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Lafepe Zidovudina

Estes pacientes devem ter histórico confirmado citologicamente
de pneumonia por neumocystis carinii (pneumonia
intersticial de células plasmáticas) ou contagem absoluta de
linfócitos CD4 (T4 colaborador/indutor) inferior a 500 células/mm3
no sangue periférico, antes do tratamento ser iniciado.

A zidovudina está associada ao prolongamento da sobrevida,
redução das infecções oportunistas, ganho ponderal, melhora das
condições funcionais, aumento da contagem de CD4 e outras melhoras
imunológicas nos pacientes com AIDS e complexos relacionados.

A administração de zidovudina a mulheres infectadas durante a
gestação (500mg/dia, com início entre 14 e 34 semanas e
administração intravenosa durante o parto) e a seus recém-nascidos
(2mg/Kg a cada 6 horas, durante 6 semanas, com início 8 a 12 horas
após o parto) reduz o risco de transfusão neonatal e HIV em 68%. A
administração da zidovudina (250mg duas vezes ao dia, durante 6
meses) durante a infecção primária por HIV aumenta a contagem de
CD4 e possivelmente melhora a evolução clínica. O tratamento com
zidovudina pode beneficiar ainda doenças neurológicas associadas
com o HIV, trombocitopenia, psoríases e pneumonia intersticial
linfocítica.

A zidovudina tem sido usada profilaticamente em indivíduos com
risco de adquirirem infecção por HIV após exposição ocupacional ao
vírus. A eficácia, a dose, e a duração do tratamento profilático
são ainda desconhecidos.

A zidovudina não é a cura para a infecção por HIV. Os pacientes
podem continuar a desenvolver as complicações da doença, incluindo
as infecções oportunistas. O tratamento ou prevenção dessas
infecções pode necessitar de administração simultânea de outros
medicamentos. A zidovudina não é eficaz no tratamento de infecções
causadas por microorganismos Gram-positivos, Gram-negativos,
citomegalovírus, vaccinia, herpes simplex, varicella zoster,
anaeróbios, micobactérias ou fungos. A zidovudina não demonstrou
reduzir o risco de transmissão do HIV a outras pessoas, por contato
sexual ou contaminação do sangue.

Contraindicação do Lafepe Zidovudina

O produto é contraindicado a pacientes com conhecida
hipersensibilidade a zidovudina ou a qualquer um dos componentes da
forma farmacêutica a ser administrada.

O risco-benefício deve ser considerado quando ocorrerem
os seguintes problemas médicos:

Depressão da medula óssea (a droga pode causar depressão da
medula óssea, piorando a granulocitopenia e a anemia
preexistentes).

Deficiência de ácido fólico ou de vitamina B12 (os pacientes
estão mais sujeitos à anemia, pois a zidovudina pode causar dano à
maturação do eritrócito, resultando em anemia macrocítica).

Diminuição da função hepática (pode levar ao acúmulo de
zidovudina e aumento da toxicidade).

Risco na gravidez: categoria C: não há estudos
controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Lafepe Zidovudina

Dose usual para adulto e adolescente

De 1 mg por kg de peso corporal, por infusão intravenosa durante
1 hora, a cada 4 horas, até que a terapia oral possa ser iniciada.
Pacientes com anemia significativa (hemoglobina lt;7,5 g/dL) e/ou
granulocitopenia significativa (contagem de granulócito
lt;750/mm3) podem necessitar redução da dose até que
haja recuperação da medula óssea, ou suspensão da terapia com
posterior reinstituição (após recuperação da medula) com doses
menores (usualmente 300 mg/dia).

Dose usual pediátrica

Neonatos até 90 dias:

Termo:

1,5 mg/kg IV a cada 6 horas.

Prematuros:

1,5 mg/kg IV a cada 12 horas.

Crianças de 3 meses a 12 anos:

Infusão intermitente:

120 mg/m2 a cada 6 horas (a dose não deve exceder 160 mg).

Infusão contínua:

20 mg/m2/h.

Atenção:

A solução injetável de zidovudina deve ser diluída, antes do
uso, em glicose a 5%, para uma concentração não superior a 4 mg/
mL. Após a diluição, recomenda-se que as soluções sejam
administradas dentro de 8 horas se mantidas a 25ºC, ou dentro de 24
horas se refrigeradas entre 2ºC e 8ºC, para minimizar a potencial
contaminação microbiana.

Não usar se houver alteração de cor da solução.

Cuidados especiais:

Proteger a bolsa de infusão da luz durante a administração. A
infusão intravenosa somente deverá ser administrada quando e
enquanto não for possível a terapia oral. A infusão intravenosa de
zidovudina deve ser feita em velocidade constante, durante 1 hora.
Não devem ser administradas infusões rápidas ou injeções sem a
adequada diluição. A infusão de zidovudina não deve ser
administrada por via intramuscular.

Observações:

Pacientes com anemia normalmente melhoram com a interrupção da
terapia ou redução da dose. Todavia, mesmo com doses mais baixas,
pode haver necessidade de transfusões sanguíneas ou, em alguns
pacientes, tratamento com eritropoetina humana recombinante.
Pacientes com granulocitopenia podem requerer interrupção da
terapia ou tratamento com GM-CSF (fator estimulante de crescimento
de colônias de granulócitos-macrófagos).

Ajustes de dose:

Anemia (hemoglobina lt; 7,5g/dL ou redução gt; 25% dos valores
basais) e / ou neutropenia significativa (contagem de granulócitos
lt; 750 células/mm3 ou redução gt; 50% dos valores basais).

Doença renal em estágio final:

A dose recomendada para pacientes em hemodiálise ou diálise
peritoneal (Clearance de creatinina lt; 15 mL/min) é de 1mg/kg a
cada 6 a 8 horas.

Insuficiência hepática:

Como o metabolismo da zidovudina é principalmente hepático,
considerar ajuste de dose em pacientes portadores de disfunção
hepática leve a moderada, bem como de cirrose.

Convém realizar o monitoramento frequente da potencial
toxicidade hematológica e hepática.

Precauções do Lafepe Zidovudina

A zidovudina está frequentemente associada com toxicidade
hematológica, incluindo granulocitopenia e anemia grave.

Anemia significativa normalmente ocorre após 4 a 6 semanas de
terapia; granulocitopenia, em geral, ocorre após 6 a 8 semanas; em
muitos casos há necessidade de ajuste da dose, descontinuação da
droga ou transfusões de sangue. O tratamento com zidovudina não
deve ser reiniciado até que haja evidência de recuperação da medula
óssea. A maioria dos pacientes com depressão medular é capaz de
tolerar doses mais baixas de zidovudina após recuperar a função
medular. São recomendadas contagens sanguíneas, no mínimo a cada 2
semanas durante as primeiras 8 semanas de tratamento. Caso a
zidovudina seja bem tolerada, a frequência das contagens pode ser
reduzida para cada 4 semanas.

Em pacientes assintomáticos ou com sintomas iniciais,
recomenda-se fazer a contagem mensalmente nos primeiros 3 meses e,
posteriormente, a cada 3 meses, a menos que outras razões obriguem
a proceder diferente. O paciente deve conhecer a importância em
seguir cuidadosamente as contagens sanguíneas durante o
tratamento.

Miopatia e miosite, com alterações patológicas similares àquelas
produzidas pela AIDS, foram associadas com o uso prolongado de
zidovudina.

Raras ocorrências de acidose láctica potencialmente fatais na
ausência de hipoxemia e severa hepatomegalia com esteatose foram
relatadas com o uso de certos análogos nucleosídeos
antiretrovirais. Sempre que um paciente em terapia com zidovudina
desenvolver taquipnéia, dispnéia ou queda no nível sérico de
bicarbonato, a zidovudina deve ser suspensa até que o diagnóstico
de acidose láctica seja excluído. A terapia deve ser suspensa caso
haja rápida elevação dos níveis de aminotransferase ou
hepatomegalias de etiologia desconhecida. Ainda não existem dados
conclusivos sobre o uso de zidovudina em pacientes com disfunção
renal ou hepática. Portanto, deve-se monitorá-los atentamente e
considerar que os mesmos podem sofrer um risco maior de toxicidade
provocada pela droga.

Os pacientes em tratamento com a zidovudina podem continuar
desenvolvendo infecções oportunistas e outras complicações causadas
pelo vírus da imunodeficiência humana.

Os pacientes devem estar sob estrita vigilância clínica, por
médicos experientes no tratamento de doenças associadas ao HIV.

A zidovudina foi estudada cuidadosamente em um número limitado
de pacientes seriamente infectados com HIV e tratados por tempo
limitado. Por essa razão, não foram ainda completamente definidas a
segurança e a eficácia da zidovudina, particularmente em relação ao
uso prolongado e especialmente nos pacientes que estão infectados
com HIV, mas em estado menos avançado.

O uso de zidovudina em pacientes com depressão da medula óssea
deve ser muito bem controlado, principalmente se evidenciada por
contagem de granulócitos menor que 1000/mm3 ou de hemoglobina menor
que 9,5 g/dL.

Reprodução e Gravidez

Gravidez

Categoria C.

Não existem estudos em humanos sobre os efeitos da zidovudina
sobre a fertilidade. Estudos em ratos, tratados com zidovudina oral
em dosagens de até 450 mg/Kg/dia não mostraram efeitos sobre a
fertilidade de machos ou fêmeas. Não foram concluídos estudos
adequados e bem controlados em humanos sobre a gravidez, mas
sabe-se que a zidovudina atravessa a placenta. Os estudos
realizados em ratas e cobaias,
com doses orais de até 500 mg/kg/dia, não demonstraram que a
zidovudina fosse teratogênica.

Lactação

Os especialistas recomendam que sempre que for possível, as
mulheres infectadas pelo HIV não devem amamentar seus bebês para
evitar a transmissão do HIV. Após a administração de uma dose única
de 200 mg de zidovudina a mulheres infectadas pelo HIV, a
concentração média de zidovudina foi similar no leite e no soro
humano.

Portanto, como a zidovudina e o vírus podem passar para o leite,
não é recomendado o aleitamento por mães que estejam recebendo
zidovudina.

Pediatria

As informações sobre eficácia em crianças com menos de 3 meses
ainda são limitadas. A farmacocinética em crianças é similar àquela
dos adultos. Os efeitos colaterais em crianças são similares aos
vistos em adultos.

Geriatria

Não foram realizados estudos sobre a segurança e a eficácia do
uso na população geriátrica. Há relato de um caso em que um
paciente de 90 anos respondeu bem à terapia com zidovudina. Dados
preliminares indicam que a velocidade de eliminação é diminuída nos
idosos. Em geral, a administração a idosos requer cautela, tendo em
vista funções hepática, cardíaca e renal diminuídas, assim como as
comorbidades e o uso de medicações concomitantes.

Odontologia

Os efeitos depressores da medula óssea provocados pela
zidovudina podem originar maior incidência de infecção microbiana,
demora na cicatrização, e hemorragia gengival. Eventual tratamento
odontológico deve estar concluído antes de se iniciar a terapia com
zidovudina. O paciente deve ser orientado para a correta higiene
oral durante o tratamento, incluindo precaução no emprego de
escovas, fio dental e palito de dentes. A zidovudina também pode
originar mudanças no sabor bucal, inchaço dos lábios ou língua, e
lesões na mucosa oral.

Toxicologia

Carcinogenicidade

Em estudos de carcinogenicidade oral em ratos e camundongos foi
observado um aparecimento tardio de tumores no epitélio vaginal.
Não ocorreu nenhum outro tumor relacionado com a zidovudina em
nenhum dos sexos destas espécies. Um estudo subsequente de
carcinogenicidade intravaginal confirmou a hipótese de que tumores
na vagina foi resultado de um longo período de exposição do
epitélio vaginal a altas concentrações de zidovudina não
metabolizada na urina. O valor preditivo de estudos de
carcinogenicidade em roedores para o homem é incerto e a
importância clínica destes achados não é clara. Além disso, dois
estudos de carcinogenicidade transplacentária têm sido conduzidos
em camundongos.

Em um deles, realizado pelo US National Cancer Institute,
administrou-se zidovudina nas dosagens máximas toleradas a fêmeas
de camundongos grávidas do 12º ao 18º dia de gestação. No primeiro
ano
pós-natal, ocorreu um aumento da incidência de tumores no fígado,
pulmão e trato reprodutor feminino da ninhada exposta à maior dose
(420mg/Kg de peso corporal a termo). No segundo estudo, em
camundongos, foi administrada zidovudina a doses até 40 mg/Kg
durante 24 meses, com exposição pré-natal a partir do 10º dia de
gestação. Os achados relativos ao tratamento foram limitados a
tumores de epitélio vaginal que ocorreram tardiamente, os quais
foram observados com incidência e tempo de aparecimento semelhante
aos de estudos padrão de carcinogenicidade oral. Este estudo não
forneceu evidências, portanto, de que a zidovudina atua como um
agente carcinogênico transplacentário.

Conclui-se que os dados de carcinogenicidade transplacentária
obtidos no primeiro estudo, representam um risco hipotético,
enquanto que a redução do risco de transmissão do vírus HIV da mãe
para o bebê não infectado com o uso de zidovudina na gravidez, está
bem comprovada.

Mutagenicidade

Não foi observada nenhuma evidência de mutagenicidade no teste
de Ames. Entretanto, a zidovudina foi fracamente mutagênica em
ensaios de células de linfoma de camundongos e foi positiva em
ensaios in vitro de transformação celular. Efeitos
clastogênicos foram observados em um estudo in vitro com linfócitos
humanos e em estudos in vivo, com doses repetidas, em micronúcleos
de ratos e camundongos. Um estudo citogenético in vivo com ratos
não mostrou danos cromossômicos. Um estudo com linfócitos de sangue
periférico de 11 pacientes com AIDS mostrou uma frequência de
quebra cromossômica mais alta naqueles que receberam zidovudina do
que naqueles que não receberam. A significância clínica destes
dados não é clara.

Risco na gravidez: categoria C: não há estudos
controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Lafepe Zidovudina

Devido à complexidade da doença, é frequentemente difícil
diferenciar entre as manifestações da infecção por HIV e as reações
adversas da zidovudina.

As reações adversas são observadas mais comumente quando as
doses de zidovudina são elevadas, e as mais comuns são a
granulocitopenia e a anemia. Estas reações estão inversamente
relacionadas com a contagem de linfócitos CD4(T4), com a
concentração de hemoglobina, e com a contagem de granulócitos no
início da terapia, e diretamente relacionados com a dose e a
duração do tratamento. Anemia significativa ocorre normalmente
depois de 4 a 6 semanas de tratamento.

Indicam possível depressão da medula óssea, e requerem
atenção médica, se a mesma ocorrer após a interrupção do
medicamento

Febre, calafrios ou dor de garganta; palidez na pele; hemorragia
ou hematomas não habituais; cansaço ou debilidade não
habituais.

As frequências das reações adversas estão listadas a
seguir de acordo com a seguinte convenção:

  • Reação comum (gt; 1/100 e lt;1/10).
  • Reação incomum (gt;1/1.000 e lt;1/100).
  • Reação rara (gt; 1/10.000 e lt; 1/1.000).
  • Reação muito rara (lt; 1/10.000).

Sistema

Evento Adverso

Detalhes

Comum

Gastrointestinal

Perda de apetite

Incidência 20%

Náuseas – Adultos

Incidência 51%

Náuseas e vômitos – Pediatria

Incidência 8%

Vômitos – Adultos

Incidência 17%

Neurológico

Cefaleia

Incidência 63%

Respiratório

Tosse – Pediatria

Incidência 15%

Outros

Febre – Pediatria

Incidência 25%

Mal estar

Incidência 53%

Sérios/Graves

Endócrino/Metabólico

Acidose láctica

*

Hematológico

Anemia – Adultos

Incidência 1%

Anemia – Pediatria

Incidência 4%

Anemia – Neonatologia

Incidência 22%

Distúrbio granulocitopênico

Incidência 2%

Neutropenia – Pediatria

Incidência 8%

Neutropenia – Neonatologia

Incidência 21%

Hepático

Hepatomegalia – Pediatria

Incidência 11%

Esteatose hepática

*

Musculoesquelético

Distúrbios musculares

*

*Dados não disponíveis

Reações observadas durante a prática
clínica:

Além dos eventos adversos observados a partir de estudos
clínicos, os seguintes eventos foram identificados durante o uso da
zidovudina na prática clínica. Por serem relatados voluntariamente
por uma população de tamanho desconhecido, não é possível realizar
uma estimativa de frequência.

Gerais:

Cefaléia, dor lombar ou torácica, calafrios, edema dos lábios,
sintomas de infecção das vias aéreas superiores,
redistribuição/acúmulo da gordura corporal, vasculites, reações
anafiláticas e angioedemas.

Cardiovascular:

Síncope, vasodilatação, cardiopatia.

Gastrintestinal:

Hemorragia gastrintestinal, constipação, diarréia, náusea,
disfagia, edema da língua, eructação,
flatulência, úlceras na boca, hemorragia retal.

Linfáticos e hematológico:

Linfadenopatia, anemia aplástica, anemia hemolítica, leucopenia,
pancitopenia.

Músculo-esquelético:

Artralgia, espasmos musculares, tremor, contrações, mialgia,
rabdomiolise, miosite com
alterações patológicas semelhantes àquelas produzidas pela infecção
por HIV.

Nervoso:

Ansiedade, confusão mental, depressão, tontura, insônia,
instabilidade emocional, perda de acuidadeintelectual, nervosismo,
parestesia, sonolência, vertigem.

Respiratório:

Tosse, dispnéia, epistaxe, rouquidão, faringite, rinite,
sinusite.

Pele:

Acne, alterações de pigmentação da pele e unha, prurido, rash,
sudorese, urticária, síndrome de Stevens Johnson.

Sentidos:

Ambliopia, perda de audição, fotofobia, paladar alterado.

Urogenital:

Disúria, poliúria, urgência urinária, retenção urinária.

Olhos:

Edema macular.

Endócrino:

Ginecomastia.

Trato hepatobiliar e pâncreas:

Hepatite, hepatomegalia com esteatose, acidose lática,
pancreatite.

Interferência em Exames Laboratoriais:

O volume corpuscular médio pode ser aumentado nos testes
laboratoriais.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Lafepe-Zidovudina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.