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Betametasona EMS

Você deve usar betametasona juntamente com os outros
medicamentos prescritos pelo seu médico, e não em substituição a
eles.

Como o Betametasona – EMS funciona?


O medicamento betametasona possui um potente efeito contra
inflamações, contra o reumatismo e contra alergias, sendo ainda
utilizado no tratamento de outras doenças que respondem aos
corticosteroides.

 O início de ação de betametasona é de cerca
de 30 minutos após sua ingestão.

Contraindicação do Betametasona – EMS

Não utilize betametasona se você tem infecções não controladas,
infecções por fungos afetando todo o organismo, reação alérgica à
betametasona ou a outros corticosteroides, ou a qualquer um dos
componentes da fórmula deste produto.

Como usar o Betametasona – EMS

Seu médico irá prescrever uma dosagem individualizada com base
na doença que será tratada, na gravidade e na sua resposta ao
tratamento.

Posologia do Betametasona – EMS


Adultos

A dose inicial de betametasona pode variar de 0,25mg a 8mg
por dia, dependendo da doença específica em tratamento. Caso a
doença não melhore após certo tempo, procure seu médico (Dose
Máxima Diária 8mg/dia).

Crianças

A dose inicial varia de 0,017mg a 0,25mg por kg de peso por dia.
Ou 0,5mg a 7,5mg por metro quadrado de superfície corporal. Dose
Máxima Diária em uma criança de 20kg, por exemplo, é de
5mg/dia.

Após a obtenção de uma boa resposta terapêutica, seu médico irá
gradativamente reduzir a dosagem até atingir a dose de manutenção,
que é a menor dose com resposta clínica adequada.

A dose diária total de manutenção deverá ser ingerida em uma
única tomada, preferencialmente de manhã.

Nunca pare o tratamento de repente, a não ser que seu
médico recomende. Se sua dose necessária for reajustada, seu médico
dará as instruções específicas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Betametasona – EMS?


Em caso de esquecimento, converse com seu médico ou
cirurgião-dentista. Não dobre a dose para compensar a dose
esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Betametasona – EMS

A betametasona, assim como outros corticosteroides, pode
mascarar alguns sinais de infecção, e novas infecções podem surgir
durante sua administração. Pode ocorrer diminuição na resistência
ou dificuldade em localizar a infecção.

O efeito de betametasona ocorre de forma mais intensa nos
pacientes com hipotireoidismo (diminuição dos hormônios da
tireoide) ou cirrose (doença do fígado).

A betametasona pode causar distúrbios psiquiátricos ou agravar
quadros anteriores de instabilidade emocional ou tendências
psicóticas.

Avise o seu médico, caso você tenha as seguintes
doenças:

  • Colite ulcerativa inespecífica (inflamação do intestino com
    ulceração);
  • Abscesso ou outra infecção com pus;
  • Diverticulite (pequenas bolsas que se projetam para fora da
    parede intestinal);
  • Cirurgia recente do intestino;
  • Úlcera do estômago ou intestino;
  • Doença nos rins; 
  • Pressão alta;
  • Osteoporose (diminuição do cálcio nos ossos);
  • Miastenia gravis (doença auto-imune na qual existe
    fraqueza muscular);
  • Herpes simples ocular;
  • Quadros anteriores de instabilidade emocional ou tendências
    psicóticas;
  • Diabetes.

O uso prolongado de betametasona pode causar catarata
subcapsular posterior (doença dos olhos), glaucoma com risco de
lesão do nervo ótico e aumento do risco de infecções oculares por
fungos ou vírus.

Periodicamente, devem-se realizar testes nos olhos,
especialmente nos casos de tratamentos por mais de 6 semanas.

A betametasona pode causar elevação da pressão arterial,
retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Por isso
seu médico poderá recomendar uma dieta com pouco sal e alta
concentração de potássio durante o tratamento. Todos os
corticosteroides aumentam a excreção de cálcio do organismo.

O tratamento com betametasona na tuberculose ativa deve estar
reservado aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos
quais o corticosteroide é usado em associação com medicamentos
específicos para o tratamento da tuberculose. Caso haja indicação
de betametasona para pacientes com tuberculose que ainda não se
manifestou ou com resultado positivo para tuberculina em teste
realizado na pele, se faz necessária uma avaliação criteriosa
diante do risco de reativação.

Durante tratamento prolongado com betametasona, seu médico
deverá recomendar um tratamento preventivo contra tuberculose. Se a
rifampicina for usada na prevenção ou no tratamento, poderá ser
necessário ajuste na dose de betametasona. Seu médico irá lhe
indicar a menor dose possível de betametasona para controlar a
doença sob tratamento. Quando for possível diminuir a dose, seu
médico fará uma redução gradativa das doses.

O tratamento com betametasona pode alterar a movimentação e o
número de espermatozoides em alguns pacientes.

Pode ocorrer insuficiência da glândula supra-renal quando houver
retirada rápida de betametasona.

Esta intercorrência pode ser evitada mediante redução gradativa
da dose. A insuficiência suprarrenal pode continuar meses após o
fim do tratamento; por essa razão, se durante este período ocorrer
uma situação de sobrecarga ou estresse (cirurgia, infecção grave,
parto, traumatismo) seu médico deverá restabelecer o tratamento com
corticosteroide. Se você já estiver sob tratamento com
corticosteroide, seu médico poderá indicar um aumento de dose.

Caso você tenha herpes simples ocular (um tipo de doença dos
olhos provocada por vírus), avise seu médico, pois há risco de
perfuração da córnea.

Você não deverá ser vacinado contra varíola durante o tratamento
com betametasona, nem receber outras vacinas. Entretanto, se você
estiver tomando betametasona como forma de terapia substitutiva de
corticoide (como por exemplo na doença de Addison, na qual as
glândulas supra-renais deixam de produzir os corticosteroides), as
vacinações poderão ser realizadas. Evite o contato com pessoas
portadoras de varicela (catapora) ou sarampo se estiver tomando
betametasona em doses altas ou por períodos mais longos. Se o
contato ocorrer, procure atendimento médico, principalmente se for
criança.

Esse medicamento pode causar
doping.

Atenção:

este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com
cautela em portadores de diabetes.

Reações Adversas do Betametasona – EMS

As reações adversas de betametasona, que são as mesmas relatadas
para outros corticosteroides, e têm relação com as doses e duração
da terapia. Habitualmente essas reações podem ser revertidas ou
minimizadas por redução da dose, sendo esta conduta geralmente
preferível à interrupção do tratamento com o fármaco. Apesar de nem
todos estes efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar
atendimento médico caso algum deles ocorra.

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os
seguintes parâmetros:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

As reações adversas de betametasona podem
ser:

Reações comuns

Sistema nervoso Central:

  • Insônia;
  • Ansiedade.

Sistema gastrintestinal:

  • Dor de estômago;
  • Aumento de apetite.

Organismo como um todo:

Aumento da incidência de infecções.

Reações Incomuns

Pele:

Dificuldade de cicatrização.

Sistema endócrino:

  • Diabetes;
  • Síndrome de Cushing exógena (doença causada por excesso de
    corticosteroides).

Sistema musculoesquelético:

Osteoporose (diminuição do cálcio no organismo).

Sistema gastrintestinal:

Sangramento gastrintestinal.

Sistema geniturinário:

  • Redução do potássio no sangue;
  • Retenção de sal e água;
  • Irregularidade menstrual.

Reações raras

Pele:

  • Manchas roxas;
  • Alergias (reações de hipersensibilidade);
  • Acne;
  • Urticária;
  • Sudorese excessiva;
  • Rash cutâneo;
  • Aumento de pelos no corpo;
  • Clareamento da pele;
  • Face e pescoço vermelhos.

Sistema nervoso Central:

  • Depressão;
  • Convulsões;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Confusão mental;
  • Euforia;
  • Distúrbio de personalidade;
  • Alteração de humor;
  • Pseudotumor cerebral;
  • Delírios;
  • Alucinações.

Sistema gastrintestinal:

  • Úlcera péptica no estômago ou no esôfago (ferida da mucosa do
    orgão);
  • Pancreatite aguda (doença nos pâncreas);
  • Aumento do tamanho do figado;
  • Aumento abdominal;
  • Soluços.

Sistema geniturinário:

  • Diminuição da contagem de espermatozoides;
  • Presença de glicose (açúcar) na urina.

Sistema musculoesquelético:

  • Lesão muscular causada por corticoide;
  • Fraqueza muscular;
  • Dor muscular;
  • Ruptura de tendão;
  • Fratura óssea.

Olhos:

  • Aumento de pressão intraocular;
  • Catarata.

Sistema cardiovascular:

  • Pressão arterial alta;
  • Arritmias cardíacas;
  • Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Presença de líquido nos pulmões;
  • Trombose venosa;
  • Inflamação nos vasos sanguíneos.

Organismo como um todo:

  • Ganho de peso;
  • Infecção por fungos.

Reações cuja incidência não está
determinada

Sistema geniturinário:

Aumento do pH do sangue com redução do potássio no sangue.

Sistema musculoesquelético:

  • Perda de massa muscular, agravamento dos sintomas miastênicos
    na miastenia gravis (doença caracterizada por fraqueza
    muscular), necrose asséptica da cabeça do fêmur e úmero (necrose da
    cabeça do fêmur e úmero sem infecção);
  • Instabilidade articular (por repetidas injeções
    intra-articulares).

Pele:

Atrofia da pele, pele sensível, petéquias (pequenas manchas
vermelhas) e equimoses (manchas roxas maiores), vermelhidão no
rosto, dermatite alérgica, edema angioneurótico (edema de olhos e
lábios por reação de hipersensibilidade).

Sistema cardiovascular:

Pressão arterial baixa, choque circulatório.

Sistema nervoso:

Manifestações psicóticas, irritabilidade e insônia.

Sistema endócrino:

Baixo crescimento fetal dentro do útero e infantil, diminuição
da função das glândulas supra-renais e hipófise, principalmente em
períodos de estresse, como no trauma, na cirurgia ou em doença
associada, diminuição da tolerância aos carboidratos (pré-diabetes)
e manifestação de diabetes mellitus latente.

Olhos:

Glaucoma e olho saltado.

Organismo como um todo:

Perda de nitrogênio na urina por deterioração de proteínas;
surgimento de lipomas (tumores constituídos por gordura) pelo
organismo, inclusive no mediastino (espaço do tórax entre os
pulmões) e epidural, que pode causar complicações neurológicas;
reação do tipo choque e hipotensão.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Betametasona – EMS

Uso em crianças

As crianças que utilizam betametasona ou outros
corticosteroides por longo tempo devem ser cuidadosamente
observadas em relação ao aparecimento de reações adversas
como:

Obesidade, retardo no crescimento, redução do conteúdo de cálcio
no sangue e diminuição da produção de hormônios pelas glândulas
supra-renais.

As crianças tratadas com corticosteroides são mais sensíveis à
infecções do que as crianças saudáveis.

Varicela (catapora) e sarampo, por exemplo, podem apresentar
consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo
tratamento com corticosteroides. Nestas crianças, ou em adultos que
não tenham contraído estas doenças, deve-se ter atenção especial
para evitar essa exposição. Se ocorrer contato, procure
imediatamente o seu médico para iniciar o tratamento adequado.

Uso na gravidez e amamentação

Seu médico irá avaliar os benefícios do uso de betametasona
durante a gravidez, na amamentação e em mulheres em idade
fértil.

Crianças nascidas de mães que receberam altas doses de
corticosteroides durante a gravidez devem ser cuidadosamente
observadas, pois podem apresentar diminuição da produção de
corticosteroides pelas glândulas supra-renais. Além disso, os
recém-nascidos devem ser avaliados quanto à possibilidade de
ocorrência de catarata congênita (doença dos olhos).

Se você está grávida e usou betametasona por muito tempo, seu
médico deverá considerar o risco de insuficiência da supra-renal
induzida pelo estresse do trabalho de parto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

O medicamento betametasona passa para o leite
materno.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite
humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou
cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados
no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Uso em idosos

É recomendado atenção em pacientes idosos, pois eles são mais
propensos em apresentar reações adversas.

A betametasona contém corantes que podem, eventualmente, causar
reações alérgicas.

Composição do Betametasona – EMS

Cada mL contém:

Betametasona

0,1 mg

Veículos*

1mL

*Propilenoglicol, sorbitol xarope, benzoato de sódio, ácido
cítrico anidro, corante vermelho pounceaux, essência de framboesa,
sacarose, álcool etílico e água purificada.

Apresentação do Betametasona – EMS


Elixir 0,1 mg/mL frasco com 120 mL.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Betametasona – EMS

Sintomas

A utilização de uma quantidade maior que a indicada não causa
risco de vida. A não ser em casos de doses extremas, é improvável
que a administração de glicocorticoides (betametasona) por poucos
dias produza resultados nocivos à saúde. Atenção maior deve ser
dada para pacientes com diabetes mellitus, glaucoma,
úlcera péptica ativa ou naqueles medicados com digitálicos,
anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de
potássio.

Tratamento

Deve-se manter ingestão adequada de líquidos e realizar exames
de sangue e urina com adequado acompanhamento médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Betametasona –
EMS

Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja
tomando ou pretende tomar, pois poderá interferir na ação de
betametasona.

Interação medicamento- medicamento

Avise seu médico caso você esteja tomando algum dos
seguintes medicamentos:

  • Fenobarbital;
  • Fenitoína;
  • Rifampicina;
  • Efedrina;
  • Estrogênios (hormônios femininos);
  • Diuréticos poupadores de potássio;
  • Glicosídeos cardíacos (digitálicos);
  • Anfotericina B;
  • Anticoagulantes cumarínicos (varfarina);
  • Salicilatos;
  • Ácido acetilsalicílico (em casos de hipoprotrombinemia);
  • Hipoglicemiantes orais;
  • Hormônio do crescimento.

O uso de betametasona juntamente com antiinflamatórios
não-hormônais (como ácido acetilsalicílico) ou com álcool pode
resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlcera no
estômago e duodeno.

Interação medicamento – exame laboratorial

Betametasona pode alterar o teste do nitroblue
tetrazolium
para infecções por bactérias, produzindo
resultados falso-negativos. Além disso, pode inibir a reatividade
dos testes na pele e alterar as provas de função do fígado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Betametasona – EMS

Resultados de Eficácia


Comprimido e Elixir

Cohen publicou um estudo aberto sobre a eficácia da Betametasona
(substância ativa) no tratamento de 141 pacientes com doenças
respiratórias e dermatológicas de origem alérgica (rinite alérgica,
48; dermatite, 32; asma, 31; sinusite, 11; inflamação
tubo-timpânica, 10; pólipos nasais, 12; edema angioneurótico, 40).
O tempo médio de tratamento foi de 14 dias, e a dose inicial foi de
2 a 2,5mg/dia nos adultos e aproximadamente 0,5mg/dia nas crianças
(dose ajustada por peso). A taxa de resposta foi considerada ótima,
com 97% dos pacientes apresentando melhora dentro de 1 semana de
tratamento, e destes, 16% em 3 dias ou menos.

Apenas 3% dos pacientes apresentaram eventos adversos
(desconforto gástrico, edema facial e edema de
mãos).1

Frankel e cols. trataram 107 adultos e crianças com doenças
alérgicas cutâneas e respiratórias (rinite atópica sazonal, 14;
asma intermitente, 34; rinite alérgica perene, 4; asma persistente,
30; asma com enfisema 12; dermatite atópica, 8; urticária e/ou
angioedema, 5) com Betametasona (substância ativa).

A dose inicial foi de 2,4-3,6mg/dia, a qual foi reduzida
rapidamente até a dose de manutenção. Respostas excelentes foram
observadas em 100% dos casos de rinites sazonais e perenes, tanto
em adultos quanto em crianças. A resposta nos pacientes asmáticos
também foi excelente ou satisfatória em todos pacientes, exceto o
subgrupo de adultos com asma e enfisema, na qual a resposta foi
razoável em 89% e ruim em 11%. As taxas de resposta excelente nos
pacientes com dermatite atópica e urticária/angioedema foram de
87,5% e 100%, respectivamente. A incidência de eventos adversos
(aumento de apetite, ganho de peso, edema, alterações
psiquiátricas) foi baixa (3,7%).2

Rubin e cols. realizaram um estudo aberto no qual 89 pacientes
(incluindo 14 crianças com idade entre 20 meses e 12 anos) com
doenças alérgicas foram tratados com Betametasona (substância
ativa). As indicações para o tratamento incluíam doenças
respiratórias (asma, 25; rinite alérgica, 19) e dermatológicas
(dermatite atópica, 14; pólipo nasal, 8; urticária/angioedema, 5).
A dose inicial foi determinada pela gravidade da doença, e para as
crianças, pelo peso e idade. Em geral, os adultos começaram com
2,4mg/dia por dois dias, reduzindo para 1,8mg por mais dois dias e
depois por 0,6mg por mais dois dias. A taxa de resposta foi
considerada excelente em 66,3% dos casos, moderada em 30,3% e
regular em 3,4%; não houve ausência de resposta em nenhum caso. Não
se observaram eventos adversos ou alteração de exames laboratoriais
nestes pacientes.3

Referências Bibliográficas:

1. Cohen AI. La Betametasona
(substância ativa) en el tratamiento de 141 pacientes alergicos.
Antibiotics and Chemotherapy. 1962;12:91-6.
2. Frankel DB, Aaronson AL, Ehrlich, NJ. Treatment of allergic
patients with betamethasone. Annals of Allergy. 1962;
20:649-56.
3. Rubin SS. Treatment of allergic diseases with betamethasone. J
Ind State Med Assoc. 1964; 57(11):1241-3.

Solução injetável

Indução de maturação pulmonar em prematuros

Liggins e Howie publicaram em 1972 o primeiro estudo
aleatorizado que mostrou benefício do uso da Betametasona
(substância ativa) para induzir maturação pulmonar em prematuros.
282 gestantes nas quais havia ameaça ou programação de parto antes
de 37 semanas de idade gestacional foram distribuídas
aleatoriamente para receber Betametasona (substância ativa) ou
placebo na admissão hospitalar motivada pelo parto prematuro. Não
foi observado nenhum caso de óbito por doença da membrana hialina
ou hemorragia intraventricular nos recém-nascidos das mães que
haviam recebido Betametasona (substância ativa) pelo menos 24 horas
antes do parto, enquanto no grupo controle houve 6 óbitos
perinatais por doença da membrana hialina e 4 por hemorragia
intraventricular. A síndrome de angústia respiratória do
recémnascido acometeu 9% dos recém-nascidos de mães do grupo
Betametasona (substância ativa) e 25,8% dos recém-nascidos de mães
do grupo controle (p= 0,003). Analisando os subgrupos, os autores
concluíram que esta diferença advinha dos bebês com menos de 32
semanas de idade gestacional que tinham recebido Betametasona
(substância ativa) pelo menos 24h antes do parto (11,8% dos
recém-nascidos do grupo Betametasona (substância ativa) contra
69,9% do grupo controle (p =0,02).1

Roberts e Dalzier publicaram uma extensa revisão no Cochrane
Database of Systematic Reviews em 2006, sobre o tema
‘corticosteroides ante natais para acelerar a maturação fetal em
mulheres com risco de parto prematuro’.

A meta-análise incluiu 3.885 gestantes e 4.269 recém-nascidos,
sendo que 2.476 gestantes e 2.737 recém – nascidos foram expostos à
Betametasona (substância ativa). Os autores concluíram que o
tratamento ante natal com corticosteroides não aumentou a
mortalidade materna ou o risco de corioamnionite ou sepse puerperal
e que se acompanhou de redução de mortalidade neonatal
(risco-relativo [RR] 0,69; intervalo de confiança [IC] 95% 0,58 –
0,81, 18 estudos, 3.956 bebês), síndrome da angústia respiratória
do recém-nascido (RR 0,66; IC95% 0,59-0,73, 21 estudos, 4.038
bebês), hemorragia intraventricular (RR 0,54; IC95% 0,43-0,69, 13
estudos, 2.872 bebês) , enterocolite necrotizante (RR 0,46; IC95%
0,29-0,74, oito estudos, 1.675 bebês), necessidade de assistência
ventilatória e admissões em UTI (RR 0,80; IC95% 0,65 0,99, dois
estudos, 277 bebês) e infecções sistêmicas nas primeiras 48 horas
de vida (RR 0,56; IC95% 0,38-0,85, cinco estudos; 1.319 bebês). Os
autores concluíram que um curso ante natal de corticosteroide para
acelerar a maturação pulmonar do recém-nascido é seguro e eficaz e
deveria ser considerado como rotina para o manejo do parto
prematuro, com poucas exceções aplicáveis.2

Inflamação de tecidos moles e dor inflamatória
aguda

Shbeeb e cols. realizaram um estudo aberto para avaliar a
eficácia da Betametasona (substância ativa) em única aplicação na
bursa intratocantérica em 75 pacientes com diagnóstico de bursite.
Os pacientes foram divididos em grupos, e cada grupo recebeu uma
dose de Betametasona (substância ativa) (6, 12 ou 24 mg) junto com
4 mL de lidocaína 1%. A reavaliação através de questionários
padronizados nas semanas 1, 6 e 24 após o procedimento evidenciou
presença de resposta clínica em 77,1%, 68,8% e 61,3% dos pacientes,
respectivamente. A análise dos grupos mostrou que aqueles que
receberam doses maiores tinham maior alívio da dor (p =
0,0123).

Os autores concluíram que a injeção local de Betametasona
(substância ativa) permite alívio prolongado de dor em pacientes
com bursite trocantérica.3

Referências bibliográficas

1. Liggins GC, Howie RN. A
controlled trial of antepartum glucocorticoid treatment for
prevention of the respiratory distress syndrome in premature
infants. Pediatrics. 1972; 50(4):515-25.
2. Roberts D, Dalziel S. Antenatal corticosteroids for accelerating
fetal lung maturation for women at risk of preterm birth. Cochrane
Database Syst. Rev 2006; 3:CD004454.
3. Shbeeb MI, O’Duffy JD, Michet CJ, Jr., et al. Evaluation of
glucocorticosteroid injection for the treatment of trochanteric
bursitis. J Rheumatol. 1996; 23(12):2104-6.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Celestone®.

Características Farmacológicas


Enquanto os efeitos fisiológicos, farmacológicos e clínicos dos
corticosteroides são bem conhecidos, os mecanismos de ação exatos
ainda não estão perfeitamente estabelecidos. As ações predominantes
dos corticosteroides, naturais e sintéticos, determinam sua
classificação em glicocorticoides e/ou mineralocorticoides. Em
doses farmacológicas, os glicocorticoides naturais (cortisona e
hidrocortisona) e seus análogos sintéticos, tais como a
Betametasona (substância ativa), são usados principalmente por seus
efeitos antiinflamatórios e/ou imunossupressores.

A Betametasona (substância ativa) não tem atividade
mineralocorticoide significativa, e é, portanto, inadequada como
único agente para o tratamento de condições nas quais pode haver
insuficiência adrenal primária.

Os glicocorticoides naturais e sintéticos, incluindo a
Betametasona (substância ativa), são metabolizados no fígado. Em
pacientes com doença hepática, a eliminação da Betametasona
(substância ativa) é mais lenta do que em pacientes saudáveis.

Aparentemente, os níveis biologicamente efetivos dos
corticosteroides têm mais relação com o corticosteroide livre do
que com a concentração plasmática total dos corticosteroides.
Nenhuma relação específica foi demonstrada entre as concentrações
plasmáticas de corticosteroide (total ou livre) e os efeitos
terapêuticos, já que os efeitos farmacodinâmicos dos
corticosteroides geralmente persistem além do período onde há
concentrações plasmáticas mensuráveis. Enquanto a meia vida
plasmática da Betametasona (substância ativa) é maior ou igual a
300 minutos, a meia vida biológica é de 36 a 54 horas. Com exceção
da terapia de substituição, as doses efetivas e seguras dos
corticosteroides têm sido determinadas por ensaios essencialmente
empíricos.

Estudos no homem mostram que a atividade glicocorticoide da
Betametasona (substância ativa) é de dez a quinze vezes maior do
que a da prednisona.

Nas doses terapêuticas usuais de Betametasona (substância ativa)
raramente ocorre retenção de sódio ou água ou perda excessiva de
potássio. Assim, pode normalmente ser administrado sem a restrição
de sódio ou suplementação de potássio na dieta.

Exclusivo Comprimido e Elixir

Os análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo a Betametasona
(substância ativa), são efetivos quando ingeridos por via oral. As
concentrações plasmáticas de Betametasona (substância ativa)
atingem pico plasmático em 2 horas após administração oral,
diminuindo gradualmente as concentrações durante 24 horas. Níveis
plasmáticos de Betametasona (substância ativa) foram registrados
após 20 minutos da administração. A meia vida de eliminação
plasmática da Betametasona (substância ativa) após uma única dose
oral varia de 180 a 220 minutos até mais de 300 minutos.

Vantagens significativas sobre outros corticosteroides são
obtidas pelas atividades anti-inflamatória, antialérgica e
antirreumática aumentadas da Betametasona (substância ativa). Em
crianças obtém-se controle surpreendente da asma severa e
intratável. Em afecções dermatológicas agudas, e exacerbações
agudas de afecções dermatológicas crônicas, uma melhora rápida é
frequentemente observada após o início do tratamento com
Betametasona (substância ativa). Previamente, um alívio equivalente
requeria altas doses intravenosas de corticosteroides. Na artrite
reumatoide e afecções musculoesqueléticas associadas, o alívio das
dores articulares, rigidez, inchaço e amolecimento são normalmente
evidentes dentro de 24 a 48 horas após o início do tratamento. Isto
é normalmente acompanhado por uma sensação de bem estar e aumento
do apetite.

A diminuição da elevada taxa de sedimentação e temperatura e o
abrandamento das manifestações articulares e na pele são notados
após o tratamento com Betametasona (substância ativa) em pacientes
com lúpus eritematoso sistêmico.

Exclusivo Solução injetável

Os análogos adrenocorticais sintéticos, incluindo Betametasona
(substância ativa) injetável, são absorvidos nos locais de
aplicação e produzem efeitos terapêuticos locais e sistêmicos, além
de outros efeitos farmacológicos. O fosfato dissódico de
Betametasona (substância ativa) é hidrolisado no organismo para
Betametasona (substância ativa), o corticosteroide biologicamente
ativo.

Utilizando-se fosfato dissódico de Betametasona (substância
ativa) marcado radioativamente em injeções intramusculares,
constatou-se que o nível plasmático máximo foi alcançado em 60
minutos e o corticosteroide foi excretado quase completamente
durante o primeiro dia, muito pouca radioatividade foi excretada no
segundo dia.

Quimicamente, a Betametasona (substância ativa) possui diferença
significativa dos corticoides naturais suficiente para não afetar
seu metabolismo. A meia-vida plasmática da Betametasona (substância
ativa) administrada oralmente ou parenteralmente é ≥300 minutos, ao
contrário da hidrocortisona, que é de aproximadamente 90
minutos.

Nas doses terapêuticas usuais de Betametasona (substância ativa)
raramente ocorre retenção de sódio ou água ou perda excessiva de
potássio. Assim, pode normalmente ser administrado sem a restrição
de sódio ou suplementação de potássio na dieta.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Celestone

®

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Cuidados de Armazenamento do Betametasona –
EMS

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem
original.

Características do medicamento

O medicamento betametasona apresenta-se na forma de líquido
límpido, de cor avermelhado, com sabor e odor de framboesa, isento
de partículas e impurezas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Betametasona – EMS

Reg. M.S.: nº 1.0235.0570

Farmacêutico Responsável.:

Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP nº 19.710

EMS S/A:

Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08, Bairro Chácara
Assay
CEP 13186-901 – Hortolândia/SP
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

SAC:

0800 191914

Venda sob prescrição médica.

Betametasona-Ems, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.