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Hidroclorotiazida Lafepe

Também é eficaz no edema relacionado a várias formas de
disfunção renal, como síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e
insuficiência renal crônica.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Contraindicação do Hidroclorotiazida
Lafepe

Hidroclorotiazida é contraindicado para os pacientes
com:

  • Hipersensibilidade à Hidroclorotiazida (substância ativa);
  • Com comprometimento grave da função renal (depuração da
    creatinina abaixo de 30 mL/min);
  • Com distúrbio hepático grave;
  • Icterícia em crianças;
  • Com distúrbio grave do equilíbrio de eletrólitos;
  • Anúria.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

 

Como usar o Hidroclorotiazida – Lafepe

A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do
paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta
terapêutica desejada, bem como para determinar a menor dose capaz
de manter esta resposta.

Os comprimidos devem ser administrados com líquidos, por via
oral.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Posologia do Hidroclorotiazida


Uso adulto

Hipertensão

Dose inicial:

50 a 100 mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses
fracionadas. Após 1 semana ajustar a posologia até se conseguir a
resposta terapêutica desejada sobre a pressão sanguínea.

Quando a Hidroclorotiazida (substância ativa) é usada com outro
agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida
para prevenir a queda excessiva da pressão arterial.

Edema

Dose inicial:

50 a 100 mg uma ou duas vezes ao dia, até obter o peso seco do
paciente.

Dose de manutenção:

A dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias
alternados, de acordo com a resposta do paciente.

Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de ocorrência
de distúrbios hidroeletrolíticos.

Uso em lactentes e crianças

Até 2 anos de idade

Dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em duas
tomadas.

De 2 a 12 anos de idade

Dose de 25 a 100 mg, administrada em duas tomadas.

A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg
de peso corporal, ou a critério médico, dividida em duas
tomadas.

Não há estudos dos efeitos de Hidroclorotiazida (substância
ativa) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a
administração deve ser somente por via oral.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Precauções do Hidroclorotiazida – Lafepe

Insuficiência hepática

Quando pacientes com insuficiência renal tomam Hidroclorotiazida
(substância ativa), recomenda-se verificar regularmente a
concentração sérica de potássio e creatinina.

Desequilíbrio eletrolítico

Como com todos os pacientes submetidos à terapia diurética, é
necessário verificar regularmente os eletrólitos séricos em
intervalos apropriados.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem
causar uma elevação ligeira e intermitente da concentração sérica
de cálcio, sem quaisquer distúrbios perceptíveis no metabolismo do
cálcio.

Gravidez

Existe apenas experiência limitada com a Hidroclorotiazida
(substância ativa) durante a gravidez, especialmente durante o
primeiro trimestre.

Não há um número suficiente de estudos em animais para garantir
a segurança durante a gravidez.

A Hidroclorotiazida (substância ativa) passa através da barreira
placentária. Em relação ao mecanismo farmacológico de ação da
Hidroclorotiazida (substância ativa), a sua utilização durante o
segundo e terceiro trimestre pode comprometer a perfusão entre a
placenta e o feto e pode causar, icterícia, desequilíbrio
eletrolítico e trombocitopenia no feto ou recém-nascido.

A Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser utilizada no
tratamento de edema gestacional, hipertensão gestacional ou
pré-eclâmpsia devido ao risco de diminuição do volume plasmático e
hipoperfusão placentária, sem efeito benéfico no curso da
doença.

A Hidroclorotiazida (substância ativa) não deve ser usada
durante a gravidez para tratar a hipertensão essencial exceto em
raras situações em que você não possa prescrever um tratamento
diferente.

Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.

Lactação

A Hidroclorotiazida (substância ativa) é excretada no leite
materno em pequena quantidade. Altas doses de tiazidas causando
diurese intensa podem interromper a produção de leite. O uso de
Hidroclorotiazida (substância ativa) durante a amamentação não é
recomendado. Se a Hidroclorotiazida (substância ativa) for usada
durante a amamentação, a dose deve ser reduzida à menor
possível.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

A diminuição da pressão arterial no início do tratamento pode
afetar as atividades que exigem maior atenção, coordenação motora e
tomada de decisão rápida (por exemplo, dirigir, trabalhar em
alturas, etc.).

Este medicamento pode causar
doping.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Advertências do Hidroclorotiazida


Câncer de pele não melanoma

Foi observado um aumento do risco de câncer de pele e labial não
melanoma (carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células
escamosas (CCE)) com aumento acumulativo da dose de exposição à
Hidroclorotiazida (substância ativa) em dois estudos
epidemiológicos baseados nos registros de câncer Nacional
Dinamarquês. Ações fotossensibilizantes da Hidroclorotiazida
(substância ativa) poderiam agir como um possível mecanismo para o
câncer de pele e labial não melanoma.

Os pacientes em uso de Hidroclorotiazida (substância ativa)
devem ser informados do risco de câncer de pele e labial não
melanoma e aconselhados a verificar sua pele regularmente quanto a
quaisquer novas lesões e reportar imediatamente quaisquer lesões de
pele suspeitas.

É recomendado atenção especial para paciente com fatores de
risco conhecidos para câncer de pele, como: fototipos de pele I e
II (pele branca pálida e clara), histórico familiar de câncer de
pele, histórico de dano na pele pela exposição ao sol/ irradiação
UV e radioterapia, fumantes e em tratamento
fotossensibilizante.

Devem ser recomendadas aos pacientes possíveis medidas
preventivas, como exposição limitada à luz do sol e raios
ultravioletas e adequada proteção quando exposto aos raios solares,
com o intuito de minimizar o risco de câncer de pele.

Lesões suspeitas na pele devem ser prontamente examinadas,
potencialmente incluindo exames histológicos de biópsia. O uso de
Hidroclorotiazida (substância ativa) também pode precisar ser
reconsiderado em pacientes que tiveram câncer de pele e labial não
melanoma previamente.

Insuficiência renal

A azotemia pode ocorrer durante a administração de diuréticos
tiazídicos em pacientes com insuficiência da função renal.

Se houver progressão da insuficiência renal, o tratamento deve
ser completamente revisto, ou considerar a interrupção da terapia
com diuréticos.

Desequilíbrio eletrolítico

As tiazidas, incluindo a Hidroclorotiazida (substância ativa),
podem causar desequilíbrio do volume de fluidos ou eletrólitos
(incluindo hipocalemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica). Os
sinais clínicos de alerta de desequilíbrio de fluidos e eletrólitos
são boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietação,
dores ou cãibras musculares, hipotensão, oligúria, taquicardia e
distúrbios gastrintestinais, como náuseas ou vômitos.

A hipocalemia pode ocorrer quando a Hidroclorotiazida
(substância ativa) for administrada, especialmente em diurese
rápida, após terapia prolongada ou em cirrose grave.

A hipocalemia pode sensibilizar ou agravar ainda mais a resposta
do coração aos efeitos tóxicos da digoxina (por exemplo, aumento da
irritabilidade ventricular).

Hipercalcemia significativa pode ser evidência de
hiperparatireoidismo latente. As tiazidas devem ser descontinuadas
antes da realização de testes da função da paratireoide. A tiazidas
podem diminuir os níveis séricos de iodo ligado à proteína sem
sinais de comprometimento da função tireoidiana.

As tiazidas podem aumentar a excreção urinária de magnésio, o
que pode levar à hipomagnesemia.

Insuficiência hepática

O risco de hipocalemia é maior em pacientes com cirrose
hepática, em pacientes com diurese aumentada e em pacientes que
receberam medicação concomitante com corticosteroides ou ACTH.

Os tiazídicos devem ser usados com cuidado em pacientes com
insuficiência hepática ou doença hepática progressiva, pois
pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o
coma hepático.

Metabolismo

A terapia com tiazida pode precipitar hiperuricemia ou gota em
certos pacientes.

A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose. Pode
ser necessário ajuste posológico dos agentes antidiabéticos,
incluindo insulina.

Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem estar
associados à terapia com diuréticos tiazídicos.

Glaucoma secundário agudo de ângulo fechado e/ou miopia
aguda

A Hidroclorotiazida (substância ativa) é uma sulfonamida. A
sulfonamida ou os fármacos derivados da sulfonamida podem causar
uma reação idiossincrática, que pode resultar em glaucoma
secundário agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda. Os sintomas
incluem início agudo de diminuição da acuidade visual ou dor ocular
e tipicamente ocorrem dentro de horas a semanas após o início do
medicamento. O glaucoma agudo de ângulo fechado não tratado pode
levar à perda permanente da visão.

O tratamento primário é interromper o uso do medicamento o mais
rapidamente possível. Podem ser necessários cuidados médicos ou
cirúrgicos imediatos se a pressão intraocular permanecer
descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento do
glaucoma agudo de ângulo fechado podem incluir histórico de alergia
à sulfonamida ou à penicilina.

Outros

A exacerbação ou ativação do lúpus eritematoso sistêmico foi
relatada com o uso de diuréticos tiazídicos.

Reações de fotossensibilidade foram relatadas com o uso de
diuréticos tiazídicos.

Se reações de fotossensibilidade ocorrerem durante o tratamento
com Hidroclorotiazida (substância ativa), o tratamento deve ser
interrompido.

Não é recomendado bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Reações Adversas do Hidroclorotiazida –
Lafepe

  • Reação muito comum (≥ 1/10).
  • Reação comum (≥ 1/100 e lt; 1/10).
  • Reação incomum (≥ 1/1.000 e lt; 1/100).
  • Reação rara (≥ 1/10.000 e lt; 1/1.000).
  • Reação muito rara (lt; 1/10.000).
  • Reação de frequência não conhecida (não pode ser estimada a
    partir dos dados disponíveis).

Classe de sistema de órgãos – neoplasmas benignos,
malignos e não especificados (incluindo cistos e
pólipos)

Não conhecida

Câncer de pele e labial não melanoma *(carcinoma basocelular e
carcinoma de células escamosas).

*Câncer labial e de pele não melanoma – baseado em dados
disponíveis de dois estudos epidemiológicos baseados nos registros
de câncer Nacional Dinamarquês, foi observada associação
dose-dependente cumulativa entre Hidroclorotiazida (substância
ativa) e câncer de pele e labial não melanoma (carcinoma
basocelular e carcinoma de células escamosas).

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Não conhecida

Discrasia sanguínea (por exemplo, leucopenia, trombocitopenia,
anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose, etc.).

Metabolismo e distúrbios nutricionais

Não conhecida

Diminuição do apetite, hipocalemia, hiponatremia,
hipomagnesemia, alcalose hipoclorêmica, hipercalcemia,
hiperglicemia em pacientes diabéticos, hiperuricemia, manifestação
de diabetes latente.

Distúrbios do sistema nervoso

Não conhecida

Síncope (aparece em doses elevadas devido à diurese excessiva),
dor de cabeça, tontura, estado confusional.

Distúrbios oculares

Não conhecida

Glaucoma agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda.

Distúrbios cardíacos

Não conhecida

Bradicardia.

Distúrbios vasculares

Não conhecida

Hipotensão postural.

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastinal

Não conhecida

Pneumonia intersticial (reação alérgica à Hidroclorotiazida
(substância ativa) confirmada), edema pulmonar (reação alérgica à
Hidroclorotiazida (substância ativa) confirmada).

Distúrbios gastrointestinais

Não conhecida

Náusea, vômito, constipação, diarreia, pancreatite.

Comum

Dor abdominal superior.

Distúrbios hepatobiliares

Não conhecida

Icterícia, colecistite.

Pele e tecido subcutâneo

Não conhecida

Reação de fotossensibilidade, erupção cutânea.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Não conhecida

Fraqueza muscular (principalmente redução da ingestão de
potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por
exemplo, vômito ou diarreia crônica] pode causar hipocalemia que
pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular,
fadiga).

Distúrbios renais e urinários

Não conhecida

Glicosúria

Distúrbios gerais e condições no local de
administração

Não conhecida

Sede (aparece em doses elevadas devido à diurese excessiva),
fadiga (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento
da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito ou diarreia
crônica] pode causar hipocalemia que pode se manifestar, entre
outros, por fraqueza muscular, fadiga).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Hidroclorotiazida-Lafepe, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.