Pular para o conteúdo

Risperidona Geolab

  • A primeira manifestação da psicose;
  • Exacerbações esquizofrênicas agudas;
  • Psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos
    psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações,
    delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança),
    e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional
    e social, pobreza de discurso) são proeminentes;
  • Alívio de outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia
    (tais como depressão, sentimentos de culpa, ansiedade);
  • Tratamento de longa duração para a prevenção da recaída
    (exacerbações agudas) nos pacientes esquizofrênicos crônicos.

Risperidona (substância ativa) é indicada para o tratamento de
curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com
transtorno bipolar I.

Risperidona (substância ativa) é indicada, por até 12 semanas
para o tratamento de transtornos de agitação, em pacientes com
demência do tipo Alzheimer moderada a grave.

Risperidona (substância ativa) também pode ser usada para o
tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em
crianças e adolescentes, incluindo desde sintomas de agressividade
até outros, como autoagressão deliberada, crises de raiva e
angústia e mudança rápida de humor.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Contraindicação do Risperidona – Geolab

Risperidona (substância ativa) é contraindicada em pacientes com
hipersensibilidade à substância ativa.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Como usar o Risperidona – Geolab

Risperidona (substância ativa) pode ser administrada sob a forma
de comprimidos ou solução oral. A solução oral não deve ser
adicionada ao chá.

Instruções para a abertura do frasco de solução oral e
utilização da pipeta dosadora

O frasco vem fechado com uma tampa de segurança, que
deve ser aberta da seguinte maneira:

  1. Empurre a tampa plástica para baixo e girea no sentido
    anti-horário.
  2. Remova a tampa.
  3. Introduza a pipeta no frasco.

  1. Segure o anel inferior e puxe o anel superior para cima até a
    marca correspondente à quantidade de mililitros ou miligramas que
    você deve tomar.

  1. Segure o anel inferior e retire toda a pipeta do frasco.
    Esvazie a pipeta em qualquer bebida não alcoólica, exceto chá,
    deslizando o anel superior para baixo, até o final da pipeta.

  1. Feche o frasco e enxágue a pipeta com um pouco de água.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Posologia do Risperidona


Esquizofrenia

Adultos

Risperidona (substância ativa) pode ser administrada uma ou duas
vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode
ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose
deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada,
se necessário.

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6
mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose
inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.

Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia
em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas
extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não
foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.

Um benzodiazepínico pode ser associado a Risperidona
(substância ativa) quando uma sedação adicional for necessária.

Populações especiais

Pacientes idosos (65 anos ou mais):

A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao
dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.

Pacientes pediátricos (13 a 17 anos):

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a
6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia.

Não existem estudos sobre o uso de Risperidona (substância
ativa) em crianças menores de 13 anos de idade.

Transferência de outros antipsicóticos para
Risperidona

Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma
descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia
com Risperidona (substância ativa) é iniciada. Se for também
medicamente apropriado, iniciar a terapia com Risperidona
(substância ativa) no lugar da próxima injeção programada de
antipsicóticos “depot”. A manutenção de medicamentos
antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada.

Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em
pacientes com demência do tipo Alzheimer

A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg
duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A
dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes.
No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1
mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima,
a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para
todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Risperidona
(substância ativa) deve ser avaliado e justificado
periodicamente.

Transtorno do humor bipolar – Mania

Adultos

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma
dose inicial de Risperidona (substância ativa) de 2 mg uma vez ao
dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de
até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias.

A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6
mg/dia.

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de
Risperidona (substância ativa) de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se
necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo
não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.

Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de
Risperidona (substância ativa) deve ser avaliado e justificado
periodicamente.

Populações especiais

Pacientes pediátricos (10 a 17 anos):

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de
0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram
estudadas.

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia.

Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do
Risperidona (substância ativa) deve ser avaliado e justificado
constantemente.

Não existem estudos sobre Risperidona (substância ativa) no
tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade.

Autismo

Pacientes pediátricos (5 a 17 anos)

A dose de Risperidona (substância ativa) deve ser
individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do
paciente.

O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes
com peso lt; 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20
kg.

No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para
pacientes com peso lt; 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com
peso ≥ 20 kg.

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao
redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem
resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser
considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em
intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes lt; 20
kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg.

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose
diária total de 1,5 mg em pacientes lt; 20 kg, 2,5 mg em pacientes
≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes gt; 45 kg. Doses inferiores a 0,25
mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.

Doses de Risperidona (substância ativa) em pacientes
pediátricos com autismo (total em mg/dia):

Peso

Dias 1-3

Dias 4-14+

Incrementos quando for necessário aumentar a
dose

Intervalo posológico

lt; 20kg0,25 mg0,5 mg+0,25 mg em intervalos ≥
2 semanas
0,5 mg – 1,5 mg
≥ 20 kg0,5 mg1,0 mg+0,5 mg em intervalos ≥
2 semanas
1,0 mg – 2,5 mg*

*Pacientes pesando gt; 45 kg podem necessitar de doses maiores;
a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia.

Risperidona (substância ativa) pode ser administrada uma vez ao
dia ou duas vezes ao dia.

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de
uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao
dia ou uma vez ao dia ao deitar-se.

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e
mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um
equilíbrio ótimo de eficácia e segurança.

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

Insuficiência renal ou hepática

Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor
capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos
normais. Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na
concentração plasmática da fração livre da risperidona.

Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as
consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser
mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Risperidona (substância ativa) deve ser usada com cautela nestes
grupos de pacientes.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Precauções do Risperidona – Geolab

Pacientes idosos com demência

Mortalidade geral

Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos
atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando comparado com
placebo em uma metanálise de 17 estudos controlados de
antipsicóticos atípicos, incluindo Risperidona (substância ativa).
Em estudos clínicos de Risperidona (substância ativa) controlados
por placebo nesta população, a incidência de mortalidade foi 4,0%
para pacientes tratados com Risperidona (substância ativa)
comparado com 3,1% em pacientes tratados com placebo. A idade média
de pacientes que vieram a óbito era 86 anos (intervalo de 67 a 100
anos).

Uso concomitante de furosemida

Em estudos controlados por placebo em pacientes idosos com
demência, uma maior incidência de mortalidade foi observada em
pacientes tratados com furosemida e Risperidona (substância ativa)
(7,3%; idade média de 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando
comparado aos pacientes tratados com Risperidona (substância ativa)
isolada (3,1%; idade média de 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos)
ou furosemida isolada (4,1%; idade média de 80 anos, intervalo de
67 a 90 anos). O aumento na mortalidade em pacientes tratados com
furosemida e Risperidona (substância ativa) foi observado em dois
de quatro estudos clínicos.

O mecanismo fisiopatológico não foi identificado para explicar
este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito.
Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios
desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na
incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros
diuréticos concomitantemente com Risperidona (substância ativa).
Independente do tratamento, desidratação foi um fator geral de
risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente
em pacientes idosos com demência.

Eventos adversos vasculares cerebrais

Estudos clínicos controlados por placebo realizados em pacientes
idosos com demência mostraram uma incidência maior de eventos
adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e
episódios de isquemia transitória), incluindo óbitos, em pacientes
tratados com Risperidona (substância ativa) comparado aos que
receberam placebo (idade média de 85 anos, intervalo de 73 a 97
anos).

Hipotensão ortostática

Devido à atividade de bloqueio alfa-adrenérgico da Risperidona
(substância ativa), pode ocorrer hipotensão (ortostática),
especialmente durante o período inicial de adequação posológica.
Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a
comercialização, com o uso concomitante da Risperidona (substância
ativa) e de tratamento anti-hipertensivo.

Risperidona (substância ativa) deve ser usada com cautela em
pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência
cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução,
desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral), e a dose
deve ser adaptada gradualmente, como recomendado. A dose deve ser
reduzida em caso de hipotensão.

Leucopenia, neutropenia e agranulocitose

Eventos de leucopenia, neutropenia e agranulocitose foram
relatados com agentes antipsicóticos, incluindo Risperidona
(substância ativa). Agranulocitose foi relatada muito raramente
(lt; 1/10.000 pacientes) durante a vigilância
pós-comercialização.

Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente
significativa de leucócitos ou leucopenia/neutropenia induzida por
medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de
tratamento e deve-se considerar a descontinuação da Risperidona
(substância ativa) ao primeiro sinal de queda clinicamente
significativa na contagem de células brancas na ausência de outros
fatores causadores.

Pacientes com neutropenia clinicamente significativa devem ser
cuidadosamente monitorados para febre ou outros sintomas ou sinais
de infecção e tratados imediatamente se tais sintomas ou sinais
ocorrerem. Pacientes com neutropenia grave (contagem absoluta de
neutrófilos lt; 1 x 109/L) devem descontinuar Risperidona
(substância ativa) e ter as contagens de leucócitos acompanhadas
até sua recuperação.

Tromboembolismo venoso

Casos de tromboembolismo venoso foram relatados com medicamentos
antipsicóticos. Já que pacientes tratados com antipsicóticos
frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para
tromboembolismo venoso, todos os possíveis fatores de risco para
tromboembolismo venoso devem ser identificados antes e durante o
tratamento com Risperidona (substância ativa) e medidas preventivas
devem ser tomadas.

Discinesia tardia / Sintomas
extrapiramidais

Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas
foram associados à indução de discinesia tardia, caracterizada por
movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua e/ou
da face. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas
extrapiramidais representa um fator de risco no desenvolvimento de
discinesia tardia.

Risperidona (substância ativa) tem um potencial menor para
induzir sintomas extrapiramidais em comparação aos neurolépticos
clássicos. Assim, Risperidona (substância ativa) deve apresentar um
risco menor do que os neurolépticos clássicos na indução de
discinesia tardia. Se sinais e sintomas de discinesia tardia
aparecerem em pacientes tratados com Risperidona (substância
ativa), a descontinuação do medicamento deve ser considerada.

Sintomas extrapiramidais e
psicoestimulantes

É necessário ter precaução com pacientes que recebam
simultaneamente psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) e
risperidona, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais
quando se ajusta um ou ambos os medicamentos. A retirada gradual de
um ou ambos os tratamentos deve ser considerada

Síndrome Neuroléptica Maligna

A ocorrência de Síndrome Neuroléptica Maligna, caracterizada por
hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração
da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase
sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos. Outros sinais
podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal
aguda. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo
Risperidona (substância ativa), devem ser interrompidos.

Doença de Parkinson e Demência de Corpos de
Lewy

O risco-benefício deve ser avaliado ao prescrever
antipsicóticos, incluindo Risperidona (substância ativa), para
pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy, em
razão do possível aumento do risco de Síndrome Neuroléptica Maligna
nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos
antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode
incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas
frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais.

Hiperglicemia e diabetes mellitus

Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de
diabetes pré-existente têm sido relatadas durante o tratamento com
Risperidona (substância ativa). A avaliação da relação entre o uso
de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada
pela possibilidade de um aumento do risco pré-existente para
diabetes mellitus em pacientes com esquizofrenia e a
incidência crescente do diabetes mellitus na população em
geral.

Considerando estes múltiplos fatores, a relação entre o uso de
antipsicóticos atípicos e os eventos adversos relacionados à
hiperglicemia não é totalmente compreendida. Qualquer paciente
tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo Risperidona
(substância ativa), deve ser monitorado para sintomas de
hiperglicemia e diabetes mellitus.

Ganho de peso

Um aumento significativo de peso foi relatado. Aconselha-se
monitoramento do aumento de peso durante o uso de Risperidona
(substância ativa).

Intervalo QT

Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao
prescrever Risperidona (substância ativa) em pacientes com história
de arritmias cardíacas, em pacientes com síndrome do intervalo QT
prolongado congênita e em uso concomitante de medicamentos
conhecidos por prolongar o intervalo QT.

Priapismo

Há relatos de priapismos induzidos por medicamentos com efeitos
bloqueadores alfa-adrenérgicos. Priapismo foi relatado com
Risperidona (substância ativa) durante a vigilância
pós-comercialização.

Regulação da temperatura corporal

O comprometimento da capacidade de reduzir a temperatura
corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos.
Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever Risperidona (substância
ativa) a pacientes que apresentarem condições que podem contribuir
para a elevação da temperatura corporal central, como por exemplo,
a realização de exercícios extenuantes, exposição a calor intenso,
uso de medicação concomitante com atividade anticolinérgica ou
estar sujeito à desidratação.

Efeito antiemético

Nos estudos pré-clínicos com a Risperidona (substância ativa),
foi observado efeito antiemético. Esse efeito, se ocorrer em
humanos, pode mascarar os sinais e sintomas da superdosagem com
certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal,
síndrome de Reye e tumor cerebral.

Convulsões

Como ocorre com outros antipsicóticos, a Risperidona (substância
ativa) deve ser usada com cautela em pacientes com história de
convulsões ou outras condições que potencialmente reduzem o limiar
de convulsão.

Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória

Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada
durante cirurgia de catarata em pacientes tratados com medicamentos
com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos, incluindo
Risperidona (substância ativa).

A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante
e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista deve ser informado,
previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de
medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos. Os
benefícios potenciais da interrupção do tratamento de bloqueio de
receptores alfa 1 previamente à cirurgia de catarata não foram
estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de
interromper o tratamento antipsicótico.

Gravidez (Categoria C)

A segurança de risperidona para uso durante a gravidez não foi
estabelecida em seres humanos. Um estudo de coorte observacional
retrospectivo baseado em um banco de dados de sinistros nos Estados
Unidos comparou o risco de malformações congênitas de nascidos
vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante o
primeiro trimestre da gravidez. O risco de malformações congênitas
com risperidona, após ajuste para as variáveis de confusão
disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma
exposição a antipsicóticos (risco relativo = 1,26, IC 95%: 1,02
1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar
esses achados e não foram observados efeitos teratogênicos nos
estudos pré clínicos. Com base nos achados deste estudo
observacional único, não foi estabelecida uma relação causal entre
a exposição intra uterina à risperidona e as malformações
congênitas. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem
toxicidade direta da risperidona sobre a reprodução, alguns efeitos
indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram
observados.

Recém-nascidos expostos a medicamentos antipsicóticos (incluindo
Risperidona (substância ativa)) durante o terceiro trimestre de
gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e/ou
de abstinência, que podem variar em gravidade após o parto. Estes
sintomas em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia,
hipotonia, tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou
transtornos alimentares.

Risperidona (substância ativa) só deve ser usada durante
a gravidez se os benefícios superarem os riscos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Lactação

Em estudos em animais, a Risperidona (substância ativa) e a
9-hidróxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a
Risperidona (substância ativa) e a 9-hidróxi-risperidona são
excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo
Risperidona (substância ativa) não devem amamentar.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Risperidona (substância ativa) pode interferir com as atividades
que exigem uma boa vigilância. Portanto, durante o tratamento, o
paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua
habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Reações Adversas do Risperidona – Geolab

Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas.
Reações adversas são eventos adversos que foram considerados
razoavelmente associados com o uso de Risperidona (substância
ativa) baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis
de eventos adversos.

Uma relação causal com Risperidona (substância ativa) não pode
ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além
disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito
variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios
clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a
taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não
refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos

A segurança da Risperidona (substância ativa) foi avaliada a
partir de um banco de dados de estudos clínicos de 9.803 pacientes
expostos a uma ou mais doses da Risperidona (substância ativa) para
o tratamento de vários transtornos psiquiátricos em adultos,
pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. Desses 9.803
pacientes, 2.687 eram pacientes que receberam Risperidona
(substância ativa) durante a sua participação em estudos
duplo-cegos, controlados por placebo.

As condições e a duração do tratamento com Risperidona
(substância ativa) variaram muito e incluíram (em categorias
sobrepostas) estudos duplo-cegos, de doses fixas e flexíveis,
controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos
estudos, em regime de internação e ambulatorial, e exposição de
curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos). A maioria
de todas as reações adversas foi de intensidade leve a
moderada.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes
adultos

As reações adversas relatadas em ≥ 1% de pacientes adultos
tratados com Risperidona (substância ativa) em nove estudos
controlados por placebo, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são
apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos
pacientes adultos tratados com a Risperidona (substância ativa) em
estudos duplo-cegos e controlados por placebo:

Classe de Sistema / Órgão

Risperidona ≤ 8 mg/dia (N=853) %

Risperidona gt; 8-16 mg/dia (N=198) %

Placebo (N=687) %

Reação adversa

Infecções e Infestações

Nasofaringite

2,14,0

1,7

Infecção do trato respiratório superior

1,52,5

1,5

Sinusite

0,71,5

0,6

Infecção do trato urinário

0,52,5

0,1

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático

Anemia

0,1

1,0

0,1

Distúrbios do Sistema Imunológico

Hipersensibilidade

0,11,0

0,1

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia

16,225,3

13,2

Ansiedade

7,711,1

4,4

Nervosismo

0,51,0

0,1

Distúrbios do Sistema Nervoso

Parkinsonismo*

19,317,2

7,9

Acatisia*

9,810,1

2,7

Sonolência

6,81,5

2,0

Tontura

6,33,5

3,9

Sedação

4,63,0

1,3

Tremor*

4,22,5

2,5

Distonia*

3,83,5

1,0

Letargia

2,60

1,3

Tontura postural

1,20

0,1

Discinesia*

1,22,0

0,9

Síncope

0,41,0

0

Distúrbios Oftalmológicos

Visão turva

2,11,0

0,7

Distúrbios Auditivos e do Labirinto

Dor de ouvido

0,11,0

0,3

Distúrbios Cardíacos

Taquicardia

1,12,5

0,1

Distúrbios Vasculares

Hipotensão ortostática

1,30,5

0,1

Hipotensão

0,21,0

0,3

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do
Mediastino

Congestão nasal

2,06,1

1,3

Dispneia

0,82,0

0

Epistaxe

0,51,5

0,1

Congestão sinusal

0,51,0

0,6

Distúrbios Gastrintestinais

Náusea

6,44,0

2,6

Constipação

4,69,1

3,6

Dispepsia

4,36,1

2,6

Vômitos

3,94,5

3,8

Diarreia

2,3

0,5

1,9

Hipersecreção salivar

2,31,0

0,4

Boca seca

2,10

1,0

Desconforto abdominal

1,51,0

0,9

Dor abdominal

1,10,5

0,7

Desconforto estomacal

1,11,0

0,6

Dor abdominal superior

0,71,0

0,1

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Erupção cutânea

0,83,5

0,9

Pele seca

0,52,5

0,3

Caspa

0,21,0

0

Dermatite seborreica

0,21,0

0

Hiperqueratose

01,0

0,3

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido
Conjuntivo

Dor nas costas

2,51,0

1,6

Artralgia

1,52,5

0,6

Dor nas extremidades

1,51,0

2,2

Distúrbios Renais e Urinários

Incontinência urinária

0,21,0

0,3

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das
Mamas

Falha na ejaculação

0,41,00

Distúrbios Gerais

Fadiga

2,31,0

1,0

Astenia

1,30,5

0,6

Pirexia

1,31,0

0,7

Dor torácica

0,81,5

0,4

Testes

Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada

0,41,5

0,1

Frequência cardíaca aumentada

0,21,5

0,1

*Parkinsonismo inclui distúrbio extrapiramidal, rigidez
musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda dentada,
acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez
muscular e Doença de Parkinson. Acatisia inclui acatisia e
agitação. Distonia inclui distonia, espasmos musculares,
contrações musculares involuntárias, contratura muscular,
oculogiração, paralisia da língua. Tremores incluem tremores e
tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui discinesia,
espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose.

Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes
idosos com demência

As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com
demência tratados com Risperidona (substância ativa) em seis
estudos duplo-cegos, controlados por placebo de 4 a 12 semanas são
apresentadas na Tabela 2. A Tabela 2 inclui apenas as reações
adversas que não estão mencionadas na Tabela 1 ou as reações
adversas ocorridas ≥ 2 vezes a frequência das reações adversas
mencionadas na Tabela 1.

Tabela 2. Reações adversas relatadas por gt; 1% dos
pacientes idosos com demência tratados com o Risperidona
(substância ativa) em estudos duplo-cegos e controlados por
placebo: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas
gt; 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela
1:

Classe de Sistema / Órgãos

Risperidona (N=1.009) %

Placebo (N=712) %

Reações adversas

Infecções e Infestações

Infecção do trato urinário

12,910,3

Pneumonia

3,12,4

Celulite

1,11,3

Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo

Diminuição do apetite

2,31,4

Distúrbios Psiquiátricos

Estado confusional

2,70,1

Distúrbios do Sistema Nervoso

Letargia

7,62,2

Ataque isquêmico transitório

1,60,6

Nível deprimido de consciência

1,30,3

Hipersalivação

1,30

Acidente vascular cerebral

1,10,4

Distúrbios Oftalmológicos

Conjuntivite

2,71,1

Distúrbios Vasculares

Hipotensão

2,21,4

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do
Mediastino

Tosse

4,63,1

Rinorreia

1,50,8

Distúrbios Gastrintestinais

Disfagia

1,51,3

Fecaloma

1,10,4

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Eritema

4,04,6

Distúrbios Musculoesqueléticos e do
Tecido Conjuntivo

Postura anormal

1,80,8

Inchaço articular

1,50,3

Distúrbios Gerais

Edema periférico

7,73,9

Febre

4,01,8

Distúrbio de marcha

3,51,5

Edema depressível

1,50,3

Testes

Aumento da temperatura corpórea

2,60,8

Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes
pediátricos

As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos
tratados com Risperidona (substância ativa) em oito estudos
duplo-cegos e controlados por placebo de 3 a 8 semanas são
apresentadas na Tabela 3. A Tabela 3 inclui apenas as reações
adversas não mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas
ocorridas em frequência ≥ 2 vezes a das reações adversas
mencionadas na Tabela 1.

Tabela 3. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos
pacientes pediátricos tratados com a Risperidona (substância ativa)
em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas
não mencionadas na Tabela 1 ou relatadas com frequência ≥ 2 vezes a
das reações adversas mencionadas na Tabela 1:

Classe de Sistema / Órgão

Risperidona ≤ 3 mg/dia (N=344) %

Risperidona gt; 3-6 mg/di (N=195) %

Placebo (N=349) %

Reação adversa

Infecções e Infestações

Infecção do trato respiratório superior

5,22,1

3,4

Rinite

3,51,1

3,2

Gripe

1,70

1,7

Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo

Apetite aumentado

17,23,2

7,2

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia de Manutenção

1,700,9

Apatia

0,91,1

0

Distúrbios do Sistema Nervoso

Sonolência

26,515,8

7,7

Cefaleia

22,421,1

14,9

Sedação

20,114,7

4,0

Tontura

8,113,7

2,3

Tremores

6,18,4

1,1

Hipersalivação

4,92,1

1,1

Disartria

1,51,10

Distúrbio de atenção

0,91,1

0,6

Distúrbio de equilíbrio

0,91,10

Hipersonia

0,61,1

0,9

Distúrbios Cardíacos

Palpitações

0,62,10

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do
Mediastino

Tosse

8,73,2

6,6

Rinorreia

4,92,1

3,4

Epistaxe

3,84,2

1,7

Dor faringolaringeana

3,82,1

1,7

Congestão pulmonar

0,31,1

0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Vômitos

13,78,4

9,2

Dor abdominal superior

8,46,3

4,6

Diarreia

6,72,1

6,0

Hipersecreção salivar

3,56,3

0,9

Desconforto estomacal

2,90

1,4

Dor abdominal

2,32,1

0,6

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Prurido

1,20

0

Acne

0,91,1

0

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido
Conjuntivo

Mialgia

1,21,1

0,9

Dor no pescoço

0,31,1

0,3

Distúrbios Renais e Urinários

Enurese

6,41,1

5,2

Incontinência urinária

2,00

1,4

Polaciúria

1,51,1

0

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mama

Galactorreia

0,62,1

0

Distúrbios Gerais

Fadiga

19,218,9

4,9

Pirexia

8,43,2

6,3

Sensação anormal

1,20

0

Letargia

0,91,1

0

Desconforto torácico

0,31,1

0

Testes

Aumento do peso

4,92,1

0,9

Prolactina sanguínea aumentada

3,80

0,3

Outros dados de estudos clínicos

A paliperidona é o metabólito ativo da Risperidona (substância
ativa), portanto os perfis de reações adversas destes componentes
(incluindo formulações orais e injetáveis) são relevantes uns aos
outros. Este subitem inclui reações adversas adicionais relatadas
com Risperidona (substância ativa) e/ou paliperidona em estudos
clínicos, por ≥ 1% de pacientes tratados com Risperidona
(substância ativa) em uma combinação de dados de 23 estudos
clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em
adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes
pediátricos), as quais são mostradas na Tabela 4.

Tabela 4. Reações adversas relatadas com
Risperidona (substância ativa) e/ou paliperidona por ≥ 1% de
pacientes tratados com Risperidona (substância ativa) em uma
combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos,
controlados por placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com
demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de
Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente):

Classe de Sistema / Órgão

Reação Adversa

Distúrbios Psiquiátricos

Agitação, insônia*

Distúrbios do Sistema Nervoso

Acatisia*, discinesia*,
distonia*, parkinsonismo*

Distúrbios Vasculares

Hipertensão

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido
Conjuntivo

Dor
musculoesquelética

Distúrbios Gerais e Condições no Local de
Administração

Marcha anormal, edema*,
dor

Lesões, Envenenamento e Complicações do
Procedimento

Queda

*Insônia inclui insônia inicial, insônia média. Acatisia
inclui hipercinesia, síndrome das pernas inquietas,
inquietação. Discinesia inclui atetose, coreia, coreoatetose,
distúrbio do movimento, contração muscular, mioclonia. Distonia
inclui blefaroespasmo, espasmo cervical, emprostótono, espasmo
facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares
involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo
orofaríngeo, pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da
língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo. Parkinsonismo
inclui acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada,
hipersalivação, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal,
rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética.
Edema inclui edema generalizado, edema periférico, edema
depressível.

Reações adversas relatadas com Risperidona (substância ativa)
e/ou paliperidona por lt;1% de pacientes tratados com Risperidona
(substância ativa) em uma combinação de dados de 23 estudos
clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em
adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes
pediátricos) são mostradas na Tabela 5.

Tabela 5. Reações adversas com Risperidona
(substância ativa) e/ou paliperidona por lt;1% de pacientes
tratados com Risperidona (substância ativa) em uma combinação de
dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por
placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em
pacientes pediátricos (Os termos de cada Classe de Sistema/Órgão
estão ordenados alfabeticamente):

Classe de Sistema / Órgão

Reação Adversa

Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático

Contagem aumentada de
eosinófilos, redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida
de leucócitos

Distúrbios Endócrinos

Presença de glicose na
urina, hiperprolactinemia

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Anorexia, aumento do
colesterol sanguíneo, aumento do triglicérides sanguíneo,
hiperglicemia, polidipsia, diminuição do peso

Distúrbios Psiquiátricos

Embotamento afetivo,
depressão, redução da libido, pesadelo, distúrbio do sono

Distúrbios do Sistema Nervoso

Distúrbio vascular
cerebral, convulsão*, coordenação anormal, coma diabético,
hipoestesia, perda da consciência, parestesia, hiperatividade
psicomotora, discinesia tardia, ausência de resposta a
estímulos

Distúrbios Oftalmológicos

Olhos secos, crise
oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma, aumento do
lacrimejamento, hiperemia ocular

Distúrbios do Ouvido e Labirinto

Tinido, vertigem

Distúrbios Cardíacos

Bloqueio
atrioventricular, bradicardia, distúrbio de condução,
eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT
prolongado, arritmia sinusal

Distúrbios Vasculares

Rubor

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do
Mediastino

Disfonia,
hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios
respiratórios, congestão do trato respiratório, chiado

Distúrbios Gastrintestinais

Queilite, incontinência
fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de
dente

Distúrbios Hepatobiliares

Aumento da
gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento
das transaminase

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Eczema, descoloração da
pele, distúrbio da pele, lesão da pele

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e
Conjuntivo

Rigidez articular,
fraqueza muscular, rabdomiólise

Distúrbios Renais e Urinários

Disúria

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das
Mamas

Amenorreia, secreção das
mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil, ginecomastia,
distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal

Distúrbios Gerais e Condições no Local de
Administração

Redução da temperatura
corpórea, calafrios, desconforto, síndrome de retirada do
medicamento, edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades,
sede

Lesões, Envenenamento e Complicações do
Procedimento

Dor do procedimento

*Convulsão inclui convulsão do tipo grande mal. Distúrbio
da menstruação inclui menstruação irregular,
oligomenorreia.

Reações adversas relatadas com Risperidona (substância ativa)
e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas
por pacientes tratados com Risperidona (substância ativa) em
uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais,
duplo-cegos, controlados por placebo são mostradas na Tabela
6.

Tabela 6. Reações adversas relatadas com Risperidona
(substância ativa) e/ou paliperidona em outros estudos clínicos,
mas não relatadas por pacientes tratados com Risperidona
(substância ativa) em uma combinação de dados de 23 estudos
clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo (Os termos
de cada Classe de Sistema/Órgão estão ordenados
alfabeticamente):

Classe de Sistema / Órgão

Reação Adversa

Distúrbios do Sistema Imunológico

Reação anafilática

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Hiperinsulinemia

Distúrbios Psiquiátricos

Anorgasmia

Distúrbios do Sistema Nervoso

Instabilidade da cabeça,
síndrome neuroléptica maligna

Distúrbios Oftalmológicos

Distúrbio do movimento
dos olhos, fotofobia

Distúrbios Cardíacos

Síndrome da taquicardia
postural ortostática

Distúrbios Gastrintestinais

Obstrução
intestinal

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Erupção medicamentosa,
urticária

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das
Mamas

Desconforto das mamas,
ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na
menstruação

Distúrbios Gerais e Condições no Local de
Administração

Endurecimento

Reações adversas geralmente observadas em estudos
clínicos duplo-cegos, controlados por placebo – transtorno
autista

A Tabela 7 apresenta as reações adversas relatadas em 5% ou mais
dos pacientes pediátricos tratados com Risperidona (substância
ativa) para irritabilidade associada ao transtorno autista em dois
estudos de 8 semanas, duplo-cegos, controlados por placebo e
um estudo de 6 semanas, duplo-cego, controlados por placebo.

Tabela 7. Reações adversas em ≥ 5% dos pacientes
pediátricos tratados com Risperidona (substância ativa) (e maior do
que placebo) para irritabilidade associada ao transtorno autista em
estudos clínicos duplo-cegos, controlados por placebo:

Classe do Sistema/Órgão

Classe do Sistema / Órgão

Risperidona 0,5 – 4,0 mg/dia (N=107)

Placebo (N=115)

Reações adversas

Distúrbios Gastrintestinal

Vômito

2017

Constipação

176

Boca seca

104

Náusea

85

Hipersecreção salivar

71

Distúrbios Gerais e Condições no Local da
Administração

Fadiga

319

Pirexia

1613

Sede

74

Infecções e infestações

Nasofaringite

199

Rinite

97

Infecção do trato respiratório superior

83

Investigações

Aumento de peso

82

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Aumento de apetite

442

Distúrbios do sistema nervoso

Sedação

6315

Incontinência Salivar

124

Cefaleia

1210

Tremor

81

Tontura

82

Parkinsonismo*

81

Distúrbios renal e urinário

Enurese

1610

Distúrbios respiratório, torácico e do
mediastino

Tosse

1712

Rinorreia

1210

Congestão nasal

104

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Erupção cutânea

8 

*

Parkinsonismo inclui rigidez musculoesquelética, distúrbio
extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda denteada e
tensão muscular.

Dados pós-comercialização

Os eventos adversos primeiramente identificados como reações
adversas durante a experiência pós-comercialização com a
Risperidona (substância ativa) e/ou paliperidona por categoria de
frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos com
Risperidona (substância ativa), estão descritos a seguir.

Reação muito rara (lt;1/10.000), incluindo relatos
isolados

Distúrbios do sangue e do sistema
linfático:

Agranulocitose, trombocitopenia.

Distúrbios endócrinos:

Secreção inapropriada do hormônio antidiurético.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

Diabetes mellitus, cetoacidose diabética, hipoglicemia,
intoxicação por água.

Distúrbios psiquiátricos:

Mania.

Distúrbios do sistema nervoso:

Disgeusia.

Distúrbios oftalmológicos:

Síndrome de íris flácida (intraoperatória).

Distúrbios cardíacos:

Fibrilação atrial.

Distúrbios vasculares:

Trombose venosa profunda, embolia pulmonar.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Síndrome da apneia do sono.

Distúrbios gastrintestinais:

Pancreatite; íleo.

Distúrbios hepatobiliares:

Icterícia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

Angioedema, alopecia.

Distúrbios renais e urinários:

Retenção urinária.

Gravidez, puerpério e condições perinatais:

Síndrome de abstinência neonatal.

Distúrbios do sistema reprodutor e das
mamas:

Priapismo.

Distúrbios gerais:

Hipotermia.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Interação Medicamentosa do Risperidona –
Geolab

Interações relacionadas à farmacodinâmica

Medicamentos com ação central e álcool

Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, Risperidona
(substância ativa) deve ser administrada com cautela em associação
com outros medicamentos com ação central ou álcool.

A levodopa e agonistas dopaminérgicos

Risperidona (substância ativa) pode antagonizar o efeito da
levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.

Medicamentos com efeito hipotensor

Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a
comercialização, com o uso concomitante da Risperidona (substância
ativa) e de tratamento anti-hipertensivo.

Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Recomenda-se cuidado ao prescrever Risperidona (substância
ativa) com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo
QT.

Interações relacionadas à farmacocinética

Inibidores potentes da CYP2D6

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas menos da fração
antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor potente da CYP2D6
podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa) (por exemplo, paroxetina). Quando a
paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em
doses altas, forem iniciados concomitantemente ou descontinuados, o
médico deve reavaliar a posologia da Risperidona (substância
ativa).

Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um inibidor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar
substancialmente as concentrações plasmáticas da fração
antipsicótica ativa da Risperidona (substância ativa). Quando a
administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente
da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve
reavaliar a posologia da Risperidona (substância ativa).

Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as
concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa). Quando a administração concomitante
de carbamazepina ou outro indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp for
iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia da
Risperidona (substância ativa).

Medicamentos com alta ligação às proteínas

Quando Risperidona (substância ativa) é tomada junto a
medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um
deslocamento das proteínas plasmáticas clinicamente relevantes em
nenhum deles. Quando estes medicamentos forem administrados
concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de
metabolismo e a possível necessidade de ajustar as doses.

População pediátrica

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A
relevância dos resultados destes estudos para os pacientes
pediátricos é desconhecida.

Exemplos de medicamentos com potencial para interação ou
que não apresentaram interação com a Risperidona

Antibacterianos

A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) e da fração
antipsicótica ativa.

A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp,
diminuiu as concentrações plasmáticas da Risperidona (substância
ativa) e da fração antipsicótica ativa.

Inibidores da colinesterase

A galantamina e a donepezila, ambas substratos de CYP2D6 e
CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) e da fração
antipsicótica ativa.

Antiepiléticos

A carbamazepina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp,
diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de
Risperidona (substância ativa).

O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da
Risperidona (substância ativa), mas não da fração antipsicótica
ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta
significância clínica. A Risperidona (substância ativa) não
demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do
valproato ou do topiramato.

Antifúngicos

O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp,
na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da
fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de
Risperidona (substância ativa) de 2 mg/dia a 8 mg/dia.

O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp,
na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da
Risperidona (substância ativa) e diminuiu as concentrações
plasmáticas da 9-hidróxi-Risperidona (substância ativa).

Antipsicóticos

Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da
Risperidona (substância ativa), mas não da fração antipsicótica
ativa.

O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4 a
Risperidona (substância ativa), na forma de comprimidos ou
injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de
seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol.

Antivirais

Inibidores de protease:

Não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o
ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de
CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com
ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica
ativa da Risperidona (substância ativa).

Betabloqueadores

Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas não da fração
antipsicótica ativa.

Bloqueadores de canal de cálcio

O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de
P-gp, aumenta a concentração plasmática de Risperidona (substância
ativa) e da fração antipsicótica ativa.

Glicosídeos digitálicos

A Risperidona (substância ativa) não demonstra efeito
clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.

Diuréticos

Furosemida:

Aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência que
estão recebendo tratamento concomitante com furosemida.

Medicamentos gastrintestinais

Antagonistas de receptor H2:

A cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e
CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da Risperidona (substância
ativa), mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica
ativa.

Lítio

A Risperidona (substância ativa) não demonstra efeito
clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.

Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da
recaptação de serotonina

A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a
concentração plasmática da Risperidona (substância ativa), mas
menos da fração antipsicótica ativa.

A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a
concentração plasmática da Risperidona (substância ativa), mas, em
doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa.
Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração
da fração antipsicótica ativa da Risperidona (substância
ativa).

Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas não aquelas da
fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) ou da fração
antipsicótica ativa.

A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um
inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão
associadas com alterações clinicamente significativas da fração
antipsicótica ativa da Risperidona (substância ativa). Entretanto,
doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem
aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Interação Alimentícia do Risperidona – Geolab

Os alimentos não afetam a absorção de Risperidona (substância
ativa).

A Risperidona (substância ativa) é metabolizada principalmente
através da CYPD26 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a
Risperidona (substância ativa) como seu metabólito ativo
9-hidróxi-Risperidona (substância ativa) são substratos da
glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da
CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a
atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a
farmacocinética da fração antipsicótica da Risperidona (substância
ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Ação da Substância Risperidona – Geolab

Resultados de Eficácia


Esquizofrenia

A evidência de eficácia de curto prazo com Risperidona
(substância ativa) oral no tratamento de esquizofrenia é
proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com
ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com
esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo.
A eficácia da Risperidona (substância ativa) oral no tratamento de
manutenção da esquizofrenia foi demonstrada em 2 estudos
duplo-cegos, comparados com ativo; 1 estudo com uma duração de
12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos.

Para estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento com
Risperidona (substância ativa) oral em um regime de dose única
diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um destes 3 estudos
incluiu um braço placebo. Um total de 815 pacientes nestes estudos
foram tratados com Risperidona (substância ativa), dos quais 328
receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um
regime posológico de uma dose diária. Ambos os estudos de curta e
longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única
diária, incluíram pacientes adultos com um diagnóstico de
esquizofrenia de acordo com o critério do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais.

Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a
segurança e tolerabilidade da Risperidona (substância ativa) oral
em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico
DSM de esquizofrenia.

Os estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos
instrumentos para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos,
incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a
Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), a Escala de
Impressão Clínica Global de Mudança (CGI-C) e Gravidade (CGI-S), e
a Escala de Avaliação de Sintomas Negativos (SANS).

Transtorno bipolar I

A evidência da eficácia e segurança da Risperidona (substância
ativa) em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar
I é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos,
controlados por placebo. Dois destes estudos foram estudos de 3
semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da
Risperidona (substância ativa) versus placebo. Todos os
pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo
de extensão, aberto, de 9 semanas.

Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas
(Risperidona (substância ativa), haloperidol ou placebo), seguido
por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto
duplo-cego (Risperidona (substância ativa) ou haloperidol) quanto
aberto (Risperidona (substância ativa)). Um braço de haloperidol
foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos
– a fase aguda de três semanas e o período de manutenção
consecutivo de nove semanas.

O desenho do estudo RIS-INT-69 para estabelecer a manutenção do
efeito seguiu de maneira próxima o desenho que consistiu em uma
comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e
comparador ativo) cobrindo um período de 12 semanas. Os pacientes
do grupo placebo que permaneceram no período duplo-cego após três
semanas receberam Risperidona (substância ativa). As comparações
estatísticas de 12 semanas incluíram apenas aqueles pacientes
randomizados destinados à Risperidona (substância ativa) ou ao
haloperidol no início do estudo. Pacientes do grupo placebo que
mudaram para Risperidona (substância ativa) não foram incluídos
nesta análise.

Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a
segurança da Risperidona (substância ativa) em combinação com
estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e
carbamazepina) versus placebo em combinação com
estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios
de mania do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de
haloperidol apenas como uma referência interna para avaliar a
validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos
resultados dos estudos. Ambos os estudos incluíram um fase
duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não
controlada, de dez semanas.

Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que
tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição
(DSM-IV). Os estudos RIS-INT-69 e RIS-USA-239 incluíram apenas
pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102
e RIS-INT-46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou
seja, episódios de mania com sintomas concomitantes de depressão
maior por ao menos sete dias.

Em todos os estudos clínicos, a Risperidona (substância ativa)
foi administrada em uma faixa de dose flexível de 1 a 6 mg.

Transtornos do comportamento em pacientes com
demência

A Risperidona (substância ativa) demonstrou sua segurança e
eficácia no tratamento de um ou mais Sintomas Comportamentais e
Psicológicos de Demência (BPSD) em três estudos duplo-cegos,
controlados por placebo, em pacientes idosos com demência. A
análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de
1.150 pacientes idosos internados em instituição (722 tratados com
Risperidona (substância ativa)). Dados de segurança de longo prazo
(até 12 meses) com Risperidona (substância ativa) em pacientes
idosos com demência também estão disponíveis. A população em cada
um destes estudos era de pacientes que estavam internados em uma
casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios
comportamentais que foram pelo menos problemas moderados para os
cuidadores ou perigosos para eles próprios.

Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD,
baseado na pontuação total na BEHAVE-AD; o estudo RIS-AUS-5
especificamente considerou pacientes exibindo comportamento
agressivo, baseado em uma pontuação mínima de agressão total na
subscala do Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). Os
pacientes foram recrutados de um espectro completo de gravidade de
demência e debilitação cognitiva e apresentavam demência de
Alzheimer, demência vascular ou diagnóstico misto de acordo com os
critérios do DSM-IV. Pacientes com demências de Lewy-body foram
excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou outras
condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas,
foram excluídos de todos os estudos, assim como pacientes com
outros distúrbios psicológicos.

Nos estudos controlados de fase 3, a eficácia foi avaliada por
meio da BEHAVE-AD e CMAI para avaliar a gravidade e a frequência
dos sintomas, respectivamente. A relevância das mudanças na escala
de comportamento foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos
adicionais, controlados por placebo, duplo-cegos, foram conduzidos
em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com
psicose na Doença de Alzheimer.

Autismo em crianças e adolescentes

A evidência de eficácia de Risperidona (substância ativa) oral
em crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo, conforme
definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois
estudos duplo-cego, controlados por placebo, com duração de 8
semanas, em crianças e adolescentes com autismo ou outros
Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Um dos estudos era
randomizado, duplo-cego, com grupo-paralelo, dose flexível, com
duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de Risperidona
(substância ativa) em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17
anos e 2 meses) com autismo. O estudo foi conduzido por uma rede de
unidades de pesquisa de psicofarmacologia pediátrica e patrocinado
pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais.

Outro estudo era duplo cego, randomizado, com grupo-paralelo,
controlado por placebo, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e
eficácia da Risperidona (substância ativa) em crianças com idade
entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária
de eficácia em ambos estudos foi a mudança frente a linha de base
no desfecho final na subescala de irritabilidade coprimária ou
secundária de eficácia nestes estudos.

Os estudos demonstraram que a Risperidona (substância ativa), a
uma dose oral mediana modal de 2,0 mg/dia, melhora
significativamente os sintomas de autismo em crianças e
adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada na semana 2
e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo
indicaram que uma dose oral mediana modal de 0,04 mg/kg/dia de
Risperidona (substância ativa) melhora significativamente os
sintomas de autismo ou outros TIDs em crianças com idade de 5 a 12
anos.

Uma melhora clinicamente significativa com Risperidona
(substância ativa) foi observada nas subescalas ABC que
correspondem aos sintomas do autismo, incluindo os sintomas
principais de prejuízo na interação social, prejuízo na
comunicação, comportamentos repetitivos e esteriotipados,
interesses e atividades associadas aos sintomas de hiperatividade,
falta de atenção, agressividade para com os outros e consigo mesmo,
e acessos de raiva. A eficácia foi observada independente dos
subgrupos demográficos (idade/raça/sexo), presença/ausência de
sonolência como um evento adverso, ou quociente de
inteligência.

A Risperidona (substância ativa) oral foi significativamente
superior ao placebo para reduzir irritabilidade e melhorou
significativamente os sintomas de autismo, conforme demonstrado por
alterações nas diferenças dos quadrados mínimos da linha de base
para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia e reclusão
social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso
inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em autismo
(irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento
estereotipado, hiperatividade). Os resultados clínicos mensurados
pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos
pais ou cuidador) são clinicamente relevantes e a porcentagem de
pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou
“extrema melhora”) foi significativa com a Risperidona (substância
ativa) – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo)
pacientes foram CGI-C responsivos com Risperidona (substância
ativa) do que com placebo. Aproximadamente mais 40,1% e 26,1%
(subgrupo autismo) pacientes foram ABC responsivos com Risperidona
(substância ativa) do que com o placebo (diminuição ou melhora ≥
50% da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC
demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).

Referências

1. Borison RL, Pathiraja AP,
Diamond BI, Meibach RC. Risperidone: clinical safety and efficacy
in schizophrenia. Psychopharmacol Bull. 1992; 28(2):213.
2. Chouinard G, Jones B, Remington G, Bloom D, Addington D, MacEwan
GW, Labelle A, Beauclair L, Arnott W. A Canadian multicenter
placebo controlled study of fixed doses of risperidone and
haloperidol in the treatment of chronic schizophrenic patients. J
Clin Psychopharmacol. 1993 Feb; 13(1):25-40. Erratum in: J Clin
Psychopharmacol 1993 Apr; 13(2):149.
3. Marder SR, Meibach RC. Risperidone in the Treatment of
Schizophrenia. Am J Psychiatry 1994; 151(6): 825-835.
4. Peuskens J. Risperidone in the treatment of patients with
chronic schizophrenia: a multi-national, multicentre, double-blind,
parallelgroup study versus haloperidol. Risperidone Study Group. Br
J Psychiatry. 1995; 166:712–726. [discussion 727-733].
5. Marder SR, Davis JM, Chouinard G. The effects of risperidone on
the five dimensions of schizophrenia derived by factor analysis:
combined results of the North American trials. J Clin Psychiatry.
1997; 58: 538–546.
6. Csernansky J, Mahmoud et al. A Comparison of Risperidone vs
Haloperidol for the Prevention of Relapse in patients with
Schizophrenia. N Engl J Med. Jan 2002; 346(1): 16-22.
7. Sachs, Grossman, Ghaemi, Okamoto, Bowden. Combination of a mood
stabilizer with RIS or HAL for treatment of acute mania: a
double-blind, placebo-controlled comparison of efficacy and safety.
Am J Psychiatry 2002, 159: 1146-1154.
8. Hirschfeld R, Keck P, Kramer M, Karcher K, Canuso C, Eerdekens,
M, Grossman F. Rapid antimanic effect of risperidone monotherapy: A
3-week, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. Am J Psychiatry. 2004 Jun; 161(6):1057-65.
9. Khanna S, Vieta E, Lyons B, Grossman F, Eerdekens M, Kramer M.
An open-label extension trial of risperidone monotherapy in the
treatment of bipolar I disorder. Br J Psychiatry. 2005 Sep; 187:
229-234.
10. Smulevich A, Khanna S, Eerdekens M, Karcher K, Kramer M,
Grossman F. Acute and continuation risperidone monotherapy in
bipolar mania: a 3 week placebo-controlled trial. Eur
Neuropsychopharmacol. 2005 Jan; 15(1): 75-84.
11. Brodaty H., Grossman F., Ames D., Snowdon J., Woodward M.,
Kirwan J., Clarnette R., Lee E., Lyons B. A randomized
placebo-controlled trial of risperidone for the treatment of
aggression, agitation, and psychosis of dementia. J Clin
Psychiatry. 2003; 64(2):134-143.
12. Katz IR, Napolitano J, Jeste D, Mintzer J, Clyde C., Brecher M.
Comparison of risperidone and placebo for psychosis and behavioral
disturbances associated with dementia: a randomized, double-blind
trial. Risperidone Study Group. J Clin Psychiatry. 1999;
60(2):107-115.
13. De Deyn PP, Rabheru K., Rasmussen A., Bocksberger JP,
Dautzenberg PL, Eriksson S., Lawlor BA. A randomized trial of
risperidone, placebo, and haloperidol for behavioral symptoms of
dementia. Neurology. 1999; 53(5):946-955.
14. McCracken JT, McGough J, Shah B, Cronin P, Hong D, Aman MG, et
al (Research Units on Pediatric Psychopharmacology Autism Network):
A double-blind, placebo-controlled trial of risperidone in children
with autistic disorder. N Engl J Med 2002; 347:314–321.
15. Sarah Shea; Atilla Turgay, Alan Carroll, Miklos Schulz, Herbert
Orlik, Isabel Smith, and Fiona Dunbar. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5
November 2004. Risperidone in the Treatment of Disruptive
Behavioral Symptoms in Children with Autistic and Other Pervasive
Developmental Disorders.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A Risperidona (substância ativa) é um antagonista seletivo das
monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Ela tem uma alta
afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e
dopaminérgicos D2. A Risperidona (substância ativa)
liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor
afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e
adrenérgicos alfa-2. A Risperidona (substância ativa) não tem
afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a Risperidona
(substância ativa) ser um antagonista D2 potente, o que
é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas
positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade
motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os
neurolépticos clássicos.

O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central
pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais
e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e
afetivos da esquizofrenia.

Propriedades Farmacocinéticas

A solução oral e os comprimidos revestidos de Risperidona
(substância ativa) são bioequivalentes.

Absorção

A Risperidona (substância ativa) é completamente absorvida após
administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas
em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e,
portanto, a Risperidona (substância ativa) pode ser ingerida
durante as refeições ou não.

Distribuição

A Risperidona (substância ativa) é rapidamente distribuída. O
volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a Risperidona
(substância ativa) se liga à albumina e à alfa1 glicoproteína
ácida. A ligação da Risperidona (substância ativa) à proteína
plasmática é de 88% e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.

Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na
urina e 14% nas fezes. Na urina, a Risperidona (substância ativa)
mais 9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante
são metabólitos inativos.

Metabolismo

A Risperidona (substância ativa) é metabolizada pela CYP2D6 em
9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica
similar à Risperidona (substância ativa). A fração antipsicótica
ativa é assim formada pela Risperidona (substância ativa) e pela
9-hidróxi-risperidona juntas. Outra via metabólica da Risperidona
(substância ativa) é a N-desalquilação.

Eliminação

Após administração oral a pacientes psicóticos, a Risperidona
(substância ativa) é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia
vida de eliminação da 9-hidróxi-risperidona e da fração
antipsicótica ativa é de 24 horas.

Proporcionalidade de dose

O estado de equilíbrio é alcançado em um dia para a Risperidona
(substância ativa) e em 4-5 dias para a 9-hidróxi-risperidona, na
maioria dos pacientes.

As concentrações plasmáticas de Risperidona (substância ativa)
são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica.

Populações especiais

Pacientes pediátricos:

A farmacocinética da Risperidona (substância ativa), da
9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa em crianças é
similar àquela em adultos.

Insuficiência renal e hepática:

Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas
ativas mais altas e uma diminuição na depuração plasmática da
fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com
insuficiência renal. As concentrações plasmáticas de Risperidona
(substância ativa) foram normais em pacientes com insuficiência
hepática, mas a média da fração livre de Risperidona (substância
ativa) no plasma aumentou em cerca de 35%.

Dados pré-clínicos

Em estudos de toxicidade (sub)crônica, nos quais a administração
foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, efeitos
dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e
fêmeas e na glândula mamária. Estes efeitos estavam relacionados
com os níveis aumentados de prolactina sérica, resultantes da
atividade da Risperidona (substância ativa) de bloqueio do receptor
dopaminérgico D2.

Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, observou-se o
aumento na mortalidade dos filhotes e o atraso no desenvolvimento
físico.

Em um estudo de 40 semanas em cães jovens, a maturação sexual
foi atrasada em cães jovens. O crescimento de ossos longos não foi
afetado em uma dose semelhante à dose máxima para adolescentes
humanos (6 mg/dia).

Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes (com base na AUC)
ou 7 vezes (com base em mg/m2) a dose máxima em
adolescentes humanos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Risperidona-Geolab, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.