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Agrylin

Agrylin age sobre a medula óssea impedindo-a de produzir muitas
plaquetas.

Como o Agrylin funciona?


O modo como Agrylin atua no organismo para reduzir a contagem de
plaquetas não é totalmente compreendido.

Sabe-se que Agrylin reduz o número de plaquetas produzidas pela
medula óssea, o que resulta em uma redução da contagem plaquetária,
mais próximos dos níveis normais. Por esta razão, Agrylin é
utilizado para tratar pacientes com trombocitemia.

Embora Agrylin reduza a contagem plaquetária, ele não afeta o
processo natural de coagulação sanguínea no organismo.

Contraindicação do Agrylin

Não use Agrylin se:

  • Tiver problemas hepáticos graves (problemas no fígado);
  • Nasceu ou tem histórico familiar de intervalo QT prolongado
    (observado em exame de eletrocardiograma (ECG): registo elétrico do
    coração), ou se estiver usando medicamentos que afetam os
    resultados de ECG;
  • For sensível a, alérgico a, ou tiver alguma reação alérgica à
    anagrelida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Este medicamento não é recomendado para crianças menores
de 7 anos de idade devido à falta de estudos nessa
população.

Como usar o Agrylin

As cápsulas devem ser tomadas com um pouco de líquido. Você não
deve abrir a cápsula e diluir o conteúdo em água ou ainda
mastigá-la. Você deve tomar o medicamento todos os dias,
aproximadamente no mesmo horário indicado pelo médico. É importante
tomar Agrylin aproximadamente no mesmo horário todos os dias para
que haja uma quantidade regular na corrente sanguínea.

Agrylin pode ser tomado durante ou depois das refeições
ou em jejum.

Posologia do Agrylin


O tratamento deve ser iniciado de acordo com a dosagem
recomendada por seu médico. A quantidade de cápsulas que você irá
tomar vai depender da sua condição; seu médico vai prescrever a
melhor dosagem para você. A dose inicial usual é de 1 mg
(equivalente a uma cápsula de 0,5 mg duas vezes ao dia), durante
pelo menos uma semana.

Após esse período, o seu médico poderá aumentar ou diminuir o
número de cápsulas a fim de encontrar a dose mais adequada para
você e que trate a sua doença de forma mais eficaz.

Não tome mais cápsulas de Agrylin além do que foi prescrito pelo
seu médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Agrylin?


Caso você esqueça de tomar o medicamento no horário marcado,
tome-o assim que lembrar. A próxima cápsula deverá ser tomada no
horário marcado anteriormente pelo médico.

Não tome uma dose dupla de Agrylin para compensar uma dose
esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista

.

Precauções do Agrylin

Este medicamento contém lactose.

Se tiver intolerância a alguns açúcares, contate o seu médico
antes de tomar as cápsulas.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Exames de sangue e outros monitoramentos

Os exames regulares de sangue serão feito no início do
tratamento e, depois, em intervalos. Isso auxiliará o seu médico a
monitorar a ação do Agrylin. Se você tem problemas nos rins ou no
fígado o seu médico irá monitorá-los enquanto estiver tomando
Agrylin.

O seu médico pode realizar testes em seu coração antes de
iniciar o tratamento com Agrylin. Além disso, o seu médico irá
monitorar a sua condição cardíaca durante o tratamento.

Advertências do Agrylin


Agrylin só deve ser usado em caso de absoluta
necessidade e sob cuidados especiais (por exemplo, doses menores)
se você tiver ou já teve alguma das seguintes
condições:

  • Doenças cardíacas;
  • Problemas hepáticos;
  • Problemas renais;
  • Doenças pulmonares;
  • Estiver grávida ou amamentando.

Se alguma das situações acima se aplica a você informe o seu
médico antes de tomar o medicamento.

Hemorragia

Este medicamento pode aumentar o risco de hemorragia. Informe ao
seu médico imediatamente se você notar qualquer hemorragia ou
hematoma incomum, sangue na urina ou nas fezes, ou identificar
pontos vermelhos em sua pele. Em combinação com o ácido
acetilsalicílico, há um aumento de risco de hemorragias (perda de
sangue).

Se, por qualquer razão, você já tiver risco de aumento de
sangramento, deve conversar com o seu médico. Os pacientes devem
ser monitorados durante o tratamento quanto a sangramentos,
incluindo aqueles que estão recebendo terapia concomitante com
outras drogas que podem causar sangramento (por exemplo, varfarina,
milrinona, enoximona, amrinona, olprinona, cilostazol, clopidogrel,
fluoxetina, paroxetina).

Toxicidade cardiovascular

Este medicamento pode causar efeitos indesejáveis no coração.
Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar dor no
peito, aperto ou desconforto, diminuição da produção de urina,
dilatação das veias do pescoço, fadiga extrema, batimento cardíaco
acelerado, pulsante ou irregular, dor ou desconforto nos braços,
mandíbula, costas ou pescoço, náuseas ou vômitos, sudorese, inchaço
do rosto, dedos, pés ou pernas, dificuldade para respirar ou ganho
de peso. Estes podem ser sinais de um problema cardíaco grave.

Toxicidade pulmonar

Este medicamento pode causar efeitos indesejáveis nos pulmões.
Informe ao seu médico imediatamente se você tiver problemas
respiratórios, tosse, febre, batimentos cardíacos rápidos e falta
de ar. Estes podem ser sintomas de um problema pulmonar.

Reações Adversas do Agrylin

Reações adversas em pacientes utilIzando Agrylin como
parte de um estudo clínico ou que estejam utilizando Agrylin devido
à prescrição médica

Muito comum (afeta mais de 1 em 10
pacientes)

Dor de cabeça.

Comum (afeta de 1 a 10 pacientes em 100)

Anemia, retenção de fluidos (líquidos), tontura, taquicardia,
palpitações (batimentos cardíacos fortes ou irregulares), diarreia,
vômitos, dor abdominal, náusea, flatulência (gases), erupção
cutânea, cansaço, hipoestesia (diminuição de sensibilidade).

Incomum (afeta de 1 a 10 pacientes em
1.000)

Trombocitopenia (baixos níveis de plaquetas), pancitopenia
(redução das células vermelhas e brancas do sangue, além das
plaquetas), perda de peso, síncope (desmaios), amnésia, parestesia
(sensação de formigamento, frio, queimação), boca seca, depressão,
confusão, insônia, nervosismo, taquicardia ventricular (batimento
cardíaco rápido), taquicardia supraventricular (batimento cardíaco
rápido anormal), insuficiência cardíaca congestiva (quando o
coração não bombeia sangue o suficiente para o corpo), fibrilação
atrial (batimento cardíaco rápido e irregular), arritmia (batimento
cardíaco irregular), derrame pleural (acúmulo excessivo de fluidos
ao redor dos pulmões), hipertensão pulmonar (pressão alta na
artéria pulmonar), dispneia (falta de ar), epistaxe (sangramento
nasal), hemorragia gastroinstestinal (sangramento no trato
gastrointestinal), pancreatite (inflamação no pâncreas), dispepsia
(indigestão), constipação, anorexia, equimose (escape de sangue
para os tecidos, causando manchas), alopecia (perda de cabelos ou
de pelos), prurido (coceira), descoloração da pele, artralgia (dor
articular), mialgia (dor muscular), dores nas costas, edema
(inchaço), dor no peito, febre, calafrios, mal-estar, fraqueza,
hemorragia (sangramento), hipertensão (pressão alta), pneumonia,
enzimas hepáticas elevadas, impotência.

Raro (afeta de 1 a 10 pacientes em 10.000)

Ganho de peso, enxaqueca, sonolência, disartria (distúrbio de
fala), coordenação anormal, diplopia (visão dupla), visão anormal,
zumbido, infarto do miocárdio (ataque cardíaco), cardiomiopatia,
cardiomegalia (aumento no tamanho do coração), derrame pericárdico
(acúmulo excessivo de fluidos ao redor do coração), angina
pectoris (dor no peito ou desconforto devido a um fluxo
sanguíneo limitado no músculo do coração), infiltração pulmonar,
gastrite, colite (inflamação do intestino grosso), sangramento
gengival, insuficiência renal (comprometimento no funcionamento dos
rins), sintomas semelhantes aos da gripe, dor, astenia (fraqueza),
hipotensão postural (queda de pressão devido a uma mudança na
posição corporal), vasodilatação (aumento do volume dos vasos
sanguíneos), pele seca, noctúria (necessidade de urinar à noite),
aumento da creatinina sanguínea.

Desconhecido

Torsade de pointes (ritmo cardíaco anormal), doença
pulmonar instersticial, incluindo pneumonite e alveolite alérgica
(inflamação nos pulmões), hepatite, nefrite tubulointersticial
(inflamação dos rins).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Agrylin

Gravidez e amamentação

Agrylin não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Informe o
seu médico se estiver grávida ou se planejar engravidar. Use uma
forma confiável de contraceptivo quando tomar este medicamento.
Fale com o seu médico se você precisar de aconselhamento sobre
métodos para evitar a gravidez.

Agrylin não deve ser utilizado durante a amamentação. Informe o
seu médico se estiver amamentando ou se você planejar amamentar o
seu bebê. A escolha deve ser de parar de amamentar ou interromper o
tratamento, dependendo do aconselhamento do médico ou do
cirurgião-dentista.

Categoria C de risco na gravidez. Este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.

Dirigir ou operar máquinas

Há relatos de que o uso de Agrylin pode prejudicar a sua
capacidade de operar máquinas ou conduzir veículos.

Se você apresentou tonturas durante o tratamento com Agrylin,
não deve conduzir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade
e atenção podem estar prejudicadas. A resposta individual pode
variar.

Crianças (menores de 7 anos)

Agrylin não deve ser utilizado por crianças menores de 7 anos de
idade.

Composição do Agrylin

Apresentações

Agrylin cápsulas 0,5 mg; frascos com 100 cápsulas.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 7 anos de
idade.

Composição

Cada cápsula contém

0,61 mg de cloridrato de anagrelida, equivalente a 0,5 mg de
base livre.

Excipientes:

povidona K30, lactose anidra, lactose monoidratada, celulose
microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio.

Cápsula:

dióxido de titânio, gelatina e tinta preta.

Superdosagem do Agrylin

Em doses mais elevadas do que as recomendadas, pacientes
apresentaram baixa pressão sanguínea, com eventual hipotensão
(pressão baixa), aceleração dos batimentos cardíacos e vômitos.

Pode acontecer uma redução significativa nos níveis plaquetários
com ocorrência de sangramentos. Você deve procurar seu médico para
que ele possa tomar as medidas necessárias.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Agrylin

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os
medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você está
tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais
ou outros suplementos dietéticos. Você deve trazer esta lista com
você cada vez que visitar o médico ou se você estiver internado em
um hospital. Esta lista também é uma informação importante para
levar com você em caso de emergências.

Você deve informar ao médico sobre a necessidade do uso de
qualquer outro medicamento durante o tratamento com Agrylin.

Informe seu médico se estiver tomando os seguintes
medicamentos:

  • Medicamentos usados para problemas cardíacos, como milrinona,
    enoximona, amrinona, olprinona e cilostazol;
  • Ácido acetilsalicílico, usado para o tratamento de dor leve a
    moderada, como dores de cabeça;
  • Outros medicamentos utilizados para tratar doenças que afetam
    as plaquetas no seu sangue, como clopidogrel;
  • Teofilina, usada no tratamento de asma grave e problemas
    respiratórios;
  • Medicamentos que podem alterar o ritmo cardíaco, como sotalol e
    amiodarona;
  • Fluvoxamina, usada no tratamento de depressão;
  • Ciprofloxacino, um antibiótico;
  • Omeprazol, usados nos problemas gastrointestinais como refluxos
    esofágico e duodenal e úlceras gástricas;
  • Contraceptivos orais; se você tiver diarreia forte enquanto
    estiver tomando este medicamento, a eficácia dos contraceptivos
    orais pode ser reduzida e o uso de um método extra para
    contracepção é recomendado (por exemplo, preservativo).

Veja as instruções na bula da pílula anticoncepcional que você
está tomando. Agrylin ou esses medicamentos podem não funcionar
corretamente se tomados em conjunto.

Agrylin não interage com a digoxina e varfarina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Agrylin

A alimentação não apresentou efeito clinicamente significativo
sobre a biodisponibilidade da anagrelida.

Ação da Substância Agrylin

Um total de 942 pacientes com distúrbios mieloproliferativos,
incluindo 551 pacientes com trombocitemia essencial (TE), 117
pacientes com policitemia vera (PV), 178 pacientes com leucemia
mielóide crônica (LMC) e 96 pacientes com outros distúrbios
mieloproliferativos (ODMP), foram tratados com anagrelida em 3
estudos clínicos. Pacientes com ODMP incluindo 87 pacientes com
metaplasia mielóide com mielofibrose (MMM) e 9 pacientes com
distúrbios mieloproliferativos não conhecidos.

Diagnóstico positivo se A1, A2 e A3 presentes ou em caso de
ausência de esplenomegalia; o diagnóstico é positivo caso A1 e A2
estejam presentes com qualquer dos dois de B1, B2 ou B3.
Os pacientes foram incluídos nos estudos clínicos caso sua contagem
plaquetária fosse ≥ 900.000/μL em duas ocasiões ou ≥ 650.000/μL em
duas ocasiões com documentação de sintomas associados com
trombocitopenia. A duração média da terapia com anagrelida para
pacientes TE, PV, LMC e outros distúrbios mieloproliferativos
(ODMP) foi de 65, 67, 40 e 44 semanas, respectivamente; 23% dos
pacientes receberam tratamento por 2 anos. Os pacientes foram
tratados com anagrelida com doses de 0,5 – 2,0 mg a cada 6
horas. A dose foi aumentada caso a contagem de plaquetas ainda
continuasse elevada, mas não superior a 12 mg/dia. A eficácia foi
definida como redução da contagem de plaquetas para ou perto de
níveis fisiológicos (150.000 – 400.000/μL). O critério para
definição dos indivíduos como “responsivos” foi a redução das
plaquetas durante pelo menos 4 semanas para 600.000/μL ou menos, ou
em pelo menos 50% do valor da linha basal.

Os indivíduos tratados durante menos de 4 semanas não
foram considerados avaliáveis. Os resultados encontrados são
retratados graficamente abaixo:

* x 10 3/μL.
** 942 indivíduos com distúrbios mieloproliferativos foram
envolvidos em três pesquisas.
Destes, 923 tiveram sua contagem de plaquetas durante os
estudos.

Coridrato de anagrelida foi efetivo em pacientes
flebotomizados assim como em pacientes tratados concomitantemente
com outras terapias incluindo hidroxiuréia, aspirina, interferon,
fósforo radioativo e agentes alquilantes.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O mecanismo de ação pelo qual a anagrelida reduz a contagem
plaquetária ainda se encontra sob investigação. Estudos em
pacientes suportam a hipótese da redução da produção de plaquetas,
relacionadas à dose, resultando na diminuição da hipermaturação dos
megacariócitos. No sangue coletado de voluntários normais tratados
com anagrelida, foi encontrada uma ruptura na fase pós-mitótica do
desenvolvimento do megacariócito e uma redução no tamanho e ploidia
do megacariócito. Em doses terapêuticas, a anagrelida não causa
mudanças significativas na contagem dos leucócitos ou nos
parâmetros de coagulação, e pode ter efeito menor, mas clinicamente
insignificante sobre os parâmetros dos eritrócitos.

A anagrelida inibe a fosfodiesterase III AMP cíclica (PDEIII).
Inibidores da PDEIII podem também inibir a agregação plaquetária.
Entretanto, uma inibição significativa da agregação plaquetária é
observada somente com doses maiores que aquelas indicadas para
reduzir a contagem plaquetária.

Efeitos sobre a freqüência cardíaca e intervalo
QT

Em um estudo duplo-cego, randomizado, cruzado, controlado com
placebo e ativo, realizado em mulheres e homens adultos saudáveis,
foi avaliado o efeito de dois níveis de dosagem de anagrelide (0,5
mg e 2,5 mg doses individuais) sobre a freqüência cardíaca e
intervalo QT.

A maior dose-dependente apresentou aumento da frequencia
cardíaca próxima às concentrações máximas, durante as primeiras 12
horas da administração. A variação máxima da frequencia cardíaca
ocorreu em média 2 horas após a administração para as duas
dosagens, sendo de 7,8 batimentos por minuto (bpm) para 0,5 mg e
29,1 bpm para 2,5 mg.

O aumento transitório significativo do QTc foi observado para
ambas as dosagens, durante o período de aumento da frequencia
cardíaca, e a variação máxima do QTcF (correção de Frideria)
ocorreu em média: +5.0 mseg em 2 horas para 0,5 mg, e +10.0 mseg em
1h para 2,5 mg. A sugerida evidência do aumento do QTc, pode ser
decorrente ao efeito fisiológico do aumento da frequência cardíaca
e da correspondente histerese QT-RR, ao invés de um efeito direto
sobre a repolarização.

Propriedades farmacocinéticas

Após a administração oral de anagrelida em humanos, pelo menos
70% foi absorvido no trato gastrointestinal. Em jejum, 0,5 mg da
dose apresenta pico plasmático em cerca de 1 hora; já o tempo de
meia-vida do plasma é de aproximadamente 1,3 horas. Baseado em
dados limitados, existe uma tendência para linearidade da dose
entre doses de 0,5 mg e 2,0 mg.

Primeiramente, a anagrelida é metabolizada pela CYP1A2; menos de
1% é recuperada na urina como anagrelida. Foram identificados dois
maiores metabólitos urinários, o 2-amino-5, 6-dicloro-3,
4-dihidroquinazolina e 3-hidroxi anagrelida. Da dose administrada,
aproximadamente 18-35% do ativo foi recuperado pelo metabólito
2-amino-5, 6-dicloro-3, 4-dihidroquinazolina.

Dados farmacocinéticos mostraram que o alimento diminui o
Cmax da anagrelida 14%, mas aumenta o AUC 20%. Já no
metabólito ativo o alimento tem um efeito mais significativo,
diminuindo o Cmax 29%, embora não tenha nenhum efeito no
AUC.

Não há nenhuma evidência na acumulação de anagrelida no
plasma.

Pacientes pediátricos

Dados farmacocinéticos em crianças e adolescentes (idade entre
7-14 anos) com trombocitemia, em jejum, indicaram que a dose e o
peso corporal em exposição normal, Cmax e AUC, de
anagrelida foram mais baixos em pacientes pediátricos quando
comparados a pacientes adultos. Ocorreu uma menor exposição ao
metabólito ativo, reflexo da maior eficiência do clearance
metabólito em jovens.

Idosos

Dados farmacocinéticos em pacientes em jejum com trombocitemia
essencial (idade entre 65-75 anos), comparados com pacientes
adultos em jejum (idade entre 22-50 anos), indicaram que o
Cmax e AUC da anagrelida foi 36% e 61% mais alto em
pacientes mais velhos, mas o Cmax e AUC do metabólito ativo,
3-hidroxi anagrelida, foi 42% e 37% mais baixo nesses pacientes.
Esta diferença foi causada pelo menor metabolismo pré-sistêmico que
ocorre da anagrelida para o 3-hidroxi anagrelida em pacientes com
maior idade.

Cuidados de Armazenamento do Agrylin

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15 °C e
30 °C). Proteger da luz e umidade.

Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de
validade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Agrylin é uma cápsula branca contendo pó branco, com o logo “S”
de Shire na tampa e a inscrição “063” no corpo em tinta preta.

Prazo de validade: 48 meses a partir da data de
fabricação.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Agrylin

Reg. MS 1.6979.0007

Farmacêutico Responsável:

Jônia Gurgel Moraes
CRF/SP: 10.616

Fabricado por:

Patheon Manufacturing Services LLC
Greenville, Carolina do Norte, Estados Unidos da América

Importado por:

Shire Farmacêutica Brasil Ltda.
Av. das Nações Unidas, 14.171 – 5º andar
São Paulo – SP
CEP 04794-000
CNPJ: 07.898.671/0001-60

SAC

0800-773-8880

Venda sob prescrição médica.

Agrylin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.