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Mirtazapina Ranbaxy

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Contraindicação do Mirtazapina – Ranbaxy

Este medicamento é contraindicado para uso por
pacientes:

  • Com hipersensibilidade à substância ativa ou a quaisquer dos
    excipientes.
  • Em uso concomitante da Mirtazapina (substância ativa) com
    inibidores da monoaminoxidase.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Como usar o Mirtazapina – Ranbaxy

Adultos

A dose diária eficaz geralmente varia entre 15 e 45 mg; a dose
inicial é de 15 ou 30 mg.

A Mirtazapina (substância ativa) começa a exercer seu efeito, em
geral, após 1 a 2 semanas de tratamento. O tratamento com uma dose
adequada deve resultar em uma resposta positiva dentro de 2 a
4 semanas. Com uma resposta insuficiente, a dose pode ser aumentada
até a dose máxima.

Se não houver resposta dentro das 2 a 4 semanas
seguintes, então, o tratamento deve ser interrompido.

Idosos

A dose recomendada é a mesma que a de adultos. Em pacientes
idosos um aumento da dose pode ser adotado sob rigorosa supervisão
para permitir uma resposta satisfatória e segura.

Crianças e adolescentes menores de 18 anos de
idade

Mirtazapina (substância ativa) não deve ser utilizada no
tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos, uma
vez que a eficácia não foi demonstrada em dois estudos clínicos de
curto prazo.

Insuficiência renal

A depuração da Mirtazapina (substância ativa) pode ser reduzida
em pacientes que apresentam insuficiência renal moderada a
grave (depuração de creatinina lt; 40 mL/min). Isso deve ser
considerado ao prescrever Mirtazapina (substância ativa) para
pacientes dessa categoria.

Insuficiência hepática

A depuração da Mirtazapina (substância ativa) pode ser reduzida
em pacientes com insuficiência hepática. Isso deve ser considerado
ao prescrever Mirtazapina (substância ativa) para pacientes
dessa categoria, particularmente com insuficiência hepática grave,
uma vez que estes não foram estudados.

Mirtazapina (substância ativa) apresenta meia-vida de eliminação
de 20 a 40 horas e, portanto, Mirtazapina (substância ativa) é
apropriado para administração única diária. Ele deve ser
administrado preferencialmente em dose única na hora de deitar.
A Mirtazapina (substância ativa) também pode ser administrada
dividida em duas doses (uma dose pela manhã e outra à noite, sendo
que a dose mais elevada deve ser administrada à noite).

Os comprimidos devem ser administrados por via
oral.

O comprimido irá desintegrar-se rapidamente sobre a língua,
podendo ser engolido sem água.

Os pacientes com depressão devem ser tratados durante o período
suficiente de pelo menos 6 meses para assegurar que fiquem livres
de sintomas.

Recomenda-se descontinuar gradativamente o tratamento
com Mirtazapina (substância ativa) para evitar sintomas de
abstinência.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Precauções do Mirtazapina – Ranbaxy

Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos de
idade

Mirtazapina (substância ativa) não deve ser utilizada no
tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos de
idade. 

Comportamentos relacionados ao suicídio (tentativa de suicídio e
ideias suicidas) e à hostilidade (predominantemente agressão,
comportamento hostil e ódio) foram observados mais frequentemente
nos estudos clínicos entre crianças e adolescentes tratados
com antidepressivos, comparados com aqueles tratados com
placebo.

Se, com base na necessidade clínica, for tomada a decisão
de tratar, o paciente deve ser monitorado cuidadosamente quanto
ao aparecimento de sintomas suicidas. Além disso, não se
dispõe de dados de segurança de longo prazo em crianças
e adolescentes referentes ao crescimento, maturação e
desenvolvimento cognitivo e de comportamento.

Suicídio/ideias suicidas ou piora clínica

A depressão é associada com um aumento do risco de ideias
suicidas, autoagressão e suicídio (eventos relacionados
ao suicídio). Esse risco persiste até que ocorra remissão
significativa. Como pode não ocorrer melhora durante
as primeiras poucas semanas ou mais de tratamento, os
pacientes devem ser rigorosamente monitorados até que
ocorra tal melhora.

A experiência clínica geral é de que o risco de suicídio pode
aumentar nas fases precoces da recuperação. 

Pacientes com histórico de eventos relacionados ao suicídio ou
aqueles que apresentam um grau significativo de ideação suicida
antes de iniciar o tratamento, são conhecidos por apresentar um
risco maior de ideias suicidas ou de tentativas de suicídio e
devem receber monitoração cuidadosa durante o tratamento.

Uma meta-análise de estudos clínicos sobre antidepressivos
controlados com placebo em pacientes adultos com distúrbios
psiquiátricos mostrou um aumento do risco de comportamento
suicida com antidepressivos em comparação com o placebo em
pacientes com menos de 25 anos de idade.

A monitoração rigorosa dos pacientes e, em particular, daqueles
com alto risco, deve acompanhar o tratamento com antidepressivos,
especialmente no início do tratamento e após alterações da dose.
Pacientes (e prestadores de cuidados aos pacientes) devem ser
alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer piora clínica,
comportamento suicida ou ideias suicidas e alterações incomuns
no comportamento e procurar auxílio médico imediatamente caso esses
sintoma estejam presentes.

Com relação à possibilidade de suicídio, em particular no início
do tratamento, deve-se entregar ao paciente a menor quantidade
possível de comprimidos orodispersíveis de Mirtazapina (substância
ativa), em consonância com o bom gerenciamento do paciente,
com objetivo de reduzir o risco de superdose.

Depressão da medula óssea

Durante o tratamento com Mirtazapina (substância ativa) foi
relatada depressão da medula óssea, geralmente se apresentando
como granulocitopenia ou agranulocitose. Foi relatada
agranulocitose como uma rara ocorrência nos estudos clínicos
com Mirtazapina (substância ativa).

No período pós-comercialização com Mirtazapina (substância
ativa) foram relatados casos muito raros de agranulocitose, a
maioria deles reversível, mas algumas vezes fatais. A maioria dos
casos fatais se referiu a pacientes com idade acima de 65
anos.

O médico deve estar atento aos sintomas como febre, dor de
garganta, estomatite ou outros sinais de infecção. Quando tais
sintomas ocorrerem, o tratamento deve ser interrompido e deve-se
realizar exame hematológico. 

Icterícia

Se ocorrer icterícia, o tratamento deve ser descontinuado.

Condições que necessitam de monitoração

É necessária a administração cautelosa, bem como a
monitoração rigorosa e regular em pacientes com:

Hipotensão arterial.

Epilepsia e síndrome cerebral orgânica

Embora a experiência clínica indique que as convulsões
epilépticas sejam raras durante o tratamento com Mirtazapina
(substância ativa), assim como com outros antidepressivos,
Mirtazapina (substância ativa) deve ser introduzido com
cautela em pacientes com histórico de convulsões. O tratamento deve
ser descontinuado em qualquer paciente que desenvolver convulsões
ou que apresentar um aumento da frequência destas.

Insuficiência hepática

Após a dose única oral de 15 mg de Mirtazapina (substância
ativa), a depuração da Mirtazapina (substância ativa) apresentou
redução de aproximadamente 35% em pacientes com insuficiência
hepática leve a moderada, em comparação com indivíduos com
função hepática normal. A concentração plasmática média da
Mirtazapina (substância ativa) aumentou cerca de 55%.

Insuficiência renal

Após a dose única oral de 15 mg de Mirtazapina (substância
ativa) em pacientes com insuficiência renal moderada
(depuração de creatinina ≥ 10 mL/min e lt; 40 mL/min) e grave
(depuração de creatinina lt; 10 mL/min) a depuração de
Mirtazapina (substância ativa) diminuiu cerca de 30% e 50%,
respectivamente, em comparação com indivíduos normais.

A concentração plasmática média da Mirtazapina (substância
ativa) aumentou cerca de 55% e 115%, respectivamente. Não foram
encontradas diferenças significativas em pacientes com
insuficiência renal leve (depuração de creatinina ≥ 40 mL/min
e lt; 80 mL/min) em comparação com o grupo controle.

Doenças cardíacas

Tais como distúrbios da condução, angina pectoris e
infarto do miocárdio recente, nas quais devem ser tomadas
precauções habituais e os medicamentos concomitantes devem ser
administrados com cautela.

Diabetes melito

Em pacientes com diabetes, os antidepressivos podem alterar o
controle glicêmico. A dose de insulina e/ou de
hipoglicemiantes orais pode necessitar de ajuste e é recomendada
monitoração rigorosa.

Assim como para outros antidepressivos, deve-se levar em
consideração os seguintes fatores:

  • A piora de sintomas psicóticos pode ocorrer quando
    antidepressivos são administrados a pacientes
    com esquizofrenia ou outros transtornos psicóticos; as ideias
    paranoides podem ser intensificadas;
  • Quando a fase depressiva do transtorno bipolar estiver sendo
    tratada, ela pode se transformar em fase maníaca. Pacientes com
    histórico de mania/hipomania devem ser monitorados rigorosamente. A
    Mirtazapina (substância ativa) deve ser descontinuada em
    qualquer paciente que entrar em fase maníaca.

Embora Mirtazapina (substância ativa) não cause dependência, a
experiência pós-comercialização mostra que a interrupção brusca do
tratamento após administração de longo prazo pode, algumas vezes,
resultar em sintomas de abstinência. A maioria das reações de
abstinência é de leve intensidade e autolimitada. Entre os vários
sintomas de abstinência relatados, os mais frequentes são
tontura, agitação, ansiedade, cefaleia e náuseas.
Embora tenham sido relatados como sintomas de abstinência,
deve-se entender que eles podem estar relacionados com a
doença de base. Nesse caso, recomenda-se descontinuar o tratamento
com Mirtazapina (substância ativa) gradualmente.

Recomenda-se cautela em pacientes com distúrbios da micção como
na hipertrofia prostática e em pacientes com glaucoma de ângulo
fechado e aumento da pressão intraocultar (embora exista pouca
probabilidade de ocorrerem problemas com Mirtazapina
(substância ativa) por causa de sua fraca atividade
anticolinérgica).

Acatisia/agitação psicomotora

O uso de antidepressivos foi associado com o desenvolvimento de
acatisia, caracterizada por agitação subjetivamente desagradável ou
aflitiva e necessidade de movimentar-se frequentemente
acompanhada por uma incapacidade de manter-se sentado ou em pé.
Isso ocorre principalmente dentro das primeiras semanas de
tratamento. Em pacientes que desenvolverem esses sintomas, o
aumento das doses pode ser prejudicial.

O efeito de Mirtazapina (substância ativa) sobre o intervalo QTc
foi avaliado em um estudo clínico, randomizado, controlado
por placebo e moxifloxacino envolvendo 54 voluntários
saudáveis, usando análise de resposta à exposição. Este estudo
revelou que ambas as doses 45 mg (terapêutica) e 75 mg
(supraterapêutica) de Mirtazapina (substância ativa) não afetam
o intervalo QTc em uma extensão clinicamente
significativa.

Durante o uso pós-comercialização de Mirtazapina (substância
ativa), casos de prolongamento do intervalo QT, Torsades
de Pointes
, taquicardia ventricular e morte súbita
foram relatados. A maioria dos relatos ocorreu em associação à
superdose ou em pacientes com outros fatores de risco para
prolongamento do intervalo QT, incluindo uso concomitante de
medicamentos que prolongam o intervalo QTc.

Devem ser tomadas precauções quando Mirtazapina (substância
ativa) é prescrita para pacientes com doença cardiovascular
conhecida ou história familiar de prolongamento do intervalo
QT e em uso concomitante com outros medicamentos que se supõe
prolongarem o intervalo QTc.

Hiponatremia

Foi relatada muito raramente hiponatremia com o uso de
Mirtazapina (substância ativa). Recomenda-se cautela em pacientes
de risco, tais como idosos ou aqueles tratados concomitantemente
com medicamentos que sabidamente causam hiponatremia.

Síndrome serotonínica

Interação com substâncias ativas serotoninérgicas – a síndrome
serotonínica pode ocorrer quando inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (SSRIs) são utilizados concomitantemente
com outras substâncias ativas serotoninérgicas.

Os sintomas da síndrome serotonínica podem
ser:

  • Hipertermia;
  • Rigidez;
  • Mioclonia;
  • Instabilidade autonômica com possíveis flutuações rápidas dos
    sinais vitais;
  • Alterações do estado mental que incluem confusão,
    irritabilidade e agitação extrema evoluindo para delírio e
    coma.

Recomenda-se cautela e um monitoramento rigoroso é
necessário quando estas substâncias ativas são combinadas com
Mirtazapina (substância ativa).

O tratamento com Mirtazapina (substância ativa) deve ser
descontinuado se tais eventos ocorrerem, e tratamento sintomático
de suporte deve ser iniciado. De acordo com a experiência
pós-comercialização, parece que a síndrome serotonínica ocorre
muito raramente em pacientes tratados com Mirtazapina
(substância ativa) isoladamente.

Pacientes idosos

Pacientes idosos são frequentemente mais sensíveis,
especialmente com relação aos efeitos indesejáveis
dos antidepressivos. Durante a pesquisa clínica com
Mirtazapina (substância ativa), não foram relatados efeitos
indesejáveis mais frequentes em idosos do que em outros grupos
etários.

Sacarose

Mirtazapina (substância ativa) contém esferas de açúcar contendo
sacarose. Os pacientes com raros problemas hereditários de
intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou
insuficiência da sacarose isomaltase, não devem receber esse
medicamento.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes

Aspartamo

Mirtazapina (substância ativa) contém aspartamo, uma fonte de
fenilalanina. Cada comprimido de 15 mg, 30 mg e 45 mg
de Mirtazapina (substância ativa) corresponde a 1,5 mg, 3,0 mg
e 4,5 mg de fenilalanina, respectivamente. Ele pode ser perigoso
para pacientes com fenilcetonúria.

Atenção fenilcetonúricos: contém
fenilalanina.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar
máquinas

Mirtazapina (substância ativa) apresenta influência pequena ou
moderada sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Mirtazapina (substância ativa) pode alterar a concentração e o
estado de alerta (particularmente na fase inicial do
tratamento).

Os pacientes devem evitar a realização de atividades
potencialmente perigosas, que requeiram alerta e boa concentração,
tais como dirigir veículos ou operar máquinas, a qualquer
momento, quando forem afetados.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Gravidez e lactação

Categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgiãodentista.

Dados limitados sobre o uso da Mirtazapina (substância ativa) em
mulheres grávidas não indicam um aumento do risco de
malformações congênitas.

Os estudos em animais não apresentaram efeitos teratogênicos
clinicamente relevantes, mas foi observada toxicidade de
desenvolvimento.

Recomenda-se cautela ao prescrever o medicamento para gestantes.
Se Mirtazapina (substância ativa) for utilizado até o parto ou logo
antes do parto, a monitoração pós-natal do recém-nascido é
recomendada para detectar possíveis efeitos de
abstinência.

Os estudos em animais e os dados limitados em humanos mostraram
excreção da Mirtazapina (substância ativa) no leite materno apenas
em quantidades muito pequenas. A decisão de continuar/descontinuar
o aleitamento ou continuar/descontinuar o tratamento com
Mirtazapina (substância ativa) deve ser tomada levando em conta o
benefício do aleitamento para a criança e do tratamento com
Mirtazapina (substância ativa) para a mãe.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Remeron
Soltab.

Reações Adversas do Mirtazapina – Ranbaxy

Pacientes deprimidos apresentam vários sintomas associados com a
própria doença. Por isso, algumas vezes, é difícil determinar
quais sintomas resultaram da própria doença ou do tratamento com
Mirtazapina (substância ativa).

As reações adversas relatadas mais comumente, ocorrendo em mais
de 5% dos pacientes tratados com Mirtazapina (substância ativa) em
estudos clínicos randomizados controlados com placebo são
sonolência, sedação, boca seca, aumento de peso, aumento de
apetite, tontura e fadiga.

Todos os estudos randomizados controlados com placebo em
pacientes (incluindo indicações diferentes do transtorno de
depressão maior) foram avaliados com relação às reações adversas de
Mirtazapina (substância ativa).

A meta-análise considerou 20 estudos, com uma duração de
tratamento planejada de até 12 semanas, incluindo 1.501 pacientes
(134 indivíduosanos) recebendo doses de Mirtazapina
(substância ativa) de até 60 mg e 850 pacientes (79
indivíduos-anos) recebendo placebo.

Fases de extensão desses estudos clínicos foram excluídas
para manter a comparabilidade ao tratamento com placebo.

A Tabela 1 apresenta a incidência, por categoria, das reações
adversas que ocorreram nos estudos clínicos, com frequência
estatisticamente mais significativa durante o tratamento com
Mirtazapina (substância ativa) do que com placebo,
acrescentada por reações adversas de relatos espontâneos.

A frequência das reações adversas dos relatos espontâneos é
baseada no índice de relatos desses eventos nos estudos
clínicos.

A frequência das reações adversas dos relatos espontâneos
que não foram observadas em pacientes dos estudos clínicos
randomizados controlados com placebo, mas que foram observadas com
Mirtazapina (substância ativa), foi classificada como “não
conhecida”.

Tabela 1. Reações adversas de Mirtazapina (substância
ativa)

Classe de órgãos e sistemas

Muito comum (≥ 1/10)

Comum (≥ 1/100 a lt; 1/10)

Incomum (≥ 1/1000 a lt; 1/100)

Rara (≥ 1/10000 a lt; 1/1000)

Frequência não conhecida

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

    

Depressão da medula óssea
(granulocitopenia, agranulocitose, anemia aplástica e
trombocitopenia); Eosinofilia

Distúrbios endócrinos

    

Hiperprolactinemia (e sintomas
relacionados, como galactorréia e ginecomastia)

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Aumento do
peso1; Aumento de apetite1
   

Hiponatremia

Distúrbios psiquiátricos

 Sonhos anormais;
Confusão; Ansiedade2, 5; Insônia3,5
Pesadelos2;
Mania; Agitação2; Alucinações; Inquietação psicomotora
(incl. acatisia, hipercinesia)
Agressão

Ideação suicida6;
Comportamento suicida6; Sonambulismo

Distúrbios do sistema nervoso

Sonolência1,
4
; Sedação1, 4;
Cefaleia2
Letargia1;
Tontura; Tremor
Parestesia2;
Pernas inquietas; Síncope
Mioclonia

Convulsões (crises); Síndrome
serotonínica; Parestesia oral; Disartria

Distúrbios vasculares

 Hipotensão
ortostática
Hipotensão2  

Distúrbios gastrintestinais

Boca secaNáusea3;
Diarreia2; Vômito2;
Constipação1
Hipoestesia oralPancreatite

Edema bucal; Salivação aumentada

Distúrbios hepatobiliares

   Elevações nas atividades
da transaminase sérica
 

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

  Exantema2  

Síndrome de Stevens-Johnson; Dermatite
bolhosa; Eritema multiforme; Necrólise epidérmica tóxica

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

 Artralgia; Mialgia; Dor
lombar1
  

Rabdomiólise7

Distúrbios renais e urinários

    

Retenção urinária

Distúrbios gerais e condições no local de
administração

 Edema
periférico1; Fadiga
  

Edema generalizado; Edema
localizado

Investigações

    

Aumento da creatina quinase

1 Nos estudos clínicos, esses eventos ocorreram mais
frequentemente (estatisticamente significativos) durante
o tratamento com Mirtazapina (substância ativa) do que com
placebo.
2 Nos estudos clínicos, esses eventos ocorreram mais
frequentemente durante o tratamento com placebo do que
com Mirtazapina (substância ativa), mas não com frequência
estatisticamente mais significativa.
3 Nos estudos clínicos, esses eventos ocorreram mais
frequentemente (estatisticamente significativos) durante o
tratamento com placebo do que com Mirtazapina (substância
ativa).
4

Nota:

a redução da dose geralmente não leva a menos
sonolência/sedação, mas pode prejudicar a eficácia
antidepressiva.
5 Em tratamentos com antidepressivos em geral, ansiedade
e insônia (que podem ser sintomas da depressão) podem se
desenvolver ou se tornar piores. No tratamento com Mirtazapina
(substância ativa), foi relatado o desenvolvimento ou piora da
ansiedade e da insônia.
6 Foram relatados casos de ideação suicida e
comportamentos suicidas durante o tratamento com Mirtazapina
(substância ativa) ou no início ou após a descontinuação do
tratamento.
7 Foram relatados casos de rabdomiólise associados à
síndrome serotonínica e à superdose de múltiplas drogas. Neste
último, uma associação causal com a Mirtazapina (substância ativa)
não pode ser verificada.

Nas avaliações laboratoriais em estudos clínicos foram
observados aumentos transitórios nas transaminases e
na gama-glutamiltransferase (entretanto, não foram relatados
eventos adversos associados,
estatisticamente significativamente mais frequentemente com
Mirtazapina (substância ativa) do que com placebo).

População Pediátrica

Os seguintes eventos adversos foram observados comumente
em estudos clínicos conduzidos em crianças:

  • Ganho de peso;
  • Urticária;
  • Hipertrigliceridemia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Mirtazapina-Ranbaxy, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.