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Brasart BCC

Como o Brasart BCC funciona?


Seu medicamento se chama Brasart BCC e está disponível em
comprimidos revestidos.

O Brasart BCC contém o anlodipino, um fármaco que pertence à
classe dos antagonistas de cálcio e a valsartana, que pertence à
classe dos bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRAs).
Ambos ajudam a controlar a pressão arterial alta.

O anlodipino bloqueia os canais de cálcio nos vasos sanguíneos.
A angiotensina II é uma substância produzida pelo corpo que causa
redução do calibre dos vasos sanguíneos, assim aumentando a pressão
arterial. A valsartana atua bloqueando o efeito da angiotensina II.
Como resultado de ambos os mecanismos, o vaso sanguíneo relaxa e a
pressão arterial reduz.

Se você tem qualquer dúvida sobre como Brasart BCC funciona ou
porque este medicamento foi prescrito para você, converse com o seu
médico.

Contraindicação do Brasart BCC

Siga cuidadosamente as orientações do seu médico, que podem ser
diferentes das instruções gerais dessa bula.

Não tome Brasart BCC nos seguintes casos:

  • Se você já teve uma reação incomum ou alérgica ao besilato de
    anlodipino, à valsartana ou a qualquer outro componente da fórmula
    listado no início dessa bula. Se você acha que é alérgico, fale com
    o seu médico;
  • Se você está grávida ou se planeja ficar grávida;
  • Se você tem alto nível de açúcar no sangue e tem diabetes
    mellitus tipo 2 (também chamado de diabetes
    mellitus não dependente de insulina) enquanto está tomando
    alisquireno, um medicamento utilizado para diminuir a pressão
    arterial. Se qualquer dessas situações se aplicarem a você, avise o
    seu médico e não tome Brasart BCC.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Brasart BCC

É muito importante que você tome esse medicamento exatamente
como seu médico recomendar para obter o melhor resultado e reduzir
o risco de reações adversas. Brasart BCC é apenas para uso por via
oral.

Não exceda a dose recomendada.

Tome Brasart BCC no mesmo horário todos os dias, pois isso
ajudará você a lembrar do medicamento.

Brasart BCC pode ser tomado com ou sem alimentos. Engula os
comprimidos com um copo de água.

Posologia do Brasart BCC


Seu médico recomendará exatamente quantos comprimidos de Brasart
BCC você deve tomar.

Dependendo de como você responder ao tratamento, seu médico pode
sugerir uma dose maior ou menor.

A dose recomendada do Brasart BCC é de um comprimido revestido
por dia.

Por quanto tempo tomar Brasart BCC

Continue tomando Brasart BCC como recomendado pelo seu
médico.

Se você tiver qualquer dúvida sobre por quanto tempo tomar
Brasart BCC, converse com seu médico.

Efeitos da interrupção do tratamento com Brasart
BCC

Parar o tratamento com Brasart BCC pode agravar a sua doença.
Não pare de tomar seu medicamento a menos que seja uma orientação
do seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não pode ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Brasart
BCC?


É aconselhável tomar seu medicamento no mesmo horário todos os
dias, preferencialmente pela manhã.

Se você esquecer de tomar Brasart BCC, tome-o assim que você
lembrar e tome a próxima dose no horário habitual. Entretanto, se
estiver quase na hora da sua próxima dose, pule a dose que você
esqueceu. Não tome uma dose dobrada para compensar a dose
perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Brasart BCC

Tome cuidado especial com Brasart BCC nos seguintes
casos:

  • Se você apresenta vários episódios de vômito ou diarreia ou
    está tomando um diurético (medicamento que aumenta a quantidade de
    urina);
  • Se você está tomando medicamentos ou substâncias que aumentam
    os níveis de potássio no seu sangue (como alguns tipos de
    diuréticos, suplementos de potássio, etc.);
  • Se você sofre de problemas graves no fígado ou rins;
  • Se o seu médico diagnosticou que você sofre de estreitamento
    das valvas no seu coração (chamada estenose aórtica ou mitral), ou
    aumento anormal da espessura dos seus músculos cardíacos com
    estreitamento (chamada cardiomiopatia hipertrófica
    obstrutiva);
  • Se você já teve inchaço, principalmente na face e na garganta,
    quando tomou outros medicamentos (incluindo inibidores da ECA). Se
    você apresentou estes sintomas, pare de tomar Brasart BCC e contate
    seu médico imediatamente. Você não deve tomar Brasart BCC
    novamente;
  • Se você apresenta insuficiência cardíaca ou apresentou ataque
    cardíaco. Siga as instruções do seu médico cuidadosamente para
    iniciar a dose. Seu médico também deve verificar a sua função
    renal;
  • Se você faz tratamento com inibidor da ECA ou alisquireno.

Se alguma dessas situações se aplica a você, avise o seu médico
antes de tomar Brasart BCC.

Avise o seu médico também, se você recebeu transplante de rim ou
se tem diagnosticado estreitamento da artéria renal.

Dirigir ou operar máquinas

Assim como muitos outros medicamentos usados no tratamento da
pressão arterial alta, Brasart BCC pode, em casos raros, causar
tonturas e afetar a habilidade de concentração. Então, antes de
dirigir um veículo, utilizar máquinas, ou realizar outras
atividades que requeiram concentração, tenha certeza de que você
sabe quais são as suas reações aos efeitos de Brasart BCC.

Reações Adversas do Brasart BCC

Como com todos os medicamentos, Brasart BCC pode causar reações
adversas indesejadas, entretanto, nem todas as pessoas as
apresentam.

Algumas reações adversas podem ser graves

Raras (afetam menos de 1 em 1.000
pacientes)

Reações alérgicas com sintomas como erupção na pele, coceira,
inchaço da face, lábios ou língua, dificuldade de respirar, pressão
arterial baixa.

Se você apresentar algum desses sintomas, avise o seu médico
imediatamente.

Outras possíveis reações adversas

Comuns (afetam menos de 1 em 10 pacientes)

Sintomas similares aos da gripe; congestão nasal, dor de
garganta e desconforto ao engolir; dor de cabeça; inchaço dos
braços, mãos, pernas, tornozelos ou pés; cansaço; sensação de calor
ou vermelhidão da face e/ou pescoço.

Incomuns (afetam menos de 1 em 100
pacientes)

Tontura; náusea e dor abdominal; boca seca; sonolência,
formigamento ou dormência das mãos ou pés; vertigem; batimentos
cardíacos acelerados, incluindo palpitações; tontura ao se
levantar; tosse; diarreia; constipação; erupção de pele,
vermelhidão da pele; inchaço das juntas, dor nas costas; dor nas
juntas.

Raras (afetam menos de 1 em 1.000
pacientes)

Ansiedade; zumbido; desmaios; aumento da urina ou da sensação de
urgência para urinar; inabilidade de ter ou manter uma ereção;
sensação de peso; pressão arterial baixa com sintomas como tontura,
vertigem; suor excessivo; erupção de pele generalizada; coceira;
espasmo muscular.

Se algum desses sintomas afetarem você gravemente, avise o seu
médico.

Efeitos colaterais adicionais com anlodipino ou
valsartana em comprimidos separados, que podem ser
graves

Anlodipino

Sangramento espontâneo ou equimoses (possíveis sintomas de
trombocitopenia), febre, dor de garganta ou ulcerações na boca
devido a infecções (possíveis sintomas de leucopenia), sensação de
dormência e formigamento nos dedos das mãos e dos pés (possíveis
sintomas de neuropatia periférica), batimentos irregulares do
coração (possível sintoma de fibrilação atrial), batimento lento do
coração (possível sintoma de bradicardia), dor súbita ou repentina
no peito (possível sintoma de infarto do miocárdio), febre,
rash e coceira (possíveis sintomas de vasculite), dor
aguda no abdome superior (possível sintoma de pancreatite),
amarelamento da pele e olhos, náusea, perda de apetite e urina de
cor escura (possível sintoma de hepatite), inchaço principalmente
na face e garganta (possível sintoma de angioedema), rash,
vermelhidão na pele, bolhas nos lábios, boca ou olhos e descamação
da pele (possíveis sintomas de eritema multiforme), rash,
vermelhidão na pele, bolhas nos lábios, boca ou olhos, descamação
da pele e febre (possíveis sintomas da Síndrome de
Steven-Johnson).

Valsartana

Diminuição do número de células sanguíneas brancas que pode
aumentar o risco de infecções, bolhas na pele (sinal de dermatite
bolhosa).

Se você apresentar algum desses sinais ou sintomas, avise o seu
médico imediatamente.

Se você notar algum outro efeito colateral não mencionado nessa
bula, informe seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Brasart BCC

Brasart BCC e idosos (65 anos ou mais)

Não há recomendações especiais para pacientes com 65 anos ou
mais. Seu médico irá decidir se Brasart BCC é recomendado para
você.

Crianças e adolescentes (menores de 18
anos)

Não é recomendado o uso de Brasart BCC para crianças e
adolescentes.

Este medicamento é contraindicado para crianças e
adolescentes (menores de 18 anos).

Gravidez e amamentação, mulheres em idade
fértil

Não tome Brasart BCC se você estiver grávida ou se planeja ficar
grávida. O uso durante a gravidez tem sido associado com danos
graves ao seu bebê. Portanto, é importante verificar imediatamente
com o seu médico se você acha que está grávida ou se planeja
engravidar.

Seu médico discutirá com você sobre os riscos potenciais de
tomar Brasart BCC durante a gravidez.

É relatado que o anlodipino é excretado no leite humano. Avise o
seu médico se você está amamentando.

O tratamento com Brasart BCC não é recomendado durante o
período de amamentação.

Composição do Brasart BCC

Cada comprimido revestido de 80 mg de valsartana e 5 mg
de anlodipino contêm

Valsartana

80,0 mg

Besilato de anlodipino*

6,935 mg

Cada comprimido revestido de 160 mg de valsartana e 5 mg
de anlodipino contêm

Valsartana

160,0 mg

Besilato de anlodipino*

6,935 mg

Cada comprimido revestido de 320 mg de valsartana e 5 mg
de anlodipino contêm

Valsartana

320,0 mg

Besilato de anlodipino*

6,935 mg

*Corresponde a 5 mg de anlodipino

Cada comprimido revestido de 160 mg de valsartana e 10
mg de anlodipino contêm

Valsartana

160,0 mg

Besilato de anlodipino**

 

13,870 mg

Cada comprimido revestido de 320 mg de valsartana e 10
mg de anlodipino contêm

Valsartana

320,0 mg

Besilato de anlodipino**

13,870 mg

**Corresponde a 10 mg de anlodipino.

Excipientes:

Celulose microcristalina, lactose monoidratada, crospovidona,
croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio,
álcool polivinilico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de
ferro amarelo, óxido de ferro vermelho e água purificada.

Posologia do Brasart BCC


Comprimido revestido

Embalagens contendo 10, 30, 60, 90* e 100** comprimidos
revestidos.

*Embalagem fracionada.
**Embalagem hospitalar.

Uso adulto.

Uso oral.

Superdosagem do Brasart BCC

Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos de Brasart BCC,
consulte o seu médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Brasart BCC

Tomando outros medicamentos com Brasart BCC

Avise seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou tomou
recentemente algum outro medicamento. Pode ser necessário alterar a
dose, tomar outras precauções ou, em outros casos, parar de tomar
um dos medicamentos.

Isso se aplica a medicamentos prescritos ou não por um
médico, especialmente:

  • Medicamentos usados para diminuir a pressão arterial,
    principalmente diuréticos, inibidores da ECA ou alisquireno;
  • Medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio,
    substitutos de sal contendo potássio ou outros medicamentos que
    possam aumentar os níveis de potássio. Seu médico pode verificar a
    quantidade de potássio no seu sangue periodicamente;
  • Certos tipos de analgésicos chamados anti-inflamatórios não
    esteroides (AINEs) ou inibidores seletivos da cicloxigenase-2
    (inibidores Cox-2). Seu médico também pode verificar a sua função
    renal;
  • Lítio, um medicamento usado para tratar alguns tipos de doenças
    psiquiátricas.

Fale com seu médico ou farmacêutico se você está tomando
ou tomou recentemente qualquer medicamento que pode alterar a
quantidade de anlodipino no seu corpo, especialmente:

  • Medicamentos usados para prevenir e tratar infecções fúngicas
    na pele (tais como cetoconazol e itraconazol);
  • Medicamentos usados para tratar infecções por HIV/AIDS (tais
    como ritonavir e indinavir);
  • Medicamentos usados para tratar infecções bacterianas (tais
    como claritromicina, telitromicina e rifampicina);
  • Sinvastatina (medicamento usado para controlar o colesterol
    elevado);
  • Medicamentos usados para tratar depressão (tais como Erva de
    São João, Hypericum perforatum).

Fale com seu médico se você está tomando ou tomou
recentemente qualquer medicamento que pode alterar a quantidade de
valsartana no seu corpo, especialmente:

  • Alguns antibióticos (grupo da rifampicina);
  • Medicamentos usados para proteger contra rejeição em
    transplantes (ciclosporina);
  • Medicamento antirretroviral usado para tratar infecções por
    HIV/AIDS (ritonavir).

Estes medicamentos podem aumentar o efeito da valsartana.

Tomando Brasart BCC com alimentos ou
bebidas

Você pode tomar Brasart BCC com ou sem alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Brasart BCC

Suco de toranja

A exposição do anlodipino pode ser aumentada quando
coadministrado com suco de toranja devido à inibição da CYP3A4. No
entanto, a coadministração de 240 mL de suco de toranja com uma
dose oral única de 10 mg de anlodipino em 20 voluntários saudáveis,
não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética do
anlodipino.

Ação da Substância Brasart BCC

Resultados de eficácia

Mais de 1.400 pacientes hipertensos receberam valsartana +
besilato de anlodipino uma vez ao dia em dois estudos clínicos
placebos controlados.

O efeito anti-hipertensivo de uma dose única da combinação
persistiu por 24 horas.

Valsartana + besilato de anlodipino (substância ativa) foi
estudado em pacientes hipertensos com pressão arterial diastólica ≥
95 mmHg e lt; 110 mmHg em dois estudos clínicos
placebos-controlados. No primeiro estudo (pressão arterial inicial
de 153/99 mmHg), valsartana + besilato de anlodipino
(substância ativa) em doses de 80/5 mg, 160/5 mg e 320/5 mg reduziu
a pressão arterial 20 – 23/14 – 16 mmHg comparado a 7/7 mmHg do
placebo. No segundo estudo (pressão arterial inicial de 157/99
mmHg), valsartana + besilato de anlodipino (substância ativa)
em doses de 160/10 mg e 320/10 mg reduziu a pressão arterial em
28/18 – 19 mmHg comparado a 13/9 mmHg do placebo.

Um estudo grupo-paralelo, multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, controlado mostrou normalização da pressão arterial
(redução da pressão arterial diastólica em repouso a níveis abaixo
de 90 mmHg no final do estudo) em pacientes não controlados
adequadamente com valsartana 160 mg em 75% dos pacientes tratados
com valsartana/anlodipino.

160/10 mg e 62% dos pacientes tratados com valsartana/anlodipino
160/5 mg, comparados a 53% dos pacientes que continuaram o
tratamento com valsartana 160 mg. A adição de anlodipino 10 mg e 5
mg produziu uma redução adicional na pressão arterial
sistólica/diastólica de 6,0/4,8 mmHg e 3,9/2,9 mmHg,
respectivamente, comparado a pacientes que permaneceram apenas com
valsartana 160 mg.

Um estudo grupo-paralelo, multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, controlado mostrou normalização da pressão arterial
(redução da pressão arterial diastólica em repouso a níveis abaixo
de 90 mmHg no final do estudo) em pacientes não controlados
adequadamente com anlodipino 10 mg em 78% dos pacientes tratados
com valsartana/anlodipino.

160/10 mg, comparados a 67% dos pacientes que continuaram o
tratamento com anlodipino 10 mg. A adição de valsartana 160 mg
produziu uma redução adicional na pressão arterial
sistólica/diastólica de 2,9/2,1 mmHg comparados a pacientes que
permaneceram apenas com anlodipino 10 mg.

Valsartana + besilato de anlodipino (substância ativa)
também foi estudado em 130 pacientes hipertensos com pressão
arterial diastólica ≥ 110 mmHg e lt; 120 mmHg em um estudo
controlado. Nesse estudo (pressão arterial inicial de 171/113
mmHg), um regime de valsartana + besilato de anlodipino
(substância ativa) titulado de 160/5 mg a 160/10 mg reduziu a
pressão arterial no repouso em 36/29 mmHg comparado a 32/28 mmHg
com um regime de lisinopril/hidroclorotiazida titulado de 10
mg/12,5 mg a 20 mg/12,5 mg.

Em outros estudos, a probabilidade de atingir o controle da
pressão arterial sistólica ou diastólica foi maior com a combinação
inicial da terapia do que com valsartana e anlodipino na
monoterapia, em todos os níveis de pressão arterial basal.

Em dois estudos de longa duração de acompanhamento, o efeito de
valsartana + besilato de anlodipino (substância ativa) foi
mantido por mais de um ano. A interrupção abrupta de valsartana +
besilato de anlodipino (substância ativa) não foi
associada com o rápido aumento da pressão arterial.

Em pacientes cuja pressão arterial é adequadamente controlada
com anlodipino, mas que apresentaram edema inaceitável, a terapia
combinada pode atingir o controle da pressão arterial similar com
menos edema.

Idade, sexo e raça não influenciam na resposta ao valsartana +
besilato de anlodipino (substância ativa).

Características farmacológicas

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico:

bloqueador dos receptores da angiotensina II (valsartana) em
combinação com derivados da di-hidropiridina (anlodipino).

Código ATC:

C09DB01.

O valsartana + besilato de anlodipino (substância ativa)
combina dois fármacos anti-hipertensivos com mecanismos
complementares para controlar a pressão arterial em pacientes com
hipertensão arterial essencial: o anlodipino, da classe dos
antagonistas de cálcio, e a valsartana, da classe dos bloqueadores
dos receptores da angiotensina II (Ang II). A combinação desses
fármacos tem um efeito anti-hipertensivo aditivo, reduzindo a
pressão arterial em um nível maior do que ambos os componentes
isolados.

Anlodipino

O anlodipino, componente do valsartana + besilato de
anlodipino (substância ativa), inibe a entrada transmembrana de
íons cálcio para dentro do músculo cardíaco e dos músculos lisos
vasculares. O mecanismo de ação anti-hipertensiva do anlodipino é
devido ao efeito relaxante direto sobre os músculos lisos
vasculares, causando uma redução na resistência vascular periférica
e redução na pressão arterial. Dados experimentais sugerem que o
anlodipino se liga a ambos os sítios de ligação, di-hidropiridina e
não di-hidropiridina. O processo de contração do músculo cardíaco e
dos músculos lisos vasculares é dependente do movimento
extravascular de íons cálcio para dentro dessas células, através de
canais de íons específicos.

Após a administração de doses terapêuticas a pacientes com
hipertensão, o anlodipino produz uma vasodilatação resultando na
redução da pressão arterial em posição tanto de decúbito quanto
ortostática. Essas reduções na pressão arterial não são
acompanhadas por uma alteração significativa nas concentrações
plasmáticas de catecolamina ou na frequência cardíaca.

A concentração plasmática se correlaciona com o efeito tanto em
pacientes jovens quanto em idosos.

Em pacientes hipertensos com função renal normal, as doses
terapêuticas do anlodipino resultam na redução da resistência
vascular renal e na elevação da taxa de filtração glomerular e no
fluxo plasmático renal efetivo sem alteração na fração de filtração
ou proteinúria. Assim como outros bloqueadores de canais de cálcio,
medidas hemodinâmicas da função cardíaca em repouso e durante o
exercício (ou caminhada), em pacientes com função ventricular
normal tratados com anlodipino, demonstraram geralmente um pequeno
aumento no índice cardíaco sem influência significativa no dP/dt ou
no volume ou na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo. Em
estudos hemodinâmicos, o anlodipino não foi associado a efeitos
inotrópicos negativos quando administrado a animais e humanos na
faixa de dose terapêutica, mesmo quando coadministrado com
betabloqueadores a humanos.

O anlodipino não altera a função do nó sinoatrial ou a condução
atrioventricular em humanos ou animais. Em estudos clínicos nos
quais foi administrado o anlodipino em combinação com
betabloqueadores a pacientes tanto com hipertensão ou angina, não
foi observado efeito adverso nos parâmetros
eletrocardiográficos.

O anlodipino demonstrou efeitos clínicos benéficos em pacientes
com angina crônica estável, angina vasoespástica e doença arterial
coronariana documentada por angiografia.

Valsartana

A valsartana é um potente e específico antagonista dos
receptores de angiotensina II ativo por via oral. Ela atua
seletivamente no receptor subtipo AT1, responsável pelas conhecidas
ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de
angiotensina II após bloqueio do receptor AT1 pela valsartana podem
estimular o receptor AT2 não-bloqueado, o que parece contrabalançar
o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade
agonista parcial sobre os receptores AT1 e possui afinidade muito
maior (aproximadamente 20.000 vezes) aos receptores AT1 do que aos
receptores AT2.

A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II,
que converte angiotensina I a angiotensina II e degrada a
bradicinina. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma
potencialização da bradicinina ou da substância P, é improvável que
os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em
estudos clínicos em que a valsartana foi comparada aos inibidores
da ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor (P
lt; 0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles
tratados com inibidores da ECA (2,6% versus 7,9%, respectivamente).
Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca
durante terapia com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que
recebiam valsartana e 19,0% daqueles que recebiam um diurético
tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5%
daqueles tratados com inibidores da ECA (P lt; 0,05). A valsartana
não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de
íons, importantes na regulação cardiovascular.

A administração de valsartana a pacientes com hipertensão
ocasiona a redução da pressão arterial sem alterar a frequência
cardíaca.

Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral
única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre em até duas
horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4 – 6
horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a
administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima
da pressão arterial com qualquer dose é, geralmente, atingida em 2
– 4 semanas e se sustenta durante a terapia de longo prazo. A
retirada abrupta da valsartana não foi associada com hipertensão
rebote ou outro efeito clínico adverso.

A valsartana demonstrou redução significativa de hospitalização
em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA classes II – IV). Os
benefícios foram maiores em pacientes que não recebiam um inibidor
da ECA e nem um betabloqueador. A valsartana também demonstrou
redução da mortalidade cardiovascular em pacientes clinicamente
estáveis com insuficiência ou disfunção do ventrículo esquerdo
seguida de infarto do miocárdio.

Farmacocinética

Linearidade

A valsartana e o anlodipino mostram uma farmacocinética
linear.

Anlodipino

Absorção:

Após a administração oral de doses terapêuticas de anlodipino em
monoterapia, picos de concentrações plasmáticas de anlodipino são
atingidos em 6 – 12 horas. A biodisponibilidade absoluta foi
calculada entre 64% e 80%. A biodisponibilidade do anlodipino não é
afetada pela ingestão de alimentos.

Distribuição:

O volume de distribuição é aproximadamente 21 L/kg. Estudos
in vitro com anlodipino mostraram que, aproximadamente
97,5% do fármaco circulante se liga às proteínas plasmáticas.

Biotransformação:

O anlodipino é extensivamente (aproximadamente 90%) metabolizado
pelo fígado a metabólitos inativos.

Eliminação:

A eliminação do anlodipino do plasma é bifásica com uma
meia-vida terminal de eliminação de aproximadamente 30 a 50 horas.
Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio são alcançados após
administração contínua por 7 – 8 dias. Dez por cento do anlodipino
original e 60% dos metabólitos do anlodipino são excretados na
urina.

Valsartana

Absorção:

Após a administração oral de valsartana monoterapia, os picos de
concentrações plasmáticas de valsartana são atingidos em 2 – 4
horas. A biodisponibilidade absoluta média é de 23%. Os alimentos
reduzem a exposição (medida pelo AUC) à valsartana a
aproximadamente 40% e o pico de concentração plasmática
(Cmáx) a aproximadamente 50%, embora a partir de 8 horas
as concentrações plasmáticas de valsartana após doseamento sejam
similares entre o grupo alimentado e o grupo em jejum. Essa redução
na AUC, entretanto, não é acompanhada de uma diminuição
clinicamente significativa no efeito terapêutico e a valsartana
pode, então, ser administrada com ou sem alimentos.

Distribuição:

O volume de distribuição no estado de equilíbrio após
administração intravenosa é aproximadamente 17 litros, indicando
que a valsartana não é extensivamente distribuída nos tecidos. A
valsartana possui alta taxa de ligação às proteínas séricas (94 –
97%), principalmente à albumina sérica.

Biotransformação:

A valsartana não é transformada em grande extensão uma vez que,
somente aproximadamente 20% da dose é recuperada como metabólito.
Um hidróxi-metabólito foi identificado no plasma em concentrações
baixas (menos de 10% da AUC da valsartana). Esse metabólito é
farmacologicamente inativo.

Eliminação:

A valsartana apresenta um declínio cinético multiexponencial
(t1/2α lt; 1 h e t1/2β aproximadamente 9 h). A valsartana é
eliminada inalterada principalmente nas fezes (aproximadamente 83%
da dose) e na urina (aproximadamente 13%) principalmente como
fármaco inalterado. Após administração intravenosa, a depuração
plasmática da valsartana é cerca de 2 L/h e a depuração renal é
0,62 L/h (aproximadamente 30% da depuração total). A meia-vida da
valsartana é 6 horas.

Valsartana/anlodipino

Após a administração oral de Valsartana + Anlodipino, os picos
de concentração da valsartana e do anlodipino são atingidos em 3 e
6 – 8 horas, respectivamente. A taxa e extensão da absorção de
Valsartana + Anlodipino são equivalentes à biodisponibilidade da
valsartana e anlodipino quando administrados em comprimidos
individuais.

Populações especiais

Pacientes pediátricos:

Não há dados farmacocinéticos disponíveis na população
pediátrica.

Pacientes geriátricos:

O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática de
anlodipino é similar em pacientes idosos e jovens. Em pacientes
idosos, a depuração do anlodipino tende a declinar, causando
aumento na AUC e meia-vida de eliminação.

A exposição sistêmica à valsartana é levemente elevada em idosos
quando comparada a jovens, mas isso não apresentou nenhum
significado clínico.

Pacientes com comprometimento renal:

A farmacocinética do anlodipino não é significativamente
influenciada pelo comprometimento renal. Não há correlação aparente
entre a função renal (medida pela depuração da creatinina) e
exposição (medida pela AUC) à valsartana em pacientes com graus
diferentes de comprometimento renal. Pacientes com comprometimento
renal de leve a moderado podem, então, receber a dose inicial
usual.

Pacientes com comprometimento hepático:

Pacientes com comprometimento hepático reduziram a depuração do
anlodipino resultando num aumento na AUC de aproximadamente 40 –
60%. Em média, em pacientes com doença hepática crônica, leve a
moderada, a exposição (medida pelos valores de AUC) à valsartana é
duas vezes àquela encontrada em voluntários sadios (pareados por
idade, sexo e peso). Deve-se ter cautela em pacientes com doenças
hepáticas.

Dados de segurança pré-clínicos

Valsartana/anlodipino

Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínica conduzidos
em muitas espécies de animais com valsartana/anlodipino, não foram
encontrados achados que pudessem excluir o uso de doses
terapêuticas de valsartana/anlodipino em humanos.

Estudos em animais com duração de 13 semanas foram conduzidos
com essa combinação em ratos e saguis, assim como estudos em ratos
para investigar o desenvolvimento de toxicidade embrionária e
fetal.

Em um estudo de 13 semanas de duração de toxicidade oral em
ratos, inflamações glandulares da mucosa estomacal relacionadas à
valsartana/anlodipino foram observadas em machos em doses ≥ 48/3
mg/kg/dia e em fêmeas em doses de ≥ 120/7,5 mg/kg/dia. Nenhum
efeito foi observado no estudo de 13 semanas em macacos saguis em
nenhuma dose, embora inflamações do intestino grosso tenham sido
observadas em doses elevadas em saguis (nenhum efeito em doses ≤
80/5 mg/kg/dia). As reações adversas gastrintestinais observadas em
estudos clínicos com valsartana + besilato de anlodipino
(substância ativa) não foram mais frequentes com a combinação do
que com as respectivas monoterapias.

Em um estudo de desenvolvimento oral embriofetal em ratos com
níveis de dose de 80/5 mg/kg/dia de valsartana/anlodipino, 160/10
mg/kg/dia de valsartana/anlodipino e 320/20 mg/kg/dia
valsartana/anlodipino, efeitos maternos e fetais relacionados ao
tratamento (retardo do desenvolvimento e alterações notadas na
presença de toxicidade maternal significativa) foram notados com as
altas doses combinadas. O nível de efeito adverso não observado
(NEANO) para os efeitos embriofetal foram 160/10 mg/kg/dia de
valsartana/anlodipino. Estas doses são, respectivamente, 4,3 e 2,7
vezes a exposição sistêmica em humanos recebendo a dose máxima
recomendada para humanos (DMRH) (320/10 mg/60 kg).

A combinação de valsartana/anlodipino não foi testada para
mutagenicidade, clastogenicidade, carciogenicidade e potencial
reprodutivo já que não havia evidência de qualquer interação entre
os dois compostos.

Anlodipino

Os dados de segurança para o anlodipino foram estabelecidos
tanto nos estudos clínicos quanto nos estudos não-clínicos. Não
foram observados achados nos estudos de carcinogenicidade e
mutagenicidade.

Não há efeitos na fertilidade de ratos tratados com anlodipino
(machos por 64 dias e fêmeas 14 dias antes do acasalamento) nas
doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes a dose máxima recomendada para
humanos de 10 mg em uma base de mg/m2, baseada em
pacientes com peso de 50 kg).

Não foram encontradas evidências de teratogenicidade ou
toxicidade embriofetal quando ratas e coelhas prenhas foram
tratadas oralmente com maleato de anlodipino em doses de até 10
mg/kg/dia durante os respectivos períodos de organogênese. No
entanto, o tamanho da ninhada foi significantemente reduzido (para
aproximadamente 50%) e o número de morte intrauterina foi aumentado
significativamente (aproximadamente 5 vezes). O anlodipino
demonstrou prolongar ambos, o período de gestação e a duração do
parto em ratas nesta dose.

O anlodipino foi testado individualmente para mutagenicidade,
clastogenicidade, potencial reprodutivo e carcinogenicidade com
resultados negativos.

Valsartana

Dados pré-clínicos não revelaram riscos especiais para humanos,
baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica,
genotoxicidade, potencial carcinogênico e efeitos na
fertilidade.

Segurança farmacológica e toxicidade de longo
prazo:

Em uma variedade de estudos de segurança pré-clínicos,
conduzidos em diversas espécies de animais, não houve achados que
pudessem excluir o uso de doses terapêuticas de valsartana em
humanos. Nos estudos de segurança pré-clínicos, altas doses de
valsartana (200 a 600 mg/kg/dia de peso corporal) causaram, em
ratos, uma redução nos parâmetros dos glóbulos vermelhos
(eritrócitos, hemoglobina e hematócrito) e evidência de alterações
na hemodinâmica renal (nitrogênio na ureia levemente aumentado no
sangue e hiperplasia tubular renal e basófila nos machos).

Estas doses em ratos (200 e 600 mg/kg/dia) são aproximadamente 6
e 18 vezes a dose máxima recomendada para humanos em uma base
mg/m2 (os cálculos pressupõem uma dose oral de 320
mg/dia em um paciente de 60 kg). Em macacos saguis, em doses
comparáveis, as alterações foram semelhantes, embora mais graves
particularmente nos rins, onde as alterações evoluíram para
nefropatia incluindo aumento de nitrogênio na ureia e
creatinina.

Hipertrofia das células justaglomerulares renais também foi
observada em ambas as espécies. Todas as alterações foram
consideradas como sendo causadas pela ação farmacológica da
valsartana, que produz hipotensão prolongada, particularmente em
macacos saguis.

Para doses terapêuticas de valsartana em humanos, a hipertrofia
das células justaglomerulares renais não parece ter nenhum
relevância.

Toxicidade reprodutiva:

A valsartana não teve reações adversas sobre o desempenho
reprodutivo de ratos machos ou fêmeas em doses orais de até 200
mg/kg/dia. Em estudos de desenvolvimento embriofetal (Segmento II)
em camundongos, ratos e coelhos, foi observada fetotoxicidade em
associação com toxicidade materna em ratos com doses de valsartana
600 mg/kg/dia e em coelhos com doses de 10 mg/kg/dia. Em um estudo
de desenvolvimento de toxicidade peri e pós-natal (Segmento III), a
prole das ratas que receberam 600 mg/kg/dia durante o último
trimestre e durante a lactação mostraram uma taxa de sobrevivência
levemente reduzida e um ligeiro atraso no desenvolvimento.

Mutagenicidade:

A valsartana foi isenta de potencial mutagênico em estudos de
genotoxicidade, quer ao nível de gene ou cromossomo quando
investigada em vários padrões in vitro e in
vivo
.

Carcinogenicidade:

Não houve evidência de carcinogenicidade quando a valsartana foi
administrada na dieta a camundongos e ratos por 2 anos em doses de
até 160 e 200 mg/kg/dia, respectivamente.

Cuidados de Armazenamento do Brasart BCC

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).
Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Brasart BCC 80,160 e 320/5 mg

Comprimido revestido na cor amarelada, circular, biconvexo e sem
vinco.

Brasart BCC 160 e 320/10 mg

Comprimido revestido na cor alaranjada, circular, biconvexo e
sem vinco.

Características organolépticas

Sabor e odor característicos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Brasart BCC

Registro M.S. nº. 1.3569.0702

Farm. Resp.:

Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF – SP nº 22.883

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08
Chácara Assay – Hortolândia – SP
CEP 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
Indústria brasileira

Fabricado e Comercializado por:

EMS S/A.
Hortolândia/SP

Para as concentrações 320 e 160mg/5mg e
320mg/10mg

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08
Chácara Assay – Hortolândia – SP
CEP 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
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Fabricado e Comercializado por:

EMS S/A.
Hortolândia/SP

Ou

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08
Chácara Assay – Hortolândia – SP
CEP 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
Indústria brasileira

Fabricado por:

Novamed Fabricação De Produtos Farmacêuticos Ltda
Manaus/AM

Embalado e Comercializado por:

EMS S/A.
Hortolândia / SP

SAC

0800-191914

Venda sob prescrição médica.

Brasart-Bcc, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.