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Solução Glicofisiológica Equiplex

Contraindicação do Solução Glicofisiológica –
Equiplex

O uso da solução glicofisiologica não deve ser utilizada nas
seguintes situações: hipernatremia, retenção hídrica,
hipercloremia, hiperhidratação, hiperglicemia, diabetes, acidose,
hipocalemia e desidratação hipotônica. A solução glicofisiológica
não deve ser utilizada por pacientes com hipersensibilidade aos
produtos derivados do milho.

Categoria C de risco na gravidez.

Como usar o Solução Glicofisiológica –
Equiplex

A solução somente deve ter uso intravenoso e
individualizado.

A dosagem a ser utilizada deve ser determinada pelo médico e
depende da idade, do peso, das condições clínicas do paciente e das
determinações em laboratório.

O produto deve ser inspecionado visualmente antes de sua
administração, para se observar a integridade da embalagem,
identificação do produto, prazo de validade, presença de partículas
e coloração da solução. Caso seja observado alguma alteração, como
descrita anteriormente, o produto não deverá ser utilizado.

Conservar o produto em temperatura ambiente e protegida do
resfriamento. O conteúdo deve ser utilizado imediatamente após sua
abertura.

O conteúdo que não for utilizado deve ser desprezado.

A solução é acondicionada em frascos plásticos de

Sistema fechado

 para administração intravenosa usando equipo estéril.

Atenção:

Não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal
procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual
aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido
da segunda embalagem seja completada.

Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da
esterilidade do produto e risco de contaminação.

Para abrir

Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem
primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução
descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar
comprometida.

Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções
descritas a seguir antes de preparar a solução glicofisiológica
para administração.

No preparo e administração do produto devem-se tomar os
seguintes cuidados: desinfecção do ambiente e de superfícies,
higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas,
frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de
infusão.

  1. Remover o lacre de proteção;
  2. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool
    70%;
  3. Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
  4. Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as
    instruções de uso do equipo;
  5. Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme
    prescrição médica.

Para adição de medicamentos

Atenção:

Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a
solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os
medicamentos. Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um
sítio para equipo e um sítio próprio para administração de
medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas
soluções parenterais.

Para administração de medicamentos antes da
administração da solução parenteral

  1. Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia;
  2. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio
    próprio para administração de medicamentos e injetar o medicamento
    na solução parenteral;
  3. Misturar o medicamento completamente na solução
    parenteral;
  4. Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no
    diluente estéril e apirogênico adequado antes de serem adicionados
    à solução parenteral.

Para administração de medicamentos durante a
administração da solução parenteral

  1. Fechar a pinça do equipo de infusão;
  2. Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos,
    fazendo sua assepsia;
  3. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio e
    adicionar o medicamento na solução parenteral;
  4. Misturar o medicamento completamente na solução
    parenteral;
  5. -Prosseguir a administração.

Sítios de administração

1. Efetue inserções exatamente no
cento dos sítos de administração, como indicado.
2. Retire o lacre de proteção até a
metade.

Técnica de infusão

2. Feche o regulador de gotas do equipo.

3. Introduza a ponta do equipo, extaamente no centro do sítio de
administração até que esteja firmemente conectado no ponto de
infusão.

4. Istale o frascco em um surporte no soro.

5. Estabeleça o nível de soluação na câmara gotejadora do
equipo.

6. Preencha o equipo com a solução.

7. Conecte o equipo e defina a taxa de fluxo desejada.

Técnica de adtivação

1.Utilizando técnica asséptica, prepare a seringa contendo a
medicação a ser adtivada.

2. Retire o lacre de proteção.

3. Segure o frasco, introduza a agulha totalmente.

4. Adtive o medicamento.

5. Agite o frasco para misturar a solução.

Posologia

A dosagem varia e deve ser adaptada de acordo com as
necessidades de cada paciente. O preparo e a administração devem
obedecer a prescrição médica, precedida de criteriosa avaliação
pelo farmacêutico da compatibilidade físico-químico e interação
medicamentosa que possam ocorrer entre os componentes.

As concentrações de glicose no plasma devem ser monitoradas, a
taxa máxima que pode ser administrada sem causar glicosúria é
0,5g/Kg de peso corporal/hora. No entanto, o ideal é que a taxa de
glicose infundida seja de 6 -7 mg/Kg/minuto.

Em pacientes pediátricos, a dose e a taxa de infusão devem ser
selecionadas com cuidado, principalmente nos neonatos e crianças
com baixo peso ao nascer, pois aumenta o risco de hiperglicemia e
hipoglicemia.

Deve-se ter maior cuidado, na administração da solução
glicofisiológica, em pacientes que estejam utilizando
corticosteróides, corticotropina e medicamentos que possam causar
retenção de sódio.

A solução glicofisiológica pode ser administrada em pacientes
diabéticos, mesmo em coma, porém é fundamental o controle da cetose
e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina.

As concentrações de glicose e eletrólitos, o balanço de fluidos
e o balanço ácido-base no organismo devem ser monitorados através
da avaliação clínica e das determinações laboratoriais durante a
terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente
permitir.

Precauções do Solução Glicofisiológica –
Equiplex

A solução glicofisiológica deve ser usada com cautela em
pacientes com hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva,
hipervolemia, diabetes mellitus subclínica ou evidente,
intolerância a carboidratos, insuficiência renal grave, edema
pulmonar, pré-eclâmpsia e obstrução do trato urinário. Utilizar a
solução injetável com cuidado nos pacientes em estado clínico no
qual existe edema com retenção de sódio.

Em pacientes pediátricos, a dose e a taxa de infusão devem ser
selecionadas com cuidado, principalmente nos neonatos e crianças
com baixo peso ao nascer, pois aumenta o risco de hiperglicemia e
hipoglicemia. Nesses pacientes, a administração excessiva ou rápida
pode causar hemorragia intracerebral.

Deve-se ter maior cuidado, na administração da solução
glicofisiológica, em pacientes que estejam utilizando
corticosteróides, corticotropina e medicamentos que possam causar
retenção de sódio.

A suspensão abrupta do tratamento pode provocar hipoglicemia
momentânea devido o aumento no nível de insulina circulante. A
administração rápida ou prolongada pode provocar edema pulmonar,
hipopotassemia, hiper-hidratação e intoxicação hídrica devido ao
aumento do volume extracelular. A infusão rápida da solução
glicofisiológica em pacientes diabéticos e em pacientes mal
nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos e
septicemia pode causar hiperglicemia.

As concentrações de glicose e eletrólitos, o balanço de fluidos
e o balanço ácido-base no organismo devem ser monitorados através
da avaliação clínica e das determinações laboratoriais durante a
terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente
permitir.

Gravidez

Categoria C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de
risco

A dosagem deve ser utilizada com cautela em pacientes
pediátricos e idosos.

Reações Adversas do Solução Glicofisiológica –
Equiplex

As reações adversas frequentemente não ocorrem quando o
medicamento é utilizado segundo a prescrição médica, observando as
contraindicações.

Quando ocorrem podem resultar da técnica de administração ou da
própria solução e incluem resposta febril, infecção no ponto de
injeção, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto
de injeção, extravasamento e hipervolemia. Em pacientes com
ingestão inadequada de água, a hipernatremia pode causar problemas
respiratórios como edema pulmonar, embolia ou pneumonia.

A infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de
distúrbios de líquidos e eletrólitos incluindo a hipocalemia, o
hipomagnesemia e a hipofosfatemia.

Reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarréia,
cólicas abdominais, redução da lacrimação , taquicardia, falência
renal e edema pulmonar.

Caso seja detectada alguma reação adversa, suspendewr a infusão,
avaliar o paciente, aplicar terapêutica corretiva apropriada e
guarda o restante da soluação para posterior investugação se
necessário.

Em caso de reação adversa o médico deve ser
notificado.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária-NOTIVISA, disponível em

Solucao-Glicofisiologica-Equiplex, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.