Pular para o conteúdo

Calceos D

Nos vasos sanguíneos a vitamina K2-7 inibe a
calcificação vascular já que ativa uma proteína que impede o
depósito de cálcio nas paredes dos vasos, prevenindo a calcificação
e o endurecimento das artérias. Uma ingestão diária adequada de
vitamina K2-7 é importante para auxiliar na prevenção de
doenças vasculares e osteoporose, alé de ser um micronutriente
necessário para a síntese da coagulação sanguínea.

Contraindicação do Calceos D

Gestantes, nutrizes e crianças até 3 anos, somente devem
consumir este produto sob orientação de nutricionista ou
médico.

Como usar o Calceos D

Ingerir 1 comprimido ao dia ou a critério médico ou
nutricionista.

Precauções do Calceos D

Os níveis séricos e urinários de cálcio devem ser monitorados em
pacientes com hipercalciúria leve, insuficiência renal crônica e
com propensão à formação de cálculos renais, quando em tratamento
prolongado com Carbonato de Cálcio + Colecalciferol (substância
ativa).

Em pacientes com insuficiência renal pode haver a necessidade de
suplementação de vitamina D em formas que não necessitem de
hidroxilação renal, tais como o colecalciferol.

É necessário o monitoramento da função hepática em tratamentos
concomitantes com digitálicos e diuréticos tiazídicos. Pacientes
digitalizados podem ter o risco aumentado de arritmias
cardíacas.

Deverá ser calculada a ingestão diária total de vitamina D
quando houver tratamento concomitante com esta vitamina.

A vitamina D não deve ser utilizada em pacientes com
hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em crianças (por
sua maior sensibilidade aos seus efeitos), em pacientes com
insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença
cardíaca (por maior risco de danos ao órgão).

As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas
durante o tratamento com vitamina D a fim de reduzir o risco de
calcificação ectópica.

O estudo de Hunter 2000 avaliou a suplementação de 1200 mg de
cálcio em adolescentes gestantes e seus bebês. O resultado mostra
que esta suplementação resultou em maiores níveis séricos de
vitamina D e folato nas mães, e maior peso e mineralização óssea
nos bebês.

Os dados disponíveis até o momento são inconclusivos ou
inadequados para a determinação do risco da administração de
colecalciferol em gestantes. A relação risco/benefício deve ser
avaliada antes da prescrição do medicamento.

Na mulher grávida deve-se atentar para a superdosagem de
vitamina D, já que uma hipercalcemia prolongada pode conduzir ao
retardo mental e físico, estenose aórtica e retinopatia na
criança.
A vitamina D e seus metabólitos também passam para o leite
materno.

Além disso, se a mãe estiver recebendo doses farmacológicas, a
criança deverá ter o nível sérico de cálcio monitorado. Portanto,
gestantes e lactantes somente devem consumir o produto sob
orientação e supervisão médica.

Não há restrições específicas para o uso de Carbonato de Cálcio
+ Colecalciferol (substância ativa) em idosos e outros grupos
especiais, desde que observadas às contraindicações e advertências
comuns ao medicamento.

De acordo com a categoria de risco de fármacos
destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta a
categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Atenção fenilcetonúricos: contém
fenilalanina.

Reações Adversas do Calceos D

Este medicamento pode causar as seguintes reações
adversas

Distúrbios Gastrintestinais

Flatulência, constipação, refluxo ácido.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 

Riscos do Calceos D

Não use este medicamento em caso de doença dos
rins.

Composição do Calceos D

Cartucho com 60 comprimidos revestidos.

Ingredientes:

Cálcio (fosfato de cálcio), vitamina D3 (colecalciferol),
Vitamina K2-7 (Menaquinona), Estabilizante: Celulose
microcristalina, Povidone, Croscarmelose sódica, Emulsificante:
Hidroxipropilmetilcelulose, Lubrificante: Estearato de Magnésio,
Antiumectante: Dióxido de silício, Corante: Dióxido de titânio.

Quantidade por porçãoVD(*)
Cálcio600mg60%
Vitamina D3200UI100%
Vitamina K45mcg69%

VD(*) – Valores Diários de referência com base em uma dieta de
2000Kcal ou 8.400KJ. Seus valores diários podem ser maiores ou
menores dependendo de suas necessidades energéticas. Não contém
quantidades significativas de valores energéticos, carboidratos,
proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans,
fibra alimentar e sódio.

Não contém glúten.

Interação Medicamentosa do Calceos D

A hipercalcemia ocasionada por altas doses de vitamina D aumenta
o risco de arritmias cardíacas fatais com digoxina, pode reduzir a
efetividade de verapamil e diltiazem na fibrilação arterial.
Diuréticos tiazídicos podem causar hipercalcemia quando associados
à suplementação de vitamina D por diminuírem a excreção urinária de
cálcio.

O metabolismo da vitamina D poderá estar aumentado quando houver
tratamento concomitante com carbamazepina, fenobarbital, fenitoína,
fosfenitoína e rifampicina. O consumo de vitamina D pode melhorar
os níveis de magnésio em pessoas com baixos níveis de vitamina D e
alumínio.

As tetraciclinas e quinolonas podem ter sua absorção reduzida
quando administradas junto com cálcio. O mesmo pode ocorrer com os
bisfosfonatos e a levotiroxina. A eficácia do tratamento com
levotiroxina para pacientes com hipotireoidismo também pode ser
prejudicado pelo carbonato de cálcio. Para evitar estas interações
recomenda-se intervalo de 2 a 4 horas entre as administrações.

O estrogênio aumenta a absorção do cálcio em mulheres na
pós-menopausa; por outro lado sua absorção pode ser reduzida quando
administrado concomitantemente com

Anticonvulsivantes, corticosteroides e inibidores de bomba de
próton, sendo este último por alteração do pH gástrico. A excreção
renal deste cátion estará reduzida na presença de diuréticos
tiazídicos e aumentada na presença de sais de alumínio e
corticosteroides.

Colestiramina, óleos minerais e laxativos reduzem a absorção
tanto do cálcio quanto da vitamina D, importante para a absorção
intestinal do cálcio.

Interações Carbonato de Cálcio + Colecalciferol
(substância ativa) com suplemento

A absorção do magnésio pode estar prejudicada em pacientes com
níveis alterados de magnésio que administrem doses de cálcio
equivalentes ou superiores a 2600 mg/dia. Já a vitamina D aumenta a
absorção do cálcio e auxilia a absorção do magnésio pelo
intestino.

Interações Carbonato de Cálcio + Colecalciferol
(substância ativa) com exames laboratoriais

Íons de cálcio podem falsamente reduzir os resultados de testes
quando a medição de lipase estiver abaixo de 5 mmol/L usando o
método de Teitz. O carbonato de cálcio pode aumentar as
concentrações de gastrina e o resultado dos testes entre 30 e 75
minutos após a ingestão deste composto.

Interações Carbonato de Cálcio + Colecalciferol
(substância ativa) com doenças

A vitamina D pode aumentar os níveis de cálcio em pacientes com
hiperparatireoidismo, linfoma, histoplasmose, sarcoidose,
tuberculose, e doenças renais além de piorar a hipercalcemia. A
hipercalcemia pode contribuir para arteriosclerose, particularmente
com doenças renais. A suplementação de vitamina D deve ser
cautelosa nesses casos.

Hiperparatireoidismo primário pode aumentar a absorção do
cálcio. Pacientes com níveis elevados de fosfato devem administrar
estes suplementos com cautela para evitar a precipitação de fosfato
de cálcio nos tecidos moles, assim como pacientes com
hipofosfatemia que podem ter seu quadro piorado. A suplementação
com carbonato de cálcio aumenta o risco de hipercalcemia e
alcalose. A absorção de cálcio pode estar diminuída em pacientes
com acloridria.

Interação Alimentícia do Calceos D

Alta ingestão de cafeína aumenta a excreção urinária de cálcio.
Alguns constituintes da fibra podem inibir a absorção do cálcio,
portanto a administração de suplementos de cálcio e a ingestão de
alimentos ricos em fibras deve apresentar intervalo de
aproximadamente 2 horas.

Suplementos de cálcio podem interferir na absorção de ferro,
zinco e magnésio provenientes da dieta em pacientes com baixas
quantidades destes elementos. Altas doses de sódio aumentam a
excreção renal de cálcio.

Ação da Substância Calceos D

Resultados de eficácia

Uma metanálise que avaliou 29 estudos com pacientes acima 50
anos concluiu que as evidências apresentadas suportam o uso do
cálcio ou a associação de cálcio e vitamina D na prevenção de
fraturas e perda de massa óssea. Outra metanálise concluiu que a
redução do risco de fraturas osteoporóticas é maior quando há
suplementação combinada de cálcio e vitamina D. A melhora da
densidade óssea com esta associação em mulheres na menopausa também
foi observada por Di Daniele e colaboradores.

Características farmacológicas

O cálcio é um eletrólito essencial para o funcionamento dos
sistemas nervoso, muscular e esquelético e encontra-se em maior
quantidade estocado nos ossos.

Diversos fatores influenciam o balanço do
cálcio

Dieta, etnia, idade, fatores hormonais e ambientais.

Quando há desequilíbrio neste balanço, os níveis de calcemia
diminuem e o cálcio presente nos ossos é mobilizado. Portanto, a
mineralização normal dos ossos está intimamente relacionada aos
distúrbios no metabolismo do cálcio.

A vitamina D tem função importante na absorção e deposição
ósseas, além de regular os níveis de cálcio e fósforo, melhorando a
absorção intestinal destes elementos. A deficiência de vitamina D
poderá acarretar na deficiência de cálcio e consequente perda de
massa óssea, que poderá levar a quadros de osteoporose.

Farmacocinética

Normalmente, os íons divalentes são mal absorvidos pelos
intestinos. A absorção do cálcio é dependente de fatores
dietéticos, do pH e da presença de vitamina D. Na deficiência de
cálcio no organismo, a absorção é aumentada. Cerca de 40% do cálcio
plasmático está ligado a proteínas plasmáticas, o restante é
combinado com ânions e, portanto, não são filtrados pelos capilares
glomerulares. A excreção ocorre principalmente nas fezes e em menor
grau na urina – cerca de 10% do cálcio ingerido é excretado na
urina.

O processo para a obtenção da forma ativa da vitamina D
(1,25-dihidroxicolecalciferol) envolve a pele, fígado e rins. A
vitamina D é absorvida no trato gastrintestinal, convertida a
25-hidroxicolecalciferol no fígado e posteriormente nos rins
hidroxilada para 1,25-dihidroxicolecalciferol.

Cuidados de Armazenamento do Calceos D

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Proteger da luz e da umidade.

Validade: 24 meses após a data de fabricação.

Verifique a data de fabricação no cartucho.

Não utilizar com o prazo de validade vencido.

Dizeres Legais do Calceos D

Farmacêutica Responsável: Rita de Cássia Oliveira Mate
CRF-SP: n° 19.594

Myralis Indústria Farmacêutica Ltda.

Rua Rogélia Gallardo Alonso, 650 – Caixa postal 011
CEP: 13860-970 – Aguaí-SP
CNPJ 17.440.261/0001-25
Indústria Brasileira

Calceos-D, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.