Pular para o conteúdo

Guia completo sobre resistência à insulina: causas, sintomas e tratamentos

  • por
  • posts

Diabesidade: A ameaça global

Olá! Tudo bem? Hoje nós vamos discutir um assunto extremamente sério: uma doença que está tomando conta do mundo, chamada diabesidade. Já ouviu esse nome? Diabesidade é a combinação de obesidade e diabetes. É impressionante como há pessoas que são gordas e diabéticas, pessoas magras que são diabéticas e até pessoas gordas que não possuem diabetes. Porém, quando essas duas doenças estão presentes, a situação fica ainda mais complicada. A causa de ambas é a mesma: a resistência à insulina.

Você sabe como a resistência à insulina se desenvolve? A insulina é produzida pelo pâncreas para ajudar a controlar os níveis de glicose no corpo. Quando ingerimos uma quantidade excessiva de carboidratos e açúcar, nosso corpo libera insulina para lidar com o excesso. Porém, se isso ocorre com frequência, podemos desenvolver resistência à insulina. Essa resistência à insulina é a causa primária do desenvolvimento do diabetes e da obesidade.

O melhor tratamento para qualquer doença é a prevenção. Precisamos aprender a prevenir a diabesidade, uma doença que afeta tanto a diabetes quanto a obesidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, 25% da população entre 65 e 74 anos possui diabetes e obesidade. Além disso, 25% dos adolescentes obesos também possuem diabetes. Os números são alarmantes.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção de insulina. Porém, ele não trabalha sozinho. Ele faz parte de um trio que inclui as adrenais e a tireoide. As adrenais cuidam dos efeitos do estresse, a tireoide controla o metabolismo e o pâncreas cuida da glicose. Essa tríade é a porta de entrada para diversas doenças. Quando um dos órgãos apresenta algum problema, os outros também são afetados. Ou seja, se uma pessoa possui um problema na tireoide, é provável que também tenha problemas no pâncreas e nas adrenais, e vice-versa.

O pâncreas possui uma atividade endócrina e uma atividade exócrina. Em relação à atividade endócrina, ele produz diversos hormônios, incluindo a insulina. Em relação à atividade exócrina, ele produz enzimas digestivas essenciais para a digestão. A resistência à insulina advém do aumento da insulina, que por sua vez é resultado do aumento da glicose. Para diminuir a resistência à insulina, diminuir a ingestão de carboidratos é fundamental. Quanto menos insulina produzirmos, menor será nossa resistência à insulina, e consequentemente, menor será o risco de desenvolvermos diabetes e obesidade.

A glicose pode ser proveniente da dieta, dos carboidratos e do consumo excessivo de proteínas. É importante destacar que o próprio corpo pode transformar aminoácidos em glicose, através de um processo chamado gliconeogênese. A glicose se acumula no sangue e, para combatê-la, o pâncreas produz insulina. A insulina age empurrando a glicose para dentro das células, onde ela se transforma em glicogênio (uma forma de armazenamento da glicose) no fígado e nos músculos. Porém, quando já há uma saturação de glicogênio, a glicose começa a se acumular no sangue, o que pode levar a danos nos órgãos.

Para onde vai toda essa glicose acumulada? Ela pode se transformar em gordura ou ser metabolizada em glicogênio pela ação da insulina. Se o armazenamento de glicogênio estiver cheio, o excesso de glicose pode causar danos nos diferentes órgãos do corpo, como a retina, os rins, o coração e a pele. Aliás, a pele pode ser um bom indicador, pois pessoas com resistência à insulina costumam apresentar manifestações cutâneas como manchas escuras, especialmente no pescoço, axilas e região pubiana. Outro indicativo é a presença de pintas pretas nas costas. Essas manifestações são consequência da resistência à insulina e podem levar a complicações graves se não forem tratadas adequadamente.

É preciso ter consciência de que a diabesidade é uma doença nutricional e não existe uma pílula mágica que possa resolver o problema. É necessário mudar o estilo de vida, começando pela redução na ingestão de carboidratos e açúcares. Além disso, ter uma boa qualidade de sono e praticar atividades físicas regularmente são essenciais para melhorar a sensibilidade à insulina e controlar os níveis de glicose no sangue.

Concluindo, é fundamental agir de forma profilática para prevenir a diabesidade. Não basta apenas tomar medicamentos, é necessário adotar um estilo de vida saudável e evitar a ingestão de produtos que se transformam em glicose no organismo. Lembre-se de que a prevenção é o melhor tratamento. Cuide da sua saúde e evite a diabesidade.

Quer saber mais sobre saúde natural? Siga-me nas redes sociais:

  • Instagram: @dr.lairribeiro
  • Facebook: @drlairribeiro
  • YouTube: @drlairribeirooficial

Fonte: Tudo sobre resistência insulinica por Dr. Lair Ribeiro Oficial