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Revolade

Revolade está indicado também para o tratamento de
pacientes adultos com baixas contagens de células do sangue
causadas por Anemia Aplásica Severa (AAS) adquirida, que não
apresentaram resposta à terapia imunossupressora prévia ou que
receberam muitos tratamentos anteriormente e não sejam elegíveis ao
transplante de células tronco hematopoiéticas (transplante de
medula óssea).

Como o Revolade funciona?


A substância ativa de Revolade é o eltrombopague que
pertence a uma classe de medicamentos chamados agonistas dos
receptores de trombopoetina.

Este medicamento é utilizado para ajudar a aumentar o número
de plaquetas no sangue por estimular sua produção a partir de
células sanguíneas imaturas. As plaquetas são células sanguíneas
que ajudam a reduzir ou prevenir sangramentos.

Contraindicação do Revolade

Não use Revolade

 

se você for alérgico ao eltrombopague ou a qualquer componente
deste medicamento.

Como usar o Revolade

Revolade

 

deve ser ingerido pelo menos duas horas antes ou quatro horas
depois de quaisquer produtos, como antiácidos (remédios para
digestão/estômago), laticínios (leite, queijos, manteiga) ou
suplementos minerais, que contenham cátions polivalentes (por
exemplo, alumínio, cálcio, ferro, magnésio, selênio e
zinco).

Revolade pode ser ingerido com alimentos que
contém pouco (lt;50 mg) ou, de preferência, nenhum cálcio.

Posologia do Revolade


Sempre tome Revolade

 

exatamente como seu médico prescreveu.

A dosagem de Revolade

 

tem de ser individualizada, com base na contagem de plaquetas do
sangue do paciente.

Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)

Adultos e Crianças acima de 6 anos

A dose inicial recomendada de Revolade

 

é de 50 mg (1 comprimido de 50 mg ou 2 comprimidos de 25 mg) uma
vez ao dia.

Para pacientes que tem parentesco com pessoas nascidas no leste
asiático (como chineses, japoneses, taiwaneses e coreanos), e
também aqueles com problemas no fígado, Revolade

 

deve ser iniciado com uma dose de 25 mg uma vez ao dia.

Monitoramento e ajuste de dose

Após iniciar o tratamento com Revolade, a dose pode ser
aumentada para atingir e manter a contagem de plaquetas gt;
50.000/ µL, para redução do risco de sangramento. Não exceder a
dose de 75mg uma vez ao dia.

A dose deve ser modificada com base na contagem plaquetária,
conforme descrito na Tabela 1.

Durante o tratamento com Revolade

 

recomenda-se a realização semanal de exame de sangue: hemograma
completo, incluindo a contagem de plaquetas e exame de lâmina, de
modo que os resultados sejam avaliados até que a estabilização da
contagem de plaquetas seja alcançada (gt; 50.000/µL por pelo menos
4 semanas).

Após a estabilização da contagem de plaquetas (gt; 50.000/µL por
pelo menos 4 semanas) recomenda-se a realização, mensal, de
hemograma completo, incluindo a contagem de plaquetas e exame de
lâmina.

O menor esquema de dose efetiva para manutenção da contagem de
plaquetas deve ser utilizado, conforme clinicamente indicado.

Tabela 1 – Ajuste de Dose de Revolade em pacientes com
PTI:

Contagem de Plaquetas

Ajuste de dose ou resposta

Menor 50.000/µL após
pelo menos 2 semanas de tratamento
Aumentar a dose diária
para 25mg para até o máximo de 70mg/dia#
Maior que 200.000/µL a
400.000/µL
Reduzir a dose diária em
25mg. Aguardar 2 semanas para avaliar os efeitos desta redução e a
necessidade de qualquer ajuste de dose subsequente
Maior que
400.000/µL

Interromper o tratamento com Revolade; aumentar a frequência do
exame de sangue, hemograma para medir as plaquetas para 2 vezes por
semana.* Quando o número de plaquetas atingir uma contagem menor
que 150.000/µL, reiniciar o tratamento na menor dose diária*

#:

Para pacientes tomando 25 mg de eltrombopague em dias
alternados, aumentar a dose para 25 mg uma vez ao dia.

*:

Para pacientes tomando 25 mg de eltrombopague uma vez ao dia,
considerar utilizar 25 mg em dias alternados.

O ajuste da dose normal, seja para diminuir ou aumentar, seria
de 25 mg uma vez ao dia. No entanto, em alguns pacientes, uma
combinação de diferentes dosagens dos comprimidos em dias
diferentes ou uma menor frequência de dose pode ser necessária.

Depois de qualquer ajuste da dose de Revolade, seu médico
passará exames para medir a contagem plaquetária, pelo menos
semanalmente, por duas a três semanas. O efeito de qualquer aumento
de dose sobre a resposta de plaquetas só pode ser avaliado após
duas semanas, pelo menos. Pacientes com cirrose hepática (ex:
insuficiência hepática), devem esperar três semanas antes de
aumentar a dose.

Descontinuação

O tratamento com Revolade

 

deve ser parado, conforme orientação do seu médico, após 4
semanas de tratamento na dose máxima de 75mg uma vez ao dia, caso o
número de contagem de plaquetas não aumente o suficiente para
evitar casos de sangramento importante.

Anemia Aplásica Severa (AAS)

Adultos

A dose inicial recomendada de Revolade é de 50 mg (1 comprimido
de 50 mg ou 2 comprimidos de 25 mg) uma vez ao dia.

Para pacientes que tem parentesco com pessoas nascidas no leste
asiático (como chineses, japoneses, taiwaneses e coreanos), e
também aqueles com problemas no fígado, Revolade deve ser iniciado
com uma dose de 25 mg uma vez ao dia. O tratamento não deve ser
iniciado quando o exame de avaliação citogenética apresentar
alteração no cromossomo 7.

O seu médico pode ajustar a dose de Revolade em incrementos de
50 mg a cada 2 semanas, conforme necessário, para a contagem de
plaquetas atingir ≥ 50.000/µL. Não exceder a dose de 150 mg por
dia.

Os testes hematológicos e hepáticos devem ser monitorados
regularmente ao longo do tratamento com Revolade e o regime de dose
modificado com base na contagem de plaquetas, conforme descrito na
Tabela 2.

Tabela 2 – Ajuste de Dose de Revolade em pacientes com
AAS

Contagem de Plaquetas

Ajuste de dose ou resposta

Menor que 50.000/microL após pelo
menos 2 semanas de tratamento

O médico pode aumentar a dose diária
de 50 mg até o máximo de 150 mg/dia. Para pacientes que tem
parentesco com pessoas nascidas no leste asiático (como chineses,
japoneses, taiwaneses e coreanos), e também aqueles com problemas
no fígado que utilizam a dose de 25 mg uma vez por dia, o médico
pode aumentar a dose para 50 mg uma vez por dia antes de ajustar a
dose em incrementos de 50 mg

Maior ou igual que 200.000/microL a
menor ou igual que 400.000/microL

O médico pode indicar a redução da
dose diária de 50mg. Aguarde 2 semanas para avaliar os efeitos
desta redução e qualquer ajuste de dose subsequente

Maior que 400.000/microL

O médico recomendará a interrupção do
tratamento com Revolade por pelo menos 1 semana. Uma vez atingida a
contagem de plaquetas menor que 150.000/microL, ele indicará o
reinício do tratamento na dose reduzida de 50 mg

Maior que 400.000/microL após 2
semanas de tratamento na dose mais baixa de Revolade

O médico recomendará a descontinuação
do tratamento com Revolade

Problemas no fígado

Revolade não deve ser usado em pacientes com PTI e que
apresentam problemas no fígado a não ser que a melhora da doença
com o tratamento seja mais importante que o risco identificado de
um bloqueio na principal veia do fígado, chamada veia porta.

Se o tratamento em pacientes com PTI e que apresentam problemas
no fígado for considerado necessário, deve-se usar a dose inicial
de 25mg uma vez ao dia de Revolade. Após iniciar o tratamento com
Revolade em pacientes com problemas no fígado, deve-se aguardar 3
semanas antes de se aumentar a dose.

Para pacientes com anemia aplásica severa e problemas no fígado,
o médico iniciará o tratamento com Revolade na dose de 25 mg uma
vez por dia.

Problemas nos rins

Não é necessário o ajuste da dose em pacientes com problemas nos
rins. No entanto, devido à limitada experiência clínica, os
pacientes com comprometimento da função dos rins devem usar
Revolade com cuidado e fazendo exames de sangue e urina, por
exemplo, testando creatinina sérica e/ou análise de urina, com
frequência.

A segurança e a eficácia de Revolade não foram testadas em
pacientes com problemas nos rins moderado a grave que também
apresentavam problemas no fígado.

Idosos – 65 anos ou mais (todas as
indicações)

São limitados os dados existentes sobre o uso de Revolade em
indivíduos com 65 anos ou mais. Deve-se ter precaução nestes
pacientes.

Crianças (acima de 6 anos)

Revolade pode ser usado em crianças acima de 6 anos com púrpura
trombocitopênica idiopática (PTI).

Revolade não é recomendado para crianças com baixa contagem de
sangue causada por anemia aplásica severa (AAS).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Revolade?


Se você esquecer-se de tomar o medicamento, não tome uma
dose duplicada para repor a que foi esquecida. Apenas siga com o
tratamento, tomando-o normalmente no dia seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Revolade

  • Há risco de alteração nos exames de sangue que avaliam a função
    do fígado, e medem a toxicidade e a lesão no fígado, sendo
    potencialmente fatal;
  • Há risco de complicações trombóticas e tromboembólicas;
  • Há risco de sangramento após a suspensão de tratamento com
    Revolade;
  • Há risco de progressão de malignidades hematológicas
    existentes;
  • Há risco de catarata.

Se algo se aplicar a você, converse com seu médico,
farmacêutico ou cuidador antes de iniciar o tratamento com Revolade
se você:

  • Faz tratamento com quimioterapia;
  • Tem síndrome mielodisplásica (SMD). Seu médico irá fazer testes
    para verificar que você não tem esta condição sanguínea antes de
    iniciar Revolade. Se você tem SMD e usa Revolade, sua SMD pode
    piorar;
  • Tem algum problema no fígado, pode precisar reduzir a dose de
    Revolade;
  • Apresenta fator de risco conhecido de tromboembolismo, como
    condições chamadas Fator V Leiden, deficiência ATIII, síndrome
    antifosfolipoide. Você pode ter um alto risco de coágulos
    sanguíneos se tiver idade avançada, ficar por longos períodos na
    cama, se você tem câncer, se você está utilizando medicamento
    contraceptivo ou terapia de reposição hormonal, se você passou por
    uma cirurgia recentemente ou sofreu alguma lesão física, se você
    está acima do peso (obeso), se você é fumante ou se você tem doença
    do fígado crônica avançada. Você não deve usar Revolade a menos que
    seu médico considere que os benefícios esperados superam o risco de
    coágulos sanguíneos;
  • Tem histórico de catarata;
  • Possui outra condição sanguínea, como síndrome mielodisplásica
    (SMD). O seu médico irá realizar testes para verificar se você não
    possui esta condição de sangue antes de começar Revolade. Se você
    possui SMD e toma Revolade, seu SMD pode piorar;
  • Faz uso de algum outro medicamento.

Converse com seu médico, farmacêutico ou cuidador
imediatamente se você sentir algum desses sintomas durante o uso de
Revolade se você:

  • Apresentar sintomas causados por coágulo de sangue na perna,
    como inchaço ou dor/sensibilidade de uma das pernas;
  • Apresentar sintomas causados por problemas de fígado, como
    amarelamento da pele ou do branco dos olhos (icterícia),
    escurecimento incomum da urina, cansaço incomum, dor no
    estômago.

Monitoramento durante o tratamento com
Revolade

No início da terapia, sua contagem de plaquetas e outros
parâmetros sanguíneos, como algumas enzimas hepáticas, precisam ser
monitorados com frequência.

Em estudos com animais, verificou-se que Revolade causou o
desenvolvimento de catarata (visão embaçada).

O seu médico pode recomendar a monitorização da sua função
hepática antes e durante o tratamento.

O tratamento com Revolade deve ser feito com cautela em
pacientes com doença no fígado.

Exame da visão

Seu médico irá recomendar que você realize exames para catarata
como parte dos testes de visão de rotina. Se você não realiza
exames de visão de rotina, seu médico deve providenciar exames
regulares para catarata.

Você também deverá ser avaliado quanto à ocorrência de qualquer
sangramento do vaso sanguíneo em torno/ou na sua retina (camada de
células sensíveis à luz na parte de trás do seu olho).

Você precisará de exames de sangue
regulares

Antes de iniciar Revolade, seu médico irá realizar exames de
sangue para verificar suas células sanguíneas, incluindo as
plaquetas. Esses exames serão repetidos em intervalos, enquanto
você estiver utilizando Revolade.

Exames de sangue para função do fígado

Revolade pode causar aumento de algumas enzimas do fígado no
sangue, especialmente bilirrubina e transaminases
alanina/aspartato. Isto pode ser um sinal de que seu fígado está
sendo danificado.

Há um risco aumentado de reações adversas, incluindo problemas
no fígado potencialmente fatais e coágulos sanguíneos, em pacientes
com baixo número de plaquetas e doença hepática crônica, uma doença
de longa duração/crônica ou recorrente que resulta em dano ao
fígado reduzindo a seu funcionamento.

Se o médico considerar que os benefícios do tratamento superam
os riscos, você será monitorado rigorosamente durante o seu
tratamento.

Você fará exames de sangue para verificar a função do seu fígado
antes de iniciar o uso de Revolade e em intervalos enquanto você
estiver utilizando-o. Você precisará parar de utilizar Revolade se
a quantidade dessas substâncias aumentar muito, ou se você estiver
com sinais físicos de danos no fígado.

Exames de sangue para contagem de plaquetas

Se você para de usar Revolade a sua contagem de plaquetas poderá
diminuir novamente dentro de alguns dias. Sua contagem de plaquetas
será monitorada e, seu médico irá discutir as precauções
apropriadas com você.

Se você tem uma alta contagem de plaquetas no sangue, isto pode
aumentar o risco de coagulação sanguínea. Entretanto, coágulos
sanguíneos podem ocorrer com contagem normal ou até baixa de
plaquetas. Seu médico irá ajustar a sua dose de Revolade para
garantir que a sua contagem de plaquetas não se torne tão alta.

Procure ajuda médica imediatamente se você possui alguns
desses sinais de um coágulo sanguíneo:

  • Inchaço, dor ou sensibilidade em uma perna;
  • Falta de ar súbita, especialmente em conjunto com dor aguda no
    peito ou respiração rápida;
  • Dor abdominal (estômago), abdômen aumentado, sangue nas suas
    fezes.

Perda de resposta

Em caso de perda de resposta ou falha na manutenção da resposta
plaquetária no tratamento com eltrombopague dentro da faixa de dose
recomendada o seu médico deve prontamente pesquisar dos fatores
causais.

Mulheres férteis e pacientes do sexo
masculino

Revolade pode prejudicar o feto. Se você é uma mulher que está
no período fértil, você deve usar anticoncepcional enquanto estiver
tomando Revolade e por pelo menos 7 dias depois de parar de tomar
Revolade. Pergunte ao seu médico sobre opções efetivas de
contracepção.

Reações Adversas do Revolade

Como todo medicamento, Revolade pode provocar
efeitos indesejáveis.

As reações adversas graves mais importantes, identificadas nos
estudos clínicos foram toxicidade do fígado e alterações na
coagulação.

É importante falar com o médico se você desenvolver os
sintomas abaixo.

Maior risco de formação de coágulos
sanguíneos

Certas pessoas podem ter um risco maior de formação coágulos de
sangue e medicamentos como Revolade podem piorar
este problema. O bloqueio repentino de um vaso sanguíneo por um
coágulo de sangue é um efeito colateral incomum e pode afetar até 1
em cada 100 pessoas.

Se você desenvolver sinais e sintomas de coágulo
sanguíneo, p

rocure ajuda médica
imediatamente:

  • Inchaço, dor ou sensibilidade em uma perna;
  • Falta de ar súbita especialmente em conjunto com dor aguda no
    peito ou respiração rápida;
  • Dor abdominal (estômago), abdômen aumentado, sangue nas suas
    fezes.

Problemas com o seu fígado

Revolade pode causar alterações que aparecem em
exames de sangue, e podem ser sinais de danos hepáticos. Problemas
no fígado ocorrem comumente e podem afetar até 1 em 10 pessoas.

Problemas no fígado incluem:

Aumento do nível de substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado
e bile produzida pelo fígado para ajudar na digestão de alimentos
não fluindo corretamente (colestase) ocorrem com pouca frequência e
podem afetar até 1 em 100 pessoas.

Fale com seu médico imediatamente se você possui algum
desses sinais e sintomas de problemas hepáticos:

  • Amarelamento da pele ou da parte branca dos olhos
    (icterícia);
  • Urina de cor escura não usual.

Sangramento ou hematoma após parar o
tratamento

Dentro de duas semanas após parar o tratamento com Revolade, sua
contagem de plaquetas no sangue normalmente irá cair para o que os
valores que tinha antes de você começar a tomar Revolade. A
contagem de plaquetas mais baixa pode aumentar o risco de
hemorragias ou hematomas. O seu médico irá verificar a sua contagem
de plaquetas durante pelo menos 4 semanas depois de parar de tomar
Revolade.

Algumas pessoas podem ter problemas com hemorragias no sistema
digestivo após a descontinuação de peginterferon, ribavirina e
Revolade.

Fale com o seu médico se você:

  • Apresentar fezes negras (isto pode ser um sinal de hemorragia
    gastrointestinal. Evacuações descoloridas é um efeito colateral
    raro que pode afetar até 1 em cada 100 pessoas);
  • Apresentar sangue nas fezes;
  • Vomitar sangue ou vomitar material que se parece com borra de
    café.

Informe o seu médico se você apresentar qualquer ferimento ou
sangramento após parar de tomar Revolade.

Os efeitos colaterais abaixo têm sido associados ao uso de
Revolade no tratamento de pacientes com púrpura
trombocitopênica idiopática; alguns efeitos colaterais podem ser
graves.

Pare de tomar Revolade e procure ajuda médica imediatamente
se você tiver os seguintes efeitos colaterais graves.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Sensação de enjoo (náusea);
  • Diarreia;
  • Cristalino opaco nos olhos (catarata);
  • Olhos secos;
  • Perda de cabelo ou enfraquecimento não usuais;
  • Manchas na pele;
  • Coceira;
  • Dor muscular, espasmos musculares;
  • Dor nas costas;
  • Dor nos ossos;
  • Formigamento ou dormência das mãos ou pés;
  • Ciclo ou período menstrual intenso;
  • Feridas (aftas) na boca.

Reações comuns que podem aparecer em exames de
sangue

  • Aumento das enzimas hepáticas (aspartato e alanina
    transaminases);
  • Aumento dos níveis de bilirrubina (uma substância produzida
    pelo fígado);
  • Aumento dos níveis de algumas proteínas.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Interrupção do fornecimento de sangue a uma parte do coração,
    ataque cardíaco;
  • Falta de ar súbita, especialmente quando acompanhado de dor
    aguda no peito e/ou respiração rápida, que podem ser sinais de um
    coágulo de sangue nos pulmões;
  • A perda de função de parte do pulmão causada por um bloqueio na
    artéria pulmonar;
  • Coração batendo mais rápido, batimento cardíaco irregular,
    descoloração azulada da pele;
  • Problemas no fígado, incluindo a possibilidade de apresentar
    olhos e pele de coloração amarelada;
  • Distúrbios do ritmo cardíaco (prolongamento do intervalo
    QT);
  • Inflamação de uma veia;
  • Inchaço localizado cheio de sangue a partir de uma ruptura em
    um vaso sanguíneo (hematoma);
  • Dor de garganta e desconforto ao engolir, inflamação dos
    pulmões, seios nasais, amígdalas, nariz e garganta;
  • Gripe (influenza);
  • Pneumonia;
  • Perda de apetite;
  • Inchaços dolorosos nas articulações causados por ácido úrico
    (gota);
  • Problemas de sono, depressão, falta de interesse, alterações de
    humor;
  • Sonolência, problemas com equilíbrio, fala e função nervosa,
    enxaqueca, agitação;
  • Problemas oculares, incluindo visão turva e menos clara;
  • Dor de ouvido, sensação de rotação (vertigem);
  • Problemas com o nariz, garganta e seios nasais, problemas
    respiratórios durante o sono;
  • Problemas do sistema digestivo, incluindo: estar enjoado
    (vômitos), flatulência, evacuações frequentes, dor de estômago e
    sensibilidade;
  • Intoxicação alimentar;
  • Câncer de reto;
  • Problemas bucais, incluindo língua sensível, boca seca ou
    ferida, sangramento nas gengivas;
  • Alterações de pele, incluindo, transpiração excessiva, erupção
    irregular com coceira, manchas vermelhas, mudanças na
    aparência;
  • Queimaduras solares;
  • Vermelhidão ou inchaço em torno de uma ferida;
  • Sangramento em torno de um cateter na pele;
  • Sensação de corpo estranho;
  • Fraqueza muscular;
  • Problemas renais, incluindo inflamação do rim, urina
    excessiva durante a noite, insuficiência renal, infecção do trato
    urinário;
  • Células brancas na urina;
  • Mal-estar geral (mal-estar), alta temperatura, sensação de
    estar quente, dor no peito;
  • Suor frio;
  • Gengivite (inflamação da gengiva);
  • Infecção de pele;
  • Lesão no fígado relacionada ao medicamento.

Reações incomuns que podem aparecer em exames de
sangue

  • Diminuição do número de células vermelhas do sangue (anemia),
    glóbulos brancos e plaquetas;
  • Aumento do número de células vermelhas do sangue;
  • Mudanças na composição do sangue;
  • Alterações nos níveis de ácido úrico, de potássio e de
    cálcio.

Outras possíveis reações adversas em crianças com
PTI

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Dor de garganta, coriza, congestão nasal e espirros;
  • Infecção no nariz, seios nasais, garganta e vias aéreas
    superiores, gripe comum (infecção do trato respiratório
    superior);
  • Diarreia.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Dificuldade para dormir (insônia);
  • Dor abdominal;
  • Dor de dente;
  • Tosse;
  • Dor no nariz e garganta;
  • Coceira no nariz, coriza ou entupimento do nariz;
  • Febre.

Se você apresentar qualquer um desses sintomas, avise seu médico
imediatamente. Eles podem persistir depois que você interromper o
uso de Revolade.

Se qualquer um dos sintomas listados nesta bula se agravar, ou
se você tiver algum sintoma que não tenha sido relacionado aqui,
informe seu médico.

Efeitos colaterais associados ao uso de Revolade no
tratamento de pacientes com Anemia Aplásica Severa
(AAS)

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Tosse, dor de cabeça, falta de ar (dispneia);
  • Dor no nariz e garganta, corrimento nasal (rinorreia);
  • Dor abdominal, diarreia, náuseas;
  • Hematomas (equimoses), dor nas articulações (artralgia);
  • Espasmos musculares, dor nas extremidades (braços, pernas, mãos
    e pés);
  • Tonturas, fadiga (sentir-se muito cansado), febre;
  • Insônia (dificuldade de dormir);
  • Aumento de algumas enzimas do fígado (transaminases).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Ansiedade, depressão, sensação de frio, mal-estar;
  • Problemas oculares, incluindo: visão turva, catarata, manchas
    ou depósitos nos olhos (flocos vítreos), olho seco, coceira no
    olho, amarelamento do branco dos olhos ou da pele;
  • Sangramento do nariz (epistaxe), sangramento das gengivas,
    bolhas na boca;
  • Problemas do sistema digestivo, incluindo vômitos, mudança no
    apetite (aumento ou diminuição) dor de estômago / desconforto,
    estômago inchado, gases intestinais passageiros, mudança na cor das
    fezes;
  • Desmaios;
  • Problemas de pele, incluindo: pequena mancha vermelha ou roxa
    causada por hemorragia na pele (petéquias);
  • Erupção cutânea, coceira, lesão de pele;
  • Dor nas costas, dor muscular, dor óssea, fraqueza
    (astenia);
  • Inchaço dos tecidos, usualmente nos membros inferiores, devido
    ao acúmulo de fluidos;
  • Urina de cor anormal;
  • Interrupção no fornecimento de sangue para o baço (infarto do
    baço);
  • Aumento das enzimas devido à degradação muscular (creatinina
    fosfoquinase);
  • Acúmulo de ferro no organismo (sobrecarga de ferro);
  • Diminuição do número de glóbulos brancos (neutropenia);
  • Diminuição do nível de açúcar (hipoglicemia);
  • Aumento da bilirrubina (substância produzida pelo fígado).

Reação desconhecida (a frequência desta reação não pode
ser estimada a partir dos dados disponíveis de relatórios
espontâneos)

Amarelamento ou escurecimento da pele (descoloração da
pele).

Dados Pós-Comercialização

A reação adversa a seguir foi relatada durante o uso de
Revolade após a aprovação do registro.

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Coágulos em pequenos vasos sanguíneos, o que pode prejudicar
órgãos como os rins (microangiopatia trombótica com insuficiência
renal aguda).

Atenção:

Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.

População Especial do Revolade

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Não houve estudos que investigassem o efeito de Revolade sobre o
desempenho na direção ou sobre a capacidade de operar máquinas. Não
se prevê um efeito nocivo em tais atividades, tendo-se em vista a
farmacologia do eltrombopague. Seu médico levará em conta suas
condições clínicas e o perfil de eventos adversos durante o uso de
Revolade ao considerar sua capacidade de desempenhar tarefas que
requeiram discernimento e habilidades motoras e cognitivas.

Gravidez e amamentação

O eltrombopague não foi teratogênico (isto é, não produziu dano
ao embrião ou feto durante a gravidez) quando estudado em ratas e
coelhas prenhas; causou baixa incidência de costela cervical
supranumerária (uma anomalia fetal) e redução do peso corporal
fetal em doses que se mostraram tóxicas para a mãe.

Não há estudos adequados e bem controlados com Revolade em
mulheres grávidas. O efeito sobre a gravidez humana é desconhecido.
Revolade somente deve ser usado durante a gravidez se os benefícios
esperados justificarem o risco potencial para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Se você está grávida, acredita que pode estar grávida ou
planeja engravidar, informe ao seu médico antes de tomar este
medicamento.

Se você engravidar durante o tratamento com Revolade,
informe seu médico imediatamente.

Não se sabe se eltrombopague é eliminado no leite
humano. Revolade não é recomendado para uso por mulheres que
estejam amamentando, a menos que os benefícios esperados
justifiquem o risco potencial para o bebê.

Composição do Revolade

Apresentações

Comprimidos revestidos de 25 mg e 50 mg, para uso oral, em
cartuchos com 14 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.

Composição

Cada comprimido revestido de Revolade 25mg
contém

25 mg de eltrombopague como ácido livre equivalente a 31,9 mg de
eltrombopague olamina1.

Excipientes: 

celulose microcristalina, povidona k30, amidoglicolato de
sódio, estearato de magnésio, maitol, água purificada, hiprolose*,
dióxido de titânio*, macrogol 400*, polissorbato 80*.

Cada comprimido revestido de Revolade 50mg
contém

50 mg de eltrombopague como ácido livre equivalente a 63,8 mg de
eltrombopague olamina1.

Excipientes:

 celulose microcristalina, povidona k30, amidoglicolato de
sódio, estearato de magnésio, manitol, água purificada,
hipromelose*, dióxido de titânio*, macrogol 400*, óxido de ferro
amarelo*, óxido de ferro vermelho*.

1 Eltrombopague olamina é o sal
bis-monoetanolamina de eltrombopague (ácido livre).
*Composição do revestimento.

Superdosagem do Revolade

Se acidentalmente você tomar medicamento a mais, fale com seu
médico ou entre em contato com o departamento de emergência do
hospital mais próximo para obter instruções. Recomenda-se
monitoramento para todos os sinais ou sintomas dos efeitos
colaterais para que você receba o tratamento apropriado
imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Revolade

Informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se estiver
tomando, tomou recentemente ou possa tomar quaisquer outros
medicamentos, incluindo os medicamentos que você usa sem prescrição
médica e vitaminas.

Existem certos grupos de medicamentos, incluindo medicamentos
com e sem prescrição e vitaminas que interagem com Revolade que não
deverão ser tomados ao mesmo tempo ou que precisarão ter sua dose
ajustada durante o tratamento com Revolade.

Esses medicamentos incluem alguns produtos nos seguintes
grupos:

  • Medicamentos antiácidos, utilizado para problemas digestivos
    (no estômago);
  • Estatinas, utilizado para reduzir altos níveis de colesterol e
    triglicerídeos;
  • Suplementos minerais (cálcio, ferro, alumínio, a combinação de
    várias substâncias nas vitaminas, etc);
  • Laticínios (derivados do leite) de alto valor calórico ou
    gorduroso;
  • Medicamentos como metotrexato e topotecana, utilizados para
    tratar câncer.

Existem certos grupos de medicamentos, que requerem
monitoramento adicional das plaquetas.

Estes medicamentos incluem:

  • Ciclosporina, utilizado para prevenir a rejeição de órgãos
    transplantados;
  • Lopinavir/ritonavir, antirretrovirais, utilizados no tratamento
    da AIDS.

Converse com o seu médico se você também estiver tomando
medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos
(medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários), pois há um
risco aumentado de sangramento. Se você estiver tomando
corticosteroides, danazol e/ou azatioprina você poderá precisar
reduzir a dose ou parar de tomar estes medicamentos enquanto
estiver tomando Revolade. Se você precisa de alguma dessas
medicações e não há um substituto disponível, discuta isso com seu
médico.

Pergunte também ao seu médico ou farmacêutico caso não tenha
certeza se o seu medicamento é um dos listados acima.

Interações com alimentos e bebidas

Revolade é afetado pela ingestão de cálcio. Não tome Revolade
com alimentos ricos em cálcio.

Revolade pode ser tomado com alimentos com baixo teor de
cálcio, tais como:

  • Frutas como abacaxi, uva passa e morango;
  • Presunto magro, frango ou carne;
  • Suco de fruta não fortificado, leite de soja e grãos (não
    fortificado significa que não há adição de cálcio, magnésio ou
    ferro).

Discuta este assunto com seu médico ou farmacêutico. Eles
poderão aconselhar sobre as refeições mais adequadas a serem
consumidas enquanto estiver tomando Revolade.

Não tome Revolade durante 2 horas antes ou 4 horas
depois de tomar:

  • Medicamentos antiácidos para tratar a indigestão;
  • Suplementos minerais, tais como alumínio, cálcio, ferro,
    magnésio, selênio ou zinco;
  • Lacticínios.

Se você fizer isso, o medicamento não será absorvido
corretamente em seu corpo.

Uma maneira de evitar qualquer problema com esses produtos seria
ingeri-los pela manhã e tomar Revolade à noite.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Revolade

 A administração de uma dose única de 50 mg de
Eltrombopague Olamina (substância ativa) com um desjejum padrão com
alto teor de calorias e gordura, que inclua laticínios, resultou em
redução da AUC 0-∞ de eltrombopague em 59% (IC 90%: 54%;
64%) e da Cmáx em 65% (IC 90%: 59%; 70%).

Alimentos com baixo teor de cálcio (lt; 50 mg de cálcio),
incluindo frutas, presunto magro, carne e suco de frutas
nãoenriquecido (sem a adição de cálcio, magnésio, ferro), leite de
soja não-enriquecido e grãos não-enriquecidos não afetaram de
maneira significativa a exposição plasmática de eltrombopague,
independentemente do teor de calorias e gordura.

Ação da Substância Revolade

Resultados de Eficácia

Estudos clínicos

Estudos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) de
origem imune

A eficácia de Eltrombopague Olamina (substância ativa) foi
demonstrada em dois estudos fase III randomizados, duplo-cegos,
controlados com placebo (TRA102537 RAISE e TRA100773B) e em dois
estudos abertos (REPEAT TRA108057 e EXTEND TRA105325) em pacientes
adultos com PTI crônica previamente tratados. Todos os estudos
tinham indivíduos com características demográficas das populações
de pacientes com PTI crônica, no que tange a raça, cor e sexo, com
a maioria dos indivíduos sendo brancos e aproximadamente dois
terços sendo mulheres.

A segurança e a eficácia de Eltrombopague Olamina (substância
ativa) em pacientes pediátricos acima de 6 anos com PTI crônica
previamente tratada foram demonstradas em dois estudos. PETIT2
(TRA115450) foi um estudo de duas partes, duplo-cego e aberto,
randomizado, controlado por placebo. Os pacientes foram
randomizados na proporção de 2:1 e receberam Eltrombopague Olamina
(substância ativa) (n= 63) ou placebo (n= 29) por até 13 semanas no
período randomizado do estudo. PETIT (TRA108062) foi um estudo de
três partes, coortes escalonadas, aberto e duplo-cego, randomizado,
controlado por placebo. Os pacientes foram randomizados na
proporção de 2:1 e receberam Eltrombopague Olamina (substância
ativa) (n= 44) ou placebo (n= 21) por até 7 semanas.

Estudos duplo-cegos controlados com placebo

TRA102537:

No estudo RAISE, o desfecho primário de eficácia foi a
probabilidade de atingir uma contagem plaquetária 50.000/μL e
400.000/μL durante o período de tratamento de seis meses em
pacientes que receberam Eltrombopague Olamina (substância ativa) em
comparação a placebo. Cento e noventa e sete pacientes foram
randomizados na proporção de 2:1 de Eltrombopague Olamina
(substância ativa) (n=135) para placebo (n=62) e estratificados com
base no status de esplenectomia, uso de medicação para PTI na
avaliação basal e contagem plaquetária basal.

Os pacientes receberam a medicação do estudo por até seis meses,
durante os quais a dose de Eltrombopague Olamina (substância ativa)
podia ser ajustada com base nas contagens plaquetárias individuais.
Todos os pacientes iniciaram o tratamento com Eltrombopague Olamina
(substância ativa) 50 mg. Do dia 29 até o final do tratamento, 15 a
28% dos indivíduos tratados com Eltrombopague Olamina (substância
ativa) foram mantidos com ≤ 25 mg e 29 a 53% receberam 75 mg.

Além disso, os pacientes podiam ter as doses das medicações
concomitantes para a PTI reduzidas e receber tratamento de resgate,
conforme as recomendações ditadas pelos padrões locais de cuidados
médicos (standard of care). As contagens plaquetárias
medianas basais foram 16.000/µL para ambos os grupos.

A probabilidade de atingir uma contagem plaquetária entre
50.000/μL e 400.000/μL durante o período de tratamento de seis
meses foi oito vezes mais alta nos pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) do que nos que receberam
placebo (odds ratio [OR] = 8,2; IC de 99%: 3,59-18,73; plt;0,001).
As contagens plaquetárias medianas foram mantidas em mais de
50.000/μL em todas as visitas durante o tratamento, a começar pelo
dia 15, no grupo de Eltrombopague Olamina (substância ativa). Em
contraste, no grupo de placebo elas permaneceram abaixo de
30.000/μL ao longo do estudo.

Na avaliação basal, 77% dos pacientes do grupo de placebo e 73%
dos pacientes do grupo de Eltrombopague Olamina (substância ativa)
relataram qualquer sangramento (de graus 1-4 da OMS). Sangramento
clinicamente significativo (de graus 2-4 da OMS) na avaliação basal
foi relatado em 28% e 22% dos pacientes nos grupos de placebo e
Eltrombopague Olamina (substância ativa), respectivamente.

A proporção de pacientes com qualquer sangramento (de graus 1-4)
e sangramento clinicamente significativo (de graus 2-4) diminuiu em
relação à avaliação basal em aproximadamente 50% ao longo de todo
o período de tratamento de seis meses em indivíduos que
receberam Eltrombopague Olamina (substância ativa). Na comparação
com o grupo de placebo, a probabilidade de qualquer sangramento (de
graus 1-4) e a de sangramento clinicamente significativo (de graus
2-4) foram, respectivamente, 76% e 65% mais baixas em pacientes
tratados com Eltrombopague Olamina (substância ativa) em relação
àqueles que receberam placebo (plt;0,001).

O tratamento com Eltrombopague Olamina (substância ativa)
permitiu que um número significativamente maior de pacientes
reduzisse ou descontinuasse os tratamentos basais de PTI, em
comparação com placebo (59% vs 32%; plt;0,016).

Um número significativamente menor de pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) necessitou tratamento de
resgate, em comparação com indivíduos que receberam placebo [18% vs
40%; p=0,001].

Quatro pacientes que receberam placebo e 14 tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) tiveram pelo menos um
estímulo hemostático (definido como um procedimento invasivo de
diagnóstico ou cirúrgico) durante o estudo. Um número menor de
pacientes tratados com Eltrombopague Olamina (substância ativa)
(29%) necessitou tratamento de resgate para controlar o estímulo
hemostático, em comparação com indivíduos que receberam placebo
(50%).

Em termos de melhorias da qualidade de vida relacionada à saúde,
observaram-se melhoras significativas, em relação à avaliação
basal, no grupo tratado com Eltrombopague Olamina (substância
ativa) para fadiga, incluindo o grau de impacto e severidade nas
atividades diárias relacionadas à trombocitopenia [medidos pela
subescala de vitalidade do SF36, o inventário de motivação e
energia, e pelo extrato de seis itens da subescala de
trombocitopenia do FACIT-Th].

Comparando-se o grupo de Eltrombopague Olamina (substância
ativa) com o de placebo, melhoras estatisticamente significativas
foram observadas nas atividades diárias relacionadas à
trombocitopenia, especificamente no que se refere à motivação, à
energia e à fadiga, bem como às funções físicas e emocionais e à
saúde mental de modo geral. A probabilidade de melhora na qualidade
de vida relacionada à saúde durante o tratamento foi
significativamente maior entre pacientes tratados com Eltrombopague
Olamina (substância ativa) do que com placebo.

TRA100773B: Nesse estudo, o desfecho primário de eficácia foi a
proporção de respondedores, definidos como pacientes que tiveram um
aumento das contagens plaquetárias 50.000/μL no Dia 43 em relação
a um valor basal 200.000/μL foram considerados respondedores;
aqueles que descontinuaram o tratamento por qualquer outra razão
foram considerados não respondedores, independente da contagem
plaquetária.

Cento e catorze pacientes com PTI crônica previamente tratados
foram randomizados na proporção de 2:1 para o estudo, 76 para
Eltrombopague Olamina (substância ativa) e 38 para placebo. Todos
os pacientes iniciaram o tratamento com Eltrombopague Olamina
(substância ativa) 50 mg. Do dia 22 até o final do tratamento, 6 a
39% receberam até 75 mg. As contagens plaquetárias medianas basais
foram 18.000/µL para o grupo tratado com eltrombopague e 17.000/µL
para o grupo tratado com placebo, respectivamente.

Cinquenta e nove por cento dos pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) responderam ao tratamento,
em comparação com 16% dos que receberam placebo. A probabilidade de
resposta foi 9 vezes mais alta com Eltrombopague Olamina
(substância ativa) do que com placebo (OR=9,6; IC de 95%:
3,31-27,86; plt;0,001).

Na avaliação basal, 61% dos pacientes do grupo de Eltrombopague
Olamina (substância ativa) e 66% dos pacientes do grupo de placebo
relataram qualquer sangramento (de graus 1-4). No Dia 43, 39% dos
pacientes do grupo tratado com Eltrombopague Olamina (substância
ativa) apresentaram sangramento, em comparação com 60% dos que
receberam placebo.

A análise durante o período de tratamento, usando-se um modelo
de medições repetidas para dados binários, confirmou que uma
proporção mais baixa de pacientes tratados com Eltrombopague
Olamina (substância ativa) teve sangramento (de graus 1-4) em
qualquer ponto do tempo ao longo do tratamento (do Dia 8 até o Dia
43), em comparação com pacientes do grupo de placebo (OR=0,49; IC
de 95%: 0,26-0,89; p=0,021). Dois pacientes que receberam placebo e
um tratado com Eltrombopague Olamina (substância ativa) tiveram
pelo menos um estímulo hemostático durante o estudo.

Nos estudos RAISE e TRA100773B, independentemente do uso de
medicação para PTI, do status de esplenectomia e da contagem
plaquetária basal (gt;15.000/μL; gt;15.000/μL) na ocasião da
randomização, a resposta a Eltrombopague Olamina (substância ativa)
foi similar à observada com placebo.

Nos estudos RAISE e TRA100773B, no subgrupo de pacientes PTI com
contagem plaquetária basal ≤15.000/μL, a contagem plaquetária
mediana não atingiu o nível alvo (gt;50.000/µL), apesar de em ambos
os estudos, 43 % desses pacientes tratados com Eltrombopague
Olamina (substância ativa) responderam após 6 semanas de
tratamento.

Adicionalmente, no estudo RAISE, 42% dos pacientes com contagem
plaquetária basal ≤ 15.000/μL tratados com Eltrombopague Olamina
(substância ativa) responderam ao final do período de 6 meses de
tratamento. Quarenta e dois a 60 % dos pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) no estudo RAISE estavam
recebendo 75 mg do Dia 29 até o final do tratamento.

Tabela 1: Resultados de eficácia secundários do Estudo
RAISE

Endopoints secundários chave

Eltrombopague N = 135

Placebo N = 62

Número de semanas cumulativas com contagem plaquetárias ≥ 50.000
– 400.00/µL, Média (DS)

113,9 (9,46)2,4 (5,95)

Pacientes com ≥ 75% de avaliações na faixa alvo (50.000 to
400.00/µL), n (%)

Valor-P

51 (38)4 (7)
lt; 0.001

Pacientes com hemorragia (WHO Graus 1-4) em qualquer momento
durante 6 meses, n (%)

Valor-P a

106
(79)
56 (93)
0,012

Pacientes com hemorragia (WHO Graus 2-4) em qualquer momento
durante 6 meses, n (%)

Valor-P a

44 (33)

32 (53)

0,002

Exigindo terapia de resgate, n (%)

Valor-P a

24 (18)25 (40)
0,001

Pacientes recebendo terapia PTI no início do estudo (n)

6331

Os pacientes que tentaram reduzir ou interromper a terapia no
início do estudo, n (%)b

Valor-P a

37 (59)10 (32)
0,016

a Modelo de regressão logística ajustada para
variáveis de aleatorização de randomização.
b 21 de 63 (33%) pacientes tratado com eltrombopague que
estavam utilizando um medicamento PTI no início do tratamento
permanentemente descontinuaram todos os medicamentos PTI no início
do tratamento.

Tabela 2: Resultados de eficácia do Estudo
TRA100773B

Endpoints primários chave

Eltrombopague N = 74

Placebo N = 38

Elegível para análise de eficácia, n

7337

Pacientes com contagem plaquetária ≥ 50.000/µL após até 42 dias
de dosagem (comparada com a contagem do início do tratamento de lt;
30.000/µL), n (%)

Valor-P a

43 (59)6 (16)
lt; 0,001

Endpoints secundários chave

  

Pacientes com uma avaliação de hemorragia Dia 43, n

5130

Hemorragia (WHO Graus 1-4) n (%)

Valor-P a

206 (39)18 (60)
0,029

a – Modelo de regressão logística ajustada para
variáveis de aleatorização de randomização.

Estudos Abertos

TRA108057

O REPEAT foi um estudo aberto com doses repetidas que avaliou a
eficácia, a segurança e a consistência da resposta após a
administração repetida, intermitente e de curta duração de
Eltrombopague Olamina (substância ativa) durante três ciclos de
tratamento de adultos com PTI crônica previamente tratados. O ciclo
foi definido como um período de até seis semanas de tratamento,
seguido de um período de quatro semanas sem tratamento.

O ponto de corte primário nesse estudo foi a proporção de
pacientes que atingiram uma contagem plaquetária
gt;50.000/μL e pelo menos duas vezes o valor basal nos
Ciclos 2 ou 3, considerando-se essa resposta no Ciclo 1.

 

Eltrombopague Olamina (substância ativa) 50 mg (N=66)

n de pacientes avaliáveis no Ciclo 1

65

n pacientes respondedores no Ciclo 1, n (%)

52 (80)

n de pacientes avaliáveis nos Ciclos 2 ou 3, n 52.
n de pacientes respondedores no Ciclo 1 e nos Ciclos 2 ou 3, n (%)
45 (87).
Proporção 0,87.
IC de 95% para a proporção (métodos exatos) (0,74-0,94).

Dos 52 pacientes que responderam ao tratamento no Ciclo 1, 33
(63%) atingiram contagem plaquetária gt; 50.000/μL e pelo
menos duas vezes o valor basal no Dia 8 do Ciclo 1. No Dia 15, 37
dos 47 pacientes avaliáveis (79%) atingiram esse nível de
resposta.

Demonstrou-se redução de qualquer sangramento (de graus 1-4 da
OMS) e do sangramento clinicamente significativo (de graus 2-4 da
OMS) durante as fases de tratamento, em cada ciclo. Na visita basal
do Ciclo 1, 50% dos pacientes relataram qualquer sangramento e 19%
sangramento clinicamente significativo. Na visita do Dia 43 do
mesmo ciclo, a proporção de pacientes com sangramento diminuiu: foi
de 12% e 0%, respectivamente. Resultados similares foram observados
durante os ciclos de tratamento subsequentes.

Oito pacientes controlaram com sucesso dez estímulos
hemostáticos sem a necessidade de tratamento adicional para elevar
as contagens plaquetárias e sem qualquer sangramento
imprevisto.

TRA105325

O EXTEND é um estudo de extensão, aberto que avaliou a segurança
e a eficácia de Eltrombopague Olamina (substância ativa) em
pacientes com PTI crônica que haviam sido recrutados anteriormente
em outro estudo com Eltrombopague Olamina (substância ativa). Neste
estudo, os pacientes foram autorizados a modificar a dose da
medicação em estudo, reduzi-la ou eliminar medicações concomitantes
para PTI.

Na avaliação basal, 57% dos pacientes tinham qualquer
sangramento (de graus 1-4 da OMS) e 17% apresentavam sangramento
clinicamente significativo. A proporção relativa a ambos os tipos
de sangramento diminuiu em aproximadamente 50% na maioria das
avaliações até um ano.

Sessenta e um por cento dos pacientes que receberam a dose de
uma medicação basal para PTI descontinuaram permanentemente ou
reduziram de forma prolongada pelo menos uma medicação para PTI sem
necessidade de tratamento de resgate subsequente. Oitenta e três
por cento desses pacientes mantiveram essa descontinuação ou
redução por pelo menos 24 semanas.

Quarenta e seis por cento desses pacientes descontinuaram
completamente pelo menos uma medicação basal para PTI sem
necessidade de tratamento de resgate subsequente e 29%
interromperam permanentemente todos os medicamentos de PTI sem
nunca receber terapia de resgate no tratamento.

Pacientes pediátricos acima de 6 anos

A segurança e a eficácia de Eltrombopague Olamina (substância
ativa) em pacientes pediátricos com PTI crônica previamente tratada
foram demonstradas em dois estudos.

TRA115450 (PETIT2): O desfecho primário foi uma resposta
plaquetária mantida, definida como a proporção de pacientes
recebendo Eltrombopague Olamina (substância ativa), em comparação
com o placebo, que atingiu contagens de plaquetas ≥ 50.000/µL por
pelo menos 6 das 8 semanas (na ausência de terapia de resgate)
entre as semanas 5 e 12 durante o período randomizado
duplo-cego.

Os pacientes foram diagnosticados com PTI crônica há pelo menos
1ano e eram refratários ou recidivantes a pelo menos uma terapia
prévia para PTI ou incapaz de continuarem outros tratamentos por
razão médica e tiveram contagem de plaquetas ≤ 30.000/µL. Noventa e
dois pacientes foram randomizados em três faixas etárias
estratificadas (proporção de 2:1) para Eltrombopague Olamina
(substância ativa) (n = 63) ou placebo (n = 29). A dose de
Eltrombopague Olamina (substância ativa) poderia ser ajustada com
base na contagem individual de plaquetas.

No geral, uma proporção significativamente maior de pacientes do
grupo de Eltrombopague Olamina (substância ativa) (40%) em
comparação com o grupo placebo (3%) alcançou o desfecho primário
(taxa de probabilidade: 18,0 [IC de 95%: 2,3; 140,9] p lt;0,001)
que foi semelhante nas três faixas etárias (Tabela 3).

Tabela 3: Taxas de resposta plaquetária mantida por
faixa etária em pacientes pediátricos com PTI crônica

 

Eltrombopague Olamina (substância ativa) n/N (%) [IC de
95%]

Placebo n/N (%) [IC de 95%]

Coorte 1 (12 a 17 anos)

9/23 (39%)

[20%, 61%]

1/10 (10%)

[0%, 45%]

Coorte 2 (6 a 11 anos)

11/26 (42%)

[23%, 63%]

0/13 (0%)

[N/A]

Coorte 3 (1 a 5 anos)

5/14 (36%)

[13%, 65%]

0/6 (0%)

[N/A]

Uma proporção significativamente maior de pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) (75%) em comparação com
placebo (21%) teve uma resposta plaquetária (pelo menos uma
contagem de plaquetas ≥ 50.000/µL durante as primeiras 12 semanas
de tratamento randomizado na ausência de terapia de resgate) (taxa
de probabilidade: 11,7, [IC de 95%: 4,0; 34,5], p lt;0,001).

A proporção de pacientes que responderam ao Eltrombopague
Olamina (substância ativa) no período aberto de 24 semanas (80%)
foi semelhante à observada durante a parte randomizada do
estudo.

Estatisticamente menos pacientes tratados com Eltrombopague
Olamina (substância ativa) exigiram tratamento de resgate durante o
período randomizado, em comparação com os pacientes do grupo
placebo (19% [12/63] vs. 24% [7/29], p = 0,032).

Os pacientes foram autorizados a reduzir ou descontinuar a
terapia basal para PTI, apenas durante a fase aberta do estudo e
53% (8/15) dos pacientes foram capazes de reduzir (n = 1) ou
descontinuar (n = 7) a terapia basal para PTI, principalmente
corticosteroides, sem a necessidade de terapia de resgate.

No início do estudo, 71% dos pacientes no grupo de Eltrombopague
Olamina (substância ativa) e 69% no grupo placebo relataram
qualquer sangramento (graus 1 a 4, conforme a OMS). Na semana 12, a
proporção de pacientes do grupo de Eltrombopague Olamina
(substância ativa) que relatou qualquer sangramento foi reduzida
para metade do basal (36%). Em comparação, na semana 12, 55% dos
pacientes do grupo placebo relataram qualquer sangramento.

TRA108062 (PETIT)

O desfecho primário foi a proporção de pacientes que alcançou
contagens de plaquetas ≥ 50.000/µL pelo menos uma vez entre as
semanas 1 e 6 do período randomizado. Os pacientes eram refratários
ou recidivantes a pelo menos uma terapia prévia para PTI com a
contagem de plaquetas ≤ 30.000/µL (n= 67).

Durante o período randomizado do estudo, os pacientes foram
randomizados em três faixas etárias estratificadas (proporção de
2:1) para Eltrombopague Olamina (substância ativa) (n = 45) ou
placebo (n = 22). A dose de Eltrombopague Olamina (substância
ativa) poderia ser ajustada com base na contagem individual de
plaquetas.

No geral, uma proporção significativamente maior de pacientes do
grupo de Eltrombopague Olamina (substância ativa) (62%) em
comparação com os pacientes do grupo placebo (32%) alcançou o
desfecho primário (taxa de probabilidade: 4,3 [IC de 95%: 1,4;
13,3] p = 0,011). A Tabela 4 mostra a resposta plaquetária nas três
faixas etárias.

Tabela 4: Taxas de resposta plaquetária em pacientes
pediátricos com PTI crônica

 

Eltrombopague Olamina (substância ativa)

n/N (%)

[IC de 95%]

Placebo

n/N (%)

[IC de 95%]

Coorte 1 (12 a 17 anos)

10/16 (62%)

[35%, 85%

0/8 (0%)

[N/A]

Coorte 2 (6 a 11 anos)

12/19 (63%)

[44%, 90%]

3/9 (33%)

[7%, 70%]

Coorte 3 (1 a 5 anos)

6/10 (60%)

[26%, 88%]

4/5 (80%)

[28%, 99%]

Uma proporção significativamente maior de pacientes tratados com
Eltrombopague Olamina (substância ativa) (36%) em comparação com
placebo (0%) teve uma resposta plaquetária (contagens de plaquetas
˃ 50.000/µL por pelo menos 60% de avaliação entre as semanas 2 e 6)
(taxa de probabilidade: 5,8, [IC de 95%: 1,2; 28,9], p =
0,002).

Estatisticamente menos pacientes tratados com Eltrombopague
Olamina (substância ativa) exigiram tratamento de resgate durante o
período randomizado, em comparação com os pacientes do grupo
placebo (13% [6/45] vs. 50% [11/22], p = 0,002).

Os pacientes foram autorizados a reduzir ou descontinuar a
terapia basal para PTI apenas durante a fase aberta do estudo e 46%
(6/13) dos pacientes foram capazes de reduzir (n = 3) ou
descontinuar (n = 3) a terapia basal para PTI, principalmente
corticosteroides, sem a necessidade de terapia de resgate.

No início do estudo, 78% dos pacientes no grupo de Eltrombopague
Olamina (substância ativa) e 82% no grupo placebo relataram
qualquer sangramento (graus 1 a 4, conforme a OMS). A proporção de
pacientes do grupo de Eltrombopague Olamina (substância ativa) que
relatou qualquer sangramento reduziu para 22% na semana 6. Em
comparação, 73% dos pacientes do grupo placebo relataram qualquer
sangramento na semana 6.

Estudos de Anemia Aplásica Severa (AAS)

Eltrombopague Olamina (substância ativa) foi avaliado em um
estudo de fase II não randomizado, de braço único, aberto,
realizado em um centro em 43 pacientes com AAS, que tiveram uma
resposta insuficiente a pelo menos uma terapia imunossupressora
prévia e que apresentavam uma contagem de plaquetas ≤ 30.000 /
µL.

Foi considerado que a maioria dos indivíduos, 33 (77%),
apresentava “doença refratária primária”, definida como ausência de
resposta prévia adequada à terapia imunossupressora (IST) em
qualquer linhagem. Os 10 indivíduos restantes apresentaram resposta
plaquetária insuficiente às terapias anteriores. Todos os 10
indivíduos tinham recebido pelo menos 2 regimes de IST prévios e
50% tinham recebido pelo menos 3 regimes de IST prévios.

Os pacientes com diagnóstico de anemia de Fanconi, infecção não
responsiva à terapia apropriada, tamanho de clone de PNH em
neutrófilos ≥ 50%, foram excluídos da participação.

A população tratada tinha idade mediana de 45 anos (variação de
17 a 77 anos) e 56% dos indivíduos eram do sexo masculino.
Inicialmente a contagem de plaquetas média foi de 20.000 / µL, a
hemoglobina foi de 8,4 g / dL, e CAN foi de 0,58 x 109 / L e a
contagem absoluta de reticulócitos foi de 24,3 x 109 /L.

Oitenta e seis por cento dos indivíduos eram dependentes da
transfusão de glóbulos vermelhos, e 91% eram dependente da
transfusão de plaquetas. A maioria dos indivíduos (84%) tinha
recebido pelo menos 2 terapias imunossupressoras anteriores.

Três indivíduos apresentaram anomalias citogenéticas no início
do estudo.

Eltrombopague Olamina (substância ativa) foi administrado a uma
dose inicial de 50 mg uma vez por dia (25 mg para pacientes do
leste asiático) durante 2 semanas. O aumento gradual da dose em 25
mg ocorreu a cada 2 semanas, com base nos níveis de plaquetas, até
no máximo 150 mg uma vez ao dia (75 mg para pacientes do leste
asiático).

O desfecho primário foi a resposta hematológica avaliada após 12
semanas de tratamento com Eltrombopague Olamina (substância ativa).
A resposta hematológica foi definida como sendo um ou mais dos
seguintes critérios: 1) aumento na contagem de plaquetas para
20.000 / µL acima da linha de base ou a contagem de plaquetas
estável com independência de transfusão para um mínimo de 8
semanas; 2) aumento de hemoglobina de gt; 1,5 g / dL, ou uma
redução ≥ 4 unidades de transfusões de glóbulos vermelhos (RBC)
durante 8 semanas consecutivas; 3) aumento na contagem absoluta de
neutrófilos (CAN) de 100% ou um aumento CANgt; 0,5 x 109 / L.

A taxa de resposta hematológica foi de 40% (17/43 pacientes; 95%
CI: 25, 56), a maioria das respostas obtidas foi unilinhagem
(13/17,76%), mas houve 3 respostas bilinhagem e 1 resposta
trilinhagem na avaliação da semana 12. Eltrombopague Olamina
(substância ativa) foi interrompido após 16 semanas quando não foi
observada nenhuma resposta hematológica ou independência de
transfusão. Os indivíduos que responderam continuaram o tratamento
em uma fase de extensão do estudo.

Um total de 14 pacientes entrou na fase de extensão do estudo.
Nove desses pacientes atingiram uma resposta multilinhagem, 4 dos 9
permanecem em tratamento e 5 reduziram gradualmente a dose do
Eltrombopague Olamina (substância ativa) e mantiveram a resposta
(mediana de acompanhamento: 20,6 meses, intervalo: 5,7 a 22,5
meses).

Os 5 pacientes restantes descontinuaram o tratamento, três
devido à recidiva na visita de extensão do mês 3.

Durante o tratamento com Eltrombopague Olamina (substância
ativa), 59% (23/39) tornaram-se independentes de transfusão
plaquetária (28 dias sem transfusão de plaquetas) e 27% (10/37)
tornaram-se independentes de transfusão de glóbulos vermelhos (RBC)
(56 dias sem transfusão de RBC). O período mais longo sem
transfusão de plaquetas em indivíduos não respondedores foi de 27
dias (mediana). O período mais longo sem transfusão de plaquetas
nos indivíduos respondedores foi de 287 dias (mediana). O período
mais longo sem transfusão de glóbulos vermelhos (RBC) nos
indivíduos não respondedores foi de 29 dias (mediana).

O período mais longo sem transfusão de glóbulos vermelhos (RBC)
nos indivíduos respondedores foi de 266 dias (mediana).

Mais de 50% dos indivíduos respondedores que eram dependentes de
transfusão, no início do tratamento, apresentaram redução gt;80% na
necessidade de transfusão de plaquetas e de RBC em comparação ao
início do estudo.

Os resultados preliminares de um estudo de suporte em andamento
(Estudo ELT116826) fase II, não randomizado, aberto, de braço
único, em indivíduos com AAS refratários, apresentaram resultados
consistentes. Os resultados são limitados a 21 dos 60 pacientes
planejados com respostas hematológicas reportadas por 52% dos
pacientes aos 6 meses. Foram notificadas respostas multilinhagem em
45% dos pacientes.

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação

A trombopoietina (TPO) é a principal citocina envolvida na
regulação da megacariopoiese e produção de plaquetas e o principal
ligante de receptor de trombopoietina (TPO-R). O eltrombopague
interage com o domínio transmembrana do TPO-R e inicia cascatas de
sinalização similares, porém não idênticas, às da trombopoietina
(TPO) endógena, induzindo a proliferação e a diferenciação de
megacariócitos provenientes das células progenitoras da medula
óssea.

Efeitos farmacodinâmicos

Eltrombopague Olamina (substância ativa) difere da TPO quanto
aos efeitos sobre a agregação plaquetária, no sentido de que o
tratamento com Eltrombopague Olamina (substância ativa) de
plaquetas humanas normais não aumenta a agregação induzida por
difosfato de adenosina (ADP) nem induz a expressão de P-selectina.
Eltrombopague Olamina (substância ativa) não antagoniza a agregação
plaquetária induzida por ADP ou colágeno.

Farmacocinética

Os parâmetros farmacocinéticos de eltrombopague após a
administração de Eltrombopague Olamina (substância ativa) a
pacientes com PTI são apresentados na Tabela 3.

Tabela 5. Média Geométrica (IC de 95%) dos Parâmetros
Farmacocinéticos de eltrombopague no Plasma no Estado de Equilíbrio
em Adultos com Púrpura Trombocitopênica Idiopática

Esquema de Eltrombopague Olamina (substância
ativa)

Cmáx (μg/mL)

AUC(0-t) (μg.h/mL)

50 mg uma vez ao dia (n=34)

8,01

(6,73-9,53)

108

(88-134)

75 mg uma vez ao dia (n=26)

12,7

(11,0-14,5)

168

(143-198)

Absorção e biodisponibilidade

O eltrombopague é absorvido com a concentração máxima ocorrendo
duas a seis horas após a administração oral. A administração de
Eltrombopague Olamina (substância ativa) concomitantemente com
antiácidos e outros produtos que contêm cátions polivalentes, como
laticínios e suplementos minerais, reduzem de maneira significativa
a exposição de eltrombopague.

A biodisponibilidade oral absoluta de eltrombopague após
administração a seres humanos não foi estabelecida. Com base na
excreção urinária e em metabólitos eliminados nas fezes, a absorção
oral do material relacionado ao fármaco após a administração de
dose única de 75 mg de eltrombopague solução foi estimada como de
pelo menos 52%.

Distribuição

O eltrombopague exibe alta ligação às proteínas plasmáticas
humanas (gt;99,9%). É um substrato de proteínas de resistência do
câncer de mama (BCRP), mas não de glicoproteína P ou OATP1B1.

Metabolismo

O eltrombopague é metabolizado principalmente por meio de
clivagem, oxidação e conjugação com ácido glicurônico, glutationa
ou cisteína.

Em um estudo com material marcado radioativamente em seres
humanos, eltrombopague respondeu por aproximadamente 64% da
AUC0-t do radiocarbono no plasma. Metabólitos
secundários, cada um respondendo por lt;10% da radioatividade no
plasma, originários de glicuronidação e oxidação, também foram
detectados.

Com base em um estudo em seres humanos com eltrombopague marcado
radioativamente, estima-se que aproximadamente 20% de uma dose
sejam metabolizados por oxidação. Estudos in vitro
identificaram o CYP1A2 e o CYP2C8 como as isoenzimas responsáveis
pelo metabolismo oxidativo, a UGT1A1 (uridina difosfato
glicuronosiltransferase 1A1) e a UGT1A3 como as isoenzimas
responsáveis pela glicuronidação; apontam ainda que as bactérias do
trato gastrointestinal inferior podem ser responsáveis pelas vias
de clivagem.

Eliminação

O eltrombopague absorvido é extensivamente metabolizado. A via
predominante de excreção de eltrombopague são as fezes (59%) e 31%
da dose são encontrados na urina como metabólitos. O composto
original inalterado (eltrombopague) não é detectado na urina.

A quantidade de eltrombopague inalterado excretada nas fezes
responde por aproximadamente 20% da dose.

A meia-vida de eliminação plasmática de eltrombopague é de
aproximadamente 21 a 32 horas.

Interações Farmacocinéticas

Com base em um estudo em seres humanos com eltrombopague marcado
radioativamente, a glicuronidação desempenha um papel secundário no
metabolismo desse medicamento. Estudos em microssomos hepáticos
humanos identificaram a UGT1A1 e a UGT1A3 como as enzimas
responsáveis pela glicuronidação de eltrombopague. O eltrombopague
foi um inibidor de várias enzimas UGT in vitro.

Interações medicamentosas clinicamente significativas envolvendo
a glicuronidação não são previstas, devido à contribuição limitada
das enzimas UGT individuais na glicuronidação de eltrombopague e de
comedicações potenciais.

De acordo com um estudo em seres humanos com eltrombopague
marcado radioativamente, aproximadamente 21% de uma dose desse
medicamento podem sofrer metabolismo oxidativo. Estudos em
microssomos hepáticos humanos identificaram o CYP1A2 e o CYP2C8
como as enzimas responsáveis pela oxidação de eltrombopague. Em
estudos que utilizaram microssomos hepáticos humanos, eltrombopague
(até 100 μM) não mostrou nenhuma inibição in vitro das
enzimas CYP450 1A2, 2A6, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4/5 e 4A9/11 e foi um
inibidor de CYP2C8 e CYP2C9, conforme medido usando-se paclitaxel e
diclofenaco como substratos de teste, com valores de IC50 de 24,8
μM (11 μg/mL) e 20,2 μM (8,9 μg/mL), respectivamente.

A administração de Eltrombopague Olamina (substância ativa) 75
mg uma vez ao dia por sete dias a 24 indivíduos sadios do sexo
masculino não inibiu nem induziu o metabolismo de substratos de
teste para 1A2 (cafeína), 2C19 (omeprazol), 2C9 (flurbiprofeno) ou
3A4 (midazolam) em seres humanos. Nenhuma interação clinicamente
significativa é esperada quando Eltrombopague Olamina (substância
ativa) e substratos indutores ou inibidores de CYP450 são
coadministrados.

Estudos in vitro demonstram que eltrombopague é um
inibidor do transportador do polipeptídeo transportador de ânions
orgânicos OATP1B1, com valor de IC50 de 2,7 μM (1,2 μg/mL), e um
inibidor do transportador BCRP, com valor de IC50 de 2,7 μM (1,2
μg/mL). A administração de Eltrombopague Olamina (substância ativa)
75 mg uma vez ao dia por cinco dias com dose única de 10 mg do
substrato de OATP1B1 e BCRP rosuvastatina a 39 adultos sadios
aumentou a Cmáx plasmática de rosuvastatina em 103% (IC
de 90%: 82%-126%) e a AUC(0-inf) em 55% (IC de 90%: 42%-
69%).

A Administração de uma dose única de 50 mg de eltrombopague com
200 mg de ciclosporina (um inibidor de BCRP) diminuiu a
Cmáx e a AUC(0-inf) de eltrombopague em 25%
(IC de 90: 15%, 35%) e 18% (IC de 90%: 8%, 28%), respectivamente. A
coadministração de 600 mg de ciclosporina diminuiu a
Cmáx e a AUC(0-inf) em 39% (IC de 90%: 30%,
47%) e 24% (IC de 90%: 14%, 32%), respectivamente.

A administração de dose única de Eltrombopague Olamina
(substância ativa) 75 mg com um antiácido que contém cátions
polivalentes (1.524 mg de hidróxido de alumínio e 1.425 mg de
carbonato de magnésio) reduziu a AUC(0-inf) plasmática
de eltrombopague em 70% (IC de 90%: 64%-76%) e a Cmáx em
70% (IC de 90%: 62%-76%).

A administração de dose única de 50 mg de Eltrombopague Olamina
(substância ativa) com desjejum padrão com alto teor de calorias e
gordura, e que incluiu laticínios, reduziu a AUC(0-inf)
plasmática de eltrombopague em 59% (IC de 90%: 54%-64%) e a
Cmáx em 65% (IC de 90%: 59%-70%), enquanto alimentos com
baixo teor de cálcio (lt;50 mg de cálcio) não afetaram de maneira
significativa a exposição plasmática de eltrombopague,
independentemente do teor de calorias e gordura (ver Posologia e
Modo de Usar).

Populações especiais

Insuficiência Renal

A farmacocinética de eltrombopague foi estudada após o uso
de Eltrombopague Olamina (substância ativa) em voluntários adultos
com insuficiência renal. Com a administração de dose única de 50
mg, a AUC(0-inf) de eltrombopague diminuiu em 32% (IC de
90%: redução de 63%; aumento de 26%) em pacientes com insuficiência
renal leve, 36% (IC de 90%: redução de 66%; aumento de 19%) em
pacientes com insuficiência renal moderada e 60% (IC de 90%:
redução de 18%; redução de 80%) em pacientes com insuficiência
renal grave, em comparação com voluntários sadios.

Observou-se tendência de redução da exposição plasmática de
eltrombopague nos pacientes com insuficiência renal, mas houve uma
variabilidade substancial e uma sobreposição significativa nas
exposições entre esses pacientes e os voluntários sadios.

Eltrombopague Olamina (substância ativa) é um medicamento com
alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas e as concentrações do
fármaco não ligado (ativa) não foram medidas neste estudo.

Deve-se ter cautela ao usar Eltrombopague Olamina (substância
ativa) em pacientes com função renal comprometida e realizar
monitorização cuidadosa, por exemplo, através de teste de
creatinina sérica e/ou análise da urina A segurança e a
eficácia de Eltrombopague Olamina (substância ativa) não foram
estabelecidas em pacientes com insuficiência renal moderada a
severa que também apresentavam insuficiência hepática.

Insuficiência Hepática

A farmacocinética de eltrombopague foi estudada após o uso de
Eltrombopague Olamina (substância ativa) em voluntários adultos com
insuficiência hepática. Com a administração de dose única de 50 mg,
a AUC0-t de eltrombopague aumentou em 41% (IC de
90%: redução de 13%; aumento de 128%) em pacientes com
insuficiência hepática leve, 93% (IC de 90%: 19%; 213%) em
pacientes com insuficiência hepática moderada e 80% (IC de 90%:
11%; 192%) em pacientes com insuficiência hepática grave, em
comparação com voluntários sadios. Houve uma variabilidade
substancial e uma sobreposição significativa nas exposições entre
os indivíduos com insuficiência hepática e os voluntários
sadios.

A meiavida do eltrombopague foi prolongada em 2 vezes em
pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. O
eltrombopague é um medicamento com alta taxa de ligação a proteínas
plasmáticas e as concentrações do fármaco não ligado (ativa) não
foram medidas neste estudo. A influência da insuficiência hepática
na farmacocinética do eltrombopague após administração de doses
repetidas foi avaliada utilizando uma análise de farmacocinética
populacional em pacientes sadios e pacientes trombocitopênicos com
doença hepática crônica.

Em comparação aos pacientes sadios, os pacientes com
insuficiência hepática leve tiveram aumento de 87% a 110% na
AUC(0-t) plasmática de eltrombopague e pacientes com
insuficiência hepática moderada tiveram aumento de aproximadamente
141% a 240% da AUC(0-t) plasmática.

Portanto, o eltrombopague não deve ser usado em pacientes com
insuficiência hepática (Child Pugh ≥ 5, correspondente à
insuficiência hepática leve, moderada ou grave) a não ser que o
benefício esperado supere o risco identificado de trombose na veia
portal.

Raça

A influência da etnia asiática oriental sobre a farmacocinética
de eltrombopague foi avaliada usando-se uma análise farmacocinética
da população em 111 adultos sadios (31 asiáticos orientais) e 88
pacientes com PTI (18 asiáticos orientais).

Com base em estimativas da análise farmacocinética da população,
pacientes com PTI asiáticos orientais (ou seja, japoneses,
chineses, taiwaneses e coreanos) tiveram valores de
AUC(0-t) de eltrombopague no plasma aproximadamente 87%
mais altos em relação aos pacientes não orientais que eram
predominantemente caucasianos. Não se realizou ajuste para
diferenças de peso corporal.

Sexo

A influência do sexo sobre a farmacocinética de eltrombopague
foi avaliada usando-se uma análise farmacocinética da população em
111 adultos sadios (14 mulheres) e 88 pacientes com PTI (57
mulheres). Com base nas estimativas da análise farmacocinética da
população, pacientes com PTI do sexo feminino tiveram valores de
AUC0-t de eltrombopague no plasma aproximadamente
50% mais altos em comparação aos do sexo masculino. Não se realizou
ajuste para diferenças de peso corporal.

População pediátrica acima de 6 anos

A farmacocinética do Eltrombopague Olamina (substância ativa)
foi avaliada em 168 pacientes pediátricos com PTI medicados uma vez
por dia em dois estudos, TRA108062 / PETIT e TRA115450 / PETIT-2. A
depuração aparente de Eltrombopague Olamina (substância ativa) no
plasma, após a administração oral (CL / F) aumentou com o aumento
do peso corporal. Os pacientes pediátricos do leste asiático com
PTI apresentaram valores de AUC(0-t) de Eltrombopague
Olamina (substância ativa) no plasma aproximadamente 43% superiores
aos de pacientes não-asiáticos.

Os pacientes pediátricos com PTI do sexo feminino apresentaram
valores de AUC(0-t) de Eltrombopague Olamina (substância
ativa) no plasma de cerca de 25% superiores aos do sexo masculino.
Os parâmetros farmacocinéticos do Eltrombopague Olamina (substância
ativa) em pacientes pediátricos com PTI são apresentados na Tabela
6.

Tabela 6: Média geométrica (IC de 95%) dos parâmetros
farmacocinéticos do Eltrombopague Olamina (substância ativa) no
plasma durante o estado de equilíbrio estável em pacientes
pediátricos com PTI (Regime de dose de 50 mg uma vez por
dia).

Idade

Cmáx (µg/mL)

AUC(0-t) (µg.hr/mL)

12 a 17 anos (n = 62)

6.80 (6,17, 7,50)

103 (91,1, 116)

6 a 11 anos (n = 68)

10,3 (9,42, 11,2)

153 (137, 170)

1 a 5 anos (n = 38)

11,6 (10,4, 12,9)

162 (139, 187)

Os dados apresentados como média geométrica (IC de 95%).
AUC(0-t) e Cmáx baseados na estimativa da
população Farmacocinética post-hoc para uma dose de 50 mg uma vez
por dia.

Cuidados de Armazenamento do Revolade

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos são redondos, biconvexos e revestidos.

Têm gravados em uma face o número 25 ou 50 e na outra GS NX3 (25
mg) ou GS UFU (50 mg) e são de cor branca (25 mg) ou marrom (50
mg).

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Revolade

Reg. MS: 1.0068.1132

Farm. Resp.:

Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150

Importado por:

Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Glaxo Operations UK Limited
Ware, Reino Unido

Embalado por:

Glaxo Operations UK Limited
Ware, Reino Unido

Ou

Glaxo Wellcome S.A.
Aranda de Duero (Burgos), Espanha

Venda sob prescrição médica.

Revolade, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.