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Razapina

Como o Razapina funciona?


A Razapina® é um medicamento pertencente à
classe dos antidepressivos. Estes medicamentos atuam sobre as
funções químicas desbalanceadas em seu cérebro responsáveis pela
depressão.

Contraindicação do Razapina

Este medicamento é contraindicado a pacientes com alergia à
mirtazapina ou a quaisquer outros componentes da fórmula do
produto.

Como usar o Razapina

Risco de uso por via de administração não
recomendada:

Não há estudos dos efeitos de mirtazapina administrada por vias
não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste
medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

Os comprimidos de Razapina® devem ser tomados uma vez
ao dia, preferencialmente à noite, ao deitar.

Os comprimidos de Razapina® deverão ser ingeridos com
o auxílio de algum líquido.

Posologia do Razapina


Adultos

A dose diária eficaz é, geralmente, entre 15 mg e 45 mg; a dose
inicial é de 15 ou 30 mg.

A Razapina® começa a exercer seu efeito, em geral,
depois de 1-2 semanas de tratamento. O tratamento com uma dose
adequada deve resultar em uma resposta positiva dentro de 2-4
semanas.

Com uma resposta insuficiente, a dose pode ser aumentada até a
dose máxima. Se não houver resposta dentro de 2 – 4 semanas
adicionais, então, o tratamento deve ser interrompido.

Idosos

A dose recomendada é a mesma que aquela recomendada para
adultos.

Em pacientes idosos, um aumento na dose deve ser realizado sob
cuidadosa supervisão a fim de obter uma resposta satisfatória e
segura.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Razapina?


Caso você se esqueça de tomar uma das doses, tome-a assim que
possível, no entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca tome duas doses de uma só
vez.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Razapina

Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos de
idade

Mirtazapina (substância ativa) não deve ser utilizada no
tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos de
idade. 

Comportamentos relacionados ao suicídio (tentativa de suicídio e
ideias suicidas) e à hostilidade (predominantemente agressão,
comportamento hostil e ódio) foram observados mais frequentemente
nos estudos clínicos entre crianças e adolescentes tratados
com antidepressivos, comparados com aqueles tratados com
placebo.

Se, com base na necessidade clínica, for tomada a decisão
de tratar, o paciente deve ser monitorado cuidadosamente quanto
ao aparecimento de sintomas suicidas. Além disso, não se
dispõe de dados de segurança de longo prazo em crianças
e adolescentes referentes ao crescimento, maturação e
desenvolvimento cognitivo e de comportamento.

Suicídio/ideias suicidas ou piora clínica

A depressão é associada com um aumento do risco de ideias
suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados
ao suicídio). Esse risco persiste até que ocorra remissão
significativa. Como pode não ocorrer melhora durante
as primeiras poucas semanas ou mais de tratamento, os
pacientes devem ser rigorosamente monitorados até que
ocorra tal melhora.

A experiência clínica geral é de que o risco de suicídio pode
aumentar nas fases precoces da recuperação. 

Pacientes com histórico de eventos relacionados ao suicídio ou
aqueles que apresentam um grau significativo de ideação suicida
antes de iniciar o tratamento, são conhecidos por apresentar um
risco maior de ideias suicidas ou de tentativas de suicídio e
devem receber monitoração cuidadosa durante o tratamento.

Uma meta-análise de estudos clínicos sobre antidepressivos
controlados com placebo em pacientes adultos com distúrbios
psiquiátricos mostrou um aumento do risco de comportamento
suicida com antidepressivos em comparação com o placebo em
pacientes com menos de 25 anos de idade.

A monitoração rigorosa dos pacientes e, em particular, daqueles
com alto risco, deve acompanhar o tratamento com antidepressivos,
especialmente no início do tratamento e após alterações da dose.
Pacientes (e prestadores de cuidados aos pacientes) devem ser
alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer piora clínica,
comportamento suicida ou ideias suicidas e alterações incomuns
no comportamento e procurar auxílio médico imediatamente caso esses
sintoma estejam presentes.

Com relação à possibilidade de suicídio, em particular no início
do tratamento, deve-se entregar ao paciente a menor quantidade
possível de comprimidos orodispersíveis de Mirtazapina (substância
ativa), em consonância com o bom gerenciamento do paciente,
com objetivo de reduzir o risco de superdose.

Depressão da medula óssea

Durante o tratamento com Mirtazapina (substância ativa) foi
relatada depressão da medula óssea, geralmente se apresentando
como granulocitopenia ou agranulocitose. Foi relatada
agranulocitose como uma rara ocorrência nos estudos clínicos
com Mirtazapina (substância ativa).

No período pós-comercialização com Mirtazapina (substância
ativa) foram relatados casos muito raros de agranulocitose, a
maioria deles reversível, mas algumas vezes fatais. A maioria dos
casos fatais se referiu a pacientes com idade acima de 65
anos.

O médico deve estar atento aos sintomas como febre, dor de
garganta, estomatite ou outros sinais de infecção. Quando tais
sintomas ocorrerem, o tratamento deve ser interrompido e deve-se
realizar exame hematológico. 

Icterícia

Se ocorrer icterícia, o tratamento deve ser descontinuado.

Condições que necessitam de monitoração

É necessária a administração cautelosa, bem como a
monitoração rigorosa e regular em pacientes com:

Hipotensão arterial.

Epilepsia e síndrome cerebral orgânica

Embora a experiência clínica indique que as convulsões
epilépticas sejam raras durante o tratamento com Mirtazapina
(substância ativa), assim como com outros antidepressivos,
Mirtazapina (substância ativa) deve ser introduzido com
cautela em pacientes com histórico de convulsões. O tratamento deve
ser descontinuado em qualquer paciente que desenvolver convulsões
ou que apresentar um aumento da frequência destas.

Insuficiência hepática

Após a dose única oral de 15 mg de Mirtazapina (substância
ativa), a depuração da Mirtazapina (substância ativa) apresentou
redução de aproximadamente 35% em pacientes com insuficiência
hepática leve a moderada, em comparação com indivíduos com
função hepática normal. A concentração plasmática média da
Mirtazapina (substância ativa) aumentou cerca de 55%.

Insuficiência renal

Após a dose única oral de 15 mg de Mirtazapina (substância
ativa) em pacientes com insuficiência renal moderada
(depuração de creatinina ≥ 10 mL/min e lt; 40 mL/min) e grave
(depuração de creatinina lt; 10 mL/min) a depuração de
Mirtazapina (substância ativa) diminuiu cerca de 30% e 50%,
respectivamente, em comparação com indivíduos normais.

A concentração plasmática média da Mirtazapina (substância
ativa) aumentou cerca de 55% e 115%, respectivamente. Não foram
encontradas diferenças significativas em pacientes com
insuficiência renal leve (depuração de creatinina ≥ 40 mL/min
e lt; 80 mL/min) em comparação com o grupo controle.

Doenças cardíacas

Tais como distúrbios da condução, angina pectoris e
infarto do miocárdio recente, nas quais devem ser tomadas
precauções habituais e os medicamentos concomitantes devem ser
administrados com cautela.

Diabetes melito

Em pacientes com diabetes, os antidepressivos podem alterar o
controle glicêmico. A dose de insulina e/ou de
hipoglicemiantes orais pode necessitar de ajuste e é recomendada
monitoração rigorosa.

Assim como para outros antidepressivos, deve-se levar em
consideração os seguintes fatores:

  • A piora de sintomas psicóticos pode ocorrer quando
    antidepressivos são administrados a pacientes
    com esquizofrenia ou outros transtornos psicóticos; as ideias
    paranoides podem ser intensificadas;
  • Quando a fase depressiva do transtorno bipolar estiver sendo
    tratada, ela pode se transformar em fase maníaca. Pacientes com
    histórico de mania/hipomania devem ser monitorados rigorosamente. A
    Mirtazapina (substância ativa) deve ser descontinuada em
    qualquer paciente que entrar em fase maníaca.

Embora Mirtazapina (substância ativa) não cause dependência, a
experiência pós-comercialização mostra que a interrupção brusca do
tratamento após administração de longo prazo pode, algumas vezes,
resultar em sintomas de abstinência. A maioria das reações de
abstinência é de leve intensidade e autolimitada. Entre os vários
sintomas de abstinência relatados, os mais frequentes são
tontura, agitação, ansiedade, cefaleia e náuseas.
Embora tenham sido relatados como sintomas de abstinência,
deve-se entender que eles podem estar relacionados com a
doença de base. Nesse caso, recomenda-se descontinuar o tratamento
com Mirtazapina (substância ativa) gradualmente.

Recomenda-se cautela em pacientes com distúrbios da micção como
na hipertrofia prostática e em pacientes com glaucoma de ângulo
fechado e aumento da pressão intraocultar (embora exista pouca
probabilidade de ocorrerem problemas com Mirtazapina
(substância ativa) por causa de sua fraca atividade
anticolinérgica).

Acatisia/agitação psicomotora

O uso de antidepressivos foi associado com o desenvolvimento de
acatisia, caracterizada por agitação subjetivamente desagradável ou
aflitiva e necessidade de movimentar-se frequentemente
acompanhada por uma incapacidade de manter-se sentado ou em pé.
Isso ocorre principalmente dentro das primeiras semanas de
tratamento. Em pacientes que desenvolverem esses sintomas, o
aumento das doses pode ser prejudicial.

O efeito de Mirtazapina (substância ativa) sobre o intervalo QTc
foi avaliado em um estudo clínico, randomizado, controlado
por placebo e moxifloxacino envolvendo 54 voluntários
saudáveis, usando análise de resposta à exposição. Este estudo
revelou que ambas as doses 45 mg (terapêutica) e 75 mg
(supraterapêutica) de Mirtazapina (substância ativa) não afetam
o intervalo QTc em uma extensão clinicamente
significativa.

Durante o uso pós-comercialização de Mirtazapina (substância
ativa), casos de prolongamento do intervalo QT, Torsades
de Pointes
, taquicardia ventricular e morte súbita
foram relatados. A maioria dos relatos ocorreu em associação à
superdose ou em pacientes com outros fatores de risco para
prolongamento do intervalo QT, incluindo uso concomitante de
medicamentos que prolongam o intervalo QTc.

Devem ser tomadas precauções quando Mirtazapina (substância
ativa) é prescrita para pacientes com doença cardiovascular
conhecida ou história familiar de prolongamento do intervalo
QT e em uso concomitante com outros medicamentos que se supõe
prolongarem o intervalo QTc.

Hiponatremia

Foi relatada muito raramente hiponatremia com o uso de
Mirtazapina (substância ativa). Recomenda-se cautela em pacientes
de risco, tais como idosos ou aqueles tratados concomitantemente
com medicamentos que sabidamente causam hiponatremia.

Síndrome serotonínica

Interação com substâncias ativas serotoninérgicas – a síndrome
serotonínica pode ocorrer quando inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (SSRIs) são utilizados concomitantemente
com outras substâncias ativas serotoninérgicas.

Os sintomas da síndrome serotonínica podem
ser:

  • Hipertermia;
  • Rigidez;
  • Mioclonia;
  • Instabilidade autonômica com possíveis flutuações rápidas dos
    sinais vitais;
  • Alterações do estado mental que incluem confusão,
    irritabilidade e agitação extrema evoluindo para delírio e
    coma.

Recomenda-se cautela e um monitoramento rigoroso é
necessário quando estas substâncias ativas são combinadas com
Mirtazapina (substância ativa).

O tratamento com Mirtazapina (substância ativa) deve ser
descontinuado se tais eventos ocorrerem, e tratamento sintomático
de suporte deve ser iniciado. De acordo com a experiência
pós-comercialização, parece que a síndrome serotonínica ocorre
muito raramente em pacientes tratados com Mirtazapina
(substância ativa) isoladamente.

Pacientes idosos

Pacientes idosos são frequentemente mais sensíveis,
especialmente com relação aos efeitos indesejáveis
dos antidepressivos. Durante a pesquisa clínica com
Mirtazapina (substância ativa), não foram relatados efeitos
indesejáveis mais frequentes em idosos do que em outros grupos
etários.

Sacarose

Mirtazapina (substância ativa) contém esferas de açúcar contendo
sacarose. Os pacientes com raros problemas hereditários de
intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou
insuficiência da sacarose isomaltase, não devem receber esse
medicamento.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes

Aspartamo

Mirtazapina (substância ativa) contém aspartamo, uma fonte de
fenilalanina. Cada comprimido de 15 mg, 30 mg e 45 mg
de Mirtazapina (substância ativa) corresponde a 1,5 mg, 3,0 mg
e 4,5 mg de fenilalanina, respectivamente. Ele pode ser perigoso
para pacientes com fenilcetonúria.

Atenção fenilcetonúricos: contém
fenilalanina.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar
máquinas

Mirtazapina (substância ativa) apresenta influência pequena ou
moderada sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Mirtazapina (substância ativa) pode alterar a concentração e o
estado de alerta (particularmente na fase inicial do
tratamento).

Os pacientes devem evitar a realização de atividades
potencialmente perigosas, que requeiram alerta e boa concentração,
tais como dirigir veículos ou operar máquinas, a qualquer
momento, quando forem afetados.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Gravidez e lactação

Categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgiãodentista.

Dados limitados sobre o uso da Mirtazapina (substância ativa) em
mulheres grávidas não indicam um aumento do risco de
malformações congênitas.

Os estudos em animais não apresentaram efeitos teratogênicos
clinicamente relevantes, mas foi observada toxicidade de
desenvolvimento.

Recomenda-se cautela ao prescrever o medicamento para gestantes.
Se Mirtazapina (substância ativa) for utilizado até o parto ou logo
antes do parto, a monitoração pós-natal do recém-nascido é
recomendada para detectar possíveis efeitos de
abstinência.

Os estudos em animais e os dados limitados em humanos mostraram
excreção da Mirtazapina (substância ativa) no leite materno apenas
em quantidades muito pequenas. A decisão de continuar/descontinuar
o aleitamento ou continuar/descontinuar o tratamento com
Mirtazapina (substância ativa) deve ser tomada levando em conta o
benefício do aleitamento para a criança e do tratamento com
Mirtazapina (substância ativa) para a mãe.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Reações Adversas do Razapina

Foram observadas as seguintes reações adversas, das comuns para
as de frequência não conhecida com o uso da mirtazapina.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Aumento de apetite e de peso, sonolência, sedação, dor de
cabeça, secura da boca.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Sonhos anormais, confusão, ansiedade, insônia, letargia
(moleza), vertigem (tontura), tremor, hipotensão ortostática (queda
da pressão sanguínea quando um indivíduo assume a posição ereta),
náusea, diarreia, vômito, exantema (erupção cutânea), artralgia
(dor nas articulações), mialgia (dor nos músculos), dor nas costas,
edema periférico (inchaço de braços e pernas), fadiga.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Pesadelos, manias, agitação, alucinações, agitação psicomotora,
parestesia (sensações cutâneas como formigamento, pressão, frio ou
queimação nas mãos, braços,ou pés), pernas inquietas, síncope
(desmaio), pressão baixa, hipoestesia oral (sensação de boca
dormente).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Agressão, mioclonia (contrações repentinas, incontroláveis e
involuntárias de um ou mais músculos do corpo), elevação nas
atividades na transaminase sérica.

Reação de frequência não conhecida

Depressão da medula óssea, eosinofilia, secreção inapropriada do
hormônio antidiurético, hiponatremia, ideação suicida,
comportamento suicida, convulsões, Síndrome serotoninérgica,
parestesia oral, disartria (incapacidade de articular as palavras
de maneira correta), edema de boca, aumento na salivação, Síndrome
de Stevens-Johnson, dermatite bolhosa, eritema multiforme,
necrólise epidérmica tóxica, sonambulismo.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Razapina

Não é recomendado o uso de Razapina em crianças ou adolescentes
menores de 18 anos.

Durante o tratamento, não deve dirigir veículos ou operar
máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação,
exceto sob orientação médica.

Informe seu médico se ocorrer gravidez ou se iniciar
amamentação durante o uso deste medicamento.

Composição do Razapina

Cada comprimido revestido de 30 mg contém:

Mirtazapina

30 mg

Excipientes

1 comprimido revestido

*Lactose monoidratada, amido, hiprolose, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de
ferro vermelho, óxido de ferro preto.

Cada comprimido revestido de 45 mg
contém:

Mirtazapina

45 mg

Excipientes

1 comprimido revestido

*Lactose monoidratada, amido, hiprolose, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio,
macrogol.

Apresentação do Razapina


Razapina® comprimido revestido de 30
mg

Embalagem contendo 7 ou 28 comprimidos revestidos.

Razapina® comprimido revestido de 45
mg

Embalagem contendo 28 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Razapina

A experiência atual com relação à sobredose com mirtazapina
isolada indica que os sintomas são, geralmente, leves.

Foram relatadas depressão do sistema nervoso central com
desorientação e sedação prolongada, junto com taquicardia e hiper
ou hipotensão leve. No entanto, existe a possibilidade de
resultados mais sérios (incluindo fatalidades) em dosagens muito
maiores do que a dose terapêutica, principalmente com sobredoses
misturadas.

Casos de sobredose devem receber terapia sintomática e de
suporte apropriada para as funções vitais. Carvão ativado ou
lavagem gástrica também devem ser considerados.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Razapina

Nenhum outro medicamento deve ser tomado sem o consentimento de
seu médico.

Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento
com Razapina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Razapina

Resultados de Eficácia


A eficácia de Mirtazapina (substância ativa) no tratamento do
transtorno depressivo maior foi estabelecida em 4 estudos clínicos
controlados com placebo, com duração de 6 semanas1,2,3,4
em pacientes adultos ambulatoriais, que preencheram os critérios da
DSM-III para transtorno depressivo maior. Os pacientes foram
submetidos à titulação da dose de Mirtazapina (substância ativa) a
partir de uma dose variando entre 5 mg até 35 mg/dia. De modo
geral, esses estudos demonstraram que a Mirtazapina (substância
ativa) foi superior ao placebo em pelo menos três das seguintes
quatro medidas – escore total da escala de 21 itens de avaliação da
depressão de Hamilton [Hamilton Depression Rating Scale (HDRS)];
Item Humor Deprimido da HDRS; escore de gravidade da escala de
impressão clínica global [(CGI) Clinical Global Impression]; e da
escala de avaliação da depressão de Montgomery e Asberg [Montgomery
and Asberg Depression Rating Scale (MADRS)]. A superioridade da
Mirtazapina (substância ativa) em relação ao placebo foi também
detectada em determinados fatores da HDRS, incluindo o fator
ansiedade/somatização e o fator distúrbio do sono. A dose média de
Mirtazapina (substância ativa) para pacientes que completaram esses
4 estudos variou de 21 a 32 mg/dia. A avaliação dos subitens idade
e sexo da população não revelou nenhuma resposta diferencial com
base nesses subgrupos.

Em um estudo de longo prazo5, pacientes que atenderam
aos critérios da DSM IV para transtorno depressivo maior que haviam
respondido ao tratamento durante o período inicial de 8 a 12
semanas de tratamento agudo com Mirtazapina (substância ativa),
foram randomizados para continuar o tratamento com Mirtazapina
(substância ativa) ou placebo por até 40 semanas de observação
quanto à recidiva. A resposta durante a fase aberta foi definida
como tendo atingido o escore total na HAM-D 17 menor ou igual a 8 e
um escore de melhora na CGI de 1 ou 2 em duas consultas
consecutivas a partir da semana 6 do período da fase aberta do
estudo de 8 a 12 semanas. A recidiva durante a fase duplo-cega foi
determinada individualmente pelos pesquisadores. Os pacientes que
continuaram recebendo o tratamento com Mirtazapina (substância
ativa) apresentaram índices de recidiva significativamente mais
baixos durante as 40 semanas subsequentes em comparação com aqueles
pacientes que receberam placebo. Esse padrão foi demonstrado tanto
para pacientes do sexo masculino quanto do sexo feminino.

Referências bibliográficas:

1Claghorn et al., A
double-blind placebo-controlled study of Org 3770 in depressed
outpatients. J Affective Disorders 1995;34:165-171.
2Abstract (Synopsis) from 003-020 study report,
1992.
3Bremner et al., A double-blind comparison of Org 3770,
amitriptyline and placebo in major depression. J Clin Psychiatry
1995;56(11):519-525. (Abstract).
4Smith WT, Glaudin V, Panagides J, Gilvary E.
Mirtazapine vs. amitriptyline vs. placebo in the treatment of major
depressive disorder. Psychopharmacol Bull 1990;26(2):191-196
(Abstract).
5Thase ME, Nierenberg AA, Keller MB, Panagides J.
Efficacy of mirtazapine for prevention of depressive relapse: a
placebo-controlled double blind trial of recently remitted
high-risk patients. J Clin Psychiatry 2001, 62 (10): 782-788.
(Abstract).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:

Outros antidepressivos, código ATC N06AX11.

A Mirtazapina (substância ativa) é um antagonista alfa-2 de ação
pré-sináptica central, que aumenta a neurotransmissão central
noradrenérgica e serotoninérgica. Esse aumento é especificamente
mediado pelos receptores 5-HT1, porque os receptores 5-HT2 e 5-HT3
são bloqueados pela Mirtazapina (substância ativa). Presume-se que
os enantiômeros da Mirtazapina (substância ativa) contribuam para a
atividade antidepressiva, o enantiômero S(+)bloqueando receptores
alfa-2 e 5-HT2 e o enantiômero R(-)bloqueando os receptores 5-HT3.
A atividade antagonista histamínica H1 da Mirtazapina (substância
ativa) é associada com suas propriedades sedativas. Ela
praticamente não apresenta atividade anticolinérgica e, em doses
terapêuticas, apresenta apenas efeitos limitados (por exemplo,
hipotensão ortostática) sobre o sistema cardiovascular.

População Pediátrica

Dois estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados em
crianças com idade entre 7 e 18 anos com distúrbios de depressão
maior (n = 259) utilizando uma dose flexível durante as 4 primeiras
semanas (15 – 45 mg de Mirtazapina (substância ativa)) seguida por
uma dose fixa (15, 30 ou 45 mg de Mirtazapina (substância ativa))
por outras 4 semanas, falharam em demonstrar diferenças
significativas nos desfechos primários e secundários entre os
tratamentos com Mirtazapina (substância ativa) e o placebo. Foi
observado ganho de peso significativo (≥ 7%) em 48,8% dos pacientes
tratados com Mirtazapina (substância ativa) comparado com 5,7% no
braço recebendo placebo. Também foram comumente observados
urticária (11,8% vs 6,8%) e hipertrigliceridemia (2,9% vs 0%).

Propriedades farmacocinéticas

Após a administração oral de Mirtazapina (substância ativa) a
substância ativa Mirtazapina (substância ativa) é rapidamente bem
absorvida (biodisponibilidade aproximadamente igual a 50%),
atingindo picos de níveis plasmáticos após aproximadamente 2 horas.
A ligação da Mirtazapina (substância ativa) às proteínas
plasmáticas é de aproximadamente 85%. A meia-vida de eliminação é
de 20-40 horas; meias-vidas mais longas, de até 65 horas, foram
ocasionalmente registradas, e, meias-vidas mais curtas foram
observadas em homens jovens. A meia-vida de eliminação é suficiente
para justificar a posologia de administração única diária. O estado
de equilíbrio é atingido após 3-4 dias, após o que não ocorre
acúmulo. A Mirtazapina (substância ativa) apresenta farmacocinética
linear dentro do intervalo de dose recomendada. A ingestão de
alimentos não influencia a farmacocinética da Mirtazapina
(substância ativa).

A Mirtazapina (substância ativa) é amplamente metabolizada e é
eliminada pela urina e fezes dentro de poucos dias. As principais
vias de biotransformação são desmetilação e oxidação seguidas por
conjugação.

Dados in vitro de microssomos do fígado humano
indicaram que as enzimas CYP2D6 e CYP1A2 do citocromo P450 estão
envolvidas na formação do metabólito 8-hidróxi da Mirtazapina
(substância ativa), enquanto que a CYP3A4 é considerada como
responsável pela formação dos metabólitos N-desmetil e N-óxido. O
metabólito desmetil é farmacologicamente ativo e parece apresentar
o mesmo perfil farmacocinético do composto de origem.

A depuração da Mirtazapina (substância ativa) pode ser reduzida
como resultado de insuficiência renal ou hepática.

Dados de segurança pré-clínicos

Os dados pré-clínicos não revelaram risco especial para humanos,
com base nos estudos convencionais de farmacologia de segurança,
toxicidade de doses repetidas, carcinogenicidade ou
genotoxicidade.
Nos estudos de toxicidade reprodutiva em ratos e coelhos, não foram
observados efeitos teratogênicos. Na exposição sistêmica duas vezes
maior que a exposição sistêmica durante o uso terapêutico da
Mirtazapina (substância ativa) em humanos, houve um aumento na
perda pós-implantação, diminuição no peso das crias ao nascimento e
redução na sobrevida das crias durante os primeiros três dias de
amamentação em ratos.

A Mirtazapina (substância ativa) não foi genotóxica em uma série
de testes para mutação de genes e danos cromossômicos e do DNA.
Foram encontrados tumores da tireoide em um estudo de
carcinogenicidade em ratos e neoplasias hepatocelulares em um
estudo de carcinogenicidade em camundongos, que foram considerados
como sendo respostas não genotóxicas específicas das espécies,
associadas com tratamento de longo prazo com doses elevadas de
indutores de enzimas hepáticas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Cuidados de Armazenamento do Razapina

Os comprimidos revestidos de Razapina® devem ser
mantidos em temperatura ambiente (15oC –
30oC) e protegidos da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e orgnolépticas

Comprimido 30mg

Comprimido revestido oblongo de cor rosa, com vinco em um dos
lados.

Comprimido 45 mg

Comprimido revestido oblongo de cor branca, plano em ambos os
lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Razapina

Reg. MS –1.0047.0464

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF – PR nº 17.379

Comercializado por:

Moksha8 Brasil Distribuidora Representação de Medicamentos
Ltda.
Av. Ibirapuera, 2332 – Torre 1 – 13° andar, Indianópolis
São Paulo – SP
CEP 04028-002
C.N.P.J.: 07.591.326/0001-80

Fabricado por:

Novartis Bangladesh Ltd.
Gazipur – Bangladesh

Registrado, Importado e Embalado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), km 87,
Cambé – PR
C.N.P.J.: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira.

SAC:

0800 4009192

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Razapina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.