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Roferon A

Neoplasmas do sistema linfático ou hematopoiético
(tumores no sistema linfático ou no sistema de produção do
sangue):

  • Tricoleucemia;
  • Linfoma cutâneo de células T;
  • Leucemia mieloide crônica;
  • Trombocitose (aumento de plaquetas) associada à doença
    mieloproliferativa;
  • Linfoma não Hodgkin de baixo grau.

Neoplasmas sólidos (tumores):

  • Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS em pacientes sem história
    de infecção oportunista;
  • Carcinoma de células renais avançado;
  • Melanoma maligno metastático;
  • Melanoma maligno ressecado cirurgicamente (espessura do tumor
    gt; 1,5 mm) em pacientes sem metástases em linfonodos ou a
    distância detectáveis clinicamente.

Doenças virais:

  • Hepatite crônica B ativa em pacientes adultos confirmada por
    marcadores de replicação viral (HBVDNA, polimerase de DNA ou
    HBeAg);
  • Hepatite crônica C em pacientes adultos com positividade para
    anticorpos HCV ou HCV-RNA e que apresentam níveis séricos elevados
    de alanina aminotransferase (ALT) sem descompensação hepática
    (Child de classe A).

Terapia em combinação com ribavirina:

Se você é portador de hepatite C crônica, consulte também a bula
de ribavirina, caso seu tratamento inclua a alfainterferona 2a
administrada em combinação com ribavirina.

O seu médico poderá lhe explicar melhor os detalhes da
sua doença.

Como o Roferon-A funciona?


A alfainterferona 2a é uma substância naturalmente produzida
pelo corpo humano, que faz parte de um conjunto de substâncias
chamadas citocinas. A alfainterferona 2a apresenta atividade
biológica ativando genes, influenciando o crescimento e a divisão
celular, além de modular algumas ações do sistema imunológico
(defesa do organismo).

Contraindicação do Roferon A

A substituição de Roferon-A por qualquer outro medicamento
biológico exige o consentimento do médico prescritor.

Você não deverá aplicar este produto se for alérgico à
alfainterferona 2a ou a qualquer substância contida neste
medicamento.

Não deverão fazer uso deste produto pacientes com doença no
coração, insuficiência grave dos rins, do fígado ou da medula
óssea, com hepatite crônica em tratamento ou recentemente tratada
com medicamentos imunossupressores, com hepatite crônica avançada,
cirrose ou doença hepática descompensada, com leucemia mieloide
crônica e que poderão ser submetidos a transplante de medula óssea
em um futuro imediato, além de pacientes acometidos de convulsões
ou comprometimento funcional do sistema nervoso central.

Este medicamento é contraindicado para menores de 3
anos.

A solução injetável de Roferon-A contém álcool benzílico. Houve
relatos de déficit neuropsiquiátrico permanente e falência múltipla
de órgãos associados com o álcool benzílico em neonatos, crianças
prematuras e crianças com até 3 anos.

O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há
estudos clínicos específicos para essas populações.

A ribavirina administrada em combinação com Roferon-A não deve
ser usada por mulheres grávidas. Por favor, consulte também a bula
do medicamento ribavirina.

Como usar o Roferon A

Se você tiver que tomar ribavirina com Roferon-A, também
consulte a bula de ribavirina.

Roferon-A deverá ser administrado durante 8 a 12 semanas, por
via subcutânea (aplicação de injeção sob a pele). Após esse
período, seu médico decidirá se você deve continuar o tratamento.
Seu médico informará qual a dose de Roferon-A que você receberá.
Roferon-A é administrado uma vez por dia, no máximo, não
ultrapassando a dose de 36 milhões de unidades internacionais (MUI)
por dia.

Se você responder bem ao medicamento, poderá continuar o
tratamento durante o tempo indicado pelo seu médico.

As seringas preenchidas destinam-se à administração de uma dose
única. O medicamento restante não utilizado deve ser descartado. Se
tiver dúvidas ou necessitar de informação adicional, procure seu
médico.

Não altere a dose que seu médico prescreveu. Se você achar o
efeito do medicamento muito fraco ou muito forte, fale com o seu
médico.

Posologia do Roferfon-A


Tricoleucemia

Dose inicial:

3 milhões de UI/dia, durante 16 a 24 semanas. Caso se observe
intolerância, a dose diária deve ser diminuída para 1,5 milhão de
UI ou o esquema de administração pode ser alterado para três vezes
por semana, ou ambos.

Dose de manutenção:

3 milhões de UI, três vezes por semana. Caso se observe
intolerância, a dose deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI por
semana.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados por, aproximadamente, seis
meses, antes de o médico responsável decidir pela continuação do
tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela
descontinuação naqueles que não apresentaram resposta. Alguns
pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos.

A duração ideal do tratamento com Roferon-A em pacientes com
tricoleucemia ainda não foi determinada.

A dose mínima eficaz de Roferon-A em tricoleucemia não foi
estabelecida.

Linfoma cutâneo de células T

Dose inicial:

As doses devem ser aumentadas gradualmente até atingir 18
milhões de UI por dia, por um total de 12 semanas, em pacientes com
mais de 18 anos.

Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:

  • Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
  • Dias 7 a 84: 18 milhões de UI/dia.

Dose de manutenção:

Roferon-A deve ser administrado 3 vezes por semana, na dose
máxima tolerada pelo paciente, nunca ultrapassando 18 milhões de
UI.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados por, um mínimo, de 8 semanas e,
preferencialmente, por 12 semanas, antes que o médico decida pela
continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou
pela interrupção nos que não apresentaram resposta.

A duração mínima do tratamento em pacientes que responderam deve
ser de 12 meses, para que se possa ter uma chance maior de obter
resposta completa e prolongada. Alguns pacientes são tratados por
até 40 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento com
Roferon-A em pacientes com linfoma cutâneo de células T não foi
determinada.

Leucemia mieloide crônica

Dose:

Roferon-A deve ser administrado a pacientes com 18 anos ou
mais.

Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:

  • Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
  • Dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de
preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida
pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam
ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram melhora nos
resultados dos exames de sangue.

Os pacientes que respondem devem ser tratados até que se obtenha
remissão hematológica completa ou por um período máximo de 18
meses. Todos os pacientes com respostas hematológicas completas
devem continuar o tratamento com 9 milhões de UI/dia (dose ideal)
ou 9 milhões de UI, três vezes por semana (dose mínima), a fim de
se alcançar uma resposta citogenética no menor tempo possível. A
duração ideal do tratamento com Roferon-A para leucemia mieloide
crônica não foi determinada, embora respostas citogenéticas tenham
sido observadas dois anos após o início do tratamento.

A segurança, a eficácia e a dose ideal de Roferon-A em crianças
com leucemia mieloide crônica ainda não foram estabelecidas.

Trombocitose associada com doenças
mieloproliferativas

Trombocitose (aumento excessivo do número de plaquetas, que são
elementos importantes para a coagulação do sangue) ocorre com
frequência na leucemia mieloide crônica e é característica da
trombocitopenia essencial.

A natureza mórbida da trombocitose grave é refletida pela
frequente manifestação de diátese séria ou trombótica.

Trombocitose em leucemia mieloide crônica

Recomenda-se a administração do seguinte esquema para
trombocitose em leucemia mieloide crônica:

  • Dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
  • Dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de
preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida
pela manutenção do tratamento nos pacientes que responderam ao
tratamento ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram
alterações nos parâmetros hematológicos.

Trombocitose em outras doenças mieloproliferativas
(exceto leucemia mieloide crônica)

Recomenda-se o seguinte esquema para trombocitose em
outras doenças mieloproliferativas:

  • Dias 1 a 3 – 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 30 – 6 milhões de UI/dia.

Duração do tratamento:

Doses bem toleradas de 1 a 3 milhões de UI/dia, duas ou três
vezes por semana, são geralmente suficientes para manter o número
de plaquetas na faixa de normalidade. A dose, entretanto, precisa
ser ajustada individualmente, para se determinar a dose máxima
tolerada.

Linfoma não Hodgkin de baixo grau

Dose recomendada:

Roferon-A deve ser administrado como manutenção após a
quimioterapia convencional (com ou sem radioterapia) na dose de 3
milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de
12 meses. A administração de Roferon-A deve ser iniciada tão logo o
paciente se recupere dos efeitos da quimiorradioterapia,
normalmente após 4 a 6 semanas.

Roferon-A também pode ser administrado concomitantemente com um
esquema de quimioterapia convencional (como a combinação de
ciclofosfamida, prednisona, vincristina e doxorrubicina), de acordo
com uma programação de 6 milhões de UI/m2, a partir do
22º até o 26º dia de cada ciclo de 28 dias.

Quando administrado concomitantemente com a quimioterapia,
Roferon-A pode ser iniciado conjuntamente com a quimioterapia.

Sarcoma de Kaposi associado à AIDS (síndrome da
imunodeficiência adquirida)

Dose inicial:

As doses devem ser aumentadas gradualmente até 18 milhões de
UI/dia, no mínimo e, se possível, até 36 milhões de UI/dia, por um
total de 10 a 12 semanas, em pacientes com mais de 18 anos.

Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:

  • Dias 1 a 3 – 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 6 – 9 milhões de UI/dia;
  • Dias 7 a 9 – 18 milhões de UI/dia.

Se tolerado, aumentar para:

Dias 10 a 84 – 36 milhões de UI/dia.

Dose de manutenção:

Roferon-A deve ser administrado três vezes por semana, na dose
máxima tolerada pelo paciente, porém não excedendo 36 milhões de
UI.

Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS tratados com
3 milhões de UI de Roferon-A apresentaram índice de resposta menor
que aqueles tratados com a dose recomendada.

Duração do tratamento:

A evolução das lesões deve ser documentada para se
determinar a resposta ao tratamento.

Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 10 semanas e, de
preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida
pela manutenção do tratamento em pacientes que responderam ou pela
descontinuação nos que não apresentaram resposta. Alguns pacientes
têm sido tratados por até 20 meses consecutivos.

Se ocorrer resposta ao tratamento, esse deve ser mantido até que
não se observe nenhuma evidência posterior do tumor. A duração
ideal do tratamento com Roferon-A em pacientes com sarcoma de
Kaposi relacionado à AIDS não foi determinada.

Nota: As lesões do Sarcoma de Kaposi frequentemente
reaparecem quando o tratamento com Roferon-A é
descontinuado.

Carcinoma de célula renal avançado

Monoterapia com Roferon-A:

Dose inicial:

Roferon-A deverá ser programado para, no mínimo, 18 milhões de
UI diários e, se possível, 36 milhões de UI diários durante um
período total de 8 a 12 semanas.

Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:

  • Dias 1 a 3 – 3 milhões de UI/dia;
  • Dias 4 a 6 – 9 milhões de UI/dia;
  • Dias 7 a 9 – 18 milhões de UI/dia.

Se tolerado, aumentar para:

Dias 10 a 84 – 36 milhões de UI/dia.

Dose de manutenção:

Roferon-A deverá ser administrado três vezes por semana, na dose
máxima tolerada pelo paciente, porém sem exceder 36 milhões de
UI.

Duração do tratamento:

Os pacientes deverão ser tratados durante um período mínimo de 8
semanas e, de preferência, durante 12 semanas, antes que o médico
decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou
descontinuar o tratamento para os pacientes não responsivos.
Existem pacientes que foram tratados durante 16 meses consecutivos.
A duração ideal do tratamento com Roferon-A para carcinoma de
célula renal avançado não foi determinada.

Roferon-A com vimblastina:

Dose inicial:

Roferon-A deve ser administrado em doses de 3 milhões de UI,
três vezes por semana, durante uma semana, 9 milhões de UI, três
vezes por semana, durante a próxima semana, e 18 milhões de UI,
três vezes por semana, posteriormente.

A vimblastina deverá ser administrada concomitantemente, por
meio de injeção intravenosa, de acordo com as instruções do
fabricante, com uma dose de 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma vez a
cada três semanas. Caso a dose de Roferon-A de 18 milhões de UI,
três vezes por semana, não seja tolerada, ela poderá ser reduzida
para 9 milhões de UI, três vezes por semana.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados por um período mínimo de 3 meses
até, no máximo, 12 meses, ou até o desenvolvimento de doença
progressiva. Os pacientes que atingiram resposta completa podem
interromper o tratamento 3 meses após o estabelecimento da
resposta.

Roferon-A com Avastin (bevacizumabe):

Dose recomendada:

Roferon-A em associação com Avastin deve ser administrado
em dose de 9 milhões de UI, via subcutânea, três vezes por semana
até a progressão da doença ou até 12 meses.

A terapia com Roferon-A pode ser iniciada com a dose mais baixa
(3 ou 6 milhões de UI). No entanto, a dose recomendada de 9 milhões
de UI deve ser atingida dentro das duas primeiras semanas de
tratamento.

Se a dose de 9 milhões de UI, três vezes por semana não for
tolerada, pode ser reduzida para a dose mínima de 3 milhões de UI,
três vezes por semana.

As injeções de Roferon-A devem ser administradas após o término
da infusão de Avastin.

Para mais informações sobre o uso em combinação com Avastin,
consulte a bula de Avastin.

Melanoma maligno metastático

Dose inicial:

Roferon-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de
UI, três vezes por semana.

Dose de manutenção:

Roferon-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de
UI, três vezes por semana, ou na dose máxima tolerada pelo
paciente.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados durante um período mínimo de
oito semanas e, preferencialmente, por, pelo menos, 12 semanas,
antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes
respondedores ou descontinuar em não respondedores.

Existem pacientes que foram tratados durante até 17 meses
consecutivos. A duração ideal do tratamento para melanoma maligno
avançado ainda não foi determinada.

Melanoma maligno ressecado cirurgicamente

A terapia auxiliar com baixa dose de Roferon-A prolonga o
período em que o paciente fica sem doença em pacientes sem
metástases em linfonodos ou a distância depois da retirada de um
melanoma (espessura dotumor gt; 1,5 mm).

Dose recomendada:

Roferon-A deverá ser administrado na dose de 3 milhões de UI,
três vezes por semana.

Duração do tratamento:

Os pacientes devem ser tratados durante 18 meses, iniciando o
tratamento até 6 semanas após a cirurgia.

Hepatite crônica B ativa

Dose recomendada:

O esquema ideal de tratamento com Roferon-A não foi ainda
estabelecido. Geralmente, recomenda-se a dose de 4,5 milhões de UI,
três vezes por semana, durante um período de seis meses.

Se os marcadores de replicação viral ou o antígeno HBeAg não
diminuírem após um mês de tratamento, a dosagem pode ser
escalonada. A dose pode ser, posteriormente, ajustada de acordo com
a tolerância do paciente à medicação. Decorridos de três a quatro
meses de tratamento, sem nenhuma melhora, deve-se considerar a
descontinuação do tratamento.

Crianças:

Doses de até 10 milhões de UI/m2 foram administradas
com segurança a crianças com hepatite crônica B. Entretanto, não
foi demonstrada a eficácia do tratamento.

Atenção: A eficácia de Roferon-A em pacientes com
hepatite crônica B coinfectados com o vírus da imunodeficiência
humana (HIV) não foi demonstrada.

Hepatite crônica C

A eficácia de alfainterferona 2a no tratamento da hepatite C é
aumentada quando usada em combinação com ribavirina. Roferon-A deve
ser usado em monoterapia somente em casos de intolerância ou
contraindicações à ribavirina.

Roferon-A em combinação com ribavirina

Pacientes recidivantes:

Roferon-A é administrado em combinação com ribavirina em
pacientes adultos com hepatite crônica C que responderam a um
tratamento prévio com alfainterferona em monoterapia, mas que
voltaram a apresentar a doença após o término do tratamento.

Dose:

Roferon-A deve ser administrado na dose de 4,5 milhões de UI,
três vezes por semana, durante um período de seis meses.

Dose de ribavirina:

Por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina
para informações adicionais quanto à posologia e às formas de
administração.

Pacientes virgens de tratamento (que não foram tratados
previamente)

Dose:

Roferon-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três
vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. O
tratamento deverá continuar por mais seis meses em pacientes que
tenham exame negativo de HCV-RNA no mês 6, infectados pelo genótipo
1 do vírus HCV, e que tenham elevada carga viral no
pré-tratamento.

Dose de ribavirina:

Por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina
para informações adicionais quanto à posologia e às formas de
administração.

Outros fatores prognósticos negativos de resposta (por exemplo,
idade superior a 40 anos, sexo masculino, transição para cirrose)
devem ser considerados, ao se decidir prolongar o tratamento para
12 meses.

Pacientes que não apresentam resposta virológica após seis meses
de tratamento (HCV-RNA abaixo do limite de detecção), geralmente,
não irão alcançar resposta virológica sustentada (HCV-RNA abaixo do
limite de detecção seis meses após o término do tratamento e
consequente interrupção da medicação).

Roferon-A em monoterapia

Dose:

Roferon-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três
vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. A
duração ideal da terapia ainda não foi determinada, mas
recomenda-se a terapia por um período mínimo de 12 meses.

Em pacientes que não apresentarem normalização dos níveis
séricos de alanina aminotransferase (ALT) após três meses,
recomenda-se a suspensão da terapia.

Nota: A recidiva ocorre em até quatro meses após o
término do tratamento, na maioria dos pacientes que recidivam
(voltaram a apresentar a doença) após o tratamento adequado usando
Roferon-A em monoterapia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Roferon-A?


Se estiver perto do horário de sua próxima aplicação, não
aplique a dose que você esqueceu, aplique apenas a dose seguinte,
da maneira habitual.

Se o horário estiver distante da dose seguinte, aplique o
medicamento assim que você se lembrar e continue usando-o como você
faz normalmente.

Nunca dobre a aplicação seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Roferon A

Você deverá usar Roferon-A sob a supervisão de um médico com
experiência no seu uso para a indicação pretendida.

Antes de iniciar o tratamento, informe ao seu médico se
você

  • Sofre de outras doenças, incluindo alterações de natureza
    psiquiátrica, medular, problemas de rins, coração ou fígado ou
    doenças autoimunes;
  • Apresenta alergias;
  • Foi submetido a transplante de órgão (por exemplo, de rim ou de
    medula óssea) ou está em programação para transplante em futuro
    próximo;
  • Estiver ou poder vir a estar grávida;
  • Sofre de diabetes (nível elevado de açúcar no sangue);
  • Apresenta psoríase (doença descamativa da pele);
  • Apresenta outras alterações sanguíneas.

Se você tiver alterações no sangue ou diabetes, o seu médico
pode pedir a você que faça exames de sangue regularmente para
verificar se estão ocorrendo alterações prejudiciais. Se isso
acontecer, seu médico pode adaptar a dose de Roferon-A ou de outros
medicamentos que você estiver tomando simultaneamente.

Entre em contato com o seu médico imediatamente, nas
seguintes situações

  • Se você apresentar sinais de reação alérgica grave (tais como
    dificuldade para respirar, chiado no peito, urticária – erupção
    cutânea com sensação de queimação);
  • Se você notar diminuição ou perda de visão durante ou após o
    tratamento com Roferon-A;
  • Se você sentir sinais de depressão, tais como tristeza, perda
    de autoestima ou pensamentos suicidas, ou se tiver febre durante o
    tratamento com Roferon-A.

Roferon-A deve ser administrado com muita cautela aos pacientes
com função dos rins, do fígado ou mieloide (da medula óssea)
gravemente comprometida. Recomenda-se observação
neuropsiquiátrica.

Na presença de disfunção dos rins, do fígado ou mieloide leve a
moderada, é fundamental o monitoramento cuidadoso dessas
funções.

Função do fígado

Recomenda-se precaução durante a administração de
alfainterferona a pacientes com hepatite crônica e com história de
doença autoimune (que produz anticorpos contra o próprio
organismo).

Consequentemente, todos os pacientes que desenvolvam
anormalidades da função do fígado durante o tratamento com
Roferon-A devem ser criteriosamente monitorados, e, se necessário,
o tratamento deve ser descontinuado. O uso de alfainterferona foi
associado, raramente, à disfunção grave do fígado e à insuficiência
do fígado.

Supressão da medula óssea

Deve-se tomar extremo cuidado ao administrar Roferon-A a
pacientes com mielossupressão grave, uma vez que o produto possui
efeito supressivo sobre a medula óssea, o que ocasiona redução do
número de leucócitos (glóbulos brancos), particularmente
granulócitos (glóbulos brancos que possuem granulações, que atuam
na defesa contra infecções), do número de plaquetas (elementos do
sangue importantes para a coagulação) e, em menor extensão, da
concentração de hemoglobina (substância responsável pelo transporte
de oxigênio para as células).

Consequentemente, o risco de infecção ou de hemorragia é
aumentado. Esses eventos devem ser cuidadosamente acompanhados nos
pacientes. Exames de sangue completos periódicos devem ser
realizados antes e durante o tratamento com Roferon-A, em períodos
apropriados.

Infecções

Embora a febre possa estar associada com a síndrome gripal,
relatada comumente durante a terapia com interferona, outras causas
de febre persistente devem ser descartadas, particularmente em
pacientes com neutropenia (diminuição dos neutrófilos, um tipo de
glóbulos brancos).

Infecções graves (bacterianas, viróticas e fúngicas) foram
relatadas durante o tratamento com alfainterferona, incluindo
Roferon-A. Terapia antiinfecciosa apropriada deve ser iniciada
imediatamente, e a descontinuação da terapia com Roferon-A deve ser
considerada nesses casos.

Psiquiátrico

Reações adversas psiquiátricas graves podem se manifestar em
pacientes sob terapia com interferonas, incluindo Roferon-A.
Depressão, ideias suicidas e suicídio podem ocorrer em pacientes
com ou sem histórico de doença psiquiátrica.

Roferon-A deve ser usado com cautela por pacientes com histórico
de depressão, e os médicos devem monitorar evidências de depressão
em todos os pacientes tratados com Roferon-A. Os médicos devem
informar aos pacientes sobre possível efeito depressivo antes do
início da terapia, e os pacientes devem relatar quaisquer sinais ou
sintomas de depressão imediatamente. Intervenção psiquiátrica ou
descontinuação do tratamento devem ser consideradas nesses
casos.

Oftalmológico

Como ocorre com as outras interferonas, retinopatia, incluindo
hemorragias da retina, manchas algodonosas, papiledema (inchaço do
nervo óptico no ponto em que ele entra no olho), trombose
(obstrução por coágulo) da artéria ou veia da retina e neuropatia
óptica (alteração no nervo óptico), que podem resultar em perda de
visão, foram relatadas após o tratamento com alfainterferona
2a.

Qualquer paciente que se queixe de diminuição ou perda de visão
deve ser submetido a exame oftalmológico.

Como esses eventos oculares podem ocorrer com outras doenças, é
recomendado exame oftalmológico antes do início da monoterapia com
Roferon-A ou da terapia combinada Roferon-A / ribavirina em
pacientes com diabetes mellitus ou hipertensão. Roferon-A ou
Roferon-A / ribavirina deve ser descontinuado em pacientes que
desenvolverem novos distúrbios oftalmológicos ou piora dos
previamente existentes.

Hipersensibilidade

Reações graves de hipersensibilidade (alergia) aguda, por
exemplo, urticária (vergões na pele), angioedema (inchaço em
camadas internas da pele, geralmente afetando a face e pescoço,
podendo levar à asfixia), broncoconstrição (contração dos
brônquios) e anafilaxia (reação alérgica rápida e grave,
acompanhada de choque e falta de ar, que pode levar à morte se não
tratada adequadamente), foram observadas raramente durante a
terapia com alfainterferona, incluindo alfainterferona 2a. Se tal
reação se desenvolver durante o tratamento com Rofero-A ou com
Roferon-A / ribavirina, é necessário descontinuar o tratamento e
instituir terapia médica apropriada imediatamente. Em casos de
erupção cutânea transitória, não é necessário interromper o
tratamento.

Endócrina

Hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue) tem sido raramente
observada em pacientes tratados com Roferon-A. Pacientes
sintomáticos devem ser submetidos ao controle periódico do nível de
açúcar no sangue. Pacientes com diabetes mellitus podem
precisar de ajuste no seu regime antidiabético.

Autoimune

Desenvolvimento de diferentes autoanticorpos (anticorpos que
atacam o próprio organismo) tem sido relatado durante tratamento
com alfainterferona. Manifestações clínicas de doença autoimune (em
que as defesas naturais atacam o próprio organismo), durante a
terapêutica com alfainterferona, ocorrem mais frequentemente em
pacientes predispostos ao desenvolvimento de distúrbios
autoimunes.

A utilização de alfainterferona raramente tem sido associada com
aumento ou manifestação de psoríase (doença de pele que forma
placas descamativas).

Em pacientes transplantados (por exemplo, transplante de rins ou
de medula óssea), a imunossupressão terapêutica (medicação que
inibe as defesas naturais do organismo para impedir a rejeição)
pode ser prejudicada, uma vez que as interferonas também apresentam
ação imunoestimuladora (estimulam as defesas naturais). Assim como
para outras alfainterferonas, rejeições do enxerto foram relatadas
em pacientes em tratamento com Roferon-A.

Até o momento, não há informações de que alfainterferona
2a possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu
médico.

Interações medicamentosas

Embora a relevância clínica não seja clara, produtos à base de
alfainterferona podem reduzir a atividade de enzimas do fígado. Seu
médico deverá considerar esse fato, quando prescrever terapêutica
concomitante com medicamentos metabolizados por essa via. Foi
relatada diminuição da depuração de teofilina após administração
concomitante de alfainterferona.

Uma vez que Roferon-A pode afetar funções do sistema nervoso
central, podem ocorrer interações em administração concomitante com
medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Os efeitos
tóxicos dos medicamentos administrados anterior ou
concomitantemente para o sistema nervoso, sistema hematológico
(componentes do sangue) ou coração podem ser exacerbados pela
alfainterferona.

Terapia em combinação com ribavirina:

Se estiver recebendo alfainterferona 2a em associação com
ribavirina para tratamento de hepatite crônica C, consulte também a
bula de ribavirina.

Os resultados de um estudo clínico controlado demonstraram
interferência não significativa do bevacizumabe na farmacocinética
da alfainterferona 2a.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Roferon A

Reações adversas muito comuns (ocorrem em 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Podem ocorrer reações desagradáveis com o uso deste medicamento,
tais como fadiga (cansaço), febre, calafrios, dores musculares, dor
de cabeça, dores articulares, sudorese (excesso de suor). Essas
reações tendem a diminuir com a continuação da terapia ou com a
diminuição da dose. Reações adversas frequentes também incluem
perda de apetite e náusea.

Reações adversas comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Vômitos, alterações no paladar, boca seca, perda de peso,
diarreia e dores abdominais leves ou moderadas, pressão baixa
passageira, episódios de pressão alta, inchaço, cianose (coloração
azulada da pele e mucosas), arritmias (irregularidade dos
batimentos cardíacos), palpitações (popularmente conhecidas como
“batedeira”, é a sensação consciente dos batimentos cardíacos) e
dor no peito, alopecia (perda de pelos e cabelos, reversível com a
descontinuação do tratamento) leve a moderada, leucopenia
(deficiência de glóbulos brancos no sangue) em pacientes com
comprometimento da atividade da medula óssea, trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas no sangue) e diminuição da
hemoglobina (substância contida nos glóbulos. vermelhos).

Reações adversas incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Elevação de ALT, fosfatase alcalina, lactato desidrogenase e
bilirrubina (substâncias que são dosadas em exames de sangue para
verificar se existe lesão do fígado), tontura, vertigem (sensação
de perda de equilíbrio ou de instabilidade), rebaixamento da
consciência, esquecimento, depressão, sonolência, confusão,
distúrbios de comportamento, tais como ansiedade e nervosismo,
distúrbios do sono, distúrbios visuais, parestesia (alteração da
sensibilidade que pode se manifestar por formigamento, dormência,
etc.), torpor, neuropatia (doença do sistema nervoso), coceira,
tremor, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no
sangue) em pacientes sem comprometimento da atividade da medula
óssea.

Reações adversas raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Prisão de ventre, gases, aumento do trânsito intestinal, azia,
reativação de úlcera péptica, sangramento gastrintestinal sem risco
de vida, assim como pancreatite (inflamação do pâncreas), hepatite,
alterações nas transaminases (enzimas do fígado) em pacientes com
hepatite B, pensamentos suicidas, tentativa de suicídio, suicídio,
sonolência intensa, convulsões, coma, eventos adversos
cerebrovasculares, impotência temporária, retinopatia isquêmica
(alteração da retina, onde se produzem as imagens que nós
enxergamos, por causa de falta de irrigação sanguínea), tosse,
dispneia (falta de ar), inchaço pulmonar, pneumonia, insuficiência
cardíaca congestiva, parada cardiorrespiratória, infarto do
miocárdio, piora do herpes labial, erupção na pele, coceira, pele e
membranas mucosas secas, rinorreia (corrimento nasal), epistaxe
(sangramento nasal), função dos rins diminuída, insuficiência aguda
dos rins, distúrbios dos eletrólitos no sangue, proteinúria
(presença de proteínas na urina), aumento das células em sedimento,
aumento de nitrogênio ureico sanguíneo, creatinina sérica
substâncias dosadas em exames de sangue para avaliar o
funcionamento dos rins), ácido úrico, diminuição de hemoglobina e
hematócrito (o que indica anemia), hiperglicemia (aumento dos
níveis de açúcar no sangue), diabetes mellitus, reações no
local de aplicação da injeção que incluem, muito raramente, reações
necróticas locais, doenças autoimunes (quando o corpo ataca as suas
próprias células), como vasculite (inflamação dos vasos
sanguíneos), artrite, anemia hemolítica (destruição dos glóbulos
vermelhos), disfunção da glândula tireoide e síndrome de lúpus
eritematoso.

Reações adversas muito raras (ocorrem em menos de 0,01%
dos pacientes que utilizam este medicamento)

Retinopatia (problemas na retina, camada do olho responsável
pela visão), incluindo sangramento na retina e manchas algodonosas,
papiledema (inchaço no local de onde sai o nervo óptico na retina),
trombose das veias ou artérias da retina (formação de coágulo na
veia ou na artéria da retina), neuropatia óptica (doença no nervo
óptico), púrpura trombocitopênica idiopática (manchas vermelhas
decorrentes de diminuição do número de plaquetas sem causa
conhecida), hipocalcemia (diminuição na quantidade de cálcio
sanguíneo) assintomática, sarcoidose (doença autoimune com lesões
semelhantes às da tuberculose em vários órgãos do corpo),
hipertrigliceridemia (aumento de triglicerídeos no sangue) e
hiperlipidemia (aumento de lipídios, isto é, gorduras no sangue)
foram relatados.

Irregularidades passageiras do ciclo menstrual, incluindo
períodos menstruais prolongados, foram observadas em fêmeas de
macacos Rhesus que receberam doses muito superiores às
doses clínicas recomendadas. Em humanos, a relevância desses
achados não foi estabelecida.

Anticorpos anti-interferona

Anticorpos neutralizantes para proteínas podem ser formados em
alguns pacientes após administração de proteínas. Anticorpos para
todas as interferonas, sejam naturais ou recombinantes, podem,
portanto, ser encontrados em alguns pacientes.

Anticorpos contra interferona leucocitária humana podem aparecer
espontaneamente em algumas condições clínicas (câncer, lúpus
eritematoso sistêmico, herpes-zóster) e em pacientes que nunca
receberam interferona que não foi produzida por eles mesmos.

Em estudos clínicos nos quais foi utilizado Roferon-A armazenado
a temperatura de 25°C, anticorpos neutralizantes para Roferon-A
foram detectados em, aproximadamente, um quinto dos pacientes. Não
existe evidência em nenhuma indicação clínica de que a presença de
tais anticorpos afeta a resposta do paciente a Roferon-A.

Em pacientes com hepatite C, tem sido notada uma tendência, em
pacientes responsivos, de desenvolverem anticorpos neutralizantes,
perdendo a resposta ainda durante o tratamento e de perderem a
resposta mais cedo que pacientes que não desenvolveram tais
anticorpos. Não foram documentadas outras sequelas clínicas
referentes à presença de anticorpos para Roferon-A.

Não existem ainda dados sobre anticorpos neutralizantes, a
partir de estudos clínicos realizados com Roferon-A, quando
armazenado à temperatura de 4°C, como recomendado atualmente. Em um
modelo animal (camundongo), entretanto, a imunogenicidade relativa
de Roferon-A aumenta com o tempo, quando o produto é armazenado a
25°C. Não se observa tal aumento na imunogenicidade quando
Roferon-A é mantido a 4°C, ou seja, nas condições de conservação
atualmente recomendadas.

Terapia em combinação com ribavirina

Raramente, alfainterferonas, incluindo Roferon-A, usadas em
combinação com ribavirina, podem estar associadas à pancitopenia
(diminuição de todas as células do sangue), e, muito raramente,
foram relatados casos de anemia aplásica (em que a medula óssea
deixa de produzir as células do sangue).

O seu médico pode decidir tratá-lo com Roferon-A em combinação
com outros medicamentos. Nesse caso, você poderá desenvolver
efeitos adversos adicionais. O seu médico deverá lhe explicar quais
são esses efeitos.

Pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas durante o
período de pós-comercialização de Roferon-A. Como esses eventos são
reportados a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre
é possível estimar a frequência com segurança.

Desordens do sistema imune:

Assim como para outras medicações da classe das
alfainterferonas, rejeições do enxerto foram relatadas em pacientes
em tratamento com Roferon-A.

Desordens psiquiátricas:

Mania (euforia, inquietação, impaciência, falta de controle) foi
reportada.

Desordens gastrintestinais:

Colite hemorrágica / isquêmica (inflamação do intestino grosso
em que pode ocorrer sangramento ou falta de suprimento sanguíneo) e
colite ulcerativa (úlceras na parede do intestino) foram
reportadas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Roferon A

Uso em idosos e crianças

O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há
estudos clínicos específicos para essas populações.

Não é recomendável o uso de Roferon-A em crianças, uma vez que
sua segurança e sua eficácia nessa faixa etária ainda não foram
estabelecidas.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Informe o seu médico se você ficar grávida durante o tratamento
ou após sua finalização. Informe ao seu médico se você estiver
amamentando. Você não deverá amamentar durante o tratamento com
Roferon-A.

Este medicamento não deve ser utilizado por homens e mulheres em
idade fértil, a não ser que estejam fazendo uso de métodos
contraceptivos eficazes. Entretanto, se ocorrer gravidez nesse
período, informe ao seu médico imediatamente. Durante a gravidez,
Roferon-A só deve ser administrado se o benefício para a mulher
justificar o risco potencial para o feto.

Este medicamento contém álcool benzílico, que pode atravessar a
placenta. A possibilidade de toxicidade deve ser levada em
consideração em crianças prematuras, caso a gestante tenha recebido
Roferon-A antes do parto ou da cesariana.

Roferon-A administrado em combinação com ribavirina não deve ser
utilizado por mulheres grávidas.

Mulheres em idade fértil e parceiros de mulheres em idade fértil
não devem receber terapia combinada com ribavirina a não ser que
estejam adotando medidas contraceptivas eficazes. Se você é
portador de hepatite C crônica e estiver recebendo ribavirina com a
alfainterferona 2a, consulte também a bula de ribavirina.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Dependendo da dose e do esquema terapêutico que seu médico
prescrever a você, bem como da sua sensibilidade, Roferon-A pode
afetar o tempo de reação e prejudicar certas atividades, tais como
dirigir veículos ou operar máquinas.

Composição do Roferon A

Apresentações

Solução injetável 3 MUI/0,5 mL. Caixa com 1 seringa preenchida
de 0,5 mL.

Solução injetável 4,5 MUI/0,5 mL. Caixa com 1 seringa preenchida
de 0,5 mL.

Solução injetável 9 MUI/0,5 mL. Caixa com 1 seringa preenchida
de 0,5 mL.

MUI – Milhões de Unidades
Internacionais. 

Via subcutânea. 

Uso adulto.

Composição

Cada Solução Injetável contém:

Alfainterferona 2a. Cada seringa preenchida contém 3, 4,5 ou 9
MUI (Milhões de Unidades Internacionais) de alfainterferona 2a em
0,5 mL.

* A alfainterferona 2a é produzida biossinteticamente através da
tecnologia de DNA recombinante, sendo o produto de um gene de
interferon de leucócito humano clonado inserido e expresso em
Escherichia coli.

Excipientes:

acetato de amônio, cloreto de sódio, álcool benzílico,
polissorbato 80, ácido acético, hidróxido de sódio e água para
injeção.

Superdosagem do Roferon A

Não existem relatos de superdose. No entanto, doses elevadas
repetidas de interferona podem estar associadas a desânimo
profundo, fadiga, prostração (abatimento físico e psíquico) e coma.
Caso ocorram, os pacientes devem ser internados em hospital para
observação e iniciado tratamento de suporte apropriado.

Pacientes que apresentam reações graves com Roferon-A geralmente
se recuperam alguns dias após a interrupção da terapêutica, sob
assistência apropriada, como foi observado em 0,4% dos pacientes
com câncer nos estudos clínicos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Roferon A

Embora a relevância clínica não seja clara, os produtos à base
de alfainterferona podem afetar o processo metabólico oxidativo,
por meio da redução da atividade de enzimas citocrômicas
microssomais hepáticas no sistema P450; deve-se levar esse fato em
consideração quando se prescreve terapêutica concomitante com
outros medicamentos metabolizados por essa via. Foi descrita
diminuição do clearance de teofilina após administração
concomitante de alfainterferona.

Uma vez que Alfainterferona 2a (substância ativa) pode afetar
funções do sistema nervoso central, podem ocorrer interações após
administração concomitante com medicamentos de ação central. Os
efeitos neurotóxicos, hematotóxicos ou cardiotóxicos dos
medicamentos administrados anteriormente ou concomitantemente podem
ser exacerbados pela alfainterferona.

Terapia em combinação com ribavirina:

Consulte também a bula de ribavirina, se for administrar
alfainterferona 2a em combinação com ribavirina a pacientes com
hepatite C crônica.

Os resultados de um estudo clínico controlado demonstraram
interferência não-significativa do bevacizumabe na farmacocinética
da alfainterferona 2a.

Ação da Substância Roferon A

Resultados de Eficácia

Tricoleucemia: alfainterferona 2a foi o primeiro medicamento
cuja eficácia foi demonstrada no tratamento das tricoleucemias. Foi
demonstrada resposta global de 88,9% e sobrevida livre da doença de
83% em 31 meses. Atualmente o tratamento contempla a associação com
outros medicamentos. A Tabela 1 apresenta os critérios para a
avaliação da resposta em tricoleucemia e a Tabela 2, os resultados
da terapia.

Tabela 1 – Critérios para a avaliação da resposta em
tricoleucemias

Resposta completa

Resposta parcial

Regressão de organomegalia a
normal

Redução em organomegalia gt; 50%

Sem tricocell circulantes

lt; 5% de tricocell circulantes

Ausência de tricocell na medula óssea

Redução de tricocell na medula óssea em, aproximadamente,
50%

Hemoglobina ≥ 120 g/L

Hemoglobina ≥ 120 g/L

Neutrófilos absolutos gt; 1,5 x 109 / L

Neutrófilos absolutos gt; 1,5 x 109 / L

Plaquetas gt; 100 x 109 / L

Plaquetas gt; 100 x 109 / L

Tabela 2 – Resultados da terapia com interferona em
pacientes com tricoleucemia

N: número de pacientes participantes do estudo; RC: resposta
completa; RP: resposta parcial; TRG: taxa de resposta global; SLP:
sobrevida livre de progressão; SLF: sobrevida livre de falha;
rIFN-α: alfainterferona recombinante; MU: milhões de unidades; NS:
não especificado.

Linfoma cutâneo de células T

O uso de alfainterferona 2a apresentou resposta global gt; 50% e
com resposta completa gt;20%. Pode ser ativo em pacientes com
linfoma cutâneo de células T progressivo e que são refratários ou
impróprios à terapia convencional.

Advertência

Não foram observadas respostas objetivas dos tumores em,
aproximadamente, 40% dos pacientes com linfoma cutâneo de célula T.
Respostas parciais são, geralmente, observadas em três meses e
respostas completas em seis meses, embora, ocasionalmente, possa
demorar até um ano ou mais para que se obtenha a melhor
resposta.

Leucemia mieloide crônica (LMC)

O uso de alfainterferona 2a demonstrou 62,3% de resposta
citogenética. Alfainterferona 2a (substância ativa) é efetivo para
o tratamento de pacientes na fase crônica da leucemia mieloide
crônica, positiva para o cromossomo Philadelphia. Não está ainda
determinado se Alfainterferona 2a (substância ativa) pode ser
considerado como um tratamento com potencial curativo nessa
indicação. Alfainterferona 2a (substância ativa) promove remissão
hematológica em 60% dos pacientes com fase crônica de LMC,
independentemente do tratamento prévio.

Dois terços desses pacientes apresentam respostas hematológicas
completas até 18 meses depois do início do tratamento. Além disso,
ao contrário do que ocorre com a quimioterapia citotóxica, o
alfainterferona 2a pode gerar respostas citogenéticas sustentadas
contínuas acima de 40 meses. Demonstrou-se que Alfainterferona 2a
(substância ativa) suplementado com quimioterapia intermitente
prolonga a sobrevida total e retarda a progressão da doença, em
comparação com pacientes tratados apenas com quimioterapia.

Trombocitose associada à doença
mieloproliferativa

o uso de alfainterferona 2a demonstrou resposta global de 75% e
resposta completa de 70% . Alfainterferona 2a (substância
ativa) é efetivo no tratamento de trombocitose excessiva em LMC e
em outras doenças mieloproliferativas Em pacientes com LMC que
desenvolvem trombocitose, Alfainterferona 2a (substância ativa)
reduz o número de plaquetas em poucos dias, com a frequência de
complicações trombo-hemorrágicas associadas e não apresenta nenhum
potencial leucemogênico.

Linfoma não Hodgkin de baixo grau

Alfainterferona pode ser usada em combinação com outros
medicamentos. Nos estudos em associação com rituximabe, o índice de
resposta global foi de 45%, de resposta completa foi de 34%, e a
resposta parcial, 11% .Alfainterferona 2a (substância ativa)
prolonga a sobrevida livre de doença e livre de progressão quando
usado como tratamento adjuvante à quimioterapia (com ou sem
radioterapia) em pacientes com linfoma não Hodgkin de baixo
grau.

Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS: Alfainterferona 2a
(substância ativa)

está indicado para o tratamento de pacientes com sarcoma de
Kaposi associado à AIDS em pacientes sem história de infecção
oportunista. A dose ideal não foi ainda bem estabelecida. Pacientes
com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS respondem melhor ao
tratamento se não apresentam história de infecção oportunista,
sintomas do tipo B (mais do que 10% de perda do peso corpóreo,
febre gt; 38ºC sem identificação do foco de infecção ou sudorese
noturna) e número basal de linfócitos T4 maior que 200
células/mm3.

Carcinoma de células renais

Alfainterferona levou à resposta completa de 11% e sobrevida
média de 67 meses.

Em pacientes com carcinoma de células renais avançado, as
maiores taxas de resposta tumoral foram observadas em pacientes com
doença metastática ou recorrente usando dose alta de
Alfainterferona 2a (substância ativa) (36 milhões de UI
diariamente) em monoterapia ou uma dose moderada de Alfainterferona
2a (substância ativa) (18 milhões de UI três vezes por semana)
combinada com vimblastina, em comparação com dose moderada de
Alfainterferona 2a (substância ativa) em monoterapia administrada
três vezes por semana.

Os pacientes tratados em monoterapia com baixa dose de
Alfainterferona 2a (substância ativa) (2 milhões de
UI/m2 de área corpórea administrada diariamente) não
apresentaram resposta ao tratamento. Os dados de segurança sobre a
combinação de Alfainterferona 2a (substância ativa) com vimblastina
mostraram somente pequenos aumentos na frequência de leucopenia
leve a moderada e granulocitopenia em comparação com monoterapia. A
duração da resposta à doença, bem como a sobrevida, é similar em
pacientes tratados com Alfainterferona 2a (substância ativa) em
monoterapia e pacientes tratados com terapia combinada de
Alfainterferona 2a (substância ativa) e vimblastina.

A terapia com Alfainterferona 2a (substância ativa) em
associação com vimblastina induz taxas de resposta geral de
aproximadamente 20%, retarda a progressão da doença e prolonga a
sobrevida geral em pacientes com carcinoma de células renais
avançado. Alfainterferona 2a (substância ativa) em combinação com
vimblastina apresenta vantagem na sobrevida em relação à
quimioterapia isoladamente.

Um estudo clínico controlado para avaliar a eficácia e segurança
de Alfainterferona 2a (substância ativa) em combinação com Avastin
como primeira linha de tratamento mostrou benefício considerável a
pacientes com câncer renal avançado e/ou metastático. Foram
observados um aumento clinicamente relevante e estatisticamente
significativo na sobrevida livre de progressão (mediana de 10,2
meses versus 5,4 meses; razão de risco 0,63; p lt;0,0001) e um
aumento estatisticamente significativo na porcentagem de
respondedores no braço Avastin + Alfainterferona 2a (substância
ativa) (31%), comparado ao braço placebo + Alfainterferona 2a
(substância ativa) (13%); p lt;0,0001. No entanto, o aumento
observado de 2 meses na sobrevida global não foi significativo
(mediana 23,3 meses versus 21,3 meses; razão de risco 0,91; p =
0,3360).

Noventa e sete pacientes (97) no braço alfainterferona 2a e 131
pacientes no braço Avastin reduziram a dose de alfainterferona 2a
de 9 milhões de UI para 6 ou 3 milhões de UI, três vezes por
semana, como pré-estabelecido no protocolo. A redução de dose de
alfainterferona 2a aparentemente não afetou a eficácia da
combinação de Avastin e alfainterferona 2a, baseada nas taxas
livres do evento de sobrevida livre de progressão durante o
período, como mostrado através de uma análise de sub-grupo.

Os 131 pacientes no braço Avastin + alfainterferona 2a que
reduziram a dose de alfainterferona 2a para 6 ou 3 milhões de UI
durante o estudo apresentaram, em 6, 12 e 18 meses, taxas livres de
4 sobrevida livre de progressão de 73, 52 e 21%, respectivamente,
em comparação com 61, 43 e 17% da população total de pacientes
recebendo Avastin + alfainterferona 2a.

Melanoma maligno

Pacientes com melanoma maligno avançado apresentaram regressão
objetiva de tumores cutâneos e viscerais em terapia com
Alfainterferona 2a (substância ativa).

Alfainterferona 2a (substância ativa) também apresenta benefício
na ampliação do período de sobrevida livre de doença em pacientes
com melanoma maligno (espessura de tumor gt; 1,5 mm) retirado
cirurgicamente e que não apresentam metástases nodais ou a
distância antes do início do tratamento.

Entre 10% e 25% dos pacientes com melanoma maligno avançado
apresentaram regressão objetiva dos tumores cutâneos e viscerais
com terapia de Alfainterferona 2a (substância ativa). Menores taxas
de resposta foram observadas usando doses menores de 18 milhões de
UI 3 vezes por semana. Os pacientes que apresentaram resposta
sobreviveram durante um período maior que aqueles pacientes que não
apresentaram resposta.

Hepatite C

O uso combinado de alfainterferona 2a e ribavirina atingiu
resposta sustentada entre 29% – 43,1%, quando usado associado à
ribavirina.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Demonstrou-se que Alfainterferona 2a (substância ativa)
apresenta muitas das atividades das chamadas preparações naturais
de alfainterferona humana.

A alfainterferona 2a é produzida biossinteticamente através da
tecnologia de DNA recombinante, sendo o produto de um gene de
interferon de leucócito humano clonado inserido e expresso em
Escherichia coli.

Alfainterferona 2a (substância ativa) exerce seus efeitos
antivirais por meio da indução de um estado de resistência às
infecções virais nas células e pela modulação da porção efetora do
sistema imune para neutralizar os vírus ou eliminar as células por
eles infectadas.

O mecanismo essencial responsável pela ação antitumoral de
Alfainterferona 2a (substância ativa) é ainda desconhecido.
Entretanto, várias alterações são descritas em células tumorais
humanas tratadas com Alfainterferona 2a (substância ativa): células
HT 29 apresentam redução significativa na síntese de DNA, RNA e
proteína.

Alfainterferona 2a (substância ativa) exerce atividade
antiproliferativa contra diversos tumores humanos in vitro
e inibe o crescimento de alguns heteroenxertos tumorais humanos em
camundongos. Um número limitado de linhagens de células tumorais
humanas cultivadas in vivo em camundongos
imunocomprometidos foi testado quanto à susceptibilidade a
Alfainterferona 2a (substância ativa). A atividade
antiproliferativa in vivo de Alfainterferona 2a
(substância ativa) foi estudada em tumores, incluindo carcinoma
mucoide de mama, adenocarcinoma do ceco, carcinoma do cólon e
carcinoma da próstata.

O grau de atividade antiproliferativa é variável.

Ao contrário das outras proteínas humanas, muitos dos efeitos da
alfainterferona 2a são parcial ou completamente suprimidos quando
pesquisados em outras espécies animais. No entanto, foi induzida
atividade significativa contra o vírus da vaccínia em macacos
Rhesus tratados previamente com alfainterferona 2a.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética de Alfainterferona 2a (substância ativa) em
animais (macaco, cão e camundongo) foi semelhante à observada em
seres humanos.

Absorção

A fração aparente da dose absorvida após injeção intramuscular
ou subcutânea é maior que 80%. Após administração intramuscular de
36 milhões de UI, as concentrações séricas máximas oscilaram de
1.500 a 2.580 pg/mL (média: 2.020 pg/mL), com tempo médio até
atingir a concentração máxima de 3,8 horas; após administração
subcutânea de 36 milhões de UI, as concentrações séricas máximas
oscilaram de 1.250 a 2.320 pg/mL (média: 1.730 pg/mL), com tempo
médio para alcançar a concentração máxima de 7,3 horas.

Distribuição

A farmacocinética de Alfainterferona 2a (substância ativa) no
ser humano foi linear com esquemas posológicos de 3 a 198 milhões
de UI. Após uma infusão intravenosa de 36 milhões de UI em
voluntários saudáveis, o volume de distribuição em estado de
equilíbrio dinâmico variou de 0,22 – 0,75 L/kg (média: 0,40 L/kg).
Tanto voluntários saudáveis quanto pacientes com câncer disseminado
apresentam ampla variação individual das concentrações séricas de
alfainterferona 2a.

Metabolismo e eliminação

Catabolismo renal é a principal via de eliminação para
Alfainterferona 2a (substância ativa); a metabolização hepática e a
excreção biliar são consideradas vias menores de eliminação para
Alfainterferona 2a (substância ativa). Em indivíduos saudáveis,
alfainterferona 2a apresentou meia-vida de eliminação de 3,7 – 8,5
horas (média: 5,1 horas), e um clearance corpóreo total de
2,14 – 3,62 mL/min/kg (média: 2,79 mL/min/kg), após infusão de 36
milhões de UI.

Farmacocinética em situações clínicas
especiais

A farmacocinética de alfainterferona 2a após doses
intramusculares únicas em pacientes com câncer disseminado e com
hepatite crônica B ativa foi semelhante à observada em indivíduos
saudáveis. Elevações nas concentrações séricas proporcionais às
doses foram observadas após doses únicas de até 198 milhões de UI.
Não houve alteração na distribuição ou eliminação de
alfainterferona 2a com esquemas posológicos de duas vezes ao dia
(0,5 – 36 milhões de UI), uma vez ao dia (1 – 54 milhões de UI) ou
três vezes por semana (1 – 136 milhões de UI) até 28 dias de
administração.

A administração intramuscular de Alfainterferona 2a (substância
ativa) a alguns pacientes com câncer disseminado, uma ou duas vezes
ao dia, durante até 28 dias, resultou em concentrações plasmáticas
máximas de duas a quatro vezes maiores que com uma única dose.
Entretanto, doses múltiplas não ocasionaram alterações nos
parâmetros de distribuição ou eliminação durante os vários esquemas
posológicos estudados.

O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há
estudos clínicos específicos para essas populações.

Para outras informações sobre as propriedades farmacocinéticas
de ribavirina, consultar a bula do medicamento.

Não é recomendável o uso de Alfainterferona 2a (substância
ativa) em crianças, uma vez que sua segurança e eficácia nessa
faixa etária ainda não foram estabelecidas.

Cuidados de Armazenamento do Roferon A

Roferon-A deve ser mantido sob refrigeração entre (2°C e 8º),
não podendo ser congelado. Mantenha a seringa preenchida no
cartucho para proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Característica física

Este medicamento é um líquido límpido, incolor a levemente
amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Descarte de seringas / materiais
perfurocortantes

Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados
quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais
perfurocortantes:

  • Agulhas e seringas devem ser reaproveitadas;
  • Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em
    um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações;
  • Manter o recipiente de descarte fora do alcance de
    crianças;
  • A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve
    ser evitada;
  • O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as
    exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados
    de saúde.

Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data
de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado.
Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o
descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de
coleta local estabelecido, se disponível.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de
crianças.

Dizeres Legais do Roferon A

MS – 1.0100.0146.

Farm. Resp.:

Tatiana Tsiomis Díaz
CRF-RJ nº 6942.

Fabricado na Suíça por

F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst.

Registrado, importado e distribuído no Brasil
por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro –
RJ.
CNPJ: 33.009.945/0023-39.

SAC – 0800 7720 289.

Venda sob prescrição médica.

Roferon-A, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.