Pular para o conteúdo

Biofenac CLR

  • Dor reumática ou degenerativa das articulações (artrite);
  • Dor nas costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de
    tenista, e outros tipos de reumatismo;
  • Crises de gota;
  • Entorses, distensões e outras lesões;
  • Dor e inchaço após a cirurgia;
  • Condições inflamatórias dolorosas em ginecologia, incluindo
    períodos menstruais.

Como o Biofenac CLR funciona?


Este medicamento chama-se Biofenac CLR e está na forma de
comprimidos revestido de liberação prolongada.

Antes de tomar Biofenac CLR, leia atentamente a bula. Você deve
guardá-la com você, pois pode ser necessário utilizá-la novamente.
Não dê seu medicamento para mais ninguém usar e não use este
medicamento para tratar qualquer outra doença pela qual este
medicamento não é indicado. A substância ativa do Biofenac CLR é o
diclofenaco sódico.

Biofenac CLR pertence a um grupo de medicamentos chamados
anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), usados para tratar dor
e inflamação.

Biofenac CLR alivia os sintomas da inflamação, tais como inchaço
e dor e também reduz a febre, bloqueando a síntese de moléculas
(prostaglandinas) responsáveis pela inflamação, dor e febre. Não
tem nenhum efeito na causa da inflamação ou febre.

Se você tem qualquer dúvida sobre como este medicamento funciona
ou porque ele foi indicado a você, pergunte ao seu médico.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas,
Biofenac CLR alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a
relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema
do ferimento.

Contraindicação do Biofenac CLR

Você não pode tomar este medicamento se:

  • For alérgico (hipersensibilidade) ao diclofenaco ou a qualquer
    outro componente da formulação descrito no início desta bula;
  • Já teve reação alérgica após tomar medicamentos para tratar
    inflamação ou dor (ex.: ácido acetilsalicílico, diclofenaco ou
    ibuprofeno). As reações alérgicas podem ser asma, secreção nasal,
    rash cutâneo (vermelhidão na pele com ou sem descamação),
    face inchada. Se você suspeita que possa ser alérgico, pergunte ao
    seu médico antes de usar este medicamento;
  • Tem úlcera no estômago ou no intestino;
  • Tem sangramento ou perfuração no estômago ou no intestino, que
    podem resultar em sangue nas fezes ou fezes pretas;
  • Sofre de insuficiência hepática ou renal;
  • Tem insuficiência cardíaca grave;
  • Você está nos últimos três meses de gravidez.

Se você apresentar alguma destas condições descritas acima,
avise ao seu médico e não tome Biofenac CLR.

Se você acha que pode ser alérgico, informe seu médico.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com doença grave no fígado ou nos rins.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com insuficiência cardíaca grave.

Como usar o Biofenac CLR

Siga cuidadosamente todas as orientações de seu médico. Não
exceda a dose recomendada.

Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou
pela manhã, Biofenac CLR deverá ser administrado preferencialmente
à noite.

Biofenac CLR deve ser engolido inteiro com um copo de água ou
outro líquido. Recomenda-se tomar Biofenac CLR durante as
refeições.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou
mastigado.

Quando tomar Biofenac CLR

Recomenda-se tomar Biofenac CLR durante as refeições.

Posologia do Biofenac CLR


Não exceda a dose recomendada prescrita pelo seu médico e a
duração do tratamento. É importante que você use a menor dose capaz
de controlar sua dor e não tome Biofenac CLR por mais tempo que o
necessário.

Seu médico dirá a você exatamente quantos comprimidos de
Biofenac CLR você deverá tomar.

Dependendo da resposta do tratamento, seu médico pode aumentar
ou diminuir a dose.

Adultos

A dose inicial diária é geralmente de 100 a 150mg, ou seja, 1
comprimido de diclofenaco sódico de 100mg uma vez ao dia ou 2
comprimidos de Biofenac CLR de 75mg tomados em dose única ou 2
vezes ao dia. Você não deve tomar mais que 150mg por dia.

Para casos mais leves, assim como para terapia a longo prazo,
75mg (Biofenac CLR) a 100mg por dia são, geralmente,
suficientes.

Por quanto tempo tomar Biofenac CLR

Siga exatamente as instruções de seu médico.

Se você tomar Biofenac CLR por mais de algumas semanas, você
deve garantir um retorno ao seu médico para avaliações regulares,
para garantir que você não está sofrendo de reações adversas
despercebidas.

Se você tiver dúvidas sobre quanto tempo deve utilizar Biofenac
CLR, converse com seu médico ou farmacêutico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Biofenac CLR?


Se você esqueceu de tomar o medicamento, tome uma dose assim que
se lembrar. Se estiver perto da hora de tomar a próxima dose, você
deve, simplesmente, tomar o próximo comprimido no horário usual.
Não dobrar a próxima dose para repor o comprimido que você esqueceu
de tomar no horário certo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Biofenac CLR

Siga todas as instruções do seu médico cuidadosamente. Elas
podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.

Tenha especial cuidado com Biofenac CLR

  • Se você tiver doença no coração estabelecida ou nos vasos
    sanguíneos (também chamada de doença cardiovascular, incluindo
    pressão arterial alta não controlada, insuficiência cardíaca
    congestiva, doença isquêmica cardíaca estabelecida, ou doença
    arterial periférica), o tratamento com Biofenac CLR geralmente não
    é recomendado;
  • Se você tiver doença cardiovascular estabelecida (vide acima)
    ou fatores de risco significativos, como pressão arterial elevada,
    níveis anormalmente elevados de gordura (colesterol, triglicérides)
    no sangue, diabetes, ou se você fuma, e seu médico decidir
    prescrever Biofenac CLR, você não deve aumentar a dose acima de
    100mg por dia, se você for tratado por mais de 4 semanas;
  • Em geral, é importante tomar a menor dose de Biofenac CLR que
    alivia a dor e/ou inchaço e durante o menor tempo possível, de modo
    a manter o menor risco possível de efeitos cardiovasculares
    secundários;
  • Se você está tomando Biofenac CLR simultaneamente com outros
    anti-inflamatórios incluindo ácido acetilsalicílico, corticoides,
    anticoagulantes (diluem o sangue) ou inibidores seletivos da
    recaptação de serotonina;
  • Se você tem asma ou febre do feno (rinite alérgica
    sazonal);
  • Se você já teve problemas gastrintestinais como úlcera no
    estômago, sangramento ou fezes pretas, ou se já teve desconforto no
    estômago ou azia após ter tomado anti-inflamatórios no
    passado;
  • Se você tem inflamação no cólon (colite ulcerativa) ou no trato
    intestinal (doença de Crohn);
  • Se você tem problemas no fígado ou nos rins;
  • Se você estiver desidratado (ex.: devido a uma doença,
    diarreia, antes ou depois de uma cirurgia de grande porte);
  • Se você tem inchaço nos pés;
  • Se você tem hemorragias ou outros distúrbios no sangue,
    incluindo uma condição rara no fígado chamada porfiria;
  • Se a qualquer momento enquanto estiver tomando Biofenac CLR
    você apresentar qualquer sinal ou sintoma de problemas com o seu
    coração ou vasos sanguíneos, como dor no peito, falta de ar,
    fraqueza, ou fala arrastada, informe ao seu médico
    imediatamente;
  • Biofenac CLR pode reduzir os sintomas de uma infecção (ex.: dor
    de cabeça, febre alta) e pode, desta forma, fazer com que a
    infecção fique mais difícil de ser detectada e tratada
    adequadamente. Se você se sentir mal e precisar ir ao médico,
    lembre-se de dizer a ele que está tomando Biofenac CLR;
  • Em casos muito raros, pacientes tratados com Biofenac CLR,
    assim como com outros anti-inflamatórios, podem experimentar
    reações cutâneas alérgicas graves [ex.: rash (vermelhidão
    na pele com ou sem descamação)].

Se alguma destas condições descritas acima se aplica a você,
informe seu médico, antes de tomar Biofenac CLR.

Se você apresentar algum dos sintomas descritos acima,
avise ao seu médico imediatamente.

Monitorando seu tratamento com Biofenac CLR

Se você tiver doença cardíaca estabelecida ou riscos
significativos para doença cardíaca, o seu médico irá reavaliá-lo
periodicamente se deve continuar o tratamento com Biofenac CLR,
especialmente se você estiver sendo tratado por mais de 4
semanas.

Se você apresenta qualquer problema hepático, renal ou
sanguíneo, você deverá realizar exames de sangue durante o
tratamento que irão monitorar a sua função hepática (nível de
transaminases), sua função renal (nível de creatinina) ou a sua
contagem sanguínea (nível de glóbulos brancos, vermelhos e
plaquetas). O seu médico levará em consideração estes exames para
decidir se Biofenac CLR precisa ser interrompido ou se a dose deve
ser alterada.

Você deve fazer exames de sangue durante os tratamentos
prolongados com Biofenac CLR.

Informações importantes sobre alguns componentes de
Biofenac CLR

iofenac CLR contém sacarose. Se o seu médico informou que você
tem intolerância a alguns tipos de açúcares, fale com seu médico
antes de tomar este medicamento.

Atenção diabéticos: Biofenac CLR contém
açúcar.

Interações medicamentosas

É particularmente importante dizer ao seu médico se está tomando
algum dos medicamentos descritos abaixo.

Interações observadas com Biofenac CLR e/ou outras
formas farmacêuticas contendo diclofenaco:

  • Lítio ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina
    (medicamentos usados para tratar alguns tipos de depressão);
  • Digoxina (medicamento usado para problemas no coração);
  • Diuréticos (medicamentos usados para aumentar o volume de
    urina);
  • Inibidores da ECA ou betabloqueadores (medicamentos usados para
    tratar pressão alta e insuficiência cardíaca);
  • Outros anti-inflamatórios tais como, ácido acetilsalicílico ou
    ibuprofeno;
  • Corticoides (medicamentos para aliviar áreas inflamadas do
    corpo); 
  • Anticoagulantes (medicamentos que previnem a coagulação do
    sangue);
  • Antidiabéticos (como metformina), com exceção da insulina (que
    tratam diabetes);
  • Metotrexato (medicamento usado para tratar alguns tipos de
    câncer ou artrite);
  • Ciclosporina, tacrolimo (medicamento especialmente usado em
    pacientes que receberam órgãos transplantados);
  • Trimetoprima (medicamento utilizado principalmente para
    prevenir ou tratar infecções urinárias);
  • Antibacterianos quinolônicos (medicamentos usados contra
    infecção);
  • Voriconazol (medicamento usado para tratamento de infecções
    fúngicas);
  • Fenitoína (medicamento usado no tratamento de convulsão);
  • Rifampicina (medicamento antibiótico utilizado para tratar
    infecções bacterianas).

Você deve avisar seu médico se está tomando ou tomou
recentemente qualquer outro medicamento, mesmo aqueles não
prescritos pelo seu médico.

Tomando Biofenac CLR com alimentos e
bebidas

  • Os comprimidos de Biofenac CLR devem ser ingeridos inteiros com
    um copo de água ou outro líquido;
  • Recomenda-se tomar os comprimidos de Biofenac CLR durante as
    refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Biofenac CLR

Assim como todos medicamentos, pacientes tomando Biofenac CLR
podem apresentar reações adversas, embora nem todas as pessoas as
apresentem.

As reações adversas a seguir incluem aquelas reportadas com
diclofenaco sódico 75mg e/ou outras formas farmacêuticas contendo
diclofenaco em uso por curto ou longo prazo.

Algumas reações adversas podem ser sérias

Estas reações adversas incomuns ocorrem entre 0,1% e 1%
dos pacientes que utilizam este medicamento, especialmente quando
administrado em dose diária elevada (150mg) por um período
longo:

  • Dor no peito súbita e opressiva (sinais de infarto do miocárdio
    ou ataque cardíaco);
  • Falta de ar, dificuldade de respirar quando deitado, inchaço
    dos pés ou pernas (sinais de insuficiência cardíaca).

Estas reações adversas raras ou muito raras ocorrem em
menos de 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento:

  • Sangramento espontâneo ou contusão (sinais de
    trombocitopenia);
  • Febre alta, infecções frequentes e dor de garganta persistente
    (sinais de agranulocitose);
  • Dificuldade para respirar ou deglutir, rash, prurido,
    urticária, tontura (sinais de hipersensibilidade, reações
    anafiláticas e anafilactoides);
  • Inchaço principalmente na face e garganta (sinais de
    angioedema);
  • Pensamentos e humor alterados (sinais de distúrbios
    psicóticos);
  • Memória prejudicada (sinais de problemas de memória);
  • Convulsões (sinais de convulsão);
  • Ansiedade;
  • Pescoço duro, febre, náusea, vômito, dor de cabeça (sinais de
    meningite asséptica);
  • Dor de cabeça grave e repentina, náusea, tontura, dormência,
    inabilidade ou dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia dos
    membros ou face (sinais de acidente vascular cerebral ou
    derrame);
  • Dificuldade de audição (sinais de dano auditivo);
  • Dor de cabeça, tontura (sinais de pressão sanguínea alta,
    hipertensão);
  • Rash, manchas vermelho-arroxeadas, febre, prurido
    (sinais de vasculite);
  • Dificuldade repentina de respirar e sensação de aperto no peito
    com chiado no peito ou tosse (sinais de asma ou pneumonite se
    febre);
  • Vômitos com sangue (sinais de hematêmese) e/ou fezes negras ou
    com sangue (sinais de hemorragia gastrintestinal);
  • Diarreia com sangue (sinais de diarreia hemorrágica);
  • Fezes negras (sinais de melena);
  • Dor de estômago, náuseas (sinais de úlcera, hemorragia ou
    perfuração gastrintestinal);
  • Diarreia, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos (sinais de
    colite, incluindo colite hemorrágica, colite isquêmica e
    exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn);
  • Dor grave na parte superior do abdome (sinais de
    pancreatite);
  • Amarelamento da pele e dos olhos (sinais de icterícia), náusea,
    perda de apetite, urina escura (sinais de hepatite / insuficiência
    hepática);
  • Sintomas típicos de gripe, sensação de cansaço, dores
    musculares, aumento das enzimas hepáticas em exames de sangue
    (sinais de doenças hepáticas, incluindo hepatite fulminante,
    necrose hepática, insuficiência hepática);
  • Bolhas (sinais de dermatite bolhosa);
  • Pele vermelha ou roxa (possíveis sinais de inflamação dos vasos
    sanguíneos), rash cutâneo (vermelhidão na pele com ou sem
    descamação) com bolhas, bolhas nos lábios, olhos e boca, inflamação
    na pele com descamação ou peeling (sinais de eritema multiforme,
    síndrome de Stevens-Johnson se febre ou necrólise epidérmica
    tóxica);
  • Rash cutâneo com descamação ou peeling (sinais de
    dermatite esfoliativa);
  • Aumento da sensibilidade da pele ao sol (sinais de reação de
    fotossensibilidade);
  • Manchas roxas na pele (sinais de púrpura ou púrpura de
    Henoch-Schonlein, se causada por alergia);
  • Inchaço, sensação de fraqueza, ou micção anormal (sinais de
    insuficiência renal aguda);
  • Excesso de proteína na urina (sinais de proteinúria);
  • Inchaço na face ou abdômen, pressão sanguínea alta (sinais de
    síndrome nefrótica);
  • Produção de urina mais ou menos acentuada, sonolência,
    confusão, náuseas (sinais de nefrite tubulointersticial);
  • Diminuição grave da quantidade de urina (sinais de necrose
    papilar renal);
  • Inchaço generalizado (sinais de edema).

Se você apresentar quaisquer destas reações, avise
imediatamente seu médico.

Algumas reações adversas são comuns (ocorrem entre 1% e
10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Dor de cabeça, tontura, vertigem, náusea, vômito, diarreia,
indigestão (sinais de dispepsia), dor abdominal, flatulência, perda
do apetite (sinais de perda de apetite), exames de função do fígado
anormais (ex.: aumento do nível de transaminases), rash
cutâneo vermelhidão na pele com ou sem descamação).

Algumas reações adversas são incomuns (ocorrem entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Palpitações, dor no peito.

Algumas reações adversas são raras (ocorrem entre 0,01%
e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Sonolência (sinais de sonolência), dor de estômago (sinais de
gastrite), problema no fígado, rash com prurido (sinais de
urticária).

Algumas reações adversas são muito raras (ocorrem em
menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento)

Nível baixo de células vermelhas sanguíneas (anemia), nível
baixo de células brancas sanguíneas (leucopenia), desorientação,
depressão, dificuldade de dormir (sinais de insônia),
pesadelos,
irritabilidade, formigamento ou dormência nas mãos ou pés, memória
debilitada, ansiedade, tremores (sinais de tremor), distúrbios do
paladar (sinais de disgeusia), distúrbios de visão* (sinais de
problemas visuais, visão borrada, diplopia), ruídos nos ouvidos
(sinais de zumbido), constipação, ferimentos na boca (sinais de
estomatite), inchaço, língua vermelha e dolorida (sinais de
glossite), problema no tubo da garganta para o estômago (sinais de
distúrbio esofágico), espasmo no abdômen superior especialmente
depois de comer (sinais de doença no diafragma intestinal),
prurido, rash com vermelhidão e queimação (sinais de
eczema), vermelhidão na pele (sinais de eritema), perda de cabelo
(sinais de alopecia), prurido (sinais de prurido), sangue na urina
(sinais de hematúria).

*Distúrbios da visão:

Se os sintomas de distúrbios da visão ocorrerem durante o
tratamento com Biofenac CLR, converse com seu médico, um exame
oftalmológico pode ser considerado para excluir outras causas.

Se quaisquer destas reações adversas afetar você de forma grave,
informe ao seu médico.

Se você apresentar quaisquer outras reações adversas não
mencionadas nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Se você estiver tomando Biofenac CLR por mais que algumas
semanas, você deve ir ao médico para fazer exames de rotina
regularmente, para você ter certeza que não está sofrendo de
nenhuma reação adversa que você não tenha percebido.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Biofenac CLR

Pacientes idosos

Pacientes idosos, especialmente aqueles que são debilitados ou
com baixo peso corporal, podem ser mais sensíveis aos efeitos de
Biofenac CLR que os outros adultos. Devem seguir cuidadosamente as
recomendações do médico e a menor dose para sua condição. É
especialmente importante para os pacientes idosos relatarem os
efeitos indesejáveis imediatamente aos seus médicos.

Crianças e adolescentes

Devido a sua dosagem, Biofenac CLR não é indicado para crianças
e adolescentes.

O diclofenaco não é indicado para crianças abaixo de 14
anos, com exceção de casos de artrite juvenil
crônica.

Gravidez e amamentação

Você deve avisar seu médico se você estiver grávida ou suspeitar
que esteja grávida, você não deve tomar Biofenac CLR durante a
gravidez a não ser que seja absolutamente necessário. Assim como
outros antiinflamatórios, você não deve tomar Biofenac CLR durante
os últimos 3 meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto ou
problemas no parto.

Você deve avisar ao médico se estiver amamentando. Você não deve
amamentar se estiver tomando Biofenac CLR, pois pode ser
prejudicial para a criança.

O seu médico irá discutir com você o risco potencial de tomar
Biofenac CLR durante a gravidez ou a amamentação.

No 1º e 2º trimestres de gravidez este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.

No 3º trimestre de gravidez este medicamento não deve
ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Mulheres em idade fértil

Biofenac CLR pode tornar mais difícil que a mulher engravide.
Você não deve utilizar Biofenac CLR, a menos que seja necessário,
se você planeja engravidar ou se tem problemas para engravidar.

Dirigir e operar máquinas

É improvável que o uso de Biofenac CLR afete a capacidade de
dirigir, operar máquinas ou fazer outras atividades que requeiram
atenção especial.

Composição do Biofenac CLR

Apresentações

Comprimido revestido de liberação prolongada 75
mg:

Embalagem com 14 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido de Biofenac CLR contém:

75mg Diclofenaco sódico.

Excipientes:

estearato de magnésio, povidona, hipromelose, talco, dióxido de
titânio, dióxido de silício, sacarose, álcool cetílico, macrogol e
óxido de ferro vermelho.

Superdosagem do Biofenac CLR

Se você acidentalmente ingerir Biofenac CLR acima do
recomendado, avise seu médico ou farmacêutico, ou vá a um pronto
atendimento. Você pode necessitar de atendimento médico.

Você pode apresentar vômito, hemorragia gastrintestinal,
diarreia, tontura, zumbido ou convulsões. No caso de intoxicação
significante, insuficiência aguda nos rins e insuficiência no
fígado podem ocorrer.

Não há quadro clínico típico associado à superdose com
diclofenaco.

O tratamento de intoxicações agudas com agentes
anti-inflamatórios não-esteroides, consiste essencialmente em
medidas sintomáticas e de suporte.

Tratamentos sintomático e de suporte devem ser administrados em
casos de complicações tais como hipotensão, insuficiência renal,
convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória.

Medidas específicas tais como diurese forçada, diálise ou
hemoperfusão provavelmente não ajudam na eliminação de agentes
anti-inflamatórios não-esteroides devido a seu alto índice de
ligação às proteínas e metabolismo extenso.

Em casos de superdose potencialmente tóxica, a ingestão de
carvão ativado pode ser considerada para desintoxicação do estômago
(ex.: lavagem gástrica e vômito) após a ingestão de uma superdose
potencialmente letal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Biofenac CLR

As interações a seguir incluem aquelas observadas com
Diclofenaco Sódico (substância ativa) comprimidos revestidos de
liberação retardada e/ou outras formas farmacêuticas contendo
diclofenaco.

Interações observadas a serem consideradas

Inibidores da CYP2C9

Recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco com inibidores
da CYP2C9 (tais como voriconazol), o que poderia resultar em um
aumento significativo nas concentrações de pico plasmático e
exposição ao diclofenaco.

Lítio

Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância
ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. Neste
caso, recomenda-se monitoramento do nível de lítio sérico.

Digoxina

Se usados concomitantemente, Diclofenaco Sódico (substância
ativa) pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Neste
caso, recomenda-se monitoramento do nível de digoxina sérica.

Diuréticos e agentes anti-hipertensivos

Assim como outros AINEs, o uso concomitante de Diclofenaco
Sódico (substância ativa) com diuréticos ou anti-hipertensivos
(ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA), pode diminuir o efeito
anti-hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser
administrada com cautela e pacientes, especialmente idosos, devem
ter sua pressão sanguínea periodicamente monitorada. Os pacientes
devem estar adequadamente hidratados e deve-se considerar o
monitoramento da função renal após o início da terapia concomitante
e periodicamente durante o tratamento, particularmente para
diuréticos e inibidores da ECA, devido ao aumento do risco de
nefrotoxicidade.

Ciclosporina e tacrolimo

Diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade
nos rins, causada pela ciclosporina e tacrolimo, devido ao seu
efeito nas prostaglandinas renais. Desta forma, Diclofenaco Sódico
(substância ativa) deve ser administrado em doses inferiores
àquelas usadas em pacientes que não estão em tratamento com
ciclosporina ou tacrolimo.

Medicamentos conhecidos por causar
hipercalemia

O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio,
ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem ser associados com o
aumento dos níveis séricos de potássio, que deve ser monitorado
frequentemente.

Antibacterianos quinolônicos

Houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas
ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.

Interações previstas a serem consideradas

Outros AINEs e corticoides

A administração concomitante de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) com outros AINEs sistêmicos ou corticoides, pode aumentar a
frequência de efeitos gastrintestinais indesejados.

Anticoagulantes e agentes antiplaquetários

Deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode
aumentar o risco de hemorragias. Embora investigações clínicas não
indiquem que Diclofenaco Sódico (substância ativa) possa
afetar a ação dos anticoagulantes, existem relatos do aumento do
risco de hemorragia em pacientes recebendo Diclofenaco Sódico
(substância ativa) e anticoagulantes concomitantemente. Desta
maneira, recomenda-se monitoramento próximo nestes pacientes.

Inibidores seletivos da recaptação da
serotonina

A administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo
Diclofenaco Sódico (substância ativa) e inibidores seletivos da
recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento
gastrintestinal.

Antidiabéticos

Estudos clínicos têm demonstrado que o Diclofenaco Sódico
(substância ativa) pode ser administrado juntamente com agentes
antidiabéticos orais sem influenciar em seus efeitos clínicos.
Entretanto, existem relatos isolados de efeitos hipo e
hiperglicemiantes, determinando a necessidade de ajuste posológico
dos agentes antidiabéticos durante o tratamento com diclofenaco.
Por esta razão, o monitoramento dos níveis de glicose no sangue
deve ser realizado como medida preventiva durante a terapia
concomitante.

Houve também relatos isolados de acidose metabólica quando
Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi coadministrado com
metformina, principalmente em pacientes com insuficiência renal
pré-existente.

Fenitoína

Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco,
o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é
recomendado devido a um esperado aumento na exposição à
fenitoína.

Metotrexato

Deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são
administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com
metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do
metotrexato, aumentando a sua toxicidade.

Indutores da CYP2C9C

autela é recomendada na coprescrição de Diclofenaco Sódico
(substância ativa) e indutores da CYP2C9 (tais como a rifampicina),
o que poderia resultar em uma diminuição significativa na
concentração plasmática e exposição do diclofenaco.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Voltaren®.

Ação da Substância Biofenac CLR

Resultados de Eficácia


O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico tem efeito
efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.

Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido
ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco
Sódico (substância ativa) sódico é administrado, por via
intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via
endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na
supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de
cirurgia dentária.

Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de
diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em
estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes.

Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída
quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo
multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes.

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser
tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo
demonstraram que o Diclofenaco Sódico (substância ativa) age no
tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200
mg.

A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de
100 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi avaliada entre
414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não
articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4%
dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia.

No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura
internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de
diclofenaco.

Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento
agudo e crônico com Diclofenaco Sódico (substância ativa) para o
alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos
pacientes.

Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia,
são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) sódico entre 75 e 150 mg diários.

No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se
alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico
(substância ativa) injetável.

Estudos abertos e controlados demonstraram que
anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico, são efetivos no tratamento da cólica
biliar.

A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi
efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda
após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi
observado até 3 horas após a administração. A administração de 50
mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) intramuscular
tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação
observado após 30 minutos.

Referências Bibliográficas

1. Burian M, Tegeder I, Seegel M,
Geisslinger G. Peripheral and central antihyperalgesic effects of
diclofenac in model of human inflammatory pain. Clin Pharmacol
Ther
2003, 74 (2): 113-20.
2. Rhodes M, Conacher I, Morritt G et al: Nonsteroidal
antiinflammatory drugs for postthoracotomy pain: a prospective
controlled trial after lateral thoractomy. J Thorac Cardiovasc
Surg
1992; 103:17-20.
3. Laitinen J amp; Nuutinen L: Intravenous diclofenac coupled with
PCA fentanyl for pain relief after total hip replacement.
Anesthesiology 1992; 76:194-198.
4. Anderson SK amp; al Shaikh BA: Diclofenac in combination with
opiate infusion after joint replacement surgery. Anaesth
Intensive Care
1991; 19:535-538.
5. Hodsman NB, Burns J, Blyth A et al: The morphine sparing effects
of diclofenac sodium following abdominal surgery.
Anaesthesia 1987; 42:1005-1008.
6. Casali R, Silvestri V, Pagni AM et al: Effetto analgesico del
diclofenac in chirurgia toracica (Italian). Acta Anaest
Ital
1985; 36:123-127.
7. Tsuzuki M, Yoshida S, Takata S et al: Clinical trial of GP
45,840-a new analgesic antiinflammatory agent. Shikai
Tenbo
(Prospect of Dental Field) 1973; 41:14.
8. Kantor TG: Use of diclofenac in analgesia. Am J Med
1986; 80(suppl 4B):64-69.
9. Matthews RW, Scully CM amp; Levers BG: The efficacy of
diclofenac sodium (Volatrol(R)) with and without paracetamol in the
control of post-surgical dental pain. Br Dent J 1984;
157:357-359.
10. Mayer M amp; Weiss P: A double-blind trial of the
anti-inflammatory and analgesic action of diclofenac sodium
following maxillary surgery. Dtsch Zahnarzt Z 1980;
35:559-563.
11. Mayer M amp; Weiss P: Results of an intra-individual
comparative double-blind study on the effect of diclofenac sodium
(Voltaren(R)) versus placebo in bilateral wisdom tooth extraction.
Dtsch Z Mund Kiefer Gesichtschir 1980a;4:106-109.
12. Bakshi R, Rotman H, Shaw M et al: Double-blind, multicenter
evaluation of the efficacy and tolerability of diclofenac
dispersible in the treatment of acute soft-tissue injuries.
Clin Ther 1995; 17:30-37.
13. Schattenkirchner M amp; Milachowski KA. A double-blinde,
multicentre, randomised clinical trial compare the efficacy and
tolerabiblity of aceclofenac with diclofenac resinate in patients
with acute low back pain. Clin Rheumatol, 2003. 22(2):
127-35.
14. Abrams GJ, Solomon L amp; Meyers OL: A long-term study of
diclophenac sodium in the treatment of rheumatoid arthritis and
osteoarthrosis. S Afr Med J 1978; 53:442.
15. Caldwell JR: Efficacy and safety of diclofenac sodium in
rheumatoid arthritis: experience in the United States. Am J
Med
1986; 80:43-47.
16. Weisman MH: Double-blind randomized trial of diclofenac sodium
versus placebo in patients with rheumatoid arthritis. Clin
Ther
1986; 8:427-438.
17. Al-Sharkawi MS: A multicentre study of diclofenac sodium
slow-release (Voltaren(R) Retard) in the treatment of rheumatic
disorders in the kingdom of Saudi Arabia. J Int Med Res
1984; 12:244-249.
18. Altman R: International experiences with diclofenac in
osteoarthritis. Am J Med 1986; 80(suppl 4B):48-52.
19. Ward JR: Efficacy of diclofenac in osteoarthritis: experience
in the United States. Am J Med 1986; 80(suppl
4B):53-57.
20. Manz G amp; Franke M: Diclofenac-Na bei ankylosierender
spondylitis. Fortschr Med 1977; 95:1706.
21. Nahir AM amp; Scharf Y: A comparative study of diclofenac and
sulindac in ankylosing spondylitis. Rheumatol Rehabil
1980; 19:193-198.
22. Khan MA: Diclofenac in the treatment of ankylosing spondylitis:
review of worldwide clinical experience and report of a
double-blind comparison with indomethacin. Semin Athritis
Rheum
1985; 15(suppl 1):80-84.
23. Calabro JJ: Efficacy of diclofenac in ankylosing spondylitis.
Am J Med 1986; 80(suppl 4B):58-63.
24. McKenna F: Efficacy of diclofenac/misoprostol vs diclofenac in
the treatment of ankylosing spondylitis. Drugs 1993;
45(suppl):24-30.
25. Rihiluoma R, Wuolijoki E amp; Pulkinen MO: Treatment of primary
dysmenorrhea with diclofenac sodium. Eur J Obstet Gynecol
Reprod Biol
1981; 12:189-194.
26. Ingemanson CA, Carrington B amp; Silkstrom B: Diclofenac in the
treatment of primary dysmenorrhea. Curr Ther Res 1981;
30:632-639.
27. Gillberg LE, Harsten AS amp; Stahl LB: Preoperative diclofenac
sodium reduces post-laparoscopy pain. Can J Anaesth 1993;
40:406-408.
28. Holman RM amp; Celinska E: Voltarol in the treatment of acute
gout – a double-blind trial in general practice, in Chiswell RJ
amp; Birdwood GFB (eds): Current Themes in Rheumatology. Condensed
Report of a Geigy Symposium, Albufeira, Portugal. Cambridge
Medical Publications
, 1981; pp 14-15.
29. Akriviadis EA, Hatzigavriel M, Kapnias D et al: Treatment of
biliary colic with diclofenac: a randomized, doubleblind,
placebo-controlled study. Gastroenterology 1997;
113:225-231.
30. Broggini M, Corbetta E, Grossi E at al: Diclofenac sodium in
biliary colic: a double-blind trial. Br Med J 1984;
288:1042.
31. Lundstam S, Tveit E amp; Kral JG: Prostaglandin synthesis
inhibition by diclofenac-Na in biliary pain (abstract). Eur J
Clin Invest
1983; 13:A1.
32. Thornell E, Jansson R, Kral JG et al: Inhibition of
prostaglandin synthesis as a treatment for biliary pain.
Lancet 1979; 1:584.
33. Indudhara R, Vaidyanathan S amp; Sankaranerayanan A: Oral
diclofenac sodium in the treatment of acute renal colic: a
prospective randomized study. Clin Trials J 1990;
27:295-300
34. Lundstam SO, Wahlander LA, Leissner KH et al:
Prostaglandin-synthetase inhibition with diclofenac sodium in
treatment of renal colic: comparison with use of a narcotic
analgesic. Lancet 1982; 1:1096-1097.
35. Vignoni A, Fierro A, Moreschini G et al: Diclofenac sodium in
ureteral colic: a double-blind comparison trial with placebo. J
Int Med Res
1983; 11:303-307.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Voltaren®.

Características Farmacológicas


Grupo farmacoterapêutico: anti-inflamatórios e antirreumáticos
não esteroidais derivados do ácido acético e substâncias
relacionadas (código ATC: M01A B05).

Mecanismo de ação

Diclofenaco Sódico (substância ativa) contém Diclofenaco Sódico
(substância ativa) sódico, substância não esteroide, com acentuadas
propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e
antipirética.

A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada
em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de
ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa
da inflamação, da dor e da febre.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) sódico in vitro não
suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em
concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.

Farmacodinâmica

Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e
analgésica de Diclofenaco Sódico (substância ativa) fazem com que
haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais
e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal
e inflamação das articulações, bem como melhora funcional.

Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas,
Diclofenaco Sódico (substância ativa) alivia rapidamente tanto a
dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o
inchaço inflamatório e o edema do ferimento.

Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico (substância
ativa) também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor
moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos
revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico
(substância ativa) é capaz de melhorar a dor e reduzir a
intensidade do sangramento.

Farmacocinética

Absorção

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) é completamente
absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo
estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser
retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O
pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L)
é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50
mg.

A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando
ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes
das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do
Diclofenaco Sódico (substância ativa) é metabolizado durante sua
primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a
área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou
oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral
equivalente.

O comportamento farmacocinético não se altera após
administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam
observados os intervalos de dosagem recomendados.

Exclusivo Solução Injetável

Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância
ativa) por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico
médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são
atingidos após aproximadamente 20 minutos.

Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico (substância ativa) são
administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio
das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L).
Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração
plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam
concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após
3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente,
uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção
intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou
supositórios.

A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou
intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou
retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada
durante a primeira passagem através do fígado (efeito de ‘primeira
passagem’), quando administrada via oral ou retal.

O comportamento farmacocinético não se altera após
administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam
observados os intervalos de dose recomendados.

Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada

Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico
(substância ativa) e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de
Diclofenaco Sódico (substância ativa) liberada e absorvida a partir
dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em
relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a
disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico (substância ativa)
a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em
média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir
de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos
gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira
passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir
dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de
concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados
após administração dos comprimidos gastrorresistentes.

Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6
mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um
comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos
não têm influência clinicamente relevante na absorção e na
disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico (substância ativa).
Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem
ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico
(substância ativa) Retard.

Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico (substância
ativa) é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado
(efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração
(AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela
observada com uma dose parenteral equivalente.

Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L)
durante o tratamento com Diclofenaco Sódico (substância ativa)
Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera
após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam
observados os intervalos de dosagem recomendados.

Distribuição

99,7% do Diclofenaco Sódico (substância ativa) liga-se a
proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume
de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) penetra no fluído
sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas
após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida
aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas
horas após atingidos os valores de pico plasmático, as
concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido
sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12
horas.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) foi detectado em baixa
concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A
quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite
materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose.

Biotransformação/metabolismo

A biotransformação do Diclofenaco Sódico (substância ativa)
ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas
principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla,
resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-,
4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e
3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são
convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos
fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor
que o diclofenaco.

Eliminação

O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico
(substância ativa) do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ±
DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos
metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm
meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito,
3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais
longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.

Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como
conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a
maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos.
Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da
dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.

Linearidade/não linearidade

A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose.

Populações especiais

Pacientes geriátricos

Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na
absorção, metabolismo ou excreção do fármaco.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a
partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa
inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um
clearance (depuração) de creatinina lt; 10 mL/min, os níveis
plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos
hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos
normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados
através da bile.

Insuficiência hepática

Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada,
a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico (substância ativa) é
a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança
pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses
agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade,
mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico
(substância ativa) relevaram que Diclofenaco Sódico (substância
ativa) nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano
específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve
nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico (substância ativa)
possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e
coelhos.

O Diclofenaco Sódico (substância ativa) não influencia a
fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em
doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da
prole também não foi afetado.

A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a
ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a
um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses
maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico (substância ativa) foram
associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da
sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os
leves efeitos do Diclofenaco Sódico (substância ativa) sobre os
parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal
arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de
inibidores da síntese de prostaglandinas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Voltaren®.

Cuidados de Armazenamento do Biofenac CLR

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Características físicas e organolépticas

Comprimido revestido circular, de cor rosa, biconvexo e liso em
ambas as faces.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Biofenac CLR

MS – 1.0573.0140

Farmacêutica Responsável:

Gabriela Mallmann
CRF-SP 30.138

Fabricado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP

Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Biofenac-Clr, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.