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Gliclazida EMS

A gliclazida é destinado ao tratamento de diabetes tipo 2 (tipo
de diabetes, no qual o paciente não necessita fazer uso de
insulina), diabetes no paciente obeso, diabetes em paciente idoso e
diabetes em pacientes com complicações vasculares.

Como o Gliclazida – EMS funciona?


O pâncreas, assim que comemos, libera a insulina que vai manter
o açúcar do sangue em níveis normais.

No diabetes, a secreção de insulina é inadequada provocando
aumento do açúcar (hiperglicemia).

A gliclazida estimula o pâncreas a liberar insulina no momento
certo e na quantidade certa, controlando as taxas de açúcar no
sangue.

Com o tempo, no diabetes podem aparecer complicações vasculares;
gliclazida opõe-se à evolução destas complicações.

O início de ação de gliclazida, na maioria dos pacientes, pode
ser notado em 2 semanas de tratamento.

Contraindicação do Gliclazida – EMS

A gliclazida está contraindicado nos seguintes
casos:

  • Alérgico (possui hipersensibilidade) à gliclazida, qualquer
    outro componente da fórmula do gliclazida, outros medicamentos da
    mesma classe (sulfoniuréias) ou outros medicamentos relacionados
    (sulfamidas hipoglicemiantes);
  • Apresenta diabetes tipo 1 (tipo de diabetes no qual o paciente
    faz uso de insulina);
  • Apresenta corpos cetônicos ou açúcar na sua urina (isso pode
    indicar que você apresenta diabetes com cetoacidose), em pré-coma
    ou coma diabético;
  • Apresenta doença renal ou hepática grave;
  • Em uso de medicamentos para tratamento de infecções fúngicas
    (miconazol);
  • Amamentação.

Exclusivo Comprimido 60mg

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Como usar o Gliclazida – EMS

Uso oral.

Tome o(s) seu(s) comprimido(s) inteiro(s) de uma vez.

Os comprimidos de gliclazida devem ser tomados com um copo
de água no horário do café da manhã (e preferencialmente todos os
dias no mesmo horário).

A administração do seu(s) comprimido(s) deve ser sempre seguida
por uma refeição.

Posologia do Gliclazida – EMS


Você sempre deve seguir a dose de gliclazida recomendada pelo
seu médico. Em caso de dúvida, não hesite em esclarecê-la com seu
médico ou farmacêutico.

A dosagem recomendada pelo seu médico é determinada em função do
seu nível de açúcar sanguíneo e possivelmente em função do seu
nível de açúcar urinário.

Mudanças em fatores externos (por exemplo, perda de peso,
mudança no seu estilo de vida, estresse) ou uma melhora no controle
do seu açúcar sanguíneo podem requerer uma mudança na dosagem da
gliclazida.

Exclusivo Comprimido 30mg

A dose usual é de 1 a 4 comprimidos (máximo 120mg) uma única
tomada por via oral no café da manhã. Isto depende da sua resposta
ao tratamento.

Exclusivo Comprimido 60mg

A dose usual é de meio a 2 comprimidos (máximo 120mg) uma única
tomada por via oral no café da manhã. Isto depende da sua resposta
ao tratamento.

Se uma combinação do tratamento da gliclazida com metformina,
inibidor da alfa-glicosidase, tiazolidinedina, inibidores da
dipeptil peptidase-4, receptores agonistas GLP-1 ou insulina for
iniciado, o seu médico irá determinar a dose de cada medicamento
dependendo da sua necessidade.

Se você perceber que os seus níveis de açúcar estão altos mesmo
que você esteja tomando o medicamento da forma como foi prescrita,
você deve contatar o seu médico ou farmacêutico.

O tratamento da diabetes é geralmente um tratamento a longo
prazo, consulte seu médico antes de interromper seu tratamento. A
interrupção do tratamento pode causar hiperglicemia que aumenta o
risco de desenvolver complicações da diabetes. Se você tiver outras
dúvidas sobre o uso deste medicamento, pergunte a seu médico ou
farmacêutico mais informações.

Não mastigue ou triture o comprimido. O comprimido pode ser
dividido em doses equivalentes.

Se uma combinação do tratamento do gliclazida com metformina,
inibidor da alfa-glicosidase, tiazolidinedina, inibidores da
dipeptil peptidase-4, receptores agonistas GLP-1 ou insulina for
iniciado, o seu médico irá determinar a dose de cada medicamento
dependendo da sua necessidade.

Se você perceber que os seus níveis de açúcar estão altos mesmo
que você esteja tomando o medicamento da forma como foi prescrita,
você deve contatar o seu médico ou farmacêutico.

O tratamento da diabetes é geralmente um tratamento a longo
prazo, consulte seu médico antes de interromper seu tratamento. A
interrupção do tratamento pode causar hiperglicemia que aumenta o
risco de desenvolver complicações da diabetes. Se você tiver
outras dúvidas sobre o uso deste medicamento, pergunte a seu médico
ou farmacêutico mais informações.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Gliclazida – EMS?


É importante que você tome seu medicamento regularmente todos os
dias para que o tratamento funcione melhor. Contudo, se você
esqueceu de tomar uma dose de gliclazida, tome a dose seguinte no
horário habitual. A dose esquecida não deve ser compensada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Gliclazida – EMS

Você deve seguir o tratamento prescrito pelo seu médico para
alcançar os níveis de açúcar sanguíneos normais. Isso significa que
além de fazer o tratamento regularmente, você deve seguir uma
dieta, se exercitar e se necessário perder peso.

Durante o tratamento com gliclazida, seu nível de açúcar
sanguíneo (e possivelmente na urina) e também sua hemoglobina
glicada (HbA1c) devem ser regularmente monitorados.

Nas primeiras semanas de tratamento, o risco de hipoglicemia
(níveis de açúcar sanguíneos baixos) pode aumentar.

Nesses casos, um controle médico rigoroso é necessário.

A hipoglicemia pode ocorrer nos seguintes
casos:

  • Se você não faz as refeições em intervalos regulares ou pula
    refeições;
  • Se você faz jejum;
  • Se você for desnutrido;
  • Se você mudar sua dieta;
  • Se você aumentar sua atividade física e sua ingesta de
    carboidratos não compensar este aumento;
  • Se você beber álcool, especialmente se você pula
    refeições;
  • Se você toma outros medicamentos ou medicamentos naturais ao
    mesmo tempo;
  • Se você toma uma dose muito alta de gliclazida;
  • Se você sofre de alguma desordem hormonal especial (desordens
    funcionais da tireóide, glândulas pituitária ou adrenal);
  • Se sua função renal ou hepática estiver severamente
    reduzida.

Se você apresentar hipoglicemia, você pode apresentar os
seguintes sintomas: dor de cabeça, fome intensa, náuseas, vômitos,
fadiga, distúrbios do sono, agitação, agressividade, falta de
concentração, vigilância e tempo de reação reduzidos, depressão,
confusão mental, distúrbios da fala ou visão, tremores, distúrbios
sensoriais, vertigem, sensação de impotência.

Os seguintes sinais e sintomas também podem
ocorrer:

Sudorese, pele úmida, ansiedade, batimentos cardíacos acelerados
ou irregulares, aumento da pressão arterial, dor súbita intensa no
peito que pode irradiar para regiões vizinhas (angina
pectoris).

Se os níveis de açúcar sanguíneo continuarem a reduzir, você
pode sofrer uma confusão maior (delírio), ter convulsões, alterar
seu comportamento, sua respiração pode ficar dificultada, seus
batimentos cardíacos mais lentos e você pode ficar
inconsciente.

Na maioria dos casos, os sintomas da hipoglicemia desaparecem
muito rapidamente se você consumir açúcar (enquanto estiver
consciente), por exemplo, torrões de açúcar, sucos de frutas ou
chás açucarados.

Você sempre deve ter com você algum alimento que contenha açúcar
(comprimidos de glicose, torrões de açúcar).

Lembre-se que adoçantes artificiais não são eficientes. Por
favor, entre em contato com seu médico se seu consumo de açúcar não
foi eficiente ou se os sintomas reaparecerem.

Os sintomas de hipoglicemia podem não aparecer, serem menos
evidentes ou se desenvolverem muito lentamente ou ainda você pode
não notar a tempo que seu nível sanguíneo de açúcar diminuiu. Isso
pode ocorrer em pessoas idosas que tomam certos medicamentos (por
exemplo, medicamentos que atuam no sistema nervoso central ou
betabloqueadores).

Se você estiver em uma situação de estresse (por exemplo:
acidentes, cirurgia, febre, etc), seu médico pode temporariamente
substituir o tratamento por insulina.

Os sintomas da hiperglicemia (níveis de açúcar sanguíneo
elevado) podem ocorrer quando o tratamento com gliclazida não reduz
suficientemente os níveis de açúcar sanguíneo, quando você não
segue o tratamento prescrito pelo seu médico ou em situações
particulares de estresse. Estes sintomas podem incluir sede,
necessidade freqüente de urinar, boca seca, pele seca com coceira,
infecções da pele e baixo rendimento. Se esses sintomas ocorrerem,
procure seu médico ou farmacêutico.

Alteração da glicemia (níveis de açúcar saguíneos elevados e
níveis de açúcar saguíneos baixos) pode ocorrer quando a gliclazida
é prescrita em associação aos medicamentos pertencentes a classe
dos antibióticos chamados fluoroquinolonas, especialmente em
pacientes idosos. Neste caso, seu médico irá lembra-lo da
importância de monitorar a glicose sanguínea.

Se você tiver um histórico familiar ou se você sofrer de
deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) (células
vermelhas do sangue anormais), uma diminuição dos níveis de
hemoglobina e a destruição de células vermelhas do sangue (anemia
hemolítica) podem ocorrer.

Fale com seu médico antes de administrar esse medicamento.

Crianças e adolescentes

O uso de gliclazida não é recomendável em crianças devido à
falta de dados.

Condução de veículos e utilização de
equipamentos

Sua concentração ou capacidade de reação podem estar diminuídas
em caso de hipoglicemia ou hiperglicemia, ou se você desenvolve
consequentemente problemas visuais. Você deve saber que você pode
colocar sua vida e a de outros em risco (por exemplo, quando você
dirige um veículo ou utiliza equipamentos).

Pergunte a seu médico se você pode dirigir um
veículo:

  • No caso de episódios frequentes de hipoglicemia.
  • Se você tem poucos ou ausência de sinais de alerta de
    hipoglicemia.

Gravidez e lactação

O tratamento com gliclazida não é recomendado durante a gravidez
não é recomendado durante a gravidez. Informe seu médico se você
estiver grávida ou amamentando, se pensa que pode estar grávida ou
se deseja engravidar, um tratamento mais adequado deverá ser
iniciado.

Não tome gliclazida se você estiver amamentando.

Entre em contato com seu médico ou farmacêutico antes de usar
qualquer medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Gliclazida – EMS

Como todos os medicamentos, a gliclazida pode causar efeitos
indesejáveis em algumas pessoas, embora nem todas as pessoas irão
apresentá-los.

O efeito indesejável mais comum é a hipoglicemia. Se esses
sintomas não forem tratados podem evoluir para sonolência, perda de
consciência e até mesmo coma. Em caso de hipoglicemia prolongada ou
grave, incluindo a hipoglicemia temporariamente controlada pela
absorção de açúcar, você deve entrar imediatamente em contato com
seu médico.

Distúrbios do fígado

Casos isolados de função hepática anormal, podendo resultar em
uma coloração amarelada dos olhos e pele foram reportados. Se você
tiver esses sintomas, consulte seu médico imediatamente. Os
sintomas geralmente desaparecem com a interrupção do tratamento.
Seu médico irá decidir se você deve continuar seu tratamento.

Distúrbios da pele

Casos de reações de pele como erupção cutânea, vermelhidão,
coceira, urticária e angiodema (inchaço rápido de tecidos, como
pálpebras, face, lábios, boca, língua ou garganta que pode resultar
em dificuldade respiratória foram reportadas. A erupção cutânea
pode evoluir para bolhas generalizadas ou descamação da pele

Excepcionalmente, reações de hipersensibilidade graves
(DRESS) foram relatadas

Inicialmente como sintomas de gripe e uma erupção na face, em
seguida erupção prolongada com temperatura elevada.

Distúrbios sanguíneos

Uma diminuição do número de células sanguíneas (por exemplo,
plaquetas, células sanguíneas brancas e vermelhas) pode causa
palidez, sangramento prolongado, contusões, dor de garganta e
febre. Esses sintomas geralmente aparecem com a interrupção do
tratamento.

Distúrbios digestivos

Dor abdominal, náusea, vômito, indigestão, diarréia e
constipação. Esses efeitos podem ser diminuídos se você tomar
gliclazida com as refeições, conforme recomendado.

Distúrbios visuais

Sua visão pode ser afetada por um breve momento especialmente no
início do tratamento. Esse efeito é devido a variação dos níveis de
açúcar no sangue.

Para as outras sulfoniluréias, os eventos adversos a
seguir foram observados:

Casos de mudanças severas no número de células sanguíneas e
inflamação alérgica das paredes dos vasos sanguíneos, redução do
sódio sanguíneo (hiponatremia), sintomas de prejuízo da função
hepática (por exemplo, icterícia) que na maioria dos casos
desaparecem com a interrupção do tratamento com sulfoniluréias, mas
eles podem levar, em casos isolados, a uma insuficiência hepática
com ameaça de vida ao paciente.

Se algum desses eventos adversos se agravarem ou se você notar
algum outro evento adverso não mencionado nessa bula, por favor,
informe a seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do Sistema de
Atendimento ao Consumidor (SAC).

Composição do Gliclazida – EMS

Cada comprimido de 30mg contém:

Gliclazida

30 mg

Excipientes

1 comprimido

Excipientes:

fosfato de cálcio dibásico, hipromelose, estearato de magnésio,
maltodextrina, dióxido de silício.

Cada comprimido de 60mg contém:

Gliclazida

60 mg

Excipientes

1 comprimido

Excipientes:

fosfato de cálcio dibásico, hipromelose, estearato de magnésio,
maltodextrina, dióxido de silício.

Apresentação do Gliclazida – EMS


Comprimido 30mg

  • Embalagem contendo 15, 30 ou 60 comprimidos de liberação
    prolongada.
  • Embalagem fracionável contendo 100 comprimidos de liberação
    prolongada.
  • Embalagem hospitalar contendo 500 comprimidos de liberação
    prolongada.

Comprimido 60mg

  • Embalagem contendo 15, 30 ou 60 comprimidos de liberação
    prolongada.
  • Embalagem fracionável contendo 100 comprimidos de liberação
    prolongada.
  • Embalagem hospitalar contendo 500 comprimidos de liberação
    prolongada.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Gliclazida – EMS

Se você tomar muitos comprimidos, entre imediatamente em contato
com seu médico ou os serviços de emergência do hospital mais
próximo.

Os sinais de overdose são os de baixa de açúcar no sangue. A
administração de uma dose excessiva resulta em hipoglicemia que
deve ser tratada imediatamente com a administração de açúcar (4 a 6
torrões de açúcar) ou uma bebida adocicada e seguida de um lanche
ou refeição substancial.

Se o paciente estiver inconsciente, imediatamente informe um
médico e ligue para os serviços de emergência.

A mesma precaução deve ser tomada se alguém, por exemplo, uma
criança, tomar acidentalmente o medicamento.

Não dê alimentos ou bebidas para um paciente inconsciente.

Tenha certeza que sempre existe uma pessoa informada presente
que possa chamar um médico em caso de emergência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Gliclazida – EMS

Você deve informar seu médico ou farmacêutico se você estiver
tomando ou tomou recentemente algum outro medicamento, mesmo se for
um medicamento que você possa comprar sem prescrição médica, porque
este medicamento pode interagir com gliclazida.

Os efeitos hipoglicêmicos da gliclazida e sinais da
baixa do nível de açúcar no sangue podem ocorrer quando você tomar
um dos seguintes medicamentos:

  • Outros medicamentos utilizados no tratamento da hiperglicemia
    (agentes antidiabéticos orais, receptores agonistas GLP-1ou
    insulina);
  • Antibióticos (sulfonamidas, claritomicina);
  • Medicamentos para tratar hipertensão ou insuficiência cardíaca
    (beta-bloqueadores, inibidores da enzima de conversão da
    angiotensina como o captopril e o enalapril);
  • Medicamentos para tratar infecções fúngicas (miconazol,
    fluconazol);
  • Medicamentos para tratar úlceras estomacais ou duodenais
    (antagonistas dos receptores H2);
  • Medicamentos para tratar a depressão (inibidores da monoamino
    oxidase);
  • Analgésicos ou antirreumáticos (fenilbutazona,
    ibuprofeno);
  • Medicamentos contendo álcool.

O efeito hipoglicêmico da gliclazida pode diminuir e a
hiperglicemia pode ocorrer quando você tomar um dos seguintes
medicamentos:

  • Medicamentos para tratar os distúrbios do sistema nervoso
    central (clorpromazina),
  • Medicamentos para reduzir a inflamação (corticosteróides),
  • Medicamentos para tratar a asma ou usados durante o esforço
    (salbutamol IV, ritodrina e terbutalina),
  • Medicamentos utilizados para tratar doenças da mama,
    sangramentos menstruais graves e endometriose (danozol).
  • Preparações com Erva de São João (Hypericum
    perforatum
    ).

Alteração da glicemia (níveis de açúcar saguíneos elevados e
níveis de açúcar saguíneos baixos) pode ocorrer quando a gliclazida
é prescrita em associação aos medicamentos pertencentes à classe
dos antibióticos chamados fluoroquinolonas, especialmente em
pacientes idosos.

A gliclazida pode aumentar os efeitos de medicamentos
anticoagulantes (por exemplo, varfarina).

Consulte seu médico antes de começar a tomar outro medicamento.
Se você for a um hospital, informe a equipe médica que você está
tomando gliclazida.

Interações com alimentos e bebidas

A gliclazida pode ser tomado com alimentos ou com bebidas não
alcoólicas. Não é aconselhável o uso de bebidas alcoólicas porque
isso pode modificar o controle da sua diabetes de maneira
imprevisível.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Gliclazida – EMS

Não há relatos até o momento.

Ação da Substância Gliclazida – EMS

Resultados da eficácia

Os benefícios clínicos da gliclazida no tratamento do diabetes
foram demonstrados através de vários estudos clínicos, desde o
lançamento do produto no mercado.

O estudo ADVANCE avaliou os benefícios no controle intensivo da
hemoglobina glicada em 11140 pacientes com diabetes Tipo II,
divididos em grupo de controle padrão e grupo de controle
intensivo, tratados com gliclazida.

Após uma média de cinco anos de acompanhamento dos pacientes, a
média de hemoglobina glicada foi menor no grupo intensivo (6,5%) do
que no grupo padrão (7,3%).

O controle intensivo com gliclazida reduziu a incidência de
eventos microvasculares e macrovasculares combinados (18,1% vs.
20,0% no controle padrão; 95% de intervalo de confiança [CI], 0,82
a 0,98, P=0,01), reduziu a incidência de eventos microvasculares
(9,4% vs. 10,9%, 95% CI, 0,77 a 0,97; P=0,01), basicamente pela
redução de incidência de nefropatia (4,1% vs. 5,2%, 0,66 a 0,93,
P=0,006).

Um estudo retrospectivo foi conduzido comparando gliclazida com
glibenclamida quanto ao intervalo de tempo para início da
insulinização em pacientes com diabetes tipo II. Devido ao possível
efeito protetor para células beta promovido pela gliclazida, o
período para início de tratamento insulínico, a partir do
diagnóstico de diabetes tipo II e seu tratamento, foi significativo
mais longo no grupo tratado com gliclazida do que no grupo
glibenclamida (Plt;0,001).


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Gliclazida é uma sulfonilureia, um antidiabético oral, resultado
do enxerto de um anel heterocíclico nitrogenado, através de ligação
endocíclica ao grupamento sulfonilureia, diferente, portanto, das
outras sulfonilureias.

Gliclazida reduz os níveis sanguíneos de glicose por estimulação
da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de
Langerhans. O aumento de insulina pós-prandial e a secreção de
peptídeo C persistem após 2 anos de tratamento. Além destas
propriedades metabólicas, a gliclazida possui propriedades
hemovasculares.

Efeitos na liberação da insulina

No diabético tipo 2, em resposta a glicose, a gliclazida
restaura o pico inicial de secreção da insulina na presença de
glicose e aumenta a segunda fase de secreção de insulina. Um
aumento significativo na resposta da insulina é observado após uma
refeição ou uma ingestão de glicose.

Propriedades hemovasculares

Gliclazida reduz as microtromboses através de dois mecanismos
que podem estar envolvidos em complicações do diabetes:

  • Inibição parcial da adesão e agregação plaquetária, assim como
    diminuição dos marcadores de ativação plaquetária
    (beta-tromboglobulina, tromboxano B2);
  • Ação na atividade fibrinolítica do endotélio vascular com
    aumento da atividade do t-PA.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral de gliclazida, as concentrações
plasmáticas aumentam progressivamente até a 6a hora,
evoluindo para a forma de platô entre a 6a e a
12a hora. As variações intra-individuais são fracas.

A absorção da gliclazida é completa. A tomada conjunta com as
refeições não modifica a velocidade e a taxa de absorção.

Distribuição

A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 95%. O
volume de distribuição é de aproximadamente 30 litros. A tomada
única diária de gliclazida permite a manutenção de uma concentração
plasmática eficaz da gliclazida durante 24 horas.

Biotransformação

A gliclazida é metabolizada principalmente ao nível hepático e
sua excreção é essencialmente urinária, com menos de 1% sendo
encontrada sob forma inalterada na urina. Nenhum metabólito ativo
foi detectado no plasma.

Eliminação

A meia-vida de eliminação da gliclazida encontra-se entre 12 e
20 horas.

Linearidade/ não linearidade

Até um máximo de 120 mg a relação entre a dose administrada e a
área sob a curva das concentrações em função do tempo é linear
(AUC).

Dados pré-clínicos de segurança

Dados pré-clínicos, baseados na toxicidade e genotoxicidade de
doses repetidas, não demonstraram qualquer risco para os seres
humanos.

Nenhum estudo de carcinogenicidade de longo prazo foi
realizado.

Não foram relatados efeitos teratogênicos em animais; apenas foi
observada uma redução no peso corporal do feto de animais que
receberam doses 25 vezes maiores do que as doses máximas
recomendadas para o homem.

Cuidados de Armazenamento do Gliclazida –
EMS

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Proteger da luz e
manter em lugar seco.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características Físicas e Organolépticas

Comprimido 30mg

A gliclazida é apresentado sob a forma de comprimido na cor
branca, oblongo, biconvexo e liso.

Comprimido 60mg

A gliclazida é apresentado sob a forma de comprimido na cor
branca, oblongo, biconvexo e
monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Gliclazida – EMS

Registro M.S. nº. 1.0235.1260

Farm. Resp.:

Dra. Telma Elaine Spina
CRF-SP nº 22.234

EMS S/A

Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08,
Bairro Chácara Assay
CEP 13.186-901 – Hortolândia / SP
CNPJ nº. 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

SAC:

0800-191914

Venda sob prescrição médica.

Gliclazida-Ems, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.