Pular para o conteúdo

Atacand Comb

  • Tratamento da hipertensão arterial quando a monoterapia com
    candesartana ou felodipino são insuficientes para o controle da
    pressão arterial;
  • Tratamento da hipertensão arterial em estágios 2 e 3.

Como o Atancand Comb funciona?


Atacand Comb é composto por dois medicamentos que reduzem a
pressão arterial. A candesartana faz parte de uma classe de
medicamentos chamada de bloqueadores dos receptores de angiotensina
II, que relaxa os vasos sanguíneos para reduzir a pressão arterial,
e o felodipino pertence à classe chamada de antagonistas dos canais
de cálcio, que produz dilatação dos vasos sanguíneos para reduzir a
pressão arterial.

Após a administração de uma dose única da candesartana
cilexetila, a pressão arterial começa a reduzir geralmente dentro
de 2 horas.

Geralmente, uma redução na pressão arterial é evidente 2 horas
após a primeira dose oral de felodipino e prolonga-se por pelo
menos 24 horas.

Atacand Comb aumenta a eficácia para a redução da pressão
arterial, seu efeito é evidente dentro de uma semana e seu efeito
completo ocorre em 4 semanas.

Contraindicação do Atacand Comb

Você não deve utilizar Atacand Comb nas seguintes
situações:

Alergia à candesartana cilexetila, ao felodipino ou a qualquer
um dos componentes das fórmulas; Insuficiência cardíaca
descompensada; Infarto agudo do miocárdio; Angina instável (dor no
peito ou no tórax que pode ocorrer em repouso); Alterações graves
nos rins, alterações graves no fígado e/ou colestase (redução do
fluxo biliar, no qual surge uma cor amarelada na pele); Gravidez e
lactação; Obstrução hemodinamicamente significativa da válvula
cardíaca (obstrução de válvulas cardíacas que reduza de maneira
intensa a função cardíaca); Obstrução dinâmica do fluxo de saída
(obstrução que reduza intensamente o bombeamento cardíaco de sangue
ao organismo); Diabetes mellitus (tipo I ou II) ou
insuficiência renal moderada a grave (TGF lt;
60mL/min/1,73m2) se fizer uso de medicamentos contendo
alisquireno.

Como usar o Atacand Comb

Os comprimidos de Atacand Comb devem ser administrados por via
oral 1 vez ao dia, sem a ingestão de alimentos ou após uma
refeição leve que não seja rica em gorduras ou carboidratos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Os comprimidos de candesartana cilexetila não podem ser
mastigados.

Os comprimidos de felodipino não podem ser partidos ou
mastigados.

Posologia do Atacand Comb


A dose inicial de Atacand Comb é de 16 mg/dia de candesartana
cilexetila com 2,5 mg/dia de felodipino, podendo então ser
aumentada para 16 mg/dia de candesartana cilexetila com 5 mg/dia de
felodipino.

Quando clinicamente apropriado, a alteração direta da
monoterapia para a combinação de Atacand Comb pode ser
considerada.

Nos casos de alteração do tratamento com felodipino isolado para
a combinação de Atacand Comb é recomendado ajuste gradual da dose
de candesartana cilexetila.

Uso em idosos:

A dose inicial recomendada de Atacand Comb é 16 mg/dia de
candesartana cilexetila com 2,5 mg/dia de felodipino. A dose pode
ser aumentada para 16 mg/dia de candesartana cilexetila com 5
mg/dia de felodipino. Nos casos de alteração do tratamento com
felodipino isolado para a combinação de Atacand Comb é recomendado
ajuste gradual da dose de candesartana cilexetila.

Uso em pacientes com função renal alterada:

Nos casos de alteração do tratamento com felodipino isolado para
a combinação de Atacand Comb é recomendado ajuste gradual da dose
de candesartana cilexetila em pacientes com insuficiência renal
leve a moderada (depuração de creatinina 30-80 mL/min/1,73
m2 de superfície corpórea). Atacand Comb não deve ser
utilizado por pacientes com insuficiência renal grave (depuração de
creatinina lt;30 mL/min/1,73 m2 de superfície
corpórea).

Uso em pacientes com função hepática
alterada:

Nos casos de alteração do tratamento com felodipino isolado para
a combinação de Atacand Comb é recomendado ajuste gradual da dose
de candesartana cilexetila em pacientes com doença hepática crônica
leve a moderada. Atacand Comb não deve ser utilizado por pacientes
com insuficiência hepática grave e/ou colestase.

Uso em crianças:

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do uso de
Atacand Comb em crianças.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Atacand Comb?


Caso você se esqueça de tomar os comprimidos de Atacand Comb,
não é necessário tomar a dose esquecida, deve-se apenas tomar a
próxima dose, no horário habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião dentista.

Precauções do Atacand Comb

Atacand Comb deve ser utilizado com cuidado nas
seguintes situações:

  • Pacientes com pressão arterial baixa (hipotensão) devido à
    insuficiência cardíaca ou com redução do volume de sangue dentro
    dos vasos sanguíneos;
  • O uso combinado de bloqueadores dos receptores de angiotensina
    II (BRAs), como Atacand Comb, não é recomendado com medicamentos
    como inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) ou
    alisquirenos, pois pode haver queda da pressão arterial
    (hipotensão), aumento da concentração de potássio no sangue
    (hipercalemia) e alterações na função dos rins (incluindo falência
    renal aguda);
  • Em pacientes com estenose da artéria renal (estreitamento das
    artérias que nutrem os rins) pode ocorrer um aumento nos níveis
    sanguíneos de ureia e creatinina (substâncias que se acumulam no
    sangue e que podem ser usadas para avaliar a função renal);
  • Pode ocorrer uma piora da função dos rins em pacientes
    predispostos a problemas renais;
  • Não se tem muita experiência do uso de Atacand Comb em
    pacientes com transplante de rim e insuficiência do fígado;
  • Pacientes com estenose das válvulas mitral e aórtica do coração
    (estreitamento de estruturas internas cuja função é garantir o
    sentido correto do fluxo de sangue dentro do coração) e
    cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (tipo de doença do músculo
    do coração que causa obstrução do fluxo sanguíneo);
  • Pacientes hipertensos em uso associado de Atacand Comb e
    inibidores da enzima conversora da angiotensina ECA (por exemplo,
    captopril, enalapril, ramipril, etc.), alisquireno, suplementos
    contendo potássio, substitutos do sal que contém potássio,
    diuréticos poupadores de potássio (como por exemplo,
    espironolactona) ou outros medicamentos que podem aumentar os
    níveis de potássio no sangue (como por exemplo, heparina,
    cotrimoxazol) podem ter aumentos dos níveis de potássio no
    sangue;
  • Deve-se ter cuidado durante a cirurgia e anestesia, pois pode
    ocorrer hipotensão (redução da pressão arterial);
  • Em pacientes com insuficiência cardíaca e/ou renal grave, o uso
    de Atacand Comb pode levar a hipotensão (pressão baixa), oligúria
    (redução importante da eliminação de urina pelos rins), azotemia
    (aumento dos níveis de ureia e creatinina) e insuficiência renal
    aguda;
  • Deve-se ter cuidado em pacientes com doenças graves nas
    artérias do cérebro e coração para que não ocorra redução acentuada
    da pressão arterial;
  • Foram relatados casos de hipertrofia gengival discreta em
    pacientes com gengivites ou periodontites acentuadas. Este efeito
    pode ser prevenido ou revertido por uma cuidadosa higiene
    dental;
  • Os comprimidos de felodipino contêm lactose e, portanto, não
    devem ser utilizados por pacientes com intolerância hereditária a
    galactose ou pacientes com má-absorção de glicose-galactose.

Este medicamento contém lactose (81,40 mg/comprimido de
candesartana cilexetila e 28,00 mg/comprimido de felodipino),
portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância
a lactose.

Verifique a sua reação ao medicamento antes de dirigir veículos
ou operar máquinas, porque pode ocorrer tontura ou cansaço durante
o tratamento com Atacand Comb.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Quando a gravidez é diagnosticada, o tratamento com Atacand Comb
deve ser interrompido imediatamente e, se for o caso, a terapia
alternativa deve ser iniciada.

Reações Adversas do Atacand Comb

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Edema periférico (inchaço nos tornozelos e nas pernas).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Hipercalemia (concentração superior ao normal de íons de
potássio no sangue), alterações renais, vermelhidão no rosto, dor
de cabeça.

Podem ocorrer alterações nos resultados de exames
laboratoriais referentes aos níveis de:

Hemoglobina, creatinina, ureia, potássio, sódio ou TGP (uma
enzima do fígado).

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Exantema (lesões na pele com vermelhidão), prurido (coceira no
corpo), tontura, parestesia (sensação de dormência), náuseas, dor
abdominal, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos),
palpitações, pressão baixa e fadiga (cansaço).

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Urticária (coceira na pele com vermelhidão), dores nas
articulações ou dores musculares, vômitos, desmaio,
impotência/disfunção sexual e artrite (inflamação das
articulações).

Reações muito raras (ocorre em menos de de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos do sangue),
neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue),
agranulocitose (ausência ou número insuficiente de glóbulos brancos
granulócitos no sangue), hiponatremia (concentração anormalmente
baixa de íons de sódio no sangue), tontura, tosse, aumento das
enzimas do fígado, função do fígado alterada, hepatite (inflamação
do fígado), angioedema (inchaço da pele, mucosas, vísceras e
cérebro), dor nas costas, alterações nos rins (incluindo
insuficiência em pacientes suscetíveis), vermelhidão inflamatória
da pele, reações de fotossensibilidade (sensibilidade à luz),
vasculites (inflamação dos vasos), insônia, depressão, irritação,
nervosismo, sonolência, diminuição do desejo sexual, ansiedade,
aumento discreto da gengiva em pacientes com inflamação da gengiva
ou peridentária (esse aumento pode ser evitado ou revertido
com uma higiene bucal cuidadosa), gengivite (inflamação da
gengiva), flatulência (aumento da produção de gases intestinais),
regurgitação ácida (retorno à boca dos alimentos já digeridos e
presentes no estômago ou esôfago), boca seca, infarto do miocárdio
(da parede muscular do coração), arritmia e pulsação prematura
(alterações dos batimentos do coração), polaciúria (aumento do
número de vezes para urinar), poliúria (aumento do volume urinário
com aumento da frequência para urinar), disúria (dor ao urinar),
dispneia (dificuldade para respirar), epistaxe (sangramento pelas
narinas), insuficiência respiratória (mau funcionamento dos
pulmões), reações alérgicas, febre, anemia, inchaço da face e dor
torácica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

Atenção:

este produto é um medicamento que possui uma nova associação no
país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem
ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.

Nesse caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista. 

Composição do Atacand Comb

Apresentações:

Atacand Comb é composto de dois medicamentos individuais,
dispostos em uma mesma embalagem. A candesartana faz parte de uma
classe de medicamentos chamada de bloqueadores dos receptores de
angiotensina II e o felodipino pertence à classe chamada de
antagonistas dos canais de cálcio. O uso dos dois medicamentos
aumenta a eficácia para a redução da pressão arterial.

Comprimidos + Comprimidos de liberação
prolongada:

Candesartana cilexetila 16 mg + felodipino 2,5 mg.

Candesartana cilexetila 16 mg + felodipino 5 mg.

Em embalagem contendo:

10 comprimidos de candesartana cilexetila + 10 comprimidos de
liberação prolongada de felodipino.

30 comprimidos de candesartana cilexetila + 30 comprimidos de
liberação prolongada de felodipino.

Via oral.

Uso adulto.

Composição:

Cada Comprimido de Candesartana Cilexetila
contém:

16 mg de candesartana cilexetila.

Excipientes:

carmelose cálcica, hiprolose, lactose monohidratada, estearato
de magnésio, amido de milho, macrogol e óxido férrico
marrom-avermelhado.

Cada comprimido de Felodipino 2,5 mg ou 5 mg liberação
prolongada contém:

2,5 mg ou 5 mg de felodipino.

Excipientes:

óleo de rícino hidrogenado polioxil, galato de propila,
hipromelose, silicato de alumínio e sódio, celulose
microcristalina, lactose anidra, estearil fumarato de sódio,
macrogol, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo, óxido férrico
marrom-avermelhado (apenas no comprimido de 5 mg), cera de carnaúba
e hiprolose.

Superdosagem do Atacand Comb

Sintomas:

Podem ocorrer hipotensão sintomática (sintomas de pressão
baixa) com tontura e, eventualmente, bradicardia (batimentos lentos
do coração).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Atacand Comb

Dados de estudos clínicos têm demonstrado que o uso combinado de
inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), bloqueadores
de receptores de angiotensina II ou alisquireno está associado com
uma frequência maior de eventos adversos como queda da pressão
arterial (hipotensão), aumento da concentração de potássio no
sangue (hipercalemia) e alteração na função dos rins (incluindo
falência renal aguda) comparado ao uso isolado de um dos agentes
citados.

Atacand Comb deve ser utilizado com cuidado em pacientes
que estão tomando os seguintes medicamentos:

Lítio (utilizado para tratamento psiquiátrico), outros
medicamentos antagonistas dos receptores de angiotensina II, outros
anti-hipertensivos, antiinflamatórios não-esteróidais (AINEs –
inibidores seletivos de COX-2 e ácido acetilsalicílico),
substâncias que interferem com o sistema enzimático do fígado,
cimetidina, eritromicina, itraconazol, cetoconazol, certos
flavonóides presentes em suco de grapefruit (pomelo),
fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos, Hypericum
perforatum
(Erva de São João), tacrolimo e digoxina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Atacand Comb

Candesartana cilexetila

A biodisponibilidade da candesartana não é afetada por
alimentos.

Felodipino

Suco de grapefruit (pomelo) resulta em aumento nos níveis
plasmáticos e na biodisponibilidade de felodipino possivelmente
devido à interação com os flavonóides presentes na fruta. Esta
interação foi observada com outros antagonistas do cálcio
diidropiridínicos e representa um efeito da classe. Portanto, não
se deve tomar suco de grapefruit concomitantemente com
felodipino.

Ação da Substância Atacand Comb

Resultados de eficácia

A combinação de um bloqueador do receptor de angiotensina II com
um antagonista dos canais de cálcio é reconhecidamente eficaz e
aditivo, e descrito nas diretrizes mundiais de tratamento da
hipertensão arterial.

A combinação de candesartana cilexetila e felodipino foi
avaliada em um estudo realizado em idosos com hipertensão arterial
sistólica. Foram avaliados 40 pacientes com idade
gt; 65 anos e pressão arterial sistólica
gt; 160 mmHg. O estudo comparou a redução da pressão
arterial com candesartana 16 mg versus felodipino 5 mg ou a
combinação dos dois medicamentos. A candesartana e o felodipino
reduziram a pressão arterial em 24 horas de uma forma similar (12,2
+ 2,6/ 7,5 + 1,8 e 11,9
+ 2,2/5,7 + 1,4 mmHg, respectivamente).

Com a combinação houve uma maior redução pressão arterial (21,0
+ 2,1/11,2 + 1,2 mmHg) quando comparada com
as monoterapias (plt;0,005). O índice de respondedores também foi
maior com a combinação (90%) quando comparado com candesartana
(61%) e felodipino (55%). Tanto a combinação quanto a candesartana
reduziram a microalbuminúria, sendo que o felodipino não apresentou
esse efeito. Os efeitos adversos foram infrequentes e ocorreram em
uma menor frequência com a combinação.

A eficácia de candesartana, felodipino e da combinação foi
avaliada em um estudo duplo-cego e cruzado em 30 pacientes
hipertensos estágios I e II. Os pacientes receberam candesartana 16
mg, felodipino 5 mg ou a combinação de candesartana 8 mg e
felodipino 2,5 mg durante 6 semanas. Depois disso, todos os
pacientes receberam a combinação por mais 6 semanas.

Nas últimas 6 semanas, os pacientes que tomaram felodipino na
primeira fase do estudo fizeram uso de candesartana e os que
tomaram candesartana receberam felodipino. Houve uma maior redução
da pressão arterial com a combinação (plt;0,001) quando comparada
com os dois fármacos utilizados em monoterapia. De forma geral, 90%
dos pacientes atingiram as metas de redução da pressão arterial com
a combinação.

Candesartana cilexetila

Hipertensão

Na hipertensão, a candesartana cilexetila causa uma redução
prolongada da pressão arterial, dose-dependente.

A ação anti-hipertensiva é devida à diminuição da resistência
periférica sistêmica, embora a frequência cardíaca, o volume de
ejeção e o débito cardíaco não sejam afetados. Não há indícios de
hipotensão grave ou exagerada com a primeira dose ou de efeito
rebote após a interrupção do tratamento.

A candesartana cilexetila pode ser usada como monoterapia ou em
combinação com outras substâncias antihipertensivas, como os
diuréticos tiazídicos e os antagonistas de cálcio
diidropiridínicos.

A candesartana cilexetila é igualmente eficaz nos pacientes,
independentemente da idade e do sexo. A candesartana cilexetila é
efetiva na redução da pressão sanguínea independentemente da raça,
embora o efeito seja um pouco menor em pacientes negros (população
usualmente com baixa renina). Isso é geralmente comum para
substâncias que bloqueiam o sistema
renina-angiotensina-aldosterona.

A candesartana cilexetila aumenta o fluxo sanguíneo renal e
mantém ou aumenta a taxa de filtração glomerular, enquanto a
resistência vascular renal e a fração de filtração são reduzidas. A
candesartana cilexetila também reduz a excreção de albumina na
urina em pacientes com diabetes mellitus tipo II, hipertensão e
microalbuminúria. Em pacientes hipertensos com diabetes mellitus
tipo II o tratamento de 12 semanas com candesartana cilexetila 8 mg
a 16 mg não teve efeitos adversos na glicemia ou no perfil
lipídico.

No estudo SCOPE – Study on Cognition and Prognosis in the
Elderly (Estudo em Cognição e Prognóstico em Idosos), os efeitos do
tratamento anti-hipertensivo com candesartana cilexetila na
morbidade e na mortalidade cardiovascular, na função cognitiva e na
qualidade de vida foram avaliados em 4.937 pacientes idosos (70 –
89 anos) com hipertensão (Pressão Arterial Sistólica (PAS) 160-179
mmHg e/ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) 90-99 mmHg).

A tabela a seguir mostra os resultados do estudo para o desfecho
primário (eventos cardiovasculares (CV) importantes) e seus
componentes. Ambos os regimes de tratamento abaixaram efetivamente
a pressão arterial sistólica e diastólica e foram geralmente bem
tolerados. A função cognitiva e a qualidade de vida foram mantidas
de maneira apropriada em ambos os grupos do tratamento.

*Qualquer tratamento anti-hipertensivo prévio foi padronizado
para hidroclorotiazida 12,5 mg, uma vez ao dia, antes da
randomização. Outro tratamento anti-hipertensivo foi adicionado à
medicação do estudo duplocego (candesartana cilexetila 8-16 mg ou
placebo, uma vez ao dia) se a PAS se manteve gt; 160
mmHg e/ou PAD gt; 90 mmHg. Tal tratamento adicional foi
administrado em 49% e 66% dos pacientes nos grupos de candesartana
cilexetila e no grupo controle, respectivamente.

Felodipino

A eficácia do felodipino no tratamento da hipertensão arterial
foi comprovada em um estudo importante de grande porte. O estudo
HOT (Hypertension Optimal Treatment) avaliou 18.790 pacientes por
um período de 4,9 anos. O objetivo do estudo foi avaliar a
associação entre eventos cardiovasculares e a redução da pressão
arterial. O estudo mostrou que a redução intensa da hipertensão nos
pacientes que iniciaram a terapia com o felodipino, levou a
uma redução de eventos cardiovasculares e da mortalidade
cardiovascular.

Características farmacológicas

Candesartana Cilexetila + Felodipino (substância ativa) combina
a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um antagonista do
receptor AT1 da angiotensina II (candesartana
cilexetila) e um antagonista do canal de cálcio altamente seletivo
(felodipino).

Propriedades Farmacodinâmicas

Candesartana cilexetila

A angiotensina II é o hormônio vasoativo primário do sistema
renina-angiotensina-aldosterona e exerce um significativo papel na
fisiopatologia da hipertensão, insuficiência cardíaca e outros
transtornos cardiovasculares.

Também exerce um importante papel na patogênese da hipertrofia e
lesões de órgãos alvo. Os principais efeitos fisiológicos da
angiotensina II, como a vasoconstrição, estimulação da aldosterona,
regulação da homeostase do sal e da água e a estimulação do
crescimento celular, são mediados via receptor do tipo 1
(AT1).

A candesartana cilexetila é um pró-fármaco adequado para o uso
oral, sendo rapidamente convertido ao fármaco ativo candesartana,
por hidrólise de éster durante a absorção no trato
gastrointestinal.

A candesartana é um antagonista do receptor da angiotensina II,
seletivo para receptores AT1, com forte ligação e lenta
dissociação dos mesmos, não apresentando atividade agonista.

A candesartana não inibe a enzima conversora de angiotensina
(ECA), que converte a angiotensina I para angiotensina II e degrada
a bradicinina. Como não há efeito na degradação da bradicinina, é
improvável que os antagonistas dos receptores de angiotensina II
sejam associados com tosse. Em estudos clínicos controlados que
compararam a candesartana com inibidores da ECA, a incidência de
tosse foi menor nos pacientes que receberam candesartana.

A candesartana não se liga ou bloqueia outros receptores
hormonais ou canais de íons conhecidos por serem importantes na
regulação cardiovascular. O antagonismo dos receptores
AT1 da angiotensina II resulta em aumento relacionado à
dose da atividade da renina plasmática, das concentrações de
angiotensina I e angiotensina II e em uma diminuição da
concentração plasmática de aldosterona.

Felodipino

O felodipino é um antagonista do canal de cálcio altamente
seletivo da musculatura lisa vascular, o qual diminui a pressão
arterial pela redução da resistência vascular sistêmica. Devido ao
seu alto grau de seletividade pela musculatura lisa arteriolar, o
felodipino não tem efeito direto na contratilidade ou na condução
cardíaca nas doses terapêuticas. Devido à ausência de efeito na
musculatura lisa venosa ou no controle vasomotor adrenérgico, o
felodipino não está associado com hipotensão ortostática.

O felodipino possui um efeito natriurético/diurético discreto,
não ocorrendo retenção de líquidos.

O felodipino é eficaz em todos os graus de hipertensão. Pode ser
usado como monoterapia ou em combinação com outros
anti-hipertensivos, como, por exemplo, betabloqueadores, diuréticos
ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), para
alcançar um maior efeito anti-hipertensivo. O felodipino reduz
tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica e pode ser
usado em hipertensão sistólica isolada.

O felodipino mantém sua ação anti-hipertensiva durante terapia
concomitante com medicamentos antiinflamatórios não-hormonais
(AINHs).

O felodipino possui efeito antianginoso e anti-isquêmico devido
à melhora do equilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio
para o miocárdio. A resistência vascular coronariana é diminuída e
o fluxo sanguíneo coronariano, bem como o suprimento de oxigênio
para o miocárdio são aumentados pelo felodipino devido à dilatação
de artérias e arteríolas epicárdicas. O felodipino impede
eficazmente o vasoespasmo coronariano. A redução da pressão
arterial sistêmica causada pelo felodipino leva à diminuição da
pós-carga do ventrículo esquerdo e da demanda de oxigênio para o
miocárdio.

O felodipino melhora a tolerabilidade ao exercício e reduz os
ataques anginosos em pacientes com angina de peito estável,
induzida por esforço. Em pacientes com angina vasoespástica, o
felodipino reduz tanto a isquemia miocárdica sintomática como a
assintomática. O felodipino pode ser utilizado como monoterapia ou
em associação com beta-bloqueadores em pacientes com angina de
peitoestável.

O felodipino é eficaz e bem tolerado em pacientes adultos,
independentemente da idade e da raça, sendo também bem tolerado na
presença de doenças concomitantes como: insuficiência cardíaca
congestiva, asma e outras doenças pulmonares obstrutivas, função
renal alterada, diabetes mellitus, gota, hiperlipidemia, doença de
Raynaud e em pacientes que sofreram transplante renal. O felodipino
não exerce efeito sobre os níveis de glicose no sangue e sobre o
perfil lipídico.

Pode-se considerar a dose de 2,5 mg de felodipino para pacientes
com insuficiência hepática leve a moderada ou segundo critério
médico.

Sítio e mecanismo de ação

A característica farmacodinâmica predominante do felodipino é
sua pronunciada seletividade vascular versus a miocárdica. Músculos
lisos miogenicamente ativos em vasos de resistência arterial são
particularmente sensíveis ao felodipino. O felodipino inibe a
atividade elétrica e contrátil das células da musculatura lisa
vascular por meio de um efeito nos canais de cálcio das membranas
celulares.

Efeito hemodinâmico

O efeito hemodinâmico primário do felodipino é uma redução da
resistência vascular periférica total, que conduz a uma diminuição
na pressão arterial. Estes efeitos são dose-dependentes.
Geralmente, uma redução na pressão arterial é evidente 2 horas após
a primeira dose oral e prolonga-se por pelo menos 24 horas, e a
relação vale/pico é geralmente bem superior a 50%. As concentrações
plasmáticas do felodipino são positivamente correlacionadas à
redução da resistência periférica total e da pressão sanguínea.

Efeitos cardíacos

O felodipino, nas doses terapêuticas, não tem efeito na
contratilidade cardíaca, na condução atrioventricular ou no período
de refratariedade. Em pacientes com insuficiência cardíaca, o
felodipino afeta favoravelmente a função ventricular esquerda, como
verificado pela fração de ejeção ou volume de pulsação e não causa
ativação neuro-hormonal. Entretanto, o felodipino não parece afetar
a sobrevivência. Em pacientes com hipertensão ou angina de peito, o
felodipino também pode ser usado em caso de função do ventrículo
esquerdo deteriorada.

O tratamento anti-hipertensivo com o felodipino está associado a
uma regressão significativa da hipertrofia ventricular esquerda
pré-existente.

Efeitos renais

O felodipino possui um efeito natriurético e diurético devido à
redução da reabsorção tubular do sódio filtrado. Esta
característica neutraliza a retenção de sal e água observada com
outros vasodilatadores. O felodipino não afeta a excreção diária de
potássio. A resistência vascular renal é reduzida pelo felodipino.
A taxa de filtração glomerular normal não é alterada. Em pacientes
com insuficiência renal, a taxa de filtração glomerular pode
aumentar.

O felodipino não influencia a excreção urinária da albumina. Em
pacientes que sofreram transplante renal tratados com ciclosporina,
o felodipino reduz a pressão arterial e melhora o fluxo sanguíneo
renal e a taxa de filtração glomerular. O felodipino pode também
melhorar a função renal dos recém-transplantados.

Dados de mortalidade/morbidade

No estudo HOT (Hypertension Optimal Treatment), foi estudado o
efeito em eventos cardiovasculares maiores (isto é, infarto agudo
do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte cardiovascular),
comparandose níveis alvo de pressão arterial diastólica (≤ 90 mmHg,
≤ 85 mmHg e ≤ 80 mmHg) com a pressão arterial obtida, usando-se
felodipino como terapia basal. Um total de 18.790 pacientes
hipertensos (PAD 110-115 mmHg) com idades entre 50 e 80 anos foram
acompanhados por um período médio de 3,8 anos (variação de
3,3-4,9).

O felodipino foi administrado como monoterapia ou em associação
com um betabloqueador e/ou um inibidor da ECA e/ou um diurético. O
estudo mostrou benefícios da redução da PAS e da PAD para 139 e 83
mmHg, respectivamente.

Cinco a dez eventos cardiovasculares maiores podem ser
prevenidos a cada 1.000 pacientes tratados por 1 ano, quando a PAD
basal foi reduzida de 105 mmHg para 83 mmHg. Isto implica em uma
redução de risco de 30%. A redução ativa da pressão arterial foi
particularmente benéfica no subgrupo de pacientes com diabetes
mellitus.

De acordo com o estudo STOP-2 (Swedish Trial in Old Patients
with Hypertension-2), realizado em 6.614 pacientes, com idades
entre 70 e 84 anos, antagonistas de cálcio diidropiridínicos
(felodipino e isradipino) mostraram o mesmo efeito preventivo da
mortalidade e morbidade cardiovascular como de outras classes de
fármacos anti-hipertensivos usados comumente – inibidores da ECA,
betabloqueadores e diuréticos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e distribuição

Candesartana cilexetila

Após a administração oral, a candesartana cilexetila é
convertida para a substância ativa candesartana. A
biodisponibilidade absoluta da candesartana é de aproximadamente
40% após uma solução oral de candesartana cilexetila.

A biodisponibilidade relativa dos comprimidos em comparação com
a solução oral é de aproximadamente 34%, com variabilidade muito
pequena. O pico médio de concentração plasmática (Cmax)
ocorre entre 3-4 horas após a ingestão do comprimido. A
concentração sérica da candesartana aumenta linearmente com o
aumento das doses na faixa de doses terapêuticas. Não foram
observadas diferenças relacionadas ao sexo na farmacocinética da
candesartana. A área sob a curva de concentração plasmática versus
tempo (ASC) não é significativamente afetada por alimento.

A candesartana liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas
(gt;99%). O volume aparente de distribuição da candesartana é de
0,1 L/kg.

Felodipino

O felodipino é administrado em comprimidos de liberação
prolongada, sendo completamente absorvido no trato
gastrointestinal. A disponibilidade sistêmica do felodipino é de
aproximadamente 15% e é independente da dose na faixa de doses
terapêuticas. A ligação às proteínas plasmáticas é de
aproximadamente 99%, ligando-se predominantemente à fração de
albumina.

Os comprimidos de liberação prolongada produzem uma fase de
absorção prolongada do felodipino, o que resulta em concentrações
plasmáticas dentro da faixa terapêutica por 24 horas. As
concentrações plasmáticas são diretamente proporcionais à dose
dentro da faixa de doses terapêuticas de 2,5-10 mg.

O volume de distribuição do felodipino é de aproximadamente 10
L/kg.

Candesartana cilexetila e felodipino

Um estudo de interação farmacocinética com a associação de
candesartana cilexetila e felodipino demonstrou não haver interação
entre os fármacos quando administrados conjuntamente. Os parâmetros
farmacocinéticos testados, Cmax, ASC e Tmax
encontraram-se dentro do intervalo de confiança de 90%.

Metabolismo e eliminação

Candesartana cilexetila

A candesartana é principalmente eliminada inalterada pelas vias
urinária e biliar e apenas uma pequena parte é eliminada pelo
metabolismo hepático (CYP2C9). Os estudos de interação disponíveis
não indicam efeito nos CYP2C9 e CYP3A4. Com base em dados in
vitro
, não seria esperada qualquer interação in vivo
com fármacos cujo metabolismo é dependente das isoenzimas do
citocromo P450: CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 ou
CYP3A4. A meia-vida de eliminação da candesartana é de
aproximadamente 9 horas. Não há acúmulo após a administração de
doses múltiplas.

A depuração plasmática total da candesartana é de cerca de 0,37
mL/min/kg, com uma depuração renal de cerca de 0,19 mL/min/kg. A
eliminação renal da candesartana ocorre tanto por filtração
glomerular como por secreção tubular ativa.

Seguindo uma dose oral de candesartana cilexetila marcada com
14C, cerca de 26% da dose foi excretada na urina como
candesartana, e 7% como metabólito inativo, enquanto
aproximadamente 56% da dose foi recuperada nas fezes como
candesartana e 10% como metabólito inativo.

Felodipino

O felodipino é extensivamente metabolizado no fígado pelo
citocromo P450 3A4 (CYP3A4), sendo todos os metabólitos
identificados inativos. O felodipino é um fármaco de alta
depuração, com uma depuração sanguínea média de 1.200 mL/min. Não
há acúmulo significativo durante tratamento a longo prazo.

A meia-vida de eliminação do felodipino é de 11 a 16 horas.

Cerca de 70% da dose administrada é excretada como metabólitos
na urina; a fração restante é excretada nas fezes. Menos de 0,5% da
dose é recuperada inalterada na urina.

Populações especiais

Candesartana cilexetila

Em idosos (acima de 65 anos), tanto a Cmax quanto a
ASC da candesartana são aumentadas em aproximadamente 50% e 80%,
respectivamente, em comparação com indivíduos jovens. Entretanto, a
resposta da pressão sanguínea e a incidência de eventos adversos
são semelhantes após a administração da candesartana cilexetila em
pacientes jovens e idosos.

Em pacientes com alterações renais de leve a moderada, a
Cmax e a ASC da candesartana aumentaram com doses
repetidas em aproximadamente 50% e 70%, respectivamente, mas a
meia-vida (t½) não foi alterada em comparação com pacientes com a
função renal normal.

As alterações correspondentes nos pacientes com alterações
renais graves foram cerca de 50% e 110%, respectivamente. A t½ de
eliminação da candesartana foi aproximadamente o dobro nos
pacientes com alterações renais graves. A farmacocinética em
pacientes que fazem hemodiálise foi similar àquela dos pacientes
com alterações renais graves.

Em pacientes com alterações hepáticas de leve a moderada, houve
um aumento na ASC da candesartana na faixa de 20% a 80%.

Felodipino

Pacientes idosos e pacientes com função hepática reduzida têm,
em média, concentrações plasmáticas de felodipino maiores do que
pacientes jovens. A farmacocinética do felodipino não é alterada em
pacientes com insuficiência renal, incluindo aqueles tratados com
hemodiálise.

Dados de segurança pré-clínica

Candesartana cilexetila

Em diversos estudos de segurança pré-clínica conduzidos em
várias espécies, foram observados efeitos farmacológicos exagerados
esperados devido à modificação da homeostase do sistema
renina-angiotensinaaldosterona. A incidência e a gravidade dos
efeitos induzidos foram relacionadas à dose e ao tempo e mostraram
ser reversíveis em animais adultos. Estudos com candesartana
cilexetila, em animais, demonstraram atraso fetal e lesões renais
em neonatos. Acredita-se que o mecanismo seja farmacologicamente
mediado por efeitos no sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Não houve evidência de mutagenicidade, clastogenicidade ou
carcinogenicidade.

Felodipino

Em um estudo sobre fertilidade e capacidade reprodutora geral em
ratos tratados com felodipino, foi observado um prolongamento do
parto, resultando em trabalho de parto difícil, aumento das mortes
fetais e das mortes pós-natais precoces nos grupos tratados com
doses médias e altas. Estes efeitos foram atribuídos ao efeito
inibitório do felodipino, administrado em altas doses, na
contractilidade uterina. Não foram observados distúrbios da
fertilidade quando doses dentro da faixa terapêutica foram
administradas a ratos.

Estudos de reprodução em coelhos demonstraram um aumento
reversível das glândulas mamárias nas mães e anormalidades digitais
nos fetos (esses efeitos foram dose-dependentes). As anomalias nos
fetos foram induzidas quando o felodipino foi administrado durante
os primeiros períodos do desenvolvimento fetal (antes do 15º dia de
gestação).

Tempo médio estimado para início da ação
terapêutica

Após a administração de uma dose única da candesartana
cilexetila, a pressão arterial começa a reduzir geralmente dentro
de 2 horas. Com o tratamento contínuo, a redução máxima da pressão
sanguínea com qualquer dose geralmente é atingida dentro de 4
semanas e é mantida durante o tratamento prolongado. A candesartana
cilexetila administrada uma vez ao dia promove uma efetiva e suave
redução da pressão sanguínea ao longo de 24 horas com uma pequena
diferença entre os efeitos máximo e mínimo durante esse
intervalo.

Geralmente, uma redução na pressão arterial é evidente 2 horas
após a primeira dose oral de felodipino e prolonga-se por pelo
menos 24 horas.

O efeito de Candesartana Cilexetila + Felodipino (substância
ativa) é evidente dentro de uma semana e seu efeito completo ocorre
em 4 semanas.

Cuidados de Armazenamento do Atacand Comb

Atacand Comb deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a
30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos:

Candesartana cilexetila 16 mg:

Comprimidos redondos, de cor rosa, com sulco e gravado A/CH de
um lado e, gravado 016 do outro lado.

Felodipino 2,5 mg:

Comprimidos redondos, de cor amarela, gravado A/FL de um lado e
2,5 do outro lado.

Felodipino 5 mg:

Comprimidos redondos, de cor rosa, gravado A/Fm de um lado e 5
do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observar alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Atacand Comb

MS – 1.1618.0235.

Farm. Resp.:

Dra. Gisele H. V. C. Teixeira.
CRF-SP nº 19.825.

Comprimidos de Candesartana Cilexetila:

Fabricados por:

AstraZeneca AB (Gärtunavägen) – Södertälje – Suécia

Importados e embalados por:

AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Comprimidos de Felodipino:

Fabricados por:

AstraZeneca AB (Gärtunavägen) – Södertälje – Suécia

Importados e embalados por:

AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Ou

Fabricado por:

AstraZeneca Pharmaceutical Co. Ltd. – Wuxi – Jiangsu – China

Importado e embalado por:

AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Atacand-Comb, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.