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Pamidronato Dissódico Eurofarma

  • Metástases ósseas que destroem os ossos ou de um tumor da
    medula óssea conhecido como mieloma múltiplo;
  • Níveis aumentados de cálcio no sangue (hipercalcemia) pela
    presença de tumores;
  • Doença óssea de Paget cujo desenvolvimento é acompanhado por
    atividade de destruição óssea.

Como o Pamidronato Dissódico – Eurofarma
funciona?


O pamidronato dissódico corresponde a um grupo de substâncias
conhecidas pelo nome de bifosfonatos que regulam a quantidade de
cálcio no sangue.

Níveis aumentados de cálcio no sangue (hipercalcemia) ocorrem em
algumas condições, incluindo o câncer e advém da liberação de
cálcio pelos ossos. O pamidronato dissódico prende-se no tecido
ósseo e reduz a liberação de cálcio, inibindo a destruição dos
ossos decorrente dos processos listados acima. Se não tratada, a
hipercalcemia pode causar náuseas, cansaço e confusão mental.

Contraindicação do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Você não deve usar este medicamento em caso de
hipersensibilidade conhecida ao pamidronato dissódico, a outros
bisfosfonatos ou também aos demais componentes da formulação. Não
há até o momento experiência clínica com o uso de pamidronato
dissódico em crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Seu médico ou enfermeira deve preparar a injeção adicionando ao
pó liofilo do frasco 10 mL do diluente, resultando em uma solução
de 90 mg/10 mL.

Depois de totalmente reconstituída, essa solução deve ser,
então, acrescentada ao soro fisiológico ou ao soro com 5% de
glicose, cujo volume dependerá da dose recomendada para o seu
caso.

A solução de pamidronato dissódico deve ser administrada
lentamente por via endovenosa. O tempo de infusão pode variar de
uma a várias horas, dependendo da dose. Seu médico decidirá quantas
infusões serão necessárias e o intervalo entre elas.

Alerte seu médico ou enfermeira se, durante a infusão, observar
inchaço no local da aplicação.

Posologia do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma


Esquemas de administração do pamidronato
dissódico

Para tratamento da hipercalcemia

Dose de 15-90 mg administrada por uma ou várias infusões com
duração de 2-24 horas, respectivamente.

O volume total de infusão deve ser de 1.000 mL.

Para tratamento de perda óssea devido ao desenvolvimento
de tumores ósseos ou da medula (mieloma múltiplo)

Dose de 90 mg a cada quatro semanas. Em alguns pacientes, essa
dose pode ser administrada concomitantemente com a quimioterapia a
cada três semanas. A duração de cada infusão deve ser de 2 a 4
horas. O volume total de infusão deve ser de 250 mL.

Para tratamento da Doença de Paget

Dose de 180 mg pode ser dividida em administrações de 30 mg por
semana durante seis semanas ou 60 mg a cada duas semanas durante
seis semanas. O tempo de cada infusão deve ser de 4 horas. O volume
total de infusão pode variar de 500 mL para a dose de 30 mg a 1.000
mL para a dose de 60 mg.

Seu médico poderá realizar um teste terapêutico com a dose de 30
mg para verificar com você responderá ao tratamento.

Seu médico deve estar atento quanto as recomendações abaixo no
sentido de diminuir o risco de complicações renais, não
ultrapassando a dose única de 90 mg por administração
endovenosa.

Seu médico poderá, também, prescrever um tratamento com cálcio
ou vitamina D concomitantemente ao tratamento com pamidronato
dissódico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Pamidronato Dissódico – Eurofarma?


A utilização deste medicamento será em ambiente hospitalar,
orientado e executado por profissionais especializados e não
dependerá da conduta do paciente. Desta forma, é improvável o
esquecimento de doses.

Em caso de dúvidas, procure orientação de seu médico ou
farmacêutico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Pamidronato Dissódico (substância ativa) não deve ser
administrado em bolus, deve sempre ser diluído e administrado por
infusão intravenosa lenta.

Pamidronato Dissódico (substância ativa) não deve ser
administrado com outros bisfosfonatos, pois seus efeitos combinados
não foram investigados.

Eletrólitos séricos, cálcio e fosfato devem ser monitorados,
após o início da terapia com Pamidronato Dissódico (substância
ativa). Pacientes que tenham passado por cirurgia da tireóide podem
ser particularmente suscetíveis ao desenvolvimento de hipocalcemia
causada por hipoparatireoidismo pós-procedimento relativo.

Pacientes que recebam infusões frequentes de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) por período de tempo prolongado,
especialmente aqueles com doença prévia do aparelho genitourinário
ou predisposição à insuficiência renal (ex.: pacientes com mieloma
múltiplo e neoplasias malignas de plasmócitos ou também
hipercalcemia induzida por tumor [Outros distúrbios do metabolismo
mineral]), devem ter avaliações periódicas dos parâmetros
laboratoriais e clínicos da função renal, visto que foi relatada
deterioração da função renal (inclusive insuficiência renal), após
tratamento prolongado com Pamidronato Dissódico (substância ativa)
em pacientes com mieloma múltiplo e neoplasias malignas de
plasmócitos.

Entretanto, a progressão da doença de base ou também as
complicações concomitantes também estiveram presentes e, portanto,
não está comprovada a relação causal com o Pamidronato Dissódico
(substância ativa).

Em pacientes com doença cardíaca, especialmente nos idosos, uma
sobrecarga salina adicional pode precipitar insuficiência cardíaca
congestiva. A febre pode também contribuir para essa
deterioração.

Os pacientes com doença de Paget do osso, com risco de
deficiência de cálcio ou de vitamina D, devem receber suplemento
oral adicional de cálcio e vitamina D, de modo a minimizar o risco
de hipocalcemia.

Casos de osteonecrose (principalmente de mandíbula) têm sido
relatados em pacientes que receberam bifosfonados. Esses casos
ocorrem em maior frequência nos pacientes oncológicos (em uso de
bifosfonados) que foram submetidos à procedimento odontológico,
sendo prudente evitar a realização de cirurgias odontológicas.

Aos pacientes em uso de bisfofonatos

Realize uma avaliação odontológica antes do início do uso do
bisfosfonato. Durante o tratamento, mantenha uma boa higiene bucal,
acompanhamento odontológico e avise seu médico ou dentista em caso
de qualquer dor, inchaço ou outro sintoma bucal.

Uso durante a gravidez e lactação

Em experimentos com animais, o Pamidronato Dissódico (substância
ativa) não apresentou potencial teratogênico, nem afetou o
desempenho reprodutivo geral ou a fertilidade. Em ratas, o parto
prolongado e a reduzida taxa de sobrevivência dos filhotes foram
provavelmente causados por decréscimo das concentrações séricas
maternas de cálcio.

Foi demonstrado que o Pamidronato Dissódico (substância ativa)
atravessa a barreira placentária, acumulando-se nos ossos do feto
de maneira similar à observada em animais adultos. Não há
experiência clínica para dar suporte à utilização de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) em mulheres grávidas.

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) não deve, portanto,
ser administrado durante a gravidez, exceto em casos de
hipercalcemia com risco de vida. Um estudo em ratas lactantes
demonstrou que o Pamidronato Dissódico (substância ativa) passa
para o leite materno. As mães em tratamento com Pamidronato
Dissódico (substância ativa) não devem, portanto, amamentar seus
filhos.

Categoria D de risco na gravidez: Não existem estudos
disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Uso na população pediátrica

Não foram estabelecidas a eficácia e a segurança do Pamidronato
Dissódico (substância ativa) em pacientes pediátricos.

Uso na população geriátrica

Aproximadamente 20% dos pacientes incluídos nos estudos clínicos
com Pamidronato Dissódico (substância ativa) tinham idade ≥65 anos
e 15% tinham idade ≥75 anos. Não foram observadas diferenças na
eficácia e segurança entre os indivíduos mais idosos quando
comparados com os mais jovens, porém, uma maior sensibilidade em
alguns indivíduos pode ser esperada.

A dose para um indivíduo mais idoso deve ser selecionada com
precaução. Levando-se em consideração a maior frequência de
comprometimento das funções hepática, renal e cardíaca nos
pacientes idosos, o tratamento deve ser iniciado com a menor
dose.

Os pacientes devem ser alertados que, em casos raros, pode
ocorrer sonolência ou também tontura após a infusão de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) e, nesses casos, estes pacientes não
devem dirigir veículos, operar máquinas potencialmente perigosas ou
exercer atividades que possam se tornar perigosas pela redução do
estado de alerta.

Reações Adversas do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Um evento adverso muito comum é febre de baixa intensidade
(febrícula) e sintomas semelhantes aos observados na gripe, tais
como, dor de garganta, calafrios, febre, e ondas de calor que
começam ao início do tratamento e podem durar até dois dias. Alguns
pacientes referem aumento de dores ósseas logo após o início do
tratamento que melhoram com o passar dos dias. Se você apresentar
dores ósseas por mais de dois dias, informe seu médico
imediatamente.

Alguns pacientes podem apresentar eventos adversos sérios.

Consulte seu médico se você apresentar qualquer um dos
sintomas ou sinais abaixo:

  • Broncoespasmo com sibilos ou tosse e dificuldade para respirar
    ou inchaço facial, labial ou nas mãos;
  • Sensação de desmaio (por provável pressão baixa), vermelhidão
    na pele, coceira ou inchaço na face podem ser sinais de reação
    alérgica que podem ocorrer em menos que 1 de cada 10.000
    pacientes.

Casos de osteonecrose (morte do osso) (principalmente de
mandíbula) têm sido relatados em pacientes que receberam
bifosfonados. Esses casos ocorrem em maior frequência nos pacientes
oncológicos (em uso de bifosfonados) que foram submetidos à
procedimento odontológico, sendo prudente evitar a realização de
cirurgias odontológicas.

Aos pacientes em uso de bisfosfonatos:

Realize uma avaliação odontológica antes do início do uso do
bisfosfonato. Durante o tratamento, mantenha uma boa higiene bucal,
acompanhamento odontológico e avise seu médico ou dentista em caso
de qualquer dor, inchaço ou outro sintoma bucal.

Os eventos adversos do pamidronato dissódico são
apresentados em ordem de frequência decrescente a
seguir:

Comuns, gt; 1/100 e lt; 1/10 (gt; 1% e lt;
10%)

  • Dor, vermelhidão e inchaço no local da infusão;
  • Vermelhidão na pele ou hematomas com ou sem facilidade de
    sangramento;
  • Náusea, vômito, perda de apetite, dor de estômago, gastrite,
    constipação intestinal ou diarréia;
  • Dor de cabeça, insônia e cansaço;
  • Conjuntivite;
  • Tremor ou sensação de repuxamento das mãos ou pés e espasmos
    musculares (sintomas de níveis baixo de cálcio no sangue);
  • Pressão alta;
  • Contagens diminuídas de células brancas no sangue (leucopenia)
    ou de células vermelhas (anemia);
  • Concentrações diminuídas no sangue de potássio, fosfato,
    magnésio e cálcio;
  • Concentrações aumentadas no sangue de creatinina, potássio e
    sódio.

Incomuns, gt; 1/1.000 e lt; 1/100 (gt; 0,1% e lt;
1%)

  • Câimbras;
  • Tonturas, letargia, agitação e convulsão;
  • Alterações visuais, vermelhidão nos olhos acompanhada por
    dor;
  • Pressão baixa;
  • Coceiras.

Raros, gt; 1/10.000 e lt; 1.000 (gt; 0,01% e lt;
0,1%)

  • Deterioração da função renal (por exemplo, diminuição
    inesperada do volume urinário ou também de sua aparência), exames
    alterados da função do fígado e aumento uréia sanguínea;
  • Osteonecrose (morte do osso) da mandíbula.

Muito raros, lt; 1/10.000 (lt; 0,01%)

  • Efeitos cardíacos que podem incluir dificuldade de respirar e
    retenção de fluído;
  • Piora de um problema renal pré-existente (por exemplo, presença
    de sangue na urina);
  • Exacerbação dos sintomas e sinais de herpes;
  • Confusão visual ou alucinação (ver objetos animados ou
    inanimados que não existem).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através de serviço de
atendimento.

População Especial do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Pamidronato dissódico pode provocar, em casos raros, sonolência
ou também tontura. Os pacientes devem ser alertados para não
dirigir veículos ou também operar máquinas potencialmente perigosas
ou exercer atividades que possam se tornar perigosas pela redução
do estado de alerta.

Gravidez e amamentação

Pamidronato dissódico não deve ser administrado quando houver
suspeita ou durante a gravidez e lactação, a não ser que, a
critério médico, os benefícios do tratamento esperados para a mãe
superem os riscos potenciais para o feto ou também em casos de
tratamento crônico de hipercalcemia.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Informar ao seu médico se está amamentando.

Composição do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Apresentações

Pó liófilo para solução injetável, 90 mg. Embalagens contendo 1
frasco-ampola acompanhado de 1 ampola diluente com 10 mL.

Uso intravenoso.

Uso adulto.

Composição

Cada frasco-ampola contém

Pamidronato dissódico

90 mg*

Excipientes**

1 frasco-ampola

*Cada 1 mg de pamidronato dissódico equivalem a 0,84 mg de
pamidronato base.
**Manitol e ácido fosfórico.

Cada ampola de solução diluente contém

Água para injetáveis 10 mL.

Superdosagem do Pamidronato Dissódico – Eurofarma

Os pacientes que receberam doses mais elevadas do que as
recomendadas devem ser cuidadosamente monitorados.

Na ocorrência de reduções sanguíneas de cálcio clinicamente
significativa com sensação de formigamento, contrações musculares
dolorosas e pressão baixa, a reversão do quadro clínico poderá ser
obtida por uma infusão de gluconato de cálcio.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

O pamidronato dissódico forma complexos com o cálcio e não deve
ser adicionado a soluções intravenosas que contenham cálcio.

Deve-se ter tomar as devidas precauções no uso concomitante do
pamidronato dissódico com fármacos que tenham o potencial de serem
tóxicos para os rins.

Nos pacientes com mieloma múltiplo, o risco de insuficiência
renal pode aumentar quando o pamidronato dissódico for usado em
combinação com a talidomida.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Pamidronato Dissódico – Eurofarma

Resultados de eficácia

Em um estudo clínico, duplo cego, 65 pacientes portadores de
neoplasias com concentrações séricas de cálcio corrigido ≥12 mg/dL
após 24 horas de hidratação, pelo menos, foram aleatoriamente
alocados para receber a dose de 60 mg de Pamidronato Dissódico
(substância ativa) (substância ativa) administrada durante 24
horas, em infusão única ou dose de 7,5 mg/kg de etidronato
dissódico administrada, durante 2 horas por dia, por três dias.

Trinta pacientes receberam pamidronato e 35 pacientes receberam
etidronato e as concentrações séricas basais de cálcio corrigido
eram de 14,6 mg/dL e 13,8 mg/dL, respectivamente. No 7o dia, 70%
dos pacientes sob tratamento com pamidronato e 41 % sob etidronato
apresentavam concentrações séricas de cálcio corrigido dentro dos
limites da normalidade (plt;0,05), e as concentrações séricas
médias de cálcio corrigido diminuíram para 10,4 e 11,2 mg/dL,
respectivamente. No 14o dia, 43% dos pacientes sob pamidronato e
18% dos pacientes sob etidronato apresentavam, ainda, concentrações
séricas de cálcio corrigido dentro dos limites da normalidade ou
mantiveram-se como respondedores parciais. A figura 1, abaixo,
representa o efeito dos tratamentos sobre as concentrações séricas
de cálcio corrigido em relação ao tempo.

Figura 1. Efeito do pamidronato e etidronato sobre as
concentrações séricas de cálcio corrigido, expressas em decremento
percentual em relação ao basal, de acordo com o tempo de tratamento
(Adaptado de [i]).

Um estudo clínico, duplo-cego, randomizado controlado por
placebo, avaliou o efeito do Pamidronato Dissódico (substância
ativa) (substância ativa) sobre a ocorrência de eventos
relacionados a lesões esqueléticas (ERE) em 392 pacientes com
mieloma múltiplo e neoplasias malignas de plasmócitos em estadio
III e com, pelo menos, uma lesão óssea lítica foram alocados para
receber, além da terapia convencional antimieloma, 90 mg de
Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa) ou
placebo.

Os ERE foram definidos como episódios de fraturas patológicas,
necessidade de radioterapia óssea, necessidade de cirurgia dos
ossos e compressão da medula espinal. Os pacientes foram
estratificados de acordo com o tipo de tratamento convencional
antimieloma que estavam recebendo antes de serem selecionados para
participarem do estudo.

O grupo I compreendeu pacientes que faziam uso de 1a linha de
tratamento e o grupo II de pacientes com 2a linha de quimioterapia
antimieloma. Os ERE, hipercalcemia (sintomas ou concentracões
séricas de cálcio corrigido ≥12 mg/dL), dores ósseas, necessidade
de analgésicos, índices de desempenho e de qualidade de vida foram
avaliados mensalmente. Dentre os 392 pacientes tratados, a eficácia
do tratamento pode ser avaliada em 196 que receberam pamidronato e
em 181 que receberam placebo.

A proporção de pacientes que apresentaram algum ERE foi
significativamente menor nos pacientes que receberam pamidronato
(24%) em relação ao que receberam placebo (41%, plt;0,001),
independentemente do tipo de tratamento convencional antimieloma a
que estavam sendo submetidos.

Os pacientes que receberam pamidronato apresentaram diminuição
nos episódios de dores ósseas (sem deterioração nos índices de
desempenho e de qualidade de vida), porcentagem menor de fraturas
patológicas (17% x 30%; plt;0,004) e de necessidade de radioterapia
óssea (14% x 22%; plt;0,049). Após 21 meses (21 ciclos de
pamidronato), a taxa de morbidade por ERE e a proporção de
pacientes que apresentaram fraturas patológicas de vértebras foi
significativamente menor nos pacientes que receberam pamidronato em
relação aos pacientes sob placebo (1,3 x 2,2; plt;0,015 e 16% x
27%; plt;0,005, respectivamente).

Um estudo clínico, duplo-cego, randomizado controlado por
placebo, comparou a eficácia e segurança de 90 mg de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) (substância ativa) infundido por 2
horas por dia, a cada três a quatro semanas, durante o período de
24 meses com aquelas do placebo na prevenção dos eventos
relacionados a lesões esqueléticas (ERE) em mulheres portadoras de
neoplasia maligna de mama com uma ou mais neoplasias malignas
secundárias de ossos, predominantemente, osteolíticas de, pelo
menos, 1 cm de diâmetro sob quimioterapia convencional ou terapia
hormonal antineoplásicas ao entrarem no estudo.

O grupo de mulheres sob terapia convencional compreendeu 382
pacientes, das quais, 185 foram alocadas para tratamento com
Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa) e 197
para placebo. O grupo de mulheres sob tratamento hormonal
compreendeu 372, das quais, 182 foram alocadas para tratamento com
pamidronato e 190 para placebo. As pacientes foram seguidas durante
24 meses de terapia ou até sua exclusão do estudo. A mediana da
duração foi de 13 meses nas pacientes que receberam a quimioterapia
convencional e 17 meses nas pacientes que receberam terapia
hormonal. Vinte e cinco por cento das pacientes no grupo sob
quimioterapia e 37% das da terapia hormonal receberam pamidronato
for 24 horas [4,5]. Os resultados de eficácia estão representados
na Tabela I.

As respostas nas lesões ósseas foram avaliadas radiograficamente
no basal, 3, 6 e 12 meses. As taxas de respostas completa e parcial
foram de 33% no grupo pamidronato e 18% no grupo placebo sob
quimioterapia convencional (plt;0,001). Não foi possível observar
qualquer diferença entre os grupos pamidronato e placebo nos
pacientes sob terapia hormonal.

Tabela I. Resultados de eficácia do Pamidronato
Dissódico (substância ativa) (substância ativa) na prevenção das
lesões ósseas associadas a presença de neoplasias malignas
secundárias de ossos osteolíticas em pacientes com neoplasia
maligna de mama tratadas com quimioterapia convencional ou terapia
hormonal (Adaptado de 4,5]).

ERE= Eventos relacionados a lesões; PD= Pamidronato Dissódico
(substância ativa) (substância ativa); P=placebo.
Fraturas e radioterapia ósseas consideradas como 2
desfechos secundários.
N.A=não aplicável.

O tratamento com Pamidronato Dissódico (substância ativa)
(substância ativa) foi avaliado no tratamento de 71 pacientes com a
doença de Paget que não tinham recebido tratamento prévio. Os
pacientes foram estratificados pela gravidade da doença e foram
observados por 2 anos. O tratamento com pamidronato demonstrou
melhoras no osso e na dor musculo-esquelética nos primeiros 6 meses
(p lt; 0,0001). A melhora na dor óssea e articular em 2 anos se
manteve. O estudo conclui que pamidronato é um tratamento seguro,
bem tolerado e e eficaz para a doença de Paget.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa) é
um potente inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos.
Liga-se fortemente aos cristais de hidroxiapatita, inibindo a
formação e a dissolução desses cristais in vitro. A
inibição da reabsorção óssea osteoclástica in vivo pode, ao menos
em parte, ser causada pela ligação do fármaco ao mineral ósseo
(matriz óssea).

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa)
inibe o acesso de precursores osteoclásticos para o tecido ósseo e
sua subsequente transformação em osteoclastos maduros com atividade
de reabsorção óssea. O efeito de anti-reabsorção local e direto do
bisfosfonato ligado ao osso parece ser, entretanto, o mecanismo de
ação predominante in vitro e in vivo.

Estudos experimentais demonstraram que o Pamidronato Dissódico
(substância ativa) (substância ativa) inibe a osteólise induzida
por tumor, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou
do implante de células tumorais. Alterações bioquímicas, que
refletem o efeito inibitório de Pamidronato Dissódico (substância
ativa) (substância ativa) na hipercalcemia induzida por tumor
(Outros distúrbios do metabolismo mineral) são caracterizadas por
diminuição do cálcio e do fosfato sérico e, secundariamente, por
diminuição da excreção urinária de cálcio, fosfato e
hidroxiprolina.

Farmacocinética

Características gerais

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa)
apresenta forte afinidade por tecidos calcificados, não tendo sido
observada a eliminação total do pamidronato do organismo durante o
período em que foram realizados os estudos experimentais. Os
tecidos calcificados são, portanto, considerados como os locais de
“eliminação aparente”.

Absorção:

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa) é
administrado por infusão intravenosa. Por definição, a absorção é
completa ao final da infusão.

Distribuição:

As concentrações plasmáticas de pamidronato elevam-se
rapidamente após o início da infusão, caindo rapidamente quando a
infusão é interrompida. A meia-vida aparente no plasma é de
aproximadamente 48 minutos. As concentrações aparentes no estado de
equilíbrio são atingidas com infusões de mais de 2 a 3 horas de
duração. Os picos de concentrações plasmáticas de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) (substância ativa) de cerca de 10
nmol/mL são atingidos após infusão intravenosa de 60 mg
administrados durante 1 hora.

Em animais e no homem, uma porcentagem semelhante da dose é
retida no organismo após cada administração de Pamidronato
Dissódico (substância ativa) (substância ativa). Assim, o acúmulo
de pamidronato no osso não é limitado pela sua capacidade, sendo
dependente somente da dose cumulativa total administrada.

A porcentagem de pamidronato circulante ligado a proteínas
plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando
as concentrações de cálcio estão patologicamente elevadas.

Eliminação:

O Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância ativa)
não parece ser eliminado por biotransformação. Após infusão
intravenosa, de 20% a 55% da dose são recuperados na urina em 72
horas como pamidronato inalterado. Durante os períodos de estudos
experimentais, a fração de dose remanescente permaneceu retida no
organismo.

A porcentagem da dose retida no organismo independe das doses
administradas (intervalos de 15 a 180 mg) e das velocidades de
infusão (intervalo de 1,25 a 60 mg/h). A eliminação do pamidronato
na urina é biexponencial, com meias-vidas aparentes de
aproximadamente 1 hora e 36 minutos, e 27 horas. O
clearance plasmático aparente total é de cerca de 180
mL/min e o clearance renal aparente é de 54 mL/min. Há uma
tendência de correlação entre o clearance renal de
pamidronato e o clearance de creatinina.

Características em pacientes:

O clearance hepático e metabólico do pamidronato não é
significativo. Não é de se esperar, portanto, que doenças do fígado
influenciem a farmacocinética de Pamidronato Dissódico (substância
ativa) (substância ativa).

Assim, o Pamidronato Dissódico (substância ativa) (substância
ativa) apresenta pequeno potencial para interações com outros
fármacos, tanto no âmbito metabólico como na ligação protéica. A
AUC (área sobre a curva) plasmática média é, aproximadamente,
dobrada em pacientes com clearance de creatinina lt; 30 mL/min.

A taxa de excreção urinária diminui com a redução do
clearance de creatinina, embora a quantidade total
excretada na urina não seja muito influenciada pela função
renal.

A retenção do Pamidronato Dissódico (substância ativa)
(substância ativa) no organismo é, portanto, similar em pacientes
portadores ou não de insuficiência renal, não se fazendo
necessários ajustes de dose nesses pacientes, quando se utilizam os
esquemas de dose recomendados.

Cuidados de Armazenamento do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente
(entre 15° C e 30° C).

Pamidronato dissódico reconstituído com água para injetáveis (10
mL) é estável por até 24 horas, se mantido à temperatura de até
8°C.

A solução de infusão preparada a partir da diluição do pó
liófilo com um dos diluentes recomendados deve ser utilizada em 24
horas, contadas a partir do início da diluição do produto, quando
armazenado à temperatura ambiente (entre 15° C e 30° C). A porção
não utilizada do produto deve ser descartada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Antes da reconstituição o produto apresenta-se como uma massa
branca.

Após reconstituição torna-se uma solução límpida, incolor isenta
de partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se
poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Pamidronato Dissódico –
Eurofarma

Reg. MS – 1.0043.0030

Farm. Resp.:

Dra. Maria Benedita Pereira
CRF-SP n.º: 30.378

Eurofarma Laboratórios S.A..

Av. Vereador José Diniz, 3465
São Paulo – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

Central de Atendimento Eurofarma

800 704 3876.

Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição
médica.

Pamidronato-Dissodico-Eurofarma, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.