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Addera D3 Cápsulas

Como o Addera D3 Cápsula funciona?


Addera D3 atua regulando positivamente o processamento e a
fixação do cálcio no organismo. É essencial para promover a
absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para a calcificação
normal dos ossos.

O início da ação da Vitamina D após a ingestão de uma dose
ocorre entre o período de 10 a 24 horas.

Contraindicação do Addera D3 Cápsulas

Addera D3 não deve ser utilizado em pacientes que apresentam
hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

É contraindicado também para pacientes que apresentam
hipervitaminose D (excesso de Vitamina D), elevadas taxas de cálcio
ou fosfato na corrente sanguínea e também em casos de má-formação
nos ossos.

Este medicamento é contraindicado para
crianças.

Como usar o Addera D3 Cápsulas

Uso oral.

No tratamento auxiliar da desmineralização óssea pré e
pós-menopausa, do raquitismo, da osteomalácia, da osteoporose e na
prevenção de quedas e fraturas em idosos com deficiência de
Vitamina D.

Posologia do Addera D3 Cápsula


Adultos

A dosagem varia em uma faixa terapêutica entre 1.000U.I. a
50.000U.I., dependendo da patologia e do nível sérico de Vitamina
D, sempre a critério médico, levando-se em conta os dados de
eficácia e segurança.

Longos períodos de uso deste medicamento, somente mediante
orientação médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Addera
D3 Cápsula?


No caso de esquecimento de administração, reintroduzir a
medicação respeitando os horários recomendados. Não dobrar a dose
para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Addera D3 Cápsulas

Pacientes com arteriosclerose (caracterizada pelo depósito de
gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias),
insuficiência cardíaca, hiperfosfatemia (excesso de fosfato no
sangue) e insuficiência renal (condição na qual os rins apresentam
atividade abaixo do normal), devem procurar orientação médica para
avaliar o risco/benefício da administração da Vitamina D.

Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar dieta com
baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquidos e se
necessário glicocorticoides (como a hidrocortisona, prednisolona e
betametasona).

Interações medicamentosas

Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham
magnésio, pois o uso concomitante com Vitamina D pode resultar em
hipermagnesemia (excesso de magnésio no sangue).

Não se recomenda o uso simultâneo de Vitamina D e calcifediol,
devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos
tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona), quando usados
concomitantemente com Vitamina D, aumentam o risco de hipercalcemia
(excesso de cálcio no sangue) e as que contêm fósforo, também em
doses elevadas, aumentam o potencial de risco de hiperfosfatemia
(excesso de fosfato no sangue).

O uso concomitante à fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína
pode ocasionar redução da atividade da Vitamina D.

As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a
absorção de Vitaminas lipossolúveis.

Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de
alimentos.

As alterações em testes laboratoriais descritas em
decorrência do uso da Vitamina D são

Alterações endócrinas e metabólicas

A toxicidade pela Vitamina D, incluindo a
nefrocalcinose/insuficiência renal (depósito de cálcio no rim),
pressão alta e psicose podem ocorrer com o uso prolongado deste
medicamento; doses relativamente baixas podem produzir toxicidade
em crianças pequenas hipersensíveis.

A hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do
tratamento ao menos que ocorra dano renal grave.

Anormalidades das gorduras do sangue

Efeitos dislipidêmicos (alteração do metabolismo das gorduras)
do colecalciferol, caracterizados pela redução do HDL-colesterol e
aumento do LDLcolesterol, têm sido observados quando as Vitaminas
são administradas isoladas em mulheres pós-menopausadas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Addera D3 Cápsulas

A Vitamina D quando ingerida em quantidade excessiva pode ser
tóxica.

Doses diárias de 10.000U.I. a 20.000U.I. em crianças e
60.000U.I. em adultos podem provocar sintomas tóxicos como
hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue), além de vômitos, dores
abdominais, sede em demasia, urina em excesso, diarreia e eventual
desidratação.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Addera D3 Cápsulas

Gravidez

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez
desde que sob prescrição médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso em idosos

Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do
produto por pacientes idosos, uma vez que não têm sido relatados
problemas com a ingestão das quantidades normais da Vitamina D
recomendadas para idosos.

Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de
Vitamina D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com
pouca exposição solar.

Composição do Addera D3 Cápsulas

Apresentações

Addera D3 1.000u.I.

Embalagens contendo 10 ou 30 cápsulas moles.

Addera D3 5.000u.I.

Embalagens contendo 10 ou 30 cápsulas moles.

Addera D3 7.000u.I.

Embalagens contendo 4 ou 10 cápsulas moles.

Addera D3 10.000u.I.

Embalagens contendo 4 ou 10 cápsulas moles.

Addera D3 50.000u.I.

Embalagens contendo 4 ou 10 cápsulas moles.

Via de administração: oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsula mole 1.000U.I. contém

Colecalciferol*

1,00mg

Excipientes**

1 cápsula mole

*Equivalente a 1.000U.I. (%IDR: 500%).
**Racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol e água.

Cada cápsula mole 5.000U.I. contém

Colecalciferol*

5,00mg

Excipientes**

1 cápsula mole

*Equivalente a 5.000U.I. (%IDR: 2.500%).
**Racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, amarelo
crepúsculo, amarelo de quinolina e água.

Cada cápsula mole 7.000U.I. contém

Colecalciferol*

7,00mg

Excipientes**

1 cápsula mole

*Equivalente a 7.000U.I. (%IDR: 3.500%).
**Racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, amarelo
crepúsculo, vermelho de ponceau e água.

Cada cápsula mole 10.000U.I. contém

Colecalciferol*

10,00mg

Excipientes**

1 cápsula mole

*Equivalente a 10.000U.I. (%IDR: 5.000%).
**Racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, corante
vermelho nº40, vermelho bordeaux e água.

Cada cápsula mole 50.000U.I. contém

Colecalciferol*

50,00mg

Excipientes**

1 cápsula mole

*Equivalente a 50.000U.I. (%IDR: 25.000%).
**Racealfatocoferol, óleo de soja, gelatina, glicerol, azul
brilhante, vermelho de azorrubina, vermelho bordeaux e água.

Superdosagem do Addera D3 Cápsulas

Na ocorrência de superdosagem, a administração do produto deve
ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento
sintomático e de suporte.

Doses excessivas de Vitamina D podem resultar em sinais e
sintomas similares à hipercalcemia idiopática, a qual pode ser
causada pela hipersensitividade de Vitamina D.

Sintomas, os quais aparecem após de 1 a 3 meses de ingestão da
dose acima da recomendada, incluem a hipotonia, anorexia,
irritabilidade, constipação, polidipsia, poliúria. Hipercalcemia e
hipercalciúria são notadas.

Estenose valvular aórtica, vômitos, hipertensão, retinopatia e
embaçamento da córnea e da conjuntiva podem ocorrer.

Proteinúria pode estar presente e, se com contínuas doses
excessivas, danos renais com calcificação metastática.

Radiografias de ossos longos revelam calcificação metastática e
osteopetrose generalizada. A calcificação metastática ocorre também
em nefrite crônica, hiperparatireoidismo e hipercalcemia
idiopática. Estas condições, particularmente as duas últimas, são
acompanhadas por hipercalcemia.

A toxicidade pode ser manifestada com o uso contínuo, por
semanas, de doses acima de 500μg/dia (equivalente a
20.000U.I./dia).

A administração prolongada de 45μg/dia (equivalente a
1.800U.I./dia) pode ser tóxica, com sintomas de náuseas, diarreia,
perda de peso, poliúria, noctúria, calcificação dos tecidos moles,
incluindo coração, túbulos renais, veias, brônquios e estômago.

Quando os sintomas acima citados aparecerem, a ingestão de
Vitamina D e de cálcio deve ser interrompida.

Crianças gravemente afetadas pela alta ingestão de Vitamina D
podem ser tratadas com hidróxido de alumínio (via oral).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Addera D3
Cápsulas

Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham
magnésio, pois o uso concomitante com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) pode resultar em hipermagnesemia (excesso de
magnésio no sangue). Não se recomenda o uso simultâneo de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e calcifediol,
devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos
tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona), quando usados
concomitantemente com Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa), aumentam o risco de hipercalcemia (excesso de cálcio no
sangue) e as que contêm fósforo, também em doses elevadas, aumentam
o potencial de risco de hiperfosfatemia (excesso de fosfato no
sangue).

O uso concomitante à fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína
pode ocasionar redução da atividade do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa).

As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a
absorção de Vitaminas lipossolúveis. 

As alterações em testes laboratoriais descritas em
decorrência do uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) são:

Alterações endócrinas e metabólicas

A toxicidade pelo Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa), incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal (depósito de
cálcio no rim), pressão alta e psicose podem ocorrer com o uso
prolongado deste medicamento; doses relativamente baixas podem
produzir toxicidade em crianças pequenas hipersensíveis. A
hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento
ao menos que ocorra dano renal grave.

Anormalidades das gorduras do sangue

Efeitos dislipidêmicos (alteração do metabolismo das gorduras)
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), caracterizados
pela redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, têm
sido observados quando as Vitaminas são administradas isoladas em
mulheres pós-menopausadas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Interação Alimentícia do Addera D3 Cápsulas

Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de
alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Ação da Substância Addera D3 Cápsulas

Resultados de Eficácia


O uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) encontra-se muito bem estabelecido em extensa
bibliografia para o tratamento da deficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa). A prevalência de hipovitaminose D
tem sido relatada com grande frequência mesmo em regiões de baixa
latitude como em Recife (latitude 10°), região com clima úmido
tropical predominante e abundante luz solar durante a maior parte
do ano e, mesmo assim foi observado que mulheres em pós-menopausa
que vivem em áreas com farta exposição à luz solar não foi
suficiente para prevenir a deficiência de Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa). A prevalência da deficiência
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) aumenta
significativamente com a idade, sendo encontrada em 30% das
mulheres entre 50 e 60 anos de idade e em mais de 80% nas mulheres
com 80 anos de idade.1

Um estudo realizado no estado de SP que envolveu 250 idosos
(média de 79 anos), demonstrou que 57% apresentaram níveis
plasmáticos de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
abaixo do limite de 25-OHD-20ng/mL. 2

A deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
é definida pela maioria dos especialistas como (25 (OH)D lt;
50nmol/L] lt; 20nmol/L]) e insuficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) como (25 (OH)D lt; 75nmol/L] lt;
30nmol/L]). Condição também observada em crianças e adultos jovens
com pouca exposição à luz solar e que tem a pigmentação da pele
aumentada. Pessoas de meia-idade e idosos estão em alto risco,
devido à ingestão pobre de alimentos com Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa), inadequada exposição solar e a relação
idade-síntese de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) que
diminui com o aumento da idade. Quantidade suficiente de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) melhora a força
muscular e diminui o risco de quedas.3

Prevenção de quedas e fraturas em idosos

Inicialmente, o efeito protetor moderado de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) no risco de fraturas foi atribuído
principalmente a alterações na densidade mineral óssea.
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem efeito
direto na força muscular modulada por receptores específicos de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) presentes no tecido
muscular humano. Miopatia por deficiência grave de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) apresenta-se como fraqueza e dor
muscular, que é reversível com a suplementação de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa). Em vários estudos com indivíduos
idosos sob risco de deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), a suplementação com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) melhorou diretamente a força, função e
equilíbrio em um padrão dose-dependente. Estes benefícios foram
traduzidos em uma redução nas quedas, o que reduz o risco de
fraturas através da prevenção destas quedas. Ensaios clínicos
randomizados descobriram que a Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) reduziu fraturas dentro de 8 a 12 semanas, outro
achado consistente com benefícios da suplementação de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) sobre a força
muscular.5, 29-31

Uma equipe internacional de pesquisadores analisou os resultados
de oito estudos, através de uma metanálise (n=2.426) para prevenção
de quedas, a fim de avaliar a efetividade do Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) na prevenção de quedas entre os
indivíduos mais velhos (65 anos ou mais). Os resultados mostraram
que os benefícios da suplementação com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) na prevenção de quedas dependiam da dose
adotada. O suplemento diário de 700U.I. a 1.000U.I. de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduzia a incidência
de quedas em 19% a 26%. Esse efeito foi independente da idade, tipo
de moradia ou suplementação adicional com cálcio. O suplemento de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) não reduziu as
quedas nas doses inferiores a 700U.I./dia. Para reduzir o risco de
queda, recomenda-se uma dose diária de, pelo menos, 700U.I a
1.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).
Resultados semelhantes foram observados por Kalyani e cols. (2010),
através de uma revisão sistemática e metanálise (n=18.068). Foi
observada uma diminuição de 14% na incidência de queda em idosos
sob tratamento com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).
O regime posológico foi variado, sendo que as administrações
poderiam ser diárias (800U.I.-1.100U.I.) ou a cada 4 meses
(100.000U.I.).31

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduziu a
incidência de fraturas vertebrais [risco relativo (RR) 0,63, 95% de
intervalo de confiança (IC) 0,45-0,88, Plt;0,01] e mostrou uma
tendência de redução da incidência de fraturas não vertebrais (RR
0,77, 95%, IC 0,57-1,04, P=0,09) em mulheres na pós-menopausa
observada em uma metanálise. Os autores concluem que o
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) em doses maiores do
que 400U.I. diminui fraturas vertebrais e pode diminuir fraturas
não vertebrais.32

Em revisão Cochrane de sete ensaios clínicos (n=10.376 idosos),
a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
com cálcio reduziu a incidência de fraturas de quadril (RR=0,81;
IC95%: 0,68- 0,96) e de outras fraturas não vertebrais (RR =
0,87; IC95%: 0,78-0,97), à exceção de pacientes com história de
fratura prévia de quadril (quatro ensaios, 6.134 participantes,
RR=1,02, IC95%: 0,71-1,47). Houve benefício em pacientes
institucionalizados (dois ensaios, 3.853 participantes), tanto em
fratura de quadril (RR=0,75, IC95%: 0,62-0,92) quanto em outras não
vertebrais (RR=0,85, IC95%; 0,74-0,98), não evidenciado em
pacientes mantidos na comunidade.4

Em um estudo com mulheres idosas que ingeriram 1.200mg de cálcio
e 800U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
diariamente por 18 meses, verificou-se que houve redução do risco
de fraturas no quadril em 43% e 32% em incidentes de fraturas não
vertebrais. 33

Em estudo realizado com uma comunidade de idosos (homens e
mulheres), recebendo 1.000mg de cálcio e 400U.I. de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa), verificou-se que houve redução de
16% na incidência de fraturas. 34

No Brasil, efeitos sobre a força muscular também foram
encontrados com a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) na dose media de 3.700U.I./dia em idosos, quando
o grupo tratado por 6 meses apresentou aumento significativo da
força muscular de membros inferiores. O grupo que recebeu placebo
não apresentou mudanças.5

Raquitismo e Osteomalácia

Segundo Menezes-Filho e cols. (2008), o raquitismo por falta de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) ou ação deficiente
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser tratado
de diversas formas.6 O Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) pode ser administrada por via oral (1.500U.I. a
3.000U.I./dia) até a normalização da fosfatase alcalina sérica, da
calcemia, da fosfatemia e do PTH plasmático. Pode-se utilizar dose
oral semanal de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
(15.000U.I.) durante 8 semanas, devendo-se repetir o tratamento
caso a 25(OH)D plasmática permaneça inferior a 20ng/mL. O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser utilizada
na dose de 200.000U.I. nos pacientes com difícil aderência ao
tratamento.

Fatores de risco para deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) e de raquitismo em crianças incluem a
amamentação, sem a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), a pigmentação da pele, e deficiência maternal
de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). Há relatos de
que as crianças de todas as idades têm alto risco de deficiência ou
insuficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e
suas consequências insidiosas para a saúde. Os efeitos deletérios
do raquitismo no crescimento e desenvolvimento dos ossos, incluindo
os efeitos potenciais sobre a densidade óssea e desenvolvimento do
pico de massa óssea.29

Osteoporose

Adams e cols. (1999)7 acompanharam, durante 2 anos,
118 pacientes com osteopenia ou osteoporose. Em 18 pacientes, os
níveis de 25(OH)D estavam muito baixos (lt;14ng/mL). Doze desses
pacientes foram submetidos a um tratamento com 50.000U.I. de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), duas vezes por
semana durante 5 semanas. Esse tratamento promoveu um aumento
significativo dos níveis de 25(OH)D (+24,3±16,9ng/mL; plt;0,001). O
tratamento foi associado a um aumento de 4-5% na densidade mineral
óssea na coluna lombar (plt;0,001) e no fêmur (p=0,003), indicando
que a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) em pacientes com hipovitaminose promove rápido aumento da
densidade óssea.

Outras condições

Há evidências de que a suplementação com Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) reduza o risco de desenvolvimento
de Diabetes Mellitus (DM) tipo I em crianças, que otimize
a ação da insulina no DM-II e no diabetes gestacional, e que
melhore a função endotelial em pacientes com
DM-II.9-14

A suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) mostrou-se eficaz na redução de mediadores inflamatórios, na
pressão arterial e na incidência de doenças
cardiovasculares.15-19

A administração de suplemento de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) reduziu a incidência de câncer colorretal e de
mama. 20-21 Estudos clínicos e experimentais têm
fornecido evidências de que o Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) é um importante fator ambiental envolvido na
patogênese de algumas doenças autoimunes. Alguns têm mostrado uma
relação entre a deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) e a prevalência de algumas dessas doenças, como
diabetes mellitus insulino dependente, esclerose múltipla,
doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e
artrite reumatoide. Esses pacientes também expressam uma maior
frequência de polimorfismos genéticos para genes reguladores do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).22

Segurança

Apesar de os valores recomendados pelo Institute of Medicine
IOM24 não ultrapassarem 4.000U.I., em uma revisão
sistemática feita por Hathcock e cols. (2007)25, foi
evidenciada ausência de toxicidade em ensaios clínicos conduzidos
com adultos saudáveis utilizando o Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) em doses iguais ou maiores que 10.000U.I.
Os autores sugerem que tal dosagem é segura e não está relacionada
ao surgimento de reações adversas.

Em pacientes com câncer de mama com metástases ósseas, o
tratamento com 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), diariamente, durante 4 meses, não apresentou
efeitos tóxicos. A toxicidade esperada, em termos de aumento na
excreção urinária de cálcio e consequente risco de nefrocalcinose,
não foi observada. Cinco por cento dos pacientes apresentaram
hipercalcemia. No entanto, os mesmos já possuíam quadros de
hiperparatiroidismo antes do tratamento.25

Em estudo realizado com 18 crianças (média de idade = 7.3±4.4
anos) de Ushuaia (sul da Argentina), o tratamento com 100.000U.I.
em dose dupla, com intervalo de 3 meses entre elas, se mostrou
completamente seguro, o que foi demonstrado pela ausência de
eventos adversos.26

Foi realizado, um estudo de nove meses de duração, aleatorizado,
duplo-cego, controlado por placebo e incluiu 686 mulheres
ambulantes com mais de 70 anos. Os participantes receberam, por via
oral, Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na dose
de 150.000U.I. a cada 3 meses (n=353) ou placebo (n=333). O
tratamento se mostrou seguro nessa dose, o que foi evidenciado pela
ausência de eventos adversos relacionados.27

A reposição rápida de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) é obrigatória em pacientes com deficiência, que necessitam
receber bisfosfonatos intravenosos pós-fratura. Indivíduos com
osteomalácia ou miopatia secundária à deficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) também necessitam de rápida
reposição. Em contrapartida, em indivíduos cujo risco de fratura é
menor ou em quem os níveis do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) são incertos, o tratamento pode ser gerenciado
de forma satisfatória com 50.000U.I. mensais.28 Dezoito
indivíduos com fibrose cística (FC) participaram do estudo,
recebendo tratamento de 700.000U.I., dividido em 14 dias
(50.000U.I./dia).23 Nenhum paciente apresentou valores
considerados altos de 25(OH)D (100–150mg/mL) ou tóxicos
(gt;150ng/mL). Os resultados demonstram que doses elevadas de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) constituem uma
estratégia eficaz para atingir níveis terapêuticos de 25(OH)D em
crianças e adultos jovens com FC.

Uma superdose tóxica de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) com a suplementação é uma possibilidade real, embora, em
geral, isso represente a ingestão diária de uma dose igual ou
superior a 40.000U.I. da Vitamina por período
prolongado.8

Um estudo registrou que homens adultos que receberam 10.000U.I.
de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)/dia por mais de 5
meses não demonstraram sinais de toxicidade. 25 A
maioria dos estudos sugere que a intoxicação apenas ocorre quando
doses superiores a 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa)2 ou D3/dia são
administradas durante vários meses a anos, correspondendo a níveis
plasmáticos de 25(OH)D gt;150ng/mL. 25

Referências bibliográficas:

1. Bandeira F, et al. Vitamin D
deficiency: A global perspective. Arq Bras Endocrinol Metabol.
2006;50(4):640-6.
2. Saraiva GL, et al. Influence of ultraviolet radiation on the
production of 25 hydroxyvitamin D in the elderly population in the
city of São Paulo (23 degrees 34’S), Brazil. Osteoporos Int.
2005;16(12):1649 54.
3. Holick MF. Optimal vitamin D status for the prevention and
treatment of osteoporosis. Drugs Aging. 2007;24(12):1017-29.
4. Wannmacher L. A eficácia de cálcio e vitamina D na prevenção de
fraturas ósseas: uso racional de medicamentos: temas selecionados.
2005;2:1-6.
5. Moreira-Pfrimer LD, et al. Treatment of vitamin D deficiency
increases lower limb muscle strength in institutionalized older
people independently of regular physical activity: a randomized
double-blind controlled trial. Ann Nutr Metab.
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Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Características Farmacológicas


O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) atua regulando
positivamente a homeostasia do cálcio. É essencial para promover a
absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para calcificação
adequada dos ossos.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), o paratormônio
e a calcitonina são os principais reguladores da concentração de
cálcio no plasma. O mecanismo de ação do Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa) para manter as concentrações de cálcio e
fosfato normais é facilitar a absorção destes íons no intestino
delgado, potencializando sua mobilização nos ossos e diminuindo sua
excreção renal.

Estes processos servem para manter as concentrações de cálcio e
potássio no plasma em níveis ideais, essenciais para a atividade
neuromuscular normal, mineralização dos ossos e outras funções
dependentes do cálcio.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é rapidamente
absorvida pelo intestino delgado, ligando-se às alfa-globulinas
específicas para o seu transporte. Sua eliminação é essencialmente
biliar e renal.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é um metabólito
da 7 deidrocolesterol que, ativado pelos raios ultravioleta B
(UVB), se transforma em provitamina D3 que, por sua vez
é metabolizada em Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) está implicada em
uma série de vias metabólicas, sendo encontrados receptores do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) (RVD) em
praticamente todos os tecidos.

Não existem dados sobre o tempo para o pico de concentração do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) após ingestão oral,
assim como sobre a sua biodisponibilidade absoluta. O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem extensa ligação
proteica pela proteína ligadora do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) (uma α-globulina). É metabolizado pelo fígado,
onde é metabolizado em 25- hidróxi-colecalciferol pela enzima
25-Vitamina D-hidroxilase. A seguir é metabolizado pelos rins.
Pequena quantidade do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) é excretada pelos rins. A meia-vida de eliminação do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é de 19 a 48
horas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Cuidados de Armazenamento do Addera D3
Cápsulas

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

1.000U.I.

Apresenta-se como cápsula gelatinosa mole no formato oval,
incolor, contendo líquido oleoso amarelado.

5.000U.I.

Apresenta-se como cápsula gelatinosa mole no formato oval, na
cor amarelo translúcido, contendo líquido oleoso amarelado.

7.000U.I.

Apresenta-se como cápsula gelatinosa mole no formato oval, na
cor laranja translúcido, contendo líquido oleoso amarelado.

10.000U.I. / 50.000U.I.

Apresenta-se como cápsula gelatinosa mole no formato oval, na
cor rosa translúcido, contendo líquido oleoso amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Addera D3 Cápsulas

Registro M.S. nº 1.7817.0028

Farm. Responsável:

Luciana Lopes da Costa
CRF-GO nº 2.757

Registrado por:

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I – Tamboré
Barueri – SP
CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Catalent Brasil LTDA.
Av. José Vieira, nº 446,
Distrito Industrial Domingos Giomi
Indaiatuba – SP

Embalado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA
Anápolis – GO
CEP 75132-020

Venda sob prescrição médica.

Addera-D3-Capsulas, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.