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Lamitor CD

Como Lamitor CD funciona?


Os resultados de estudos farmacológicos sugerem que a
lamotrigina, principal substância presente em Lamitor CD, age nas
células nervosas, inibindo a liberação de substâncias capazes de
provocar ataques epiléticos.

Contraindicação do Lamitor CD

Você não deve tomar Lamitor CD caso tenha hipersensibilidade
(alergia) conhecida a qualquer componente da fórmula. Crianças com
menos de 2 anos de idade também não devem usar Lamitor CD.

Este medicamento é contraindicado para crianças com
menos de 2 anos de idade.

Como usar o Lamitor CD

Tome a dose de Lamitor CD uma ou duas vezes por dia conforme
recomendado pelo seu médico. O medicamento pode ser tomado com ou
sem alimentos.

O seu médico pode solicitar que você inicie ou pare de utilizar
algum medicamento dependendo da sua condição e da maneira que você
responde ao tratamento.

Lamitor CD comprimido para suspensão pode ser mastigado,
disperso (dissolvido) em um pequeno volume de água (no mínimo, a
quantidade suficiente para cobrir o comprimido) ou engolido inteiro
com um pouco de água.

Lamitor CD comprimido para suspensão não deve ser partido ou
fracionado (dividido). A dose a ser administrada deve ser igual ao
menor número de comprimidos inteiros. Não há problema em ingerir
Lamitor CD junto com alimentos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Lamitor CD não deve ser partido.

Sempre utilize Lamitor CD comprimido para suspensão conforme a
orientação do seu médico. Se você não tiver certeza sobre como
utilizá-lo pergunte ao seu médico.

Pode demorar um pouco para seu médico encontrar a melhor dose de
Lamitor CD comprimido para suspensão para você.

A dose vai depender de alguns fatores, tais
como:

  • Sua idade e peso;
  • Se você estiver tomando Lamitor CD com outros
    medicamentos;
  • Se você tiver alguma doença renal ou problema de fígado.

O seu médico irá prescrever uma dose baixa para iniciar o
tratamento e aumentar gradualmente durante algumas semanas até
atingir a dose que funciona para você (dose efetiva usual). Nunca
tome mais Lamitor CD comprimido para suspensão do que o seu médico
lhe prescreveu.

Posologia do Lamitor CD


Epilepsia

Adultos e adolescentes a partir de 12 anos de
idade:

A dose efetiva usual de Lamitor CD comprimido para suspensão
está entre 100 mg e 700 mg por dia.

Crianças de 2 a 12 anos de idade:

A dose efetiva usual de Lamitor CD comprimido para suspensão
depende do peso corporal da criança. Geralmente está entre 1 mg e
10 mg por cada quilograma de peso da criança, até um máximo de 400
mg por dia.

Transtorno bipolar

Adultos a partir de 18 anos de idade:

A dose efetiva usual de Lamitor CD comprimido para suspensão
está entre 100 mg e 400 mg por dia.

Crianças e adolescentes com 18 anos de idade ou
menos:

Lamitor CD não é recomendado para pacientes com 18 anos de idade
ou menos.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Lomitar
CD?


Caso você se esqueça de tomar uma única dose, tome assim que
você se lembrar, a menos que a próxima dose deva ser tomada em
menos de 4 horas. Nesse caso, não tome a dose que você esqueceu e
tome a dose seguinte no horário normal. Nunca tome duas doses ao
mesmo tempo.

Caso haja necessidade de você parar de tomar Lamitor CD, isso
deve ser feito de modo gradual. A retirada de Lamitor CD não está
associada com sinais ou sintomas de abstinência.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Lamitor CD

Antes de tomar Lamitor CD comprimido para suspensão seu
médico precisa saber:

  • Se você tiver qualquer problema nos rins ou fígado;
  • Se você já desenvolveu uma erupção cutânea depois de tomar
    lamotrigina ou outro medicamento para tratamento do transtorno
    bipolar ou da epilepsia;
  • Se você já desenvolveu meningite depois de utilizar
    lamotrigina;
  • Se você estiver utilizando outro medicamento que contém
    lamotrigina.

Informe o seu médico se alguma das situações acima se aplicar a
você. Seu médico pode considerar diminuir a dose.

Erupções cutâneas (exantema)

Existem relatos de reações adversas na pele que geralmente têm
ocorrido nas primeiras oito semanas após o início do tratamento com
lamotrigina. A maioria das erupções cutâneas (exantema) é leve. No
entanto, foram relatados casos em que houve a necessidade de
interrupção do tratamento com lamotrigina.

Todos os pacientes (adultos e crianças) que desenvolverem essas
reações devem ser rapidamente avaliados pelo médico, e o uso de
lamotrigina, descontinuado, a menos que a reação se mostre
claramente não relacionada ao medicamento. É recomendado que
lamotrigina não seja reiniciada caso a terapia tenha sido suspensa
por ter ocorrido exantema no tratamento anterior com lamotrigina, a
menos que o benefício se sobreponha ao risco.

Risco de suicídio

Sintomas de depressão e/ou transtorno bipolar podem ocorrer em
pacientes com epilepsia, e existem evidências de que os pacientes
com epilepsia e transtorno bipolar apresentam risco elevado para
suicidalidade.

Portanto, se você utiliza ou cuida de algum paciente que utiliza
lamotrigina, procure o médico caso apareçam sinais de ideação ou
comportamento suicidas.

Transtorno bipolar

Observe quaisquer sinais de agravamento e/ou desenvolvimento de
novos sintomas, surgimento de ideia/comportamento suicida ou ideia
de ferir a si mesmo. Caso você use ou cuide de algum paciente que
use lamotrigina e observe um destes sinais, procure assistência
médica imediatamente.

Contraceptivos hormonais

Informe seu médico se você faz uso de algum contraceptivo
hormonal (medicamento utilizado para evitar gravidez).

Os médicos devem garantir acompanhamento clínico apropriado à
mulher que comece ou pare de tomar contraceptivos hormonais durante
o tratamento com Lamitor CD, uma vez que ajustes na dose da
lamotrigina serão necessários na maioria dos casos.

Em caso de alteração no ciclo menstrual, como sangramentos entre
os períodos, informe seu médico.

Substratos do transportador catiônico orgânico 2 (OCT
2)

Lamitor CD é um inibidor da secreção tubular renal via proteínas
OCT 2 e a coadministração com medicamentos excretados por esta via
pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos destas drogas (ex:
dofetilida).

Diidrofolato Redutase

Lamitor CD é um fraco inibidor de diidrofolato-redutase.
Portanto, há possibilidade de interferência com o metabolismo do
folato durante tratamentos prolongados.

Insuficiência Renal

Em estudos com dose única, em pacientes com insuficiência renal
terminal, as concentrações plasmáticas de lamotrigina não foram
significativamente alteradas.

Pacientes sendo tratados com outras formulações contendo
lamotrigina

Lamitor CD não deve ser administrado a pacientes que estejam
sendo tratados com outras formulações contendo lamotrigina sem
recomendação médica.

Epilepsia

Não interrompa o uso de Lamitor CD, pois isso pode provocar
crises epiléticas. Converse com seu médico para que ele lhe forneça
as orientações adequadas.

Testes laboratoriais

Lamitor CD pode interferir no resultado de alguns testes
laboratoriais usados para detectar drogas na urina, podendo gerar
resultados falso positivo. Se você for realizar algum teste
laboratorial, avise ao seu médico, hospital ou laboratório que está
utilizando Lamitor CD.

Lamitor CD e outros medicamentos

Informe ao seu médico se você estiver utilizando, ou se utilizou
recentemente outros medicamentos, inclusive os medicamentos obtidos
sem prescrição médica.

Alguns medicamentos podem afetar o modo de ação de Lamitor CD ou
aumentar a probabilidade de efeitos colaterais.

Lamitor CD também podem afetar o modo de ação de alguns
medicamentos. Estes incluem:

  • Fenitoína, primidona ou fenobarbital, utilizados no tratamento
    da epilepsia;
  • Risperidona utilizada para tratamento de transtornos
    mentais;
  • Valproato e carbamazepina utilizados para tratar tanto
    epilepsia quanto os transtornos mentais;
  • Rifampicina (antibiótico);
  • Medicamentos utilizados para tratar a infecção por HIV
    (combinação de lopinavir e ritonavir ou atazanavir e
    ritonavir);
  • Hormônios contraceptivos e terapias de reposição hormonal
    (HRT).

Reações Adversas do Lamitor CD

As reações adversas identificadas a partir de dados de estudos
clínicos de epilepsia e transtorno bipolar foram divididas em duas
seções específicas. Reações adversas adicionais identificadas a
partir de dados de vigilância pós-comercialização para as duas
indicações estão incluídas na seção Dados Pós-Comercialização.
Todas as seções devem ser consultadas ao considerar o perfil de
segurança global de lamotrigina.

Epilepsia

As reações adversas a seguir foram identificadas durante
estudos clínicos para epilepsia e devem ser consideradas junto às
observadas nos estudos clínicos para desordem bipolar e nos dados
de pós comercialização para um perfil de segurança global de
lamotrigina:

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Dor de cabeça, erupções cutâneas (exantema).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Agressividade, irritabilidade, cansaço, sonolência, insônia,
tontura, tremor, enjoo, vômito, diarreia.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Ataxia (falta de coordenação dos movimentos musculares),
diplopia (visão dupla), visão turva.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Síndrome de Stevens-Johnson.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

  • Necrólise epidérmica tóxica (uma forma grave de erupção na
    pele);
  • Anormalidades hematológicas (alterações no exame de
    sangue);
  • Síndrome de hipersensibilidade (incluindo sintomas como febre,
    linfadenopatia, edema facial, anormalidades sanguíneas e do fígado,
    coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência múltipla
    de órgãos);
  • Tiques, alucinações, confusão;
  • Testes de função hepática aumentados (alteração nos exames do
    fígado), disfunção hepática, insuficiência hepática;
  • Reações semelhantes ao lúpus.

Transtorno Bipolar

As reações adversas a seguir foram identificadas durante
estudos clínicos para desordem bipolar e devem ser consideradas
junto às observadas nos estudos clínicos para epilepsia e nos dados
de pós-comercialização para um perfil de segurança global de
lamotrigina:

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Erupções na pele (exantema), dor de cabeça.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Agitação, sonolência, vertigem (tontura), artralgia (dor nas
articulações), dor, dor lombar.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Síndrome de Stevens-Johnson.

Dados Pós-Comercialização

Esta seção inclui as reações adversas identificadas durante
vigilância pós-comercialização para ambas as indicações.

Estas devem ser consideradas junto às observadas nos estudos
clínicos para desordem bipolar e epilepsia para um perfil de
segurança global de lamotrigina.

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sonolência;
  • Ataxia (falta de coordenação dos movimentos musculares);
  • Vertigem (impressão de que tudo gira), dor de cabeça;
  • Diplopia (visão dupla), visão turva;
  • Enjoo, vômito.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Nistagmo (movimento involuntário dos olhos), tremor, insônia,
diarreia.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Queda de cabelo;
  • Meningite asséptica, uma inflamação nas membranas que cobrem o
    cérebro e a medula espinhal. Os principais sintomas são: febre,
    enjoo, vômito, dor de cabeça, rigidez na nuca e extrema
    sensibilidade à luz;
  • Conjuntivite.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

  • Agitação;
  • Inconstância;
  • Distúrbios do movimento;
  • Piora da doença de Parkinson, movimentos involuntários;
  • Aumento na frequência das convulsões, pesadelos.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Lamitor CD

Gravidez e lactação

Lamitor CD não deve ser usado durante a gravidez, a menos que,
na opinião do médico, o benefício potencial para a mãe justifique
qualquer possível risco ao desenvolvimento do feto. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou logo após
seu término. Informe seu médico se você está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Existem dados disponíveis sugerindo que lamotrigina pode
influenciar a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Portanto, se você estiver utilizando Lamitor CD, consulte seu
médico antes de iniciar essas atividades.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição do Lamitor CD

Apresentações

Comprimidos para suspensão 25 mg:

Embalagens contendo 7 e 30 comprimidos.

Comprimidos para suspensão 50 mg:

Embalagens contendo 30 comprimidos.

Comprimidos para suspensão 100 mg:

Embalagens contendo 7, 30 e 60 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico (acima de 2 anos).

Composição

Cada comprimido para suspensão de Lamitor CD 25 mg
contém:

Lamotrigina 25 mg.

Excipientes:

povidona, manitol, celulose microcristalina, aspartamo,
croscarmelose sódica, Trusil black current S4468 e estearato de
magnésio.

Cada comprimido para suspensão de Lamitor CD 50 mg
contém:

Lamotrigina 50 mg.

Excipientes:

povidona, manitol, celulose microcristalina, aspartamo,
croscarmelose sódica, Trusil black current S4468 e estearato de
magnésio.

Cada comprimido para suspensão de Lamitor CD 100 mg
contém:

Lamotrigina 100 mg.

Excipientes:

povidona, manitol, celulose microcristalina, aspartamo,
croscarmelose sódica, Trusil black current S4468 e estearato de
magnésio.

Superdosagem do Lamitor CD

Sinais e sintomas

Foi descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a
dose terapêutica máxima, incluído casos fatais. A superdose
resultou em sintomas que incluem nistagmo, falta de coordenação dos
movimentos (ataxia), inconsciência, epilepsia do tipo grande mal e
coma. Alargamento do QRS (atraso da condução intraventricular)
também tem sido observado em pacientes em overdose.

Tratamento

No caso de superdose, o paciente deve ser hospitalizado para
receber tratamento sintomático e de suporte apropriados, conforme
clinicamente indicado ou recomendado pelo Centro de Controle de
Intoxicação, onde estiver disponível.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lamitor CD

A UDP-glicuronil transferase foi identificada como sendo a
enzima responsável pelo metabolismo da Lamotrigina (substância
ativa). Não há evidências de que a Lamotrigina (substância ativa)
cause indução ou inibição clinicamente relevante de enzimas
hepáticas de metabolização oxidativa de drogas, e as interações
entre a Lamotrigina (substância ativa) e drogas metabolizadas pelas
enzimas do citocromo P450 são improváveis.

A Lamotrigina (substância ativa) pode induzir seu próprio
metabolismo, mas o efeito é modesto e, provavelmente, não apresenta
consequências clínicas significativas.

Tabela 1: Efeito de outras drogas na glicuronidação da
Lamotrigina (substância ativa)

Drogas que inibem significativamente a
glicuronidação da Lamotrigina

Drogas que induzem significativamente a
glicuronidação da lamotr

Drogas que não inibem nem induzem significativamente a
glicuronidação da Lamotrigina

Valproato

Carbamazepina, fenitoína, primidona, fenobarbitona,
rifampicina, lopinavir/ritonavir, atazanavir/ritonavir*

Associação de
etinilestradiol/levonorgestrel**

Lítio, bupropiona,
olanzapina, oxcarbazepina, felbamato, gapabentina, levetiracetam,
pregabalina, topiramato, zonisamida, aripripazol

*Para orientações de dosagem.
**Outros contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal não
foram estudados, embora possam afetar os parâmetros
farmacocinéticos de forma similar.

Interações envolvendo drogas antiepilépticas –
DAEs 

O valproato, que inibe a glicuronidação da Lamotrigina
(substância ativa), reduz o metabolismo e aumenta a meia-vida
média da Lamotrigina (substância ativa) em cerca de duas vezes.

Alguns agentes antiepiléticos (como fenitoína, carbamazepina,
fenobarbital e primidona), que induzem as enzimas hepáticas de
metabolização de drogas, induzem a glicuronidação da
Lamotrigina (substância ativa), aumentando seu metabolismo.

Há relatos de eventos em nível do sistema nervoso central –
incluindo vertigem, ataxia, diplopia, visão turva e náuseas – em
pacientes recebendo carbamazepina após a introdução de
Lamotrigina (substância ativa). Esses eventos são normalmente
resolvidos quando a dose de carbamazepina é reduzida. Efeito
similar foi observado durante estudo com oxcarbazepina e
Lamotrigina (substância ativa) em voluntários adultos saudáveis,
mas a redução da dose não foi investigada.

Em estudo com voluntários adultos saudáveis, utilizando doses de
200mg de Lamotrigina (substância ativa) e 1.200mg de oxcarbazepina,
observou-se que a oxcarbazepina não altera o metabolismo da
Lamotrigina (substância ativa) e a Lamotrigina (substância ativa)
não altera o metabolismo da oxcarbazepina.

Em estudo com voluntários sadios, a coadministração de felbamato
(1.200mg, duas vezes ao dia) e Lamotrigina (substância ativa)
(100mg, duas vezes ao dia, por 10 dias) não demonstrou
ter efeitos clínicos relevantes na farmacocinética da
Lamotrigina (substância ativa).

Baseado nas análises retrospectivas dos níveis plasmáticos em
pacientes que recebiam Lamotrigina (substância ativa) isolada ou
juntamente com gabapentina, o clearance da Lamotrigina
(substância ativa) não pareceu ser alterado pela
gabapentina.

Interações potenciais entre levetiracetam e Lamotrigina
(substância ativa) foram pesquisadas avaliando-se as concentrações
séricas de ambos agentes durante estudo clínico
placebo-controlado. 

Os dados indicaram que a Lamotrigina (substância ativa) não
influencia a farmacocinética do levetiracetam, e o levetiracetam
não afeta a farmacocinética da Lamotrigina (substância ativa).

O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de
Lamotrigina (substância ativa) não foi afetado pela administração
concomitante com pregabalina (200mg, três vezes ao dia).
Não existem interações farmacocinéticas entre Lamotrigina
(substância ativa) e pregabalina.

O topiramato não alterou as concentrações plasmáticas de
Lamotrigina (substância ativa), enquanto foi observado aumento de
15% nas concentrações de topiramato.

Em estudo com pacientes com epilepsia, a coadministração de
zonisamida (200 a 400mg/dia) com Lamotrigina (substância ativa)
(150 a 500mg/dia) durante 35 dias não teve
efeito significativo na farmacocinética da Lamotrigina
(substância ativa).

Apesar de terem sido reportadas alterações nas concentrações
plasmáticas com outras drogas antiepiléticas, estudos controlados
não demonstraram evidências de que a Lamotrigina (substância
ativa) afete as concentrações plasmáticas de drogas antiepiléticas
quando administradas concomitantemente. Evidências de estudos
in vitro indicaram que a Lamotrigina (substância
ativa) não altera a ligação de outras drogas antiepiléticas às
proteínas.

Interações envolvendo outros agentes
psicoativos

A farmacocinética do lítio, após a administração de 2g de
gliconato de lítio anidro, duas vezes ao dia, durante seis
dias, a 20 indivíduos saudáveis, não foi alterada
pela administração concomitante de 100mg/dia de Lamotrigina
(substância ativa).

Múltiplas doses orais de bupropiona não tiveram efeitos
estatisticamente significativos na farmacocinética de dose única de
Lamotrigina (substância ativa) em 12 indivíduos e houve somente
um leve aumento na área sob a curva (AUC) do metabólito
glicuronídeo de Lamotrigina (substância ativa).

Em estudo com voluntários adultos saudáveis, 15mg de olanzapina
reduziu a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima
(Cmáx) da Lamotrigina (substância ativa) numa média de
24% e 20%, respectivamente. Em geral, espera-se que um efeito
dessa magnitude não seja clinicamente relevante. A Lamotrigina
(substância ativa), em doses de 200mg, não afetou a farmacocinética
da olanzapina.

Doses múltiplas orais de Lamotrigina (substância ativa)
(400mg/dia) não tiveram efeito clínico significativo na
farmacocinética de uma única dose de 2mg de risperidona em
14 voluntários adultos saudáveis. Após a coadministração de
risperidona 2mg com Lamotrigina (substância ativa), 12 dos 14
voluntários apresentaram sonolência, comparado a 1(um) de 20,
quando tomaram risperidona isoladamente, e nenhum, quando
Lamotrigina (substância ativa) foi administrado
isoladamente.

Em um estudo com 18 pacientes adultos com transtorno bipolar I,
que receberam um esquema estabelecido de Lamotrigina (substância
ativa) (gt; / = 100mg / dia), doses de aripiprazol
foram aumentadas de 10mg / dia para uma dose alvo de 30mg /
dia ao longo de um período de 7 dias e continuadas uma vez ao dia
por mais 7 dias. Uma redução média de cerca de 10% na
Cmáx e AUC da Lamotrigina (substância ativa) foi
observada. Não se espera que um efeito dessa magnitude tenha
alguma consequência clínica. 

Experimentos de inibição in vitro indicaram que a
formação do metabólito primário da Lamotrigina (substância ativa),
o 2-N-glicuronídeo, foi minimamente afetada pela coincubação
com amitriptilina, bupropiona, clonazepam, fluoxetina,
haloperidol ou lorazepam.

Dados sobre o metabolismo do bufuralol, obtidos de microssoma
hepático humano, sugeriram que a Lamotrigina (substância ativa) não
reduz o clearance das drogas eliminadas predominantemente
pelo CYP2D6. Resultados de experimentos in vitro
também sugerem que é improvável que o clearance da
Lamotrigina (substância ativa) seja afetado pela clozapina,
fenelzina, risperidona, sertralina ou trazodona.

Interações com contraceptivos hormonais

Efeito de contraceptivos hormonais na famacocinética da
Lamotrigina (substância ativa)

Em um estudo com 16 voluntárias, verificou-se que o uso de
contraceptivo contendo 30mcg de etinilestradiol e 150mcg de
levonorgestrel associados causou aumento no clearance
oral da Lamotrigina (substância ativa) em aproximadamente duas
vezes resultando numa redução média de 52% e 39% na área sob a
curva (AUC) e Cmáx, respectivamente. As concentrações
séricas da Lamotrigina (substância ativa) aumentaram gradualmente
durante o curso de uma semana de medicação inativa (por exemplo,
uma semana sem contraceptivo), com concentrações pré-dose ao
final da semana de medicação inativa sendo, em média,
aproximadamente duas vezes mais altas que durante a coterapia.

Efeito da Lamotrigina (substância ativa) na
farmacocinética dos contraceptivos hormonais:

Em um estudo com 16 voluntárias, a dose de equilíbrio de 300mg
de Lamotrigina (substância ativa) não afetou a farmacocinética do
componente etinilestradiol na medicação associada. Um modesto
aumento no clearance oral do componente levonorgestrel foi
observado, resultando numa redução média de 19% e 12% na área sob a
curva (AUC) e Cmáx do levonorgestrel,
respectivamente.

Medidas das concentrações séricas de FSH, LH e estradiol durante
o estudo indicaram certa perda da supressão da atividade
hormonal ovariana em algumas mulheres, embora a medida da
progesterona sérica tenha indicado que não houve evidência hormonal
de ovulação em nenhuma das 16 voluntárias. O impacto do
modesto aumento do clearance do levonorgestrel e das
alterações das concentrações séricas de FSH e LH na atividade
ovulatória é desconhecido. O efeito de doses diferentes de
300mg/dia de Lamotrigina (substância ativa) não foi estudado, e
estudos com outras formulações hormonais femininas não
foram conduzidos.

Interações envolvendo outras medicações

Em um estudo com 10 voluntários do sexo masculino, verificou-se
que a rifampicina aumentou o clearance e diminuiu a
meia-vida da Lamotrigina (substância ativa) pela indução das
enzimas hepáticas responsáveis pela glicuronidação.

Em pacientes recebendo terapia concomitante com rifampicina,
deve-se empregar o regime de tratamento recomendado para a
Lamotrigina (substância ativa) e indutores de
glicuronidação competitivos.

Em estudo com voluntários saudáveis, lopinavir/ritonavir reduziu
aproximadamente pela metade as concentrações plasmáticas de
Lamotrigina (substância ativa), provavelmente pela indução da
glicuronidação. Em pacientes recebendo terapia concomitante com
lopinavir/ritonavir, o regime de tratamento recomendado para
Lamotrigina (substância ativa) e indutores da glicuronidação deve
ser considerado. 

Em um estudo com voluntários adultos sadios,
atazanavir/ritonavir (300mg/100mg) reduziu a área sob a curva (AUC)
e a Cmáx de Lamotrigina (substância ativa) (dose única
de 100mg) em uma média de 32% e 6%, respectivamente.

Os dados da avaliação in vitro do efeito da Lamotrigina
(substância ativa) no OCT 2 demonstram que Lamotrigina (substância
ativa), mas não o metabótito N (2)-glucuronídeo, é um inibidor de
OCT 2 em concentrações potencialmente relevantes clinicamente.
Estes dados demonstram que a Lamotrigina (substância ativa) é um
inibidor mais potente de OCT 2 que a cimetidina, com valores IC50
de 53,8 μM e 186 μM , respectivamente.

Ação da Substância Lamitor CD

Resultados de Eficácia


Três estudos com nível de evidência A avaliaram a eficácia e
tolerabilidade da Lamotrigina (substância ativa) em pacientes
diagnosticados com epilepsia generalizada e parcial.
O primeiro destes estudos avaliou 260 pacientes que foram
randomizados para receber Lamotrigina (substância ativa) ou
carbamazepina. O resultado obtido para epilepsia parcial,
considerando pacientes livres de crises convulsivas no período
de 24 semanas após a titulação do tratamento, foi de 48% dos
pacientes tratados com Lamotrigina (substância ativa) e 51%
daqueles tratados com carbamazepina.

No grupo com epilepsia generalizada os resultados foram
respectivamente, 78% e 76%[1]. O segundo destes estudos utilizou
desenho semelhante, porém entre pacientes idosos e, à
semelhança do estudo anterior, não reportou diferenças de
eficácia significativas entre Lamotrigina (substância ativa) e
carbamazepina[2].

O terceiro estudo comparativo entre Lamotrigina (substância
ativa) e fenitoína com desenho semelhante aos anteriores
também não demonstrou diferença significativa entre os grupos com
relação ao controle das crises, com 43% dos pacientes no grupo
Lamotrigina (substância ativa) e 36% no grupo fenitoína
permanecendo livres de crises nas 24 semanas de
acompanhamento[3].

Referências:

[1] BRODIE, MJ. et al. Double-blind
comparison of lamotrigine and carbamazepine in newly diagnosed
epilepsy. UK Lamotrigine/Carbamazepine Monotherapy Trial Group.
Lancet, 345(8948): 476-479, 1995.
[2] BRODIE, MJ. et al. Multicentre, double-blind, randomised
comparison between lamotrigine and carbamazepine in elderly
patients with newly diagnosed epilepsy. The UK Lamotrigine Elderly
Study Group, 37(1):81-7, 1999.
[3] STEINER TJ. et al. Lamotrigine monotherapy in newly diagnosed
untreated epilepsy: a double-blind comparison with phenytoin.
Epilepsia, 40(5):601-7, 1999.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Modo de ação

Os resultados de estudos farmacológicos sugerem que a
Lamotrigina (substância ativa) age nos canais de sódio sensíveis à
diferença de potencial (ddp), estabilizando as membranas neuronais
e inibindo a liberação de neurotransmissores, principalmente de
glutamato, um aminoácido excitatório que desempenha papel-chave no
desencadeamento de crises epiléticas.

Farmacodinâmica

Em testes destinados a avaliar os efeitos de drogas sobre o
sistema nervoso central, usando-se doses de 240mg de Lamotrigina
(substância ativa) administradas a voluntários adultos sadios, os
resultados não diferiram daqueles obtidos com o placebo, ao passo
que 1.000mg de fenitoína e 10mg de diazepam comprometeram
significativamente a boa coordenação motora visual e os movimentos
oculares, aumentaram a instabilidade corporal e produziram efeitos
sedativos subjetivos.

Em outro estudo, doses orais únicas de 600mg de carbamazepina
comprometeram significativamente a boa coordenação motora visual e
os movimentos oculares, ao mesmo tempo em que aumentaram a
instabilidade corporal e a frequência cardíaca, enquanto os
resultados com a Lamotrigina (substância ativa), em doses de 150mg
e 300mg, não diferiram daqueles com o placebo.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A Lamotrigina (substância ativa) é rapidamente e completamente
absorvida pelo intestino, sem metabolismo significativo de primeira
passagem. O pico de concentração plasmática ocorre aproximadamente
2,5 horas após a administração oral da droga. O tempo necessário
para que se atinja a concentração máxima é discretamente retardado
após alimentação, porém a extensão da absorção não é afetada. O
perfil farmacocinético é linear até 450mg, a mais alta dose única
testada. Há variação considerável das concentrações máximas no
estado de equilíbrio entre indivíduos, mas, em um mesmo indivíduo,
esta concentração raramente varia.

Distribuição

A Lamotrigina (substância ativa) apresenta ligação de 55% às
proteínas plasmáticas, e é muito improvável que seu deslocamento
das proteínas resulte em toxicidade. Seu volume de distribuição é
de 0,92 a 1,22L/kg.

Metabolismo

UDP-glicuronil transferases têm sido identificadas como as
enzimas responsáveis pelo metabolismo da Lamotrigina (substância
ativa).

A Lamotrigina (substância ativa) induz discretamente seu próprio
metabolismo, dependendo da dose. Entretanto, não existem evidências
de que a Lamotrigina (substância ativa) afete a farmacocinética de
outras drogas antiepiléticas, e os dados sugerem que são pouco
prováveis as interações entre a Lamotrigina (substância ativa) e as
drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450.

Eliminação

O clearance (depuração) médio em adultos saudáveis, no
estado de equilíbrio, é de 39 ± 14mL/min. O clearance da
Lamotrigina (substância ativa) é primariamente metabólico, com
eliminação subsequente na urina do material conjugado com
glicuronídeo.

Menos de 10% da Lamotrigina (substância ativa) são excretados
pela urina na forma inalterada. Apenas 2% de substâncias
relacionadas à droga são excretados nas fezes.
clearance e a meia-vida são independentes da dose.
A meia-vida de eliminação média em adultos saudáveis é de 24 a
35 horas.

Em um estudo com indivíduos afetados pela Síndrome de Gilbert, o
clearance médio aparente foi reduzido em 32% quando
comparado com os controles normais. Porém, os valores estão
dentro da faixa da população em geral.

A meia-vida da Lamotrigina (substância ativa) é
significativamente afetada por medicação concomitante.

A meia-vida média é reduzida para aproximadamente 14 horas
quando a Lamotrigina (substância ativa) é administrada com drogas
indutoras de glicuronidação, tais como carbamazepina
e fenitoína, e é aumentada para uma média de aproximadamente
70 horas quando coadministrada com valproato.

Populações de pacientes especiais

Crianças

O clearance ajustado ao peso corporal é maior em
crianças do que em adultos, com valores mais altos em crianças
abaixo de 5 anos. A meia-vida da Lamotrigina (substância
ativa) é, geralmente, menor em crianças do que em adultos, com um
valor médio de aproximadamente 7 horas, quando administrada
juntamente com drogas indutoras enzimáticas, tais como
carbamazepina e fenitoína. A meia-vida da Lamotrigina (substância
ativa) é aumentada para um valor médio de 45 a 50 horas quando
coadministrada com valproato.

Idosos

Resultados da análise farmacocinética de uma população,
incluindo pacientes jovens e idosos com epilepsia envolvidos
nos mesmos testes, indicaram que o clearance da
Lamotrigina (substância ativa) não se altera de modo clinicamente
relevante. Após a administração de doses únicas isoladas, o
clearance aparente decresceu em 12%, de 35mL/min
em pacientes com 20 anos para 31mL/min em pacientes com 70
anos. O decréscimo após 48 semanas de tratamento foi de 10%,
de 41 para 37mL/min entre grupos jovens e idosos.

Adicionalmente, a farmacocinética da Lamotrigina (substância
ativa) foi estudada em 12 indivíduos idosos saudáveis, após dose
única de 150mg. O clearance médio nestes
idosos (0,39mL/min/kg) encontrou-se dentro da faixa dos
valores médios de clearance (0,31 a 0,65mL/min/kg)
obtidos em nove estudos com adultos não idosos depois de dose
única de 30 a 450mg.

Pacientes com insuficiência renal

Em estudo com 12 voluntários com insuficiência renal crônica e
outros seis indivíduos passando por hemodiálise em que cada um fez
uso de dose única de Lamotrigina (substância ativa) de 100mg, a
média do CL/F foi de 0,42mL/min/kg (insuficiência renal
crônica), 0,33mL/min/kg (entre as sessões de hemodiálise),
e 1,57mL/min/kg (durante a hemodiálise) comparada a
0,58mL/min/kg em voluntários sadios.

A média de meia-vida plasmática foi de 42,9 h (insuficiência
renal crônica), 57,4 h (entre as sessões de hemodiálise) e 13 h
(durante a hemodiálise), comparada a 26,2h em voluntários
sadios. Considerando a média, aproximadamente 20% (entre 5,6% e
35,1%) da quantidade de Lamotrigina (substância ativa)
presente no corpo foram eliminados durante quatro horas de
hemodiálise.

Para esta população, doses iniciais de Lamotrigina (substância
ativa) devem ser baseadas em pacientes em uso de drogas
antiepiléticas.

Doses reduzidas de manutenção podem ser efetivas para pacientes
com significativa falha da função renal.

Pacientes com insuficiência hepática

Um estudo farmacocinético com dose única envolveu 24 pacientes
com diferentes graus de insuficiência hepática e 12
indivíduos saudáveis como controle. O clearance
mediano aparente da Lamotrigina (substância ativa) foi 0,31; 0,24
ou 0,10mL/min/kg em pacientes com insuficiência hepática de grau A,
B ou C (Classificação Child-Pugh), respectivamente,
comparado a 0,34mL/min/kg nos indivíduos-controle saudáveis.
As doses iniciais, de escalonamento e manutenção geralmente devem
ser reduzidos em 50% em pacientes com insuficiência
hepática moderada (Child-Pugh B) e 75% na
insuficiência hepática grave (Child-Pugh C). O
escalonamento e a manutenção da dose devem ser ajustados de acordo
com a resposta clínica do paciente.

Cuidados de Armazenamento do Lamitor CD

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos

Lamitor CD 25 mg:

Comprimido branco a quase branco, redondo, plano com a borda
chanfrada em ambos os lados.

Lamitor CD 50mg:

Comprimido branco a quase branco, redondo, plano com a borda
chanfrada em ambos os lados.

Lamitor CD 100mg:

Comprimido branco a quase branco, redondo, plano com a borda
chanfrada em ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Lamitor CD

MS – 1.0525.0073

Farmacêutica Responsável:

Dra. Helena S. Komatsu.
CRF-SP n° 19.714.

Importado por:

Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 – Módulos A4, A5 e A6.
Barueri – SP.
CNPJ 33.078.528/0001-32.

Fabricado por:

Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi – Índia.

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Lamitor-Cd, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.