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Brenzys

Etanercepte (susbtância ativa) está indicado no tratamento
da artrite reumatoide ativa moderada a grave, quando a resposta a
um ou mais DMARDs (drogas antirreumáticas modificadoras da doença)
se mostrar insatisfatória.

Etanercepte (susbtância ativa) está indicado no tratamento da
artrite idiopática juvenil com curso poliarticular em crianças e
adolescentes a partir de 2 anos de idade que apresentaram resposta
insatisfatória a um ou mais DMARDs (drogas antirreumáticas
modificadoras da doença).

Espondiloartrite Axial

Etanercepte (susbtância ativa) é indicado para redução dos
sinais e sintomas em pacientes com espondilite anquilosante
ativa.

Etanercepte (susbtância ativa) é indicado para o tratamento de
adultos com espondiloartrite axial grave não radiográfica com
sinais de inflamação conforme indicado pela elevação de proteína C
reativa (PCR) e/ou alteração à ressonância magnética, que tenham
apresentado uma resposta inadequada ou que são intolerantes à
terapia convencional.

Etanercepte (susbtância ativa) é indicado na inibição do dano
estrutural e na redução de sinais e sintomas de pacientes com
artrite psoriásica.

Etanercepte (susbtância ativa) é indicado para o tratamento
de pacientes adultos (18 anos ou mais) com psoríase crônica em
placas moderada a grave que são candidatos à terapia sistêmica ou
fototerapia.

Etanercepte (susbtância ativa) pode ser iniciado em
associação ao metotrexato ou em monoterapia.

Etanercepte (susbtância ativa) é indicado para o tratamento de
psoríase crônica grave em placas em crianças e adolescentes a
partir de 6 anos de idade que estão inadequadamente controlados ou
são intolerantes a outra terapia sistêmica ou fototerapia.

Contraindicação do Brenzys

Hipersensibilidade ao Etanercepte (substância ativa) ou a
qualquer componente da formulação do produto.

Etanercepte (substância ativa) é contraindicado em pacientes com
septicemia ou em risco de desenvolver uma septicemia.

O tratamento com Etanercepte (substância ativa) não deve ser
iniciado em pacientes com infecções ativas sérias, incluindo
infecções crônicas ou localizadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de
idade.

Como usar o Brenzys

Somente para uso subcutâneo.

Etanercepte (substância ativa) deve ser administrado por via
subcutânea na coxa, abdômen ou braço. Alternar os locais de
administração. A cada nova aplicação, usar um local diferente a,
pelo menos, 3 cm do local anterior.

Não

aplicar a injeção em áreas em que a pele estiver sensível, com
hematoma, avermelhada ou endurecida.

As pessoas responsáveis pelo cuidado do paciente ou os próprios
pacientes que irão administrar Etanercepte (substância ativa) devem
ser orientados quanto às técnicas de injeção. A primeira injeção
deve ser administrada sob a supervisão de um profissional de saúde
qualificado caso a medicação tenha de ser administrada pelo próprio
paciente ou pela pessoa responsável pelo seu cuidado.

Os pacientes ou os responsáveis pelos cuidados do paciente
deverão ser instruídos na mistura do pó com o líquido. A solução
reconstituída de Etanercepte (substância ativa) é límpida a
levemente opalescente e incolor a levemente amarelada. Na ausência
de estudos de incompatibilidade, Etanercepte (substância ativa) não
deve ser misturado a outros medicamentos.

Instruções para Preparo e Administração da Injeção de
Etanercepte (substância ativa)

Este item é dividido nos seguintes subitens:

  • Introdução;
  • Preparo geral para a administração;
  •  Preparo da dose de Etanercepte (substância ativa) para
    administração;
  • Adição do diluente;
  • Retirada da solução de Etanercepte (substância ativa) do
    frasco-ampola;
  • Colocação da agulha na seringa;
  • Escolha de um local para administração;
  • Administração da solução de Etanercepte (substância
    ativa);
  • Descarte dos materiais.

Introdução

As orientações a seguir explicam como preparar e administrar
Etanercepte (substância ativa). Estas orientações devem ser lidas
com atenção e seguidas passo a passo. O médico ou seu assistente
irão orientá-lo sobre as técnicas de administração do medicamento
em si mesmo (autoadministração) ou em uma criança. Não tente
administrar o medicamento sem estar certo de que compreendeu como
preparar e administrar o medicamento.

Este medicamento não deve
ser misturado com nenhum outro medicamento.

Preparo geral para a administração

  1. Lave muito bem as mãos.

  2. Escolha uma superfície de trabalho limpa, bem iluminada e
    plana.

  3. A embalagem deve conter os seguintes itens (caso contrário, não
    use a embalagem e consulte o farmacêutico). Use apenas os itens
    mencionados.

    Não

     use nenhuma outra seringa.

  • Frasco-ampola de Etanercepte (substância ativa);
  •  Seringa preenchida com diluente límpido e transparente
    (água para injeção);
  • 1 Agulha;
  • 1 Adaptador para frasco-ampola;
  • 2 lenços umedecidos com álcool.
  1. Verifique a data de validade no rótulo do frasco-ampola e na
    seringa. Esses produtos não devem ser usados após o mês e o ano
    indicados.

Preparo da dose de Etanercepte (substância ativa) para
administração

  1. Retire os itens da bandeja.

  2. Retire a tampa plástica do frasco-ampola de Etanercepte
    (substância ativa) (ver Diagrama 1).

    Não

     retire a tampa cinza de borracha, nem o aro de alumínio do
    frasco-ampola.

  1. Use um novo lenço umedecido com álcool para limpar a tampa
    cinza do frasco-ampola de Etanercepte (substância ativa). Depois de
    limpar, não toque mais na tampa com as mãos nem a deixe encostar em
    nenhuma superfície.
  2. Coloque o frasco-ampola na posição vertical em uma superfície
    limpa e plana.
  3. Retire a tampa de papel da embalagem do adaptador para
    frasco-ampola.
  4. Coloque o adaptador para frasco-ampola, ainda na embalagem
    plástica, na parte superior do frasco-ampola de Etanercepte
    (substância ativa) de forma que a ponta do adaptador fique
    centralizada dentro do círculo elevado na parte superior da tampa
    do frasco-ampola (ver Diagrama 2).
  5. Com uma das mãos, segure firmemente o frasco-ampola sobre a
    superfície plana. Com a outra mão, empurre

    firmemente para baixo

    a embalagem do adaptador até sentir que o adaptador perfurou a
    tampa do frasco-ampola e

    sentir e escutar as bordas do adaptador travarem no
    local

    (ver Diagrama 3).

    não

     empurre o adaptador em posição inclinada (ver Diagrama 4).
    É importante que a ponta do adaptador para frasco-ampola perfure
    completamente a tampa do frasco.

  6. Ainda segurando o frasco-ampola com uma das mãos, retire a
    embalagem plástica do adaptador para frasco-ampola (ver Diagrama
    5).

  7. Retire a tampa de borracha protetora que cobre o bico da seringa
    rompendo a área perfurada da tampa branca. Para isso, segure o
    corpo da seringa enquanto aperta a ponta da tampa com a outra mão e
    movimente-a para cima e para baixo até rompê-la (ver Diagrama
    6).

    Não

     retire a argola branca que permanece na seringa.

  8. Não use a seringa se essa área perfurada já estiver quebrada.
    Comece novamente com outra bandeja.

  9. Segure o corpo de vidro da seringa (não a argola branca) com uma
    mão e o adaptador para frasco-ampola (não o frasco-ampola) com a
    outra e conecte a seringa ao adaptador para frasco-ampola inserindo
    a ponta da seringa na abertura do adaptador e virando no sentido
    horário até estar completamente presa (ver Diagrama 7).

 

Diagrama 1

  

Diagrama 2

Diagrama 3

Diagrama 4

 Diagrama 5

Diagrama 6

Diagrama 7

 

Adição do diluente

  1. Segure o frasco-ampola na posição vertical sobre a superfície
    plana, empurre

    lentamente

     o êmbolo até que todo o solvente passe para o
    frasco-ampola. Isso irá ajudar a evitar a formação de espuma
    (muitas bolhas) (ver Diagrama 8).

  2. Após a adição do diluente a Etanercepte (substância ativa), o
    êmbolo pode voltar sozinho. Isso se deve à pressão do ar e não é
    motivo para preocupação.

  3. Com a seringa ainda encaixada, girar delicadamente o
    frasco-ampola algumas vezes, para dissolução do pó (ver Diagrama
    9).

    Não

     agite o frasco-ampola. Espere até que todo o pó esteja
    dissolvido (em geral, menos de 10 minutos). A solução deve
    estar límpida e incolor, sem grumos, flocos ou partículas. Ainda
    pode sobrar um pouco de espuma branca no frasco-ampola – isso é
    normal.

    Não

    use Etanercepte (substância ativa) se todo o pó do frasco-ampola
    não estiver dissolvido em 10 minutos. Comece novamente com outra
    bandeja.

Diagrama 8

 

Diagrama 9

 

Retirada da solução de Etanercepte (substância ativa) do
frasco-ampola

  1. Com a seringa ainda encaixada no frasco-ampola e ao adaptador,
    segure o frasco-ampola de cabeça para baixo na altura dos olhos.
    Empurre todo o êmbolo na seringa (ver Diagrama 10).

  2. Em seguida, puxe lentamente o êmbolo de volta para aspirar o
    líquido na seringa (ver Diagrama 11). A menos que orientado por seu
    médico, aspirar todo o volume. Para crianças, retirar apenas a
    quantidade de líquido indicada pelo médico. Após ter aspirado o
    Etanercepte (substância ativa) do frasco-ampola, pode haver um
    pouco de ar na seringa. Não se preocupe, pois você irá retirar o ar
    em uma etapa posterior.

  3. Com o frasco-ampola ainda de cabeça para baixo, desenrosque a
    seringa do adaptador para frasco-ampola girando-a no sentido
    anti-horário (ver Diagrama 12).

  4. Coloque a seringa contendo a solução sobre a superfície limpa e
    plana. Certifique-se de que a ponta não se encoste a nada. Tenha
    cuidado para não empurrar o êmbolo para baixo. (Obs.: Após terminar
    essas etapas, uma pequena quantidade de líquido pode permanecer no
    frasco-ampola. Isso é normal).

Diagrama 10

 

Diagrama 11

 

Diagrama 12

 

Colocação da agulha na seringa

  1. A agulha encontra-se em uma embalagem plástica para que se
    mantenha estéril.

  2. Para abrir a embalagem plástica, segure a extremidade curta e
    larga com uma das mãos e a parte mais longa da embalagem com a
    outra mão.

  3. Para romper o lacre, mova a extremidade maior para cima e para
    baixo até quebrá-la (ver Diagrama 13).

  4. Após o lacre ser rompido, retire a extremidade curta e larga da
    embalagem plástica.

  5. A agulha irá permanecer na parte longa da embalagem.

  6. Segure a agulha e a embalagem com uma das mãos, pegue a seringa
    e insira seu bico na abertura da agulha.

  7. Encaixe a seringa à agulha girando no sentido horário até
    fechá-la completamente (ver Diagrama 14).

  8. Retire o invólucro da agulha puxando-o firmemente em linha reta
    para fora da seringa (ver Diagrama 15). Tenha cuidado para não
    dobrar ou rodar a tampa durante a remoção para evitar danos à
    agulha.

  9. Segure a seringa na posição vertical e retire as bolhas de ar
    empurrando lentamente o êmbolo até que o ar seja retirado (ver
    Diagrama 16).

Diagrama 13

Diagrama 14

 

 Diagrama 15

Diagrama 16

Escolha de um local para administração

  1. Três locais são recomendados para injeção de Etanercepte
    (substância ativa): (1) meio das coxas; (2), abdômen, evitando um
    raio de 5 cm ao redor do umbigo; e (3) parte externa do braço (ver
    Diagrama 17). Para autoinjeção, não se deve utilizar a parte
    externa do braço.

Injeção da solução de Etanercepte (substância
ativa)

  1. Limpe o local onde Etanercepte (substância ativa) será
    administrado com um lenço umedecido com álcool, fazendo movimentos
    circulares.

    Não

    toque mais nessa região antes da administração da injeção.

  2. Faça uma prega na área limpa da pele quando estiver seca e
    segure-a firmemente com uma mão. Com a outra mão, segure a seringa
    como um lápis. Tenha cuidado para não tocar na área limpa (ver
    Diagrama 18).

  3. Com um movimento rápido e curto, introduza a agulha toda na pele
    em um ângulo entre 45° e 90° (ver Diagrama 18). Com a experiência,
    você encontrará o ângulo que é mais confortável para você. Tenha
    cuidado para não empurrar a agulha na pele muito lentamente, ou com
    muita força.

  4. Quando a agulha estiver completamente inserida, solte a
    pele.

  5. Com a mão livre, segure a seringa perto de sua base para
    estabilizá-la. Então empurre o êmbolo para injetar toda a solução
    em uma velocidade estável (ver Diagrama 19).

  6. Quando a seringa estiver vazia, retire a agulha da pele tendo o
    cuidado de mantê-la no mesmo ângulo em que foi inserida. Pode haver
    um pequeno sangramento no local da injeção. Você pode pressionar um
    chumaço de algodão ou gaze sobre o local da administração por 10
    segundos. 

    Não

    esfregue o local da administração. Se necessário você pode
    cobrir o local da injeção com um curativo.

Diagrama 18

Diagrama 19

 

Descarte dos materiais

  1. Nunca

     reutilize a seringa e as agulhas. Descarte as agulhas e a
    seringa conforme orientação do médico, enfermeiro ou
    farmacêutico.

  2. Todas as dúvidas devem ser esclarecidas por um médico,
    enfermeiro ou farmacêutico que estejam familiarizados com
    Etanercepte (substância ativa).

Posologia para pacientes adultos (≥18 anos) com artrite
reumatoide:

A dose recomendada para pacientes adultos com artrite reumatoide
é de 50 mg de Etanercepte (substância ativa) por semana (em duas
injeções de 25 mg administradas praticamente simultâneas ou 25 mg
de Etanercepte (substância ativa) duas vezes por semana, com 3 ou 4
dias de intervalo) em injeção subcutânea.

Posologia para pacientes adultos (≥18 anos) com artrite
psoriásica, espondilite anquilosante ou espondiloartrite axial não
radiográfica:

A dose recomendada para pacientes adultos é de 50 mg de
Etanercepte (substância ativa) por semana (em duas injeções de 25
mg administradas praticamente simultâneas ou 25 mg de Etanercepte
(substância ativa) duas vezes por semana, com 3 ou 4 dias de
intervalo) em injeção subcutânea.

O uso de metotrexato, glicocorticoides, salicilatos,
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou analgésicos pode ser
mantido durante o tratamento com Etanercepte (substância ativa) em
adultos.

A dose de 25 mg uma vez por semana produz uma resposta mais
lenta e pode ser menos efetiva.

Os dados disponíveis sugerem que uma resposta clínica é
normalmente atingida em 12 semanas de tratamento. Deve ser
cuidadosamente reconsiderado o tratamento contínuo em doentes que
não respondem neste período de tempo.

Posologia para pacientes adultos com psoríase em
placas:

A dose do Etanercepte (substância ativa) é de 50 mg por semana
(em duas injeções únicas de 25 mg administradas no mesmo dia ou com
3 a 4 dias de intervalo). Respostas maiores podem ser obtidas com
tratamento inicial por até 12 semanas com a dose de 50 mg duas
vezes por semana.

Pacientes adultos podem ser tratados intermitente ou
continuamente, baseado no julgamento do médico e nas necessidades
individuais do paciente. O tratamento deve ser descontinuado em
pacientes que não apresentarem resposta após 12 semanas. No uso
intermitente, os ciclos de tratamento subsequentes ao ciclo inicial
devem usar dose de 50 mg uma vez por semana ou de 25 mg duas vezes
por semana.

Uso Pediátrico:

A dose de Etanercepte (substância ativa) para pacientes
pediátricos é baseada no peso corporal. Pacientes com menos de 62,5
kg devem receber doses precisas na base mg/kg (ver abaixo posologia
para indicação específica).

Posologia para pacientes com artrite Idiopática Juvenil
(AIJ)

Uso em menores ( ≥ 2 e lt; 18 anos):

A dose recomendada para pacientes pediátricos de ≥ 2 e lt; 18
anos com AIJ poliarticular ativa é de 0,4 mg/kg (máximo de 25 mg
por dose) administrada duas vezes por semana em injeção subcutânea
com intervalo de 3-4 dias entre as doses, ou 0,8 mg/kg (máximo de
50 mg por dose) administrada uma vez por semana.

Glicocorticoides, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou
analgésicos podem ser mantidos durante o tratamento com Etanercepte
(substância ativa).

A descontinuação do tratamento deve ser considerada em pacientes
que não apresentam resposta após um período de quatro meses.

Nenhum estudo clínico formal foi conduzido em crianças entre
dois e três anos de idade.

No entanto, dados de segurança limitados de um registro de
pacientes sugere que o perfil de segurança em crianças de dois a
três anos de idade é similar ao de adultos e crianças com quatro
anos ou mais, quando a dosagem subcutânea é de 0,8 mg/kg por
semana

Etanercepte (substância ativa) não foi estudado em crianças com
menos de 2 anos de idade.

Posologia para pacientes com psoríase em placas
pediátrica

Uso em menores (≥ 6 e lt;18 anos):

A dose recomendada para pacientes pediátricos de ≥ 6 e lt;18
anos com psoríase em placas é de 0,8 mg/kg (máximo de 50 mg por
dose) administrada uma vez por semana durante um período máximo de
24 semanas. O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que
não apresentarem resposta após 12 semanas.

Se o retratamento for indicado, as referidas orientações sobre a
duração do tratamento devem ser seguidas. A dose deve ser de 0,8
mg/kg (até um máximo de 50 mg por dose) uma vez por semana.

Posologia para pacientes idosos (≥ 65 anos) e em
pacientes com insuficiência renal e/ou hepática:

Não é necessário ajuste de dose. Caso o paciente tenha se
esquecido de aplicar uma dose de Etanercepte (substância ativa),
deve-se aplicar a próxima dose assim que se lembrar. Depois,
deve-se continuar o tratamento de Etanercepte (substância ativa) de
acordo com a prescrição. Não se deve aplicar uma dose dupla de
Etanercepte (substância ativa) para compensar a dose que foi
esquecida.

Precauções do Brenzys

Infecções:

Foram relatadas infecções sérias, incluindo septicemia e
tuberculose com o uso de Etanercepte (substância ativa). Algumas
dessas infecções foram fatais. Essas infecções foram devido a
bactérias, micobactérias, fungos, vírus e parasitas (incluindo
protozoários). Infecções oportunistas também foram relatadas
(incluindo a listeriose e legionelose).

Os pacientes que desenvolvem uma nova infecção durante o
tratamento com Etanercepte (substância ativa) devem ser atentamente
monitorizados.

A administração do medicamento deve ser descontinuada se o
paciente desenvolver uma infecção séria. Os médicos devem ter
cautela ao considerar o uso deste medicamento em pacientes com
história de infecções recorrentes ou crônicas ou com condições
subjacentes que possam predispor a infecções.

Tratamento concomitante com anakinra: A administração
concomitante de Etanercepte (substância ativa) e anakinra foi
associada a um risco aumentado de infecções sérias e neutropenia.
Essa combinação não demonstrou aumento no benefício clínico,
portanto esse uso não é recomendado.

Tratamento concomitante com abatacepte: Nos estudos clínicos, a
administração concomitante da terapia com o abatacepte e o
Etanercepte (substância ativa) resultou em incidências aumentadas
de eventos adversos sérios. Essa combinação ainda não demonstrou
maior benefício clínico; o uso não é recomendado.

Granulomatose de Wegener:

Em um estudo controlado por placebo de 180 pacientes com
granulomatose de Wegener, a adição do Etanercepte (substância
ativa) ao tratamento padrão (incluindo ciclofosfamida e esteroides
em dose elevada) não foi mais eficaz que o tratamento padrão
sozinho.

O grupo de pacientes que recebeu o Etanercepte (substância
ativa) apresentou mais doenças malignas não cutâneas de vários
tipos do que o grupo de pacientes que recebeu apenas o tratamento
padrão. Não se recomenda o uso do Etanercepte (substância ativa) no
tratamento da granulomatose de Wegener.

Hepatite alcoólica:

Em um estudo com 48 pacientes hospitalizados tratados com
Etanercepte (substância ativa) ou placebo para hepatite alcoólica
moderada a grave [pontuação média no Modelo para Doença Hepática
Terminal (MELD) = 25], Etanercepte (substância ativa) não foi
eficaz e a taxa de mortalidade nos pacientes tratados com
Etanercepte (substância ativa) foi significativamente maior
após 6 meses. Também houve mais infecções no grupo tratado com
Etanercepte (substância ativa).

O uso de Etanercepte (substância ativa) em pacientes para o
tratamento da hepatite alcoólica não é recomendado. Médicos devem
ter cuidado quando o Etanercepte (substância ativa) for usado em
pacientes que apresentem hepatite alcoólica moderada a grave.

A tampa de borracha protetora da seringa do diluente
contém látex (borracha natural seca). Os pacientes ou cuidadores
devem entrar em contato com o médico antes de usar o Etanercepte
(substância ativa) se a tampa de borracha da seringa for manuseada
ou se o Etanercepte (substância ativa) for administrado a alguém
com hipersensibilidade (alergia) conhecida ou possível ao
látex.

Reações alérgicas:

Foram relatadas reações alérgicas associadas à administração de
Etanercepte (substância ativa). Se ocorrer alguma reação
anafilática ou alérgica séria, descontinuar imediatamente a
administração do medicamento.

Imunossupressão:

Existe a possibilidade das terapias anti-TNF, incluindo o
Etanercepte (substância ativa), comprometerem a defesa do
hospedeiro contra infecções e doenças malignas, pois o TNF é
responsável pela mediação da inflamação e pela modulação de
respostas imunológicas celulares.

Doenças malignas e desordens
linfoproliferativas

Doenças malignas sólidas e hematopoiéticas (exceto
cânceres de pele):

No período pós-comercialização, temos recebido relatos de
doenças malignas em diversos órgãos. Nos estudos clínicos
controlados com antagonistas do TNF, foram observados mais casos de
linfoma entre os pacientes que receberam o antagonista do TNF do
que entre os controles.

No entanto, a ocorrência foi rara e o período para
acompanhamento dos pacientes do grupo placebo foi mais curto que o
do grupo que recebeu a terapia com antagonista do TNF.

Casos de leucemia têm sido reportados em pacientes tratados com
antagonistas do TNF. Há um aumento no risco de linfoma e leucemia
em pacientes com artrite reumatoide com doença inflamatória
altamente ativa e de longa duração, o que complica a estimativa de
risco. A análise post hoc de um estudo clínico de artrite
reumatoide com Etanercepte (substância ativa) não confirmou nem
excluiu o aumento do risco de doenças malignas.

Doenças malignas (particularmente linfomas de Hodgkin e não
Hodgkin), algumas fatais, foram relatadas entre crianças e
adolescentes que receberam tratamento com antagonistas do TNF,
incluindo Etanercepte (substância ativa). A maioria dos pacientes
recebeu imunossupressores concomitantemente.

Com base no que se sabe atualmente, não se pode excluir um
possível risco de desenvolvimento de linfomas ou outras doenças
malignas sólidas ou hematopoiéticas em pacientes tratados com um
antagonista do TNF.

Cânceres de pele:

Foi relatado câncer de pele melanoma e não melanoma (CPNM) em
pacientes tratados com antagonistas do TNF incluindo o Etanercepte
(substância ativa).

Casos pós-comercialização de carcinoma de células de Merkel
foram relatados com baixa frequência em pacientes tratados com
Etanercepte (substância ativa). Exame de pele periódico é
recomendado para todos os pacientes que possuem maior risco para
câncer de pele.

Combinando resultados de partes controladas de estudos clínicos
com Etanercepte (substância ativa), mais casos de CPNM foram
observados em pacientes recebendo Etanercepte (substância ativa)
quando comparados com pacientes controles, particularmente em
pacientes com psoríase.

Reações hematológicas:

Foram relatados casos raros de pancitopenia e muito raros de
anemia aplástica, dos quais alguns evoluíram para óbito, em
pacientes tratados com Etanercepte (substância ativa).

Deve-se ter cuidado com pacientes que estejam sendo tratados com
Etanercepte (substância ativa) e que tenham história pregressa de
discrasias sanguíneas.

Todos os pacientes devem ser orientados a procurar
aconselhamento médico imediatamente caso desenvolvam sinais e
sintomas sugestivos de discrasias sanguíneas ou infecções (por ex.:
febre persistente, dor de garganta, hematomas, sangramento,
palidez) durante o tratamento com Etanercepte (substância
ativa).

Esses pacientes devem ser avaliados com urgência, inclusive com
a realização de hemograma completo; se as discrasias sanguíneas
forem confirmadas, Etanercepte (substância ativa) deve ser
descontinuado.

Formação de autoanticorpos:

O tratamento com Etanercepte (substância ativa) pode estar
associado à formação de anticorpos autoimunes.

Vacinações:

Em um estudo clínico duplo-cego, controlado por placebo e
randomizado em pacientes com artrite psoriásica, 184 pacientes
também receberam uma vacina polissacarídica pneumocócica
multivalente na Semana 4.

Nesse estudo, a maioria dos pacientes com artrite psoriásica
tratados com Etanercepte (substância ativa) apresentou resposta
imunológica de células B eficaz à vacina polissacarídica
pneumocócica, mas os títulos do agregado foram um pouco mais baixos
e menos pacientes apresentaram aumento de duas vezes dos
títulos em comparação aos que não receberam Etanercepte (substância
ativa). Não se sabe qual o significado clínico dessas
observações.

Vacinas com microrganismos vivos não devem ser administradas
concomitantemente a este medicamento. Se possível, atualizar as
vacinações dos pacientes pediátricos de acordo com as normas locais
atuais antes do início da terapia com Etanercepte (substância
ativa).

Transtornos neurológicos:

Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos que
avaliassem o tratamento com Etanercepte (substância ativa) em
pacientes com esclerose múltipla, estudos clínicos com outros
antagonistas do TNF em pacientes com esclerose múltipla
demonstraram aumento da atividade da doença. Ocorreram relatos
raros de distúrbios desmielinizantes do Sistema Nervoso Central
(SNC) em pacientes tratados com Etanercepte (substância ativa).

Adicionalmente, ocorreram relatos muito raros de polineurapatias
desmielinizantes periféricas (incluindo a síndrome de
Guillain-Barré). Recomenda-se uma avaliação cuidadosa da relação
risco/benefício, incluindo uma avaliação neurológica, ao prescrever
terapia com Etanercepte (substância ativa) a pacientes com doença
desmielinizante preexistente ou de início recente ou àqueles
pacientes considerados como tendo um risco aumentado de desenvolver
distúrbios desmielinizantes.

Insuficiência cardíaca congestiva:

Houve relatos pós-comercialização de piora da Insuficiência
Cardíaca Congestiva (ICC), com e sem a identificação dos fatores
precipitantes, em pacientes que receberam Etanercepte (substância
ativa). Há relatos raros (lt;0,1%) de ICC, incluindo ICC em
pacientes sem doença cardiovascular pré-existente conhecida.

Alguns destes doentes tinham menos de 50 anos de idade. Dois
estudos clínicos de grande porte que avaliaram o uso de Etanercepte
(substância ativa) no tratamento de ICC foram encerrados
precocemente devido à falta de eficácia. Embora não sejam
conclusivos, os dados de um desses estudos sugerem uma possível
tendência à piora da ICC nos pacientes designados para o tratamento
com Etanercepte (substância ativa). Além disso, um estudo clínico
que avaliou o uso de infliximabe (um anticorpo monoclonal que se
liga ao TNF-alfa) no tratamento da ICC foi encerrado precocemente
devido ao aumento da mortalidade entre os pacientes tratados com
infliximabe.

Os médicos devem ter cautela ao usar Etanercepte (substância
ativa) em pacientes que também sofrem de ICC.

Infecções:

Os pacientes devem ser avaliados para infecções antes, durante e
depois do tratamento com Etanercepte (substância ativa), levando-se
em consideração que a meia-vida de eliminação do Etanercepte
(substância ativa) média é de 80 horas (desvio-padrão de 28 horas;
intervalo de 7 a 300 horas).

Infecções oportunistas, incluindo infecção fúngica invasiva,
foram relatadas em pacientes recebendo Etanercepte (substância
ativa). Em alguns casos, as infecções oportunistas e fúngicas não
foram reconhecidas, e isto resultou em atraso no tratamento
apropriado, às vezes resultando em morte. Em muitos dos relatos, os
pacientes também receberam medicamentos concomitantes incluindo
imunossupressores. Em avaliações de pacientes para infecções, os
profissionais de saúde devem considerar o risco do paciente para
infecções oportunistas relevantes (p.ex. exposição a micoses
endêmicas).

Tuberculose (TB):

A tuberculose (incluindo a apresentação disseminada e a
extrapulmonar) foi observada em pacientes que receberam agentes
bloqueadores do TNF, incluindo Etanercepte (substância ativa). A
tuberculose pode ser devido à reativação da TB latente ou à nova
infecção.

Antes do início da terapia com Etanercepte (substância ativa),
qualquer paciente com risco aumentado de TB deve ser avaliado para
infecção ativa ou latente. A profilaxia de uma infecção por TB
latente deve ser iniciada antes da terapia com Etanercepte
(substância ativa).

Alguns pacientes que apresentaram teste negativo para
tuberculose latente antes de receberem Etanercepte (substância
ativa) desenvolveram tuberculose ativa. Os médicos devem
monitorizar os pacientes que estão recebendo Etanercepte
(substância ativa) para os sinais e sintomas de tuberculose ativa,
incluindo os pacientes que apresentaram teste negativo para
infecção de tuberculose latente.

As diretrizes locais aplicáveis devem ser consultadas. Os
pacientes com artrite reumatoide parecem ter uma taxa aumentada de
TB infecção.

Reativação da Hepatite B:

Foi relatada reativação da hepatite B em pacientes previamente
infectados com o vírus da hepatite B (HBV) e que receberam
concomitantemente agentes anti-TNF, incluindo Etanercepte
(substância ativa). A maioria desses relatos ocorreu em pacientes
que recebiam concomitantemente outros medicamentos que suprimem o
sistema imunológico, que também podem contribuir para a reativação
da hepatite B. Os pacientes com risco de infecção pelo HBV devem
ser avaliados para evidências anteriores de infecção pelo HBV antes
de iniciar a terapia anti-TNF.

Deve-se ter cautela ao administrar o Etanercepte (substância
ativa) em pacientes previamente infectados com o HBV. Esses
pacientes devem ser monitorados em busca de sinais e sintomas de
infecção ativa pelo HBV.

Piora da hepatite C:

Há relatos de piora da hepatite C em pacientes que receberam o
Etanercepte (substância ativa), embora não se tenha estabelecido
uma relação causal com o Etanercepte (substância ativa).

Hipoglicemia em pacientes tratados para
diabetes:

Foi relatada hipoglicemia após iniciação de Etanercepte
(substância ativa) em pacientes recebendo medicação para diabetes,
sendo necessária redução da medicação antidiabetes em alguns desses
pacientes.

Doença inflamatória intestinal (DII) em pacientes com
artrite idiopática juvenil:

Houve relatos de DII em pacientes com artrite idiopática juvenil
tratados com Etanercepte (substância ativa), que não é efetivo para
o tratamento da DII. A relação causal com Etanercepte (substância
ativa) não é clara, pois manifestações clínicas de inflamação
intestinal foram observadas em pacientes com artrite idiopática
juvenil não tratados.

Gravidez:

Ainda não se estabeleceu o uso seguro de Etanercepte (substância
ativa) durante a gravidez. Um registro de Etanercepte (substância
ativa) sobre gravidez comparou as taxas de defeitos congênitos
maiores em recém-nascidos vivos de mães com doenças reumáticas ou
psoríase expostas a Etanercepte (substância ativa) no primeiro
trimestre (n=319) versus às não expostas a Etanercepte (substância
ativa) durante a gravidez (n=144). O odds ratio ajustado e completo
dos defeitos congênitos maiores foi de 2,77 (IC 95% 1,04-7,35) e,
quando removidos os distúrbios genéticos e cromossômicos
conhecidos, a razão foi de 2,49 (IC 95% 0,92-6,68).

Os dados não mostraram aumento da taxa de malformações menores e
nenhum padrão de malformações maiores ou menores. Além disso, não
houve aumento nas taxas de déficit de crescimento intrauterino ou
pós-natal ou atraso no desenvolvimento pós-natal. Etanercepte
(substância ativa) deve ser usado em grávidas se os benefícios
potenciais superarem os riscos potenciais para o feto.

O Etanercepte (substância ativa) atravessa a placenta e foi
detectado no soro de crianças nascidas de pacientes tratadas com
Etanercepte (substância ativa) durante a gravidez. O impacto
clínico deste fato é desconhecido, no entanto, as crianças podem
ter um risco aumentado de infecção. A administração de vacinas
vivas atenuadas a crianças, durante 16 semanas após a última dose
de Etanercepte (substância ativa) da mãe, geralmente não é
recomendada.

Etanercepte (substância ativa) é um medicamento
classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação:

O uso seguro de Etanercepte (substância ativa) durante a
lactação ainda não foi estabelecido. Foi relatada excreção de
Etanercepte (substância ativa) no leite materno após administração
subcutânea. Após a administração subcutânea a ratas em lactação, o
Etanercepte (substância ativa) foi excretado no leite e detectado
no soro dos filhotes. Como as imunoglobulinas e muitos outros
medicamentos podem ser excretados no leite materno, deve-se optar
entre descontinuar a amamentação ou descontinuar Etanercepte
(substância ativa) durante o período de amamentação.

Uso em crianças:

Etanercepte (substância ativa) não foi estudado em crianças com
menos de 2 anos de idade. Para informações de segurança pediátrica
específicas com relação a doenças malignas, vacinações e doença
inflamatória intestinal, ver item Precauções.

Uso em idosos:

Não se recomenda ajuste posológico específico de Etanercepte
(substância ativa) de acordo com a idade do paciente.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas:

Não foram realizados estudos dos efeitos do uso de Etanercepte
(substância ativa) sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas.

Reações Adversas do Brenzys

Pacientes Adultos:

A proporção de descontinuação do tratamento devido a reações
adversas nos estudos clínicos controlados em pacientes com artrite
reumatoide foi semelhante, tanto no grupo que recebeu Etanercepte,
como no grupo placebo.

Reações no local da administração:

Em estudos clínicos controlados, os pacientes tratados com
Etanercepte apresentaram incidência significantemente maior de
reações no local da administração (eritema e/ou prurido, dor ou
inchaço) do que os que receberam placebo. A frequência de reações
no local da administração foi maior no primeiro mês, diminuindo
posteriormente. Em estudos clínicos, estas reações são geralmente
transitórias e com duração média de 4 dias. Alguns pacientes que
apresentaram reações no local da injeção também apresentaram
reações no local de injeções anteriores.

Na experiência pós-comercialização, também foram observados
sangramentos e hematomas no local da administração do tratamento
com Etanercepte.

Infecções:

Foram relatadas infecções sérias e fatais. Entre os patógenos
mencionados estão bactérias, micobactérias (incluindo a da
tuberculose), vírus e fungos. Infecções oportunistas também foram
relatadas incluindo a fúngica invasiva, parasitárias (incluindo
protozoários), viral (incluindo herpes zoster), bacterianas
(incluindo Listeria e Legionella), e infecções
micobacterianas atípicas.

As infecções fúngicas invasivas mais comumente relatadas
incluíram Candida, Pneumocystis, Aspergillus e
Histoplasma.

Nos estudos controlados em pacientes com artrite reumatoide, as
taxas relatadas de infecções sérias (fatais, que resultaram em
risco de vida ou que necessitaram de hospitalização ou
antibioticoterapia intravenosa) e não sérias foram semelhantes para
os grupos tratados com Etanercepte e placebo, quando ajustadas de
acordo com a duração da exposição. Infecções do trato respiratório
superior foram as infecções não sérias mais frequentemente
relatadas.

Os dados de um estudo clínico em pacientes com septicemia
estabelecida sugerem que o tratamento com Etanercepte pode aumentar
a mortalidade nesses pacientes.

Doenças malignas e desordens
linfoproliferativas:

Durante o período de pós-comercialização, foram recebidos
relatos de doenças malignas afetando diversos locais.

Existem relatos de doenças malignas em um estudo clínico de
pacientes em tratamento para granulomatose de Wegener.

Autoanticorpos:

Em estudos controlados, houve aumento da porcentagem de
pacientes que desenvolveram novos anticorpos antinucleares
positivos (ANA) (≥1:40), novos anticorpos anti-DNA de dupla fita
positivos e novos anticorpos anticardiolipina em comparação aos
pacientes que receberam placebo. Esses pacientes não apresentaram
nenhum sinal característico de uma nova doença autoimune. Não se
sabe qual o impacto do tratamento em longo prazo com Etanercepte
sobre o desenvolvimento de doenças autoimunes.

Raros relatos foram descritos em pacientes, incluindo portadores
de fator reumatoide positivo, que desenvolveram autoanticorpos
adicionais em conjunção com síndrome tipo lúpus ou erupções
cutâneas compatíveis com lúpus cutâneo subagudo ou lúpus discoide
clinicamente manifesto e confirmado por biópsia (ver também tabela
a seguir com outras reações adversas).

Outras Reações Adversas:

A lista a seguir de efeitos indesejáveis suspeitos baseia-se em
estudos clínicos e/ou relatos espontâneos pós-comercialização:

Tabela de reações adversas

População Pediátrica:

Em geral, os eventos adversos em pacientes pediátricos
apresentaram frequência e tipo semelhantes aos observados em
adultos.

Efeitos indesejáveis em pacientes pediátricos com
artrite idiopática juvenil

Os pacientes com artrite idiopática juvenil tratados com
Etanercepte apresentaram incidência significantemente maior de
reações no local da administração (eritema e/ou prurido, dor ou
inchaço) do que os pacientes tratados com placebo em estudos
clínicos controlados.Infecção foi o evento adverso mais comum em
pacientes pediátricos tratados com Etanercepte, tendo ocorrido com
incidência semelhante à observada no grupo placebo. Os tipos de
infecções relatadas em pacientes com artrite idiopática juvenil
foram, em geral, leves e compatíveis com os frequentemente
observados em populações de pacientes pediátricos
ambulatoriais.

Em estudos clínicos, foram relatados dois casos de varicela com
sinais e sintomas sugestivos de meningite asséptica entre os
pacientes com artrite idiopática juvenil tratados com
Etanercepte.

Houve 4 relatos de síndrome de ativação de macrófagos em estudos
clínicos de artrite idiopática juvenil.

Efeitos indesejáveis em pacientes pediátricos com
psoríase em placas

Em um estudo de 48 semanas com 211 crianças com idade entre 4 a
17 anos com psoríase em placas pediátrica, os eventos adversos
relatados foram similares aos observados em estudos anteriores em
adultos com psoríase em placas.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos
adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.

Interação Medicamentosa do Brenzys

Tratamento concomitante com anakinra:

Foi observado que pacientes tratados com Etanercepte (substância
ativa) e anakinra tiveram uma taxa maior de infecções sérias quando
comparados com pacientes que foram tratados apenas com Etanercepte
(substância ativa) (dados históricos). Adicionalmente, em um estudo
duplo-cego placebo controlado em pacientes recebendo terapia
de base com metotrexato, observou-se que os pacientes tratados com
Etanercepte (substância ativa) e anakinra tinham uma taxa maior de
infecções sérias e neutropenia do que os pacientes tratados apenas
com Etanercepte (substância ativa).

Tratamento concomitante com abatacepte:

Nos estudos clínicos, a administração concomitante da terapia
com o abatacepte e o Etanercepte (substância ativa) resultou em
incidências aumentadas de eventos adversos sérios. Essa combinação
ainda não demonstrou maior benefício clínico; o uso não é
recomendado.

Tratamento concomitante com sulfassalazina:

Em um estudo clínico com pacientes que tinham recebido doses
estabelecidas de sulfassalazina, para os quais Etanercepte
(substância ativa) foi acrescentado, observou-se neste grupo
diminuição estatisticamente significante da contagem média de
leucócitos em comparação aos grupos tratados com Etanercepte
(substância ativa) ou sulfassalazina isoladamente. A significância
clínica desta interação não é conhecida.

Ausência de Interações

Em estudos clínicos envolvendo pacientes adultos com artrite
reumatoide, não foram observadas interações ao se administrar
Etanercepte (substância ativa) com glicocorticoides, salicilatos
(exceto sulfassalazina), anti-inflamatórios não esteroides (AINEs),
analgésicos ou metotrexato.

O metotrexato não altera a farmacocinética de Etanercepte
(substância ativa).

Não foram observadas interações medicamentosas farmacocinéticas
clinicamente significativas nos estudos com digoxina e
varfarina.

Ação da Substância Brenzys

Resultados da eficácia

Pacientes adultos com artrite reumatoide

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância
ativa) foi avaliada em um estudo randomizado, duplo cego,
controlado por placebo.

O estudo avaliou 234 pacientes adultos com artrite reumatoide
ativa, que apresentaram falhas na terapia com, pelo menos uma, mas
não mais do que quatro drogas antirreumáticas modificadoras da
doença (DMARDs). Doses de 10 mg ou 25 mg de Etanercepte (susbtância
ativa) ou placebo foram administradas por via subcutânea duas vezes
por semana, durante 6 meses consecutivos. Os resultados desse
estudo controlado foram expressos em porcentagem de melhora na
artrite reumatoide usando os critérios de resposta do Colégio
Americano de Reumatologia (ACR).

Respostas de ACR 20 e 50 foram superiores em pacientes tratados
com Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância ativa) no mês 3
e no mês 6 comparado aos pacientes tratados com placebo (ACR 20:
Etanercepte (susbtância ativa) 62% e 59%, placebo 23% e 11%, no mês
3 e no mês 6, respectivamente; ACR 50: Etanercepte (susbtância
ativa) 41% e 40%, placebo 8% e 5% em 3 e 6 meses, respectivamente,
p lt;0,01 Etanercepte (susbtância ativa) (susbtância
ativa) vs. placebo em todos os pontos temporais para ambas as
respostas, ACR 20 e ACR 50).

Cerca de 15% dos indivíduos que receberam Etanercepte
(susbtância ativa) atingiram uma resposta de ACR 70, no mês 3 e no
mês 6, em comparação com menos de 5% dos indivíduos que receberam
placebo.

Entre os pacientes que receberam tratamento com Etanercepte
(susbtância ativa), as respostas clínicas surgiram geralmente
dentro de 1 a 2 semanas após o início do tratamento e quase sempre
duraram por 3 meses.

Etanercepte (susbtância ativa) foi significativamente melhor que
placebo em todos os componentes dos critérios de resposta do ACR,
bem como outras medidas de atividade de artrite reumatoide não
incluídas nos critérios de resposta do ACR, tal como a rigidez
matinal. O Health Assessment Questionnaire (HAQ), que incluiu
incapacidade, vitalidade, saúde mental, estado geral de saúde, e
status dos subdomínios de saúde associado a artrite foi
administrado a cada 3 meses durante o estudo. Todos os subdomínios
do HAQ mostraram melhora no grupo tratado com Etanercepte
(susbtância ativa) comparativamente ao grupo controle, em 3 e 6
meses.

Após a interrupção do uso de Etanercepte (susbtância ativa), os
sintomas da artrite geralmente reapareceram dentro de um mês.

Baseado em resultados de estudos abertos, observou-se que a
reintrodução do tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) após
períodos de descontinuações de, no máximo, 24 meses resultou na
mesma magnitude das respostas que em pacientes que receberam
Etanercepte (susbtância ativa) sem interrupção. Respostas duráveis
continuadas foram observadas por até 10 anos em estudos de extensão
abertos, quando os pacientes receberam tratamento com Etanercepte
(susbtância ativa) sem interrupção.

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi comparada ao
metotrexato em um segundo estudo randomizado, controlado, com
avaliações radiográficas cegas como desfecho primário em 632
pacientes adultos com artrite reumatoide ativa (lt;3 anos de
duração), que nunca tinham recebido tratamento com metotrexato.

Doses de 10 mg ou 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) foram
administradas por via subcutânea duas vezes por semana durante um
período máximo de 24 meses. As doses de metotrexato foram
escalonadas a partir de 7,5 mg/semana até um máximo de 20 mg/semana
durante as primeiras 8 semanas do estudo e mantida até um máximo de
24 meses.

A melhora clínica, incluindo início da ação do Etanercepte
(susbtância ativa) 25 mg em 2 semanas, foi semelhante ao observado
nos estudos anteriores, e foi mantida durante um período máximo de
24 meses. No início do estudo, os doentes tinham um grau de
incapacidade moderado, com média de pontuação de 1,4 a 1,5 no HAQ.
O tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg resultou numa
melhoria substancial em 12 meses, com cerca de 44% dos doentes
alcançando uma pontuação normal no HAQ (menor que 0,5). Esta
melhora manteve-se no Ano 2 do estudo.

Neste estudo, a lesão articular estrutural foi avaliada por
radiografia e expressa como alteração na Pontuação Total de Sharp
(TSS) e seus componentes, o grau de erosão e o estreitamento do
espaço articular (JSN). Foram analisadas radiografias das
mãos/punhos e pés no início do estudo, em 6, 12 e 24 meses. A dose
de 10 mg de Etanercepte (susbtância ativa) apresentou
consistentemente menor efeito sobre danos estruturais do que a dose
de 25 mg. Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg foi
significativamente superior ao metotrexato no grau de erosão para
12 e 24 meses. As diferenças entre metotrexato e Etanercepte
(susbtância ativa) 25 mg no TSS e no JSN não foram estatisticamente
significativas. Os resultados são mostrados na figura abaixo.

Progressão radiográfica: comparação entre Etanercepte
(susbtância ativa) vs. Metotrexato em pacientes com artrite
reumatoide com lt;3 anos duração

Em outro estudo controlado, duplo cego, randomizado, a eficácia
clínica, a segurança e a progressão radiográfica na artrite
reumatoide em pacientes tratados somente com Etanercepte
(susbtância ativa) (25 mg duas vezes por semana), somente com
metotrexato (7,5 a 20 mg semanalmente, mediana de 20 mg) e com a
associação de Etanercepte (susbtância ativa) e metotrexato
iniciados concomitantemente foram comparados a 682 pacientes
adultos com artrite reumatoide ativa de 6 meses a 20 anos de
duração (mediana de 5 anos) que tiveram pelo menos uma resposta
satisfatória às DMARD, com exceção ao metotrexato.

Pacientes do grupo tratado com a associação de Etanercepte
(susbtância ativa) e metotrexato tiveram respostas
significativamente maiores de ACR 20, ACR 50 E ACR 70 e melhoria
nas pontuações DAS e HAQ nas Semanas 24 e 52 comparados aos
pacientes dos grupos que receberam Etanercepte (susbtância ativa)
isolado ou metotrexato isolado. A associação de Etanercepte
(susbtância ativa) com metotrexato também apresentou vantagens em
relação à monoterapia com Etanercepte (susbtância ativa) e à
monoterapia com metotrexato após 24 meses.

A progressão radiográfica em 12 meses foi significativamente
menor no grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa) que no
grupo tratado com metotrexato, enquanto que o grupo que recebeu a
associação foi significativamente melhor na desaceleração da
progressão radiográfica que os grupos em monoterapia.

Vantagens significativas para o uso de Etanercepte (susbtância
ativa) em associação ao metotrexato em comparação ao uso isolado de
Etanercepte (susbtância ativa) e ao uso isolado de metotrexato
também foram observadas após 24 meses. Do mesmo modo, também foram
observadas vantagens significativas para Etanercepte (susbtância
ativa) em monoterapia comparativamente a metotrexato em monoterapia
após 24 meses.

Em uma análise na qual todos os pacientes que saíram do estudo
por qualquer razão foram considerados como tendo progredido, a
porcentagem de pacientes que não apresentaram progressão (alteração
TSS ≤0,5) aos 24 meses foi superior no grupo tratado com
Etanercepte (susbtância ativa) associado ao metotrexato comparado
aos grupos que receberam ou somente Etanercepte (susbtância ativa)
ou somente metotrexato (62%, 50% e 36%, respectivamente, p
lt;0,05).

A diferença entre somente Etanercepte (susbtância ativa) e
somente metotrexato também foi significante (p lt; 0,05). Entre os
pacientes que completaram a terapia total de 24 meses no estudo, as
taxas de não progressão foram 78%, 70% e 61%, respectivamente.

A eficácia e a segurança de Etanercepte (susbtância ativa) 50 mg
(2 injeções SC de 25 mg) administrado 1 vez por semana foram
avaliadas em um estudo duplo cego, controlado por placebo com 420
pacientes com artrite reumatoide ativa. Neste estudo, 53 pacientes
receberam placebo, 214 pacientes receberam 50 mg de Etanercepte
(susbtância ativa) uma vez por semana e 153 pacientes receberam 25
mg de Etanercepte (susbtância ativa) duas vezes por semana.

Os perfis de segurança e eficácia dos dois regimes de tratamento
com Etanercepte (susbtância ativa) foram comparáveis em seus
efeitos sobre os sinais e sintomas da artrite reumatoide na Semana
8. Os dados da Semana 16 não apresentaram comparabilidade (não
inferioridade) entre os dois regimes.

População pediátrica com artrite idiopática
juvenil

A segurança e a eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foram
avaliadas em um estudo de duas partes em 69 crianças com artrite
idiopática juvenil poliarticular que tiveram vários tipos de
acometimento de artrite idiopática juvenil.

Foram incluídos pacientes entre 4 e 17 anos de idade, com
artrite idiopática juvenil poliarticular ativa, de moderada a
grave, refratária ou intolerante a metotrexato; os pacientes
permaneceram com uma dose estável de uma única droga
anti-inflamatória não esteroidal e/ou prednisona (≤0,2 mg/kg/dia ou
máximo de 10 mg).

Na 1a parte, todos os pacientes receberam 0,4 mg/kg
(máximo de 25 mg por dose) de Etanercepte (susbtância ativa) por
via subcutânea duas vezes por semana. Na 2a parte, os
pacientes com uma resposta clínica no dia 90 foram randomizados
para continuar recebendo Etanercepte (susbtância ativa) ou receber
placebo durante quatro meses e foram avaliados para agudização da
doença.

As respostas foram medidas usando a ACR Pedi 30, definida como
melhora ≥30 % em pelo menos três de seis e piora ≥30% em não mais
do que um de seis critérios de Artrite Idiopática Juvenil,
incluindo contagem de articulações acometidas, limitação de
movimento, avaliação global do médico e paciente/pais, avaliação
funcional, e Velocidade de Hemossedimentação (VHS). Recidiva da
doença foi definida como piora ≥30% em três de seis critérios para
artrite idiopática juvenil e melhora de ≥30% em não mais de um de
seis critérios de artrite idiopática juvenil e um mínimo de 2
articulações acometidas.

Na 1a parte do estudo, 51 de 69 (74%) pacientes
demonstraram uma resposta clínica e passaram para 2a
parte. Na 2a parte, 6 de 25 pacientes (24%) que
continuaram recebendo Etanercepte (susbtância ativa) recidivaram da
doença em comparação com 20 de 26 (77%) dos pacientes que receberam
placebo (p = 0,007). No início da 2a parte, o tempo
médio para recidiva foi ≥116 dias para os pacientes que receberam
Etanercepte (susbtância ativa) e 28 dias para os pacientes que
receberam placebo. Cada componente dos critérios de AIJ piorou no
braço que recebeu placebo e permaneceu estável ou melhorou no braço
que continuou a receber Etanercepte (susbtância ativa). Os dados
sugerem a possibilidade de uma maior taxa de recidiva entre aqueles
pacientes com VHS inicial elevado.

Dos pacientes que mostraram resposta clínica em 90 dias e
entraram para a 2a parte do estudo, alguns dos que
receberam Etanercepte (susbtância ativa) continuaram melhorando do
mês 3 ao mês 7, enquanto que aqueles que receberam placebo não
melhoraram.

Em um estudo aberto, de extensão de segurança, 58 pacientes
pediátricos do estudo acima referido (a partir de 4 anos de idade
no momento da inscrição) continuaram a receber o Etanercepte
(susbtância ativa) por até 10 anos. Taxas de eventos adversos
graves e infecções graves não aumentaram com a exposição em longo
prazo.

Não foram feitos estudos em pacientes com artrite idiopática
juvenil para avaliar os efeitos da terapia contínua com Etanercepte
(susbtância ativa) naqueles que não responderam dentro dos 3
primeiros meses da terapia com Etanercepte (susbtância ativa) nem
para avaliar a combinação com metotrexato. Além disso, os estudos
não foram conduzidos para avaliar os efeitos da interrupção ou
redução da dose recomendada de Etanercepte (susbtância ativa) após
seu uso em longo prazo em pacientes com AIJ. A segurança em longo
prazo com monoterapia com Etanercepte (susbtância ativa) (n = 103),
Etanercepte (susbtância ativa) mais metotrexato (n = 294), ou
monoterapia com metotrexato (n = 197) foi avaliada por até três
anos em um registro de 594 crianças de 2 a 18 anos com artrite
idiopática juvenil, 39 dos quais tinham entre 2 a 3 anos de idade.
Em geral, as infecções foram mais comumente relatadas em pacientes
tratados com Etanercepte (susbtância ativa) comparado ao
metotrexato (3,8 versus 2%), e as infecções associadas ao uso de
Etanercepte (susbtância ativa) eram de natureza mais grave.

Pacientes adultos com artrite psoriásica

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi avaliada em um
estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo em 205
pacientes com artrite psoriásica. Os pacientes tinham entre 18 e 70
anos de idade e eram portadores de artrite psoriásica ativa (≥3
articulações edemaciadas e ≥3 articulações doloridas) em pelo menos
umas das seguintes formas: (1) envolvimento interfalangiano distal
(EID); (2) artrite poliarticular (ausência de nódulos reumatoides e
presença de psoríase); (3) artrite mutilante; (4) artrite
psoriásica assimétrica; ou (5) espondilite anquilosante.

Os pacientes também tinham psoríase em placa com lesão ≥2 cm de
diâmetro. Tinham sido tratados com AINEs (86%), DMARDs (80%) e
corticosteroides (24%). Os pacientes que estavam em uso de
metotrexato no momento (estável por ≥2 meses) poderiam continuar
recebendo uma dose estável de 25 mg/semana de metotrexato. Doses de
25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (baseado em estudos de dose
em pacientes com artrite reumatoide) ou placebo foram administrados
por via subcutânea duas vezes por semana durante 6 meses. No fim do
estudo duplo-cego, os pacientes passaram para um estudo de extensão
aberto, de longo prazo, com duração total de até 2 anos.

As respostas clínicas foram expressas em porcentagem de
pacientes que alcançaram a resposta de ACR 20, 50, 70 e
porcentagens com melhoria no Critério de Resposta de Artrite
Psoriásica (PsACR).

Entre os pacientes com artrite psoriásica que receberam
Etanercepte (susbtância ativa), as respostas clínicas foram
evidentes na primeira visita (4 semanas) e mantidas durante 6 meses
de terapia. Etanercepte (susbtância ativa) foi significativamente
melhor do que o placebo em todas as medidas da atividade da doença
(p lt;0,001), e as respostas foram semelhantes com e sem a terapia
concomitante com metotrexato.

A qualidade de vida em doentes com artrite psoriásica foi
avaliada utilizando o índice de incapacidade do HAQ. A pontuação do
índice de incapacidade melhorou significativamente em pacientes com
artrite psoriásica tratados com Etanercepte (susbtância ativa),
comparativamente com o placebo (p lt;0,001).

Alterações radiográficas foram avaliadas no estudo de artrite
psoriásica. Radiografias das mãos e dos pulsos foram obtidas no
início do estudo e em 6, 12 e 24 meses. Em uma análise na qual
todos os pacientes que saíram do estudo por qualquer razão foram
considerados como tendo progredido, a porcentagem de pacientes sem
progressão (alteração TSS ≤0,5) aos 12 meses foi superior no grupo
Etanercepte (susbtância ativa), comparativamente com o grupo do
placebo (73 % vs. 47%, respectivamente, p ≤ 0,001).

O efeito de Etanercepte (susbtância ativa) na progressão
radiográfica foi mantido em pacientes que continuaram o tratamento
durante o segundo ano. O abrandamento dos danos articulares
periféricos foi observado em pacientes com envolvimento
poliarticular simétrico.

O tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) resultou em
melhoria da função física durante o estudo duplo-cego, e este
benefício foi mantido durante a exposição em longo prazo de até 2
anos.

Não há evidência suficiente da eficácia de Etanercepte
(susbtância ativa) em pacientes com espondilite anquilosante-símile
e artrite mutilante nas artropatias psoriásicas devido ao pequeno
número de pacientes estudados.

Não foi realizado nenhum estudo em pacientes com artrite
psoriásica usando o esquema posológico de 50 mg uma vez por semana.
A evidência de eficácia para este esquema posológico nessa
população de pacientes tem sido baseada nos dados de estudos
realizados em pacientes com espondilite anquilosante.

Pacientes adultos com espondilite
anquilosante

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) na espondilite
anquilosante foi avaliada em 3 estudos randomizados, duplo-cegos
comparando a administração de 25 mg de Etanercepte (susbtância
ativa) duas vezes por semana com placebo. Num total, 401 pacientes
foram incluídos, dos quais 203 receberam o tratamento com
Etanercepte (susbtância ativa).

O maior destes ensaios (n = 277) incluiu pacientes com idade
entre 18 e 70 anos com espondilite anquilosante ativa definida com
a pontuação da escala visual análoga (VAS) gt;30 para a média de
duração e intensidade da rigidez matinal mais a pontuação VAS gt;
30 para pelo menos 2 dos 3 parâmetros seguintes: avaliação global
do paciente; média dos valores VAS para dor nas costas noturna e
dor nas costas total; média de 10 perguntas sobre o Índice
Funcional na Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI).

Os pacientes que receberam DMARDs, AINEs ou corticosteroides
puderam continuar com doses estáveis. Pacientes com anquilose
completa da coluna vertebral não foram incluídos no estudo. Doses
de 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) (baseado em estudos de
dose em pacientes com artrite reumatoide) ou placebo foram
administrados por via subcutânea duas vezes por semana durante 6
meses em 138 pacientes.

A medida primária de eficácia (ASAS 20) foi uma melhoria 20% em
pelo menos 3 dos 4 domínios da Avaliação da Espondilite
Anquilosante (ASAS) (avaliações globais do paciente, dor nas
costas, BASDAI e inflamação) e ausência de deterioração no domínio
restante. Para as respostas de ASAS 50 e 70 utilizou-se os mesmos
critérios, com uma melhoria de 50% ou 70%, respectivamente.

Comparado ao placebo, o tratamento com Etanercepte (susbtância
ativa) resultou em melhora significativa no ASAS 20, ASAS 50 e ASAS
70 após 2 semanas do início da terapia.

Entre os doentes com espondilite anquilosante que receberam
Etanercepte (susbtância ativa) as respostas clínicas foram
evidentes no momento da primeira visita (Semana 2) e foram mantidas
através de 6 meses de terapia. As respostas foram semelhantes em
pacientes que receberam ou não terapias concomitantes no início do
estudo.

Resultados similares foram obtidos em 2 estudos menores de
espondilite anquilosante.

Num quarto estudo duplo-cego, controlado por placebo com 356
pacientes com espondilite anquilosante ativa, avaliaram-se a
eficácia e a segurança de 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa)
(2 injeções subcutâneas de 25 mg) administrados uma vez por semana
versus 25 mg de Etanercepte (susbtância ativa) administrados duas
vezes por semana. Os perfis de segurança e eficácia para os regimes
de 50 mg uma vez por semana e 25 mg duas vezes por semana foram
semelhantes.

Pacientes adultos com espondiloartrite axial não
radiográfica

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com
espondiloartrite axial não radiográfica (EANR) foi avaliada em um
estudo randomizado, placebo controlado, duplo cego com duração de
12 semanas.

O estudo avaliou 215 pacientes adultos (população por intenção
de tratar modificada) com espondiloartrite axial não radiográfica
ativa – EANR (18 a 49 anos), definida pelos pacientes que cumprem
com os critérios de classificação ASAS (Avaliação da Sociedade
Internacional de Espondiloartrite) para espondiloartrite axial, mas
que não cumprem os critérios modificados de Nova York para
espondiloartrite axial.

Os pacientes deveriam também apresentar uma resposta inadequada
para dois ou mais AINEs. No período de duplo cego, os pacientes
receberam 50 mg de Etanercepte (susbtância ativa) semanalmente ou
placebo por 12 semanas.

A primeira medida de eficácia (ASAS 40) foi 40% de melhora em
pelo menos três dos quatro domínios de ASAS e ausência de
deterioração na remissão dos domínios.

Ressonâncias magnéticas da articulação sacro-ilíaca e da coluna
foram realizadas para se avaliar a inflamação no inicio do estudo
na semana 12. O período duplo cego foi seguido pelo período aberto
no qual os pacientes receberam 50mg de Etanercepte (susbtância
ativa) semanalmente por um período adicional de até 92 semanas.

A comparação do tratamento com placebo e Etanercepte (susbtância
ativa) resultou em uma melhora estatisticamente significante no
ASAS 40, ASAS 20 e ASAS 5/6. Uma melhora significante também foi
observada para a remissão parcial de ASAS e BASDAI 50. Os
resultados de 12 semanas são apresentados na tabela abaixo:

Resposta de Eficácia em Estudo Placebo-Controlado de
EANR: Percentual de pacientes que alcançaram os
Endpoints

Estudo clínico placebo-controlado Respostas na semana
12

Placebo
N=106 a 109*

Etanercepte (susbtância ativa)
N=103 a 105*

ASAS**4015.732.4b
ASAS 2036.152.4c
ASAS 5/610.433.0a
ASAS remissão
parcial
11.924.8c
BASDAI***5023.943.8b

* Alguns pacientes não forneceram os dados completos para cada
endpoint.
** ASAS = Avaliação da Sociedade Internacional de
Espondiloartrite.
*** Índice de atividade da doença da espondilite anquilosante de
Bath.
A: plt;0.001, b:lt;0,01 e c:lt;0.05, respectivamente entre
Etanercepte (susbtância ativa) e placebo.

Na semana 12, houve uma melhora significante estatisticamente na
pontuação (Consórcio de Pesquisa de Espondiloartrite do Canadá)
para articulação sacro-ilíaca medida pela ressonância magnética
para pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa).

A variação média ajustada a partir da linha de base foi de 3.8
para pacientes tratados com Etanercepte (susbtância ativa) (n=95)
versus 0.8 para pacientes tratados com placebo (n=105)
plt;0.001.

A saúde, qualidade de vida e capacidade física foram avaliadas
utilizando o BASFI (Índice funcional da espondilite anquilosante de
Bath), EuroQol 5D e questionários SF-36.

Etanercepte (susbtância ativa) apresentou uma grande melhora
estatisticamente significante na BASFI, EQ5D na Contagem Global de
Estado de Saúde e do SF-36 Contagem de Componente Físico desde de o
inicio até a semana 12 comparado com o placebo.

Pacientes adultos com psoríase em placas

A segurança e a eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) nos
pacientes com psoríase em placas foram avaliadas em três estudos
randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo. A avaliação
final primária de eficácia nos três estudos foi a proporção de
pacientes em cada grupo de tratamento que atingiu o PASI 75 (ou
seja, pelo menos uma melhora de 75% na pontuação do Índice de
Gravidade e Área da Psoríase [PASI] em relação à Fase Basal) em 12
semanas.

O Estudo 1 foi um estudo de fase 2 em pacientes com psoríase em
placas ativa, mas clinicamente estável, envolvendo gt;10% da área
de superfície corpórea e com gt; 18 anos de idade. Cento e doze
(112) pacientes foram randomizados para receber uma dose de 25
mg de Etanercepte (susbtância ativa) (n=57) ou placebo (n=55) duas
vezes por semana por 24 semanas.

O Estudo 2 foi um estudo de fase 3 e avaliou 652 pacientes com
psoríase crônica em placas utilizando os mesmos critérios de
inclusão do Estudo 1 com a adição de um PASI mínimo de 10 na
seleção. Etanercepte (susbtância ativa) foi administrado nas doses
de 25 mg uma vez por semana, 25 mg duas vezes por semana ou 50 mg
duas vezes por semana por 6 meses consecutivos. Durante as 12
primeiras semanas do período de tratamento duplo-cego, os pacientes
receberam placebo ou uma das três doses de Etanercepte (susbtância
ativa) acima mencionadas.

Após 12 semanas de tratamento, os pacientes do grupo placebo
iniciaram o tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) em regime
cego (25 mg duas vezes por semana); os pacientes nos grupos de
tratamento ativo continuaram até a Semana 24 na dose para a qual
foram originalmente randomizados.

O Estudo 3 foi um estudo de fase 3 e avaliou 583 pacientes e
utilizou os mesmos critérios de inclusão do Estudo 2. Os pacientes
desse estudo receberam uma dose de 25 mg ou 50 mg de Etanercepte
(susbtância ativa) ou placebo duas vezes por semana por 12 semanas
e, em seguida, todos receberam Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg
em regime aberto duas vezes por semana por mais 24 semanas.

No Estudo 1, o grupo tratado com Etanercepte (susbtância ativa)
apresentou uma proporção significativamente maior de pacientes com
resposta PASI 75 na Semana 12 (30%) em comparação ao grupo placebo
(2%) (plt;0,0001). Em 24 semanas, 56% dos pacientes do grupo
Etanercepte (susbtância ativa) haviam atingido PASI 75 em
comparação a 5% dos que receberam placebo. Os principais resultados
dos Estudos 2 e 3 são apresentados a seguir.

Respostas dos pacientes com psoríase nos estudos 2 e
3

*p lt; 0,0001 em comparação ao placebo.
a. Não foram feitas comparações estatísticas com o
placebo na Semana 24 no Estudo 2 pois o grupo placebo original
começou a receber Etanercepte (susbtância ativa) 25 mg 2x/semana da
Semana 13 à Semana 24.
b. DSGA (Dermatologist Static Global
Assessment
). Doença ausente ou praticamente ausente definidas
como 0 ou 1 em uma escala de 0 a 5.

Entre os pacientes com psoríase em placas que receberam
Etanercepte (susbtância ativa), as respostas significativas em
relação ao placebo ficaram aparentes na primeira visita (2 semanas)
e foram mantidas durante as 24 semanas de terapia.

O Estudo 2 também teve um período de descontinuação do
medicamento durante o qual foi interrompido o tratamento dos
pacientes que atingiram uma melhora do PASI de no mínimo 50% na
Semana 24. Os pacientes foram observados sem tratamento para
ocorrência de rebote (PASI gt; 150% do basal) e tempo para
recorrência (definida como perda de no mínimo metade da melhora
obtida entre o basal e a Semana 24).

Durante o período de descontinuação, os sintomas da psoríase
retornaram gradativamente com uma mediana do tempo para recorrência
da doença de 3 meses. Não foi observada crise de rebote da doença
nem eventos adversos sérios relacionados à psoríase.

Houve algumas evidências que confirmaram o benefício do
retratamento com Etanercepte (susbtância ativa) nos pacientes que
responderam inicialmente ao tratamento.

No Estudo 3, a maioria dos pacientes (77%) inicialmente
randomizados para 50 mg duas vezes por semana e cuja dose do
Etanercepte (susbtância ativa) foi reduzida na Semana 12 para 25 mg
duas vezes por semana mantiveram a resposta PASI 75 até a Semana
36. Nos pacientes que receberam 25 mg duas vezes por semana durante
todo o estudo, a resposta PASI 75 continuou a melhorar entre as
Semanas 12 e 36.

Em estudos de extensão abertos de longo prazo (até 34 meses) nos
quais Etanercepte (susbtância ativa) foi administrado sem
interrupção, as respostas clínicas foram mantidas e a segurança foi
comparável a dos estudos de curto prazo.

Pacientes pediátricos com psoríase em
placas

A eficácia de Etanercepte (susbtância ativa) foi avaliada em um
estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, com 211
pacientes pediátricos, com idade entre 4 a 17 anos, com psoríase em
placas moderada a grave (conforme definido pela pontuação sPGA ≥3,
envolvendo ≥10% da BSA, e PASI ≥12). Os pacientes tinham histórico
de tratamento por fototerapia ou terapia sistêmica, ou estavam
inadequadamente controlados pela terapia tópica.

Os pacientes receberam 0,8 mg/kg (até 50 mg) de Etanercepte
(susbtância ativa) ou placebo uma vez por semana durante 12
semanas.

Na semana 12, um maior número de pacientes randomizados para
tratamento com Etanercepte (susbtância ativa) apresentou respostas
positivas para a eficácia (por exemplo, PASI 75) do que aqueles
randomizados para receberem placebo.

Resultados de pacientes pediátricos com psoríase em
placas em 12 semanas

 

Etanercepte (susbtância ativa) 0,8
mg/kg uma vez por semana
(N=106)

Placebo (N=105)

PASI 75, n (%)

60 (57%)a

12 (11%)

PASI 50, n (%)

79 (75%)a

24 (23%)

sPGA ‘ausente’ ou ‘mínimo’, n (%)

56 (53%)a

14 (13%)

Abreviatura: sPGA – Avaliação Global Estática Realizada pelo
Médico
a plt;0,0001 comparado com o placebo

Após um período de 12 semanas de tratamento duplo-cego, todos os
pacientes entraram em um estudo aberto e receberam 0,8 mg/kg (até
50 mg) de Etanercepte (susbtância ativa) uma vez por semana, por
mais 24 semanas. As respostas observadas durante o estudo aberto
foram semelhantes às respostas observadas durante período
duplo-cego.

Durante um período de retirada randomizado, significativamente
mais pacientes re-randomizados para receberem placebo
experimentaram recidiva da doença (perda de resposta PASI 75) em
comparação com os pacientes re-randomizados para receberem
Etanercepte (susbtância ativa). Com a continuação da terapia, as
respostas foram mantidas até 48 semanas.

A segurança e a eficácia em longo prazo de Etanercepte
(susbtância ativa) 0,8 mg/kg (até 50 mg), uma vez por semana, foram
avaliadas em uma extensão de estudo aberto com 181 pacientes
pediátricos com psoríase em placas por 2 anos, além do estudo de 48
semanas exposto acima. A experiência de longo prazo com Etanercepte
(susbtância ativa) foi, em geral, comparável ao estudo original de
48 semanas e não revelou novos dados de segurança.


Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

Etanercepte (susbtância ativa) é uma proteína de fusão do
receptor p75 do TNF humano com o fragmento Fc, produzida por
tecnologia de DNA recombinante em um sistema mamífero de expressão
em células de ovário de hamster chinês. Trata-se de um dímero de
uma proteína quimérica, obtido por engenharia genética pela fusão
do domínio de ligação extracelular do receptor 2 do fator de
necrose tumoral humano (TNFR2/p75) com o domínio Fc da IgG1 humana.
Este componente Fc contém as regiões CH2 e
CH3, mas não possui a região CH1 da IgG1. Etanercepte
(susbtância ativa) é solúvel em água e seu peso molecular aparente
é de 150 quilodaltons.

Mecanismo de Ação

Etanercepte (susbtância ativa) é a forma dimérica solúvel do
receptor p75 do TNF que pode ligar-se a duas moléculas diferentes:
TNF e linfotoxina-alfa [LT] (TNF).

Etanercepte (susbtância ativa) inibe a ligação do TNF (TNF) e da
linfotoxina-alfa [LT] (TNF) aos receptores de TNF na superfície
celular, tornando o TNF biologicamente inativo e impedindo as
respostas celulares mediadas pelo mesmo. O TNF é uma citocina
dominante no processo inflamatório da artrite reumatoide. O TNF e a
LT também estão presentes em pacientes com artrite idiopática
juvenil. Os níveis do TNF no fluido sinovial de pacientes com
artrite reumatoide e artrite idiopática juvenil estão elevados. Na
psoríase em placas, a infiltração por células inflamatórias,
incluindo as células T, resultou em níveis aumentados do TNF nas
lesões psoriásicas em comparação aos níveis na pele não
envolvida.

Existem dois receptores naturais diferentes para o TNF (TNFRs),
uma proteína de 55 quilodaltons (p55) e outra de 75 quilodaltons
(p75), que existem naturalmente como moléculas monoméricas na
superfície celular e sob a forma solúvel. A atividade biológica do
TNF depende da ligação a um ou ambos receptores da superfície
celular. Etanercepte (susbtância ativa) também pode modular
respostas biológicas, controladas por outras moléculas de etapas
posteriores da cadeia (p.ex., citocinas, moléculas de adesão ou
proteinases), que são induzidas ou reguladas pelo TNF.

Etanercepte (susbtância ativa) inibe a atividade do TNF in
vitro
e tem demonstrado alterar vários modelos animais de
inflamação, entre eles, o de artrite induzida por colágeno em
camundongos.

Farmacocinética

Absorção:

Etanercepte (susbtância ativa) é absorvido lentamente do local
da administração subcutânea, atingindo concentração máxima
aproximadamente 48 horas após uma dose única. A biodisponibilidade
absoluta é de 76%.

Distribuição:

Após uma dose única subcutânea de 25 mg de Etanercepte
(susbtância ativa), a média da concentração sérica máxima em
voluntários saudáveis foi de 1,65 +/- 0,66 mcg/mL e a área sob
a curva (AUC) foi de 235 +/- 96,6 mcg.h/mL. A proporcionalidade à
dose ainda não foi avaliada formalmente, mas não há saturação
aparente do processo de depuração ao longo do intervalo de
doses.

O volume de distribuição no estado de equilíbrio após a
administração subcutânea é de 13,9 ± 9,4 litros.

Após a administração contínua de Etanercepte (susbtância ativa)
em pacientes com artrite reumatoide (n=25) por 6 meses, na dose de
25 mg duas vezes por semana, o nível mediano observado foi de 3,0
mcg/mL (variação entre 1,7 e 5,6 mcg/mL). Com base nos dados
disponíveis, alguns pacientes podem apresentar aumento de duas a
cinco vezes nos níveis séricos com a administração repetida.

Eliminação:

Etanercepte (susbtância ativa) é depurado lentamente do
organismo. A meia-vida é de aproximadamente 80 horas.

A depuração é de cerca de 175 ± 116 mL/h em pacientes com
artrite reumatoide e de 131 ± 81 mL/h em voluntários saudáveis.

Após a administração de Etanercepte (susbtância ativa)
radiomarcado a pacientes e voluntários o composto radioativo é
eliminado na urina.

Disfunção renal ou hepática:

Embora haja eliminação de radioatividade na urina após a
administração de Etanercepte (susbtância ativa) radiomarcado a
pacientes e voluntários, não foi observado aumento nas
concentrações de Etanercepte (susbtância ativa) em pacientes com
insuficiência renal aguda ou falência hepática. A presença de
insuficiência renal ou hepática não deve requerer modificação de
dose.

Sexo:

Não há diferença farmacocinética aparente entre homens e
mulheres.

Relação Concentração-Efeito:

As concentrações séricas no estado de equilíbrio de 1 a 2 mg/L
de Etanercepte (susbtância ativa) estão associadas a efeito ideal e
são obtidas com as doses de 25 mg, duas vezes por semana.

Em um estudo cruzado, aberto, de dose única e de dois
tratamentos em 28 voluntários saudáveis, foi observado que
Etanercepte (susbtância ativa) administrado em injeção única de 50
mg/mL é bioequivalente a duas injeções simultâneas de 25 mg/mL.

O tempo médio estimado para início de ação de Etanercepte
(susbtância ativa) é de 2 semanas, podendo se modificar a depender
da severidade dos sintomas.

Brenzys, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.