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Cloridrato De Bupropiona Geolab

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) também é usada
para ajudar a parar de fumar. Entretanto, as informações desta bula
são específicas para pacientes em tratamento de depressão. Dosagens
e outras instruções são diferentes para pacientes em tratamento
para deixar de fumar.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Contraindicação do Cloridrato De Bupropiona –
Geolab

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é contraindicado
para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) ou a qualquer componente da
fórmula.

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é contraindicada a
pacientes com diagnóstico de epilepsia ou outros distúrbios
convulsivos e diagnóstico atual ou prévio de bulimia ou anorexia
nervosa, uma vez que foi observada alta incidência de convulsões
nestes pacientes quando o Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) foi administrada.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não deve ser
administrado em pacientes tratados com qualquer outro medicamento
que contenha Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), uma vez
que a incidência de convulsões é dependente da dose.

É contraindicada a administração concomitante de inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs) ou o uso de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) dentro de até 14 dias após a interrupção do
tratamento com IMAOs.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é contraindicado a
pacientes em processo de descontinuação abrupta do uso de sedativos
ou álcool.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Como usar o Cloridrato De Bupropiona –
Geolab

Os comprimidos de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
devem ser engolidos inteiros. Os comprimidos não podem ser
partidos, triturados e nem mastigados, pois isso pode ocasionar
elevação do risco de eventos adversos, inclusive convulsões.

Estudos sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação
prolongada são tomados junto com alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Posologia do Cloridrato de Bupropiona


Adultos

Insônia é um efeito adverso muito comum, frequentemente
transitório, e pode ser reduzido evitando-se a administração do
medicamento próximo ao horário de dormir (contanto que haja
intervalo de, no mínimo, 8 horas entre as doses) ou, se
clinicamente indicado, uma redução da dose.

Tratamento inicial

A dose inicial é de 150 mg, administrada como dose única diária.
Pacientes que não respondem adequadamente à dose de 150 mg/dia
podem se beneficiar com o aumento para a dose adulta usual de 300
mg/dia, administrada como 150 mg duas vezes ao dia. A dose diária
máxima é de 300 mg.

O início da ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
foi observado no período de 14 dias após o começo do
tratamento.

O efeito antidepressivo completo de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode não ser evidente até depois de algumas
semanas de tratamento, assim como acontece com quase todos os
antidepressivos.

Terapêutica de manutenção

Considera-se que episódios agudos de depressão necessitam de
seis meses ou mais de terapia com drogas antidepressivas.
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (300 mg/dia) tem
demonstrado eficácia durante tratamentos prolongados (estudos com
até um ano de duração).

Crianças e adolescentes menores de 18 anos

Não é indicado o uso de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de
idade.

A segurança e a eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) comprimidos em pacientes com menos de 18 anos não foram
estabelecidas.

Idosos

A maior sensibilidade de alguns pacientes idosos ao Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) não pode ser ignorada. Dessa
forma, a redução na frequência e/ou na dosagem pode ser
requerida.

Pacientes com insuficiência hepática

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) deve ser utilizado
com cautela em pacientes com insuficiência hepática.

Devido à maior variação da farmacocinética em pacientes com
cirrose hepática de leve a moderada, deve ser considerada a redução
na frequência da dosagem. Nos pacientes com cirrose hepática grave,
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) deve ser utilizado com
extrema cautela e a dose não deve exceder 150 mg em dias
alternados.

Pacientes com insuficiência renal

O tratamento de pacientes com insuficiência renal deve ser
iniciado com doses e/ou frequência reduzidas, já que o Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos tendem a se
acumular numa extensão maior que a usual nestes pacientes.

Este medicamento não deve ser partido, triturado ou
mastigado.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

A dose única máxima de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) é de 150 mg.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) comprimidos deve ser
administrado duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 8 horas
entre as doses.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
prolongada

A dose diária máxima de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) é 300 mg.

Deve haver um intervalo de pelo menos 24 horas entre doses
sucessivas.

Pacientes que estavam em tratamento com comprimidos
revestidos de liberação lenta

 Quando se altera o tratamento de pacientes de Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) para os comprimidos de Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa), deve-se administrar, quando
possível, a mesma dose máxima diária. Os pacientes que estão
atualmente sendo tratados com 300 mg/dia de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) (por exemplo, 150 mg duas vezes ao
dia) podem ter a terapia trocada para 300 mg de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) uma vez por dia.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Precauções do Cloridrato De Bupropiona –
Geolab

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não deve ser
utilizado concomitantemente a outros medicamentos que contenham
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Convulsões

A dose recomendada de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) não deve ser excedida, uma vez que o Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) está associada a risco de convulsão
dependente da dose. A incidência de convulsões com Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) em doses maiores que 300 mg/dia é de
aproximadamente 0,1%.

O risco de convulsão decorrente do uso de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) parece estar fortemente associado à
presença de fatores predisponentes. Portanto, Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) deve ser administrado com extrema
precaução em pacientes com uma ou mais condições predisponentes que
possam baixar o limiar da convulsão.

Tais condições incluem:

  • Histórico de traumatismo craniano;
  • Tumor do sistema nervoso central;
  • Histórico de convulsões;
  • Administração concomitante de medicamentos que baixem o limiar
    da convulsão.

Além disso, os cuidados devem ser redobrados em circunstâncias
clínicas associadas a aumento do risco de convulsões. Tais
circunstâncias incluem abuso de álcool ou sedativos, diabetes
tratado com hipoglicemiantes ou insulina e uso de estimulantes ou
produtos anorexígenos.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) deve ser
descontinuado e não deve ser reiniciado em pacientes que apresentem
convulsão durante o tratamento.

Reações de hipersensibilidade

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) deve ser suspenso
imediatamente em pacientes que apresentem reações de
hipersensibilidade durante o tratamento. Os médicos devem estar
cientes de que os sintomas podem permanecer, mesmo após a suspensão
do medicamento. Monitoramento clínico adequado deve ser
providenciado.

Insuficiência hepática

No fígado, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é
extensamente metabolizada em metabólitos ativos que serão
posteriormente metabolizados. Não existe diferença estatisticamente
significativa na farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) entre pacientes com cirrose hepática leve a
moderada e voluntários sadios. Entretanto, os níveis plasmáticos de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) apresentaram maior
variabilidade entre pacientes individuais. Portanto, Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) deve ser usado com precaução em
pacientes com insuficiência hepática. A redução na frequência das
doses deve ser considerada em indivíduos com cirrose hepática de
leve a moderada.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) deve ser utilizado
com extremo cuidado em pacientes com cirrose hepática grave. Nestes
indivíduos, a frequência das doses deverá ser reduzida, uma vez que
níveis sanguíneos de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
podem mostrar-se substancialmente aumentados, podendo ocorrer
acúmulo desta substância numa extensão maior do que a usual.

Todos os pacientes com insuficiência hepática devem ser
monitorados devido à possibilidade de efeitos adversos, que podem
indicar altos níveis da droga ou de seus metabólitos, como insônia,
boca seca e convulsões.

Insuficiência renal

Após a passagem pelo fígado, o Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) é metabolizada, e os metabólitos ativos são
excretados pelos rins. Portanto, pacientes com insuficiência renal
devem iniciar o tratamento com doses e/ou frequência reduzidas, já
que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus
metabólitos tendem a se acumular numa extensão maior do que a usual
nestes indivíduos. O paciente deve ser cuidadosamente monitorado em
relação às possíveis reações adversas (por exemplo, insônia, boca
seca e convulsões), que podem indicar altos níveis da droga ou de
seus metabólitos.

Idosos

A experiência clínica com Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) não demonstrou nenhuma diferença na tolerabilidade entre
pacientes idosos e outros pacientes adultos. Entretanto, uma maior
sensibilidade de alguns pacientes idosos ao Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) não pode ser ignorada. Por isso, uma
redução da dosagem e/ou da frequência das doses pode ser
requerida.

Crianças e adolescentes menores de 18 anos

O tratamento com antidepressivos está associado ao aumento do
risco de pensamentos e comportamentos suicidas em crianças e
adolescentes com depressão maior e outras desordens
psiquiátricas.

Agravamento clínico e risco de suicídio em adultos com
transtornos psiquiátricos

Pacientes com depressão podem experimentar agravamento dos
sintomas depressivos e/ou aparecimento de ideação e comportamentos
suicidas (suicidalidade), estejam ou não tomando medicações
antidepressivas. Esse risco persiste até que ocorra remissão
significativa. Como há a possibilidade de que não ocorra melhora
durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os pacientes
devem ser rigorosamente monitorados para detecção de agravamento
clínico (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e
suicidalidade, principalmente no início de um ciclo de tratamento
ou nas ocasiões de mudança da dose, seja aumento, seja diminuição.
Segundo a experiência clínica geral com todos os tratamentos
antidepressivos, o risco de suicídio pode se elevar nos estágios
iniciais de recuperação.

Pacientes adultos jovens, com histórico de comportamentos e
pensamentos suicidas, e aqueles indivíduos que exibem grau
significativo de ideação suicida antes do início da terapia correm
maior risco de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio e
devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.

Adicionalmente, foi feita uma meta-análise de estudos clínicos
controlados com placebo que utilizaram drogas antidepressivas em
adultos com transtorno depressivo maior e outros transtornos
psiquiátricos. Essa análise demonstrou aumento no risco de
pensamentos e comportamentos suicidas associados ao uso de
antidepressivos em comparação ao placebo nos pacientes abaixo de 25
anos de idade.

Os pacientes (e as pessoas que cuidam deles) devem ser alertados
sobre a necessidade de estar atentos para qualquer agravamento da
doença (incluindo desenvolvimento de novos sintomas) e/ou
aparecimento de ideação/comportamento suicida ou pensamentos sobre
ferir a si mesmos.

É necessário buscar assistência médica imediatamente se esses
sintomas surgirem.

Deve-se reconhecer que o início de alguns sintomas
neuropsiquiátricos pode estar relacionados tanto com a doença
subjacente ou com a terapia medicamentosa.

Pode ser necessário considerar a alteração do regime
terapêutico, assim como a possível descontinuação da medicação em
pacientes que apresentaram agravamento clínico (incluindo
desenvolvimento de novos sintomas) e/ou aparecimento de ideias e
comportamentos suicidas, especialmente se esses sintomas forem
graves, abruptos no início ou se não faziam parte dos sintomas
apresentados inicialmente pelo paciente.

Sintomas neuropsiquiátricos incluindo mania e transtorno
bipolar

Sintomas neuropsiquiátricos foram relatados.  Em
particular, sintomas psicóticos e maníacos têm sido observados
principalmente em pacientes com histórico de doenças psiquiátricas.
Além disso, um episódio depressivo maior pode ser a manifestação
inicial do transtorno bipolar. Em geral, considera-se (embora isso
não tenha sido estabelecido em estudos controlados) que tratar esse
episódio com um antidepressivo como monoterapia pode aumentar a
probabilidade de precipitação de um episódio misto/maníaco em
pacientes com risco de apresentar transtorno bipolar. Dados
clínicos limitados sobre o uso de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) em combinação com estabilizadores do humor em
indivíduos com histórico de transtorno bipolar sugerem baixo índice
de mudança para mania. Antes de iniciar o tratamento com
antidepressivo, os pacientes devem ser adequadamente avaliados
para determinar se correm risco de apresentar transtorno bipolar.
Essa avaliação deve englobar histórico psiquiátrico detalhado,
incluindo histórico familiar de suicídio, transtorno bipolar e
depressão.

Doença cardiovascular

É limitada a experiência clínica com o uso de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) para tratar a depressão em pacientes
com doença cardiovascular. Deve-se ter cautela no uso de Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) nestes pacientes. No entanto, o
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi geralmente bem
tolerada em estudos sobre interrupção do tabagismo em pacientes com
doença cardiovascular isquêmica.

Pressão arterial

Em estudo que incluiu indivíduos não-deprimidos (incluindo
fumantes e não-fumantes) com hipertensão de estágio I não-tratada,
o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não produziu efeito
estatisticamente significativo sobre a pressão arterial. No
entanto, relatos espontâneos de aumento da pressão arterial
(algumas vezes grave) foram recebidos. O uso concomitante de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de um Sistema
Transdérmico de Nicotina pode resultar em elevação da pressão
arterial.

Vias de administração inadequadas

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é destinada apenas
para uso oral. A inalação de comprimidos triturados ou a injeção de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) dissolvida foram
relatadas, podendo levar a uma rápida liberação e absorção, além de
potencial overdose. Convulsões e / ou casos de morte foram
relatados quando o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi
administrada por via intranasal ou por injeção parenteral.

Fertilidade

Não existem dados sobre o efeito do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) na fertilidade humana. Um estudo de reprodução
em ratas não apresentou evidências de alteração da fertilidade em
doses de até 7 vezes a dose humana máxima recomendada com base em
mg/m2.

Gravidez

Alguns estudos epidemiológicos sobre os resultados da gravidez
após a exposição materna ao Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) no primeiro trimestre têm relatado uma associação com o
aumento do risco de algumas malformações congênitas
cardiovasculares. Estes resultados não são consistentes em todos os
estudos. O médico deverá ponderar a opção de tratamentos
alternativos em mulheres que estão grávidas ou que estão planejando
engravidar, e só devem prescrever Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) se os benefícios esperados forem maiores que os
riscos potenciais.

A proporção de defeitos cardíacos congênitos observada
prospectivamente em gestações com exposição pré-natal ao Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) no primeiro trimestre no Registro
Internacional de Gravidez (International Pregnancy Registry) foi
9/675 (1,3%).

Um estudo retrospectivo de banco de dados de atendimento que
incluiu 7.005 bebês. Segundo esses dados, entre os bebês de
mulheres que fizeram uso de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) no primeiro trimestre de gravidez (n=1.213 bebês) a
frequência de malformações congênitas foi de 2,3% e a de
malformações cardiovasculares de 1,1%. Entre os bebês daquelas que
nesse mesmo período de gestação tomaram outros antidepressivos
(n=4.743 bebês), as proporções foram as mesmas 2,3% e 1,1%,
respectivamente. Os índices referentes aos bebês cujas mães só
usaram Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) após o primeiro
trimestre de gravidez (n=1.049 bebês) foram de 2,2% e 1%,
respectivamente.

Em uma análise retrospectiva de caso-controle, utilizando dados
do Estudo Nacional de Prevenção de malformações congênitas
(National Birth Defects Prevention Study), tinham 12.383
casos de recém-nascido e 5.869 recém-nascidos de controle. Uma
associação estatisticamente significativa foi observada entre a
ocorrência de um defeito de escoamento do trato cardíaco esquerdo
na criança e o auto-relato do uso de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) materna no início da gravidez (n = 10; OR
ajustado = 2,6 IC 95% 1,2, 5,7). Nenhuma associação foi observada
entre o uso de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) materna
e qualquer outro tipo de defeito cardíaco ou todas as categorias de
defeitos cardíacos combinados.

Uma recente análise de um caso-controle relatado a partir do
Slone Epidemiology Center Birth Defects incluia 7.913
casos de recém-nascidos com defeitos cardíacos e 8.611 controles.
Este não encontrou nenhum aumento estatisticamente significativo de
defeitos de escoamento do trato cardíaco esquerdo com o uso de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) materna (n = 2; OR
ajustado = 0,4, IC 95% 0,1, 1,6). No entanto, uma associação
estatisticamente significativa foi observada para os defeitos do
septo ventricular (n = 17; ajustado OR = 2,5 IC 95% 1,3, 5,0) após
o uso de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) durante o
primeiro trimestre.

Lactação

Foi demonstrado que o Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e seus metabólitos são excretados pelo leite materno.
Portanto, devido aos potenciais reações adversas, recomenda-se que
mães que estejam recebendo tratamento com Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) não amamentem.

Categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Este produto contém Cloridrato de Bupropiona (substância ativa),
que está incluída na lista de substâncias proibidas da Agência
Mundial Antidoping.

Este medicamento pode causar
doping.

Carcinogênese/mutagênese

Estudos de oncogenicidade em ratos e camundongos confirmaram a
ausência de carcinogenicidade nestas espécies.

Toxicologia animal e/ou farmacológica

Alterações hepáticas foram observadas em estudos com animais,
mas estes refletem a ação de um indutor de enzima hepática. No
homem, em doses clínicas, não há nenhuma evidência de qualquer
indução enzimática, o que sugere que os achados hepáticos em
animais de laboratório têm apenas importância limitada na evolução
e avaliação do risco do Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa).

Teratogenicidade

Não há evidências de teratogenicidade em ratos ou coelhos em
doses de até 11 e 7 vezes a dose humana máxima recomendada, com
base em mg/m2 , respectivamente (a exposição em altas
doses em um dos estudos com ratos, a 300 mg/kg/dia, foi 1,7 vezes a
dose humana, com base nos valores de ASC no estado de equilíbrio).
Em coelhos, um leve aumento em alterações no esqueleto (aumento da
incidência de variação anatômica comum de uma costela torácica
acessória e ossificação tardia de falanges) foi observado em doses
aproximadamente iguais à dose máxima humana ou superiores, e o peso
fetal diminuiu em doses maternais tóxicas. Em exposições de até 7
vezes a dose humana máxima recomendada com base em mg/m2
, nenhum evento adverso foi observado nos descendentes de ratos em
que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi administrada
antes do acasalamento e durante a gravidez e lactação.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Como ocorre com outras substâncias que atuam no sistema nervoso
central, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) pode afetar
a capacidade de desenvolver tarefas que requeiram raciocínio ou
outras habilidades cognitivas e motoras. Dessa forma, os pacientes
devem ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas até que estejam
certos de que Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não
afetou adversamente seu desempenho.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Reações Adversas do Cloridrato De Bupropiona –
Geolab

Os dados abaixo fornecem informações sobre as reações adversas,
identificadas em estudos clínicos.

Reações muito comuns (≥1/10)

Insônia, cefaleia, boca seca, transtornos gastrintestinais como
náusea e vômito.

Reações comuns (gt;1/100 e 1lt;10)

Reações de hipersensibilidade, como urticária; anorexia,
agitação, ansiedade; tremor, vertigem, transtornos no paladar;
transtornos na visão; tinido; aumento da pressão sanguínea (em
alguns casos, grave), calor e rubor; dor abdominal, constipação;
rash, prurido, sudorese; febre, dor no peito, astenia.

Reações incomuns (gt;1/1000 e lt;1/100)

Perda de peso; depressão, confusão mental; taquicardia;
distúrbios de concentração.

Reação rara (gt;1/10.000 e lt;1/1.000)

Convulsões.

Reações muito raras (lt;1/10.000)

Reações de hipersensibilidade mais graves, incluindo angioedema,
dispneia, broncoespasmo e choque anafilático; artralgia, mialgia e
febre também foram relatadas em associação com rash e
outros sintomas sugestivos de hipersensibilidade tardia.

Esses sintomas podem lembrar a Doença do soro. Agressão,
hostilidade, irritabilidade, inquietação, alucinações, sonhos
anormais, despersonalização, delírio, ideação paranoide; alterações
da glicemia, hiponatremia; distonia, ataxia, parkinsonismo,
alterações na coordenação motora, alterações de memória,
parestesias, síncopes; palpitações; vasodilatação, hipotensão
postural; elevação no nível de enzimas hepáticas, icterícia,
hepatite; eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson;
movimentos involuntários; aumento da frequência urinária ou
retenção urinária; incontinência urinária.

Dados pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram identificadas durante o uso
pós-aprovação de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Uma
vez que essas reações foram relatadas voluntariamente por uma
população com tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a
frequência ou estabelecer uma relação de exposição à droga.

Gerais

Artralgia, mialgia e febre com erupção cutânea e outros sintomas
sugestivos de hipersensibilidade tardia. Estes sintomas podem
assemelhar-se à doença do soro.

Cardiovascular

Hipertensão (em alguns casos grave), hipotensão ortostática,
bloqueio cardíaco de terceiro grau.

Endócrino

Síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético,
hiperglicemia e hipoglicemia.

Gastrointestinal

Esofagite e hepatite.

Circulatório e linfático

Equimose, leucocitose, leucopenia e trombocitopenia. Alterações
no INR e/ou TP, raramente associadas a complicações hemorrágicas ou
trombóticas, foram observadas quando o Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foi coadministrada com varfarina.

Músculo-esquelético

Rigidez muscular/ rabdomiólise e fraqueza muscular.

Sistema nervoso

Agressão, coma, suicídio completo, delírio, sonhos anormais,
ideias paranoicas, parestesia, inquietação, tentativa de suicídio e
discinesia tardia desmascarada.

Pele e anexos da pele

Síndrome de Stevens –Johnson, angioedema, dermatite esfoliativa
e urticária.

Sentidos especiais

Tinido e aumento da pressão intraocular.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Interação Medicamentosa do Cloridrato De Bupropiona –
Geolab

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é metabolizada em
seu principal metabólito ativo, a hidroxibupropiona, principalmente
através do citocromo P450 IIB6 (CYP2B6). Deve-se ter cuidado ao
administrar Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
concomitantemente a drogas que afetam a isoenzima CYP2B6, tais como
orfenadrina, ciclofosfamida, isofosfamida, ticlopidina e
clopidogrel.

Embora o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) não seja
metabolizada pela isoenzima CYP2D6, estudos in vitro com
P450 humanos têm demonstrado que o Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) e a hidroxibupropiona são inibidoras da via
CYP2D6. Em um estudo de farmacocinética em humanos, a administração
de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) aumentou os níveis
plasmáticos da desipramina. Esse efeito foi mantido por pelo menos
sete dias após a última dose de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa). Por esse motivo, o início de terapia
concomitante com drogas predominantemente metabolizadas por essa
isoenzima (tais como betabloqueadores, antiarrítmicos, ISRSs, TCAs
e antipsicóticos) deve começar pela dose inferior, segundo a faixa
terapêutica desta medicação. Se Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) for adicionado ao tratamento de pacientes que já
estejam recebendo drogas metabolizadas pela isoenzima CYP2D6, deve
ser considerada a redução da dose da medicação original,
particularmente no caso daquelas medicações com estreito índice
terapêutico.

Drogas que requerem ativação metabólica pelo CYP2D6, a fim de
serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia
reduzida quando administradas concomitantemente com inibidores da
CYP2D6, como o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Apesar de o citalopram não ser primariamente metabolizado pelo
CYP2D6, em um estudo, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
elevou a Cmáx e a ASC do citalopram em 30% e 40%,
respectivamente.

Em virtude do extenso metabolismo do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa), a coadministração de agentes reconhecidamente
indutores do metabolismo (tais como carbamazepina, fenobarbital,
fenitoína) ou inibidores do metabolismo podem afetar sua atividade
clínica.

Em uma série de estudos clínicos com voluntários sadios
verificou-se que ritonavir (100 mg duas vezes ao dia ou 600 mg duas
vezes ao dia) ou ritonavir (100 mg associado a lopinavir 400 mg
duas vezes ao dia) reduziu a exposição do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) e de seus principais metabólitos de maneira
dose-dependente em aproximadamente 20%-80%. De modo similar,
efavirenz (600 mg uma vez por dia, por duas semanas) reduziu a
exposição do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em
aproximadamente 55%. Acredita-se que esse efeito do
ritonavir/lopinavir e do efavirenz ocorra devido à indução do
metabolismo do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).
Pacientes que recebem qualquer uma dessas drogas associadas ao
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) podem precisar de doses
maiores de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), mas a dose
máxima recomendada não deve ser excedida.

Mesmo não havendo estudos clínicos que identifiquem interações
farmacocinéticas entre Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
e álcool, existem raros relatos de eventos adversos
neuropsiquiátricos ou redução da tolerância alcoólica em pacientes
que usam bebidas alcoólicas durante a terapia. O consumo de álcool
durante o tratamento deve ser minimizado ou evitado.

Dados clínicos limitados sugerem maior incidência de reações
adversas neuropsiquiátricas em indivíduos que recebem Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) concomitantemente com levodopa ou
amantadina. Recomenda-se cautela na administração de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) a pacientes que recebem levodopa ou
amantadina.

Doses orais múltiplas de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) não tiveram efeitos estatisticamente significativos sobre a
farmacocinética de dose única de lamotrigina em 12 indivíduos e
mostraram apenas ligeiro aumento na ASC de lamotrigina
glicuronídeo.

O uso concomitante de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e Sistemas Transdérmicos de Nicotina (STN) pode resultar na
elevação da pressão sanguínea.

Ensaios sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação
lenta são tomados junto com alimentos.

A coadministração de digoxina com Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode diminuir os níveis de digoxina.

A ASC0–24h de digoxina diminuiu 1,6 vezes e o
clearance renal aumentou 1,8 vezes em um estudo com
voluntários sadios.

Testes laboratoriais

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) tem demonstrado
interferir em testes usados para detecção de drogas em urina,
podendo resultar em falsos positivos, particularmente para
anfetaminas. Um método laboratorial alternativo mais específico
deve ser utilizado para confirmar um resultado positivo.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

Ensaios sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação
lenta são tomados junto com alimentos.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
prolongada

A administração concomitante de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) em pacientes que tomam levodopa ou amantadina
deve ser feita com cautela.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Ação da Substância Cloridrato De Bupropiona – Geolab

Resultados de Eficácia


Comprimidos revestidos de liberação lenta

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) no
tratamento da depressão em adultos foi demonstrada em dois estudos
controlados com placebo, de oito semanas de duração. No primeiro
estudo, que utilizou dose fixa, Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 150 mg/dia e 300 mg/dia foi superior ao placebo
no escore total da escala HAM-D (Escala de Hamilton para
Depressão), no escore de Impressão Clínica Global de Gravidade
(CGI-S) e Impressão Clínica Global de Melhora (CGI-I). No estudo
com dose flexível, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 50
mg -150 mg administrado uma vez ao dia foi superior ao placebo no
escore total da HAM-D, MADRS (Escala de Montgomery-Asberg para
Depressão), CGI-S e CGI-I, enquanto o Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 50 mg -150 mg administrado duas vezes ao dia foi
alcançou superioridade estatisticamente significante em todas as
quatro escalas de depressão1, 2.

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) também demonstrou
eficácia antidepressiva comparável aos ISRSs sertralina, fluoxetina
e paroxetina em estudos controlados com pacientes, com até 16
semanas de duração. O primeiro deles foi um ensaio em indivíduos
adultos comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150
mg – 300 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia. Em seguida, dois
estudos controlados com placebo de oito semanas de duração, em
pacientes adultos, comparando Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) 150 mg – 400 mg/dia com sertralina 50 mg – 200 mg/dia; e
dois comparando Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) 150 mg
– 400 mg/dia com fluoxetina 20 mg – 60 mg/dia. Em idosos, um estudo
controlado de seis semanas comparou Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) 100 mg – 300 mg/dia com paroxetina 10 mg – 40
mg/dia. Em todos os estudos, Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e os ISRSs tiveram eficácia semelhante no tratamento de
depressão pelas escalas HAM-D, CGI-I e CGI-S. A incidência de
disfunção sexual (baseada no critério DSM-IV e medida por
entrevistas) foi significativamente maior com os ISRSs fluoxetina e
sertralina do que com Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).
Adicionalmente, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foi
associada a menor incidência de sedação quando comparada a todos os
ISRSs3, 4, 5, 6, 7, 8.

A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em
prevenir a recaída da depressão foi estabelecida em um estudo de
longa duração (52 semanas) em adultos. Pacientes que responderam ao
tratamento de oito semanas com Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) 300 mg/dia foram randomizados para continuar tomando a mesma
dosagem de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) ou placebo.
Os pacientes que continuaram recebendo Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) experimentaram índices de recaída
significativamente menores nas 44 semanas subsequentes, quando
comparados àqueles submetidos a placebo. O Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa)foi bem tolerada durante uma terapia de longo
prazo, sem alterações clinicamente significativas nos sinais vitais
e com perda de peso modesta, que aumentava quanto maior o peso
corporal no início do tratamento9.

Referências:

1. GlaxoSmithKline internal
document. A multicenter evaluation of the safety and efficacy of
150 mg/day and 300 mg/day of bupropion HCl sustained-release versus
placebo in depressed outpatients. THRS/93/0024/00 (protocol
203).
2. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter evaluation of
the safety and efficacy of two flexible doses of Wellbutrin
sustainedrelease versus placebo in depressed outpatients.
THRS/94/0033 (protocol 212).
3. Kavoussi RJ, Segraves RT, Hughes AR, et al. Double-blind
comparison of bupropion sustained release and sertraline in
depressed outpatients. J Clin Psychiatry 1997; 58: 532-537.
4. Croft H, Settle E, Houser T, et al. A placebo-controlled
comparison of the antidepressant efficacy and effects on sexual
functioning of sustained-release bupropion and sertraline. Clin
Ther 1999; 12: 643-658.
5. Coleman CC, Cunningham LA, Foster VJ, et al. Sexual dysfunction
associated with the treatment of depression: a placebo-controlled
comparison of bupropion sustained release and sertraline treatment.
Annals of Clinical Psychiatry 1999; 11(4): 205-215.
6. Coleman C, King B, Bolden-Watson C, et al. A placebo-controlled
comparison of the effects on sexual functioning of bupropion
sustained release and fluoxetine. Clin Ther 2001; 23(7):
1040-1058.
7. GlaxoSmithKline internal document. A multicenter, double-blind,
placebo-controlled comparison of the safety and efficacy and
effects on sexual functioning of Wellbutrin® (bupropion HCl)
sustained release (SR) and fluoxetine in outpatients with moderate
to severe recurrent major depression. RM2000/00500/00 (protocol
AK1A4006).
8. Weihs KL, Settle EC, Batey SR, et al. Bupropion sustained
release versus paroxetine for the treatment of depression in the
elderly. J Clin Psychiatry 2000; 61(3): 196-202.
9. Weihs KL, Houser TL, Batey SR et al. Continuation phase
treatment with bupropion SR effectively decreases the risk for
relapse of depression Biol Psychiatry 2002; 51:
753-7613.

Comprimidos revestidos de liberação
prolongada

A eficácia e a tolerabilidade da Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram examinadas em sete estudos duplo-cegos. Em
um dos dois estudos idênticos de dose flexível (WXL101497, n =
576), Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (150-300 mg/dia)
foi significativamente superior ao placebo no parâmetro primário,
com mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (Escala de
Montgomery-Asberg para depressão) (p = 0,006). Efeitos
estatisticamente significativos também foram encontrados em uma
série de objetivos secundários, incluindo resposta e remissão na
MADRS, gravidade e melhora global no CGI, Sheehan Disability Scale,
MEI e Q-LES-Q. A eficácia de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) neste estudo foi muito semelhante ao comparador ativo,
venlafaxina. No segundo estudo (AK130939, n = 591), Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) não apresentou diferenças
significativas do placebo para o parâmetro primário, para mudanças
da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,146), embora
efeitos estatisticamente significativos tenham sido observados para
venlafaxina (p lt;0,001 versus placebo). [1, 2]

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou ser benéfico
em pacientes idosos em um desenho de estudo placebo-controlado
desenhado com dose flexível (AK130940, n = 420), conduzido durante
o intervalo de dose 150-300 mg/dia. Efeitos estatisticamente
significativos foram mostrados para respostas a MADRS, melhora
global CGI, Sheehan Disability Scale, MEI e Q-LES-Q, embora apenas
uma tendência tenha sido observada no parâmetro primário, para
mudanças da pontuação total da linha de base MADRS (p = 0,085).
[3]

Dois estudos controlados envolvendo placebo e escitalopram
(AK130926, n=424 e AK130927, n=425) foram conduzidos em adultos no
intervalo de dose de 300 mg/dia- 450 mg/dia. Após oito semanas de
tratamento, os pacientes fazendo uso de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) apresentaram, em cada estudo, disfunção no
orgasmo significativamente inferior que os pacientes tratados com
escitalopram (p = 0,014 e p lt;0,001 versus escitalopram),
embora a significância estatística para a Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) versus placebo não tenha sido mostrada
em nenhum estudo sobre o parâmetro coprincipal e sobre a mudança na
pontuação total da linha de base HAMD (p = 0,179 e p = 0,184
versus placebo, respectivamente).

Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) separou do
placebo em uma série de objetivos secundários:

Alteração a partir da randomização na escala Hospital Anxiety
and Depression, taxas de remissão aferidas pela HAMD-17 no estudo
1; e variação média no CGI-S a partir da randomização e taxas de
resposta no CGI-I no estudo 2. [4]

Em um estudo de oito semanas com pacientes adultos com
Transtorno Depressivo Maior (TDM) e redução dos níveis de prazer,
interesse e energia (AK130931, n = 274), o grupo fazendo uso de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) apresentou melhora
estatisticamente significativa sobre o placebo para o parâmetro
primário, a mudança da linha de base na escala de autorresposta IDS
escala nominal (p = 0,018). Também foi mostrada significância
estatística numa série de objetivos secundários, incluindo a
avaliação clínica da IDS, CGI gravidade da doença e melhora.
[5]

Em um estudo ativo controlado de 12 semanas de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) (300-450 mg/dia) versus
venlafaxina em pacientes adultos com TDM (WXL100368, n = 348),
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) mostrou impacto
significativamente menos negativo sobre o funcionamento sexual (o
parâmetro primário; p = 0,005) e uma eficácia global semelhante à
da venlafaxina. Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e
venlafaxina são comparáveis conforme a avaliação da pontuação total
HAMD-17, no item de humor depressivo, na sub-escala de melancolia
do Bech, taxas de resposta HAMD-17 e mudança a partir da
randomização no CGI-S. A significância estatística a favor de
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) versus
venlafaxina mostrou-se para a proporção de pacientes que alcançaram
a remissão na HAMD e resposta na CGI-I. [6]

Referências: 

[1] GlaxoSmithKline internal
document HM/2005/00250/00 (Study WXL101497).
[2] GlaxoSmithKline internal document HM/2005/00248/00 (Study
AK130939).
[3] GlaxoSmithKline internal document HM2005/00249/00 (Study
AK130940).
[4] Clayton AH, Croft H, Horrigan JP, Wightman DS, Krishen A,
Richard NE, Modell JG. Bupropion XL compared with escitalopram:
effects on sexual functioning and antidepressant efficacy in two
randomized, double-blind, placebo-controlled studies. J Clin
Psychiatry 2006; 67:736-746.
[5] Jefferson JW, Rush AJ, Nelson JC, VanMeter SA, Krishen A,
Hampton KD, Wightman DS, Modell JG. Extended-release bupropion for
major depressive disorder with symptoms of reduced energy,
pleasure, and interest: a randomized, double-blind,
placebocontrolled study. J Clin Psychiatry, 2006; 67:865-873.
[6] Thase ME, Clayton AH, Haight BR, Krishen A, Modell JG. A
double-blind comparison between bupropion XL and venlafaxine XR:
sexual functioning, antidepressant efficacy and tolerability.
Journal of Neuropsychopharm, 2006;26(5);482-8.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)é um inibidor
seletivo da recaptação neuronal de catecolaminas (noradrenalina e
dopamina), com efeito mínimo na recaptação de indolaminas
(serotonina) e que não inibe a monoaminoxidase (MAO). O mecanismo
exato de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), assim
como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que o
mecanismo de ação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
seja mediado por mecanismos noradrenérgicos e/ou
dopaminérgicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) a voluntários sadios, os picos de concentração plasmática
são alcançados após aproximadamente três horas. O Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos apresentam
cinética linear após administração crônica de 150 a 300 mg
diariamente.

Distribuição

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é largamente
distribuída, com volume aparente de distribuição de aproximadamente
2.000 L. O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a
hidroxibupropiona se ligam moderadamente às proteínas plasmáticas
(84% e 77%, respectivamente). A extensão da ligação do metabólito
treoidrobupropiona às proteínas é aproximadamente metade da
observada com o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).

Metabolismo

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é extensivamente
metabolizada em humanos.

Três metabólitos farmacologicamente ativos do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) foram identificados no
plasma

A hidroxibupropiona e os isômeros aminoálcool,
treoidrobupropiona e eritroidrobupropiona. Esses metabólitos podem
ter importância clínica quando suas concentrações plasmáticas são
altas ou maiores que as do Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa).

A eritroidrobupropiona não pode ser medida no plasma após uma
dose única de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa). Os
metabólitos ativos são posteriormente metabolizados em metabólitos
inativos e excretados na urina.

Estudos in vitro demonstram que o Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) é metabolizada em seu principal
metabólito ativo, a hidroxibupropiona, primariamente pelo CYP2B6 e
que o sistema enzimático citocromo P450 não está envolvido na
formação da treoidroxibupropiona.

O Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e a
hidroxibupropiona são inibidores competitivos, relativamente
fracos, da isoenzima CYP2D6, com valores de Ki de 21 e 13,3 µM,
respectivamente. Em voluntários que metabolizam largamente pela
isoenzima CYP2D6, a administração concomitante de Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e desipramina resultou em aumento da
Cmáx e da ASC da desipramina de duas e cinco vezes,
respectivamente. Esse efeito tende a permanecer por pelo menos sete
dias após a última dose de Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa). Uma vez que o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
não é metabolizada pela via CYP2D6, a desipramina não afeta a
farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa).
Recomenda-se cuidado quando Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) é administrado com substratos da via CYP2D6.

Em animais, o Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
demonstrou induzir seu próprio metabolismo após administração
subcrônica. Em humanos, não existem evidências de indução
enzimática do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e
hidroxibupropiona em voluntários ou pacientes que recebem as doses
recomendadas de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) por 10
a 45 dias.

Em estudo clínico com voluntários sadios, o ritonavir (100 mg
duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) em 22% e 21%, respectivamente. A
ASC e a Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram reduzidas a 0% e 44%. Em um segundo estudo
clínico com voluntários sadios, ritonavir (600 mg duas vezes ao
dia) diminuiu a ASC e a Cmáx do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) em 66% e 62%, respectivamente. A ASC e a
Cmáx dos metabólitos do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) foram reduzidas a 42% e 78%,
respectivamente.

Em outro estudo com voluntários sadios, lopinavir 400
mg/ritonavir 100 mg (duas vezes ao dia) diminuiu a ASC e a
Cmáx do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) em
57%. A ASC e a Cmáx da hidroxibupropiona foram reduzidas
a 50% e 31%, respectivamente.

Eliminação

Após administração oral de 200 mg de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) marcada com C14 em humanos, 87% e 10% da dose
radiomarcada foram eliminadas na urina e nas fezes,
respectivamente. A fração da dose oral de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) excretada inalterada foi de apenas 0,5%, dado
que está de acordo com o extenso metabolismo do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa). Menos de 10% dessa dose radiomarcada
foi encontrada na urina como metabólito ativo.

Após administração oral, o clearance médio aparente do
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) é, aproximadamente, de
200 L/h, e a meia-vida de eliminação média do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) é de cerca de 20 horas.

A meia-vida de eliminação da hidroxibupropiona é de,
aproximadamente, 20 horas, e a área sob a curva da concentração
plasmática da droga versus tempo (ASC), no estado de
equilíbrio, é de cerca de 17 vezes a do Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa). As meias-vidas de eliminação da
treoidrobupropiona e da eritroidrobupropiona são mais longas (37 e
33 horas, respectivamente), e os valores da área sob a curva, no
estado de equilíbrio, são 8 e 1,6 vezes maiores do que os valores
do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa), respectivamente. O
estado de equilíbrio para o Cloridrato de Bupropiona (substância
ativa) e seus metabólitos é alcançado dentro de oito dias.

Pacientes com insuficiência renal

A eliminação do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e de
seus principais metabólitos pode ser reduzida pelo comprometimento
da função renal. Em indivíduos com insuficiência renal em fase
terminal ou insuficiência renal de moderada a grave, a exposição ao
Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) e seus metabólitos pode
ser aumentada.

Pacientes com insuficiência hepática

A farmacocinética do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa)
e de seus metabólitos ativos não foi estatisticamente diferente em
pacientes com cirrose de leve a moderada, em comparação a
voluntários sadios. Entretanto, nestes pacientes observou-se uma
variabilidade maior na farmacocinética em relação a indivíduos
sadios. Em pacientes com cirrose hepática grave, a Cmáx
e a ASC do Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) foram
significativamente aumentadas (diferença média de, aproximadamente,
70% e três vezes, respectivamente) e mais variáveis, quando
comparadas aos valores de voluntários sadios. O tempo de meia-vida
também foi aumentado em, aproximadamente, 40%. Para os metabólitos,
a Cmáx média foi menor (em aproximadamente 30% a 70%), a
ASC média tendeu a ser maior (em aproximadamente 30% a 50%), o Tmáx
médio foi retardado (em aproximadamente 20 horas) e as meias-vidas
aumentadas (aproximadamente de duas a quatro vezes), quando
comparados aos valores encontrados em voluntários sadios.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em idosos têm demonstrado resultados
variáveis. Um estudo com dose única revelou parâmetros similares
entre idosos e adultos jovens. Outro estudo farmacocinético, de
dose única e múltipla, sugeriu maior acúmulo do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) e de seus metabólitos nestes
pacientes. A experiência clínica não identificou diferença na
tolerabilidade ao Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) entre
idosos e pacientes mais jovens. Entretanto, a maior sensibilidade a
este agente por acúmulo ou por outras patologias sistêmicas
associadas não pode ser descartada neste grupo.

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
lenta

Em um estudo com voluntários sadios, não foi observado nenhum
efeito clinicamente significativo dos comprimidos de ação
prolongada de Cloridrato de Bupropiona (substância ativa) (450
mg/dia) no intervalo de QTcF após 14 dias de tratamento.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Três estudos sugerem que a exposição ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) pode ser aumentada quando os comprimidos de ação
lenta são ingeridos com alimentos. Quando os comprimidos foram
tomados após a alimentação, a Cmáx do Cloridrato de
Bupropiona (substância ativa) aumentou 11%, 16% e 35% nos três
ensaios. A exposição geral (ASC) ao Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) elevou-se 17%, 17% e 19% nos três estudos.

Metabolismo

Os picos das concentrações plasmáticas da hidroxibupropiona e da
treoidrobupropiona são alcançados, aproximadamente, seis horas após
a administração de uma única dose de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa).

Exclusivo comprimidos revestidos de liberação
prolongada

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

Em estudo com voluntários sadios, não foi observado efeito
clinicamente significativo sobre o intervalo QTcF, após o intervalo
de 14 dias de administração (para atingir a dosagem de equilíbrio),
ao se comparar os comprimidos de liberação prolongada (450 mg/dia)
com o placebo.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Não existem alterações significativas na absorção do Cloridrato
de Bupropiona (substância ativa) quando administrada com
alimentos.

Metabolismo

Concentrações plasmáticas máximas de hidroxibupropiona são,
aproximadamente, 10 vezes o nível de pico do fármaco no estado
estacionário. Os tempos para as concentrações máximas para o
eritroidrobupropiona e metabólitos treoidrobupropiona são
semelhantes aos metabólitos da hidroxibupropiona. Em humanos, as
concentrações plasmáticas do pico de hidroxibupropiona ocorrem
cerca de 7 horas após a administração de Cloridrato de Bupropiona
(substância ativa) de liberação prolongada.

Eliminação

O revestimento insolúvel do comprimido de liberação prolongada
pode permanecer intacto durante o trânsito gastrintestinal e ser
eliminado nas fezes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento

 

Wellbutrin® SR e Wellbutrin®
XL.

Cloridrato-De-Bupropiona-Geolab, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.