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Alopurinol Sandoz

Como o Alopurinol – Sandoz funciona?


O alopurinol pertence a um grupo de medicamentos chamados
inibidores enzimáticos, que agem controlando a velocidade com que
modificações químicas especiais ocorrem no corpo. O alopurinol atua
reduzindo a produção de ácido úrico, que é sintetizado pelo nosso
organismo. O tempo médio estimado para início da ação farmacológica
do medicamento é de uma a duas semanas (efeito máximo).

Contraindicação do Alopurinol – Sandoz

Este produto é contraindicado caso você tenha apresentado
reações de hipersensibilidade ao alopurinol ou a qualquer um dos
componentes da formulação.

Como usar o Alopurinol – Sandoz

Pode ser tomado uma vez ao dia, por via oral. Se a dose diária
exceder 300mg e houver manifestação de intolerância
gastrintestinal, pode ser apropriado um esquema de doses
divididas.

Os comprimidos de alopurinol devem ser tomados após as
refeições, com bastante líquido. A ingestão de bastante líquido é
recomendada para permitir a eliminação de uma urina neutra ou
ligeiramente alcalina e uma micção de aproximadamente 2 litros por
dia (em adultos).

Duração de tratamento

A dosagem de alopurinol é baseada nas condições clínicas e
resposta do paciente ao tratamento. Use este medicamento
regularmente para se beneficiar dos seus efeitos terapêuticos. Para
tratamento da gota poderá ser necessário toma-lo por várias semanas
até que o efeito desejado seja obtido. Você poderá ter ainda outras
crises de gota durante vários meses após ter iniciado o tratamento
com este medicamento até que o seu corpo remova o ácido úrico em
excesso. O alopurinol não é analgésico. Para alívio da dor
produzida pela gota, continue tomando também os seus medicamentos
analgésicos e anti-inflamatórios prescritos nas crises de gota,
como orientado por seu médico.

Posologia do Alopurinol – Sandoz


Adultos e crianças maiores de 10 anos

Recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose baixa (100mg/dia)
a fim de reduzir os riscos de reações adversas. A dose deve ser
aumentada somente se a resposta referente à redução de urato for
insatisfatória. Deve-se ter precaução extra se a função renal
estiver comprometida.

O seguinte esquema de dosagem pode ser
recomendado:

  • De 100 a 200mg diários em condições leves;
  • De 300 a 600mg diários em condições moderadamente graves;
  • De 700 a 900mg diários em condições graves.

Se a dosagem requerida for baseada em mg/kg de peso corporal,
deve ser usada a dosagem de 2 a 10 mg/kg de peso corporal por
dia.

Crianças com menos de 10 anos

De 10 a 20mg/kg de peso corporal por dia, até o máximo de 400mg.
O uso em crianças é raramente indicado, exceto em condições
malignas (especialmente leucemia) e em certas disfunções
enzimáticas, como a síndrome de Lesch-Nyhan.

Pacientes com insuficiência hepática

Seu médico irá prescrever a menor dose capaz de controlar melhor
os seus sintomas. Devem ser utilizadas doses reduzidas em pacientes
com insuficiência hepática.

O médico solicitará testes de função hepática nos primeiros
estágios do seu tratamento.

Pacientes com insuficiência renal

Seu médico irá prescrever a menor dose necessária para controlar
seus sintomas. Se você tem problemas graves nos rins, seu médico
poderá lhe prescrever menos do que 100mg por dia ou receitar doses
únicas de 100mg em intervalos maiores que um dia.

Se você faz diálise duas ou três vezes por semana, seu médico
poderá lhe prescrever uma dose de 300 a 400mg, que deve ser tomada
logo após a diálise.

Pacientes idosos

Na ausência de dados específicos, deve-se usar a menor dose que
produza redução satisfatória de urato. Deve-se dispensar especial
atenção aos casos de disfunção renal.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Alopurinol – Sandoz?


Ingerir a dose esquecida o mais breve possível. Se estiver quase
no horário da próxima dose, ignore a dose esquecida e retorne aos
seus horários regulares (conforme a posologia indicada pelo seu
médico).

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Alopurinol – Sandoz

O alopurinol deve ser descontinuado imediatamente caso ocorram
erupções na pele ou outra evidência de hipersensibilidade (alergia)
à droga.

Se você sofre de problemas no fígado ou nos rins ou se está em
tratamento para hipertensão (pressão alta) ou insuficiência
cardíaca, informe ao seu médico antes de fazer uso deste
medicamento.

O tratamento com alopurinol não deve ser iniciado até que um
ataque agudo de gota tenha terminado completamente, pois, caso
contrário, pode haver desencadeamento de novos ataques. Caso ocorra
um ataque agudo de gota em pacientes que estejam tomando o
alopurinol, o tratamento deve ser mantido com a mesma dose e o
ataque agudo deve ser tratado com um agente anti-inflamatório
adequado.

Deve ser feita uma hidratação adequada (ingestão de líquidos)
para que ocorra uma diluição ótima da urina e com isso sejam
evitados alguns problemas (como o aumento da concentração de
algumas substâncias na urina, por exemplo, a xantina).

Capacidade para dirigir e operar máquinas

Este medicamento pode causar sonolência e tonteira e dar
sensação de desequilíbrio quando o paciente ficar em pé ou andando.
Dessa forma, o paciente que faz tratamento com alopurinol deve ter
cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas perigosas ou
participar de qualquer outra atividade perigosa, até que esteja
certo de que alopurinol não afeta seu desempenho.

Informe ao seu médico do aparecimento de reações
indesejáveis.

Reações Adversas do Alopurinol – Sandoz

Algumas pessoas podem apresentar reações adversas ao fazer uso
de alopurinol. Se você sentir algum dos sintomas abaixo enquanto
usar este medicamento, pare de tomá-lo e informe seu médico o mais
rápido possível.

A divisão das reações adversas em categorias, por frequência,
foi feita por estimativa, uma vez que não estão disponíveis dados
adequados para calcular a incidência da maior parte delas. As raras
e muito raras foram identificadas por meio da farmacovigilância
pós-comercialização.

A seguinte classificação de frequência tem sido
utilizada:

  • Muito comum (≥1/10 – gt;10%);
  • Comum (≥1/100 e lt;1/10- gt;1% e lt;10%);
  • Incomum (≥1/1.000 e lt;1/100- .0,1% e lt;1%);
  • Rara (≥1/10.000 e lt;1/1.000 – gt;0,01% e lt;0,1%);
  • Muito rara (lt;1/10.000 – lt;0,01%).

São raras as reações adversas a alopurinol na população global
tratada com este medicamento, além de terem, na maioria dos casos,
pouca importância. A incidência é mais alta na presença de
disfunção renal e/ou hepática.

Reações comuns (gt;1% e lt;10% – 1/100 e
1/10)

Erupção cutânea (o risco aumenta pela utilização de ampicilina
ou amoxicilina), náuseas, vômitos, insuficiência ou disfunção
renal.

As reações de pele são as mais comuns e podem ocorrer a qualquer
tempo durante o tratamento. Podem ser pruriginosas,
maculopapulares, às vezes escamosas, às vezes purpúreas e raramente
esfoliativas.

O alopurinol deve ser descontinuado imediatamente caso ocorram
essas reações.

Após a recuperação da reação leve, alopurinol pode ser novamente
administrado, em doses mais baixas (por exemplo, de 50mg/dia),
aumentadas gradualmente. Caso a erupção cutânea ocorra novamente,
alopurinol deve ser permanentemente suspenso, pois podem
acontecer reações de hipersensibilidade mais graves.

Relatos posteriores sugerem que as náuseas e vômitos parecem não
ser tão graves e ser passíveis de prevenção quando se administra
alopurinol após as refeições.

Reações incomuns (gt;0,1% e lt;1% – gt;1/1.000 e
lt;1.000)

Reações de hipersensibilidade, vômito e náusea. Aumento
assintomático nos testes de função hepática.

Reações raras (0,01% e lt;0,1% – gt;1/10.000 e
lt;1.000)

Hepatite (incluindo necrose hepática e hepatite
granulomatosa).

Foi relatada disfunção hepática sem evidências de
hipersensibilidade generalizada.

Reações muito raras (lt;0,01% –
lt;1/10.000)

Furunculose, agranulocitose, anemia aplástica,
trombocitopenia.

Foram recebidos relatos muito raros de trombocitopenia,
agranulocitose e anemia aplásica, especialmente em indivíduos com
função renal e/ou hepática comprometida, o que reforça a
necessidade de cuidados especiais nestes grupos de pacientes.
Linfadenopatia angioimunoblástica.

Reações graves de hipersensibilidade podem se relacionar
ao uso da droga, como:

Reações de pele esfoliativas, febre, linfadenopatia, artralgia
e/ou eosinofilia, incluindo também Síndrome de
Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica, ocorrem
raramente.

A vasculite e a resposta tissular podem estar associadas
ao uso da droga e podem se manifestar de diversas maneiras, tais
como:

Hepatite, disfunção renal e, muito raramente, convulsão.

Muito raramente foram relatados choques anafiláticos agudos.
Essas reações podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento,
caso em que alopurinol deve ser suspenso imediata e
permanentemente.

Os corticosteroides podem ser benéficos para superar
manifestações de hipersensibilidade cutânea. Nos casos em que
ocorreram reações de hipersensibilidade generalizada, os pacientes
apresentavam disfunções renais e/ou hepáticas, especialmente nos
casos em que o desfecho foi fatal.

Linfadenopatia angioimunoblástica foi descrita muito raramente
após biópsia de linfadenopatia generalizada. Parece ser reversível
com a suspensão do alopurinol.

Diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão,
hematêmese recorrente, esteatorreia, estomatite e alterações dos
hábitos intestinais. Depressão, coma, paralisia, ataxia,
neuropatia, parestesia, sonolência, dor de cabeça, alteração do
paladar, catarata, distúrbios visuais, alterações maculares,
vertigem, angina e bradicardia. Angioedema, erupções crônicas,
alopecia, descoloração dos cabelos.

Tem sido reportada a ocorrência de angioedema, com ou sem sinais
e sintomas de hipersensibilidade generalizada ao alopurinol.

Hematúria, uremia, infertilidade masculina, disfunção erétil,
ginecomastia, edema, mal-estar generalizado, astenia, febre.

Informe o seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico
o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Alopurinol – Sandoz

Gravidez

Não há evidência suficiente da segurança de alopurinol na
gravidez humana. O uso na gravidez deve ser considerado apenas
quando não houver alternativa mais segura e quando a doença em si
representar riscos para a mãe ou para o feto.

Uso na gravidez – categoria de risco C. Este medicamento
não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.

Uso na lactação

Relatos indicam que alopurinol é excretado no leite materno,
porém não são conhecidos os efeitos dessa excreção para o bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres em
período de amamentação. Este medicamento não deve ser usado sem
orientação médica por mulheres grávidas ou que estejam
amamentando.

Informe imediatamente ao seu médico em caso de suspeita
de gravidez.

Crianças

Este medicamento é contraindicado para menores de 10
anos.

Composição do Alopurinol – Sandoz

Apresentações

Alopurinol comprimidos de 100 mg

Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos.

Alopurinol comprimidos de 300 mg

Embalagem contendo 30 ou 60 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 10 anos.

Composição

Cada comprimido de 100 mg contém

Alopurinol300 mg
Excipientes*1 comprimido

*Celulose, povidona, macrogol, crospovidona, talco, estearato de
magnésio, celulose microcristalina.

Cada comprimido de 300 mg contém

Alopurinol300 mg
Excipientes*1 comprimido

*Celulose, povidona, macrogol, crospovidona, talco, estearato de
magnésio, celulose microcristalina.

Superdosagem do Alopurinol – Sandoz

Relataram-se sinais e sintomas como enjoo, vômito, diarreia e
tonteira em um paciente que ingeriu 20g de alopurinol.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Alopurinol –
Sandoz

Principais interações com medicamentos, alimentos e
testes laboratoriais

Se você faz uso de alguma das medicações relacionadas abaixo,
consulte o seu médico antes de fazer uso de alopurinol (se você não
tem certeza a respeito de quais medicamentos tem usado, consulte o
seu médico).

Evitar o uso concomitante de alopurinol com didanosina.

O alopurinol pode aumentar os níveis e efeitos das
seguintes substâncias:

Amoxicilina, ampicilina, azatioprina, carbamazepina,
clorpropamida, ciclofosfamida, didanosina, mercaptopurina,
pivampicilina, derivados da teofilina, antagonistas da vitamina K
(anticoagulantes orais cumarínicos).

Os níveis e efeitos do alopurinol podem ser aumentados pelos
inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), diuréticos
de alça, e diuréticos tiazídicos.

Os níveis e efeitos do alopurinol podem ser diminuídos por
medicamentos antiácidos.

Interações com etanol / alimentos

O uso concomitante de álcool pode diminuir a efetividade do
alopurinol. Com o uso de suplemento de ferro pode haver aumento da
captação de ferro pelo fígado. Altas doses de vitamina C (ácido
ascórbico) podem acidificar a urina e aumentar o risco de formação
de cálculos renais.

Interações medicamento-exame laboratorial e não
laboratorial

Desconhece-se que o alopurinol altere a exatidão de exames
laboratoriais ou não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico,
pode ser perigoso para sua saúde.

Interação Alimentícia do Alopurinol – Sandoz

O uso concomitante de álcool pode diminuir a efetividade do
Alopurinol (substância ativa).

Com o uso de suplemento de ferro pode haver aumento da captação
de ferro pelo fígado.

Altas doses de vitamina C (ácido ascórbico) podem acidificar a
urina e aumentar o risco de formação de cálculos renais.

Ação da Substância Alopurinol – Sandoz

Resultados de Eficácia


O Alopurinol (substância ativa) reduziu a recorrência de
cálculos renais de oxalato de cálcio em 81,2%, em comparação ao
placebo (63,4%) ( plt; 0,001)(1).

Eficácia Terapêutica

Inibidores da xantina oxirredutase diminuem o nível sérico de
ácido úrico, sendo, portanto drogas hipouricêmicas. O Alopurinol
(substância ativa) é o protótipo dos inibidores da xantina
oxirredutase e tem sido largamente prescrito nos casos de gota e
hiperuricemia. Sua indicação está relacionado a patologias ou
circunstâncias que cursem com níveis séricos elevados de ácido
úrico.

Schlesinger N et al, numa revisão de junho de 2009
sobre a terapia da gota(3), discorre sobre as novas
possibilidades terapêuticas, mas enfatiza o Alopurinol
(substância ativa) como uma das pedras fundamentais no tratamento
da gota. Nesse estudo o Alopurinol (substância ativa) foi a droga
de eleição no tratamento da hiperuricemia e da artrite gotosa
crônica, apresentando também excelente tolerabilidade e segurança
mesmo em grupos de risco como idosos, pacientes com
insuficiência renal e nos tratados com ciclosporina, apenas
atentando-se para a redução das doses prescritas(4).

Bruce et al num estudo duplo cego randomizado, avaliou
a eficácia do Alopurinol (substância ativa) na prevenção e na
recorrência dos cálculos renais de oxalato de
cálcio(5). Concluíram que o Alopurinol (substância
ativa) pode ter uma atividade protetora em 15 a 20% dos pacientes
que apresentem cálculos de oxalato de cálcio e hiperuricosúria
isolada,embora não tenha nenhum efeito sobre os pacientes com
hipercalciúria.

Numa revisão recente, Jeannie Chao et al (2009)
concluíram que o Alopurinol (substância ativa) tem sido usado em
subdoses (lt;300mg/dia), o que pode explicar alguns fracassos no
tratamento da gota ou da hiperuricemia(6). A dose pode
ser aumentada progressivamente até 800mg/dia, com segurança,
buscando alcançar 6mg/dL de ácido úrico sérico. O Alopurinol
(substância ativa) vem sendo usado em doses menores, principalmente
pelo medo a reações de hipersensibilidade severa, que além de
infrequentes, não são dose dependente.

A Síndrome de Lise Tumoral (TLS) é uma constelação de distúrbios
metabólicos observados em tumores com alto turnover. Está associada
à alta morbimortalidade. A TLS caracteriza-se pelo aumento na
liberação de conteúdos intracelulares (ácido úrico, potássio,
fósforo) no compartimento extracelular, que acaba por ultrapassar a
capacidade de clearance do organismo. TLS é usualmente
causada pela quimioterapia, ainda que possa ocorrer
espontaneamente. Uma vez que o ácido úrico, o potássio e fósforo
sejam eliminados pelos rins, TLS pode causar hiperuricemia,
hipercalemia e hiperfosfatemia evoluindo com insuficiência
renal.

A patofisiologia da insuficiência renal da TLS é provavelmente
multifatorial(7), no entanto um sinal cardinal é a
hiperuricemia levando a nefropatia pelo ácido úrico. O
tratamento adequado da TLS consiste de hidratação venosa generosa,
terapia diurética, alcalinização da urina, e inibição da
produção de altos níveis de ácido úrico com doses elevadas de
Alopurinol (substância ativa)(8).

Suzuki et al fizeram uma revisão (2009), onde são
propostas novas indicações terapêuticas para o uso do Alopurinol
(substância ativa), avaliando um possível papel na síndrome
metabólica, na esteatose hepática, na esteatohepatite e na doença
cardiovascular, diminuindo o risco de morte por doença
cardíaca, além de importante papel como
antioxidante(9).

Referências bibliográficas

1. Ettinger B et al. Randomized
trial of allopurinol in the prevention of calcium oxalate calculi.
N Engl Med J. 1986; 315(22): 1386-1389.
2. Okamoto K. Inhibitors of xanthine oxido reductase. Nippon
Rinsho. 2008 Apr; 66(4): 748-753.
3. Schlesinger N, Dalbeth N, Perez-Ruiz F. Gout – what are the
treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2009 Jun; 10(8):
1319-1328.
4. Fam AG. Managing problem gout. Ann Acad Med Singapore. 1998 Jan;
27(1): 93-99.
5. Ettinger B et al. Randomized trial of allopurinol in the
prevention of calcium oxalate calculi. The New England Journal of
Medicine. 1986 Nov, 439 – 442.
6. Chao J, Terkeltaub R. A critical reappraisal of allopurinol
dosing, safety, and efficacy for hyperuricemia in gout. Curr
Rheumatol Rep. 2009 Apr; 11(2):135-140.
7. Jeha S. Tumor lysis syndrome. Semin Hematol. 2001 Oct; 38(4
Suppl 10): 4-8.
8. Rampello E, Fricia T, Malaguarnera M. The management of tumor
lysis syndrome. Nat Clin Pract Oncol. 2006 Aug; 3(8): 438-47.
9. Suzuki I et al. Allopurinol, an inhibitor of uric acid synthesis
– Can it be used for the treatment of metabolic syndrome and
related disorders? Drugs Today (Barc). 2009 May; 45(5):
363-368.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O Alopurinol (substância ativa) é um inibidor da xantina
oxidase.

O Alopurinol (substância ativa) e o oxipurinol, seu principal
metabólito, diminuem os níveis de ácido úrico no plasma e na urina
através da inibição da xantina oxidase, enzima que catalisa a
oxidação de hipoxantina em xantina e de xantina em ácido úrico.

Além da inibição do catabolismo da purina, ocorre a inibição da
biossíntese de novo da purina pelo mecanismo de retroalimentação de
hipoxantina-guanina fosforibosil transferase em alguns dos
pacientes hiperuricêmicos, mas não em todos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

O Alopurinol (substância ativa) é ativo quando administrado por
via oral e é rapidamente absorvido no trato gastrintestinal
superior. Estudos realizados detectaram o Alopurinol (substância
ativa) no sangue 30 a 60 minutos após a administração. Estimativas
da biodisponibilidade variam de 67% a 90%. Os picos plasmáticos do
Alopurinol (substância ativa) geralmente ocorrem aproximadamente
1,5 hora após a administração oral de Alopurinol (substância
ativa), mas caem rapidamente e quase não são detectados após 6
horas.

Os picos plasmáticos do oxipurinol geralmente ocorrem 3 a 5
horas após a administração oral de Alopurinol (substância ativa) e
são muito mais sustentáveis. O tempo médio estimado para início da
ação farmacológica do medicamento é de uma a duas semanas (efeito
máximo).

Distribuição

A ligação do Alopurinol (substância ativa) às proteínas
plasmáticas é desprezível, e por isso não se espera que variações
nessa ligação alterem significativamente o clearance. O
volume de distribuição aparente do Alopurinol (substância ativa) é
de aproximadamente 1,6L/kg, o que sugere captação relativamente
alta pelos tecidos. As concentrações tissulares do Alopurinol
(substância ativa) não foram relatadas em humanos, mas é provável
que o Alopurinol (substância ativa) e o oxipurinol estejam
presentes em concentrações mais altas no fígado e na mucosa
intestinal, onde a atividade da xantina oxidase é alta.

Metabolismo

O metabólito principal do Alopurinol (substância ativa) é o
oxipurinol. Outros metabólitos do Alopurinol (substância ativa) são
o Alopurinol (substância ativa)-ribosídeo e o
oxipurinol-7-ribosídeo.

Eliminação

Aproximadamente 20% do Alopurinol (substância ativa) ingerido é
excretado nas fezes. Sua eliminação é feita principalmente pela
conversão metabólica em oxipurinol pelas xantina e aldeído oxidase,
com menos de 10% da droga inalterada excretada na urina.

O Alopurinol (substância ativa) tem meia-vida plasmática de
cerca de 0,5 a 1,5 hora.

O oxipurinol é um inibidor da xantina oxidase menos potente que
o Alopurinol (substância ativa), mas sua meia-vida plasmática é
muito mais prolongada (segundo estimativa, de 13 a 30 horas no
homem). Dessa forma, a inibição eficaz da xantina oxidase é mantida
pelo período de 24 horas com uma única dose diária de Alopurinol
(substância ativa). Pacientes com função renal normal acumularão o
oxipurinol de forma gradual até que seja atingida uma concentração
plasmática no estado de equilíbrio. Ao receber 300mg de Alopurinol
(substância ativa) por dia, esses pacientes geralmente apresentarão
concentrações plasmáticas de oxipurinol de 5 a 10mg/L.

O oxipurinol é eliminado inalterado na urina, mas, por sofrer
reabsorção tubular, tem uma longa meia-vida de eliminação: os
valores variam de 13,6 a 29 horas, conforme descrito. A grande
discrepância entre esses números pode ser resultado de variações no
esquema do estudo e/ou deverem-se ao clearance da
creatinina dos pacientes.

Farmacocinética em pacientes com insuficiência
renal

O clearance do Alopurinol (substância ativa) e do
oxipurinol é muito reduzido em pacientes com insuficiência da
função renal, o que resulta em níveis plasmáticos mais altos em
caso de terapia crônica. Há relatos de que em pacientes com valores
de clearance de creatinina entre 10 e 20 mL/min
observaram-se concentrações plasmáticas de oxipurinol de cerca de
30 mL/L após tratamento prolongado com 300mg de Alopurinol
(substância ativa) por dia. Essa é, aproximadamente, a concentração
que seria atingida com doses diárias de 600mg em indivíduos
com função renal normal. Assim, é necessária uma redução da dose de
Alopurinol (substância ativa) em caso de insuficiência renal.

Farmacocinética em pacientes idosos

Não é provável que a cinética da droga seja alterada por outras
causas além da deterioração da função renal.

Cuidados de Armazenamento do Alopurinol –
Sandoz

Você deve conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre
15ºC e 30ºC), protegido da umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de
fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

O alopurinol é apresentado na forma de comprimido branco,
biconvexo e oblongo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Alopurinol – Sandoz

Reg. M.S.: 1.0047.0331

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF-PR nº 17.379

Registrado e Fabricado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica LTDA.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87
Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Alopurinol-Sandoz, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.