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Koidexa

Como Koidexa funciona?

Koidexa é um glicocorticóide sintético usado principalmente por
seus potentes efeitos antiinflamatórios. Embora sua atividade
anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com doses baixas, seu
efeito no metabolismo eletrolítico (das substâncias eletrolíticas
como os sais do organismo) é leve.

Koidexa é usado principalmente em afecções alérgicas e
inflamatórias e outras doenças que respondem aos
glicocorticóides.

Contraindicação do Koidexa

Koidexa é contraindicado nos casos de infecções fúngicas
sistêmicas (infecções no organismo causadas por fungos),
hipersensibilidade (alergia) a sulfitos ou a qualquer outro
componente do medicamento e administração de vacinas de vírus
vivo.

Como usar o Koidexa

Koidexa deve ser tomado por via oral.

A segurança e eficácia de Koidexa somente é garantida na
administração por via oral.

Koidexa deve ser utilizado apenas sob orientação médica.

Posologia

O tratamento é regido pelos seguintes princípios
gerais:

As necessidades posológicas são variáveis e individualizadas,
segundo a gravidade da moléstia e a resposta do paciente. A dose
inicial usual varia de 0,75 a 15 mg por dia, dependendo da doença
que está sendo tratada (para os lactentes e demais crianças as
doses recomendadas, terão, usualmente, de ser reduzidas, mas a
posologia deve ser ditada mais pela gravidade da afecção que pela
idade ou peso corpóreo).

A terapia com corticosteróides constitui auxiliar, e
não-substituta para a terapia convencional adequada, que deve ser
instituída segundo à indicação.

Deve-se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento,
quando a administração foi mantida por mais do que alguns dias.

Em afecções agudas em que é urgente o pronto alívio, grandes
doses são permissíveis e podem ser imperativas por um curto
período. Quando os sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente,
a posologia deve ser mantida na mínima quantidade capaz de
prover alívio sem excessivos efeitos hormonais. Afecções crônicas
são sujeitas a períodos de remissão espontânea. Quando ocorrerem
estes períodos, deve-se suspender gradualmente o uso dos
corticosteróides.

Durante tratamento prolongado, deve-se proceder, em intervalos
regulares, a exames clínicos de rotina, tais como, o exame de
urina, a glicemia duas horas após refeição, a determinação da
pressão arterial e do peso corpóreo e a radiografia do tórax.

Quando se utilizam grandes doses são aconselháveis determinações
periódicas do potássio sérico.

Com adequado ajuste posológico, desde que orientado pelo médico,
os pacientes podem mudar de qualquer outro glicocorticóide para
Koidexa.

Caso pare de tomar Koidexa após terapia prolongada, você poderá
experimentar sintomas de dependência incluindo febre, dor muscular,
dor nas articulações e desconforto geral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar
Koidexa?

Deve-se tomar Koidexa conforme a prescrição. Se você deixou de
tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto
é, na hora regular e sem duplicar a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Koidexa

Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteróides para
controlar afecção em tratamento e, quando possível a redução
posológica, esta deve ser gradual.

Os corticosteróides podem exacerbar infecções fúngicas (por
fungos) sistêmicas e portanto não devem ser usados na presença de
tais infecções a menos que sejam necessárias para controlar reações
da droga devido à anfotericina b (medicamento usado para inibir o
crescimento dos fungos). Além disso, existem casos relatados em que
o uso concomitante de anfotericina b e hidrocortisona foi seguido
de aumento do coração e insuficiência congestiva (incapacidade do
coração efetuar as suas funções de forma adequada).

Relatos da literatura sugerem uma aparente associação entre o
uso de corticosteróides e ruptura da parede livre do ventrículo
esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica
com corticosteróides deve ser utilizada com muita cautela nestes
pacientes.

Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem
causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior
excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrerem
com os derivados sintéticos (dexametasona), salvo quando se
utilizam grandes doses. Pode ser necessária a restrição dietética
de sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteróides
aumentam a excreção de cálcio. A insuficiência adrenocortical
secundária induzida por drogas pode resultar da retirada muito
rápida de corticosteróide e pode ser minimizada pela redução
posológica gradual. Este tipo de insuficiência relativa pode
persistir por meses após a cessação do tratamento. Por isso, em
qualquer situação de estresse que ocorra durante esse período,
deve-se reinstituir a terapia corticosteróide ou pode haver a
necessidade de aumentar a posologia em uso.

Dada a possibilidade de prejudicar a secreção
mineralocorticóide, deve-se administrar conjuntamente sal e/ou
mineralocorticóide. Após terapia prolongada, a retirada dos
corticosteróides pode resultar em síndrome da retirada de
corticosteróides, compreendendo febre, mialgia (dor muscular),
artralgia (dor nas articulações) e malestar. Isso pode ocorrer
mesmo em pacientes sem sinais de insuficiência das supra-renais
(glândula responsável pela produção de alguns hormônios).

A administração das vacinas com vírus vivos é contraindicada
caso esteja recebendo doses imunossupressoras
de corticosteróides. Se forem administradas vacinas com vírus
ou bactérias inativadas em indivíduos recebendo doses
imunossupressoras de corticosteróides, a resposta esperada de
anticorpos séricos pode não ser obtida. Entretanto, pode
realizar-se processos de imunização em pacientes que estejam
recebendo corticosteróides como terapia de substituição como, por
exemplo, na doença de Addison (doença rara onde as glândulas
adrenais não produzem hormônio cortisol e, algumas vezes, a
aldosterona, em quantidade suficiente).

O uso de Koidexa na tuberculose ativa deve restringir-se aos
casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa o
corticosteróide para o controle da doença, em conjunto com o
adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação de
corticosteróides em pacientes com tuberculose latente ou reação à
tuberculina, torna-se necessária estreita observação, dada a
possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante tratamento
corticosteróide prolongado, esses pacientes devem receber
quimioprofilaxia.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de
tuberculose.

Os esteróides devem ser utilizados com cautela em colite
ulcerativa inespecífica (inflamação dos intestinos com formação de
feridas), se houver probabilidade de iminente perfuração, abscessos
ou outras infecções piogênicas (com pús), diverticulite (inflamação
de parte do intestino grosso), anastomose intestinal recente
(ligação de partes do intestino), úlcera péptica ativa ou latente,
insuficiência renal (dos rins), hipertensão (aumento
da pressão arterial), osteoporose e miastenia gravis (doença
que acomete os nervos e músculos causando cansaço). Sinais de
irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal, em
pacientes recebendo grandes doses de corticosteróides, podem ser
mínimos ou ausentes. Tem sido relatada embolia gordurosa
(rompimento de vasos com mistura da medula óssea com o sangue,
obstruindo os vasos capilares) como possível complicação do
hipercortisonismo (aumento da produção do hormônio cortisol).

Nos pacientes com hipotireoidismo (diminuição da função da
tireóide) e nos cirróticos há maior efeito dos
corticosteróides.

Em alguns pacientes os esteróides podem aumentar ou diminuir a
motilidade (movimento) e o número de espermatozóides.

Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecção e
novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na malária
cerebral, o uso de corticosteróides está associado ao prolongamento
do coma e a uma maior incidência de pneumonia e sangramento
gastrintestinal.

Os corticosteróides podem ativar a amebíase latente.

O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir catarata
subcapsular posterior (opacidade na parte superior do cristalino),
glaucoma (aumento da pressão intra ocular) com possível lesão dos
nervos ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus.

Os corticosteróides devem ser usados com cuidado em pacientes
com herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração
corneana.

O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir catarata
subcapsular posterior (opacidade na parte superior do cristalino),
glaucoma (aumento da pressão intra-ocular) com possível lesão dos
nervos ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus.

Os corticosteróides devem ser usados com cuidado em pacientes
com herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração
corneana.

Interações medicamentosas

Medicamento-medicamento

Gravidade Moderada

Efeito da interação

Medicamento

Deve ser utilizado cautelosamente na
hipoprotrombinemia (risco aumentado de hemorragia).

Ácido acetilsalicílico.

Diminuição da eficácia da
dexametasona.

Fenitoína, fenobarbital,
rifampicina.

Medicamento-exame laboratorial e não
laboratorial

A difenil-hidantoína (fenitoína), o fenobarbital, a efedrina e a
rifampicina podem acentuar a depuração metabólica (metabolismo) dos
corticosteróides, suscitando redução dos níveis sanguíneos e
diminuição de sua atividade fisiológica, o que exigirá ajuste na
posologia do corticosteróide. Essas interações podem interferir nos
testes de inibição da dexametasona, que deverão ser interpretados
com cautela durante a administração destas drogas.

Foram relatados resultados falso-negativos no teste de supressão
da dexametasona em pacientes tratados com indometacina.

Além disso, os corticosteróides podem afetar os testes de
nitroazultetrazol (NBT) para infecção bacteriana, produzindo falsos
resultados negativos.

O tempo de protrombina deve ser verificado frequentemente caso
esteja recebendo simultaneamente corticosteróides e anticoagulantes
cumarínicos, dadas as referências de que os corticosteróides têm
alterado a resposta a estes anticoagulantes.

Quando os corticosteróides são administrados simultaneamente com
diuréticos espoliadores de potássio, os pacientes devem ser
observados estritamente quanto ao seu desenvolvimento de
hipocalemia (redução dos níveis de cálcio no sangue).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Koidexa

A literatura cita as seguintes reações adversas, sem
frequência conhecida:

Distúrbios líquidos e eletrolíticos

  • Retenção de sódio.
  • Retenção de líquido.
  • Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes
    suscetíveis.
  • Perda de potássio.
  • Alcalose hipocalêmica.
  • Hipertensão (aumento da pressão arterial).

Músculo-esqueléticas

  • Fraqueza muscular.
  • Miopatia esteróide (doença muscular).
  • Perda de massa muscular.
  • Osteoporose (doença que atige os ossos).
  • Fraturas por compressão vertebral.
  • Necrose asséptica das cabeças femorais e umerais.
  • Fratura patológica dos ossos longos.
  • Ruptura de tendão.

Gastrintestinais

  • Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia
    subsequentes.
  • Perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em
    pacientes com doença intestinal inflamatória.
  • pancreatite (inflamação do pâncreas).
  • Distensão abdominal e esofagite ulcerativa (inflamação do
    esôfago com formação de ferida).

Dermatológicos

  • Retardo na cicatrização de feridas.
  • Adelgaçamento e fragilidade da pele.
  • Acne (espinha).
  • Petéquias e equimoses (manchas vermelhas na pele).
  • Eritema (vermelhidão).
  • Hipersudorese (aumento do suor).
  • Possível supressão das reações aos testes cutâneos.

Reações cutâneas outras, tais como:

  • Dermatite alérgica (reação alérgica da pele).
  • Urticária (erupção na pele causando coceira).
  • Edema angioneurótico (inchaço súbito da pele e membranas
    causando coceira e vermelhidão).

Neurológicos

  • Convulsões.
  • Aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor
    cerebral, geralmente após tratamento).
  • Vertigem (enjoo).
  • Cefaléia (dor de cabeça).
  • Distúrbios psíquicos.

Psiquiátricos

  • Depressão.
  • Euforia.
  • Distúrbios psicóticos.

Endócrinos

  • Irregularidades menstruais.
  • Desenvolvimento de estado cushingóide (caracterizado pela face
    arredondada e distribuição irregular de gordura).
  • Supressão do crescimento da criança.
  • Ausência secundária da resposta adrenocortical e
    hipofisária.
  • Mormente por ocasião de ‘stress’, como nos traumas na cirurgia
    ou nas enfermidades.
  • Porfiria.
  • Hiperglicemia ( aumento da glicose).
  • Diminuição da tolerância aos carboidratos.
  • Manifestação do diabete melito latente.
  • Aumento das necessidades de insulina ou de agentes
    hipoglicemiantes orais em diabéticos.
  • Hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

Oftálmicos

  • Catarata subcapsular posterior.
  • Aumento da pressão intra-ocular (dentro do olho).
  • Glaucoma.
  • Exoftalmia (olhos saltados).

Metabólicos

Balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo protéico.

Imunológicos

  • Imunosupressão.
  • Reação anafilactóide.
  • Candidiase orofaringea.

Hematológico

Diminuição da contagem de linfócitos e contagem anormal de
monócitos.

Cardiovasculares

Ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio.

Outros

  • Hipersensibilidade.
  • Tromboembolia.
  • Aumento de peso.
  • Aumento de apetite.
  • Náusea.
  • Mal-estar.
  • Soluços.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Koidexa

Gravidez e lactação

Não há estudos controlados suficientes com a dexamentasona em
mulheres grávidas para assegurar a segurança do uso deste
medicamento durante a gestação. Desta forma, o seu uso durante a
gravidez ou na mulher em idade fértil requer que os benefícios
previstos sejam confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o
embrião ou feto. Crianças nascidas de mães que durante a gravidez
tenham recebido doses substanciais de corticosteróides devem ser
cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Os corticosteróides aparecem no leite materno e podem inibir o
crescimento, interferir na produção endógena de corticosteróides ou
causar outros efeitos indesejáveis. Mães que utilizam doses
farmacológicas de corticosteróides devem ser advertidas no sentido
de não amamentarem.

Koidexa não deve ser usado durante a amamentação, exceto
sob orientação médica.

Populações especiais

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, crianças e outros grupos de risco.

As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado de
corticosteróides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu
crescimento e desenvolvimento.

Este medicamento pode causar
doping.

Composição do Koidexa

Cada 5 mL contém:

Dexametasona

0,5 mg

Excipientes q.s.p.

5 mL

Excipientes:

álcool de cercais, sucralose, benzoato de sódio, glicerol,
metilparabeno, propilparabeno, aroma de frutas vermelhar, corante
FDC red nº 40, ácido cítrico, água deionizada.

Superdosagem do Koidexa

São raros os relatos de toxicidade aguda e/ou morte por
superdosagem de glicocorticóides. Para a eventualidade de ocorrer
superdosagem não há antídoto específico; o tratamento é de suporte
e sintomático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.

Interação Medicamentosa do Koidexa

Medicamento – Exame laboratorial e não
laboratorial

A difenil-hidantoína (fenitoína), o fenobarbital, a efedrina e a
rifampicina podem acentuar a depuração metabólica dos
corticosteroides, suscitando redução dos níveis sanguíneos e
diminuição de sua atividade fisiológica, o que exigirá ajuste na
posologia do corticosteroide. Essas interações podem interferir nos
testes de inibição da Dexametasona (substância ativa), que deverão
ser interpretados com cautela durante a administração destas
drogas.

Foram relatados resultados falso-negativos no teste de supressão
da Dexametasona (substância ativa) em pacientes tratados com
indometacina.

O tempo de protrombina deve ser verificado frequentemente nos
pacientes que estejam recebendo simultaneamente corticosteroides e
anticoagulantes cumarínicos, dadas as referências de que os
corticosteroides têm alterado a resposta a estes anticoagulantes.
Estudos têm mostrado que o efeito usual da adição dos
corticosteroides é inibir a resposta aos cumarínicos, embora tenha
havido algumas referências conflitantes de potenciação,
não-corroborada por estudos.

Quando os corticosteroides são administrados simultaneamente com
diuréticos espoliadores de potássio, os pacientes devem ser
observados estritamente quanto ao seu desenvolvimento de
hipocalemia.

Além disso, os corticosteroides podem afetar os testes de
nitroazultetrazol (NBT) para infecção bacteriana, produzindo falsos
resultados negativos.

Exclusivo Elixir

Medicamento – Medicamento

Gravidade moderada

Efeito da interação

Medicamento

Deve ser utilizado cautelosamente na
hipoprotrombinemia

Ácido acetilsalicílico

Diminuição da eficácia da Dexametasona
(substância ativa)

Fenitoína, fenobarbital,
rifampicina

Exclusivo Comprimido

Mmedicamento – Medicamento

Gravidade moderada

Efeito da interação

Medicamento

Aumento do risco de ulceração
gastrintestinal e concentrações séricas subterapêuticas de
aspirina

Ácido acetilsalicílico

Diminuição da eficácia da Dexametasona
(substância ativa) devido a aumento do seu metabolismo hepático

Fenitoína, fenobarbital, efedrina,
rifampicina*

Aumento do risco de sangramento ou diminuição do efeito do
anticoagulante

Varfarina e outros anticoagulantes cumarínicos

*Essas interações podem interferir nos testes de inibição da
Dexametasona (substância ativa), que deverão ser interpretados com
cautela durante a administração destas drogas. Foram relatados
resultados falsonegativos no teste de supressão da Dexametasona
(substância ativa) em pacientes tratados com indometacina.

O tempo de protrombina deve ser verificado frequentemente nos
pacientes que estejam recebendo simultaneamente corticosteroides e
anticoagulantes cumarínicos, dadas as referências de que os
corticosteroides têm alterado a resposta a estes anticoagulantes.
Estudos têm mostrado que o efeito usual da adição dos
corticosteroides é inibir a resposta aos cumarínicos, embora tenha
havido algumas referências conflitantes de potenciação,
não-corroborada por estudos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Ação da Substância Koidexa

Resultados de Eficácia


Com o objetivo de avaliar a eficácia da Dexametasona (substância
ativa) oral, crianças de 5 a 18 anos com faringite moderada a grave
(odinofagia ou disfagia, eritema faringeal moderado a grave ou
inchaço), foram randomizadas em um estudo clínico prospectivo,
duplo-cego, placebo controlado, para determinar a eficácia de uma
dose única oral de Dexametasona (substância ativa) na redução da
dor associada à faringite. Concluiu-se que crianças com faringite
moderada a grave tiveram início mais precoce do alívio da dor e
menor tempo de dor de garganta quando administrada Dexametasona
(substância ativa) oral.

Em um estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado
envolvendo 70 crianças com menos de 24 meses, cada paciente recebeu
ou 1 dose de 1 mg/kg de Dexametasona (substância ativa) por via
oral ou placebo e foi avaliado a cada hora por um período de 4
horas para analisar a eficácia da Dexametasona (substância ativa)
oral na bronquiolite aguda.

Os pacientes ambulatoriais com bronquiolite aguda moderada a
grave em tratamento com Dexametasona (substância ativa) oral na
fase inicial de 4 horas de terapia, obtiveram benefício em relação
à significância clínica e a hospitalização.

Em um estudo clínico prospectivo, randomizado, com crianças (2 a
18 anos) com asma aguda, foi investigado se dois dias de tratamento
com Dexametasona (substância ativa) oral seria mais eficaz que
cinco dias de prednisona/prednisolona na melhora dos sintomas e
prevenção de recaída. Concluiu-se que 2 doses de Dexametasona
(substância ativa) proporcionam eficácia semelhante a 5 doses de
prednisona/prednisolona.

Referências Bibliográficas:

Olympia RP, Khine H, Avner JR.
Effectiveness of oral dexamethasone in the treatment of moderate to
severe pharyngitis in children. Arch Pediatr Adolesc Med. 2005
Mar;159(3):278-82.
Schuh S, Coates AL, Binnie R, Allin T, Goia C, Corey M, Dick PT.
Efficacy of oral dexamethasone in outpatients with acute
bronchiolitis. J Pediatr. 2002 Jan;140(1):27-32.
Qureshi F, Zaritsky A, Poirier MP.Comparative efficacy of oral
dexamethasone versus oral prednisone in acute pediatric asthma.J
Pediatr. 2001 Jul;139(1):20-6.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Dexametasona (substância ativa) é um glicocorticóide sintético
usado principalmente por seus potentes efeitos antiinflamatórios.
Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com
doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é leve. Em
doses antiinflamatórias equipotentes, a dexamentasona é quase
completamente isenta da propriedade retentora de sódio, da
hidrocortisona e dos derivados intimamente relacionados a ela. Os
glicocorticoides provocam profundos e variados efeitos metabólicos.
Eles também modificam a resposta imunológica do organismo a
diversos estímulos.

A Dexametasona (substância ativa) possui as mesmas ações e
efeitos de outros glicocorticoides básicos, e encontra-se entre os
mais ativos de sua classe. Os glicocorticoides são esteróides
adrenocorticais, tanto de ocorrência natural como sintética, e são
rapidamente absorvidos pelo trato gastrintestinal. Essas
substâncias causam profundos e variados efeitos metabólicos e, além
disso, alteram as respostas imunológicas do organismo a diversos
estímulos.

Os glicocorticoides naturais (hidrocortisona e cortisona), que
também possuem propriedades de retenção de sal, são utilizados como
terapia de reposição nos estados de deficiência adrenocortical.
Seus análogos sintéticos, incluindo a Dexametasona (substância
ativa), são usados principalmente por seus efeitos
anti-inflamatórios potentes em distúrbios de muitos órgãos.

A Dexametasona (substância ativa) possui atividade
glicocorticóide predominante com pouca propensão a promover
retenção renal de sódio e água. Portanto, não proporciona terapia
de reposição completa, e deve ser suplementada com sal e/ou
desoxicorticosterona. A cortisona e a hidrocortisona também agem
predominantemente como glicocorticoides, embora a ação
mineralocorticóide seja maior do que a da Dexametasona (substância
ativa). Seu uso em pacientes com insuficiência adrenocortical total
também pode requerer suplementação de sal, desoxicortisona, ou
ambos. A fludrocortisona, por outro lado, possui tendência a reter
mais sal; entretanto, em doses que proporcionam atividade
glicocorticóide adequada, pode induzir ao edema.

Propriedades farmacocinéticas

O volume de distribuição da Dexametasona (substância ativa) é de
2L/Kg.

O metabolismo da Dexametasona (substância ativa) ocorre no
fígado.

A excreção ocorre em larga escala nos rins, mas também ocorre na
bile em menor extensão.

A meia-vida de eliminação da Dexametasona (substância ativa) é
de 1,88 a 2,23 horas.

Exclusivo Elixir

O tempo para atingir o pico da concentração plasmática após
administração de elixir de Dexametasona (substância ativa) por via
oral é de 10 a 60 minutos.

A biodisponibilidade da Dexametasona (substância
ativa) oral na forma de elixir é 86,1%.

Exclusivo Comprimido

O tempo para atingir o pico da concentração plasmática após
administração de comprimidos de Dexametasona (substância
ativa) por via oral é de 1 a 2 horas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Cuidados de Armazenamento do Koidexa

Conservar em temperatura ambiente entre 15 e 30°C. Proteger da
luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Solução límpida, de cor rosa, isento de impurezas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Koidexa

M.S.: 1.9427.0063

Farm. Resp.:

Dr. Geovani Pereira de Almeida – CRF-SP 46.862

Fabricado por:

Eurofarma Laboratórios S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 – Itapevi – SP

Registrado por:

Momenta Farmacêutica Ltda.
Rua Enéas Luis Carlos Barbanti, 216 – São Paulo – SP
CNPJ: 14.806.008/0001-54
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Koidexa, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.