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Tudo que você precisa saber sobre PERICARDITE AGUDA em 9 minutos

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Precisa saber em 11 minutos o que que você precisa saber sobre pericardite aguda então vamos lá primeira coisa né é o próprio nome já diz pericardite a inflamação do pericárdio e aguda a gente coloca ali o limite de até 46 semanas costuma ser bem mais curto do que isso o tempo de doença ok o que é que causa uma inflamação aguda do pericárdio 80 90 porcento dos

Casos varia de lugar para lugar a causa é uma infecção viral assim que faz uma infecção viral por um cox aqui é uma adenovírus alguma coisa do tipo em às vezes dias depois semanas depois até ele começa a fazer ali um quadro inflamatório do mercado e como é que isso vai se apresentar na prática paciente pode ter sintomas sistêmicos né de febre baixa astenia e etc

E chama muita atenção a dor torácica doutorado que termina sendo o sintoma mais proeminente como é que essa dor torácica pericardite uma dor bem diferente da qualidade para tia porque primeiro ela pior é uma inspiração profunda o que a gente chama de dor pleurítica paciente respira fundo ele sente aquela fisgada o início pode até ser meio súbito sim como infarto

Mas às vezes também é mais insidioso tal não chama atenção aquela aquele início de uma hora para outra mas pode ser súbito pode não ser a dor tende a durar vários dias aí já fica contra mim fácil né não existe todo enfático paciente tá sentindo a dor três dias contínuo né geralmente aquela prestação mais mais forte paciente bate no pronto-socorro logo

No começo e sendo infarto com supra ninguém é perfume da dor vai terminar melhorando porque o músico morreu né na pericardite aguda não às vezes pode demorar ali vários dias essa dor também ela piora com o movimento do paciente por exemplo se o paciente vai decúbito dorsal é deitado de barriga para cima do tende a piorar se ele se senta e coloca o tórax pedido

Para frente tem até a clássica posição de prece maometana né ele passa a gente coloca o tórax bem para frente a dor melhora ela pode irradiar também para ombro e para trapézio então só várias características que ajudam a diferenciar por eu dou de síndrome coronariana aguda beleza dorme mas chegou lá binão para quadro bem típico certo para cento e vinte

E poucos anos teve prova nos virais dias atrás não ser dias até a gente teve um quadro viral cores aquela coisa toda e agora chegou para mim fé baixa uma dor bem pleurítica quem chega para mim no pronto-socorro eu pensei que pode ser uma pericardite como é que eu faço para dar esse diagnóstico os critérios diagnóstico é maioria dos livros citam que a maioria

Das referências é feito da seguinte forma você tem quatro critérios se o paciente tiver dois ou mais você fecha o critério clínico né é o diagnóstico clínico quais são os critérios primeiro uma dor torácica sugestiva quais as características que a gente falou agora pouco segundo eletrocardiograma alterado que eu vou começar daqui a pouco terceiro atrito

Pericárdico no exame físico a tricard pode ser auscultado 185 por cento dos pacientes com pericardite aguda eduardo não tem experiência de escutar atrito pericárdico você pode fazer o seguinte vai em qualquer a uti que tenha paciência e pós-operatório de cirurgia que bom então a regra após a cirurgia cardíaca principalmente voar você escutar atrito pericárdico

Resumindo parece um estertor finos mas fica ali geralmente é em cima de área cardíaca e não muda de acordo com a respiração do paciente a gente sabe quando a gente tentou né pulmonar ele vai ficar ali mais pronunciado na hora que paciente inspira profundamente assim por diante varia com o ciclo respiratório paciente fizer apneia por exemplo se não pode escutar estou

Pulmonar já o atrito pericárdico não né como ele é causada ali pela flexão de da camada parietal e visceral do pericárdio uma contra a outra vai acontecer independentemente do ciclo cardíaco contudo esse atrito pericárdico ele flutuou ali até ao longo do dia mesmo às vezes evanescente some depois volta de novo enfim a beleza terceiro critério atrito pericárdico

E quatro critérios você detectar um derrame pericárdico novo ou presumivelmente novo né concordamos eu tô com paciente 23 anos com sintomas compatíveis pericardite eu faço é com ele tem um derrame pericárdico moderado tem deve ser um derrame pericárdico e revisando desses quatro tem que ter dois do típica de pericardite eletro alterado vou comentar daqui a pouco

Atrito pericárdico no exame físico e ou um eco geralmente mostrando derrame novo ou presumivelmente novo em relação elétrica pericardite a gente também tem material só sobre isso no youtube mostrando mas são quatro fases diferentes da do elétrica pericardite aguda a fase clássica é a primeira fase um onde mostra aqueles achados todos né de sul para difuso que

Não respeita a território de coronária muitas vezes associado com infra e segmento pr aonde a ter só inverte depois que o sopa normaliza tem vários detalhes né direto da pericardite quando você tá aqui agora porque não é objetivo tem vídeo específico da gente discutindo isso então beleza do olho ver só chegou paciente para mim eu vi que ele preenche critério

Ele tem maior tudo bem típico né com supra de fuso aquela coisa toda a dor torácica é sugestiva e eu escutei ao escutei uma atrito pericárdico no exame físico seja tem três dos quatro critérios né então ba eu sei o diagnóstico beleza que que eu tenho que fazer mais para investigar esses pacientes então primeiro a gente falou 80 90 porcento de casos são por e

Teologia viral infecção viral aguda tem indicação vai ficar pedindo a vou pedir aqui sorologia para herpes em baixo sem me ver adenovírus copos aqui tá não já foi feito tudo com isso não tem uma boa correlação você não tem que ficar pedindo sorologia para tudo até porque não vai mudar conduta geralmente então não tem ligação de ficar pedindo a eduardo é tem

Aquela questão clássica de prova né que coloca lá para sempre jovem mulher e na verdade é uma pericardite lúpica vou ficar pedindo fama para todo mundo fator reumatoide para todo mundo artrite reumatoide também pode dar para ele cair também não você vai pedir se tiver uma suspeita clínica não é uma mulher jovem que tem rádio mauá e etc tem outras comemorativas

De loucos e nunca foi mexer gaza pede fonológico é para você dar o diagnóstico da paciente mais você não tem nada a ver com nada não tem nenhum sintoma reumatológico não tem nada que sugira doença hematológica sistêmica não tem porque você ficar pedindo essas investigações o que é que a gente costuma fazer parte paciente é além do laboratório básico vhs o

Que normalmente estão aumentadas na na pericardite aguda e vão ser importante para a gente dosar o tratamento direitinho a gente vai falar na sequência também é comum cep de raio x de tórax né para ver se tem alguma normalidade outra que chama atenção por a gente pode ser completamente normal porque na pericardite aguda pode não ter derrame ou derrame pericárdico

Pode ser discreto não pode vir completamente normal e via de regra a gente pede eco cardiograma para esse paciente porque tanto porque a gente quer ver se tem para se derrame e tendo derrame pericárdico pode evoluir com o tamponamento inclusive não é a regra mas pode acontecer mas também para ver será que tem alguma atração segmentar que pudesse sugerir uma mil

Pericardite associada então sem pedir cardiograma e por falar em meio pericardite um dos exames que podem ver alterado na pericardite é justamente troponina e ckmb quando isso acontece geralmente morte que tem dano miocárdico associado com a informação pericárdica aí você já vai pensar mais no amigo pericardite aí uma dúvida interessante qual o padrão-ouro

Não invasivo qual o método imagem para usar o diagnóstico pericardite aguda hoje em dia não é o essa é a ressonância magnética cardíaca como contraste na com gasolina onde você consegue ver além de sinais de derrame pericárdico é correria também você consegue ver o pericárdio ali mas brilhante né na hora que você coloca mais clarinho na hora que você

Injeta gasolina mostrando que tem inflamação miocárdica então fica ligado nessa dica ressonância padrão-ouro hoje em dia de testes não-invasivos né para confirmar a pericardite mas ok deu o diagnóstico pericardite aguda como é que dá nada vou tratar esse paciente agora então o tratamento normalmente ele é feito pelo feijão com arroz ali isso eu tô focando

Bem e pericardite viral que a maioria dos casos então o feijão com arroz são que anti-inflamatório junto com colchicina como é que funciona então veja é uma reação inflamatória aguda causa dor desconforto um paciente pode ter febre e tal então você dá um anti-inflamatório para tirar os sintomas do paciente né tem vários as informações que você pode usar

No exterior idade né um exemplo você pode usar ibuprofeno que dose eduardo dar um exemplo que tem vários várias patologias mas o saco 600 que eu tinha oito por exemplo vai seguir essa dose até o paciente ficar sem sintomas idealmente até o pcr normalizar esse pode demorar uma duas semanas via de regra depois você começa a diminuir a dose de pouquinho em pouquinho

Pode fazer como a cada semana você diminuir um pouco tá usando você sente que eu tinha oito baixa para 480 ou e depois vai diminuindo geralmente o paciente vai usar ali algumas semanas menos de um mês de anti-inflamatório não esteroidal eduardo pra morder meio de uso diário que eu sei que aumenta um bocado de complicação cardiovascular e e pode dar também gastrite

Etc primeira maridos faz explicar isso são pacientes mais jovens né então o risco cardiovascular de forma geral é baixo segundo é interessante você é social inibidor de bomba para esse paciente vai diminuir risco de sangramento digestivo e assim por diante se for um paciente coronariopata sabido né teve o azar de ter uma uma coronariopatia e teve uma pericardite

Às vezes pode ser aplicada de pós infarto aí você pode usar aspirina em dose alta em vez dos olhos 100 miligramas por dia que a gente está acostumado na coronariopatia que você pode usar até 2 gramas por dia tem um livro que fala até quatro grama e aí tem que saudades bem maior beleza esse aí o feijão né do tratamento da pericardite aguda e qual é o arroz para

Fazer o feijão com arroz coxa ensina a gente tem trabalhos mostrando que a colchicina na pericardite majoritariamente viral ela diminui muito tanto diminui a duração dos sintomas da fase aguda quanto principalmente ela diminui a recidiva da pericardite no futuro é uma das coisas pode acontecer quando as complicações da pericardite aguda ela ficar indo e voltando né

Então que dose usados de consciência geralmente geralmente se faz 0 5mg comprimido duas vezes por dia e sair pode variar de três a seis meses de duração paciente mais magros abaixo 80kg às vezes usa-se um comprimido só por dia lembrando que colchicina pode ter como efeito colateral lembra-la da época de gota né se tratava em clínica médica na faculdade pode dar

Diarreia mas vai ficar observando a maioria dos pacientes qual era um leitinho eduardo e corticoide nascem poxa de usar qualquer coisa de emprego a gente pois é consequência deve ser evitado porque tem trabalho mostrando quando você usa corticoide na pericardite aguda viral você pode a quatro vezes o risco de recidiva do quadro então não é uma boa porque ele não

Ajuda tanto na fase aguda ali né não pelo menos com diferença relevante relação alzheimer e aumenta muito o risco de recidiva então você não deve usar como primeira escolha na pericardite aguda ali pós-viral né você pode até usar em algumas outras situações como para sempre card tuberculose tá mas que não é regra a gente não vai entrar em tantos detalhes

Aqui outras intervenções como por exemplo imunossupressores imunoglobulina azatioprina você pode considerar em caso de pericardite que tá sendo refratária ao tratamento normal o que tá aquela pericárdico recidivante paciente fez uma vez que a gente agora depois até três quatro meses recorre aqui há seis meses faz de novo e aí às vezes você não tá conseguindo

Mesmo curso de croche se nas coisas todas prevenir as recorrências da pericardite aguda esse é o

Transcrito do video
Tudo que você precisa saber sobre PERICARDITE AGUDA em 9 minutos. By Cardiopapers