatura casos de delírio, mania e esquizofrenia.

Efeitos oftalmológicos

Elevação da pressão intraocular com possível desenvolvimento de
glaucoma e raramente lesão do nervo óptico; formação de catarata
subcapsular posterior e retardamento da cicatrização.

Ocasionalmente, podem ocorrer queimação e sensação de picadas.
Naquelas doenças que causam adelgaçamento da córnea ou da esclera,
foi relatado ocorrer perfuração com o uso tópico de
corticosteroides. Foi raramente relatado o aparecimento de herpes
simples ocular em pacientes recebendo corticosteroide
sistemicamente ou, por outras razões, topicamente no olho.
Raramente, também, foram relatadas vesículas de drenagem, quando se
utilizou corticosteroides após cirurgia de catarata.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Decadron Colírio

Cada mL (30 gotas) contém:

Fosfato dissódico de dexametasona
(equivalente a 1,0 mg de dexametasona ácido fosfórico)

1,093 mg

Sulfato de neomicina (equivalente a
3,5 mg de neomicina)

5,8 mg

Excipientes:

creatinina, citrato de sódio di-hidratado, borato de sódio,
polissorbato 80, edetato dissódico dihidratado, ácido clorídrico,
cloreto de benzalcônio, bissulfito de sódio e água para
injetáveis.

Apresentação do Decadron Colírio


Solução oftálmica (colírio) em frasco com 5 ml de solução
estéril.

Uso adulto e pediátrico.

Uso oftálmico e otológico.

Superdosagem do Decadron Colírio

Os componentes desta medicação de uso tópico podem ser
absorvidos em suficientes quantidades para produzir efeitos em seu
organismo.

Superdosagem aguda

As reações adversas são pouco prováveis com a pequena quantidade
de corticosteroide contida em cada embalagem.

Superdosagem crônica

Se sintomas de superdosagem crônica ocorrerem, o corticosteroide
deve ser descontinuado lentamente.

Sintomas de superdosagem crônica

Lesões acneiformes (parecida com espinhas), Síndrome de Cushing
(doença produzida por excesso de um hormônio chamado cortisol),
hiperglicemia (aumento do nível de açúcar no sangue) e alterações
menstruais.

Maior incidência

Queimação, ressecamento ou outro sintoma no local da aplicação,
de caráter moderado e passageiro.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Decadron Colírio

Interações Medicamento – Medicamento relacionadas ao uso
do Sulfato de Neomicina

Efeitos de gravidade maior

O uso concomitante do sulfato de neomicina com alcurônio,
atracúrio, cisatracúrio, decametonio, doxacurio, fazadinio,
galamina, exafluorenio, metocurina, mivacúrio, pancurônio,
pipecurônio, rapacurônio, rocurônio, tubocurarina, e vecurônio pode
causar aumento ou prolongação do bloqueio neuromuscular podendo
promover depressão respiratória e paralisia.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com cidofovir pode
causar nefrotoxicidade.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com tacrolimo pode
causar comprometimento da função renal.

Efeitos de gravidade moderada

O uso do sulfato de neomicina com anisindiona, dicumarol,
fenprocoumono ou varfarina pode causar aumento do risco de
sangramento.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com bumetanida pode
causar aumento do risco de desenvolver ototoxicidade (zumbido,
perda auditiva transitória ou permanente, tonturas, vertigens).

O uso concomitante do sulfato de neomicina com ciclosporina pode
causar disfunção renal e nefrotoxicidade.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com digoxina pode
causar diminuição dos níveis de digoxina.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com furosemida pode
causar ototoxicidade e/ou nefrotoxicidade.

O uso concomitante do sulfato de neomicina com metotrexato pode
causar perda do efeito do metotrexato.

Efeitos de gravidade menor

O uso concomitante do sulfato de neomicina com andinocilina,
amoxilina, ampicilina, azlocilina, bacampicilina, carbenicilina,
cloxacilina, ciclacilina, dicloxacilina, floxacilina, hetacilina,
meticilina, mezlocilina, nafacilina, oxacilina, penicilina g,
penicilina g procaína, penicilina v, piperacilina, pivampicilina,
propicilina, quinacilina, sultamicilina, temocilina, ticarcilina
pode causar perda da eficácia do aminoglicosídeo.

Interações Medicamento – Medicamento relacionadas ao uso
do Fosfato Dissódico de Dexametasona

Gravidade Moderada

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
acenocumarol, dicumarol, fluindiona, fenprocumona, ou varfarina
pode causar aumento do risco de sangramento ou diminuição dos
efeitos do medicamento.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
alatrofloxacina, balofloxacina, cinoxacina, ciprofloxacina,
clinafloxacina, enoxacina, fleroxacina, flumequina, gemifloxacino,
grepafloxacino levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina,
norfloxacina, ofloxacina, perfloxacina, prulifloxacina, rosoxacina,
rufloxacina, esparfloxacina, temafloxacina, tosufloxacina ou
mesilato de trovafloxacina pode causar aumento do risco de ruptura
do tendão.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
alcurônio, atracúrio, cisatracúrio, doxacúrio, galamina,
hexaflurênio, metocurina, mivarúrio, pancurônio, pipecurônio,
rocurônio, tubocurarina, ou vecurônio pode causar diminuição da
efetividade do medicamento e prolongamento da fraqueza muscular e
miopatia.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona
comaminoglutetimida, fenobarbital, primidona, rifampina, ou
rifapentina pode causar diminuição da efetividade da
dexametasona.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
anfoterricina B liposomal pode causar aumento do risco de
hipocalemia.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
amprenavir pode causar diminuição da concentração plasmática do
amprenavir.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
vacina de antrax, bcg, toxoide diftérico, vacina contra haemófilo
b, vacina contra hepatite a, vacina contra o vírus influenza,
vacina contra a doença de lyme, vacina contra sarampo, vacina anti-
meningocócica, vacina contra caxumba, vacina contra coqueluche,
vacina contra a peste, vacina pneumocócica conjugada contra
difteria, vacina pneumocócica polivalente, vacina polivalente,
vacina anti-rábica, vacina contra rotavírus, vacina contra rubéola,
vacina contra varíola, toxoide tetânico, vacina contra tifo, vacina
contra varicela, ou vacina contra febre amarela pode causar
resposta imunológica inadequada da vacina.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
ácido acetilsalicílico pode causar aumento do risco de ulceração
gastrointestinal e da concentração sérica do ácido
acetilsalicílico.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
carbamazepina, fosfenitoína, ou fenitoína pode causar diminuição da
efetividade da dexametasona.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
caspofungina pode causar redução dos níveis plasmáticos de
caspofungina.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
delaviridina pode causar diminuição dos níveis plasmáticos do
delaviridina.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
equinácea pode causar diminuição da efetividade dos
corticosteroides.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
everolimo pode causar perda de eficácia do everolimo.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
indinavir pode causar diminuição dos níveis plasmáticos do
indinavir. O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona
com irinotecano pode causar aumento do risco de linfocitopenia e/ou
hiperglicemia.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
itraconazol pode causar aumento da concentração plasmática de
corticosteroide e aumento do risco de efeitos adversos do uso de
corticosteroides (miopatia, intolerância à glicose e síndrome de
Cushing).

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
Ma Huang pode causar diminuição da efetividade dos
corticosteroides.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
mifepristona pode causar diminuição dos níveis séricos de
mifepristona e potencial diminuição da eficácia.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
praziquantel pode causar diminuição da biodisponibilidade do
praziquantel e redução da efetividade.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona
com ritonavir pode causar efeito da interação:

Aumento da concentração plasmática de dexametasona.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com erva
Saiboku-To pode causar aumento e prolongamento do efeito
de corticosteroides. O uso concomitante do fosfato dissódico de
dexametasona com saquinavir pode causar redução da efetividade do
saquinavir.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
sargramostim pode causar aumento do efeito mieloproliferativo do
sargramostim.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
sorafenibe pode causar diminuição da concentração de
sorafenibe.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
tretinoína pode causar diminuição da eficácia da tretinoína.

Gravidade Menor

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
albendazol pode causar aumento do risco dos efeitos adversos do
albendazol.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
etinil estradiol, etonogestrel, mestranol, norelgestromina,
noretindrona, ou norgestrel pode causar prolongamento dos efeitos
da dexametasona.

O uso concomitante do fosfato dissódico de dexametasona com
tuberculina pode causar diminuição da reatividade à
tuberculina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Decadron Colírio

Resultados de Eficácia


O fosfato dissódico de dexametasona é um esteroide
adrenocortical sintético com efeitos anti-inflamatórios potentes em
distúrbios de muitos sistemas orgânicos, incluindo ocular e
otológico.

O sulfato de neomicina é um antibiótico aminoglicosídeo que
exerce seu efeito bactericida ao inibir a síntese proteica em
células bacterianas suscetíveis.

É ativo contra os seguintes patógenos bacterianos
oculares comuns:

Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Klebsiella/Enterobacter sp
e Neisseria
sp
.

Entretanto, não há cobertura adequada
contra:

Pseudomonas aeruginosa, Serratia marcescens, Streptococcus,
incluindo S. pneumoniae
e Bacteróides sp.

Referências

Micromedex®
Pharmaceutical Knowledge: Drugdex® Dexamethasone Sodium
Phosphate. Disponível em lt;
” www.micromedexsolutions.comgt”
julho 2018.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Decadron
Colírio.

Características Farmacológicas


O fosfato dissódico de dexametasona é uma forma de sal de
fosfato de sódio de Dexametasona, que pertence ao grupo dos
glicocorticoides; ou seja, corticosteroides que afetam o
metabolismo de carboidratos, inibem a secreção do hormônio
adrenocorticotrópico e possuem atividade anti inflamatória
pronunciada. Este agente não possui as propriedades de retenção de
sal de outros hormônios adrenais relacionados.

A absorção sistêmica após aplicação oftálmica do fosfato
dissódico de dexametasona é clinicamente significativa. A
administração de dexametasona 0,1% colírio após extração de
catarata resultou em absorção sistêmica e diminuição nos níveis de
cortisol no plasma, na urina e na saliva. A concentração de
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) aumentou.

A neomicina é conhecida como um antibiótico solúvel e estável em
água.

Sua absorção sistêmica após aplicação tópica não é clinicamente
significativa; a aplicação tópica de neomicina em vaselina não
resulta em concentrações de droga detectáveis no soro ou urina.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Decadron
Colírio.

Cuidados de Armazenamento do Decadron
Colírio

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Decadron Colírio

MS – 1.0573.0299

Farmacêutica Responsável:

Gabriela Mallmann
CRF-SP 30.138

Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo -SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Biosintética Farmacêutica Ltda.
São Paulo – SP

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Decadron-Colirio, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.