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Ladogal

Ladogal também é utilizado para reduzir o endométrio e facilitar
a cirurgia de remoção do tecido do útero, quando este está
aumentado.


Como o Ladogal funciona?

Ladogal é um medicamento que possui em sua fórmula uma
substância chamada danazol, que age no organismo combatendo doenças
como endometriose e doenças benignas da mama, consequentemente
aliviando os desagradáveis sintomas decorrentes destas doenças.

O danazol é um hormônio esteroide fraco, de origem sintética,
que age na regulação da produção de diversos hormônios, provocando
atrofia do tecido uterino e regressão dos tecidos uterinos em
locais fora do útero.

Contraindicação do Ladogal

Ladogal não deve ser utilizado nos seguintes casos: durante a
gravidez e amamentação, por pessoas que sofrem de insuficiências
graves dos rins, do fígado ou do coração e por porfiria (doença
metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com
complicações neurológicas); em portadoras de tumor
androgênio-dependente (tumor dependente de hormônio), pacientes com
sangramento vaginal anormal ainda não diagnosticado, portadoras de
trombose ativa ou doença tromboembólica (coágulos nos vasos
sanguíneos ou de doença que causa obstrução de um vaso sanguíneo
devido à presença de coágulo), histórico de ambos eventos e uso
concomitante com sinvastatina.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas
que sofrem de insuficiência grave dos rins, do fígado e do
coração.

Como usar o Ladogal

Ladogal deve ser administrado logo após as principais refeições.
Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral.

A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta de cada
paciente, e pode ser reduzida ao se alcançar resposta
favorável.

Em mulheres em idade fértil, o tratamento deve ser iniciado
durante a menstruação a fim de afastar possibilidade de gravidez.
Manter método contraceptivo não hormonal durante o tratamento com
danazol.

Endometriose:

 A dose recomendada é de 200 a 800 mg diários. Um método de
tratamento contínuo normalmente tem a duração de 3 a 6 meses.

Doença fibrocística benigna da mama:

A dose recomendada é de 100 a 400 mg diários. Um método de
tratamento contínuo normalmente tem a duração de 3 a 6 meses.

Preparação para cirurgia de remoção do
endométrio:

400 a 800 mg diários, por 3 a 6 semanas.


O que devo fazer quando me esquecer de usar o
Ladogal?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Ladogal

Ladogal deve ser utilizado com cuidado em caso de doença dos
rins ou do fígado, pressão alta e doenças em geral relacionadas ao
coração e à circulação, estados que possam piorar por retenção de
líquidos, diabetes mellitus, aumento de células vermelhas no
sangue, epilepsia, distúrbios das lipoproteínas, história de reação
intensa ou persistente a hormônios sexuais masculinos sob
tratamento com hormônios esteroides gonadais, enxaqueca.

Aconselha-se controle clínico cuidadoso em todas as pacientes.
Para tratamentos prolongados (mais de 6 meses) ou repetição do
tratamento, é recomendada ultrassonografia do fígado a cada 2 anos.
A monitorização laboratorial também deve ser considerada, incluindo
avaliação laboratorial periódica da função do fígado e relativa às
células do sangue. Antes do início do tratamento, a presença de
câncer hormônio-dependente deve ser excluída ao menos por exame
clínico cuidadoso assim como se nódulos mamários persistirem ou
aumentarem durante o tratamento com Ladogal. O danazol deve ser
iniciado durante a menstruação. Deve ser usado um método
contraceptivo não-hormonal eficaz. A diminuição da dose efetiva de
Ladogal deve ser sempre almejada.

Advertências

Informe ao seu médico sobre qualquer outra enfermidade para a
qual esteja recebendo tratamento específico. O danazol deve ser
interrompido na eventualidade de qualquer das reações adversas
clinicamente significativas, descritas a seguir: desenvolvimento de
caracteres sexuais secundários masculinos, alterações visuais e
outros distúrbios visuais, dor de cabeça ou outros sinais ou
sintomas de pressão intracraniana aumentada, icterícia (cor
amarelada da pele e olhos) ou qualquer indicação de distúrbio
importante do fígado; formação, desenvolvimento ou presença de um
trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo, ou obstrução de
um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente
sanguínea.

A experiência com administração a longo prazo de danazol é
limitada. Em caso de necessidade de repetir o tratamento, seu
médico deverá agir com precaução.

Os riscos de exposição prolongada a esteroides 17-alquilados,
incluindo tumor benigno do fígado, hiperplasia nodular focal
hepatocelular (nódulo no fígado), peliose hepática (cistos
sanguíneos no fígado) e câncer do fígado devem ser considerados ao
se utilizar o danazol (que é quimicamente relacionado àqueles
esteroides).

Dados de dois casos-controles de estudos epidemiológicos foram
agrupados para pesquisar a relação entre endometriose, tratamento
de endometriose e câncer de ovário. Resultados preliminares sugerem
que o uso de danazol pode aumentar o risco basal de câncer ovariano
em pacientes tratadas de endometriose.

Reações Adversas do Ladogal

Na maioria dos casos, os efeitos colaterais com danazol são
previsíveis e reversíveis, e reações sérias são raras. Os eventos
citados a seguir foram associados ao danazol, mas nem sempre uma
relação causal foi efetivamente estabelecida.

Quando aplicável, as seguintes taxas de frequência do Conselho
para Organizações Internacionais de Ciências Médicas (CIOMS) são
utilizadas:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% das pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% das pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% das pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% das pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% das pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Desconhecida (não pode ser estimada pelos dados
    disponíveis).

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

  • – Raros:

    policitemia (aumento do número das células vermelhas do sangue),
    trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas do sangue) e
    leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos do sangue).

  • – Muito raros:

    eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue
    chamado eosinófilo) e peliose esplênica (aparecimento de cistos
    sanguíneos no baço).

Distúrbios do metabolismo e nutricional

Resistência à insulina aumentada e tolerância anormal à
glicose.

  • – Comum:

    aumento do apetite.

  • – Raro:

    retenção de líquido.

Distúrbios psiquiátricos

  • – Comuns:

    labilidade emocional (instabilidade emocional), ansiedade, ânimo
    deprimido, nervosismo, alteração da libido (do desejo sexual).

Distúrbios do sistema nervoso

  • – Comuns:

    dor de cabeça, tremores, fasciculação (pequenas contrações
    involuntárias do músculo).

  • – Raros:

    tontura hipertensão intracraniana benigna (aumento da
    pressão intracraniana benigna).

  • – Muito raros:

    piora da epilepsia, aparecimento de enxaqueca, síndrome do túnel
    do carpo (dor e alterações da sensibilidade ou formigamentos no
    punho).

Distúrbios oftálmicos (relacionados à
visão)

  • – Raros:

    distúrbios visuais como visão borrada, dificuldades na
    acomodação visual, dificuldades em usar lentes de contato e
    alteração da refração necessitando correção.

Distúrbios do ouvido e labirinto

  • – Raro:

    vertigem (tontura).

Distúrbios cardíacos (relacionados ao
coração)

  • – Raros:

    palpitação (percepção dos batimentos cardíacos), taquicardia
    (aceleração do ritmo cardíaco). Casos de infarto do miocárdio foram
    relatados.

Distúrbios vasculares

  • – Comum:

    rubor (vermelhidão).

  • – Raro:

    hipertensão (pressão arterial elevada). Eventos trombóticos
    (relacionados à formação de coágulos) também foram relatados
    incluindo do seio sagital (parte específica do cérebro), trombose
    cerebrovascular (vasos do cérebro), assim como trombose arterial
    (nas artérias).

Distúrbios respiratório, torácico e
mediastinal

  • – Comum:

    alteração da voz.

  • – Muito raros:

    pneumonite intersticial (doença que afeta o parênquima
    pulmonar), dor pleurática (dor na pleura, uma camada que envolve o
    pulmão).

Distúrbios gastrointestinal

  • – Comum:

    náusea (enjoo).

  • – Raro:

    pancreatite (inflamação no pâncreas).

  • – Muito raro:

    dor epigástrica (dor na região do estômago).

Distúrbios hepatobiliares (relacionados ao fígado e ao
pâncreas)

  • – Raros:

    icterícia colestática (coloração amarelada da pele e das
    membranas mucosas, devido ao fluxo irregular da bile), adenomas
    benignos no fígado.

  • – Muito raros:

    tumor maligno no fígado e peliose hepática (cistos sanguíneos no
    fígado) observados no tratamento prolongado.

  • – Desconhecidos:

    lesão hepatocelular (danos nas células do fígado), insuficiência
    hepática (redução da função do fígado), icterícia hepatocelular
    (coloração amarelada na pele em decorrência da disfunção das
    células do fígado), hiperplasia nodular focal hepatocelular (nódulo
    no fígado).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

  • – Comuns:

    erupções que podem ser maculopapulares (acompanhadas por manchas
    e pápulas), purpúricas (manchas vermelho-amarronzadas causadas por
    hemorragias sob a pele ou mucosa), ou petequiais (manchas vermelhas
    ou roxas, causadas por hemorragia sob a pele), e podem ser
    acompanhadas de febre. Foram também relatados edema (inchaço)
    facial e fotossensibilidade (sensibilidade à luz). Acne, seborreia,
    aumento dos pelos e perda de cabelo.

  • – Incomum:

    urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que
    causa coceira).

  • – Muito raros:

    nódulos eritematosos inflamatórios (avermelhados), alterações da
    coloração da pele, dermatite esfoliativa (alteração da pele
    acompanhada de descamação) e eritema multiforme (distúrbio da pele
    resultante de uma reação alérgica).

Distúrbios musculoesquelético e no tecido
conjuntivo

  • – Comuns:

    dor lombar, cãibras às vezes com aumento dos níveis de CPK (tipo
    de enzima), dor nos membros dor e inchaço nas articulações.

Distúrbios renal e urinário

  • – Muito raro:

    hematúria (sangue na urina) com o tratamento prolongado de
    angioedema hereditário.

Distúrbio do sistema reprodutivo e das
mamas

  • – Comuns:

    alterações do ciclo menstrual, sangramento intermenstrual,
    amenorreia (ausência da menstruação), secura vaginal, irritação
    vaginal.

  • – Incomum:

    redução do tamanho das mamas.

  • – Raro:

    hipertrofia do clitóris.

  • – Muito rara:

    redução na espermatogênese (produção de espermatozoides).

Distúrbios gerais

  • – Raro:

    fadiga (cansaço).

Laboratorial

Foram relatados aumento do nível plasmático do glucagon
(hormônios reguladores da glicose), aumento do colesterol LDL
(conhecido como colesterol ruim), redução do colesterol HDL
(conhecido como colesterol bom) afetando todas as subfrações e
redução das apolipoproteínas Al e All, que transportam as gorduras
no sangue. Outros eventos metabólicos incluem indução da enzima ALA
sintetase e redução da proteína que transporta o hormônio
tireoidiano ligada à glândula tireoide e T4, localizada no pescoço,
com aumento da recaptação do hormônio tireoidiano T3, mas sem
alteração do hormônio TSH, estimulante da tireóide, e do índice do
hormônio tireoidiano, tiroxina livre.

  • – Comum:

    ganho de peso.

  • – Incomum:

    aumento discreto dos níveis séricos das transaminases
    (responsáveis pelo metabolismo de proteínas).

  • – Raro:

    aumento do número de células vermelhas e plaquetas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Ladogal

Gravidez e amamentação:

O uso de Ladogal está contraindicado durante a gravidez e
amamentação. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com Ladogal,
o medicamento deve ser suspenso e o médico imediatamente informado.
Para sua maior segurança, utilize o método anticoncepcional
recomendado pelo seu médico e inicie o tratamento com Ladogal no
período da menstruação. Ladogal está contraindicado durante a
amamentação em virtude de risco teórico potencial de efeito
produtor de caracteres masculinos nos bebês e, portanto o
tratamento ou a amamentação devem ser suspensos.

Pacientes idosos:

Ladogal não está recomendado para uso em pessoas idosas.

Pacientes pediátricos:

Ladogal não é recomendado para crianças.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas:

Ladogal improvavelmente afeta a habilidade de dirigir ou
operar máquina.

Pacientes em tratamento de epilepsia, diabetes ou hipertensão
podem ter necessidade de ajuste das doses dos seus medicamentos, ao
iniciar ou suspender o uso de danazol.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Riscos do Ladogal

Diminuição dos glóbulos brancos, diminuição do número de
plaquetas do sangue (anemia), depressão, tontura.

Composição do Ladogal

Ladogal 100 mg:

Cada cápsula contém 100 mg de danazol.

Excipientes:

amido de milho, lactose monoidratada, talco, estearato de
magnésio.

Ladogal 200 mg:

Cada cápsula contém 200 mg de danazol.

Excipientes:

amido de milho, lactose monoidratada, talco, estearato de
magnésio.

Superdosagem do Ladogal

Os conhecimentos atuais sugerem que a ingestão de uma quantidade
maior do que a indicada deste medicamento não deve ocasionar
reações sérias imediatas. Entretanto, recomenda-se vômito provocado
e lavagem gástrica e pode ser considerada a redução da absorção do
medicamento por carvão ativado e a paciente deve ser mantida em
observação em caso de reações retardadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Ladogal

Medicamento-medicamento

Tratamento anticonvulsivante:

Danazol (substância ativa) pode aumentar os níveis plasmáticos
de carbamazepina e alterar a resposta a esse medicamento e à
fenitoína. A interação similar com fenobarbital é provável.

Tratamento antidiabético:

Danazol (substância ativa) pode provocar resistência à
insulina.

Tratamento com anticoagulantes orais:

Danazol (substância ativa) pode potencializar a ação da
varfarina.

Tratamento anti-hipertensivo:

Danazol (substância ativa) pode reduzir a eficácia de
medicamentos anti-hipertensivos.

Ciclosporina e tacrolimo:

Podem ter seus níveis plasmáticos aumentados pelo Danazol
(substância ativa), levando a um aumento da toxicidade renal desses
fármacos.

Tratamento com esteroides concomitantes:

Danazol (substância ativa) provavelmente provoca interações com
esteroides gonadais.

Alfacalcidol:

Danazol (substância ativa) pode aumentar a resposta calcêmica ao
alfacalcidol em pacientes com hipoparatireoidismo primário.

Estatinas:

O risco de miopatia e rabdomiólise é aumentado pela
administração concomitante de Danazol (substância ativa) com
estatinas metabolizadas pela CYP3A4. É contraindicada a
administração de Danazol (substância ativa) com
sinvastatina.

Medicamento-exame laboratorial

O tratamento com Danazol (substância ativa) pode interferir com
a dosagem de testosterona ou proteínas plasmáticas.

Interação Alimentícia do Ladogal

Medicamento-álcool

Danazol (substância ativa) não deve ser ingerido juntamente com
bebidas alcóolicas.

Ação da Substância Ladogal

Resultados de Eficácia

A eficácia clínica de Danazol (substância ativa) em endometriose
pode ser comprovada em um estudo (Morgante G et al, 1999) no qual
28 pacientes portadoras de endometriose moderada a severa foram
submetidas a tratamento com o Danazol (substância ativa). Essas
pacientes foram divididas em 2 grupos e apenas um grupo foi
submetido a uso do Danazol (substância ativa) por 6 meses, sendo
observado nesse grupo uma redução dos eventos de dor pélvica com
poucos ou nenhum efeito colateral.

Outro estudo de Danazol (substância ativa) (Audebert AJ et al,
1979) comprova também sua eficácia: no estudo em questão foram
incluídas 62 pacientes inférteis por endometriose diagnosticada por
laparoscopia, sendo que 39 pacientes foram tratadas com
laparoscopia cirúrgica e com Danazol (substância ativa) (pelo
motivo de sua severidade de endometriose) e as outras somente com
Danazol (substância ativa). Comprova-se a eficácia com um índice de
gravidez de 46,7% nesse grupo como um todo.

Com relação à eficácia de Danazol (substância ativa) em
pacientes com doenças benignas da mama, por exemplo mastalgia, foi
demonstrado em um estudo (Ortiz-Mendoza CM et al, 2004) com 63
mulheres portadoras de mastalgia moderada a severa que, após o uso
de Danazol (substância ativa), 71,4% das pacientes não apresentaram
qualquer evidência da mastalgia, mesmo sendo essas as que
apresentam os piores quadros.

Após esse período de tratamento, 71,4% das pacientes relataram
que a mastalgia estava controlada. Um outro estudo (Maddox PR et
al, 1989), demonstrou que Danazol (substância ativa) é eficaz no
controle da mastalgia severa persistente. Nesse estudo, envolvendo
34 mulheres, foi administrado Danazol (substância ativa) somente na
fase lútea das pacientes. Mostrouse que, além da eficácia, baixas
doses do Danazol (substância ativa) apresentam também baixos
efeitos colaterais.

Características Farmacológicas

Danazol (substância ativa) (Danazol (substância ativa)) é o
17-alfa-pregna-2,4-dien-20-ino-(2,3-d)-isoxazol-17-ol, um derivado
esteroide sintético da etisterona.

Farmacodinâmica

As principais propriedades farmacológicas do Danazol
(substância ativa) são as seguintes:

Afinidade relativamente intensa quanto aos receptores
androgênicos, afinidade menos marcante quanto aos receptores
progestogênicos e baixa afinidade em relação aos receptores
estrogênicos. O Danazol (substância ativa) é um androgênico fraco,
mas pode também exercer ações antiandrogênicas, progestogênicas,
anti-progestogênicas, estrogênicas e antiestrogênicas.

O Danazol (substância ativa) exerce efeito supressivo sobre o
eixo hipotálamo-hipofisário- gonadal, possivelmente interferindo
com a síntese de esteroides gonadais através da inibição de enzimas
envolvidas na esteroidogênese. O Danazol (substância ativa) pode
também inibir o acúmulo de AMP-cíclico promovido por hormônios
gonadotróficos nas células granulosas e lúteas. Os efeitos do
Danazol (substância ativa) são reversíveis, e a atividade cíclica
em geral reaparece cerca de 60 a 90 dias após a suspensão do
tratamento. O Danazol (substância ativa) inibe os picos de FSH e LH
característicos da parte média do ciclo menstrual, e reduz a
natureza pulsátil da liberação de LH. Após a menopausa, Danazol
(substância ativa) pode provocar redução nos níveis plasmáticos
médios dessas gonadotrofinas.

O Danazol (substância ativa) exerce uma ampla gama de ações
sobre as proteínas plasmáticas, tais como aumento de protrombina,
plasminogênio, antitrombina III, macroglobulina alfa-2, inibidor da
esterase C1 e eritropoietina, redução do fibrinogênio e das
globulinas de ligação dos hormônios tireoideo e sexual. O Danazol
(substância ativa) aumenta a proporção e a concentração da
testosterona plasmática livre.

Como resultado de suas ações farmacológicas, Danazol (substância
ativa) provoca atrofia do endométrio, regressão de tecidos
endometriais ectópicos e supressão das funções ovarianas, com
consequente anovulação e amenorreia. Entretanto, algumas pacientes
podem ainda apresentar 1 ou 2 sangramentos menstruais após o início
do tratamento, e algumas persistem com sangramento (mesmo que
mínimo) durante todo o período de tratamento, na dependência da
posologia adotada.

Farmacocinética

A absorção de Danazol (substância ativa) após administração
oral é dose-dependente, havendo tendência à correlação linear com
doses diárias entre 200 e 800 mg em múltiplas tomadas. A absorção é
influenciada pelo estado prandial, sendo aproximadamente 2 vezes
maior quando o Danazol (substância ativa) é tomado logo após as
refeições. Os principais metabólitos do Danazol (substância ativa)
parecem ser a etisterona e a 17-hidroximetiletisterona. O tempo
médio da meia-vida de eliminação do Danazol (substância ativa) é de
cerca de 24 horas.

Cuidados de Armazenamento do Ladogal

Ladogal deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do Ladogal

  • – Ladogal 100 mg:

    cápsula gelatinosa dura de coloração branca e cinza, contendo pó
    inodoro, branco ou quase branco.

  • – Ladogal 200 mg:

    cápsula gelatinosa dura de coloração branca e marrom, contendo
    pó inodoro branco ou quase branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Mensagens de Alerta do Ladogal

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a
gravidez.

Este medicamento pode causar
doping.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.​

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser aberto ou
mastigado.

Venda sob prescrição médica.

Dizeres Legais do Ladogal

M.S. 1.1300.1039
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo
CRF -SP n° 9.815

Registrado por:

Sanofi -Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001 -57
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Sanofi -Synthelabo Limited.
Edgefield Avenue, Fawdon, Newcastle Upon Tyne, NE3 3TT
Reino Unido

Importado e embalado por:

Sanofi -Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008 -23

Ou

Registrado por:

Sanofi -Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001 -57
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Zentiva, k.s. U Kabelovny 130
102 37 Praga 10 – Dolní Měcholupy
República Tcheca

Importado por:

Sanofi -Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008 -23

Ou

Registrado por:

Sanofi -Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001 -57
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Zentiva, k.s. U Kabelovny 130
102 37 Praga 10 – Dolní Měcholupy
República Tcheca

Importado e embalado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23

Ladogal, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.