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Ampicilina Sódica Sulbactam Sódica Nova Farma

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) pode ser
administrado também no peri-operatório para reduzir a incidência de
infecções em ferimentos pós-operatórios em pacientes submetidos à
cirurgia pélvica e abdominal, nos casos em que a contaminação
peritoneal possa estar presente. No trabalho de parto ou cesárea,
Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) pode ser
usado profilaticamente para reduzir a infecção
pós-operatória. 

Contraindicação do Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica
– Nova Farma

O uso de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa)
é contraindicado a pacientes com história de reação alérgica a
qualquer penicilina ou a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica – Nova
Farma

Atenção:

Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis
utilizando agulhas 40×12, que aumentam a incidência de pequenos
fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco durante o
procedimento. Agulhas 30×8 ou 25×8, embora dificultem o processo de
reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de
rolha para dentro dos frascos. Deve-se, no entanto, sempre
inspecionar visualmente os produtos antes da administração,
descartando-os se contiverem partículas. 

O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar)
qualificado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir.
Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso
imediato. 

Ampicilina e sulbactam 1,5 g

Uso intramuscular

Reconstituição 

Diluente

Água para injetáveis ou
lidocaína 0,5%.

Volume

3,2 mL.
Aparência após a
reconstituição
Solução essencialmente
livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para
assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para
inspecionar visualmente. 
Estabilidade após
reconstituição
1 hora em temperatura
ambiente (25ºC). Após esse período, a solução não utilizada deve
ser descartada. 

Uso intravenoso

Intravenosa direta:

Reconstituição 

Diluente

Água para
injetáveis

Volume

3,2 mL.
Aparência após a
reconstituição
Solução essencialmente
livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para
assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para
inspecionar visualmente. 

Estabilidade após reconstituição

1 hora em temperatura
ambiente (25ºC). Após esse período, a solução não utilizada deve
ser descartada. 

Tempo de Injeção

Mínimo de 3
minutos. 

Infusão intravenosa:

Reconstituição

Diluente

Água para
injetáveis.

Volume

3,2 mL.

Aparência após a reconstituição

Solução essencialmente
livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para
assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para
inspecionar visualmente.

Estabilidade após reconstituição com água para injetáveis

1 hora em temperatura
ambiente (25ºC). Após esse período, a solução não utilizada deve
ser descartada.

Diluição

DiluenteVer diluentes
compatíveis, concentração máxima e estabilidade da solução após
diluição na tabela do item Estabilidade e
Compatibilidade. 

Tempo de Infusão

15 a 30
minutos. 

Ampicilina e sulbactam 3 g

Uso intramuscular

Reconstituição

Diluente

Água para injetáveis ou
lidocaína 0,5%.

Volume

6,4 mL. 
Aparência após a
reconstituição
Solução essencialmente
livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para
assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para
inspecionar visualmente. 
Estabilidade após
reconstituição
1 hora em temperatura
ambiente (25ºC). Após esse período, a solução não utilizada deve
ser descartada. 

Uso intravenoso

Intravenosa direta:

Reconstituição

Diluente

Água para injetáveis

Volume

6,4 mL

Aparência após a
reconstituição

Solução essencialmente livre de materiais estranhos e sólidos
não dissolvidos. Para assegurar a completa dissolução, esperar a
espuma dissipar para inspecionar visualmente

Estabilidade após
reconstituição com água para injetáveis

1 hora em temperatura ambiente (25ºC). Após esse período, a
solução não utilizada deve ser descartada

Tempo de Injeção

Mínimo de 3 minutos

Infusão intravenosa:

Reconstituição

Diluente

Água para
injetáveis.

Volume

6,4 mL. 
Aparência após a
reconstituição
Solução essencialmente
livre de materiais estranhos e sólidos não dissolvidos. Para
assegurar a completa dissolução, esperar a espuma dissipar para
inspecionar visualmente. 
Estabilidade após
reconstituição com água para injetáveis
1 hora em temperatura
ambiente (25ºC). Após esse período, a solução não utilizada deve
ser descartada. 

Diluição

DiluenteVer diluentes
compatíveis, concentração máxima e estabilidade da solução após
diluição na tabela do item Estabilidade e Compatibilidade.

Tempo de Infusão

15 a 30
minutos. 

Concentração após reconstituição 

Após reconstituição para administração via intramuscular
ou intravenosa, o produto tem a seguinte
concentração: 

Estabilidade e Compatibilidade 

A solução diluída de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico
(substância ativa) deve ser conservada de acordo com a escolha do
diluente compatível conforme indicado na tabela abaixo. 

O sulbactam sódico é compatível com a maioria das soluções
intravenosas, mas o mesmo não é observado com a ampicilina sódica,
e desta maneira Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) é pouco estável em soluções contendo glicose e outros
carboidratos, não devendo ser misturado com produtos sanguíneos ou
hidrolisados de proteínas. 

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) é
incompatível com aminoglicosídeos, sendo assim estes medicamentos
não devem ser fisicamente misturados no mesmo frasco. 

Incompatibilidade 

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) e
aminoglicosídeos devem ser reconstituídos e administrados
separadamente devido a inativação in vitro do
aminoglicosídeo por qualquer uma das aminopenicilinas. 

Posologia

Uso em Adultos 

A dose usual de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) varia de 1,5 g a 12 g por dia em doses divididas a cada 6 ou
8 horas até a dose máxima diária de 4 g de sulbactam. Infecções
menos graves podem ser tratadas com administração a cada 12
horas. 

Gravidade da Infecção 

Dose diária ampicilina + sulbactam
(g) 

Leve 

1,5 (1 + 0,5) até 3 (2+1) 

Moderada 

Até 6 (4+2) 

Grave 

Até 12 (8+4) 

Maior ou menor frequência da dose pode ser indicada dependendo
da gravidade da doença e da função renal do paciente. O tratamento
é mantido normalmente até 48 horas após febre e outros sintomas
anormais terem desaparecido. O tratamento é administrado
normalmente por 5 a 14 dias, mas o período de tratamento pode ser
estendido, ou nos casos de doenças mais graves, ampicilina
adicional pode ser administrada. 

No tratamento de pacientes com dieta restritiva de sódio deve-se
notar que 1,5 g de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) contém aproximadamente 115 mg (5 mmol) de sódio. 

Na profilaxia de infecções cirúrgicas a dose de 1,5 a 3 g de
Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) deve ser
administrada no início da anestesia, o que permite tempo suficiente
para atingir níveis séricos efetivos e concentração nos tecidos
durante a cirurgia. A dose pode ser repetida a cada 6-8 horas. A
administração é usualmente interrompida 24 horas após a maioria dos
procedimentos cirúrgicos, a menos que a continuidade do tratamento
com Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) seja
indicada. 

No tratamento de gonorreia não complicada, Ampicilina Sódica +
Sulbactam Sódico (substância ativa) deve ser administrado em dose
única de 1,5 g. Concomitantemente deve ser administrado 1 g de
probenecida por via oral a fim de permitir concentrações
plasmáticas de sulbactam e ampicilina por períodos mais
prolongados. 

Uso em Recém-Nascidos, Primeira Infância e
Crianças 

A dose de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) para a maioria das infecções em recém-nascidos, na primeira
infância e em crianças é de 150 mg/kg/dia (correspondente a 50
mg/kg/dia de sulbactam e 100 mg/kg/dia de ampicilina). Em
recém-nascidos, primeira infância e em crianças, a dose é
usualmente administrada a cada 6 ou 8 horas de acordo com a prática
usual para ampicilina. 

Em recém-nascidos durante a primeira semana de vida
(especialmente prematuros), a dose recomendada é de 75 mg/kg/dia
(correspondendo a 25 mg/kg/dia de sulbactam e 50 mg/kg/dia de
ampicilina) administrada a cada 12 horas. 

Uso em Pacientes com Insuficiência
Renal 

Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance
de creatinina ≤ 30 mL/min), a cinética de eliminação do sulbactam e
ampicilina é afetada de maneira similar e, desta maneira, a razão
plasmática entre um e outro fármaco deverá permanecer constante. A
dose de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) em
tais pacientes deve ser administrada com menos frequência, de
acordo com a prática usual para ampicilina. 

Dose Omitida 

O plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o
caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o
médico deve redefinir a programação do tratamento. 

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do
tratamento. 

Precauções do Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica –
Nova Farma

Reações graves e ocasionalmente fatais de hipersensibilidade
(anafiláticas) foram relatadas em pacientes sob terapia com
penicilinas incluindo Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico
(substância ativa) IM/IV.

Estas reações são mais prováveis de ocorrer em indivíduos com
história de hipersensibilidade a penicilinas e/ou reações de
hipersensibilidade a múltiplos alérgenos.

Foram relatados casos de indivíduos com história de
hipersensibilidade a penicilinas que apresentaram reações graves
quando tratados com cefalosporinas. Antes da terapia com
penicilinas, deve ser feita pesquisa cuidadosa com relação a
reações prévias de hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas
e outros alérgenos. Se ocorrer reação alérgica, Ampicilina Sódica +
Sulbactam Sódico (substância ativa) deve ser descontinuado e uma
terapia apropriada instituída. 

Reações anafiláticas graves requerem tratamento de emergência
imediato com adrenalina.

Oxigênio, esteroides intravenosos e controle das vias aéreas,
incluindo intubação, devem ser administrados quando
indicado. 

Reações cutâneas graves, tais como necrólise epidérmica tóxica
(NET), síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), dermatite esfoliativa,
eritema multiforme e pustulose exantemática aguda generalizada
(AGEP) foram relatados em pacientes em terapia com ampicilina e
sulbactam. Se ocorrer uma reação cutânea grave, a administração de
ampicilina e sulbactam deve ser descontinuada e terapia apropriada
deve ser iniciada.

Assim como qualquer preparação antibiótica, é essencial a
constante observação de sinais de crescimento de organismos não
suscetíveis, incluindo fungos. Caso ocorra superinfecção,
Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) deve ser
descontinuado e terapia apropriada instituída. 

Diarreia associada a Clostridium difficile (CDAD) foi relatada
com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive
sulbactam sódico e ampicilina sódica, podendo variar em gravidade
de diarreia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos
altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento
excessivo de cepas de C. difficile

As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem
para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina produzida por cepas de
C. difficile resultam em aumento da morbidade e
mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a
antimicrobianos e podem requerer colectomia. CDAD deve ser
considerado para todos os pacientes que apresentam diarreia durante
o uso de antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois
meses após a administração de antibacterianos, portanto, é
necessário cuidado na tomada do histórico médico e
acompanhamento. 

Lesão hepática induzida por medicamentos, tais como hepatite
colestática e icterícia têm sido associadas com o uso de
ampicilina/sulbactam. Os pacientes devem ser aconselhados a
contatar o seu médico se desenvolverem sinais e sintomas de doença
hepática.

Assim como qualquer agente sistêmico potente, recomenda-se
observação periódica para as possíveis disfunções dos sistemas
orgânicos durante a terapia prolongada, o que inclui os sistemas
renal, hepático e hematopoiético. 

Isto é particularmente importante em recém-nascidos,
especialmente prematuros, e na primeira infância. 

Como a mononucleose infecciosa é de origem viral, Ampicilina
Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) IM/IV não deve ser
utilizado neste tratamento. Uma alta porcentagem de pacientes com
mononucleose que receberam ampicilina desenvolveram rash
cutâneo. 

Uso durante a Gravidez e Lactação

Estudos de reprodução animal não revelaram evidência de
alterações na fertilidade ou danos ao feto devido à ampicilina e
sulbactam. O sulbactam atravessa a barreira placentária.
Entretanto, a segurança para uso durante a gravidez e lactação não
foi estabelecida. 

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa)
está classificado na categoria B de risco na gravidez. Portanto,
este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar
Máquinas

Não há efeitos conhecidos na habilidade de dirigir e operar
máquinas. 

Uso em Idosos

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas
para grupos de pacientes descritos nos itens:
Contraindicações e Precauções. 

Uso em Crianças

Ddeve ser feito ajuste de dose conforme o recomendado no item
Como usar. 

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Vide item Como usar. 

Reações Adversas do Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica
– Nova Farma

Reações adversas associadas ao uso da ampicilina isolada podem
ser observadas com o uso de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico
(substância ativa). 

Todas as reações adversas do medicamento listadas na bula estão
presentes na MedDRA SOC. As reações adversas estão apresentadas na
ordem de gravidade conforme cada categoria de frequência.

A gravidade das reações adversas foi determinada pela
importância clínica:

Classe de sistema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversas

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Comum

Anemia, trombocitopenia
e eosinofilia. 

Incomum

Leucopenia e
neutropenia. 

Frequência não conhecida

Anemia hemolítica,
agranulocitose, trombocitopenia e púrpura.

Distúrbios do sistema imune

Frequência não
conhecida
Choque anafilático e
reação anafilactoide. 

Distúrbios do sistema nervoso

Frequência não
conhecida
Convulsão. 

Distúrbios vasculares

ComumFlebite. 
Distúrbios gastrintestinais

Comum

Diarreia. 

Incomum

Vômito. 

Raro

Náusea e
glossite. 

Frequência não conhecida

Colite pseudomembranosa,
enterocolite, estomatite e descoloração da língua.
Distúrbios hepatobiliaresComum

Hiperbilirrubinemia.

Frequência não conhecida

Hepatite colestática,
colestase, função hepática anormal e icterícia.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

Incomum

Rash e
prurido. 
Frequência não
conhecida
Síndrome de
Stevens-Johnson, necrose epidérmica tóxica, eritema multiforme,
pustulose exantemática generalizada aguda e dermatite
esfoliativa.
Distúrbios do sistema
urinário e renal

Frequência não conhecida

Nefrite do túbulo
intersticial. 
Distúrbios gerais e condições do local da administração

Comum

Dor no local da
injeção. 

Frequência não conhecida

Reação no local da
injeção. 
Investigacionais

Comum

Alanina aminotransferase
aumentada e aspartato aminotransferase aumentada.

Categorias CIOMS III

  • Comum ≥ 1/100 a lt; 1/10 (≥ 1% e lt; 10%);
  • Incomum ≥ 1/1000 a lt; 1/100 (≥ 0,1% e lt; 1%);
  • Raro ≥ 1/10.000 a lt; 1/1.000 (≥ 0,01% e lt; 0,1%);
  • Não conhecida: frequência que não pode ser estimada a partir
    dos dados disponíveis. 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 

Interação Medicamentosa do Ampicilina Sódica + Sulbactam
Sódica – Nova Farma

Alopurinol

A administração concomitante de alopurinol e ampicilina aumenta
substancialmente a incidência de rash em pacientes, quando
comparada à administração de ampicilina isolada. 

Aminoglicosídeos

A mistura de ampicilina com aminoglicosídeos in vitro
resultou em uma inativação mútua substancial. Se estes grupos de
antibacterianos forem administrados concomitantemente, eles devem
ser administrados em procedimentos independentes com um intervalo
mínimo de 1 hora entre um medicamento e outro.

Anticoagulantes

Penicilinas parenterais podem produzir alterações na agregação
plaquetária e nos testes de coagulação. Estes efeitos podem ser
potencializados com anticoagulantes. 

Agentes bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina,
sulfonamidas e tetraciclinas)

Agentes bacteriostáticos podem interferir com o efeito
bactericida das penicilinas. Deve-se evitar a terapia
concomitante. 

Contraceptivos orais contendo estrógenos

Foram relatados casos de redução da eficácia do contraceptivo
oral em mulheres que estavam recebendo ampicilina, resultando em
gravidez não planejada. Embora esta associação seja fraca, as
pacientes devem ser orientadas a utilizar um método contraceptivo
alternativo ou adicional enquanto estiverem recebendo
ampicilina. 

Metotrexato

O uso concomitante de metotrexato com penicilinas resultou em
diminuição do clearance de metotrexato e em toxicidade a
este fármaco. Os pacientes devem ser cuidadosamente
monitorados.

Pode ser necessário um aumento das doses de leucovorina e
administração por períodos mais prolongados.

Probenecida

A probenecida diminui a secreção tubular renal da ampicilina e
sulbactam quando utilizadas concomitantemente. Este efeito resulta
em concentrações séricas aumentadas e prolongadas, meia-vida de
eliminação prolongada e aumento do risco de toxicidade. 

Interações com Testes Laboratoriais

Pode ser observada glicosúria falso-positiva em urinálise
utilizando o reagente de Benedict, reagente de Fehling e de
ClinitestTM. Após a administração de ampicilina a mulheres
grávidas, foi observada diminuição transitória na concentração
plasmática do estriol conjugado total, glicuronídeo-estriol,
estrona conjugada e estradiol. Este efeito também pode ocorrer com
a administração de Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) IM/IV. 

Ação da Substância Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica – Nova
Farma

Resultados de eficácia

Infecções da Pele e Estruturas
Dérmicas 

Dados de um estudo controlado conduzido em pacientes pediátricos
forneceram evidências comprovando a segurança e a eficácia de
Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância ativa) no
tratamento de infecções da pele e estruturas dérmicas.

De 99 pacientes pediátricos avaliados, 60 pacientes receberam
tratamento com Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa), e 39 pacientes receberam doses de cefuroxima intravenosa.
Este estudo demonstrou resultados similares entre pacientes
tratados com Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico (substância
ativa) e cefuroxima

Regime Terapêutico 

Sucesso Clínico 

Falha Clínica 

Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódico
(substância ativa) 

51/60 (85%) 

9/60 (15%) 

Cefuroxima 

34/39 (87%) 

5/39 (13%) 

A maioria dos pacientes recebeu tratamento de antimicrobianos
orais seguido de tratamento inicial com administração intravenosa
de antimicrobianos parenterais. Conforme o protocolo do estudo, era
necessário que três critérios fossem encontrados antes da transição
da terapia intravenosa para oral: 1) recebimento de no mínimo 72
horas de terapia intravenosa; 2) ausência de registro de febre
anterior a 24 horas; e 3) melhora ou cura dos sinais e sintomas da
infecção.

A escolha do agente antimicrobiano oral utilizado neste estudo
foi determinada pelo teste de suscetibilidade do patógeno original,
se isolado, a agentes orais disponíveis. A duração do tratamento da
terapia oral não deveria exceder 14 dias.

Em um outro estudo clínico, a combinação ampicilina e sulbactam
foi estudada em comparação com a associação de clindamicina e
tobramicina no tratamento das infecções de pele. Foram incluídos no
estudo 60 pacientes, com 31 randomizados para ampicilina e
sulbactam e 29 para o braço clindamicina/tobramicina. Foi relatada
cura clínica em 93% dos pacientes tratados com A/S, comparado com
81% no grupo C/T. Ao final do tratamento, 33% dos pacientes
tratados com A/S apresentavam algum patógeno isolado na cultura
final de tratamento; no braço C/T essa frequência foi de 65%
(diferença estatisticamente significativa). A duração do tratamento
hospitalar também foi significativamente diferente entre os 2
grupos de tratamento. Além disso, a adição do sulbactam à
ampicilina aumentou a suscetibilidade das bactérias à ampicilina de
modo significativo; de modo geral, a resistência bacteriana à
ampicilina foi reduzida de 57% para 25%.

Infecções Osteoarticulares 

Um estudo clínico em uma série limitada de 9 crianças mostrou
que o uso sequencial de ampicilina e sulbactam e sultamicilina oral
foi efetivo no tratamento de osteomielite e artrite séptica. Todos
os pacientes evoluíram com melhora clínica durante o curso de
tratamento parenteral e, após 4 a 6 meses de tratamento, todas as
crianças estavam curadas sem sinais de recorrência da doença.

Epiglotite 

Em um estudo aberto e não comparativo, 31 crianças com idade
entre 15 meses e 7 anos de idade com quadro de epiglotite aguda
foram tratadas com ampicilina e sulbactam (200 mg/kg/dia + 30
mg/kg/dia) por via IV, quatro vezes ao dia. A taxa de resposta foi
de 96%, com ótima tolerabilidade ao tratamento.

Infecções Ginecológicas 

Vários estudos clínicos prospectivos e comparativos demonstraram
que a associação ampicilina e sulbactam é comparável em eficácia à
cefoxitina, clindamicina/gentamicina e
metronidazol/gentamicina no tratamento de infecções ginecológica e
obstétricas como celulite após histerectomia, endomiometrite,
doença inflamatória pélvica. A taxa de cura com ampicilina e
sulbactam relatada foi de 92,4%, enquanto a taxa de cura com os
comparadores foi de 95,1%.

Infecções Intra-abdominais 

A utilização de ampicilina e sulbactam foi tão efetiva quanto o
uso de gentamicina/clindamicina no tratamento de infecções
intra-abdominais. Em um estudo clínico, 123 pacientes foram
randomizados para receber ampicilina e sulbactam (n=62) ou a
associação de clindamicina/gentamicina (n=61). As taxas de cura
clínica foram: A/S: 78%; C/G: 89% (diferença não
significativa).

Pneumonia 

Um estudo preliminar sugere que a utilização de ampicilina e
sulbactam por via IM é efetiva no tratamento da pneumonia lobar.
Nesse estudo, 20 pacientes foram tratados com a associação
ampicilina e sulbactam (1 g/500 mg) 3x/dia por 7 dias. Dentro de 24
horas do início do tratamento ocorreu melhora da febre e a melhora
radiológica ocorreu em 17 dos 20 pacientes.

Profilaxia Cirúrgica 

Em um estudo clínico a utilização de ampicilina e sulbactam é
pelo menos tão efetiva quanto o uso de metronidazol + cefotaxima na
prevenção de septicemia após apendicectomia. Nesse estudo, 73
pacientes, com idade entre 5 e 15 anos, submetidos à apendicectomia
de urgência receberam ampicilina (15 mg/kg) e sulbactam (7,5 mg/kg)
ou metronidazol (7,5 mg/kg) + cefotaxima (25 mg/kg) por via
intravenosa, com a primeira dose administrada no momento da indução
anestésica. A taxa de infecção pós-cirúrgica foi de 9% no grupo A/S
e 14% no grupo M/C (a diferença não foi estatisticamente
significativa).

Em outro estudo clínico, o uso de ampicilina e sulbactam (1 g/1
g, 4 aplicações IV, “em bolus”) foi comparado com
cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, iniciado com a anestesia) na
profilaxia em cirurgia de intestino grosso. 

Foram incluídos nesse estudo aberto 104 pacientes, que foram
randomizados para 1 dos 2 esquemas de antibioticoterapia. A taxa de
septicemia relacionada com a incisão cirúrgica foi de 8,3% com A/S
e 10,3% com cefoxitina (estatisticamente não significativo).

A associação ampicilina e sulbactam também parece ser tão
efetiva quanto o uso de ampicilina e metronidazol na profilaxia de
infecções após cirurgia ginecológica. Em um estudo clínico
randomizado, duplo-cego e placebo-controlado, 295 pacientes
submetidas à cirurgia ginecológica foram randomizadas para
utilização de ampicilina 500 mg e sulbactam 500 mg ou metronidazol
1 g e ampicilina 500 mg. Não houve diferenças entre os 2 grupos de
tratamento com relação ao número de infecções de ferida operatória
e mortalidade por infecção.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas 

Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres
têm demonstrado que o sulbactam é um fármaco inibidor irreversível
da maioria das betalactamases importantes que ocorrem em organismos
penicilino-resistentes. 

Enquanto a atividade antibacteriana do sulbactam é
principalmente limitada ao Neisseriaceae, o potencial de sulbactam
sódico em impedir a destruição de penicilinas e cefalosporinas por
organismos resistentes foi confirmado em estudos utilizando cepas
resistentes em que o sulbactam sódico exibiu efeito sinérgico
acentuado quando administrada juntamente com penicilinas e
cefalosporinas. Como o sulbactam também se liga a algumas proteínas
ligadoras de penicilinas, algumas cepas suscetíveis tornam-se ainda
mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos
betalactâmicos isolados. 

O componente bactericida da combinação é a ampicilina que, assim
como as benzilpenicilinas, atua contra organismos suscetíveis
durante o estágio ativo de multiplicação por meio da inibição da
biossíntese da parede celular mucopeptídica. 

A combinação sulbactam sódico e ampicilina sódica é
eficaz contra um amplo espectro de bactérias Gram-positivas e
Gram-negativas incluindo:

Staphylococcus aureus e epidermidis (incluindo
cepas penicilino-resistentes e algumas meticilino-resistentes);
Streptococcus pneumoniae, Streptococcus faecalis
e outros Streptococcus spp.; Haemophilus
influenzae
e parainfluenzae (tanto cepas
betalactamases positivas como negativas); Branhamella
catarrhalis
; anaeróbicos, incluindo Bacteroides
fragilis
e espécies relacionadas; Escherichia coli,
Klebsiella spp., Proteus spp. (tanto
indol-positivos como indol-negativos), Morganella
morganii
, Citrobacter spp., Enterobacter
spp., Neisseria meningitidis e Neisseria
gonorrhoeae

Propriedades Farmacocinéticas 

A ampicilina e o sulbactam difundem-se rapidamente na maioria
dos tecidos e fluidos do corpo humano. A penetração no cérebro e
líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas.

Altas concentrações de ampicilina e sulbactam são encontradas no
sangue após administração intravenosa ou intramuscular e ambos
compostos têm meias-vidas de aproximadamente 1 hora. A maior parte
de ampicilina e sulbactam IM/IV é excretada inalterada na
urina. 

Dizeres Legais do Ampicilina Sódica + Sulbactam Sódica –
Nova Farma

Lucimeide E. de Jesus CRF-GO: 2377

Ampicilina-Sodica-Sulbactam-Sodica-Nova-Farma, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.