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Cloridrato de Ondansetrona Hypofarma

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Zofran.

Contraindicação do Cloridrato de Ondansetrona –
Hypofarma

Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa) é
contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade
conhecida a qualquer componente da fórmula.

Tendo como base os relatos de hipotensão profunda e perda de
consciência quando Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) foi administrado com cloridrato de apomorfina, o
uso concomitante dessas substâncias é contraindicado.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Zofran.

Como usar o Cloridrato de Ondansetrona –
Hypofarma

Via intravenosa ou intramuscular.

As soluções para injeção de Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado (substância ativa) não devem ser administradas na
mesma seringa ou infusão que qualquer outro medicamento.

As soluções para injeção de Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado (substância ativa) devem ser usadas somente uma vez e
injetadas ou diluídas imediatamente após serem abertas. Qualquer
solução remanescente deve ser descartada. As ampolas não devem ser
autoclavadas.

Estudos de compatibilidade foram realizados com bolsas e equipos
de PVC. A estabilidade é verificada usando-se bolsas PET ou frascos
de vidro tipo 1.

Diluições da ondansetrona em solução de NaCl a 0,9% p/v ou em
solução de glicose a 5% p/v demonstraram ser estáveis em seringas
de polipropileno.

Portanto, considera-se que a ondansetrona diluída com os fluidos
compatíveis de infusão recomendados abaixo poderão ser estáveis em
seringas de polipropileno.

Segundo as boas práticas farmacêuticas, as soluções intravenosas
devem ser preparadas no momento da infusão e sob condições
adequadas de assepsia.

Compatibilidade com fluidos intravenosos

Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa)
injetável deve somente ser misturado com os líquidos de infusão
recomendados. Estudos de compatibilidade têm demonstrado que a
solução de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância
ativa) injetável é estável durante sete dias em temperatura abaixo
de 25°C, sob luz fluorescente ou em refrigerador, com os seguintes
fluidos de infusão intravenosa:

  • Solução intravenosa de cloreto de sódio a 0,9% p/v;
  • Solução intravenosa de glicose a 5% p/v;
  • Solução intravenosa de manitol a 10% p/v;
  • Solução intravenosa de Ringer;
  • Solução intravenosa de cloreto de potássio a 0,3% p/v + cloreto
    de sódio a 0,9% p/v;
  • Solução intravenosa de cloreto de potássio a 0,3% p/v + glicose
    a 5% p/v.

Compatibilidade com outras drogas

Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa)
injetável pode ser administrado por infusão intravenosa de 1
mg/hora, por exemplo, através de um frasco de infusão ou de uma
bomba de infusão. As seguintes drogas podem ser administradas, com
ondansetrona, nas concentrações de 16 a 160 μg/mL (8 mg/500 mL e 8
mg/50 mL, respectivamente, por exemplo), através de equipo em
Y.

Cisplatina

Concentrações de até 0,48 mg/mL (240 mg em 500 mL, por exemplo)
administradas durante uma a oito horas.

Fluoruracila

Concentrações de até 0,8 mg/mL (2,4 g em três litros ou 400 mg
em 500 mL, por exemplo) administradas a uma velocidade de pelo
menos 20 mL/h (500 mL por 24 horas). Altas concentrações de
5-fluoruracila podem causar precipitação da ondansetrona. A infusão
de 5-fluoruracila pode conter até 0,045% p/v de cloreto de magnésio
em adição a outros excipientes que se mostraram compatíveis.

Carboplatina

Concentrações na faixa de 0,18 mg/mL a 9,9 mg/mL (90 mg em 500
mL a 990 mg em 100 mL, por exemplo) administradas durante dez
minutos a uma hora.

Etoposida

Concentrações na faixa de 0,144 mg/mL a 0,25 mg/mL (72 mg em 500
mL a 250 mg em 1.000 mL, por exemplo) administradas durante 30
minutos a uma hora.

Ceftazidima

Doses na faixa de 250 mg a 2.000 mg reconstituídas com água
estéril para injeções, como recomendado pelo produtor (2,5 mL para
250 mg e 10 mL para 2 g de ceftazidima, por exemplo), e
administradas como injeção intravenosa em bolus durante
aproximadamente cinco minutos.

Ciclofosfamida

Doses na faixa de 100 mg a 1 g reconstituídas com água estéril
para injeções, 5 mL por 100 mg de ciclofosfamida, 5 mL por 100mg de
ciclofosfamida, como recomendado pelo fabricante, e administradas
como injeção intravenosa em bolus durante aproximadamente
cinco minutos.

Doxorrubicina

Doses na faixa de 10 mg a 100 mg reconstituídas com água estéril
para injeções por 10 mg de doxorrubicina, 5 mL por 10 mg de
doxorrubicina, como recomendado pelo fabricante, e administradas
como injeção intravenosa em bolus durante aproximadamente
cinco minutos.

Dexametasona

Podem ser administrados 20 mg de fosfato sódico de dexametasona
como injeção intravenosa lenta durante dois a cinco minutos através
de equipo em Y de uma infusão, liberando-se 8 mg ou 16 mg de
ondansetrona diluída em 50 mL a 100 mL de um líquido de infusão
compatível durante aproximadamente 15 minutos. A compatibilidade
entre o fosfato sódico de dexametasona e a ondansetrona foi
demonstrada com a administração dessas drogas através do mesmo
equipo, o que resultou em concentrações na faixa de 32 μg a 2,5
mg/mL de fosfato sódico de dexametasona e de 8 μg a 1 mg/mLde
ondansetrona.

Posologia do Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado


Náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e
radioterapia

O potencial emetogênico do tratamento de câncer varia de acordo
com as doses e combinações dos regimes de quimioterapia e
radioterapia usados. A seleção do regime de dose deve ser
determinada pela gravidade emetogênica.

Adultos

A dose intravenosa ou intramuscular recomendada é de 8 mg,
administrada imediatamente antes do tratamento.

Para quimioterapia altamente emetogênica , uma dose intravenosa
inicial máxima de 16 mg de ondansetrona infundida durante 15
minutos pode ser usada. Não deve ser administrada uma dose
intravenosa única maior que 16 mg.

A eficácia de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) em quimioterapia altamente emetogênica pode ser
aumentada pela adição de uma dose única intravenosa de 20 mg de
fosfato sódico de dexametasona administrada antes da quimioterapia.
Recomenda-se tratamento oral para proteger contra êmese prolongada
ou retardada após as primeiras 24 horas.

Doses intravenosas maiores que 8 mg a até um máximo de 16 mg
devem ser diluídas em 50 mL a 100 mL de cloreto de sódio 0,9%
injetável ou dextrose 5% injetável antes da administração e
infundidas por não menos que 15 minutos (ver Modo de Usar). Doses
de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa) de 8
mg ou menos não precisam ser diluídas e devem ser administradas
como uma injeção intramuscular ou intravenosa lenta em não menos
que 30 segundos.

A dose inicial de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) deve ser seguida por 2 doses adicionais
intramusculares ou intravenosas de 8 mg com duas ou quatro horas de
intervalo, ou por uma infusão constante de 1 mg/h por até 24
horas.

Crianças e adolescentes (de 6 meses a 17 anos de
idade)

A dose em casos de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia
pode ser calculada baseada na área de superfície corporal ou peso.
Em estudos clínicos pediátricos, ondansetrona foi administrada
através de infusão intravenosa diluída em 25 a 50 mL de solução
salina ou outro fluido de infusão compatível e infudida por um
período superior a 15 minutos.

Posologia baseada em área de superfície
corporal

Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa) deve
ser administrado imediatamente antes da quimioterapia em uma dose
única por via intravenosa na dose de 5 mg/m2 . A dose intravenosa
não deve exceder 8 mg. A dose oral pode começar doze horas depois e
pode continuar por até 5 dias (tabela 1). Não deve ser excedida a
dose de adultos.

Tabela 1: Dosagem baseada em área de superfície corporal
para náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia (idade entre 2 a
17 anos)

Área de superfície corporal

Dia 1

Dias 2 a 6

≥0,6 m2 a ≤1,2 m2

5 mg/m2 por via
intravenosa, mais 4 mg por via oral após 12 horas

4 mg por via oral a cada 12 horas

gt; 1,2 m2

5 ou 8 mg/m2 por via
intravenosa, mais 8 mg por via oral após 12 horas

8 mg por via oral a cada 12 horas

Posologia baseada por peso corporal

Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa) deve
ser administrado imediatamente antes da quimioterapia em uma dose
única intravenosa de 0,15 mg/kg. A dose intravenosa não deve
exceder 8 mg. No dia 1, duas doses adicionais por via intravenosa
podem ser dadas com intervalos de 4 horas. A administração por via
oral pode começar doze horas mais tarde e pode continuar por até 5
dias (tabela 2). Não deve ser excedida a dose de adultos.

Tabela 2: Posologia baseada em peso corporal para
náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia (idade entre 2 a 17
anos)

Peso corporal

Dia 1

Dias 2 a 6

gt; 10 kg

Até 3 doses de 0,15 mg/kg por via
intravenosa a cada 4h

4 mg por via oral a cada 12 horas

Idosos

Em pacientes com idade a partir de 65 anos, todas as doses
intravenosas devem ser diluídas e infundidas durante 15 minutos e,
se repetidas, deve ser dado um intervalo de não menos que quatro
horas.

Em pacientes de 65 a 74 anos de idade, a dose intravenosa
inicial de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância
ativa) 8 mg ou 16 mg, infundidas durante 15 minutos, deve ser
seguida por duas doses de 8 mg infundidas durante 15 minutos, após
intervalo de não menos que 4 horas.

Em pacientes de 75 anos de idade ou mais, a dose inicial
intravenosa de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância
ativa) não deve exceder 8 mg infundidas durante 15 minutos. A dose
inical de 8 mg deve ser seguida por duas doses de 8 mg, infundidas
durante 15 minutos e após um intervalo de não menos que 4
horas.

Pacientes com insuficiência renal

Não é necessária nenhuma alteração da via de administração, da
dose diária nem da frequência de dose.

Pacientes com insuficiência hepática

O clearance de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) é significativamente reduzido e a meia-vida
plasmática significativamente prolongada em pacientes com
insuficiência hepática moderada ou grave. Para esses pacientes, a
dose total diária, por via intravenosa ou oral, não deve exceder 8
mg.

Pacientes com deficiência do metabolismo de esparteína /
debrisoquina

A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em
indivíduos que têm deficiência do metabolismo de esparteína e
debrisoquina.

Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não
provocarão níveis diferentes de exposição a droga dos que ocorrem
na população em geral.

Não é necessário alterar a dosagem diária nem a frequência de
dose.

Náuseas e vômitos pós-operatórios

Adultos

Para prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios,
recomenda-se usar Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) em dose única de 4 mg, que pode ser administrada
através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta na indução da
anestesia.

Para tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios já
estabelecidos, recomenda-se uma dose única de 4 mg administrada
através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta.

Crianças e adolescentes (de 1 mês a 17 anos de
idade)

Para prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios
em pacientes pediátricos submetidos a cirurgia sob anestesia geral,
pode-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa
lenta na dose de 0,1 mg/kg, até o máximo de 4 mg, antes, durante ou
depois da indução da anestesia ou ainda após a cirurgia.

Idosos

Existem poucos estudos com o uso de Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado (substância ativa) na prevenção e no tratamento de
náuseas e vômitos pós-operatórios em pessoas idosas, entretanto
Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa) é bem
tolerado por pacientes acima de 65 anos de idade submetidos a
quimioterapia.

Pacientes com insuficiência renal

Não é necessária nenhuma alteração da via de administração, da
dose diária nem da frequência de dose.

Pacientes com insuficiência hepática

O clearance de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) é significativamente reduzido e a meia-vida
plasmática significativamente prolongada em pacientes com
insuficiência hepática moderada ou grave. Para esses pacientes, a
dose total diária, por via intravenosa ou oral, não deve exceder 8
mg. Recomenda-se, portanto, a administração parenteral ou oral.

Pacientes com deficiência do metabolismo de
esparteína/debrisoquina

A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em
indivíduos que têm deficiência do metabolismo de esparteína e
debrisoquina.

Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não
provocarão níveis diferentes de exposição à droga dos que ocorrem
na população em geral.

Não é necessário alterar a dosagem diária nem a frequência de
dose.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Zofran.

Precauções do Cloridrato de Ondansetrona –
Hypofarma

Há relatos de reações de hipersensibilidade em pacientes que já
apresentaram esse tipo de reação a outros antagonistas seletivos de
receptores 5-HT3.

Ondansetrona prolonga o intervalo QT de maneira
dose-dependente.Além disso, casos pós-comercialização de
Torsades de Pointes têm sido relatados em pacientes usando
ondansetrona. Evitar o uso de ondansetrona em pacientes com sídrome
do QT longo congênito. Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) deve ser administrado com precaução em pacientes
que possuem ou podem desenvolver prolongamento do QTc. Essas
condições incluem pacientes com distúrbios eletrolíticos, pacientes
com a síndrome do QT longo congênito, ou pacientes que tomam outros
medicamentos que levam ao prolongamento QT ou distúrbios
eletrolíticos.

Hipocalemia e hipomagnesemia devem ser corrigidas antes da
administração de ondansetrona.

Síndrome serotoninérgica tem sido descrita após o uso
concomitante de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância
ativa) e outros fármacos serotoninérgicos.

Se o tratamento concomitante com Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado (substância ativa) e outras drogas serotoninérgicas é
clinicamente justificado, é recomendada a observação apropriada do
paciente.

Tendo-se em vista que a ondansetrona aumenta o tempo de trânsito
no intestino grosso, pacientes com sinais de obstrução intestinal
subaguda devem ser monitorados após a administração.

A ondansetrona injetável não deve ser administrada na mesma
seringa nem infundida com qualquer outra medicação.

A ondansetrona injetável deve ser administrada somente com
soluções de infusão recomendadas.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Em testes psicomotores, Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) não comprometeu o desempenho do paciente nessas
atividades nem causou sedação. Não são previstos efeitos negativos
em cada uma dessas atividades pela farmacologia de Cloridrato de
Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa).

Gravidez

Resumo do risco

A segurança do uso da ondansetrona em mulheres grávidas ainda
não foi estabelecida. Estudos reprodutivos em ratos e coelhos não
mostraram evidência de dano ao feto quando a ondansetrona foi
administrada durante a organogênese em aproximadamente 6 e 24 vezes
a dose oral máxima recomendada de 24 mg/dia, com base na área de
superfície corporal, respectivamente. Entretanto, uma vez que
estudos em animais nem sempre são preditivos da resposta humana, o
uso da ondansetrona durante a gravidez não é recomendado.

Os dados de segurança da ondansetrona durante a gravidez são
limitados, e os achados dos estudos farmaco-epidemiológicos
disponíveis são inconsistentes.

Os relatórios pós-comercialização descrevem casos de
malformações congênitas com o uso de Cloridrato de Ondansetrona
Di-hidratado (substância ativa) durante a gravidez, no entanto, os
relatórios são insuficientes para estabelecer uma relação
causal.

Dados de Animais

Em estudos de desenvolvimento embrio-fetal em ratos e coelhos,
as fêmeas grávidas receberam doses orais de ondansetrona até 15
mg/kg/dia e 30 mg/kg/dia, respectivamente, durante o período de
organogênese. Com a exceção de uma ligeira diminuição no ganho de
peso corporal materno nos coelhos, não houve efeitos significativos
da ondansetrona nos animais maternos ou no desenvolvimento da
descendência. Em doses de 15 mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em
coelhos, a dose materna foi aproximadamente 6 e 24 vezes a dose
oral humana máxima recomendada de 24 mg/dia, respectivamente, com
base na área de superfície corporal. Em um estudo de toxicidade de
desenvolvimento pré e pós-natal, ratas grávidas receberam doses
orais de ondansetrona até 15 mg/kg/dia do dia 17 da gravidez ao dia
21 da ninhada. Com a exceção de uma ligeira redução no ganho de
peso corporal materno, não houve nenhum efeito sobre as ratas
grávidas e o desenvolvimento pré e pós-natal de seus descendentes,
incluindo o desempenho reprodutivo da geração F1 acoplada. Em uma
dose de 15 mg/kg/dia em ratas, a dose materna foi aproximadamente 6
vezes a dose oral máxima recomendada para o ser humano de 24 mg/dia
com base na área de superfície corporal.

Lactação

Resumo do risco

Não se sabe se o Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) é transferido para o leite humano. Não existem
dados sobre os efeitos do Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) na criança que está sendo amamentada ou os
efeitos do Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado (substância
ativa) na produção de leite. No entanto, foi demonstrado que a
ondansetrona é excretada no leite de animais. Por esse motivo,
recomendase que lactantes sob tratamento com a ondansetrona não
amamentem.

Mulheres e homens com potencial reprodutivo

Testes de gravidez

O estado de gravidez deve ser verificado para as mulheres com
potencial reprodutivo antes de iniciar o tratamento com Cloridrato
de Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa).

Contracepção

As mulheres com potencial reprodutivo devem ser avisadas sobre a
possibilidade de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) causar danos ao feto em desenvolvimento.
Recomendase que mulheres com potencial reprodutivo sexualmente
ativas usem métodos contraceptivos eficazes (métodos que resultem
em taxas de gravidez inferiores a 1%) durante o tratamento e por
dois dias após a interrupção do tratamento com Cloridrato de
Ondansetrona Di-hidratado (substância ativa).

Infertilidade

Não há efeito de Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) na fertilidade.

Categoria B de risco na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação do médico ou
cirurgião-dentista.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Zofran.

Reações Adversas do Cloridrato de Ondansetrona –
Hypofarma

Os eventos muito comuns, comuns e incomuns são determinados
geralmente a partir de dados de estudos clínicos. A incidência no
grupo placebo foi levada em consideração. Os eventos raros e muito
raros são determinados a partir de dados espontâneos
pós-comercialização. As frequências seguintes são estimadas na dose
padrão recomendada para Cloridrato de Ondansetrona Di-hidratado
(substância ativa) de acordo com indicação e formulação.

Reação muito comum (gt; 1/10)

Cefaleia.

Reações comuns (gt;1/100 e lt; 1/10)

  • Sensação de calor ou rubor;
  • Constipação;
  • Reações no local da injeção intravenosa.

Reações incomuns (gt;1/1.000 e lt; 1/100)

  • Convulsão;
  • Transtornos do movimento (inclusive distúrbios extrapiramidais,
    tais como crises oculógiras, reações distônicas e discinesia,
    observados sem evidências definitivas de persistência de sequelas
    clínicas);
  • Arritmias;
  • Dor torácica, com ou sem depressão do segmento ST;
  • Bradicardia;
  • Hipotensão;
  • Soluços;
  • Aumento assintomático de testes funcionais hepáticos (essas
    reações foram observadas em pacientes submetidos à quimioterapia
    com cisplatina).

Reações raras (gt;1/10.000 e lt; 1/1.000)

Reações de hipersensibilidade imediata, às vezes grave,
inclusive anafilaxia; tontura predominantemente durante a
administração intravenosa rápida; distúrbios visuais passageiros
(como visão turva), predominantemente durante a administração
intravenosa; prolongamento do intervalo QT (incluindo Torsades
de Pointes
).

Reações muito raras (lt; 1/10.000)

Cegueira passageira, predominantemente durante a administração
intravenosa; erupção cutânea tóxica, incluindo necrólise epidérmica
tóxica.

A maior parte dos casos de cegueira relatados foi resolvida em
até 20 minutos. A maioria dos pacientes recebeu agentes
quimioterápicos, inclusive cisplatina. Alguns casos de cegueira
passageira foram relatados como de origem cortical.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Cloridrato-De-Ondansetrona-Hypofarma, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.