Pular para o conteúdo

Lasilactona

  • Ascites (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) em pacientes
    com doenças no fígado (ex : cirrose hepática);
  • Edema (inchaço) e congestão pulmonar (acúmulo de fluido nos
    pulmões) decorrentes de insuficiência cardíaca (redução grave da
    função do coração);
  • Edema em pacientes com síndrome nefrótica (doença em que os
    rins foram danificados causando liberação de proteínas do sangue na
    urina), nos casos onde estão presentes concomitantemente distúrbios
    do equilíbrio hidroeletrolítico (desequilíbrio dos eletrólitos no
    organismo) devido a níveis excessivamente elevados de aldosterona
    (hormônio esteróide sintetizado nas glândulas supra-renais
    responsável pela regulação do balanço de sódio e potássio no
    sangue) e que não responderam adequadamente a tratamento diurético
    (medicamento que atua sobre os rins, provocando aumento do volume
    de urina eliminada).

Como Lasilactona funciona?

Lasilactona atua sobre os rins, provocando aumento do volume de
urina eliminada. Seu início de ação ocorre aproximadamente 60
minutos após a sua administração.

Contraindicação do Lasilactona

Lasilactona não deve ser utilizada nos seguintes
casos:

  • Hipersensibilidade (alergia) conhecida à espironolactona,
    furosemida, sulfonamidas (pacientes alérgicos à sulfonamidas podem
    apresentar sensibilidade cruzada à furosemida) ou derivados
    sulfonamídicos ou qualquer componente da fórmula;
  • Hiperpotassemia (grande concentração de potássio no
    sangue);
  • Hipopotassemia severa (baixa concentração de potássio no
    sangue) Se ocorrer hipopotassemia durante a terapia, a mesma pode
    ser corrigida geralmente sem a interrupção da administração de
    Lasilactona;
  • Hiponatremia severa (concentração de sódio no sangue menor do
    que o normal);
  • Hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou desidratação
    (com ou sem hipotensão associada – risco de agravamento da depleção
    de líquidos).

Este medicamento é contraindicado para uso por
pacientes:

  • Com comprometimento da função dos rins (clearance de creatinina
    menor que 30 mL/min/1,73 m2 de superfície corpórea),
    insuficiência renal aguda (redução grave da função dos rins) ou
    anúria (ausência da produção de urina), pacientes anúricos não
    respondem à furosemida;
  • Com insuficiência hepática (redução grave da função do fígado)
    acompanhada de comprometimento do nível de consciência (coma ou
    pré-coma hepático – risco de deterioração do nível da
    consciência);
  • Grávidas ou lactantes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Como usar o Lasilactona

Você deve tomar a cápsula inteira com uma quantidade adequada de
líquido (aproximadamente 1 copo), por via oral.

Devido à absorção da espironolactona ser marcadamente aumentada
se tomada juntamente com alimentos, recomenda-se que as cápsulas
sejam ingeridas preferencialmente durante o café da manhã e/ou
almoço. Não é recomendável a ingestão da medicação à noite,
especialmente no início do tratamento, devido à diurese (secreção
de urina, natural ou provocada) aumentada durante a noite. A
duração do tratamento deve ser determinada pelo médico.

Deve-se utilizar a menor dose eficaz, conforme estabelecido pelo
médico.

O esquema posológico deve ser estabelecido pelo médico e, se não
prescrito de outra forma, a posologia inicial recomendada para
adultos é de uma cápsula de Lasilactona 100/20 mg, por via
oral, até 4 vezes ao dia, nos primeiros 3 a 6 dias de tratamento,
dependendo da indicação e severidade da condição.

Como dose de manutenção, a posologia recomendada pode variar de
1 cápsula de Lasilactona 100/20 mg, até 3 vezes ao dia, em dias
alternados ou a cada 3 dias, a critério médico.

Lasilactona contém 100 mg de espironolactona e 20 mg de
furosemida e está indicado para pacientes que necessitam de uma
dose proporcional comparativamente menor de furosemida (em
combinação com doses diárias elevadas de espironolactona).

Recomendação de esquema posológico

 Dose inicial diáriaDose de manutenção
Lasilactona 100/20 mg1 cápsula até 4 vezes ao dia, durante
3 a 6 dias.
1 cápsula até 3 vezes ao dia, em dias
alternados ou a cada 3 dias, a critério médico.

Não há estudos dos efeitos de Lasilactona administrada por vias
não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por
via oral, conforme recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser aberto ou
mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de tomar
Lasilactona?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Lasilactona

O fluxo urinário deve ser assegurado. Em pacientes com obstrução
parcial do fluxo urinário (por exemplo: em pacientes com alterações
de esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática (aumento do
tamanho da próstata) ou estreitamento da uretra), a produção
aumentada de urina pode provocar ou agravar as queixas. Deste modo,
estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa,
especialmente durante a fase inicial do tratamento.

O tratamento com Lastilactona necessita de supervisão
médica regular. O monitoramento cuidadoso é particularmente
necessário em pacientes com: 

  • Hipotensão (diminuição acentuada da pressão arterial) ou
    hipotensão severa;
  • Uma indesejável diminuição pronunciada na pressão arterial que
    possa se tornar um risco especial (ex.: estenoses (estreitamentos)
    significantes de artérias coronárias ou de vasos cerebrais);
  • Diabetes mellitus latente ou manifesta (risco de deterioração
    do controle metabólico);
  • Gota (risco de elevação do nível de ácido úrico, podendo
    ocorrer crises de gota);
  • Síndrome hepatorrenal, isto é, comprometimento da função dos
    rins (pode ocorrer acentuação da deterioração da função dos rins)
    associado com doença do fígado severa;
  • Hipoproteinemia (redução excessiva na concentração de proteínas
    no sangue), ex.: associada à síndrome nefrótica (o efeito da
    furosemida pode ser atenuado e seus efeitos tóxicos sobre a audição
    potencializados);
  • Função renal reduzida (aumenta o risco de desenvolvimento de
    hiperpotassemia).

Controles frequentes dos níveis de potássio no sangue são
necessários em pacientes com comprometimento da função renal e um
clearance de creatinina inferior a 60 mL/min/1,73 m2 de
área de superfície corpórea, assim como em casos onde a Lasilactona
é administrada em associação a outras substâncias que podem levar a
um aumento na concentração de potássio.

O tratamento com Lasilactona requer monitorização dos níveis de
potássio, sódio, creatinina e glicose sanguíneos. Particularmente é
recomendada restrita monitorização em pacientes com alto risco de
desenvolver desequilíbrio eletrolítico ou nos casos de
significativa perda de líquido (ex. devido a vômitos, diarreia ou
sudorese intensa). Hipovolemia (diminuição do volume líquido
circulante nos vasos sanguíneos) ou desidratação, assim como
qualquer distúrbio eletrolítico e ácido-base deve ser corrigido.
Isto pode requerer descontinuação temporária da furosemida.

A espironolactona (um dos princípios ativos da Lasilactona) pode
causar alterações na voz. Quando da decisão sobre o tratamento com
Lasilactona, deve ser dada atenção especial a esta possibilidade em
pacientes nos quais a voz é de particular importância para o seu
trabalho (ex.: atores, cantores, professores).

Existe a possibilidade de agravar ou iniciar manifestação de
lúpus eritematoso sistêmico (doença auto-imune que apresenta
manifestações na pele, coração, rins, articulações, entre
outras).

Este medicamento pode causar
dopping.

Reações Adversas do Lasilactona

A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento); 
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento); 
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento); 
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento); 
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento); 
  • Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados
    disponíveis).

Distúrbios metabólico e nutricional

  • – Muito comum:

    distúrbios eletrolíticos podem produzir vários sintomas (ex.:
    sede aumentada, dor de cabeça, confusão, cãibras, tetania
    (transtorno caracterizado por contraturas musculares, cãibras e
    espasmo), fraqueza muscular e desordens do ritmo cardíaco ou, até
    mesmo, sintomas gastrintestinais). No caso de pulso irregular,
    cansaço ou fraqueza muscular (ex.: membros inferiores), deve-se
    considerar, especialmente, a possibilidade de hiperpotassemia;
    desidratação e hipovolemia especialmente em pacientes idosos;
    aumento dos níveis sanguíneos de creatinina e triglicérides.

  • – Comum:

    hiponatremia (diminuição da concentração de sódio no sangue),
    hipocloremia (diminuição da concentração de cloreto no sangue),
    hipopotassemia (diminuição da concentração de potássio no sangue),
    níveis sanguíneos de colesterol aumentados, aumento no nível sérico
    de ácido úrico e crises de gota.

  • – Incomum:

    tolerância à glicose prejudicada; o diabetes mellitus latente
    pode se manifestar.

  • – Desconhecido:

    hipocalcemia (redução dos níveis de cálcio no sangue),
    hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue), ureia
    sanguínea aumentada, desenvolvimento ou agravamento de uma acidose
    metabólica hiperclorêmica (desequilíbrio ácido-básico no sangue),
    Pseudo-Síndrome de Bartter (doença que afeta os rins) no contexto
    de uso inadequado e/ou prolongado de furosemida. Tontura e cãibras
    também podem ocorrer no contexto de hipovolemia, desidratação ou
    hiperpotassemia.

Várias doenças, outros medicamentos concomitantes assim como o
tipo de nutrição podem desempenhar um papel importante no possível
desenvolvimento de distúrbios no balanço eletrolítico.

Os distúrbios no balanço eletrolítico – particularmente se
pronunciado – devem ser corrigidos.

Distúrbios vasculares

  • – Muito comum (para infusão
    intravenosa): 

    hipotensão incluindo hipotensão ortostática (queda significativa
    da pressão arterial após assumir a posição de pé).

  • – Raro: 

    vasculite (inflamação da parede de um vaso).

  •  

    Desconhecido:

    trombose (formação, desenvolvimento ou presença de um
    trombo/coágulo).

Distúrbios renal e urinário

  • – Comum:

    volume urinário aumentado – pode provocar ou agravar as queixas
    de pacientes com obstrução do fluxo urinário.

  • – Raro:

    nefrite tubulointersticial (um tipo de inflamação nos rins).

  • – Desconhecido:

    aumento dos níveis de sódio e cloreto na urina, retenção
    urinária (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário,
    nefrocalcinose (deposição anormal de cristais de fosfato de cálcio
    em túbulos renais, com resultante insuficiência renal)/nefrolitíase
    (formação de cálculos renais) em crianças prematuras, insuficiência
    renal especialmente no contexto de redução da perfusão renal.

Distúrbios gastrintestinais

  • – Incomum:

    náuseas.

  • – Raro:

    vômitos, diarreia.

  • – Muito raro:

    pancreatite aguda (inflamação no pâncreas).

  • – Desconhecido:

    pode ocorrer aumento dos níveis de enzima hepática assim como
    ulceração gástrica (ferida no estômago) com sangramento.

Distúrbios hepatobiliares (alterações no fígado e na
produção e fluxo da bile)

  • – Muito raro:

    colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile), aumento
    nas transaminases (uma enzima presente nas células do fígado).

  • – Desconhecido:

    hepatite (inflamação do fígado).

Distúrbios auditivos e do labirinto (ouvido interno
responsável pelas funções de audição e equilíbrio)

  • – Incomum:

    alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório,
    particularmente em pacientes com insuficiência dos rins,
    hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando
    furosemida intravenosa for administrada rapidamente, casos de
    surdez, às vezes irreversíveis foram relatados após a administração
    oral ou IV de furosemida.

  • – Muito raro:

    tinido (zumbido no ouvido).

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastinais

  • – Desconhecido:

    a espironolactona pode causar alterações na voz sob a forma de
    rouquidão e (em mulheres) engrossamento da voz ou (nos homens)
    aumento no tom da voz. Em alguns pacientes, as alterações da voz
    persistem mesmo após a descontinuação do tratamento.

Distúrbios no tecido subcutâneo e pele

  • – Incomum:

    prurido (coceira), urticária (reação alérgica), rash (erupções
    cutâneas), dermatites bolhosas, eritema multiforme (erupção aguda
    de lesões na pele com várias aparências: manchas vermelhas planas
    ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer em todo o
    corpo), penfigoide (doença bolhosa crônica da pele e relativamente
    benigna, que normalmente ocorre nos idosos), dermatite esfoliativa
    (alteração da pele acompanhada de descamação), púrpura
    (extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa
    formando manchas roxas), reação de fotossensibilidade
    (sensibilidade exagerada da pele à luz).

  • – Desconhecido:

    hirsutismo (crescimento excessivo de pelos) síndrome de
    Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por
    bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica
    tóxica (quadro grave, em que uma grande extensão de pele começa a
    apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma
    grande queimadura), PEGA (Pustulose Exantemática Generalizada Aguda
    [forma grave de reação alérgica caracterizada pelo desenvolvimento
    abrupto de pústulas não foliculares sobre áreas de vermelhidão,
    acompanhadas por febre alta e leucocitose [aumento do número de
    leucócitos no sangue]) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia
    [aumento do número de eosinófilos no sangue] e sintomas
    sistêmicos).

Distúrbios do sistema imune

  • – Raro:

    reações anafiláticas (reação alérgica grave) ou anafilactoides
    severas (por exemplo, com choque – colapso circulatório ou estado
    fisiológico em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os
    tecidos e células do corpo).

  • – Desconhecido:

    agravamento ou início de manifestação de lúpus eritematoso
    sistêmico.

Distúrbios do sistema nervoso

  • – Raro:

    parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira,
    percebidos na pele e sem motivo aparente).

  • – Comum:

    encefalopatia hepática (disfunção do sistema nervoso central em
    associação com insuficiência do fígado) em pacientes com
    insuficiência hepatocelular (redução severa no funcionamento das
    células do fígado).

  • – Desconhecido:

    cefaleia (dor de cabeça), ataxia (falta de coordenação dos
    movimentos), sonolência, letargia (desânimo), vertigem (tontura),
    desmaio ou perda da consciência.

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo

  • – Comum:

    hemoconcentração (concentração do sangue com aumento da
    densidade e viscosidade).

  • – Incomum:

    trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).
    A trombocitopenia pode resultar em tendência aumentada a
    sangramentos.

  • – Raro:

    leucopenia (redução de leucócitos no sangue), eosinofilia.

  • – Muito raro:

    agranulocitose (diminuição de alguns tipos de leucócitos do
    sangue), anemia aplástica (tipo de anemia), anemia hemolítica (tipo
    de anemia).

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

  • – Desconhecido:

    casos de rabdomiólise (lesão muscular que pode levar a
    insuficiência renal aguda) foram relatados, muitas vezes na
    situação de hipopotassemia severa.

Distúrbios congênito (que ocorre durante a gravidez) e
genético/familiar

  • – Desconhecido:

    risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando
    furosemida for administrada a crianças prematuras durante as
    primeiras semanas de vida.

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

  • – Desconhecido:

    devido à sua semelhança química com os hormônios sexuais, a
    espironolactona pode levar à maior sensibilidade dos mamilos e
    causar dor e aumento das mamas. Este efeito é dose-dependente e
    ocorre tanto em homens como mulheres. O aumento do tamanho do peito
    em homens é dependente da duração do tratamento e é reversível. Em
    mulheres podem ocorrer, ocasionalmente, irregularidades menstruais
    (dose dependente), amenorreia (ausência de menstruação) e
    crescimento excessivo de pelos. Em homens, a potência sexual pode
    ser prejudicada.

Distúrbios gerais

  • – Raro:

    febre.

  • – Desconhecido:

    dor local após injeção intramuscular.

Outras reações

Lasilactona causa excreção aumentada de água e certos
eletrólitos (ex.: sódio, cálcio, magnésio e cloro). As duas
substâncias ativas exercem influências opostas na excreção de
potássio. A concentração sérica de potássio pode diminuir
especialmente no início do tratamento (devido ao início precoce de
ação da furosemida), embora, em casos especiais, se o tratamento
for continuado, a concentração de potássio pode elevar-se (devido
ao início tardio de ação da espironolactona), em pacientes com
comprometimento da função renal.

Associada à excreção aumentada de líquidos, pode haver uma
redução na pressão arterial, podendo ocorrer comprometimento na
capacidade de concentração e reação, além de sintomas, tais como:
sensação de pressão na cabeça, cefaleia, tonturas, sonolência,
sensação de fraqueza, distúrbios da visão e secura da boca, assim
como, distúrbios de regulação circulatória ortostática (problemas
circulatórios com, por exemplo, fraqueza ou sensação de desmaio
quando de pé ou ao levantar-se).

Efeitos adversos deste tipo são especialmente passíveis de
ocorrer quando houver queda excessiva da pressão arterial; em
pacientes com distúrbios no esvaziamento da bexiga, hiperplasia
prostática (aumento benigno da próstata) ou outras condições, tais
como estenoses uretrais (estreitamento da uretra), isto pode, em
casos extremos, levar a retenção urinária com distensão vesical
(aumento no tamanho da bexiga).

Se algumas dessas reações adversas ocorrer, procure seu médico
para orientação.

Informe ao médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a
empresa através do serviço de atendimento.

População Especial do Lasilactona

Gravidez e amamentação 

Lasilactona não deve ser administrada durante a gestação, pois
existe risco de dano fetal.

Estudos em animais com espironolactona demonstraram
feminilização da genitália na prole masculina. Efeitos
antiandrogênicos (bloqueia ou inibe os efeitos dos andrógenos, um
hormônio que estimula ou controla as características masculinas)
foram relatados em humanos, com o risco de genitália ambígua
externa em recémnascidos do sexo masculino.

A amamentação deve ser evitada durante tratamento com
Lasilactona, com o intuito de prevenir a ingestão de pequenas
quantidades das substâncias ativas pelo recém-nascido junto com o
leite. A furosemida é excretada pelo leite materno e pode inibir a
lactação. As mulheres não devem amamentar se estiverem sendo
tratadas por furosemida.

Idosos

Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída
devido à redução na função dos rins. A ação diurética da furosemida
pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação,
especialmente em pacientes idosos. A depleção (diminuição) grave de
fluidos pode levar a concentração do sangue com tendência ao
desenvolvimento de tromboses (formação ou presença de um coágulo
sanguíneo).

Crianças

Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela
possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (formação de pedra
nos rins) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos
dos rins). Nestes casos, a função dos rins deverá ser controlada e
uma ultrassonografia deverá ser realizada.

Não se dispõe, até o momento, de experiências suficientes quanto
ao uso de Lasilactona em crianças.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Alguns efeitos adversos (como queda acentuada indesejável da
pressão sanguínea) podem prejudicar a sua habilidade de se
concentrar ou reagir. Portanto, durante o tratamento, você não deve
dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas. Isto se aplica, principalmente, no início
do tratamento ou se bebidas alcoólicas forem consumidas
concomitantemente ao medicamento.

Sensibilidade cruzada

Pacientes alérgicos a antibióticos do tipo sulfonamidas ou
sulfunilureias podem apresentar sensibilidade cruzada à
furosemida.

Composição do Lasilactona

Cada cápsula contém: 

Espironolactona100 mg
Furosemida20 mg

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, glicolato sódico
de amilopectina, talco, estearato de magnésio.

Superdosagem do Lasilactona

Em casos de superdose, deverá ser realizada, sempre que possível
lavagem gástrica.

Sintomas

O quadro clínico da superdose aguda e crônica depende
fundamentalmente da extensão e consequências da perda de
eletrólitos e fluidos como, por exemplo, hipovolemia, desidratação,
hemoconcentração, arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos
do coração). Os sintomas destas alterações incluem queda severa da
pressão arterial (progredindo para choque), insuficiência aguda dos
rins, trombose, estado de delírio, paralisia flácida (paralisia na
qual os músculos afetados perdem o tônus e pode ocorrer diminuição
dos reflexos), apatia (falta de emoção, insensibilidade,
indiferença), sonolência e confusão.

Tratamento

Nenhum antídoto (substância que neutraliza os efeitos da
superdose pelo medicamento) específico para a espironolactona e
para a furosemida é conhecido. Caso a ingestão tenha acabado de
ocorrer, deve-se tentar limitar a absorção sistêmica das
substâncias ativas através de medidas de desintoxicação primária
(ex. lavagem gástrica) ou aquelas designadas a reduzir a absorção
(ex. carvão ativado).

Em pacientes com distúrbios de micção, garantir que não haja
retenção urinária. Sondar a bexiga em casos de retenção urinária
por obstrução à micção (por exemplo: em pacientes prostáticos).

Os distúrbios clinicamente relevantes no balanço eletrolítico e
de fluídos devem ser corrigidos. Esta ação corretiva, assim como a
prevenção e o tratamento de complicações graves resultantes de
certos distúrbios (ex. hiperpotassemia) e outros efeitos no
organismo, pode necessitar de um monitoramento médico intensivo
geral e específico e medidas terapêuticas (ex. eliminação de
potássio).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lasilactona

Medicamento – medicamento

Interações podem ocorrer quandoEspirolactona +
Furosemida(substância ativa) é administrada concomitantemente a
outros tipos de medicamentos e substâncias. Tais interações podem
ser atribuídas a somente uma ou a outra ou ambas as substâncias
ativas, Furosemidae espironolactona.

Associações desaconselhadas

Quando espironolactona é administrada concomitantemente com sais
de potássio (ex.: cloreto de potássio), com medicamentos que
reduzem a excreção de potássio (ex.: triantereno e amilorida), com
AINEs (ex.: ácido acetilsalicílico, indometacina) ou com inibidores
da ECA, pode ocorrer um aumento nos níveis séricos de potássio e
uma hiperpotassemia severa.

A Furosemidapode potencializar os efeitos ototóxicos dos
aminoglicosídeos e de outras substâncias ototóxicas. Como tais
alterações da audição podem ser irreversíveis, o uso concomitante
dessas substâncias com Espirolactona + Furosemida (substância
ativa) deve ser restrito a indicações vitais.

Sensações de calor, ataques de sudorese, cansaço, náusea,
elevação da pressão arterial e taquicardia ocorreram em casos
isolados após a administração intravenosa de Furosemida dentro das
24 h da ingestão de hidrato de cloral. Tal reação pode também
ocorrer com Espirolactona + Furosemida(substância ativa). Portanto,
o uso da Espirolactona + Furosemida(substância ativa)
concomitantemente com hidrato de cloral, não é recomendado.

Precauções de uso

Existe risco de ototoxicidade quando da administração
concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a
nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada caso a Furosemida
não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em
pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos
positivo quando utilizada para obter diurese forçada durante o
tratamento com cisplatina.

A Furosemida diminui a excreção de sais de lítio. Isto pode
levar a um aumento nos níveis séricos de lítio, resultando em
aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco
de efeitos cardiotóxicos e neurotóxicos do lítio. Desta forma,
recomenda-se que os níveis de lítio sejam cuidadosamente
monitorizados quando os pacientes receberem tratamento concomitante
com sais de lítio.

Espirolactona + Furosemida (substância ativa) e sucralfato
não devem ser administrados dentro de um intervalo menor de 2 horas
um do outro, pelo fato do sucralfato reduzir a absorção da
Furosemida pelo intestino e, assim, diminuir o seu efeito.

Os pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer
hipotensão severa e deterioração da função renal, incluindo casos
de insuficiência renal, especialmente quando um inibidor da ECA ou
antagonista do receptor de angiotensina II é administrado pela
primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se
considerar a interrupção da administração da Furosemida
temporariamente ou ao menos reduzir a dose de Furosemida por 3 dias
antes de iniciar o tratamento com, ou antes de aumentar a dose de
um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina
II.

Uso concomitante com Risperidona

Em estudos controlados de Risperidona com placebo em pacientes
idosos com demência, foi observada uma maior incidência de
mortalidade em pacientes tratados com Furosemida mais Risperidona
(7,3%; idade média de 89 anos, entre 75-97 anos) quando comparados
com pacientes tratados somente com Risperidona (3,1%; idade média
de 84 anos, entre 70-96 anos) ou somente Furosemida(4,1%, idade
média de 80 anos, entre 67-90 anos).

O uso concomitante de Risperidona com outros diuréticos
(principalmente diuréticos tiazídicos usados em baixa dose) não foi
associado com achados similares.

Não foi identificado um mecanismo patofisiológico para explicar
este achado, e não foi observado um padrão consistente para a causa
das mortes. Todavia, cautela deve ser adotada e os riscos e
benefícios desta combinação ou cotratamento com outros potentes
diuréticos devem ser considerados antes da decisão de uso. Não
houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes usando
outros diuréticos como tratamento concomitante com Risperidona.
Independentemente do tratamento, desidratação foi um fator de risco
geral de mortalidade e, portanto, deverá ser evitada em pacientes
idosos com demência.

Levotiroxina

Altas doses de Furosemidapodem inibir a ligação de hormônios
tireoidianos às proteínas transportadoras e, assim, levar a um
aumento transitório de hormônio tireoidiano livre, seguido de uma
redução geral nos níveis de hormônio tireoidiano total. Os níveis
de hormônio tireoidiano devem ser monitorados.

Associações a considerar

A administração concomitante com AINEs, incluindo o ácido
acetilsalicílico, pode reduzir o efeito de espironolactona +
furosemida. Em pacientes com desidratação ou hipovolemia
pré-existente, os AINEs podem causar insuficiência renal aguda. A
Furosemida pode aumentar a toxicidade do salicilato.

Uma interferência mútua nos efeitos da espironolactona e
carbenoxolona (para o tratamento de úlcera péptica) pode ocorrer
quando da utilização concomitante. Grandes quantidades de alcaçuz
podem comprometer a ação da espironolactona, e agir do mesmo modo
que a carbenoxolona.

Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades
e o uso prolongado de laxantes podem levar ao desenvolvimento de
hipopotassemia.

A espironolactona pode causar elevação nos níveis séricos de
digoxina; além disso, algumas alterações eletrolíticas (ex.:
hipopotassemia, hipomagnesemia) podem potencializar a toxicidade de
alguns fármacos (por exemplo: das preparações digitálicas e
fármacos que induzem a síndrome do prolongamento do intervalo QT)
devido à furosemida.

A fenitoína pode atenuar a ação de Espirolactona + Furosemida
(substância ativa).

Se outros agentes anti-hipertensivos, diuréticos ou outros
fármacos que podem levar à diminuição na pressão arterial são
administrados concomitantemente com Espirolactona + Furosemida
(substância ativa), uma queda mais pronunciada da pressão arterial
pode ser esperada.

Colestiramina

Hiperpotassemia pode ocorrer no contexto da acidose metabólica
hiperclorêmica com administração concomitante de espironolactona e
colestiramina.

Devido à furosemida, os efeitos de hipoglicemiantes e de
fármacos simpatomiméticos que elevam a pressão arterial (ex.:
epinefrina e norepinefrina) podem ser atenuados, enquanto que os
efeitos de relaxantes musculares tipo curare ou da teofilina podem
ser potencializados.

Pode ocorrer comprometimento da função renal em pacientes que
recebem tratamento concomitante de Furosemida e doses elevadas de
certas cefalosporinas.

A Furosemidapode potencializar os efeitos nocivos de fármacos
nefrotóxicos nos rins.

Probenecida, metotrexato e outros fármacos que, assim como a
furosemida, são secretados significativamente por via túbulo-renal,
podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a
Furosemidapode diminuir a eliminação renal desses fármacos. Em caso
de tratamento com altas doses (em particular, de ambos
medicamentos), pode levar ao aumento dos níveis séricos e dos
riscos de efeitos adversos devido à Furosemida ou à medicação
concomitante.

O uso concomitante de Ciclosporina A e Furosemida está associado
com aumento do risco de artrite gotosa secundária à hiperuricemia
induzida por Furosemida e à redução na excreção renal de urato
induzida pela ciclosporina.

Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste
tratados com Furosemida demonstraram maior incidência de
deterioração na função renal após receberem radiocontraste quando
comparados à pacientes de alto risco que receberam somente
hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Lasilactona®.

Interação Alimentícia do Lasilactona

A absorção da espironolactona é marcadamente aumentada se tomada
juntamente com alimentos. Não é conhecido se os alimentos
interferem na absorção da furosemida.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Lasilactona®.

Ação da Substância Lasilactona

Resultados de Eficácia


Um estudo comparou três diferentes regimes de tratamento
da ascite:

  • Espironolactona sequencial (espironolactona seguida por
    furosemida se necessário).
  • Espironolactona em combinação com furosemida.
  • Furosemida em monoterapia (Fogel et al, 1981).

Os três regimes atingiram uma taxa de diurese comparável,
entretanto o regime com furosemida isolada requereu aumento de
doses. Por isso os autores concluíram que a diurese deve ser
iniciada com um dos dois regimes com espironolactona, e não com
furosemida isoladamente.

Cem pacientes cirróticos não azotêmicos com ascite moderada
foram randomizados para um tratamento com espironolactona e
furosemida (Grupo 1: 50 pacientes) ou espironolactona isolada
(Grupo 2: 50 pacientes). Se não houvesse resposta, as doses dos
diuréticos eram aumentadas até 400 mg/d de espironolactona e 160
mg/d de furosemida. Nos pacientes do grupo 2 não responsivos a 400
mg/d de espironolactona, furosemida foi adicionada. Nos casos com
uma resposta excessiva, a dose dos diuréticos foi reduzida. A taxa
de resposta (98% no Grupo 1 vs. 94% no Grupo 2), a rapidez de
mobilização da ascite e a incidência de complicações induzidas pela
terapia com diuréticos foram similares em ambos os grupos.

A necessidade de reduzir a dose de diurético foi
significativamente maior no Grupo 1 que no Grupo 2 (68% vs. 34%;
P=0,002). No tratamento da ascite moderada, espironolactona isolada
parece ser tão eficaz e segura como espironolactona associada com
furosemida. Como a espironolactona isolada requer menor ajuste de
dose, seria mais adequada para o tratamento de ascite em paciente
ambulatoriais (Santos J, 2003).

Um estudo avaliou o efeito em curto prazo do antagonismo da
aldosterona com a espironolactona sobre a albuminúria na faixa
nefrótica e a pressão arterial na nefropatia diabética. Vinte
pacientes caucasianos com nefropatia diabética e albuminúria na
faixa nefrótica (42500 mg/24 h) apesar do tratamento
anti-hipertensivo recomendado, foram avaliados em estudo
duplo-mascarado, randomizado, cruzado.

Os pacientes foram tratados em ordem aleatória com
espironolactona 25 mg uma vez ao dia e pareados para placebo por
dois meses, em adição ao tratamento anti-hipertensivo em curso,
incluindo um inibidor da enzima conversora da angiotensina ou um
bloqueador do receptor da angiotensina II, nas máximas doses
recomendadas. A mediana (limites) do número de agentes
anti-hipertensivos foi 3 (2–5). Após cada período de tratamento
foram determinados albuminúria, pressão arterial ambulatorial nas
24 horas e taxa de filtração glomerular (TFG).

Espironolactona, em adição ao tratamento recomendado para
proteção renal, induziu uma redução de 32% (intervalo de confiança
de 95% (IC): 21 – 42%) na albuminúria de (média geométrica (IC
95%)) 3718 (2910 – 4749) mg/24 h em relação ao tratamento com
placebo (Plt; 0,001). Foi observada uma redução significante da
pressão arterial nas 24 horas de 6 (2 – 10)/4 (2 – 6) mm Hg e na
pressão arterial no período diurno de 7 (3 – 12)/5 (3 – 7) mmHg (P
lt; 0,01), embora a pressão arterial noturna permanecesse
inalterada. A espironolactona induziu uma redução reversível
insignificante na TFG de 3 mL/min/1,73 m2 de 64 (27)
l/min/1,73 m2.

Nenhum paciente foi excluído devido a eventos adversos. Os
resultados sugerem que o tratamento com espironolactona em adição
ao tratamento recomendado para proteção renal incluindo bloqueio
máximo do sistema renina-angiotensina pode oferecer proteção renal
adicional em pacientes com nefropatia diabética e albuminúria na
faixa nefrótica (Schjoedt KJ et al, 2006).

Em outro estudo realizado em oito homens hospitalizados com
edema periférico grave e hipertensão leve, que não haviam recebido
tratamento prévio, o uso de diuréticos (furosemida e
espironolactona) reduziu a pressão arterial média devido a uma
diminuição simultânea no débito cardíaco e na resistência
periférica total. Cinco desses pacientes apresentavam edema
periférico por cirrose compensada, dois tinham edema decorrente de
síndrome nefrótica, e um apresentava edema decorrente de
hipoalbuminemia de etiologia desconhecida.

Nem o volume sanguíneo total ou o volume plasmático foram
reduzidos pelos diuréticos e a diminuição no peso corporal foi,
portanto, atribuída à diminuição no volume de fluido intersticial.
Isto, por sua vez, resultou em maior distensibilidade venosa,
resultante da redução induzida pelo diurético na relação volume
sanguíneo cardiopulmonar/ volume sanguíneo total.

O tratamento com diurético promoveu redução do peso corporal
(cerca de 7 ± 0,2%, P lt; 0,001), pressão em átrio direito (58 ±
4%, P lt; 0,001), volume de sangue cardiopulmonar (19 ±2%, P lt;
0,001), volumesistólico (16 -±-2%, P lt; 0,001), e débito cardíaco
(13±1%, P lt; 0,001), porém nem o volume plasmático total nem o
volume sanguíneo total foram reduzidos. Houve diminuição da relação
volume sanguíneo cardiopulmonar/volume sanguíneo total, de cerca de
18 ± 1%. As pressões arteriais sistólica e diastólica mostrou
redução significativa com uso dos diuréticos (21 ± 1% e 13 ± 1%
mmHg, respectivamente), e desta forma, a pressão arterial média foi
reduzida de 114 ± 2 para 95 ± 2 mmHg. A redução na pressão arterial
sistólica foi maior que a observada na pressão arterial diastólica
(31 ± 2 e 13 ± 1 mmHg). A resistência periférica total foi reduzida
significativamente pelos diuréticos em aproximadamente 12 ± 1% sem
alteração da frequência cardíaca. Não houve mudança nos eletrólitos
séricos (Niarchos AP et al, 1982).

Vinte e três pacientes com insuficiência cardíaca e
digitalizados de maneira ótima completaram um tratamento de 4
semanas com uma associação fixa de 20 mg de furosemida mais 50 mg
de espironolactona. Onze pacientes responderam com uma redução de
75% no escore de insuficiência cardíaca com 1 cápsula da
combinação. Os 12 pacientes restantes iniciaram com a mesma dose,
mas necessitaram, ao final de 14 dias, uma cápsula adicional
(perfazendo uma dose total diária de 40 mg de furosemida e 100 mg
de espironolactona) pelas 2 semanas seguintes. Nesta dose, os
pacientes atingiram reduções médias de 52% no escore de
insuficiência cardíaca. Não houve nenhuma falha de tratamento.
Anormalidades eletrolíticas e eventos adversos não foram
observados. O medicamento combinado, na dose diária de 1 a 2
cápsulas, demonstrou ser útil e bem tolerado no tratamento da
insuficiência cardíaca congestiva (Yasky J, 1986).

Dezessete pacientes com insuficiência cardíaca não digitalizados
foram tratados com a combinação fixa de 20 mg de furosemida e 50 mg
de espironolactona ou 20 mg de furosemida e 100 mg de
espironolactona, em doses de 1 ou 2 cápsulas diárias por um período
de 4 semanas. Os pacientes selecionados tinham IC graus III e IV da
NYHA. Dez destes pacientes tinham um grau severo de dispneia.
Avaliações foram conduzidas com base na redução do escore de
insuficiência cardíaca, redução na extensão do edema e alívio da
dispneia. Variáveis de segurança medidas incluíram monitoração
laboratorial, ecocardiográfica e dos eventos adversos. Ao final de
4 semanas, reduções significativas (46% a 51%) no escore de
insuficiência cardíaca e alívio completo da dispneia, sem eventos
adversos nas variáveis de segurança, foram reportados. Estes
resultados indicam que é possível tratar pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva de modo seguro com uma combinação
fixa sem o uso concomitante de digitálico (Yasky J, 1986).

Espironolactona melhora a capacidade ao exercício e o volume de
ventrículo esquerdo (VE) e a função sistólica em pacientes com
insuficiência cardíaca (IC) que já estão sob tratamento padrão
incluindo inibidores da ECA na máxima dose tolerada. Neste estudo,
pacientes com IC (n=106; fração de ejeção de VE menor que 45%)
foram randomizados para tratamento com espironolactona (12,5 a 50
mg/dia; dose média de 31,1 mg/d) ou para o grupo controle por 12
meses. Após 12 meses, pacientes recebendo espironolactona
apresentaram uma redução significativa no volume sistólico final de
VE e uma redução marginal no volume diastólico final de VE,
enquanto não houve variações no grupo controle em relação ao basal
(interação grupo de tratamento pelo tempo, p = 0,03 e p = 0,06,
respectivamente).

O volume sistólico final do átrio esquerdo foi reduzido
significativamente em pacientes que receberam espironolactona em
comparação com o basal (p lt; 0,01). A fração de ejeção de VE
melhorou significativamente em pacientes que receberam
espironolactona e não houve variação no grupo controle (interação
grupo de tratamento pelo tempo, p = 0,02). O pico do consumo de
oxigênio foi reduzido significativamente no grupo controle em
comparação ao basal (p lt; 0,001) e não variou no grupo da
espironolactona (interação grupo de tratament0 pelo tempo, p lt;
0,05). Um efeito dose dependente foi observado na fração de ejeção
de VE e na capacidade ao exercício, com maiores benefícios nos
pacientes tratados com espironolactona 50 mg/d (Cicoira et al,
2002).

Em pacientes com IC severa a adição de espironolactona ao
tratamento padrão reduziu significativamente a morbidade e a
mortalidade. Neste estudo duplo-cego, controlado com placebo
(Randomized Aldactone Evaluation Study (RALES)), pacientes (n =
1663) com IC severa (classes III ou IV da NYHA; fração de ejeção de
VE lt; ou = 35%) que recebiam tratamento padrão (inibidor da ECA,
diurético de alça, digoxina) receberam espironolactona (n = 822) 25
a 50 mg/d (dose médica de 26 mg/d) ou placebo (n = 841). O estudo
foi interrompido precocemente após um acompanhamento médio de 24
meses. Houve 386 óbitos no grupo placebo (46%) e 284 no grupo
espironolactona (35%), representando uma redução de 30%no risco de
óbito (p lt; 0,001), atribuída a um menor risco de óbito por piora
da IC e morte súbita por causas cardíacas. A taxa de hospitalização
por piora da IC foi 35% menor no grupo espironolactona comparado ao
grupo placebo (p lt; 0,001). Além disso, a taxa de hospitalização
por causas cardíacas foi 30% menor no grupo espironolactona
comparado ao grupo placebo (p lt; 0,001).

Uma melhora significativa nos sintomas de IC (p lt; 0,001)
ocorreu em pacientes que receberam espironolactona (41% dos
pacientes melhoraram, 21% não mudaram e 38% pioraram) comparado com
placebo (33% dos pacientes melhoraram, 18% não mudaram e 48%
pioraram) (Pitt et al, 1999). Os resultados de um estudo com 214
pacientes com IC classe funcional II a IV da NYHA indicam que a
adição de espironolactona ao tratamento convencional com inibidores
da ECA, diuréticos de alça e digoxina é segura e eficaz em bloquear
os efeitos da aldosterona. Em adição ao tratamento convencional, os
pacientes receberam placebo ou espironolactona 12,5, 25, 50, ou 75
mg/dia por 12 semanas. Em comparação ao placebo, a adição de
espironolactona produziu uma elevação estatisticamente
significativa na atividade plasmática de renina (PRA) e na excreção
de aldosterona e reduziu a pressão arterial e o pró-fator
natriurético atrial (ANF). A aldosterona urinária e o PRA foram
reduzidos de modo dose dependente (Anon, 1996a).

Em um estudo com 42 pacientes com IC classe funcional II ou III
da NYHA recebendo enalapril (dose média de 17 mg/d) e furosemida
(dose média de 72 mg/d), espironolactona 100 mg/d promoveu
variações estatisticamente significativas nos seguintes parâmetros:
aumento do magnésio plasmático, redução na retenção de sódio,
redução na excreção urinária de potássio e magnésio, elevação da
aldosterona e da atividade de renina no plasma e uma redução nas
contrações ventriculares prematuras (Barr et al, 1995).

Um estudo similar em IC demonstrou que a adição de
espironolactona 50 mg a 75 mg/d reduziu significativamente os
complexos ventriculares prematuros por hora, em comparação ao basal
(p lt; 0,0001). Episódios de taquicardia ventricular não sustentada
durante o exercício foram reduzidos em 100% no grupo
espironolactona e em 33% no grupo controle. O antagonismo da
aldosterona parece ser um importante mecanismo na redução destas
arritmias (Ramires et al, 2000).

Referências Bibliográficas

1) Anon: Effectiveness of
spironolactone added to an angiotensin-converting enzyme inhibitor
and a loop diuretic for severe chronic congestive heart failure
(The Randomized Aldactone Evaluation Study (RALES)). Am J Cardiol
1996a; 78:902-907.
2) Barr CS, Lang CC, Hanson J, et al: Effects of adding
spironolactone to an angiotensin-converting enzyme inhibitor in
chronic congestive heart failure secondary to coronary artery
disease. Am J Cardiol 1995; 76:1259-1265.
3) Cicoira M, Zanolla L, Rossi A, et al: Long-term, dose-dependent
effects of spironolactone on left ventricular function and exercise
tolerance in patients with chronic heart failure. J Am Coll Cardiol
2002; 40(2):304- 310.
4) Fogel MR, Sawhrey VK, Neal EA, et al: Diuresis in the ascitic
patient: a randomized controlled trial of three regimens. J Clin
Gastroenterol 1981; 3(suppl 1):73-80.
5) Niarchos AP. Hemodynamic effects of diuretics in patients with
marked peripheral edema and mild hypertension Clin. Pharmacol.
Ther. 1982; 31(3): 370-376
6) Pitt B, Zannad F, Remme WJ, et al: The effect of spironolactone
on morbidity and mortality in patients with severe heart failure. N
Engl J Med 1999; 341(10):709-717.
7) Ramires FJA, Mansur A, Coelho O, et al: Effect of spironolactone
on ventricular arrhythmias in congestive heart failure secondary to
idiopathic dilated or to ischemic cardiomyopathy. Am J Cardiol
2000; 85:1207- 1211.
8) Santos J et al. Spironolactone alone or in combination with
furosemide in the treatment of moderate ascites in nonazotemic
cirrhosis. A randomized comparative study of efficacy and safety.J
Hepatol. 2003 Aug;39(2):187-92.
9) Schjoedt KJ et al. Beneficial impact of spironolactone on
nephrotic range albuminuria in diabetic nephropathy. Kidney
International 2006; 70, 536–542
10) Yasky J, et al. A fixed-dose combination of furosemide and
spironolactone in digitalized congestive heart failure patients.
Pharmatherapeutica. 1986;4(8):473-9.
11) Yasky J et al. The treatment of non-digitalized congestive
heart failure patients with a fixed-dose combination of furosemide
and spironolactone.Pharmatherapeutica. 1986a;4(8):480-5.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Lasilactona®.

Características Farmacológicas


Mecanismo de Ação

Espironolactona

A espironolactona inibe competitivamente a ligação da
aldosterona ao seu receptor citoplasmático no final do túbulo
distal e sistema renal coletor.

Consequentemente, a aldosterona ligada a este receptor é incapaz
de penetrar no núcleo da célula, assim prevenindo a síntese da
chamada proteína induzida pela aldosterona que abre os canais de
sódio na membrana celular luminal. Isto resulta na redução de
reabsorção de sódio e na redução da excreção de potássio.

Furosemida

A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito
diurético potente, com início de ação rápido e de curta
duração.

A furosemida bloqueia o sistema cotransportador de Na+K+2Cl-
localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça
de Henle; portanto, a eficácia da ação salurética da furosemida
depende do fármaco alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de
transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da
reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle.
Como resultado, a excreção fracional de sódio pode ser equivalente
a 35% da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do
aumento na excreção de sódio são excreção urinária aumentada
(devido ao gradiente osmótico) e o aumento da secreção tubular
distal de potássio. A excreção dos íons cálcio e magnésio é também
aumentada.

A furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do
túbulo glomerular na mácula densa, com o resultado não há atenuação
da atividade salurética. A furosemida causa estimulação
dose-dependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

Na insuficiência cardíaca, a furosemida produz uma retenção
aguda da pré-carga cardíaca pela dilatação dos vasos de
capacitância venosos. Este efeito vascular precoce parece ser
mediado por prostaglandina e pressupõe uma função renal adequada
com ativação do sistema renina-angiotensina e síntese de
prostaglandina intacta. Além disso, devido ao efeito natriurético,
a furosemida reduz a reatividade vascular das catecolaminas, que é
elevada em pacientes hipertensos.

A eficácia anti-hipertensiva da furosemida é atribuída ao
aumento da excreção de sódio, à redução do volume sanguíneo e à
redução da resposta do músculo liso vascular ao estímulo
vasoconstritor.

Características farmacodinâmicas

Espironolactona

O efeito diurético da espironolactona é geralmente de início
tardio. O pico de ação é registrado cerca de 2 a 3 dias depois do
início do tratamento, e a ação diminui novamente aproximadamente no
mesmo período após o medicamento ter sido descontinuado.

Furosemida

O início da diurese após a administração oral da furosemida é
registrado em 1 hora.

O aumento dose-dependente da diurese e natriurese foi
demonstrado em indivíduos sadios recebendo doses de furosemida que
variaram de 10 mg a 100 mg. A duração da ação é de aproximadamente
3 a 6 horas após uma dose oral de 40 mg em indivíduos sadios.

Em pacientes, a relação entre as concentrações intratubulares de
furosemida livre (estimada utilizando a taxa de excreção urinaria
de furosemida) e seu efeito natriurético é em forma de uma curva
sigmoide com uma taxa mínima efetiva de excreção de furosemida de
aproximadamente 10 microgramas por minuto. Portanto, a infusão
contínua de furosemida é mais eficaz do que repetidas
administrações em bolus. Além disso, acima de certa dose do fármaco
em bolus não há aumento significativo no efeito. O efeito da
furosemida é reduzido caso haja diminuição da secreção tubular ou
ligação da albumina intratubular ao fármaco.

Farmacocinética

Espironolactona

Absorção

A espironolactona é absorvida rapidamente após a administração
oral (Tmax 1 a 2 horas).

A absorção aumenta se a espironolactona for administrada junto
com uma refeição. Isto resulta em um aumento na concentração sérica
da substância de origem e metabólitos em aproximadamente 50 a
100%.

Distribuição

Ambas espironolactona e canrenona são 90% ou mais ligadas às
proteínas plasmáticas (90% e 98%, respectivamente, sendo diferentes
devido ao método empregado).

Metabolismo

Após a administração oral, a espironolactona sofre um efeito de
primeira passagem e é metabolizada a 7-alfa- tio-espironolactona,
canrenona e canrenoato, 7-alfa-tiometil-espironolactona e
6-beta-hidroxi-7-alfa-tiometil- espironolactona. As concentrações
máximas destes metabólitos são registradas após aproximadamente 2 a
4 horas. A biodisponibilidade absoluta da canrenona após a
administração oral da espironolactona é, em média, aproximadamente
25% da dose administrada. Isto também se a aplica à
biodisponibilidade, após a administração oral, da
espironolactona-furosemida associadas em uma única forma
farmacêutica.

Os três primeiros nomes mencionados possuem atividade
antimineralocorticóide, correspondente a 26%, 68% e 33%,
respectivamente, da substância de origem.

Na faixa de dose de 25 mg a 200 mg de espironolactona, há uma
relação aproximadamente linear entre uma dose única de
espironolactona e a concentração plasmática da canrenona,
considerando que doses maiores produzem concentrações
comparativamente menores.

Eliminação

A meia-vida plasmática da espironolactona é de aproximadamente
1,5 horas e da canrenona é 9 a 24 horas.

A espironolactona é rapidamente eliminada (meia-vida plasmática
de aproximadamente 1,5 horas); seus metabólitos são eliminados mais
lentamente. A eliminação ocorre predominantemente na urina e em
menor quantidade na bile.

A espironolactona e seus metabólitos atravessam a barreira
placentária. A canrenona é excretada no leite materno.

Furosemida

Absorção

A furosemida é rapidamente absorvida pelo trato
gastrointestinal. O Tmax é de 1 a 1,5 horas para os comprimidos de
40 mg. A absorção do fármaco demonstra uma ampla variabilidade
intra e interindividual.

A biodisponibilidade da furosemida em indivíduos sadios é de
aproximadamente 50% a 70% para os comprimidos. Em pacientes, a
biodisponibilidade do fármaco doenças de base, e pode ser reduzida
a 30% (por exemplo, síndrome nefrótica).

Isto também se a aplica à biodisponibilidade da furosemida, após
a administração oral de espironolactona- furosemida associadas em
uma única forma farmacêutica.

Distribuição

O volume de distribuição de furosemida é 0,1 a 0,2 l/kg de peso
corpóreo. O volume de distribuição pode ser maior dependendo da
doença de base.

Metabolismo

A furosemida liga-se fortemente (gt; 98%) às proteínas
plasmáticas, principalmente à albumina.

Eliminação

A furosemida é excretada, principalmente, na forma inalterada,
primariamente pela secreção no túbulo proximal. O metabólito
glucoronídico da furosemida equivale a 10 a 20% das substâncias
recuperadas na urina. O restante da dose é excretado nas fezes,
provavelmente após secreção biliar.

A meia-vida terminal da furosemida após administração
intravenosa é aproximadamente 1 a 1,5 horas.

A furosemida é excretada no leite materno.

A furosemida ultrapassa a barreira placentária e é transferida
lentamente para o feto. As concentrações encontradas no feto ou nos
recém-nascidos foram iguais às concentrações da mãe.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal

A biodisponibilidade da furosemida não é alterada em pacientes
com insuficiência renal terminal. Em insuficiência renal, a
eliminação de furosemida é diminuída e a meia-vida prolongada; a
meia-vida terminal pode ser de até 24 horas em pacientes com
insuficiência renal severa.

Na síndrome nefrótica, a redução na concentração das proteínas
plasmáticas leva à concentrações mais altas de furosemida livre.
Por outro lado, a eficácia de furosemida é reduzida nestes
pacientes devido à ligação intratubular da albumina e diminuição da
secreção tubular.

A furosemida é pouco dialisável em pacientes sob hemodiálise,
diálise peritoneal e CAPD (sigla em inglês para Diálise Peritonial
Ambulatorial Contínua).

Pacientes com insuficiência hepática

Em insuficiência hepática, a meia-vida de furosemida é aumentada
em 30% a 90%, principalmente devido ao maior volume de
distribuição. Adicionalmente, neste grupo de pacientes existe uma
ampla variação em todos os parâmetros farmacocinéticos.

Pacientes idosos, com insuficiência cardíaca congestiva
ou com hipertensão severa

Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão
severa ou em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é
diminuída devido à redução na função renal.

Pacientes pediátricos

Em crianças prematuras ou nascidas à termo, dependendo da
maturidade dos rins, a eliminação de furosemida pode estar
diminuída. O metabolismo do fármaco também é reduzido caso a
capacidade de glucuronização da criança esteja prejudicada.

A meia-vida terminal é menor do que 12 horas em crianças com
mais de 33 semanas de idade pós-concepção. Em crianças com 2 meses
ou mais, o “clearance” terminal é o mesmo dos adultos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Lasilactona®.

Cuidados de Armazenamento do Lasilactona

Lasilactona deve ser mantido em temperatura ambiente (entre
15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Apresentação

Cápsula dura, de cor branca e rosa, contendo pó branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Mensagens de Alerta do Lasilactona

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.​

Venda sob prescrição médica.

Dizeres Legais do Lasilactona

MS 1.1300.0051

Farm. Resp.:

Silvia Regina Brollo
CRF-SP nº 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira

Lasilactona, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.