Gordura no Fígado – Esteatose Hepática

Jaqueta no gosto, mas vamos falar sobre a gordura no fígado, também conhecida como Esteatose Hepática. Apesar de não ser tão difícil de resolver, se não tratada, pode tornar sua vida bem complicada, então tome cuidado e preste atenção no que é a Esteatose Hepática, que é a gordura no fígado.

Isso acontece quando as células do fígado são infiltradas por gordura, mais especificamente, triglicerídeos. Lembrando que é normal ter gordura no fígado, não tem problema nenhum. No entanto, quando o percentual de gordura no fígado começa a ser maior do que 5-10%, é importante tomar cuidado.

Você pode estar pensando: “Mas eu tenho gordura no fígado, isso causará algum problema?”. Sim, pode causar problema, pois a gordura gera um processo inflamatório. Toma remédio anti-inflamatório não vai resolver, pelo contrário, pode até atrapalhar os resultados. Lembre-se de procurar ajuda médica sempre que quiser entender mais sobre este assunto.

O processo inflamatório pode levar à Esteatose Hepática, e se não for tratada, pode levar a cirrose. A única coisa boa disso é que o tratamento é relativamente tranquilo, e uma vez que você muda algumas coisas na sua rotina diária, você resolve isso rapidamente.

Existem três tipos principais de Esteatose Hepática: alcoólica, não alcoólica medicamentosa e não alcoólica não medicamentosa.

A Esteatose Hepática Alcoólica é causada pelo consumo de álcool na alimentação, uma vez que o álcool inibe uma enzima responsável pela limpeza da gordura do fígado. Sem essa presença de enzima, o fígado começa a acumular gordura.

A Esteatose Hepática Não Alcoólica pode ser dividida em vários grupos, como o uso de medicamentos (exemplo: abuso de paracetamol), uso de esteróides anabolizantes, corticoides, hidrogênio, entre outros. Maus hábitos alimentares, como excesso de peso, também podem causar a Esteatose Hepática.

A Esteatose Hepática não alcoólica não medicamentosa se dá de acordo com a rotina da pessoa, como maus hábitos de alimentação, falta de exercícios físicos, síndrome metabólica, hipotireoidismo e acúmulo de gordura abdominal.

As mulheres têm mais tendência a desenvolver esteatose hepática, principalmente aquelas com síndrome dos ovários policísticos. Já os homens têm mais tendência ao acúmulo de gordura abdominal.

Se você suspeita que tem Esteatose Hepática, é importante fazer exames, pois normalmente não há sintomas visíveis. Um ultrassom pode detectar a presença de gordura no fígado. Alguns sintomas incluem falta de disposição, fezes com coloração alterada, alteração de sono, tremores, dor abdominal intensa, fadiga, entre outras coisas.

Caso a Esteatose Hepática não seja tratada, pode levar à cirrose e, em casos mais avançados, ao câncer de fígado. Abaixo listamos algumas intervenções que podem ajudar no tratamento:

• Descontinuar o que causa o problema;
• Dieta e treinamento adequado;
• Consumo de fibras e gorduras boas na dieta;
• Consumo moderado de carboidratos de baixo índice glicêmico, de preferência;
• Atividade física regular.

Essas intervenções ajudam a manter um padrão de vida saudável, sem a necessidade de remédios ou suplementos desnecessários. É claro que a orientação médica é fundamental, pois cada caso é um caso.

Para montar uma dieta para tirar a gordura do fígado e perder gordura em geral, é importante seguir uma alimentação saudável e equilibrada, além de realizar atividades físicas regulares. Confira a tabela a seguir, com o passo a passo para montar a sua dieta:

Clique aqui para baixar a tabela

Não deixe a Esteatose Hepática chegar a um estágio avançado, pois pode causar muitos problemas. Consulte um médico capacitado para realizar os exames necessários e adotar um estilo de vida mais saudável!

Fonte: Gordura no fígado – esteatose hepática por Leandro Twin

Posts Relacionados:

Esteatose hepática: o que é e como tratar a doença hepática gordurosa não alcoólica. As 5 melhores frutas para combater a Esteatose Hepática Opções de café da manhã, almoço e jantar para Esteatose Hepática Papel da Metformina em modelo experimental de esteatose hepática