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Prevencor

A sinvastatina, uma das medicações associadas de Prevencor, é
usada como terapia adjuvante à dieta para reduzir os níveis
elevados de colesterol total, LDL-colesterol e triglicérides em
pacientes com hiperlipidemia; também eleva o HDL-colesterol e,
portanto, reduz a relação colesterol total/HDL-colesterol, um
indicador de risco da doença cardiovascular.

Como este medicamento funciona?


O Prevencor constitui-se em uma associação de dois medicamentos
utilizados concomitantemente (ácido acetilsalicílico e
sinvastatina) na prevenção e/ou tratamento da doença
aterosclerótica cardiovascular (cardiopatia isquêmica, infarto do
miocárdio, doença aterosclerótica cerebral e periférica) devido à
ação antitrombótica do ácido acetilsalicilico e ação redutora de
colesterol ocasionada pela sinvastatina.

Contraindicação do Prevencor

Sinvastatina é contra-indicado nos casos de hipersensibilidade a
qualquer componente do produto, em pacientes com doenças do fígado
ativas ou elevações persistentes e inexplicadas das transaminases
séricas. O ácido acetilsalicílico não deve ser tomado em casos de
suspeita de dengue, asma, gastrite úlcera péptica ou problemas
hemorrágicos.

No caso do ácido acetilsalicílico,crianças ou
adolescente não devem usar este medicamento para catapora ou
sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a
síndrome de reye, uma rara, mas grave doença associada a esse
medicamento.

A sinvastatina e ácido acetilsalicílico estão
contra-indicados durante a gravidez e lactação.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início, ou durante o tratamento. Os ingredientes
inativos podem causar reações alérgicas.

Como usar o Prevencor

O paciente deve iniciar uma dieta-padrão redutora de colesterol
antes de receber Prevencor e deve mantê-la durante o tratamento com
Prevencor.

Posologia


Nos casos de hiperlipidemia refratários a dietoterapia, está
indicado o uso de Prevencor 10 (10 mg de sinvastatina e 100 mg de
ácido acetilsalicílico).

Ajustes posológicos, se necessários, devem ser feitos em
intervalos maiores do que 4 semanas, com Prevencor 20 ou 40,
correspondente a doses de 20 e 40 mg de sinvastatina e 100 mg de
ácido acetilsalicílico, respectivamente.

As duas medicações que compõem o Prevencor devem ser ingeridas
concomitantemente em tomadas únicas diárias, preferencialmente à
noite, antes ou após o jantar.

Se os níveis de LDL-colesterol forem reduzidos para menos de 75
mg/dL, ou se os níveis de colesterol total plasmáticos forem
reduzidos para menos de 140 mg/dL, deve-se considerar a redução da
dose de Prevencor.

Para comprimido revestido de sinvastatina: Este
medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não pode ser partido ou
mastigado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Precauções do Prevencor

Ácido acetilsalicílico

Somente após rigorosa avaliação médica dos riscos e
benefícios no uso de ácido acetilsalicílico, este poderá ser
utilizado nas seguintes condições:

  • Primeiro e segundo trimestres de gravidez;
  • Durante a amamentação;
  • Hipersensibilidade a antiinflamatórios/anti-reumáticos e a
    outros alérgenos;
  • No uso concomitante com anticoagulantes (ex: derivados
    cumarínicos ou heparina);
  • Na presença de lesões hepáticas ou renais graves;
  • Pacientes com antecedentes de doença gastrintestinal.

O tratamento com ácido acetilsalicílico deve ser interrompido,
pelo menos, uma semana antes de cirurgias, devido ao aumento de
tempo de sangramento.

Pacientes com asma brônquica, bronquite crônica, febre do feno
ou edema da mucosa nasal (pólipos nasais) podem vir a apresentar
crise asmática, edema localizado da pele ou mucosa (edema de
Quincke) ou urticária, quando em contato com
analgésicos/antiinflamatórios não-esteróides.

Evite tomar com álcool.

O ácido acetilsalicílico é contra indicado em casos de
suspeita de dengue.

Sinvastatina

Miopatia / Rabdomiólise

A sinvastatina, a exemplo de outros inibidores da HMG-CoA
redutase, ocasionalmente causa miopatia que se manifesta como dor,
dolorimento ou fraqueza musculares associados a aumentos de
creatinina quinase (CK) gt;10 vezes o limite superior da
normalidade. A miopatia algumas vezes assume a forma de
rabdomiólise com ou sem insuficiência renal aguda secundária a
mioglobinúria que, raramente, foi fatal. O risco de miopatia é
aumentado por níveis elevados de atividade inibitória da HMG-CoA
redutase no plasma.

Gravidez e lactação

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Se ocorrer gravidez durante o uso de Prevencor, suspenda o
tratamento e avise prontamente o médico.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está
amamentando. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a
lactação.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Quando dirigir veículos ou operar máquinas, deve-se levar em
consideração que pode ocorrer ocasionalmente vertigem ou fadiga
durante o tratamento de hipertensão.

Pacientes idosos

Ácido acetilsalicílico

Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos tóxicos
dos salicilatos, possivelmente porque ocorre diminuição da função
renal.

Sinvastatina

Para pacientes com idade acima de 65 anos, que receberam
sinvastatina em estudos clínicos controlados, a eficácia avaliada
por meio da redução dos níveis de colesterol total e de
LDL-colesterol, mostrou ser semelhante àquela observada na
população como um todo e não houve aumento aparente na freqüência
de achados adversos clínicos ou laboratoriais.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Crianças ou adolescente não devem usar este medicamento
para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja
consultado sobre a síndrome de reye, uma rara, mas grave doença
associada a esse medicamento

.

Reações Adversas do Prevencor

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais
como náuseas, vômitos e azia decorrentes do ácido acetilsalicílico.
A sinvastatina é geralmente bem tolerada.

A maioria dos efeitos adversos tem sido de natureza leve e
transitória; os mais comuns são distúrbios digestivos e os menos
comuns, fraqueza e cefaléia.

Menos comuns ainda são dores, dolorimento ou fraqueza muscular,
problemas no fígado e hipersensibilidade (reações alérgicas que
podem ter vários sintomas, incluindo dores nas articulações, febre
e falta de ar).

Considerando-se que os problemas musculares em raras
ocasiões são graves, procure seu médico imediatamente se você
apresentar dor, dolorimento ou fraqueza muscular.

Informe ao seu médico se você apresentar um sintoma
incomum ou se um sintoma conhecido persistir ou
piorar.

Composição do Prevencor

Apresentações

Prevencor 10

Embalagens com 30 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg +
30 comprimidos revestidos de sinvastatina 10 mg.

Embalagens com 20 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg +
20 comprimidos revestidos de sinvastatina 10 mg.

Prevencor 20

Embalagens com 30 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg +
30 comprimidos revestidos de sinvastatina 20 mg.

Embalagens com 20 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100
mg + 20 comprimidos revestidos de sinvastatina 20 mg.

Prevencor 40

Embalagens com 30 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg +
30 comprimidos revestidos de sinvastatina 40 mg.

Embalagens com 20 Comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg +
20 comprimidos revestidos de sinvastatina 40 mg.

Uso adulto.

Uso oral.

Composições

Prevencor 10

Cada comprimido (amarelo) de ácido acetilsalicílico
contém:

Ácido
acetilsalicílico

100 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido esteárico, amido, aroma de laranja, celulose
microcristalina, corante laca amarelo crepúsculo, corante laca
amarelo quinolina, dióxido de silício coloidal e sacarina
diidratada sódica.

Cada comprimido revestido (rosa claro) de sinvastatina
contém:

Sinvastatina

10 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado,
celulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
titânio, óxido de ferro vermelho e talco.

Prevencor 20

Cada comprimido (amarelo) de ácido acetilsalicílico
contém:

Ácido
acetilsalicílico

100 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido esteárico, amido, aroma de laranja, celulose
microcristalina, corante laca amarelo crepúsculo, corante laca
amarelo quinolina, dióxido de silício coloidal e sacarina
diidratada sódica.

Cada comprimido revestido (salmão) de sinvastatina 20 mg
contém:

Sinvastatina

20 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado,
celulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
titânio, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho e silicato
de magnésio.

Prevencor 40

Cada comprimido (amarelo) de ácido acetilsalicílico
contém:

Ácido
acetilsalicílico

100 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido esteárico, amido, aroma de laranja, celulose
microcristalina, corante laca amarelo crepúsculo, corante laca
amarelo quinolina, dióxido de silício coloidal e sacarina
diidratada sódica.

Cada comprimido revestido (rosa) de sinvastatina 40 mg
contém:

Sinvastatina

40 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado,
celulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
titânio, óxido de ferro vermelho e silicato de magnésio.

Superdosagem do Prevencor

Ácido acetilsalicílico

Em caso de superdose acidental, procure imediatamente um médico
ou um Centro de Intoxicações, mesmo na ausência de sinais ou
sintomas. Enquanto a intoxicação aguda provoca alterações graves do
equilíbrio ácido-básico, a intoxicação crônica causa alterações
predominantes do sistema nervoso central (salicilismo).

Além do distúrbio ácido-básico e eletrolítico (perda de
potássio), hipoglicemia, erupções da pele e hemorragia
gastrintestinal, os sintomas podem incluir:

  • Hiperventilação;
  • Zumbido;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Distúrbios visuais e auditivos;
  • Cefaléia;
  • Tontura;
  • Confusão.

Na intoxicação grave, podem ocorrer delírio, tremor, dispnéia,
sudorese, hipertermia e coma. No tratamento da intoxicação
recomenda-se medidas usuais para reduzir a absorção do princípio
ativo, acelerar a excreção e monitorar o balanço hídrico e
eletrolítico, normalizar a temperatura e a atividade
respiratória.

Sinvastatina

Foram relatados poucos casos de superdose; a dose máxima
ingerida foi de 3,6 g. Todos os pacientes recuperaram-se sem
seqüelas. Até o momento, nenhum tratamento específico foi
recomendado, portanto, devem ser adotadas medidas gerais.

Interação Medicamentosa do Prevencor

Enquanto estiver em tratamento com Prevencor não tome nenhum
outro medicamento sem o consentimento de seu médico; este deve ser
informado sobre todos os medicamentos que está tomando ou planeja
tomar, incluindo os medicamentos adquiridos sem prescrição médica.
Você deve informar que está tomando Prevencor a qualquer médico que
prescreva um novo medicamento para você.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Evite a ingestão concomitante com álcool e drogas como
acetazolamida, corticosteróides, anticoagulantes orais, heparina,
hipoglicemiantes, metotrexato e probenecida.

Uma vez que a administração concomitante de sinvastatina
e alguns medicamentos pode aumentar o risco de problemas
musculares, é particularmente importante informar ao médico se você
está tomando:

  • Ciclosporina;
  • Agentes antifúngicos (tais como o itraconazol ou o
    cetoconazol);
  • Derivados do ácido fíbrico (tais como genfibrozila e
    bezafibrato);
  • Os antibióticos eritromicina e claritromicina;
  • Inibidores da protease do HIV (tais como o indinavir, o
    nelfinavir, o ritonavir e o saquinavir);
  • O antidepressivo nefazodona;
  • Amiodarona (medicamento usado para o tratamento de alterações
    do ritmo dos batimentos cardíacos);
  • Anti-hipertensivos, como por exemplo, verapamil ou diltiazem
    (medicamentos utilizados para o tratamento de pressão alta, angina
    ou outras afecções cardíacas);
  • Doses altas (≥ 1 g /dia) de niacina ou de ácido
    nicotínico.

Também é importante informar ao seu médico se você estiver
tomando anticoagulantes (medicamentos que evitam a formação de
coágulos sangüíneos) como a varfarina e a femprocumona ou
fenofibrato, outro derivado do ácido fíbrico.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode
ser perigoso para a saúde.

Interação Alimentícia do Prevencor

O suco de grapefruit contém um ou mais componentes que
inibem o CYP3A4 e podem aumentar os níveis plasmáticos de
medicamentos metabolizados por este sistema enzimático. O efeito do
consumo típico (um copo de 250 ml diariamente) é mínimo (aumento de
13% nos níveis plasmáticos da atividade inibitória da HMG-CoA
redutase, conforme medido pela área sob a curva de
concentração-tempo) e sem importância clínica.

Entretanto, quantidades muito grandes (acima de 1 litro
diariamente) aumentam significativamente os níveis plasmáticos da
atividade inibitória da HMG-CoA redutase durante a terapia com a
sinvastatina e devem ser evitadas.

Ação da Substância Prevencor

Ácido acetilsalicílico

Como éster do ácido salicílico, o ácido acetilsalicílico é uma
substância com propriedades analgésicas, antipirética,
antiinflamatória e antitrombótica. Como mecanismo de ação, promove
a inibição da enzima cicloxigenase e, portanto, a inibição da
produção de prostaglandinas E2 e prostaciclina I2 e do tromboxano
A2.

Nas plaquetas, o principal produto da cicloxigenase é o
tromboxano A2, um indutor da agregação plaquetária e potente
vasoconstritor. O ácido acetilsalicílico bloqueia a produção do
tromboxano A2 a partir da inibição permanente da cicloxigenase
plaquetária durante o tempo de vida da plaqueta (7 a 10 dias). O
benefício de longo prazo obtido com o ácido acetilsalicílico tem
sido atribuído também a outros efeitos, como o aumento da atividade
fibrinolítica do plasma e a redução de trombina.

O efeito máximo antitrombótico ocorre quando usado
preferencialmente em doses baixas. Estudos referentes às doses de
ácido acetilsalicílico e a função plaquetária demonstraram que,
para a prevenção de infarto do miocárdio, doses baixas (100 mg ou
menos) são suficientes. Foi publicada uma metanálise sobre
prevenção primária, demonstrando que o uso de ácido
acetilsalicílico reduz significativamente o risco de eventos
coronarianos, suplantando o risco de efeitos adversos maiores
(sangramentos gastrintestinais ou acidente vascular cerebral).

Um estudo referente aos procedimentos cirúrgicos coronarianos
demonstrou uma redução de aproximadamente 50% na oclusão de pontes
após cirurgia de revascularização do miocárdio e complicações
oclusivas agudas após angioplastia. Um estudo de metanálise,
referente à prevenção secundária, demonstrou que o uso diário de 75
a 150 mg de ácido acetilsalicílico reduziu a mortalidade naqueles
indivíduos com infarto do miocárdio, angina do peito, doença
aterosclerótica cerebral e periférica. A análise de cinco estudos,
envolvendo o uso associado do ácido acetilsalisílico e uma
estatina, demonstrou uma redução adicional no risco de eventos
cardiovasculares nos casos que receberam essa associação, em
relação ao uso isolado da estatina.

O ácido acetilsalicílico é convertido em seu principal
metabólito, ácido salicílico, durante e após a absorção. O
metabolismo é limitado pela capacidade de enzimas hepáticas. A
ligação às proteínas plasmáticas é dose-dependente (de 66% a 98% de
ácido salicílico). Após altas doses, é detectável nos líquidos
cefalorraquiano e sinovial. O ácido salicílico atravessa a barreira
placentária e é excretado no leite. Sua meia-vida de eliminação é
dose-dependente (2 a 3 horas para baixas doses e 12 horas para
doses analgésicas). O ácido salicílico e seus metabólitos são
excretados, principalmente, por via renal.

Sinvastatina

A sinvastatina é um agente redutor do colesterol derivado
sinteticamente de um produto de fermentação do Aspergillus
terreus.

Após a ingestão, sinvastatina, que é uma lactona inativa, é
hidrolisado ao β-hidroxiácido correspondente.

Esse é o principal metabólito e é um inibidor da
3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima
que catalisa um passo precoce e limitante da taxa de biossíntese do
colesterol.

Estudos clínicos mostram que sinvastatina é altamente eficaz
para reduzir as concentrações plasmáticas do colesterol total, do
LDL-colesterol, dos triglicérides e do VLDL-colesterol e para
aumentar o HDLcolesterol nas formas familiar heterozigótica e não
familiar de hipercolesterolemia e na hiperlipidemia mista, quando o
colesterol elevado for preocupante e a dieta apenas se mostre
insuficiente. Observam-se respostas acentuadas em duas semanas e
respostas terapêuticas máximas ocorrem em 4 a 6 semanas. A resposta
mantém-se com a continuidade da terapia. Quando a terapia com
sinvastatina é interrompida, os níveis de colesterol e lípides
voltam aos níveis anteriores ao tratamento.

A forma ativa da sinvastatina é um inibidor específico da
HMG-CoA redutase, enzima que catalisa a conversão da HMG-CoA a
mevalonato. Em virtude de essa conversão ser um passo inicial da
biossíntese do colesterol, não se espera que a terapia com
sinvastatina provoque acúmulo de esteróis potencialmente tóxicos.
Além disso, a HMG-CoA é também rapidamente metabolizada de volta a
acetil-CoA, a qual participa de muitos processos de biossíntese no
organismo.

Em estudos com animais, a sinvastatina demonstrou alta
seletividade pelo fígado após administração oral, onde atingiu
concentrações consideravelmente mais altas do que em tecidos
não-alvo. A sinvastatina sofre amplo metabolismo de primeira
passagem no fígado, principal local para sua ação, com subseqüente
excreção na bile. A exposição sistêmica à forma ativa da
sinvastatina em humanos é inferior a 5% da dose oral; destes, 95%
estão ligados às proteínas plasmáticas.

No Estudo Escandinavo de Sobrevida com sinvastatina (4S), o
efeito do tratamento com sinvastatina na mortalidade por todas as
causas foi avaliado em 4.444 pacientes com doença coronariana (DAC)
e colesterol total no período basal entre 212-309 mg/dl (5,5-8,0
mmol/l) durante um período mediano de 5,4 anos. Nesse estudo
multicêntrico, randômico, duplo-cego e controlado com placebo,
sinvastatina reduziu em 30% o risco de morte; em 42%, o risco de
morte por DAC; e em 37% o risco de infarto do miocárdio não-fatal
comprovado no hospital. Além disso, sinvastatina reduziu em 37% o
risco de procedimentos para revascularização do miocárdio
(bypass da artéria coronariana ou angioplastia coronariana
transluminal percutânea). Em pacientes com diabetes melito, o risco
de um evento coronariano importante foi reduzido em 55%. Além
disso, sinvastatina reduziu significativamente o risco de eventos
cerebrovasculares fatais e não fatais (AVC e ataques isquêmicos
transitórios) em 28%.

No Estudo de Proteção do Coração – Heart Protection
Study
(HPS) –, os efeitos do tratamento com sinvastatina
durante um período de acompanhamento de 5,3 anos, em média, foram
avaliados em 20.536 pacientes com ou sem hiperlipidemia e alto
risco de eventos coronarianos, em decorrência de diabetes,
antecedentes de acidente vascular cerebral (AVC) ou outra doença
cerebrovascular, doença vascular periférica ou doença coronariana.
No período basal, 33% apresentavam níveis de LDL inferiores a 116
mg/dl; 25%, entre 116 mg/dl e 135 mg/dl e 42%, superiores a 135
mg/dl.

Nesse estudo multicêntrico, randômico, duplo-cego e controlado
com placebo, sinvastatina 40 mg/dia comparado ao placebo reduziu o
risco de mortalidade por todas as causas em 13%, em conseqüência da
redução de mortes por doença coronariana (18%). Sinvastatina também
diminuiu o risco de eventos coronarianos relevantes (um desfecho
composto de IM não fatal ou mortes de origem coronariana) em 27%.
Sinvastatina reduziu a necessidade de procedimentos de
revascularização coronariana (incluindo bypass ou angioplastia
coronariana transluminal percutânea) e procedimentos de
revascularização periférica e outros procedimentos de
revascularização não coronarianos, em 30% e 16%,
respectivamente.

Sinvastatina reduziu o risco de AVC em 25%. Além disso,
Sinvastatina reduziu o risco de hospitalização por angina em 17%.
Os riscos de eventos coronarianos e vasculares relevantes (um
desfecho composto que incluiu os eventos coronarianos relevantes,
AVC ou procedimentos de revascularização) foram reduzidos em cerca
de 25% em pacientes com ou sem doença coronariana, incluindo
pacientes com diabetes e pacientes com doença periférica ou
cerebrovascular. Além disso, no subgrupo de pacientes com diabetes,
sinvastatina reduziu o risco do desenvolvimento de complicações
macrovasculares, incluindo procedimentos de revascularização
periférica (cirurgia ou angioplastia), amputação de membros
inferiores ou úlceras nas pernas em 21%.

As reduções de risco produzidas por sinvastatina nos eventos
relevantes, vasculares e coronarianos, foram evidentes e
consistentes independentemente da idade e do sexo do paciente, dos
níveis de LDC-C, HDL-C, TG, apolipoproteína A-I ou apolipoproteína
B no período basal, da presença ou ausência de hipertensão, dos
níveis de creatinina até o limite para inclusão de 2,3 mg/dL, da
presença ou ausência de medicações cardiovasculares (aspirina,
betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina
[ECA] ou bloqueadores dos canais de cálcio) no período basal, de
tabagismo, de ingestão de álcool ou de obesidade. Ao final de 5
anos, 32% dos pacientes no grupo placebo estavam tomando uma
vastatina (fora do protocolo do estudo); portanto, as reduções de
risco observadas subestimam o real efeito da sinvastatina.

Em estudo clínico multicêntrico, controlado com placebo, que
utilizou angiografia coronariana quantitativa e envolveu 404
pacientes, sinvastatina retardou a progressão da aterosclerose
coronariana e reduziu o desenvolvimento de novas lesões e de novas
oclusões totais, ao passo que as lesões ateroscleróticas
coronarianas pioraram de forma constante ao longo de um período de
4 anos em pacientes que receberam tratamento-padrão. As análises de
subgrupo de dois estudos que incluíram 147 pacientes com
hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipo IV de Fredrickson)
demonstraram que 20 a 80 mg/dia de sinvastatina reduziu os níveis
de triglicérides em 21% a 39% (placebo: 11% a 13%), de
LDL-colesterol em 23% a 35% (placebo: +1% a +3%) e do colesterol
não HDL, em 26% a 43% (placebo: +1% a +3%) e aumentou o HDL-C em 9%
a 14% (placebo: 3%).

Em outra análise de subgrupo de sete pacientes com
disbetalipoproteinemia (hiperlipidemia tipo III de Fredrickson), 80
mg/dia de sinvastatina reduziu os níveis de LDL-C, inclusive das
lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) em 51% (placebo: 8%)
e de VLDL-colesterol + IDL em 60% (placebo: 4%).

Cuidados de Armazenamento do Prevencor

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de
fabricação impressa na embalagem externa do produto.

Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver
vencido, pois pode ser prejudicial à saúde.

Características físicas

Ácido acetilsalicílico

Prevencor 10 / 20 / 40:

Comprimido amarelo.

Sinvastatina

Prevencor 10:

Comprimido rosa claro.

Prevencor 20:

Comprimido rosa salmão.

Prevencor 40:

Comprimido rosa.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Prevencor

Data de fabricação, prazo de validade e nº de lote: vide
cartucho.

Reg. MS – 1.0181.0456

Farm. Resp.:

Dra. Clarice Mitie Sano Yui
CRF-SP n° 5.115

Medley S.A. Indústria Farmacêutica

Rua Macedo Costa, n° 55
Campinas-SP
C.N.P.J. 50.929.710/0001-79
Indústria Brasileira

SIM – Serviço de Informações Medley

0800-13.0666

Prevencor, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.