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Novabupi Isobarica

  • Abdome inferior – cirurgias ginecológicas; cirurgias
    urológicas; cirurgias ortopédicas; outras indicações compatíveis
    com a técnica de raquianestesia isobárica.
  • A Novabupi Isobarica é indicada para a produção de anestesia
    local ou regional em cirurgia e obstetrícia, e para o controle da
    dor pós-operatória.
  • Para analgesia epidural contínua, a Novabupi Isobarica pode ser
    administrada em combinação com fentanila peridural ou
    clonidina.

Anestesia cirúrgica:

Epidural, bloqueio do nervo periférico; e infiltração local.

Controle da dor:

Infusão epidural contínua ou bloqueio neural epidural
intermitente; bloqueio neural periférico contínuo ou intermitente
ou infiltração local.

Como o Novabupi Isobarica funciona?

A Novabupi Isobarica é um anestésico local do tipo
amino-amida.

A Novabupi Isobarica tem as mesmas propriedades farmacodinâmicas
de outros anestésicos locais. A absorção sistêmica dos anestésicos
locais pode produzir efeitos nos sistemas nervoso central e
cardiovascular. Nas concentrações sanguíneas obtidas com doses
terapêuticas, foram relatadas mudanças na condução cardíaca,
excitabilidade, capacidade de refração, contratilidade e na
resistência vascular periférica.

Contraindicação do Novabupi Isobarica

A Novabupi Isobarica é contraindicada em pacientes com
hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula ou a
qualquer outro anestésico do tipo amida.

As seguintes condições impedem a aplicação da
raquianestesia

  • Hemorragia grave, hipotensão grave, choque e arritmias,
    bloqueio cardíaco completo, com débito cardíaco gravemente
    comprometido;
  • Infecção local na área onde se pretende fazer a punção
    lombar;
  • Septicemia;
  • Doenças cérebro-espinhais, tais como meningite, tumores,
    poliomielite e hemorragia cerebral. Artrite, espondilite e outras
    doenças da coluna que tornem impossível a punção. Também é
    contraindicado na presença de tuberculose ou lesões metastáticas na
    coluna;
  • Anemia perniciosa com sintomas medulares;
  • Descompensação cardíaca, derrame pleural maciço e aumento
    acentuado da pressão intra-abdominal como ocorre em ascites maciças
    e tumores;
  • Infecção piogênica da pele no local ou adjacente ao local da
    punção;
  • Hipotensão acentuada, como ocorre em choque cardiogênico e
    choque hipovolêmico;
  • Alterações da coagulação ou sob tratamento com
    anticoagulante.

Gravidez

Categoria B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Novabupi Isobarica

A injeção rápida deve ser evitada, a levobupivacaína deve ser
administrada de forma lenta.

Deve ser administrada a menor dose para produzir o resultado
desejado. A dose de qualquer anestésico local difere de acordo
com o procedimento anestésico, a área a ser anestesiada, a
vascularização dos tecidos, o número de metâmeros a serem
bloqueados, a intensidade do bloqueio, o grau de relaxamento
muscular necessário, a duração desejada da anestesia, a tolerância
individual, e a condição física do paciente.

Os pacientes em condição geral debilitada, devido à idade ou
outros fatores comprometedores, como a função cardiovascular
diminuída, doença hepática avançada ou grave disfunção renal,
necessitam de atenção especial.

A extensão e o grau da anestesia espinhal dependem de diversos
fatores, incluindo a dose, densidade específica da solução
anestésica, volume da solução usada, pressão na injeção, nível da
punção e posição do paciente durante e imediatamente após a
injeção.

Uso intratecal (raquianestesia)

A dosagem média recomendada para a raquianestesia é de 3 a 4 mL
(15 a 20 mg).

A diferença de extensão entre as doses de 3 ou 4 mL é de
aproximadamente 2 segmentos. O maior volume proporciona anestesia
meia a uma hora mais duradoura nos segmentos lombares e um bloqueio
motor mais prolongado.

Quando se injetam 3 mL de Novabupi Isobarica entre L3 e L4, com
o paciente na posição supina, são alcançados os segmentos T5 a T7,
sendo que a mesma quantidade injetada com o paciente sentado,
produz bloqueio entre T4 e T5.

Não foram estudados os efeitos de doses superiores a 4 mL,
portanto, não se recomendam esses volumes.

Esterilização e Cuidados de Conservação

O volume remanescente da solução injetável, que não for usado
após a abertura da ampola, deve ser descartado.

Se houver necessidade de desinfecção química da superfície da
ampola, recomenda-se o uso de álcool isopropílico (91%) ou álcool
etílico (70%).

Se a parede externa da ampola necessitar estar estéril, pode-se
autoclavá-la uma vez. A estabilidade é mantida após um ciclo de
autoclave a 121oC, por 15 minutos.

Agentes desinfetantes contendo metais pesados, que causem
liberação dos respectivos íons (mercúrio, zinco, cobre, etc.) não
devem ser usados na desinfecção da pele ou membranas mucosas, pois
têm sido relatadas incidências de inchaço e edema.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Novabupi Isobarica?

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional
da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do
seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Novabupi Isobarica

Em bloqueio com Novabupi Isobarica, pode ocorrer injeção não
intencional intravenosa, resultando em parada cardíaca.

Apesar de poder ser rapidamente detectado e administrar-se
tratamento adequado, pode haver necessidade de ressuscitação
prolongada.

A ressuscitabilidade relativa à bupivacaína é ainda
desconhecida, por não ter sido estudada até o momento.

Assim como com outros anestésicos locais do tipo amida, a
Novabupi Isobarica deve ser administrada com doses
incrementais.

Por não poder ser injetada em doses grandes, não se recomenda
para situações de emergência, onde seja necessário um início de
ação rápido para a anestesia cirúrgica.

A novabupi na concentração de 0,75% deve ser evitada em
pacientes obstétricas.

Esta concentração é indicada somente para cirurgias que
necessitam de relaxamento muscular profundo e longa duração. Para
cesariana, é recomendada a solução de 5 mg/ml (0,5%) de Novabupi
Isobarica, em doses de até 150 mg.

Os anestésicos locais somente deverão ser administrados por
profissionais experientes no diagnóstico e controle da toxicidade
dose-dependente e outras emergências agudas que possam surgir do
tipo de bloqueio utilizado, e somente depois de se assegurar a
disponibilidade imediata de oxigênio, outros fármacos para
ressuscitação, equipamento de ressucitação cardiopulmonar e de
pessoal treinado necessário para tratamento e controle das reações
tóxicas e emergências relacionadas.

A falta ou a demora no atendimento da toxicidade
dose-relacionada do fármaco e da hipoventilação, seja qual for o
motivo e/ou alterações na sensibilidade, poderá levar ao
desenvolvimento de acidose, parada cardíaca e possível óbito.

A solução de Novabupi Isobarica não deverá ser usada para
produção de bloqueio anestésico paracervical obstétrico. Não
existem dados que corrobore tal uso, existindo risco adicional para
a bradicardia do feto e óbito. A anestesia intravenosa regional
(bloqueio de bier) não deverá ser realizada com
novabupi devido à falta de experiência clínica e o risco de se
atingir níveis sanguíneos tóxicos de levobupivacaína.

É essencial a aspiração realizada antes de se injetar qualquer
anestésico local para evitar injeção intravascular.

Entretanto, a aspiração negativa não garante que a injeção
intravascular seja evitada. A Novabupi Isobarica deverá ser usada
com cautela nos pacientes que receberam outros anestésicos locais
ou agentes estruturalmente relacionados aos anestésicos locais do
tipo amida, pois os efeitos tóxicos desses fármacos são
aditivos.

Em bloqueio do nervo periférico, quando grandes volumes de
anestésicos locais são necessários, deve-se ter cautela no uso das
concentrações altas de Novabupi Isobarica. Estudos em animais
demonstram toxicidade cardíaca e no sistema nervoso central,
dose-relacionada. Assim, volumes iguais, de maior concentração,
podem estar mais propensos a produzir toxicidade cardíaca.

Os anestésicos espinhais não devem ser injetados durante a
contração uterina, porque o líquido raquidiano poderá levar a uma
dispersão cefálica do anestésico.

A saída de líquido cefalorraquidiano durante a punção indica a
entrada no espaço subaracnóideo. Contudo, a aspiração deve ser
feita antes de se injetar a solução anestésica, para confirmar a
entrada no espaço subaracnóideo e evitar a injeção
intravascular.

Soluções anestésicas que contenham epinefrina ou outros
vasopressores não deverão ser usadas concomitantemente com fármacos
ocitócicos do tipo ergot, inibidores da monoaminoxidase (IMAO) ou
antidepressivos do tipo triptilina ou imipramina, porque pode
ocorrer uma hipertensão grave e persistente.

A mistura de levobupivacaína com outros anestésicos locais ou a
precedência ou a concomitância na administração com outros
anestésicos não é recomendada pois ainda não existem dados
suficientes no uso clínico sobre esse tipo de misturas.

A segurança e a eficácia dos anestésicos espinhais dependem da
dose adequada, técnica correta, precauções adequadas e da rapidez
no atendimento das emergências. O paciente deverá estar recebendo
líquidos por via intravenosa, através de cateter, para assegurar
esta via de acesso. Deverá ser usada a dose mínima de anestésico
que resulte em anestesia efetiva.

A injeção do anestésico deverá ser lenta. A tolerância a
raquianestesia e ao anestésico local varia de acordo com o estado
do paciente. Pacientes idosos ou debilitados e pacientes em estado
grave necessitam de doses menores. Doses reduzidas também são
indicadas para pacientes com pressão intra-abdominal aumentada
(incluindo-se as pacientes obstétricas).

Após a injeção do anestésico local, deverá ser realizado
monitoramento cuidadoso e constante dos sistemas cardiovascular e
respiratório (adequação da ventilação), dos sinais vitais e do
estado de consciência do paciente.

Agitação, ansiedade, fala incoerente, crise de ausência,
dormência e formigamento da boca e dos lábios, gosto metálico,
tontura, zumbidos, visão nebulosa, tremores, depressão e sonolência
podem ser sinais de alerta de toxicidade no sistema nervoso
central.

Os anestésicos espinhais deverão ser usados com cautela em
pacientes com graves distúrbios do ritmo cardíaco, choque e
bloqueio cardíaco.

O bloqueio simpático que ocorre durante a anestesia espinhal
pode resultar em vasodilatação periférica e hipotensão, sendo que a
extensão dependerá do número de dermátomos bloqueados. A pressão
arterial deverá, portanto, ser cuidadosamente monitorada,
principalmente nas primeiras fases da anestesia.

A hipotensão poderá ser controlada com vasoconstritores em doses
que dependerão da gravidade da hipotensão e da resposta do paciente
ao tratamento. O nível da anestesia deverá ser cuidadosamente
monitorado pois nem sempre é facilmente controlável nas técnicas
anestésicas espinhais.

A levobupivacaína deve ser utilizada com cautela em pacientes
com doenças hepáticas, especialmente em estado grave, doses
repetidas por oferecerem maior risco para o desenvolvimento de
concentrações plasmáticas tóxicas. Os anestésicos locais também
devem ser usados com cautela em pacientes com função cardiovascular
alterada, alterações do ritmo cardíaco, choque ou bloqueio
cardíaco, porque eles têm menor capacidade de compensar as mudanças
funcionais associadas ao prolongamento da condução atrioventricular
provocado por esses fármacos.

Contudo, as doses e concentrações recomendadas para anestesia
espinhal são muito menores que as doses recomendadas para outros
bloqueios maiores.

Sérias arritmias cardíacas podem ocorrer relacionadas com a dose
se as soluções contiverem vasoconstritores como a epinefrina e
forem empregadas em pacientes durante ou após a administração de
potentes anestésicos inalatórios.

Quando for decidido o uso ou não desses produtos simultaneamente
no mesmo paciente, deverá ser levada em consideração a ação
combinada de ambos agentes no miocárdio, o volume e a concentração
do vasoconstritor usado e o tempo decorrido desde a injeção.

Muitos fármacos usados durante a anestesia são consideradas como
agentes potencialmente causadores de hipertermia maligna em pessoas
com histórico familiar. Por não se saber se os anestésicos locais
do tipo amida podem desencadear essa síndrome, sugere-se a
disponibilidade de um protocolo padrão para o monitoramento.

Sinais precoces inexplicáveis de taquicardia, taquipneia,
labilidade da pressão arterial, contratura muscular e
acidose metabólica poderão preceder a elevação da temperatura.
O sucesso da reversão da síndrome dependerá de um diagnóstico
precoce, rápida suspensão do agente ou agentes suspeitos e início
imediato de tratamento, incluindo oxigenoterapia, medidas de
suporte cabíveis e administração de dantroleno.

As seguintes condições poderão impedir o uso da
raquianestesia, dependendo da avaliação médica da situação e da
capacidade para lidar com as complicações que possam
ocorrer

  • Doença preexistente do sistema nervoso central, tais como
    aquelas atribuíveis à anemia perniciosa, poliomielite, sífilis ou
    tumores;
  • Alterações hematológicas que predisponham a coagulopatias ou
    pacientes em anticoaguloterapia. O trauma de vasos sanguíneos
    durante a condução da anestesia espinhal pode levar em algumas
    circunstâncias a hemorragias incontroláveis no sistema nervoso
    central ou hemorragias nos tecidos moles;
  • Dor crônica nas costas ou cefaleia pré-operatória;
  • Hipotensão e hipertensão;
  • Parestesias persistentes, sangramentos persistentes;
  • Artrites ou deformidades da coluna;
  • Extremos de idade;
  • Psicoses ou outras causas que signifiquem falta de cooperação
    por parte do paciente.

Os pacientes devem ter ciência da possibilidade de experimentar
perda temporária de sensação e atividade motora, geralmente na
metade inferior do corpo, após a administração adequada da
anestesia intratecal.

Carcinogênese, Mutagênese e Diminuição da
Fertilidade

Não foram realizados estudos longos em animais, com os
anestésicos locais, incluindo-se a levobupivacaína, para a
avaliação do potencial carcinogênico. Não se observou
mutagenicidade ou diminuição da fertilidade nos estudos realizados.
No ensaio de mutação em bactéria, no ensaio de mutação de linfomas
de células de camundongo, aberrações cromossômicas em linfócitos do
sangue em humanos e nos micronúcleos da medula óssea de camundongos
tratados. Os estudos realizados com a levobupivacaína, em ratos,
administrando-se 30 mg/kg/dia (180 mg/m2/dia), não
demonstraram efeito sobre a fertilidade ou no desempenho
reprodutivo geral em duas gerações. Esta dose é aproximadamente 1,5
vezes a dose máxima recomendada em humanos (570 mg/pessoa), baseada
na superfície corpórea (352 mg/m2).

Trabalho de Parto e Parto

Os anestésicos locais, incluindo a levobupivacaína, atravessam
rapidamente a placenta e, quando usados para o bloqueio epidural,
podem causar diferentes graus de toxicidade materna, fetal e no
recém-nascido. A incidência e o grau de toxicidade dependem do
procedimento realizado, do tipo e quantidade de fármaco usado e da
técnica de administração.

As reações adversas na gestante, feto e recém-nascido envolvem
alterações no sistema nervoso central, no tono vascular periférico
e na função cardíaca. Como consequência de anestesia regional com
levobupivacaína, para o alívio da dor obstétrica, houve o
aparecimento de hipotensão materna, bradicardia fetal e
desaceleração fetal.

Os anestésicos locais produzem vasodilatação por bloqueio dos
nervos simpáticos. A administração de fluidos intravenosos,
elevação dos membros inferiores da paciente e o decúbito lateral
esquerdo ajudam prevenir a queda da pressão arterial. A frequência
cardíaca do feto deve ser monitorizada continuamente, inclusive
eletronicamente.

Interações medicamentosas

A Novabupi Isobarica deve ser usada com cuidado em pacientes que
estejam sob tratamento com outros anestésicos locais ou
substâncias relacionadas estruturalmente aos anestésicos locais do
tipo amida, pois os efeitos tóxicos podem ser aditivos.

Estudos in vitro indicam que as isoformas CYP3A4 e
CYP1A2 mediam o metabolismo da levobupivacaína
para desbutil-levobupivacaína e 3-hidroxi-levobupivacaína.
Então, agentes similares, que estejam sendo administrados
concomitantemente com a levobupivacaína, e que podem ser
metabolizados por essas isoenzimas, podem potencializar a interação
com a levobupivacaína.

Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável
que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afetado pelos
indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína,
fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4 (antimicóticos
azólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da protease, como o
ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a eritromicina; e
antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil), indutores do
CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina e
claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a
levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores
do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistêmicos da levobupivacaína
podem aumentar, levando à toxicidade.

Estudos in vitro mostraram que a morfina, fentanila,
clonidina e sufentanila, não parecem ter efeito inibidor no
metabolismo oxidativo da levobupivacaína. Contudo, nenhum desses
compostos testados inibiu as isoformas CYP3A4 ou CYP1A2.

A administração simultânea de drogas vasopressoras e drogas
ocitócicas do tipo ergot poderá causar hipertensão grave
persistente ou acidentes cerebrovasculares.

As fenotiazinas e as butirofenonas podem reduzir ou reverter o
efeito pressor da epinefrina.

Arritmias cardíacas graves podem ocorrer se preparações contendo
um vasoconstritor, como a epinefrina, são empregadas durante ou
após a administração de anestésicos inalatórios como clorofórmio,
halotano, ciclopropano e tricloroetileno.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você esta
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas do Novabupi Isobarica

As reações à levobupivacaína são as características daquelas
associadas com outros anestésicos locais do tipo amida.

As mais comumente encontradas, que demandam medidas de cautela
logo após a administração da anestesia espinhal.

Hipotensão devido a perda do tono simpático e paralisia
respiratória ou hipoventilação devido a extensão cefálica do nível
da anestesia. Isto poderá levar a uma parada cardíaca se não for
tratado. Também, convulsões relacionadas com a dosagem e colapso
cardiovascular podem resultar de uma diminuição da tolerância,
rápida absorção a partir do local da injeção ou de uma injeção
intravascular acidental de uma solução anestésica local. Fatores
que influenciam a ligação das proteínas plasmáticas, tais como a
acidose, doenças sistêmicas que alterem a produção de proteínas ou
a competição de outras drogas pelos sítios de ligação proteica,
poderão diminuir a tolerância individual.

Sistema Respiratório

A paralisia respiratória ou hipoventilação pode aparecer como
resultado da extensão ascendente do nível da anestesia espinhal e
se não for tratada, pode levar a uma parada cardíaca por hipóxia. A
medicação pré-anestésica, o uso de sedativos e analgésicos
intraoperatórios, assim como a manipulação cirúrgica, podem
contribuir para uma hipoventilação. Esta, geralmente é percebida
alguns minutos após a injeção intratecal da solução anestésica, mas
pode aparecer em qualquer momento do procedimento.

A mesma geralmente é percebida após alguns minutos da injeção da
solução anestésica espinhal porém, pelos diferentes tempos de
início máximo cirúrgico, pela diversidade de drogas usadas
simultaneamente e pelas diversas manipulações, a mesma poderá
ocorrer em qualquer momento da cirurgia ou em período imediato de
recuperação.

Sistema Cardiovascular

Em geral, a hipotensão devida à perda do tono simpático é
comumente descrita nesse tipo de procedimento, principalmente em
pacientes com volume sanguíneo diminuído, volume de líquido
intersticial diminuído, dispersão cefálica do anestésico local e/ou
obstrução mecânica do retorno venoso. Náuseas e vômitos são
frequentemente associados a episódios de hipotensão após a
administração de anestesia intratecal. Altas doses, ou a injeção
intravascular acidental, podem levar a altos níveis plasmáticos e
depressão do miocárdio, bradicardia, bloqueio cardíaco, diminuição
do débito cardíaco, arritmia ventricular e possível parada
cardíaca.

Sistema Nervoso Central

Paralisia respiratória ou hipoventilação, após a dispersão
cefálica do nível da anestesia espinhal e hipotensão pelo mesmo
motivo, são as duas reações adversas mais comumente encontradas
relativas ao sistema nervoso central, que demandam imediatas
medidas de controle.

Altas doses ou a injeção intravascular acidental podem levar a
altos níveis plasmáticos e a uma toxicidade no sistema nervoso
central, caracterizada por excitação e/ou depressão. Inquietação,
ansiedade, tontura, zumbidos, visão nebulosa e tremores podem
ocorrer geralmente precedendo as convulsões.

A excitação poderá ser transitória ou ausente, sendo a depressão
a primeira manifestação de reação adversa. Esta poderá ser seguida
rapidamente de sonolência, para logo após aprofundar em
inconsciência e parada respiratória.

Reações Neurológicas

A incidência de reações adversas neurológicas associadas ao uso
de anestésicos locais pode ser relacionada à dose total
administrada, ao tipo do fármaco, via de administração e do estado
físico do paciente. Entretanto, alguns eventos neurológicos podem
estar relacionados com a técnica utilizada, sem a contribuição do
fármaco.

Pode ocorrer na prática do bloqueio epidural caudal ou lombar,
ocasional introdução não intencional no espaço subaracnóideo, do
cateter ou agulha.

Subsequentes reações adversas podem depender parcialmente da
quantidade da droga administrada intratecalmente e dos efeitos
fisiológicos e físicos da punção dural. A espinhal alta é
caracterizada por paralisia das pernas, perda da consciência,
paralisia respiratória e bradicardia.

Efeitos neurológicos após anestesia peridural ou caudal podem
incluir bloqueio espinhal em graus variáveis (incluindo bloqueio
espinhal alto ou total); hipotensão secundária ao bloqueio
espinhal.

Outros sintomas relacionados aos anestésicos locais
utilizados em bloqueios do neuroeixo são

Retenção urinária; incontinência fecal e urinária; perda de
sensação perineal e função sexual, anestesia persistente,
parestesia, fraqueza, paralisia das extremidades inferiores, perda
do controle do esfíncter, podendo existir lenta, incompleta ou
nenhuma recuperação; cefaleia; lombalgia; meningite séptica;
meningismo; demora no trabalho de parto, com aumento na incidência
de parto por fórceps; paralisia dos nervos cranianos, pela tração
nos nervos devido à perda do líquido cefalorraquideano. A
quantidade de anestésico envolvido está diretamente relacionada à
intensidade da reação.

Alérgicas

As reações do tipo alérgicas são raras e podem ocorrer como
resultado de sensibilidade ao anestésico local. Estas reações são
caracterizadas por sinais como urticária, prurido, eritema, edemas
angioneuróticos (incluindo edema laríngeo), taquicardia, corrimento
nasal, náuseas, vômitos, tonturas, síncopes, sudorese excessiva,
temperatura elevada e possível sintomatologia anafilactoide
(incluindo hipotensão grave).

Existem relatos sobre a sensibilidade cruzada entre as
substâncias do grupo de anestésicos locais do tipo amida. A
utilidade do mapeamento para sensibilidade ainda não foi
estabelecida.

Outras

Náuseas e vômitos podem ocorrer durante a anestesia
espinhal.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Novabupi Isobarica

Gravidez

Historicamente, as pacientes grávidas têm alto risco em
desenvolver arritmias cardíacas, parada cardiocirculatória e óbito,
quando a bupivacaína tenha sido inadvertidamente e rapidamente
injetada por via intravenosa.

Os estudos de teratogenicidade em ratos e coelhos não
evidenciaram nenhum efeito adverso na organogênese ou
no desenvolvimento fetal precoce. As doses usadas foram
aproximadamente 1,5 vezes a dose máxima recomendada para humano,
baseada na superfície corpórea.

Não se evidenciaram efeitos relacionados com o tratamento no
desenvolvimento fetal tardio, parto, amamentação, viabilidade
neonatal ou crescimento da prole, no estudo perinatal e pós-natal
em ratos, com doses de até 1,5 vezes aproximadamente a dose máxima
recomendada humana, baseada na superfície corpórea.

Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres
grávidas, no período da embriogênese, sobre os efeitos da
levobupivacaína, no desenvolvimento do feto. A Novabupi Isobarica
somente deve ser administrada durante a gravidez se os benefícios
justificarem os riscos para o feto.

Categoria de Risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

Alguns fármacos anestésicos são excretados no leite humano,
devendo-se ter cautela na administração de levobupivacaína a
mulheres em período de amamentação. A excreção de levobupivacaína
ou de seus metabólitos no leite humano não foi estudada.

Os estudos em ratos demonstraram que pequenas quantidades de
levobupivacaína podem ser detectadas nos filhotes após a
administração de levobupivacaína à lactante.

Uso Pediátrico

A segurança e a eficácia da levobupivacaína em pacientes
pediátricos ainda não foram estabelecidas.

Uso Geriátrico

Do total de indivíduos de um estudo clínico, com
levobupiva-caína, 16% tinham acima de 65 anos, enquanto 8% tinham
75 anos ou mais.

Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia entre
esses indivíduos e indivíduos mais jovens, e outras experiências
clínicas relatadas não identificaram diferenças nas respostas entre
os pacientes mais velhos e os mais novos, mas, uma sensibilidade
maior em alguns pacientes mais velhos, não foi descartada.

Composição do Novabupi Isobarica

Cada 1 mL de Solução Injetável contém:

Cloridrato de
levobupivacaína*
5 mg
Veículo estéril qsp1 mL

*Em excesso enantiomérico de 50%.

Veículo:

cloreto de sódio, água para injetáveis.

Superdosagem do Novabupi Isobarica

Sinais e Sintomas

As emergências críticas decorrentes do uso de anestésicos locais
estão geralmente relacionadas aos altos níveis plasmáticos
encontrados durante o procedimento, com consequente hipoventilação
(e talvez apneia), bradicardia, arritmias e hipotensão, e / ou
eventos decorrentes da extensão ascendente da anestesia
espinhal.

A hipotensão ocorre comumente durante a condução da anestesia
espinhal, devido ao relaxamento do tono simpático e algumas vezes
obstrução mecânica que contribui no retorno venoso.

As emergências agudas, causadas pelos anestésicos locais, estão
geralmente relacionadas com altos níveis plasmáticos ou altos
níveis dermatomais (“espinha alta”), encontrados durante o uso
terapêutico dos anestésicos locais ou após injeção acidental
intratecal ou intravascular da solução anestésica local.

Houve um caso de injeção intravascular acidental suspeita
durante o programa do ensaio clínico. Este paciente recebeu 19 mL
de levobupivacaína 0,75% (142,5 mg) e teve excitação no sistema
nervoso central que foi tratada com tiopental. Não foram observadas
mudanças cardiovasculares anormais e o paciente recuperou-se sem
apresentar sequelas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações. 

Interação Medicamentosa do Novabupi
Isobarica

O Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) deve ser
usada com cuidado em pacientes que estejam sob tratamento com
outros anestésicos locais ou substâncias relacionadas
estruturalmente aos anestésicos locais do tipo amida, pois os
efeitos tóxicos podem ser aditivos. Estudos in vitro
indicam que as isoformas CYP3A4 e CYP1A2 mediam o metabolismo da
levobupivacaína para desbutillevobupivacaína e
3-hidroxi-levobupivacaína. Então, agentes similares, que estejam
sendo administrados concomitantemente com a levobupivacaína, e
que podem ser metabolizados por essas isoenzimas, podem
potencializar a interação com a levobupivacaína.

Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável
que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afetado pelos
indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína,
fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4
(antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da
protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a
eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil),
indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina
e claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a
levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores
do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistêmicos da levobupivacaína
podem aumentar, levando à toxicidade.

Estudos in vitro mostraram que a morfina, fentanila,
clonidina e sufentanila, não parecem ter efeito inibidor no
metabolismo oxidativo da levobupivacaína. Contudo, nenhum desses
compostos testados inibiu as isoformas CYP3A4 ou CYP1A2.

A administração simultânea de fármacos vasopressores e fármacos
citócicos do tipo ergot poderá causar hipertensão grave persistente
ou acidentes cerebrovasculares.

Ação da Substância Novabupi Isobarica

Resultados de eficácia

Analgesia de Parto

Estudo realizado para avaliar a latência, a duração da analgesia
e as repercussões maternas e fetais com o emprego de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) em excesso enantiomérico de 50%
(S75-R25) e da ropivacaína quando utilizadas para analgesia de
parto por bloqueio epidural. O estudo mostrou que o uso de
bupivacaína (S75-R25) e ropivacaína para a analgesia de parto
proporcionou boas condições para a realização da anestesia epidural
com baixa frequência de eventos adversos.

Estudo em analgesia de parto, a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em excesso enantiomérico de 50% (S75-R25)
determinou um bloqueio motor menos intenso, mesmo quando utilizada
em maior concentração (0,25%), resultando em melhor qualidade de
analgesia, sem interferir na evolução do trabalho de parto ou na
vitalidade do recém-nascido.

Infiltração local e Dor pós-operatória

O bloqueio bilateral dos nervos pudendos com Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) S75:R25 a 0,25% foi realizado em
35 pacientes submetidos à hemorroidectomia sob raquianestesia. O
bloqueio bilateral dos nervos proporcionou a analgesia de excelente
qualidade, com baixa necessidade adicional de opioides, sem
complicações locais ou sistêmicas, e sem retenção urinária.

Epidural

Estudo avaliou a qualidade da anestesia e as repercussões
maternas e fetais com o emprego de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em excesso enantiomérico (S75-R25) a 0,5% e com
a ropivacaína a 0,75% associadas ao fentanil, por via epidural em
cesarianas. A mistura enantiomérica (S75-R25) de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) a 0,5% por via epidural
proporcionou boas condições para a realização do ato
anestésico-cirúrgico. As repercussões nos neonatos mostraram que os
agentes anestésicos foram igualmente seguros.

Os autores compararam bupivacaína a 0,5% e a mistura
enantiomérica de bupivacaína (S75-R25). Foram observados adequados
bloqueios motor e sensitivo para a realização da cirurgia em ambos
os grupos, com poucos efeitos colaterais, sugerindo que as soluções
são seguras na anestesia epidural para cirurgia ortopédica.

Epidural Caudal

A mistura enantiomérica (S75-R25) de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) mostrou-se eficaz como
anestésico local para bloqueio caudal em crianças.

Bloqueio do nervo periférico

A mistura enantiomérica S75-R25 de bupivacaína apresentou
eficácia no uso de bloqueio dos nervos periféricos.

Oftálmico

Estudo comparativo da mistura enantiomérica S75-R25 de
bupivacaína a 0,75% com ropivacaína 1% demonstrou não haver
diferença estatística entre os grupos no aspecto de bloqueio motor
e analgesia para cirurgias de catarata.

Características farmacológicas

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) injetável
contém o enantiômero do cloridrato de bupivacaína, quimicamente
descrito como cloridrato de (S)- 1- butil-2-piperidilformo-2’,
6’-xilidida, sendo relacionado química e farmacologicamente com os
anestésicos locais do tipo amino-amida.

O cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), S-enantiômero da bupivacaína, em excesso
enantiomérico de 50% (75% de levógira e 25% de dextrógira) é um pó
cristalino, com fórmula molecular
C18H28N2O. HCl, peso molecular de
324,9, e com a seguinte fórmula estrutural

A solubilidade do cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em água é cerca de 100 mg/mL a 20ºC, o
coeficiente de partição (álcool oleílico/água) é 1624 e o pKa é
8,09.

O pKa do cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) é o mesmo do cloridrato de bupivacaína e o coeficiente de
partição é similar ao do cloridrato de bupivacaína (1565).

Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) é uma solução
injetável estéril, apirogênica. O pH da solução sem vasoconstritor
é ajustado entre 4,0 e 6,5.

Farmacologia Clínica

Mecanismo de Ação

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) faz parte dos
anestésicos locais do tipo amino-amida. Os anestésicos locais
bloqueiam a geração e condução dos impulsos nervosos, através do
aumento do limiar da excitação elétrica do nervo, por diminuição da
propagação dos impulsos no nervo e pela redução da velocidade do
aumento do potencial de ação. Em geral, a progressão da anestesia
está relacionada ao diâmetro, mielinização e velocidade da condução
das fibras nervosas afetadas.

Clinicamente, a sequência da perda da função nervosa
é

  1. Dor;
  2. Temperatura;
  3. Tato;
  4. Propriocepção;
  5. Tono muscular esquelético.

O cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
promove redução no tempo de instalação da anestesia (menor latência
no aparecimento do bloqueio motor), induz o bloqueio sensitivo e é
menos cardiotóxico quando comparado à mistura racêmica, sendo dessa
forma importante para os pacientes com função cardíaca
comprometida.

Farmacocinética (ver tabela 1)

Após a infusão intravenosa de doses equivalentes de Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína, o
clearance” médio, o volume de distribuição, e os valores
da meia-vida terminal de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e da bupivacaína foram similares.

Após a comparação das estimativas para a ASC e a Cmáx
plasmáticas entre o Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e a bupivacaína, em dois ensaios clínicos de Fase III,
envolvendo a administração de curta duração de cada um dos agentes,
concluiu-se que nem a exposição plasmática total ou a
Cmáx diferiram entre os dois fármacos no intra-estudo.
Os valores interestudo diferiram um pouco, provavelmente pelas
diferenças de local da injeção, volume, e a dose total administrada
em cada um dos estudos. Esses dados sugerem que Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína têm perfil
farmacocinético similar. Os dados farmacocinéticos dos dois estudos
de Fase III são apresentados na tabela 2.

Para as concentrações 0,5% e 0,75% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa), administradas por via epidural
nas doses de 75 mg e 112,5 mg respectivamente, a Cmáx
média e a ASC0-24 do Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) foram aproximadamente proporcionais à dose. Do
mesmo modo, as concentrações de 0,25% e 0,5% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) usadas para o bloqueio do plexo
braquial, em doses de 1 mg/kg e 2 mg/kg respectivamente, a
Cmáx média e a ASC0-24 de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) foram aproximadamente
doserelacionadas.

Tabela 1 – Valores dos parâmetros farmacocinéticos de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) após administração
de 40 mg de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa), e
aqueles da bupivacaína racêmica, R(+)- e enantiômero S(-)-, após
administração intravenosa de 40 mg de bupivacaína em voluntários
sadios (média±SD)

Tabela 2 – Valores dos parâmetros farmacocinéticos de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína após
administração dosrespectivos fármacos por via epidural e por
bloqueio do plexo braquial

Absorção

A concentração plasmática de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), após administração terapêutica, depende da dose
e também da via de administração, porque a absorção do local da
administração é afetada pela vascularização do tecido, e pela
presença ou ausência de epinefrina na solução anestésica. Uma
concentração de epinefrina diluída (1:200.000 ou 5 µg/mL)
geralmente reduz o índice de absorção e o pico da concentração
plasmática de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa),
permitindo o uso de doses totais moderadamente maiores e, algumas
vezes, prolongando a duração da ação.

Doses de até 150 mg, administradas por via epidural, para
cirurgia (outra que cesariana) resultaram em valores de
Cmáx médio de até 0,79 µg/mL.

Os níveis de pico no sangue foram alcançados aproximadamente em
30 minutos após a administração epidural. Em cirurgia eletiva
cesariana, doses de até 150 mg resultaram em níveis de
Cmáx médio de até 1,2 µg/ml.

Distribuição

A ligação de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) às
proteínas plasmáticas, avaliada in vitro, foi gt;97% nas
concentrações entre 0,1 e 1,0 µg/mL. A associação de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) com células sanguíneas humanas
foi muito baixa (0% – 2%) entre as concentrações de 0,01 a 1,0
µg/mL, e aumentou até 32% com 10 µg/ mL.

O volume de distribuição de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), após administração intravenosa, foi de 67
litros.

Metabolismo

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) é
extensivamente metabolizada, encontrando-se Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) inalterada na urina ou fezes.
Estudos in vitro, usando Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) marcada com C14, mostraram que as isoformas de
CYP3A4 e CYP1A2 mediam o metabolismo de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) para desbutil-Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 3-hidroxi-Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa), respectivamente. In
vivo
, a 3- hidroxi-Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) parece sofrer nova transformação para conjugados
glicuronídeos e sulfatos. A inversão metabólica de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) para R (+)-bupivacaína não foi
evidente, tanto in vitro como in vivo.

Eliminação

Após administração intravenosa, a recuperação de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) marcada foi essencialmente
quantitativa, recuperandose um total médio de cerca 95% na urina e
fezes, em 48 horas. Destes 95%, cerca de 71% foi na urina e 24% nas
fezes. A meia-vida média de eliminação do total da radioatividade
no plasma foi de 3,3 horas. O “clearance” médio e a
meia-vida terminal de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa), após infusão intravenosa, foi de 39 litros/hora e 1,3
horas, respectivamente.

Populações Especiais

Idosos

Os limitados dados disponíveis indicam que enquanto existem
diferenças no Tmáx, Cmáx e a ASC em relação à
idade (entre grupos de idade de lt; 65, 65 – 75 e gt; 75 anos),
essas diferenças são pequenas e variam dependendo do local de
administração.

Sexo

O pequeno número de indivíduos nos grupos masculino e feminino e
as diferentes vias de administração (os dados não puderam ser
reunidos) nos diferentes estudos, não permitiram estabelecer as
diferenças nos sexos, em relação a farmacocinética de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa).

Pacientes Pediátricos

Não há dados disponíveis de farmacocinética de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) na população pediátrica.

Relação Materno/Fetal

A relação da concentração venosa umbilical e materna variou de
0,252 a 0,303 após a administração epidural de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) no procedimento cesariano. Esses
dados estão na faixa observada normalmente para a bupivacaína.

Amamentação

Sabe-se que alguns fármacos anestésicos locais são excretados no
leite humano, portanto, deve-se ter cautela quando administrados a
mulheres em período de amamentação.

Não existem ainda estudos sobre a excreção de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e seus metabólitos no leite
humano.

Insuficiência Renal

Não foram conduzidos estudos especiais em pacientes com
insuficiência renal. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) inalterada não é excretada na urina. Embora não exista
evidência sobre o acúmulo de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em pacientes com insuficiência renal, alguns de
seus metabólitos podem acumular-se por serem excretados
primariamente pelos rins.

Insuficiência Hepática

Não foram conduzidos estudos especiais em pacientes com
insuficiência hepática. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) é eliminada primariamente pelo metabolismo hepático e
mudanças na função hepática podem levar a consequências
significativas. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
deverá ser usada com cautela em pacientes com doença hepática
grave, podendo haver necessidade da diminuição das doses repetidas,
devido à demora na eliminação.

Farmacodinâmica

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)tem as mesmas
propriedades farmacodinâmicas de outros anestésicos locais. A
absorção sistêmica dos anestésicos locais pode produzir efeitos nos
sistemas nervoso central e cardiovascular. Nas concentrações
sanguíneas obtidas com doses terapêuticas, foram relatadas mudanças
na condução cardíaca, excitabilidade, capacidade de refração,
contratilidade e na resistência vascular periférica. As
concentrações sanguíneas tóxicas deprimem a condução cardíaca e a
excitabilidade, podendo levar a um bloqueio atrioventricular,
arritmia ventricular e parada cardíaca, resultando às vezes em
óbito. Também, a contratilidade do miocárdio é diminuída e ocorre
vasodilatação periférica, levando a uma diminuição do débito
cardíaco e da pressão arterial.

Após a absorção sistêmica, os anestésicos locais podem produzir
estímulo no sistema nervoso central, depressão ou ambos. O estímulo
aparente no sistema nervoso central normalmente manifesta-se por
agitação, tremores, calafrios, podendo evoluir para convulsão. Na
fase final, a depressão do sistema nervoso central pode evoluir
para o coma e parada cardiorrespiratória.

Contudo, os anestésicos locais têm seu primeiro efeito
depressivo na medula e em centros superiores. O estágio depressivo
poderá ocorrer sem um estágio de excitação anterior.

Em estudos farmacológicos não clínicos, comparando-se a
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína em
espécies animais, a toxicidade cardíaca e no sistema nervoso
central de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) foi
menor que a da bupivacaína. Foram observados efeitos arritmogênicos
em animais, com doses maiores de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) que de bupivacaína.

Não estão disponíveis dados comparativos da dificuldade de
ressuscitação da arritmia induzida com Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína. A toxicidade do
sistema nervoso central ocorreu com ambos os fármacos em doses mais
baixas e em concentrações plasmáticas menores que as doses e
concentrações plasmáticas associadas com a cardiotoxicidade. Em
dois estudos com infusão intravenosa em carneiro consciente, as
doses convulsivas de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) foram significativamente mais altas do que da bupivacaína.
Após repetidas administrações intravenosas em bolus, as doses
convulsivas médias (± SD) para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e a bupivacaína foram 9,7 (7,9) mg/kg e 6,1
(3,4) mg/kg, respectivamente. As concentrações séricas totais
medianas associadas foram de 3,2 µg/mL e 1,6 µg/mL.

Em um segundo estudo, após a infusão intravenosa de 3 minutos, a
dose média convulsivante (95% CI) para Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) foi 101 mg (87 – 116 mg) e para
a bupivacaína 79 mg (72 – 87).

Foi planejado um estudo em voluntários, no intuito de avaliar os
efeitos de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e
bupivacaína no EEG, após dose intravenosa de 40 mg, dose esta que
estaria abaixo do potencial para causar sintomas no sistema nervoso
central. Neste estudo, a Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) diminuiu o ritmo das ondas α nas regiões parietal, temporal
e occipital, mas em extensão menor que a bupivacaína. A Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) não tem efeito no ritmo alfa
rápido nas regiões frontal e central, nem produz o aumento no ritmo
teta observado em alguns eletrodos após a administração de
bupivacaína.

Em outro estudo, 14 voluntários receberam infusões de Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) ou
bupivacaína, intravenosamente, até que significativos sintomas
no SNC ocorreram (dormência na língua, escotomas, zumbido no
ouvido, vertigem, visão turva ou contração muscular). A dose média
na qual os sintomas do SNC ocorreram foi 56 mg (variando de 17,5 a
150 mg) para a Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e
48 mg variando de 22,5 a 110 mg) para a bupivacaína; esta diferença
não tem significância estatística. Os pontos finais primários do
estudo foram a contratilidade cardíaca e os parâmetros
eletrocardiográficos padrões. Embora algumas diferenças pudessem
ser observadas entre os tratamentos, a relevância clínica é
desconhecida.

Em outro estudo, 22 voluntários sadios receberam infusão
intravenosa de bupivacaína para estabelecer a dose máxima
individual tolerada baseando-se nos sintomas do SNC. Os voluntários
receberam aleatoriamente Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) ou bupivacaína em doses predefinidas (30 a 122 mg). Na
segunda infusão dessas doses, 10 a 11 voluntários da bupivacaína
tiveram sintomas de SNC, comparativamente com 6 a 11 voluntários de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa). Os pontos finais
primários, que foram a dispersão QT e duração QRS, não foram
diferentes entre os tratamentos.

Administração Central

Administração Epidural em Cesariana

Em um estudo comparativo, duplo-cego, aleatório, a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína 0,5% foram
avaliadas para bloqueio epidural em 62 pacientes submetidas à
cesariana.

O tempo médio (±SD) para o bloqueio sensorial medido em
T4 a T6 foi 10 ± 8 minutos para a Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) e 6 ± 4 minutos para a
bupivacaína, respectivamente. A duração média de bloqueio sensorial
e motor foi 8 ± 1 e 4 ± 1 hora para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e 7 ± 1 e 4 ± 1 hora para a bupivacaína,
respectivamente. Noventa e quatro por cento dos pacientes que
receberam Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e 100%
dos que receberam a bupivacaína alcançaram um bloqueio adequado
para a cirurgia.

Em um segundo estudo controlado de bupivacaína, em cesariana,
envolvendo 62 pacientes, o tempo médio para o início do bloqueio
sensorial T4 a T6 para a Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e a bupivacaína foi de 10 ± 7 minutos e 9 ± 7 minutos,
respectivamente, com 94% das pacientes de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 91% das pacientes da
bupivacaína alcançando bloqueio bilateral adequado para a cirurgia.
O tempo médio para a regressão completa do bloqueio sensorial foi 8
± 2 horas, para os dois tratamentos.

Administração Epidural durante Trabalho de Parto e
Parto

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% foi
avaliada com injeções intermitentes via cateter epidural em 68
pacientes durante o parto em ensaio comparativo aleatório, duplo
cego, com a bupivacaína 0,25%. A duração média do alívio da dor no
grupo das pacientes que receberam Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) 0,25%, e que sentiram alívio, foi de 49 minutos;
as pacientes que receberam bupivacaína tiveram alívio em 51
minutos.

Após a administração da dose total, 94% das pacientes que
receberam Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e 92%
das pacientes que receberam bupivacaína sentiram alívio da dor.

Administração Epidural para Cirurgia

As concentrações de 0,5% e 0,75% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) administradas por injeção
epidural foram avaliadas em 85 pacientes submetidos a cirurgia do
membro inferior ou cirurgia abdominal maior em um estudo
comparativo aleatório, duplo cego com a bupivacaína. A anestesia
suficiente para a cirurgia foi alcançada em quase todos os
pacientes, em cada um dos tratamentos. Em pacientes submetidos à
cirurgia abdominal, o tempo médio (± SD) para o início do bloqueio
sensorial foi 14±6 minutos para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e 14±10 minutos para a bupivacaína.

Em relação à duração de bloqueio, o tempo para a completa
regressão foi de 551±88 minutos para a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 506±71 minutos para a
bupivacaína.

Controle da Dor Pós-Operatória

O controle da dor pós-operatória foi avaliado em 258 pacientes,
em 3 estudos, incluindo um estudo de variação da dose e 2 estudos
de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) combinado com
fentanila ou clonidina epidural. O estudo da variação da dose
avaliou a Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) em
concentrações de 0,0625%, 0,125%, e 0,25% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) em pacientes submetidos a
cirurgia ortopédica.

A concentração mais alta foi significativamente mais efetiva do
que as duas outras concentrações. Os estudos com a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) combinada no controle da dor
pós-operatória, foram realizados em pacientes submetidos a cirurgia
ortopédica maior com Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) 0,125% combinado com 4 µg/ml de fentanila, e Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) 0,125% combinado com 50 mg/hora
de clonidina. Nestes estudos, a variável de eficácia foi o tempo
que os pacientes solicitaram analgésicos durante as 24 horas do
período da infusão epidural. Em ambos os estudos, o tratamento
combinado teve melhor desempenho no controle da dor do que o
realizado somente com a clonidina, ou opioide ou com o anestésico
local.

Administração no Nervo Periférico

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) foi avaliada
em relação à sua eficácia anestésica quando usado como bloqueio do
nervo periférico. Esses ensaios clínicos incluem o plexo braquial
(pela via supraclavicular), estudos de anestesia por infiltração
(para correção de hérnia inguinal) e estudos de bloqueio
peribulbar.

Bloqueio Plexo Braquial

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% e 0,5%
foi comparada com a bupivacaína 0,5% em 75 pacientes que receberam
bloqueio plexo braquial (supraclavicular) para cirurgia eletiva. No
grupo tratado com Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
0,25%, 68% dos pacientes alcançaram bloqueio satisfatório e no
grupo tratado com Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
0,5%, 81% dos pacientes alcançaram bloqueio satisfatório para a
cirurgia. No grupo tratado com bupivacaína 0,5%, 74% dos pacientes
alcançaram bloqueio satisfatório para a cirurgia.

Anestesia Infiltrativa

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% foi
avaliada em 68 pacientes, em 2 ensaios clínicos controlados,
aleatórios, duplo-cego, com bupivacaína, para anestesia por
infiltração durante a cirurgia e para o controle da dor
pós-operatória em pacientes submetidos à correção de hérnia
inguinal. Não foram observadas diferenças claras entre os
tratamentos.

Bloqueio Peribulbar

Foram conduzidos e avaliados dois ensaios clínicos com
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,75% e
bupivacaína 0,75%, em 110 pacientes por anestesia de bloqueio
peribulbar em cirurgia oftálmica do segmento anterior, incluindo
catarata, glaucoma, e cirurgia de enxerto, e para controle da dor
pós-operatória. No primeiro estudo, a injeção de 10 mL de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) ou bupivacaína
0,75% mostrou bloqueio adequado para a cirurgia em tempo médio de
10 minutos. No segundo estudo, uma dose de 5 mL de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) ou bupivacaína 0,75%, injetada
com uma técnica mais parecida com bloqueio retrobulbar, resultou em
tempo médio para adequar o bloqueio em 2 minutos, em ambos os
tratamentos. A dor pós-operatória foi relatada em menos de 10% dos
pacientes.

Cuidados de Armazenamento do Novabupi
Isobarica

Conservar o produto em temperatura ambiente, entre
15o e 30oC, protegido da luz. Evitar o
congelamento.

O prazo de validade do produto é de 24 meses, a partir da data
de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento
vencido.

Os medicamentos parenterais deverão ser examinados visualmente
quanto à presença de partículas estranhas e de alteração da cor
antes da administração. Não usar a injeção se sua coloração estiver
rosada ou mais escura do que levemente amarelada ou contendo
precipitado. O produto não deverá ser usado se qualquer alteração
for detectada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Novabupi Isobarica apresenta-se como uma solução límpida,
essencialmente livre de partículas visíveis, incolor ou quase
incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Novabupi Isobarica

MS Nº 1.0298.0315

Farm. Resp.:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP nº 10.446

Registrado por:

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira / SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo – SP
CNPJ nº 44.734.671/0008-28

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):

0800 701 19 18

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Novabupi-Isobarica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.