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Toxóide Tetânico

Indivíduos que tiveram coqueluche, tétano ou difteria continuam
com indicação de imunização, uma vez que estas infecções não
conferem imunidade em todos os casos ou imunidade permanente.

A Vacina contra tétano (substância ativa) pode ser utilizada no
gerenciamento de lesões de tétano, com ou sem administração
concomitante de imunoglobulina de Tétano, de acordo com as
recomendações oficiais.

Contraindicação do Toxóide Tetânico

  • A Vacina contra tétano (substância ativa) não deve ser
    administrada a nenhum paciente com histórico de reação alérgica
    grave a qualquer componente da vacina ou após administração
    anterior desta vacina ou uma vacina contendo os mesmos componentes
    ou constituintes.
  • Geralmente, a vacinação deve ser adiada em casos de febre
    moderada ou alta e/ou doença aguda. A ocorrência de febre leve não
    constitui uma contraindicação.
  • Encefalopatia dentro de 7 dias após dose prévia de vacina
    contendo o componente pertussis não atribuível a outra causa
    identificável é uma contraindicação para vacinação com a Vacina
    contra tétano (substância ativa).

Este medicamento é contraindicado para vacinação
primária e em crianças menores de 4 anos de idade.

Como usar o Toxóide Tetânico

Antes da aplicação, agitar bem o frasco-ampola até obter uma
suspensão turva e uniforme. Não remova o batoque ou o lacre de
alumínio.

Seringas e agulhas estéreis distintas devem ser utilizadas para
cada paciente para prevenção de transmissão de agentes infecciosos
através do sangue. As agulhas não devem ser re-encampadas, mas
descartadas de acordo com guias de biossegurança.

A administração da vacina deve ser feita por via intramuscular,
preferencialmente no músculo deltoide.

A vacina não deve ser administrada na região do glúteo ou pela
via subcutânea. Não administrar pela intravascular. Certifique-se
de que a agulha não penetrou um vaso sanguíneo.

Em caso de administração concomitante com outra vacina, as
aplicações devem ser feitas preferencialmente em membros
diferentes.

Doses fracionadas (lt;0,5mL) não devem ser administradas. A
eficácia e a segurança de doses fracionadas não foram
determinadas.

Posologia do Vacina Contra Tétano


A mesma posologia de 1 dose intramuscular de 0,5 mL se aplica a
todas as faixas etárias, a partir de 4 anos de idade.

Devem ser seguidas as recomendações oficiais sobre os intervalos
de reforço da Vacina contra tétano (substância ativa) e doses
precedentes de reforço de vacinas contendo componentes diftéricos
e/ou tetânicos.

A Vacina contra tétano (substância ativa) pode substituir uma
vacina para reforço contendo componentes diftéricos e/ou
tetânicos.

Precauções do Toxóide Tetânico

  • Não existem dados disponíveis sobre o uso da Vacina contra
    tétano (substância ativa) na profilaxia da infecção por difteria
    em casos de contato.
  • Formaldeído e glutaraldeido são utilizados no processo de
    fabricação desta vacina e por isso traços residuais podem estar
    presentes no produto final. Portanto, reações de hipersensibilidade
    podem ocorrer.
  • Uma análise feita pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos
    (IOM) encontrou evidências de relação causal entre o toxoide
    tetânico e a neurite braquial e a Síndrome de Guillain-Barré. Se a
    Síndrome de Guillain-Barré ou a neurite braquial ocorreu após
    aplicação anterior de uma vacina contendo toxoide tetânico, a
    decisão de administrar a Vacina contra tétano (substância ativa) ou
    qualquer outra vacina contendo toxoide tetânico deve-se basear em
    considerações cuidadosas dos potenciais benefícios e possíveis
    riscos.
  • Esta vacina não deve ser administrada em indivíduos com
    desordem neurológica progressiva ou instável, epilepsia não
    controlada ou encefalopatia progressiva, até que o tratamento tenha
    sido estabelecido, as condições sejam estabilizadas e os benefícios
    claramente superem os riscos.
  • Como para qualquer vacina, a aplicação da Vacina contra tétano
    (substância ativa) pode não proteger 100% das pessoas
    suscetíveis.
  • Indivíduos imunocomprometidos (tanto por doença quanto por
    tratamento) podem não obter a resposta imune esperada. Se possível,
    deve-se considerar o adiamento da vacinação até o término de
    qualquer tratamento imunossupressivo. Entretanto, a vacinação de
    indivíduos com imunodeficiência crônica como a infecção por HIV é
    recomendada mesmo que a resposta imune seja limitada.- Como
    qualquer vacina injetável, a Vacina contra tétano (substância
    ativa) deve ser administrada com precaução em indivíduos com
    trombocitopenia ou qualquer desordem sanguínea, pois pode ocorrer
    sangramento após uma aplicação intramuscular nestes pacientes.
  • Antes da aplicação de qualquer produto biológico, a pessoa
    responsável pela administração deve tomar todas as precauções
    conhecidas para prevenir uma reação alérgica ou qualquer outra
    reação. Supervisão e tratamento médico apropriado devem estar
    prontamente disponíveis em caso de um evento anafilático raro após
    a administração da vacina.
  • Como medida de precaução, injeção de epinefrina (1:1.000) deve
    estar imediatamente disponível em caso de reações anafiláticas não
    esperadas ou reações alérgicas graves.
  • Doses frequentes de reforço de toxoide tetânico têm sido
    associadas ao aumento de reações adversas e devem ser
    evitadas.

Uso na gravidez e lactação

Não se sabe se a Vacina contra tétano (substância ativa) pode
causar dano ao feto quando administrado em mulheres grávidas ou se
pode afetar a capacidade reprodutiva. Não foram conduzidos estudos
completos de reprodução animal com esta vacina. O efeito da Vacina
contra tétano (substância ativa) no desenvolvimento embriofetal e
pré-desmame foi avaliado em dois estudos de desenvolvimento de
toxicidade em coelhas grávidas.

A vacina foi administrada duas vezes antes da gestação: durante
o período da organogênese (dia 6 da gestação) e posteriormente,
durante o 29o dia de gestação. Uma quantidade 17 vezes maior em
relação à dose em humanos com base no peso corporal foi
administrada nas coelhas por via intramuscular. Nenhum evento
adverso foi observado. Não houve relação da vacina com má-formações
fetais ou outras evidências de teratogênese verificadas neste
estudo.

A Vacina contra tétano (substância ativa) deve ser aplicada em
mulheres grávidas apenas quando claramente necessária, baseando-se
na avaliação dos benefícios e riscos.

Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas
sem orientação médica.

Não se sabe se as substâncias ativas presentes na Vacina contra
tétano (substância ativa) são excretadas no leite materno, porém
anticorpos contra os antígenos vacinais foram encontrados em prole
de coelhos em fase de amamentação. Um estudo de desenvolvimento
conduzido em coelhos não demonstrou qualquer efeito danoso dos
anticorpos maternos induzidos pela vacinação ao desenvolvimento
pós-natal da prole.

Entretanto, o efeito da Vacina contra tétano (substância ativa)
em crianças em fase de amamentação quando realizada a administração
desta vacina em suas mães não foi estudado. Os riscos e benefícios
da vacinação devem ser avaliados antes de tomar a decisão de
imunizar mães que estão amamentando.

Reações Adversas do Toxóide Tetânico

Como todo medicamento, a Vacina contra tétano (substância ativa)
pode provocar algumas reações adversas.

Dados de estudos clínicos

Em estudos clínicos, a Vacina contra tétano (substância ativa)
foi administrada em um total de 7.292 participantes, dos quais 298
eram crianças entre 4 e 6 anos de idade, 3.393 adolescentes entre
11 e 17 anos de idade, 2.448 adultos entre 18 e 64 anos de idade e
1.153 adultos a partir de 65 anos de idade.

Dor no local da aplicação foi a reação local mais frequente. A
maioria das reações locais ocorreram dentro de 3 dias após a
vacinação e a sua média de duração foi inferior a 3 dias. A reação
sistêmica mais frequente em adolescentes e adultos até 64 anos de
idade foi dor de cabeça, enquanto mialgia foi a reação mais
frequente em adultos a partir de 65 anos de idade. Cansaço e
decréscimo de energia foram as reações mais frequentes em crianças.
Estas reações foram geralmente passageiras e de intensidade leve a
moderada.

Em um amplo estudo piloto em adolescentes e adultos com até 64
anos de idade, a incidência de reações adversas locais e sistêmicas
após a vacinação com a Vacina contra tétano (substância ativa)
foram comparáveis àquelas observadas em indivíduos que receberam
dose de reforço de vacina adsorvida difteria e tétano para reforço
(dT).

Em ambos os grupos, Vacina contra tétano (substância ativa) e
dT, reações adversas foram mais frequentemente observadas em
adolescentes do que em adultos. Em um amplo estudo subsequente com
adultos a partir de 65 anos de idade, a incidência de reações
adversas sistêmicas e locais após a vacinação com a Vacina contra
tétano (substância ativa) foi comparável ao reportado pelo grupo
controle que recebeu a vacina dT.

Num ensaio clínico, 517 adolescentes saudáveis, masculinos e
femininos, de idades dos 10 aos 17 anos, receberam a vacina HPV
recombinante concomitantemente com uma dose da Vacina contra tétano
(substância ativa) e uma dose da vacina meningocócica quadrivalente
conjugada, grupos A, C, W-135 e Y. Os perfis de segurança foram
semelhantes em ambos os grupos do estudo, de vacinação separada ou
concomitante. Foram observadas maiores frequências de edema (10,9%
vs 6,9%) no local da injeção da vacina HPV recombinante, hematoma
(5,8% vs 2,2%) e dor (81,9% vs 75,6%) no local da injeção da Vacina
contra tétano (substância ativa) no grupo de administração
concomitantemente. A diferença de risco observada entre os grupos
concomitante e não-concomitante foi menor que 7%. Na maioria dos
participantes, os eventos adversos foram notificados como de
intensidade ligeira a moderada.

Em um outro estudo clínico de suporte, 843 adolescentes
saudáveis, masculinos e femininos, de idades entre os 11 e 17 anos,
receberam a primeira dose da vacina HPV recombinante concomitante
com uma dose da dTpa-IPV. A frequência e gravidade dos eventos
adversos solicitados foi, geralmente, comparável em ambos os grupos
do estudo, concomitante e separado. Foram reportadas maiores
frequências de edema no local da injeção da vacina HPV (8,9% vs
4,6%) e cefaleia (26,9% vs 19,4%) após a administração. Na maioria
dos participantes, os eventos adversos foram notificados como de
intensidade ligeira a moderada.

Tabela 1: Percentual de reações adversas após
administração da Vacina contra tétano (substância ativa) em estudos
clínicos realizados em crianças entre 4 e 6 anos, adolescentes
entre 11 e 17 anos, adultos entre 18 e 64 anos e adultos com 65
anos ou mais entre o D0 e D14 após a vacinação:

a Número de participantes na população de segurança para cada
grupo.
b Dor no corpo e fraqueza muscular foi o termo solicitado em
estudos com crianças, adolescentes e adultos entre 18 e 64 anos de
idade.
c Mialgia foi o termo solicitado em estudos clínicos com adultos a
partir de 65 anos de idade.
d Cansaço foi o termo solicitado em estudos com crianças,
adolescentes e adultos 18-64 anos de idade.
e Mal-estar foi o termo solicitado em estudos com adultos a partir
de 65 anos de idade.

Tabela 2: Frequência (%) de reações solicitadas observadas em
adolescentes e adultos após readministração de ADACEL® em 5 e 10
anos, respectivamente

Readministração de ADACEL®

Reações Solicitadas

Após 5 anos*

Após 10 anos†

Adolescentes e Adultos 16- 69 anos (N=
544)

Adultos 20 – 72 anos (N= 361)

Reações no Local da Administração

Dor

87,6

87,8

Eritema/ Vermelhidão

28,6

23,1

Edema

25,6

20,5

Reações Sistêmicas

Febre

6,5

4,2

Cefaleia

53,2

40,6

Mialgia

61,0

60,1

Mal-estar

38,2

29,4

*Reações adversas observadas em 0 a 14 dias após vacinação.
Reações adversas observadas em 0 a 7 dias após
vacinação.

Dados após a comercialização

Além dos dados de estudos clínicos, os eventos adversos a seguir
foram relatados durante a comercialização da Vacina contra tétano
(substância ativa). Devido ao fato destes eventos serem
voluntariamente relatados por uma população de tamanho incerto, não
é possível estimar confiavelmente a sua frequência ou estabelecer
uma relação causal com a exposição à vacina. As decisões de incluir
esses eventos na bula foram baseadas em um ou mais dos seguintes
fatores: gravidade do evento, frequência de relatos, ou forte
indício de relação causal com a Vacina contra tétano (substância
ativa).

Distúrbios do sistema imunológico

Reações de hipersensibilidade (anafilática), como angioedema,
edema, exantema e hipotensão.

Distúrbios do sistema nervoso

Parestesia, hipoestesia, síndrome de Guillain-Barré ̧ neurite
braquial, paralisia facial, convulsão, síncope, mielite.

Distúrbios cardíaco

Miocardite.

Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele

Prurido, urticária.

Distúrbios do sistema músculo-esquelético e
conjuntivo

Miosite.

Distúrbios gerais e condições no local de
administração

Reações no local de aplicação (gt;50mm) e edema extenso do
membro que pode se estender do local de injeção até uma ou duas
articulações após administração da Vacina contra tétano (substância
ativa) em adolescentes e adultos.

A maioria destas reações apareceu entre 24 e 72 horas após a
vacinação e podem estar associadas com eritema, calor,
sensibilidade ou dor no local de injeção e se resolveram
espontaneamente entre 3 e 5 dias.

Coceira no local da injeção e abscessos estéreis.

Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e
problemas com este medicamento, entrando em contato através do
Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os
eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Visgilância
Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária
Estadual.

Interação Medicamentosa do Toxóide Tetânico

A Vacina contra tétano (substância ativa) pode ser administrada
concomitantemente com a vacina influenza, vacina hepatite B
e vacina papilomavírus humano.

Outras vacinas atenuadas ou inativadas podem ser administradas
simultaneamente, seguindo a idade apropriada, condição de
imunização prévia do indivíduo a ser vacinado e quando em
conformidade com as recomendações nacionais.

Locais de aplicação distintos e seringas separadas devem ser
usadas em caso de administração concomitante.

Tratamentos imunossupressores podem interferir no
desenvolvimento da resposta imune esperada para a Vacina contra
tétano (substância ativa).

A interferência da Vacina contra tétano (substância ativa) nos
testes laboratoriais e/ou diagnósticos não foi estudada.

Ação da Substância Toxóide Tetânico

Resultados de Eficácia


O perfil imunogênico da Vacina contra tétano (substância ativa)
provém de dois bancos de dados de estudos clínicos: o primeiro
consiste de três ensaios clínicos conduzidos no Canadá entre Julho
de 1997 e Agosto de 1999; e o segundo contempla cinco ensaios
conduzidos entre Outubro de 2000 e Fevereiro de 2003.

Um total de 324 adolescentes entre 11 e 17 anos de idade e 638
adultos entre 18 e 60 anos receberam a Vacina contra tétano
(substância ativa) nos três primeiros ensaios Canadenses,
fornecendo uma base de dados de imunogenicidade de 962 pacientes
vacinados.

No segundo conjunto de dados clínicos, um total de 265 crianças
entre 4 e 6 anos de idade, 1.895 adolescentes entre 11 e 17 anos de
idade, 1.421 adultos entre 18 e 64 anos de idade e 1.094 com 65
anos ou mais de idade receberam a Vacina contra tétano (substância
ativa), resultando em uma base de dados de 4.675 pacientes
vacinados.

Tétano e Difteria

Uma dose única da Vacina contra tétano (substância ativa)
induziu altas concentrações de antitoxinas diftérica e tetânica. O
perfil imunogênico foi comparável àquele conferido pela quinta dose
com a Vacina contra tétano (substância ativa)-IPV, aos 4 a 6 anos
de idade, ou reforço com vacina adsorvida difteria e tétano (dT) em
adolescentes e adultos.

Nos estudos históricos canadenses, a eficácia protetora da
Vacina contra tétano (substância ativa) contra tétano e difteria
foi baseada nos níveis de soroproteção alcançados de ≥ 0,10 UE/mL
para antitoxina tetânica e de ≥ 0,10 UI/mL para antitoxina
diftérica. Nos outros seis estudos clínicos, o nível soroprotetor
de ≥ 0,10 UI/mL foi utilizado como base para ambas as concentrações
de antitoxinas tetânica e diftérica.

Um mês após a aplicação de uma dose de reforço com a Vacina
contra tétano (substância ativa), os níveis soroprotetores (≥ 0,10
UE/mL ou ≥ 0,10 UI/mL) contra toxina tetânica foram atingidos em
mais de 98% de todos os indivíduos vacinados.

O nível soroprotetor antitoxina (≥ 0,10 UI/mL) contra difteria
foi atingido em 100% dos indivíduos vacinados entre 4 e 6 anos,
mais de 85% dos vacinados entre 11 e 64 anos e 77% dos indivíduos
vacinados a partir de 65 anos. No grupo de adultos a partir de 65
anos de idade, um nível de soroproteção de ≥ 0,01 UI/mL foi
atingido por aproximadamente 90% dos vacinados.

Pertussis

Nos grupos entre 4 e 6 anos e 11 a 64 anos, os pacientes
vacinados apresentaram um grande aumento nos níveis séricos de
anticorpos contra pertussis um mês após uma dose única da Vacina
contra tétano (substância ativa).

O aumento nos níveis séricos de anticorpos contra pertussis no
grupo a partir de 65 anos de idade foi menos pronunciado.
Entretanto, neste último grupo, os níveis séricos dos anticorpos
contra todos os componentes pertussis aumentaram pelo menos 4,4
vezes em comparação aos níveis pré-imunização, sugerindo uma
melhora na proteção contra a coqueluche.

A eficácia protetora da dose de reforço com a Vacina contra
tétano (substância ativa) contra coqueluche não foi avaliada em um
estudo clínico de fase 3. Correlações imunológicas de proteção não
têm sido universalmente aceitas.

Entretanto, estudos de correlação entre dados de imunogenicidade
e dados de eficácia obtidos a partir de um estudo controlado de
eficácia protetora e o uso combinado de uma vacina com os mesmos
componentes podem ser usados para inferir a eficácia contra a
coqueluche. No estudo de eficácia nomeado Sweden I, a Vacina contra
tétano (substância ativa) com formulação para vacinação primária e
reforço infantil, fabricada pela Sanofi Pasteur Limited, mostrou
uma eficácia protetora de 84,9% contra pertussis em crianças após a
série primária de 3 doses.

A eficácia da Vacina contra tétano (substância ativa) em
adolescentes e adultos nos 3 estudos canadenses baseia-se na
comparação dos níveis de anticorpos contra pertussis atingidos
pelos indivíduos vacinados com a Vacina contra tétano (substância
ativa) com aqueles obtidos no grupo de crianças após 3 doses da
Vacina contra tétano (substância ativa) no estudo de eficácia
Sweden I.

A eficácia da Vacina contra tétano (substância ativa) em
crianças, adolescentes e adultos como dose de reforço é baseada na
comparação dos níveis de anticorpos contra pertussis atingidos em
indivíduos vacinados com a Vacina contra tétano (substância ativa)
no estudo clínico Td506 com o soro obtido do subgrupo de crianças
após 3 doses da Vacina contra tétano (substância ativa) no estudo
de eficácia Sweden I, como estudo de correlação sorológica da
Vacina contra tétano (substância ativa).

Uma vez que as formulações da Vacina contra tétano (substância
ativa) e da DTPa diferem apenas na quantidade de toxoide pertussis
(2,5mcg na Vacina contra tétano (substância ativa) e 10mcg na DTPa)
e sabendo que a Vacina contra tétano (substância ativa) induz
níveis superiores de anticorpos contra pertussis em crianças,
adolescentes e adultos até os 64 anos de idade, é razoável inferir
que uma dose de reforço da Vacina contra tétano (substância ativa)
nestas faixas etárias confere eficácia protetora contra pertussis
que é no mínimo igual ao atingido com a DTPa em crianças. Na
população a partir de 65 anos, o nível de anticorpos contra o
antígeno hemaglutinina filamentosa alcançado após a imunização foi
semelhante àquele observado em estudo prévio com adultos e foi
muitas vezes maior do que o observado no estudo Sweden I.

Os níveis de anticorpos contra toxoide pertussis, fímbrias 2 e 3
e pertactina nesta faixa etária foram inferiores aos observados no
estudo Sweden I. Entretanto, conforme previsto anteriormente, os
níveis de anticorpos observados no grupo a partir de 65 anos
demonstraram um aumento de pelo menos 4,4 vezes em relação aos
níveis pré-imunização, sugerindo uma melhora no nível de proteção
contra pertussis.

Duração da Imunidade

O acompanhamento de longo prazo dos níveis de anticorpos no soro
de adolescentes e adultos que receberam uma dose única de Vacina
contra tétano (substância ativa) demonstram que os níveis
protetores para a antitoxina tetânica (≥ 0,01 EU/mL) e antitoxina
diftérica (≥ 0,01 EU/mL) persistem em 100% e 99,1% dos
participantes, respectivamente, 10 anos após a vacinação. Enquanto
os níveis de proteção dos anticorpos contra pertussis ainda não
tenham sido claramente definidos, observou-se que, 10 anos após a
vacinação, os seus níveis diminuíram para os níveis
pré-vacinação.

O acompanhamento de sorologia e dados de re-vacinação com
ADACEL® sugerem que esta vacina pode ser utilizada substituindo a
vacina dT para reforço.

Características Farmacológicas


Os componentes pertussis acelulares da vacina são produzidos a
partir da bactéria Bordetella pertussis, purificados e
adsorvidos: toxoide pertussis, hemaglutinina filamentosa, fímbrias
tipos 2 e 3 e pertactina. O toxoide pertussis, a hemaglutinina
filamentosa e a pertactina são antígenos separadamente purificados
a partir do sobrenadante do meio de cultura. As fímbrias tipos 2 e
3 são extraídas e co-purificadas a partir das células
bacterianas.

O toxoide pertussis é detoxificado com glutaraldeído e a
hemaglutinina filamentosa é tratada com formaldeído. Os antígenos
individuais são adsorvidos em fosfato de alumínio.

A bactéria Corynebacterium diphtheriae é cultivada em
Meio de Muller modificado e após purificação, a toxina diftérica é
detoxificada com formaldeído. A toxina tetânica, obtida após
cultivo Clostridium tetani, é detoxificado com formaldeído
e purificado.

Os toxoides diftérico e tetânico são individualmente adsorvidos
em fosfato de alumínio.

Os componentes adsorvidos de difteria, tétano e pertussis
acelular são combinados com fosfato de alumínio (como adjuvante),
2-fenoxietanol (como excipiente) e água para injeção.

Toxoide-Tetanico, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.