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Migraliv

Como o Migraliv funciona?


Migraliv apresenta em sua fórmula uma substância
(di-hidroergotamina) que age no sistema nervoso central e é
específica para o alívio da dor de cabeça, gerada pela enxaqueca.
Apresenta também um analgésico (dipirona sódica) e a cafeína, que
aumenta a efetividade dos analgésicos.

Contraindicação do Migraliv

Este medicamento é contra-indicado para menores de 18
anos.

Migraliv é contra-indicado em pacientes que
apresentem:

Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula,
ou a outros alcalóides do ergot; pressão alta não controlada;
comprometimento severo da função dos rins e/ou do fígado; doenças
vasculares periféricas; infarto agudo do miocárdio, angina
pectoris e outras doenças isquêmicas do coração.

Migraliv também é contraindicado em pacientes com pressão baixa
prolongada, infecção generalizada, após cirurgia de vasos e em
pacientes com enxaqueca basilar ou hemiplégica. Migraliv está
contraindicado em pacientes com alergia a pirazolonas (p.ex.
fenazona, propifenazona) ou pirazolidinas (p.ex. fenilbutazona,
oxifembutazona) ou que tenham apresentado agranulocitose
(diminuição das células de defesa do sangue) em relação a algum
destes medicamentos; em pacientes com doenças metabólicas como
porfiria e deficiência congênita da
glicose-6-fosfato-desidrogenase; em casos de alteração da função da
medula óssea ou doenças do sistema hematopoiético.

Migraliv é contra-indicado em pacientes que apresentaram
broncoespasmo ou outras reações alérgicas (rinite, urticária,
angioedema) induzidas por ácido acetilsalicílico, paracetamol, ou
por outras medicações antiinflamatórias.

Este medicamento é contra-indicado para uso por
pacientes com severo comprometimento da função hepática ou
renal.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação.
Os alcalóides do ergot inibem a amamentação e podem causar
ergotismo na criança.

Como usar o Migraliv

Tomar 1 a 2 comprimidos ao primeiro sinal de enxaqueca; caso não
haja melhora da sintomatologia, ingerir 1 comprimido a cada 30
minutos, até um máximo de 6 comprimidos ao dia. Não utilizar por
mais de 10 dias seguidos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Migraliv?


Não é necessário adotar nenhuma medida específica.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Migraliv

Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Atenção:

este produto contém o corante amarelo de tartrazina que pode
causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica,
especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

Reações Adversas do Migraliv

Em estudo realizado com o produto, os eventos adversos
mais comuns foram:

Muito comuns (gt;10%)

Epigastralgia, sonolência, tontura, náuseas.

Comuns (1 a 10%)

Mialgia, vômitos, parestesias, azia, boca seca, astenia,
hipotensão, taquicardia, rash cutâneo, sudorese, dor
abdominal, confusão mental e dispepsia.

Incomuns (0,1 a 1%)

Plenitude gástrica, insônia e diarréia.

Abaixo se encontram os eventos relacionados a cada um
dos componentes isoladamente

Di-hidroergotamina

Taquicardia transitória, dor precordial, taquicardia sinusal
transitória, bradicardia, hipotensão, hipertensão, hemorragia
cerebral, acidente cerebrovascular, doença isquêmica do intestino,
infarto do miocárdio, isquemia periférica, hemorragia
subaracnóidea, vasoespasmo ou claudicação resultando em dor nas
extremidades foram associadas ao uso da di-hidroergotamina.

Sintomas de ergotismo devido ao uso de altas doses de
di-hidroergotamina (ou uso prolongado) incluem:

Alterações da circulação manifestadas através de esfriamento da
pele, dor muscular severa e estase vascular, que pode resultar em
gangrena. Os sintomas são relacionados à vasoconstrição intensa e
formação de trombos.

Enjôo, vômito, dor de barriga, intestino preso, dormência em
extremidades, fraqueza nas pernas, dor de cabeça, confusão,
sonolência e possivelmente convulsões podem ocorrer durante o uso
de dihidroergotamina, particularmente com altas doses e durante
administração prolongada.

Cafeína

Cafeína em altas doses pode produzir arritmia cardíaca, rubor
facial, palpitações, taquicardia, hipertensão, aumento do risco de
infarto do miocárdio, alterações nos níveis de glicose e níveis
hormonais, lombalgia crônica, agitação, excitação, insônia,
nervosismo, irritabilidade, tremores, espasmos musculares, psicose,
aumento da frequência de urinar, aumento da frequência de
respiração.

Dipirona

Reações anafiláticas foram raramente relatadas em pacientes que
utilizaram a dipirona, que podem se manifestar com coceira,
vermelhidão, inchaço, falta de ar e sintomas gastrintestinais,
podendo progredir para formas mais graves como urticária
generalizada, inchaço grave, arritmias cardíacas, queda da pressão
sanguínea e choque circulatório.

Pressão baixa, diminuição das células de defesa do sangue, piora
da função dos rins, crises agudas em pacientes com porfiria podem
ocorrer com o uso da dipirona.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Migraliv

Cada comprimido contém

Mesilato de di-hidroergotamina

1 mg

Dipirona sódica

350 mg

Cafeína

100 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Celulose microcristalina, estearato de magnésio, corante
amarelo de tartazina 5, amido e croscarmelose sódica.

Apresentação do Migraliv


Comprimidos 1 mg + 350 mg + 100 mg

Embalagens com 4 ou 12 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Migraliv

Os sintomas da superdosagem aguda de Migraliv incluem náuseas,
vômitos, dor de barriga; fraqueza nas pernas; dor muscular nos
membros; diminuição da temperatura, formigamento, dormência e
palidez dos dedos; dor no peito, alteração do ritmo do coração e/ou
da pressão arterial; inchaço localizado; coceira tonturas;
diminuição do funcionamento dos rins; dor de cabeça, insônia,
agitação e nervosismo; sonolência, confusão mental, convulsões,
coma.

O tratamento inicial da superdosagem consiste na remoção de
Migraliv pela indução de vômitos. Esta indução não deve ser
realizada se o paciente apresentar sonolência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Migraliv

A literatura cita as seguintes interações, apesar de não
possuírem significância clínica conhecida:

Interações medicamento / medicamento

Deve-se evitar a ingestão concomitante de Migraliv com alguns
medicamentos inibidores da recaptação da serotonina
(dexfenfluramina e sibutramina) devido ao aumento do risco de
síndrome serotoninérgica (caracterizada por pressão alta, suor
excessivo, tremores, contrações musculares e confusão mental).

Outras medicações como propranolol, nitroglicerina, heparina,
dronedarona, rilonacept e tocilizumabe podem aumentar o efeito
tóxico da ergotamina e seu uso deve ser cuidadosamente monitorado
em caso de associação com Migraliv.

Também está contraindicada a utilização deste produto juntamente
com medicações inibidoras de protease e da transcriptase reversa
(utilizadas no tratamento da infecção pelo HIV), alguns tipos de
antibióticos e antifúngicos, antidepressivos (fluoxetina,
fluvoxamina e nefazodona), metronidazol e zileuton, pois a
associação com estes medicamentos aumenta o risco de uma reação
grave conhecida como ergotismo (caracterizada por formigamento das
extremidades, náuseas e vômitos, dor muscular intensa, entre outros
sintomas).

O uso de Migraliv associado a lidocaína, vasoconstritores e
outras drogas que causam vasoespasmo (p.ex. sumatriptam) também é
contra-indicado pois pode resultar em um aumento extremo da pressão
arterial.

Interações medicamento / alimento

Deve-se evitar a ingestão de toranja (grapefruit) por
pacientes que utilizam Migraliv, pois esta fruta pode aumentar os
níveis no sangue de derivados do ergot e, consequentemente,
aumentar o risco de ergotismo.

Interação medicamento / substância
química

Migraliv não deve ser ingerido concomitantemente com bebidas
alcoólicas. Os efeitos do álcool podem ser potencializados pelo
Migraliv.

Pacientes em uso de Migraliv devem evitar a utilização de
produtos à base de nicotina.

Interação medicamento / doença

A di-hidroergotamina a foi associada a crises agudas de porfiria
e não é considerada segura para uso em pacientes com esta
doença.

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais
como formigamento das extremidades, náuseas e vômitos, dor muscular
intensa, entre outros, pois estas manifestações podem ser sinais de
ergotismo. Nestes casos, o medicamento deve ser imediatamente
suspenso.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Migraliv

Está contraindicada a ingestão de toranja (grapefruit) por
pacientes que utilizam Mesilato de Diidroergotamina + Dipirona
Sódica + Cafeína (substância ativa), pois esta fruta pode aumentar
os níveis séricos de derivados do ergot e, consequentemente,
aumentar o risco de ergotismo.

Ação da Substância Migraliv

Resultados de eficácia

Em estudo multicêntrico realizado em 14 centros, foram incluídos
667 pacientes com quadros de cefaleia vascular e enxaqueca que
foram orientados a tomar 1 ou 2 comprimidos de Mesilato de
Diidroergotamina + Dipirona Sódica + Cafeína (substância ativa) aos
primeiros sinais de enxaqueca. Caso não houvesse melhora dos
sintomas o paciente deveria tomar mais um comprimido a cada 30 ou
40 minutos até a remissão dos sintomas ou até ser alcançada a dose
máxima de 6 comprimidos ao dia. Todos os sintomas apresentaram
diminuição importante da intensidade após o tratamento. A dor
remitiu em 72,2% dos casos, as náuseas em 76,7% dos casos, as
tonturas em 77% e os vômitos em 86,9% dos pacientes. Vale ressaltar
que 90% dos sintomas que persistiram ao final do tratamento foram
de intensidade leve a moderada. Cerca de 52% dos pacientes
apresentaram melhora completa dos sintomas com a dose inicial ou
com apenas um comprimido adicional. Quando observamos os pacientes
que necessitaram de até 2 comprimidos adicionais este número sobe
para 75,5%. Na avaliação global da eficácia, os resultados
excelentes e bons totalizaram 92,8% dos casos e a tolerabilidade
foi considerada excelente ou boa em 92,7% dos casos.

Rodrigues EJ, Brito Neto AJ, Cunha J. Avaliação da eficácia
terapêutica e tolerância da associação di-hidroergotamina, cafeína
e dipirona no tratamento das crises de enxaqueca e cefaléia. Rev
Bras Med. 1995; 52(10): 1234-40.

Características farmacológicas

O mesilato de di-hidroergotamina é um bloqueador
alfa-adrenérgico com um efeito estimulante direto sobre o músculo
liso dos vasos sanguíneos periféricos cranianos e produz depressão
dos centros vasomotores centrais. Este fármaco é também um
antagonista parcial dos receptores da serotonina. O mesilato de
di-hidroergotamina apresenta início de ação em 30 minutos,
biodisponibilidade oral de 1% e metabolização hepática. Apresenta
meia-vida de eliminação bifásica, sendo a primeira de 0,7 a 1 hora
e a segunda de 10 a 13 horas. A via principal de eliminação da
droga envolve mecanismos extrarrenais, que compreendem metabolismo
hepático e eliminação através da bile e fezes.

A dipirona monoidratada é um analgésico e antitérmico de ação
central, que, por sua elevada solubilidade, é rapidamente
absorvida, possibilitando pronto alívio das manifestações
dolorosas. A dipirona é submetida a extensa metabolização hepática
e sua excreção é predominantemente renal. A cafeína potencializa a
ação da dihidroergotamina, através de aumento de sua absorção por
via oral. Trata-se de uma metilxantina, um estimulante
do sistema nervoso central estruturalmente relacionado com a
teofilina. A cafeína produz estado de alerta mental e tende a
corrigir a sonolência. É um adjuvante analgésico, bem absorvido por
via oral, com níveis de pico plasmático entre 15 a 45 minutos; sua
meia-vida de eliminação é de 4 a 5 horas; seu metabolismo é
hepático e a excreção é renal.

Cuidados de Armazenamento do Migraliv

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C).
Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Migraliv é um comprimido levemente amarelado, circular, de faces
planas e monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Migraliv

Registro MS-1.3569.0602

Farmacêutico Responsável:

Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF – 22.883

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08
Chácara Assay – CEP: 13.186-901
Hortolândia/SP
CNPJ nº. 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

Fabricado por:

EMS S/A
São Bernardo do Campo

SAC

0800 191222

Venda sob prescrição médica.

Migraliv, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.