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Velija

Velija® é indicado para o tratamento
de:

  • Transtorno depressivo maior;
  • Dor neuropática periférica diabética;
  • Fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo
    maior (TDM);
  • Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica;
  • Estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite
    de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes com idade
    superior a 40 anos e;
  • Transtorno de ansiedade generalizada.

O transtorno de ansiedade generalizada é definido como ansiedade
e preocupação excessivas, presentes na maioria dos dias, por pelo
menos seis meses. A ansiedade e a preocupação excessivas devem ser
difíceis de controlar e devem causar prejuízo as suas funções
diárias. Deve estar associado a três dos seis sintomas seguintes:
inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele,
ficar facilmente cansado, dificuldade em concentrar-se ou sensações
de “branco” na mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação
do sono.

Como o Velija funciona?


Velija® é um medicamento da classe dos inibidores da
recaptação de serotonina e noradrenalina. Velija® é um
medicamento antidepressivo que age no sistema nervoso central (SNC)
proporcionando a melhora de sintomas depressivos em pacientes com
transtorno depressivo maior; sintomas dolorosos em pacientes com
neuropatia diabética [doença que provoca lesão dos nervos devido
aos altos níveis de glicose (açúcar) no sangue]; sintomas dolorosos
em pacientes com fibromialgia [doença que provoca dor muscular e
fadiga (cansaço)]; sintomas dos estados de dor crônica associados à
dor lombar crônica; sintomas dos estados de dor crônica associados
à dor devido à osteoartrite de joelho (doença articular
degenerativa) em pacientes com idade superior a 40 anos e sintomas
ansiosos em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada. A
absorção (ou início da ação) de Velija®, pela via oral,
ocorre seis horas após a administração do medicamento. Quando
Velija® é administrado com alimento, esta absorção
ocorre entre 6 a 10 horas. Quando o medicamento é administrado à
tarde, observa-se um atraso de três horas na sua absorção. Esse
atraso não ocorre quando o medicamento é tomado no período da
manhã.

Contraindicação do Velija

Velija® não deve ser tomado por pacientes que sejam
alérgicos ao cloridrato de duloxetina ou a qualquer excipiente do
medicamento. Velija® não deve ser tomado por pacientes
que estejam utilizando algum medicamento inibidor da
monoaminoxidase (IMAO), como sulfato de tranilcipromina e
moclobemida ou tiverem parado de tomar um IMAO nos últimos 14
dias. O uso de Velija® com um IMAO pode causar efeitos
colaterais graves ou provocar risco à vida. Não tomar um IMAO por,
pelo menos, 5 dias após a interrupção do tratamento com
Velija®. Pergunte ao seu médico se algum medicamento que
você usa é desta classe.

Como usar o Velija

Velija® deve ser administrado por via oral,
independentemente das refeições. Não administrar mais do que a
quantidade total de Velija® recomendada pelo médico para
períodos de 24 horas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Posologia do Velija


Tratamento inicial

Transtorno depressivo maior

O tratamento com Velija® deve ser iniciado com uma
dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para alguns pacientes
pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma
vez ao dia, durante uma semana, de forma a permitir que os
pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar a dose para 60
mg, administrada uma vez ao dia. Alguns pacientes podem se
beneficiar de doses acima da dose recomendada de 60 mg, uma vez ao
dia, até uma dose máxima de 120 mg por dia, administrada em duas
tomadas diárias. Não há evidências de que doses acima de 60 mg
confiram benefícios adicionais. A segurança de doses acima de 120
mg não foi adequadamente avaliada.

Dor neuropática periférica diabética

O tratamento com Velija® deve ser iniciado com uma
dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Não há evidência de que
doses acima de 60 mg confiram benefícios adicionais significativos
e a dose mais alta é claramente menos bem tolerada. Para pacientes
cuja tolerabilidade seja uma preocupação, uma dose inicial mais
baixa pode ser considerada.

Fibromialgia

O tratamento com Velija® deve ser iniciado com uma
dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para alguns pacientes
pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma
vez ao dia, durante uma semana, de forma a permitir que os
pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar a dose para 60
mg, administrada uma vez ao dia. Não há evidência que doses maiores
que 60 mg/dia confiram benefícios adicionais, mesmo em pacientes
que não respondem a uma dose de 60 mg e doses mais altas estão
associadas a uma taxa maior de reações adversas.

Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho

O tratamento com Velija® deve ser iniciado com uma
dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para alguns pacientes
pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma
vez ao dia, durante uma semana, de forma a permitir que os
pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar a dose para 60
mg, administrada uma vez ao dia. Alguns pacientes podem se
beneficiar de doses acima da dose recomendada de 60 mg, uma vez ao
dia, até uma dose máxima de 120 mg ao dia.

Transtorno de ansiedade generalizada

O tratamento com Velija® deve ser iniciado com uma
dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para alguns pacientes
pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma
vez ao dia, durante uma semana, de forma a permitir que os
pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar a dose para 60
mg, administrada uma vez ao dia. Embora tenha sido mostrado que uma
dose diária de 120 mg é eficaz, não há evidências de que doses
superiores a 60 mg/dia confiram benefícios adicionais. No entanto,
nos casos em que a decisão tomada seja de aumentar a dose acima de
60 mg, uma vez ao dia, deve-se fazer aumento gradual da dose em 30
mg, uma vez ao dia. A segurança de doses acima de 120 mg, uma vez
ao dia, não foi adequadamente avaliada.

Tratamento
prolongado/manutenção/continuação

Transtorno depressivo maior

É consenso que os episódios agudos do transtorno depressivo
maior necessitam de uma terapia farmacológica de manutenção,
geralmente por vários meses ou mais longa. Velija® deve
ser administrado em uma dose total de 60 mg, uma vez ao dia. Os
pacientes devem ser periodicamente reavaliados para determinar a
necessidade da manutenção do tratamento com Velija® e da
dosagem apropriada para tal.

Dor neuropática periférica diabética

A eficácia de Velija® deve ser avaliada
individualmente, já que a progressão da dor neuropática periférica
diabética é bastante variável e o controle da dor é empírico. A
eficácia de Velija® não foi avaliada sistematicamente em
estudos clínicos por períodos superiores a 12 semanas.

Fibromialgia

A fibromialgia é reconhecida como uma condição crônica. A
eficácia da duloxetina no tratamento da fibromialgia foi
demonstrada em estudos clínicos por até três meses. A eficácia da
duloxetina não foi demonstrada em estudos mais longos; entretanto,
o tratamento contínuo deve ser baseado na resposta individual do
paciente.

Estados de dor crônica associada à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho

A eficácia da duloxetina não foi estabelecida em estudos
clínicos além de 13 semanas.

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

É comumente aceito que o transtorno de ansiedade generalizada
requer terapias farmacológicas por vários meses ou até tratamentos
mais longos. A manutenção da eficácia do tratamento do TAG foi
estabelecida com o uso da duloxetina como monoterapia (sem nenhum
outro medicamento). Velija® deve ser administrado numa
dose de 60-120 mg, uma vez ao dia. Os pacientes devem ter
acompanhamento médico periódico, para assim avaliar se a terapia
deve continuar e em qual dosagem.

Interrupção do tratamento

Foram relatados sintomas associados à interrupção do tratamento
com Velija®, tais como náusea (vontade de vomitar),
tontura, dor de cabeça, fadiga (cansaço), parestesia (adormecimento
ou formigamento de partes do corpo), vômito, irritabilidade,
pesadelos, insônia, diarreia, ansiedade, hiperidrose (suor em
excesso), vertigem (falsa sensação de movimentos), sonolência e
mialgia (dor muscular). Os pacientes devem ser monitorados em
relação a estes sintomas quando se optar pela interrupção do
tratamento. Quando o tratamento com Velija® precisar ser
interrompido é recomendável que se faça uma redução gradual de sua
dose (devendo ser reduzida pela metade ou administrada em dias
alternados) por um período de, no mínimo, duas semanas antes da
interrupção completa do tratamento.

O regime ideal a ser seguido deverá levar em consideração as
características individuais, tais como a duração do tratamento,
dose no momento da interrupção, dentre outros. Se após a diminuição
da dose de Velija®, ou sua suspensão, surgirem sintomas
intoleráveis, deve-se considerar retornar à dose de
Velija® usada antes dos sintomas serem descritos.
Posteriormente, a interrupção poderá ser novamente instituída, mas
com uma diminuição mais gradual da dose.

Populações especiais

Pacientes com comprometimento renal

Quando o tratamento com Velija® justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença renal em estágio
avançado (clearance de creatinina lt; 30 mL/min ou necessitando de
diálise), recomenda-se uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao
dia.

Pacientes com comprometimento hepático

Quando o tratamento com Velija® justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença hepática,
principalmente aqueles com cirrose, uma dose mais baixa e menos
frequente de Velija® deverá ser considerada.

Idade

Para transtorno da ansiedade generalizada em pacientes idosos, o
tratamento com Velija® deve iniciar com a dose de 30 mg,
uma vez ao dia, durante duas semanas, antes de aumentar a dose para
60 mg. Consequentemente, pacientes podem se beneficiar de doses
acima de 60 mg, uma vez ao dia. A dose máxima estudada é de 120 mg
por dia. Para todas as outras indicações, nenhum ajuste de dose é
recomendado para pacientes idosos. Velija® não é
indicado para uso em pacientes menores de 18 anos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Velija?


Se você se esquecer de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que
lembrar. Entretanto, se for quase a hora da próxima dose, pule a
dose esquecida e tome imediatamente a dose planejada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Velija

Suicídio

Todos os pacientes submetidos ao tratamento com antidepressivos
para qualquer indicação devem ser monitorados adequadamente e
observados quanto à piora clínica, tentativa de suicídio e
alterações anormais no comportamento, especialmente durante os
primeiros meses de tratamento com o medicamento ou nos momentos de
alterações de dose, sejam aumentos ou diminuições da mesma.

Dessa forma, tanto familiares quanto responsáveis por pacientes
que estiverem utilizando antidepressivos para o tratamento do
transtorno depressivo maior ou outras indicações (psiquiátricas ou
não psiquiátricas), devem ser alertados sobre a necessidade de
monitoramento desses pacientes quanto ao aparecimento de agitação,
irritabilidade, alterações anormais no comportamento, ansiedade,
ataques de pânico, insônia, hostilidade, agressividade,
impulsividade, acatisia (inquietação motora), hipomania (afeto
exaltado, irritação, sem alteração dos sentidos), mania (crise de
euforia) tentativa de suicídio e relatarem tais sintomas
imediatamente ao médico.

Portanto, este monitoramento deve incluir a observação diária
dos pacientes por seus familiares ou responsáveis.

Embora não tenha sido estabelecida relação causal de duloxetina
em induzir alguns efeitos, na análise de alguns estudos agrupados
de antidepressivos em transtornos psiquiátricos, observou-se um
aumento no risco de pensamentos e/ou comportamentos suicidas em
pacientes pediátricos e adultos jovens (lt; 25 anos de idade) em
comparação com o grupo placebo.

Velija® deve ser administrado com cautela nas
seguintes situações: pacientes com histórico de mania, pacientes
com histórico de convulsão (contração involuntária e intensa dos
músculos) e pacientes que apresentam um problema conhecido como
glaucoma de ângulo fechado (pressão alta no olho).

Disfunções renais e hepáticas

Em estudos com pacientes com comprometimento severo nas funções
renais (clearance de creatinina lt; 30 mL/min) ou hepáticas,
observou-se um aumento na concentração plasmática de duloxetina.
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento com Velija®
justificarem os potenciais riscos para esses grupos de pacientes,
uma dose mais baixa de Velija® deverá ser
considerada.

Elevações das enzimas do fígado

O tratamento com duloxetina foi associado com o aumento de
algumas enzimas presentes no fígado. Elevações graves das enzimas
do fígado foram raramente relatadas, sendo que, em alguns casos,
estiveram associadas ao uso excessivo de álcool ou à doença
hepática pré-existente. Portanto, Velija® deve ser usado
com cautela neste grupo de pacientes.

Aumento da pressão sanguínea

A duloxetina está associada a um aumento da pressão sanguínea em
alguns pacientes. Portanto, recomenda-se o monitoramento da pressão
arterial em pacientes com hipertensão conhecida e/ou outra doença
cardíaca e que estiverem sob tratamento com Velija®.

Hiponatremia

Foram relatados muito raramente casos de hiponatremia
(concentração de sódio no sangue menor que 110 mmol/L). A maioria
dos casos ocorreu em pacientes idosos, especialmente quando houve
histórico recente de alterações no balanço hídrico (desidratação)
ou predisposição a ela. A hiponatremia pode estar presente sem
sinais ou sintomas específicos, como tontura, fraqueza, náusea
(vontade de vomitar), vômito, confusão mental, sonolência e
letargia (sensação de lentidão de movimentos e raciocínio). Sinais
e sintomas associados a casos mais graves incluíram episódios de
síncope (desmaio), quedas e convulsão (contração involuntária e
intensa dos músculos).

Sangramento anormal

A duloxetina, assim como outros inibidores seletivos e não
seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina, pode
aumentar o risco de sangramentos, incluindo sangramentos
gastrointestinais e hemorragia pós-parto. Por isso, deve-se ter
cuidado ao se administrar Velija® em pacientes que façam
uso de anticoagulantes e/ou substâncias que afetem a coagulação
(anti-inflamatórios não esteroidais – AINES) e em pacientes que
tenham tendência a sangramentos.

Trabalho de parto e no parto

O efeito da duloxetina sobre o trabalho de parto e no parto em
humanos é desconhecido. Velija® deve ser usado durante o
trabalho de parto e no parto somente se o benefício justificar o
risco potencial para o feto.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar
máquinas

Os pacientes usando Velija® devem ter cuidado ao
operar maquinário e conduzir veículos até que tenham certeza que
sua habilidade não foi afetada pelo medicamento, pois
Velija®, pode estar associado com efeitos indesejáveis,
tais como sedação e tontura.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Avaliação de pacientes quanto ao transtorno
bipolar

Um episódio de depressão maior pode ser indicação de um
transtorno bipolar. Embora não haja estudos clínicos estabelecidos
sobre o assunto, acredita-se que o tratamento de tais episódios com
um antidepressivo isolado possa aumentar a probabilidade de
antecipação de um episódio maníaco/misto em pacientes com risco
para desenvolver o transtorno bipolar. Entretanto, antes de se
iniciar o tratamento com um antidepressivo, os pacientes com
sintomas para depressão devem ser adequadamente avaliados para
determinar se os mesmos possuem risco para o transtorno bipolar,
sendo que essa avaliação deve incluir um histórico detalhado do
paciente, histórico familiar de suicídio, transtorno bipolar e
depressão. Deve-se observar que a duloxetina não está aprovada para
o tratamento da depressão bipolar.

Síndrome serotoninérgica

O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica pode ocorrer
com o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina e com
inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, incluindo o
tratamento com Velija®, em particular com o uso
concomitante de medicamentos serotoninérgicos (incluindo triptanos)
e com medicamentos que prejudicam o metabolismo da serotonina
(incluindo IMAOs).

Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir alterações
no estado mental do paciente (por exemplo: agitação, alucinações,
delírio e coma), instabilidade autonômica [por exemplo: taquicardia
(aumento dos batimentos cardíacos), pressão sanguínea instável,
tontura, sudorese (suor), rubor (vermelhidão da pele) e hipertermia
(aumento da temperatura corporal)], sintomas neuromusculares [por
exemplo: tremor, rigidez, mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), hiperreflexia
(reações de reflexo exageradas) e falta de coordenação], convulsões
e/ou sintomas gastrointestinais (por exemplo: náusea, vômito e
diarreia). Portanto, aconselha-se cautela quando Velija®
for coadministrado com outros medicamentos que possam afetar o
sistema de neurotransmissores serotoninérgicos, tais como
triptanos, linezolida, lítio, tramadol ou Erva-de-são-joão
(Hypericum perforatum).

Não é recomendado o uso concomitante de Velija® com
outros inibidores seletivos de recaptação de serotonina (por
exemplo: fluoxetina e paroxetina), inibidores da recaptação da
serotonina e da noradrenalina ou triptofano. Houve raros relatos
pós-lançamento de síndrome serotoninérgica com o uso de inibidores
seletivos da recaptação de serotonina e um triptano. Se o
tratamento concomitante de Velija® com um medicamento
serotoninérgico for clinicamente indicado, aconselha-se a
observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início
do tratamento e aumentos na dose.

Atenção diabéticos: este medicamento contém
sacarose.

Reações Adversas do Velija

Todos os medicamentos podem causar efeitos adversos em alguns
pacientes. Os efeitos adversos mais comuns geralmente foram leves e
desapareceram após algumas semanas.

Para transtorno depressivo maior, os seguintes eventos
adversos foram descritos durante os estudos clínicos com o uso da
duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Boca seca, náusea (vontade de vomitar) e dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitação, zumbido no ouvido, visão borrada, constipação
(intestino preso), diarreia, vômito, dispepsia (indigestão), dor
abdominal, flatulência (gases), fadiga (cansaço), queda,
diminuição de peso, aumento da pressão sanguínea, diminuição do
apetite, rigidez muscular, dor musculoesquelética, espasmo muscular
(contração involuntária do músculo), tontura, sonolência (incluindo
sedação e excesso de sono), tremor, parestesia (adormecimento ou
formigamento de partes do corpo), insônia, alteração do orgasmo,
diminuição da libido (diminuição do desejo sexual), ansiedade,
agitação, sonhos anormais, alteração da frequência urinária,
distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, retardo na ejaculação,
dor orofaríngea (dor de garganta), bocejo, hiperidrose (suor em
excesso), suores noturnos, prurido (coceira) e rubor (vermelhidão
da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), dor de ouvido, midríase (dilatação da
pupila), distúrbio visual, ressecamento dos olhos, eructação
(arroto), gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
intestino), gastrite (inflamação do estômago), hemorragia
gastrointestinal, disfagia (dificuldade para engolir), sensação de
anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, sede,
calafrio, laringite (irritação ou inflamação da laringe), achados
laboratoriais relacionados à alterações de enzimas do fígado,
aumento de peso, contração muscular, distúrbio de atenção, letargia
(sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), disgeusia
(alteração do paladar), mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), baixa qualidade
do sono, distúrbios do sono, bruxismo (ranger os dentes),
desorientação, apatia, noctúria (aumento da frequência urinária
noturna), hesitação urinária, retenção urinária, disúria (dor ao
urinar), diminuição do fluxo urinário, dor testicular, disfunção
sexual, distúrbio menstrual, reação de fotossensibilidade, suor
frio, dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
com substâncias externas), maior tendência à contusão, extremidades
frias e hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
levantar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), estomatite (feridas na boca), halitose (mau hálito),
distúrbio da marcha (dificuldade para andar), aumento do colesterol
sanguíneo, desidratação, discinesia (movimentos involuntários),
odor urinário anormal, poliúria (aumento do volume urinário),
sintomas da menopausa e constrição da orofaringe (dificuldade de
engolir, engasgar).

Para dor neuropática periférica diabética, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Náusea (vontade de vomitar), fadiga (cansaço), diminuição do
apetite, tontura, dor de cabeça e sonolência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitações, vertigem (falsa sensação de movimentos), visão
borrada, constipação (intestino preso), boca seca, diarreia,
vômito, dispepsia (indigestão), dor abdominal, quedas, diminuição
de peso, aumento da pressão sanguínea, achados laboratoriais
relacionados à alterações de enzimas do fígado, dor
musculoesquelética, espasmo muscular (contração involuntária do
músculo), letargia (sensação de lentidão de movimento e
raciocínio), tremor, disgeusia (alteração do paladar), parestesia
(adormecimento ou formigamento de partes do corpo), insônia,
agitação, disúria (dor ao urinar), alteração da frequência
urinária, distúrbios da ejaculação, disfunção erétil, dor
orofaríngea (dor de garganta), hiperidrose (suor em excesso),
prurido (coceira), rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor de ouvido,
zumbido no ouvido, distúrbio visual, flatulência (gases), eructação
(arroto), gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e
intestino), gastrite (inflamação do estômago), hemorragia
gastrointestinal, estomatite (feridas na boca), disfagia
(dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de
calor, sensação de frio, mal-estar, sede, calafrio, distúrbio da
marcha (dificuldade para andar), laringite (irritação ou inflamação
da laringe), aumento de peso, aumento do colesterol sanguíneo,
desidratação, rigidez muscular, contração muscular, distúrbio de
atenção, discinesia (movimentos involuntários), baixa qualidade do
sono, alteração do orgasmo, diminuição da libido (diminuição do
desejo sexual), ansiedade, distúrbio do sono, desorientação, sonhos
anormais, noctúria (aumento da frequência urinária noturna),
hesitação urinária, retenção urinária, poliúria (aumento do volume
urinário), diminuição do fluxo urinário, retardo na ejaculação, dor
testicular, disfunção sexual, bocejo, constrição da orofaringe
(dificuldade de engolir, engasgar), suores noturnos, reação de
fotossensibilidade, suor frio, maior tendência à contusão e
extremidades frias.

Eventos não relatados

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), midríase (dilatação da pupila), ressecamento ocular,
halitose (mau hálito), mioclonia (movimentos involuntários muito
bruscos dos braços ou das pernas durante o sono), bruxismo (ranger
os dentes), apatia, odor urinário anormal, sintomas da menopausa,
distúrbio menstrual, dermatite de contato (inflamação na pele
causada pelo contato com substâncias externas) e hipotensão
ortostática (redução da pressão arterial ao levantar).

Para fibromialgia, os seguintes eventos adversos foram
relatados durante os estudos clínicos com o uso de
duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Constipação (intestino preso), boca seca, náusea (vontade de
vomitar), diarreia, fadiga (cansaço), tontura, dor de cabeça,
sonolência e insônia.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitação, visão borrada, vômito, dispepsia (indigestão), dor
abdominal, flatulência (gases), quedas, sede, calafrios, diminuição
ou aumento de peso, aumento da pressão sanguínea, diminuição do
apetite, rigidez muscular, dor musculoesquelética, espasmo muscular
(contração involuntária do músculo), distúrbio de atenção, letargia
(sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), tremor,
disgeusia (alteração do paladar), parestesia (adormecimento ou
formigamento de partes do corpo), alteração do orgasmo, diminuição
da libido (diminuição do desejo sexual), ansiedade, distúrbio do
sono, agitação, bruxismo (ranger os dentes), sonhos anormais,
alteração da frequência urinária, distúrbios da ejaculação,
disfunção erétil, dor orofaríngea (dor de garganta), bocejo,
hiperidrose (suor em excesso), suores noturnos, prurido (coceira),
rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), dor de ouvido, zumbido no ouvido,
hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula tireoide),
midríase (dilatação da pupila), distúrbio visual, ressecamento dos
olhos, eructação (arroto), gastroenterite (inflamação das paredes
do estômago e do intestino), gastrite (inflamação do estômago),
hemorragia gastrointestinal, estomatite (ferida na boca), disfagia
(dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de
frio, sensação de calor, mal-estar, laringite (irritação ou
inflamação da laringe), achados laboratoriais relacionados à
alterações de enzimas do fígado, contração muscular, discinesia
(movimentos involuntários), baixa qualidade do sono, desorientação,
apatia, noctúria (aumento da frequência urinária noturna),
hesitação urinária, retenção urinária, disúria (dor ao urinar),
poliúria (aumento do volume urinário), disfunção sexual, distúrbio
menstrual, constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
engasgar), reação de fotossensibilidade, suor frio, dermatite de
contato (inflamação na pele causada pelo contato com substâncias
externas), maior tendência à contusão, e extremidades frias.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Halitose (mau hálito), distúrbio da marcha (dificuldade para
andar), desidratação e odor urinário anormal.

Eventos não relatados

Aumento do colesterol sanguíneo, mioclonia (movimentos
involuntários muito bruscos dos braços ou das pernas durante o
sono), diminuição do fluxo urinário, retardo na ejaculação, dor
testicular, sintomas de menopausa, e hipotensão ortostática
(redução da pressão arterial ao levantar).

Para estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica e à dor devido à osteoartrite de joelho, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Náusea (vontade de vomitar).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Vertigem (falsa sensação de movimentos), visão borrada,
constipação (intestino preso), boca seca, diarreia, vômito,
dispepsia (indigestão), dor abdominal, flatulência (gases), fadiga
(cansaço), aumento da pressão sanguínea, achados laboratoriais
relacionados à alterações de enzimas do fígado, diminuição do
apetite, dor musculoesquelética, tontura, dor de cabeça,
sonolência, disgeusia (alteração do paladar), parestesia
(adormecimento ou formigamento de partes do corpo), insônia,
diminuição da libido (diminuição do desejo sexual), ansiedade,
distúrbio de ejaculação, disfunção erétil, retardo na ejaculação,
hiperidrose (suor em excesso), rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitações, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos),
zumbido no ouvido, midríase (dilatação da pupila), distúrbio
visual, eructação (arroto), gastroenterite (inflamação das paredes
do estômago e do intestino), gastrite (inflamação do estômago),
hemorragia gastrointestinal, halitose (mau hálito), quedas,
sensação de anormalidade, sede, calafrio, aumento ou diminuição de
peso, rigidez muscular, contração muscular, espasmo muscular
(contração involuntária do músculo), distúrbio da atenção, letargia
(sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), tremor, baixa
qualidade do sono, alteração do orgasmo, distúrbio do sono,
agitação, desorientação, apatia, sonhos anormais, noctúria (aumento
da frequência urinária noturna), hesitação urinária, retenção
urinária, disúria (dor ao urinar), diminuição do fluxo urinário,
alteração da frequência urinária, dor testicular, disfunção sexual,
dor orofaríngea (dor de garganta), bocejo, suores noturnos,
dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato com
substâncias externas), prurido (coceira) e maior tendência à
contusão.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Dor de ouvido, estomatite (feridas na boca), disfagia
(dificuldade para engolir), mal-estar, aumento do colesterol
sanguíneo, desidratação, discinesia (movimentos involuntários),
bruxismo (ranger os dentes), odor urinário anormal, poliúria
(aumento do volume urinário), reação de fotossensibilidade, suor
frio, extremidades frias e hipotensão ortostática (redução da
pressão arterial ao levantar).

Eventos não relatados

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), ressecamento dos olhos, sensação de calor, sensação de
frio, distúrbio da marcha (dificuldade para andar), laringite
(irritação ou inflamação da laringe), mioclonia (movimentos
involuntários muito bruscos dos braços ou das pernas durante o
sono), sintomas de menopausa, distúrbio menstrual e constrição da
orofaringe (dificuldade de engolir, engasgar).

Para transtorno de ansiedade generalizada, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de duloxetina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Boca seca, náusea (vontade de vomitar), fadiga (cansaço),
tontura, dor de cabeça e sonolência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitação, zumbido no ouvido, visão borrada, midríase
(dilatação da pupila), constipação (intestino preso), diarreia,
vômito, dispepsia (indigestão), dor abdominal, achados
laboratoriais relacionados à alterações de enzimas do fígado,
diminuição de apetite, dor musculoesquelética, tremor, parestesia
(adormecimento ou formigamento de partes do corpo), insônia,
alteração do orgasmo, diminuição da libido (diminuição do desejo
sexual), ansiedade, agitação, bruxismo (ranger os dentes), sonhos
anormais, hesitação urinária, disúria (dor ao urinar), alteração da
frequência urinária, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil,
retardo na ejaculação, bocejo, hiperidrose (suor em excesso) e
rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), distúrbio visual, ressecamento dos olhos,
flatulência (gases), gastroenterite (inflamação das paredes do
estômago e do intestino), disfagia (dificuldade para engolir),
sensação de anormalidade, sensação de frio, mal-estar, calafrio,
aumento ou diminuição de peso, aumento da pressão sanguínea,
rigidez muscular, contração muscular, espasmo muscular (contração
involuntária do músculo), distúrbio de atenção, letargia (sensação
de lentidão de movimentos e raciocínio), disgeusia (alteração do
paladar), discinesia (movimentos involuntários), distúrbio do sono,
apatia, poliúria (aumento do volume urinário), dor testicular,
disfunção sexual, dor orofaríngea (dor de garganta), constrição da
orofaringe (dificuldade de engolir, engasgar), suores noturnos,
prurido (coceira) e extremidades frias.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Dor de ouvido, gastrite (inflamação do estômago), halitose (mau
hálito), sensação de calor, sede, laringite (irritação ou
inflamação da laringe), desidratação, mioclonia (movimentos
involuntários muito bruscos dos braços ou das pernas durante o
sono), desorientação, odor urinário anormal, retenção urinária,
suor frio, dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo
contato com substâncias externas), hipotensão ortostática (queda de
pressão arterial ao levantar).

Eventos não relatados

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), eructação (arroto), hemorragia gastrointestinal,
estomatite (feridas na boca), quedas, distúrbio da marcha
(dificuldade para andar), aumento do colesterol sanguíneo, baixa
qualidade do sono, noctúria (aumento da frequência urinária
noturna), diminuição do fluxo urinário, sintomas de menopausa,
distúrbio menstrual, reações de fotossensibilidade e maior
tendência a contusão.

A seguir são descritos os eventos adversos provenientes
de estudos clínicos com duloxetina para todas as
indicações:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Boca seca, náusea (vontade de vomitar) e dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Palpitações, visão borrada, constipação (intestino preso),
diarreia, vômito, dispepsia (indigestão), dor abdominal,
flatulência (gases), fadiga (cansaço), diminuição de peso, aumento
da pressão sanguínea, diminuição do apetite, dor
musculoesquelética, espasmo muscular (contração involuntária do
músculo), tontura, letargia (sensação de lentidão de movimentos e
raciocínio), sonolência, tremor, disgeusia (alteração do paladar),
parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do corpo),
insônia, alteração do orgasmo, diminuição da libido (diminuição do
desejo sexual), ansiedade, distúrbio do sono, agitação, sonhos
anormais, alteração da frequência urinária, distúrbio de
ejaculação, disfunção erétil, retardo na ejaculação, dor
orofaríngea (dor de garganta), bocejo, hiperidrose (suor em
excesso), prurido (coceira), rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), vertigem (falsa
sensação de movimentos), dor de ouvido, zumbido no ouvido, midríase
(dilatação da pupila), distúrbio visual, ressecamento dos olhos,
eructação (arroto), gastroenterite (inflamação das paredes do
estômago e do intestino), gastrite (inflamação no estômago),
hemorragia gastrointestinal, halitose (mau hálito), disfagia
(dificuldade para engolir), quedas, sensação de anormalidade,
sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, sede, calafrio,
laringite (irritação ou inflamação da laringe), achados
laboratoriais relacionados à alterações de enzimas do fígado,
aumento de peso, desidratação, rigidez muscular, contração
muscular, distúrbio da atenção, discinesia (movimentos
involuntários), baixa qualidade do sono, bruxismo (ranger os
dentes), desorientação, apatia, noctúria (aumento da frequência
urinária noturna), hesitação urinária, retenção urinária, disúria
(dor ao urinar), poliúria (aumento do volume urinário), diminuição
do fluxo urinário, dor testicular, disfunção sexual, sintomas da
menopausa, constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
engasgar), suores noturnos, reação de fotossensibilidade, suor
frio, dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
com substâncias externas), maior tendência à contusão, extremidades
frias e hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
levantar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
tireoide), estomatite (feridas na boca), distúrbio da marcha
(dificuldade para andar), aumento do colesterol sanguíneo,
mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou das
pernas durante o sono), odor urinário anormal, distúrbio
menstrual.

Relatos espontâneos pós-lançamento

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Alucinações, retenção urinária e erupção cutânea (feridas na
pele).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Arritmia supraventricular (alteração dos batimentos cardíacos),
zumbido no ouvido após interrupção do tratamento, síndrome de
secreção inapropriada de hormônio antidiurético, glaucoma (aumento
da pressão do olho), colite microscópica (inflamação crônica do
intestino grosso), hepatite (inflamação das células do fígado),
icterícia (pele amarelada em função do aumento de bilirrubina),
reação anafilática (reação alérgica generalizada),
hipersensibilidade, aumento das enzimas do fígado, aumento da
bilirrubina, hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue),
hiperglicemia [aumento do nível de glicose no sangue (relatada
especialmente em pacientes diabéticos)], trismo (contração muscular
prolongada da mandíbula), distúrbios extrapiramidais (rigidez
associada a tremor), parestesia [adormecimento ou formigamento de
partes do corpo (incluindo sensação de choque elétrico) devido à
descontinuação do tratamento], síndrome das pernas inquietas,
síndrome serotoninérgica (conjunto de características clínicas de
alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em
combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo), convulsões
(contração involuntária e intensa dos músculos), convulsões após a
descontinuação do tratamento, mania (crise de euforia), agressão e
raiva (particularmente no início do tratamento ou após a
descontinuação do tratamento), sangramento ginecológico,
galactorreia (produção de leite pelas mamas), hiperprolactinemia
(produção excessiva do hormônio prolactina), edema angioneurótico
(tipo de inchaço), contusão, vasculite cutânea [processo
caracterizado pela inflamação e lesão das paredes dos vasos
sanguíneos (algumas vezes com envolvimento sistêmico)], equimose
(mancha roxa devido à presença de sangue no tecido), síndrome de
StevensJohnson (doença de pele grave), urticária (coceira),
hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao levantar),
síncope (desmaio) (especialmente no início do tratamento), e crises
hipertensivas (aumento de pressão arterial).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Velija

Gravidez (categoria C)

Não houve estudos adequados e bem controlados de duloxetina em
mulheres grávidas. Por esta razão, este medicamento deve ser usado
em gestantes somente se o benefício potencial justificar o risco
para o feto. Sintomas de descontinuação [por exemplo: hipotonia
(flacidez muscular), tremor, nervosismo, dificuldade de
alimentação, desconforto respiratório e convulsões] podem ocorrer
no recém-nascido caso a mãe use Velija® próximo ao
parto. A maioria dos casos ocorreu no nascimento ou poucos dias
após. Há evidências de um risco aumentado para hemorragia pósparto
com o uso de duloxetina próximo à data do parto. Não há evidências
de que a duloxetina cause má formação em fetos em estudos com
animais.

Amamentação

A duloxetina é excretada no leite materno. Devido à segurança de
Velija® em crianças ser desconhecida, não é recomendável
amamentar durante o tratamento com Velija®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso pediátrico

Velija® não é indicado para uso em pacientes menores
de 18 anos.

Uso geriátrico

Embora tenham sido identificadas diferenças nas respostas entre
mulheres de meia-idade e idosas (≥ 65 anos), a importância das
alterações não foi suficiente para justificar um ajuste de dose
baseado apenas na idade

Composição do Velija

Cada cápsula contém:

33,7 mg de cloridrato de duloxetina (equivalente a 30 mg de
duloxetina) ou 67,3 mg de cloridrato de duloxetina (equivalente a
60 mg de duloxetina), ambos em microgrânulos de cobertura entérica,
com a finalidade de evitar a degradação da droga no meio ácido do
estômago.

Excipientes:

manitol, sacarose, amido, laurilsulfato de sódio, hipromelose,
ftalato de hipromelose, álcool cetílico e dióxido de titânio.

Componentes das cápsulas:

gelatina, metilparabeno, propilparabeno, amarelo de quinolina,
amarelo crepúsculo, azul brilhante e dióxido de titânio.

Apresentação do Velija


Cápsula de liberação retardada contendo 30 mg de duloxetina base
– Embalagens com 10, 30 ou 60 cápsulas.

Cápsula de liberação retardada contendo 60 mg de duloxetina base
– Embalagens com 30 ou 60 cápsulas.

Uso oral.

Uso adulto (acima de 18 anos de idade).

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Velija

Os sintomas de superdose incluem sonolência, coma, síndrome
serotoninérgica (conjunto de características clínicas de alterações
no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com
disfunção do sistema nervoso autônomo), convulsões (contração
involuntária e intensa dos músculos), vômito e taquicardia (aumento
na frequência dos batimentos cardíacos). Não há antídoto específico
para Velija®. Em caso de superdose, verifique as
condições gerais do paciente, principalmente quanto à respiração e
batimentos cardíacos. Lavagem gástrica pode ser indicada se
realizada logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos. Carvão
ativado também pode ser utilizado para diminuir a absorção.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Velija

Velija® deve ser administrado com cuidado em
pacientes que estiverem sob tratamento com qualquer um dos
medicamentos descritos a seguir: antidepressivos tricíclicos
(ATCs), inibidores da enzima CYP1A2 (por exemplo: fluvoxamina e
antibióticos a base de quinolona), medicamentos metabolizados pela
enzima CYP2D6 (por exemplo: desipramina e tolterodina), inibidores
da enzima CYP2D6 (por exemplo: paroxetina, medicamentos com
atividade serotoninérgica (por exemplo: inibidores seletivos da
recaptação de serotonina, inibidores da recaptação de serotonina e
noradrenalina, triptanos ou tramadol), medicamentos com ação no
sistema nervoso central e medicamentos que sejam altamente ligados
às proteínas presentes no sangue. Consulte seu médico para obter
informações sobre estas classes de medicamentos e se você está
tomando algum medicamento que interaja com Velija®.

Álcool

Quando a duloxetina e o álcool foram administrados em tempos
diferentes, notou-se que a duloxetina não aumentou o prejuízo das
habilidades mental e motora causado pelo álcool. No banco de dados
de estudos clínicos com duloxetina, três pacientes tratados com
duloxetina tiveram lesões no fígado. Em todos estes casos, foi
descrito uso concomitante significativo de álcool, o que pode ter
contribuído para as anormalidades constatadas.

Antiácidos e antagonistas H2

É aconselhável cuidado ao se administrar Velija® para
pacientes que possam apresentar retardo no esvaziamento gástrico
(por exemplo, alguns pacientes diabéticos). Medicamentos que
aumentam o pH gastrointestinal podem promover uma liberação precoce
de duloxetina. Entretanto, a coadministração de Velija®
com antiácidos que contenham alumínio ou magnésio ou de
Velija® com famotidina não causou efeito significativo
nas taxas ou na quantidade absorvida de duloxetina após a
administração de uma dosagem de 40 mg. Não há informações se a
administração concomitante de inibidores da bomba de próton afeta a
absorção de Velija®.

Fitoterápicos

A ocorrência de eventos indesejáveis pode ser mais comum durante
o uso concomitante de Velija® com preparações
fitoterápicas que contenham a Erva de São João (Hypericum
perforatum
).

Exames laboratoriais e não laboratoriais

Em estudos clínicos para o tratamento da dor neuropática
periférica diabética, observou-se um pequeno aumento na glicemia
(concentração de açúcar no sangue) de jejum e no colesterol total
dos pacientes que usaram Velija®. Já em estudos clínicos
para transtorno depressivo maior, observou-se pequenos aumentos
médios nos exames para dosagem de TGP (ALT), TGO (AST), CK (CPK) e
fosfatase alcalina. Foram obtidos eletrocardiogramas de pacientes
tratados com duloxetina e de pacientes tratados com placebo em
estudos clínicos de até 13 semanas. Não foram observadas diferenças
clinicamente significativas entre os pacientes tratados com
duloxetina e aqueles tratados com placebo.

Nicotina

Abiodisponibilidade da duloxetina parece ser um terço mais baixa
nos fumantes do que em não fumantes. No entanto, não há necessidade
de ajuste de doses para fumantes.

Alimentos

Velija® pode ser administrado independentemente das
refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Velija

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) pode ser
administrado independentemente das refeições.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Ação da Substância Velija

Resultados de Eficácia


Transtorno depressivo maior

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno depressivo maior (DSM-IV) foi estabelecida
em quatro estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados e
com dose fixa em pacientes adultos em tratamento ambulatorial (18 a
83 anos). Em dois estudos, os pacientes foram randomizados para
receberCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez
ao dia (N=123 e N=128, respectivamente) ou placebo (N=122 e N=139,
respectivamente), por 9 semanas. No terceiro estudo, os pacientes
foram randomizados para receberCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 20 ou 40 mg, duas vezes ao dia (N=86 e N=91,
respectivamente) ou placebo (N=89), por 8 semanas. No quarto
estudo, os pacientes foram randomizados para receberCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 40 ou 60 mg, duas vezes ao dia (N=95
e N=93, respectivamente) ou placebo (N=93), por 8
semanas. 

Em todos os estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo quanto à melhora na
pontuação total da Escala de Hamilton de Avaliação da Depressão de
17 itens (HAMD-17).

A análise da relação entre o resultado do tratamento em
pacientes de diferentes idades, sexo e raça, não sugeriram que
estes parâmetros possam resultar em um padrão de resposta diferente
nestes pacientes.

Dor neuropática periférica diabética

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor neuropática associada à neuropatia periférica
diabética (NPD) foi estabelecida em dois estudos randomizados,
duplo-cegos, placebocontrolados, com 12 semanas de duração e doses
fixas, envolvendo pacientes adultos com diagnóstico de neuropatia
periférica diabética há pelos menos 6 meses. Os dois estudos
tiveram a participação de 791 pacientes, dos quais 592 (75%)
completaram os estudos. Os pacientes participantes tinham diabetes
mellitus tipo 1 ou 2, com diagnóstico de dor
polineuropática sensório-motora distal e simétrica, há pelo menos 6
meses. Os pacientes tinham uma pontuação na dor ao início do estudo
maior ou igual a 4 [escala de até 11 pontos, começando em zero (sem
dor) até 10 (pior dor possível)]. Além deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa), foi permitida uma dose de até 4 g por dia de
paracetamol, de acordo com a dor. Os pacientes registraram suas
dores todos os dias em um diário.

Os dois estudos compararam uma dose diária deCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia ou 120 mg/dia (60 mg, duas
vezes ao dia) com placebo. Além disso, o estudo 1 comparou
tambémCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 20 mg com
placebo. Um total de 457 pacientes (CYMBALTA N=342 e placebo N=115)
participaram do estudo 1 e um total de 334 pacientes (CYMBALTA
N=226 e placebo N=108) participaram do estudo 2. O tratamento
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma ou duas
vezes ao dia, diminuiu de forma estatisticamente significativa a
pontuação média inicial da dor e aumentou a proporção de pacientes
com uma redução de pelo menos 50% na pontuação média da dor, do
início ao final do estudo. Alguns pacientes apresentaram uma
diminuição da dor logo na primeira semana, a qual persistiu durante
todo o estudo.

Fibromialgia

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de pacientes com fibromialgia foi estabelecida em dois
estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados, com doses
fixas em pacientes adultos diagnosticados portadores de
fibromialgia que preencheram os critérios da American College of
Rheumatology (ACR) (pacientes com histórico de dor generalizada há
3 meses, em 11 ou mais dos 18 lugares estabelecidos no corpo). O
estudo 1 teve 3 meses de duração e envolveu apenas pacientes do
sexo feminino. O estudo 2 teve 6 meses de duração e envolveu
pacientes dos sexos feminino e masculino. Aproximadamente 25% dos
participantes tinham diagnóstico de comorbidade com transtorno
depressivo maior (TDM). Os estudos 1 e 2 envolveram 874 pacientes,
sendo que 541 (62%) completaram os estudos. Os pacientes tinham uma
pontuação na dor de 6,5 numa escala de dor de 11 pontos, sendo 0
(sem dor) e 10 (a pior dor possível).

Os dois estudos compararamCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 60 mg/dia (1 vez ao dia) ou 120 mg/dia (administrado em
doses divididas no estudo 1 e em dose única no estudo 2) com
placebo. O estudo 2 também comparouCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 20 mg com placebo durante os três primeiros
meses de um estudo de seis meses. O estudo 1 contou com 354
pacientes (CYMBALTA N=234 e placebo N=120) e o estudo 2, com 520
pacientes (CYMBALTA N=376 e placebo N=144), sendo 5% homens e 95%
mulheres. O tratamento com as dosagens deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) de 60 mg ou 120 mg diários, resultou em uma
melhora estatisticamente significativa na diminuição da dor, com
redução de pelo menos 50% na pontuação do índice de dor. A redução
foi observada tanto nos pacientes com TDM, quanto nos que não
apresentavam esta patologia. Pacientes que não completaram o estudo
não tiveram melhora no índice de dor. Alguns pacientes declararam
melhora já na primeira semana, e esta persistiu durante o estudo.
Nenhum estudo demonstrou vantagem em dosagens maiores de 60 mg.

Estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor lombar crônica foi estabelecida em dois estudos
duplo-cegos, placebo-controlados, randomizados, com duração de 13
semanas (estudo 1 e estudo 2), e um estudo com duração de 12
semanas (estudo 3). Os estudos 1 e 3 demonstraram a eficácia
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no tratamento da dor
lombar crônica. Pacientes em todos os estudos não tinham sinais de
radiculopatia ou estenose espinal. O estudo 1 envolveu 236
pacientes adultos (CYMBALTA N=115 e placebo N=121), sendo que 182
(77%) completaram as 13 semanas de tratamento. Após sete semanas de
tratamento, pacientes em uso deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) que toleraram uma dose de 60 mg/dia ou com menos de 30% de
redução média da dor, tiveram sua dose deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) aumentada para 120 mg, uma vez ao dia, de modo
duplo-cego, durante o restante do estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes em
uso deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60-120 mg
diariamente, tiveram uma redução significativa da dor comparados ao
grupo placebo. A randomização foi feita com base no perfil de uso
de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos pacientes. As
análises do subgrupo não apresentaram diferenças nos resultados do
tratamento em função do uso de AINEs.

No estudo 2, 404 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas correspondentes deCloridrato de Duloxetina (substância ativa)
ou placebo diariamente (CYMBALTA 20 mg N=59,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg N=116,Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 120 mg N=112 e placebo N=117) e 267 (66%)
completaram as 13 semanas de estudo. Após 13 semanas de tratamento,
nenhuma das três doses deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) demonstrou diferenças estatisticamente significativas na
redução da dor, comparadas com placebo.

No estudo 3, 401 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas de 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) ou
placebo diariamente (CYMBALTA N=198 e placebo N=203) e 303 (76%)
completaram o estudo. Os pacientes tinham uma pontuação média de 6
pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor
possível). Após 12 semanas de tratamento, pacientes em uso
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez ao
dia, demonstraram diferenças significativas na redução da dor,
comparadas com placebo.

Estados de dor crônica associados à dor devido à
osteoartrite de joelho

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de dor devido à osteoartrite de joelho foi avaliada em
dois estudos clínicos duplo-cegos, randomizados,
placebo-controlados e com duração de 13 semanas (estudo 1 e estudo
2). Todos os pacientes em ambos os estudos preenchiam os critérios
clínicos e radiográficos da American College of
Rheumatology
(ACR) para a classificação da osteoartrite
idiopática do joelho. A randomização foi feita com base no perfil
de uso de antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos
pacientes.

Os pacientes tratados comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa), nos dois estudos, iniciaram o tratamento com 30 mg
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma vez ao dia,
durante uma semana. Após uma semana, aumentou-se a dose
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) para 60 mg, uma vez
ao dia. Após sete semanas de tratamento comCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia, no estudo 1, os pacientes
que toleraramCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia
e com redução da dor menor que 30% passaram a receber 120 mg.

Já no estudo 2, todos os pacientes (independente da resposta ao
tratamento após sete semanas) foram re-randomizados a continuar
recebendo 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma
vez ao dia ou a aumentarem a dose para 120 mg, uma vez ao dia, no
restante do estudo. Os pacientes tratados com placebo em ambos os
estudos receberam placebo durante todo o estudo. Nos dois estudos,
as análises de eficácia foram realizadas com dados de pacientes que
receberamCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg e 120
mg, uma vez ao dia, por 13 semanas e comparados a grupos de
pacientes que receberam placebo durante todo o tratamento.

O estudo 1 envolveu 256 pacientes (CYMBALTA N=128 e placebo
N=128), tendo 204 (80%) completado o estudo. Os pacientes tinham
uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor)
a 10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) tiveram redução
significativa da dor. As análises do subgrupo não apresentaram
diferenças nos resultados do tratamento em função do uso de
AINEs.

O estudo 2 envolveu 231 pacientes (CYMBALTA N=111 e placebo
N=120) e 173 (75%) completaram o estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, os pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) não mostraram
redução significativa da dor.

Transtorno de ansiedade generalizada

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi
estabelecida em um estudo randomizado, duplo-cego,
placebo-controlado, com doses fixas, e em dois estudos
randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados com doses flexíveis,
em pacientes adultos entre 18 e 83 anos de idade que preencheram os
critérios do DSM-IV para TAG.

Em um dos estudos de dose flexível e no estudo de dose fixa, a
dose inicial foi de 60 mg, sendo possível diminuir a dose inicial
para 30 mg, uma vez ao dia por razões de tolerabilidade, antes de
aumentá-la novamente para 60 mg, uma vez ao dia. Quinze por cento
dos pacientes tiveram a dose diminuída. O outro estudo de dose
flexível teve uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao dia por 1
semana antes de aumentar a dose para 60 mg, uma vez ao dia.

Os dois estudos de dose flexível envolveram titulações de dose
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) entre 60 mg ao dia e
120 mg uma vez ao dia (N=168 e N=162), comparadas ao placebo (N=159
e N=161) por um período de tratamento de 10 semanas. A dose média
para os pacientes que completaram o estudo foi de 104,75 mg/dia. O
estudo de dose fixa avaliou doses deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia (N=168) e 120 mg uma vez
ao dia (N=170), comparadas ao placebo (N=175), por um período de
tratamento de 9 semanas. Embora uma dose de 120 mg/dia tenha sido
eficaz, não há evidências de que doses superiores a 60 mg/dia
confiram benefícios adicionais.

Nos três estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo, conforme avaliado na
melhora da pontuação total da Escala de Ansiedade de Hamilton
(HAM-A) e pela pontuação de Prejuízo Funcional Global da Escala de
Incapacidade de Sheehan (SDS). A escala SDS é uma escala
amplamente utilizada e bem validada, que mede a extensão em que os
sintomas emocionais perturbam o funcionamento do paciente em três
domínios da vida: trabalho/escola, vida social/atividades de lazer
e vida familiar/responsabilidades domésticas.

As análises dos subgrupos não indicaram qualquer diferença nos
resultados do tratamento em função de idade ou sexo.

Características Farmacológicas


Descrição

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa), é um inibidor da recaptação de
serotonina e noradrenalina (IRSN). É apresentado em forma de
cápsulas de liberação retardada para administração oral. Seu nome
químico é (+)-(S)-N-metil-γ-(1-naftaleniloxi)-2-cloridrato de
tiofenopropanamina. A fórmula empírica é C18H19NOS•HCl, que
corresponde a um peso molecular de 333,88. É um sólido branco a
branco levemente acastanhado e levemente solúvel em água.

Propriedades farmacológicas

Mecanismo de ação

O mecanismo de ação presumido deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) no tratamento da depressão está ligado à
inibição da recaptação neuronal de serotonina e de noradrenalina,
resultando em um aumento na neurotransmissão destas substâncias no
sistema nervoso central. Acredita-se que a ação de inibição da dor
proporcionada porCloridrato de Duloxetina (substância ativa) seja
resultado da potenciação das vias descendentes inibitórias de dor
no sistema nervoso central.Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) é um inibidor potente da recaptação de serotonina e de
noradrenalina, apresentando afinidade fraca pelos transportadores
que promovem a recaptação de dopamina. Além disso, tem baixa ou
nenhuma afinidade por receptores dopaminérgicos, histaminérgicos,
colinérgicos e adrenérgicos. Em estudos pré-clínicos,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) aumentou os níveis extracelulares de
serotonina e de noradrenalina, de forma dose-dependente, em várias
áreas do cérebro de animais. Estudos neuroquímicos e
comportamentais em animais mostraram um aumento da neurotransmissão
tanto de serotonina quanto de noradrenalina no sistema nervoso
central.Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) também
normalizou o limiar de dor em diversos modelos pré-clínicos de dor
inflamatória e dor neuropática, além de atenuar o comportamento da
dor em um modelo de dor persistente.

Farmacocinética

Absorção

Em humanos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é bem
absorvido quando administrado por via oral e sua concentração
plasmática máxima (Cmáx) ocorre 6 horas após sua administração.
Quando administrado com alimento, o pico de concentração é atingido
em 6 a 10 horas, ocorrendo também uma discreta diminuição na
absorção (aproximadamente 11%). Observa-se um atraso de 3
horas na absorção e um aumento de um terço no clearance
aparente da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) após uma
dose vespertina, quando comparada à dose matinal.

Distribuição

O volume de distribuição aparente deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de aproximadamente 1.640 litros. A Cloridrato
de Duloxetina (substância ativa) encontra-se altamente ligada (gt;
90%) às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina e à
glicoproteína α1-ácida. A ligação proteica não é afetada pelas
insuficiências renal ou hepática.

Metabolismo

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é extensivamente
metabolizado e seus metabólitos são excretados principalmente na
urina. As principais vias de biotransformação da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) envolvem a oxidação do anel naftil,
seguida por conjugação e posterior oxidação. Tanto CYP2D6 quanto
CYP1A2 catalisam a formação dos dois principais metabólitos da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), o conjugado
glucuronídeo da 4-hidróxi Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) e o sulfato conjugado da 5-hidróxi-6-metóxi Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Os metabólitos circulantes não são
farmacologicamente ativos.

Excreção

A meia-vida de eliminação da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de 12,1 horas e o clearance
plasmático é de 101 L/h. A maior parte da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) (70%) é eliminada na urina na forma de
metabólitos e aproximadamente 20% é eliminada nas fezes.

Farmacocinética em populações especiais

Sexo:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre homens e mulheres (clearance plasmático mais baixo
em mulheres), a magnitude das alterações não é suficiente para
justificar um ajuste de dose baseado apenas no sexo.

Idade:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre mulheres de meiaidade e idosas (gt; 65 anos) [AUC (área sob a
curva) é mais alta e a meia-vida é mais longa em mulheres idosas],
a magnitude das alterações não é suficiente para justificar um
ajuste de dose baseado apenas na idade (ver POSOLOGIA).

Fumantes:

A biodisponibilidade deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que
em não-fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose
para fumantes.

Insuficiência renal:

Análises farmacocinéticas populacionais sugerem que
insuficiência renal de leve a moderada (clearance de
creatinina estimado de 30-80 mL/min) não tem interferência
significativa sobre o clearance da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Pacientes com insuficiência renal em
fase terminal, recebendo diálise intermitente, tiveram os valores
de Cmáx e AUC da Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) duas vezes mais altos comparados com indivíduos sadios. A
meia-vida de eliminação foi similar em todos os grupos.

Assim,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não é
recomendado para pacientes com insuficiência renal em fase terminal
(necessitando de diálise) ou com insuficiência renal grave
(clearance de creatinina lt; 30 mL/min). Entretanto, em
situações em que houver uma avaliação médica criteriosa e os
benefícios do tratamento comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) justificarem os potenciais riscos para pacientes com
insuficiência renal clinicamente significativa, uma dose mais baixa
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) deverá ser
considerada.

Insuficiência hepática:

A meia-vida da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com cirrose hepática foi substancialmente mais longa e o
clearance foi aproximadamente 15% do clearance
apresentado em indivíduos saudáveis. Não é recomendada a
administração deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com insuficiência hepática crônica ou cirrose.
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento comCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) justificarem os potenciais riscos
para pacientes com insuficiência hepática clinicamente
significativa, uma dose mais baixa deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) deverá ser considerada.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Cuidados de Armazenamento do Velija

Velija® deve ser conservado em temperatura ambiente
(entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e da umidade.

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Guarde-o em sua embalagem original.

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As cápsulas de Velija® apresentam cor de tampa verde
e corpo transparente, contendo microgrânulos de cor branca a bege
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
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aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
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CRF-SP nº: 25.125

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