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Metri

Como o Metri funciona?

Os comprimidos de Metri são produzidos de maneira a liberar a
substância ativa, ácido nicotínico (uma vitamina do complexo B), de
maneira prolongada, ou seja, progressivamente. Os níveis de
gorduras (lipídios) no sangue são importantes para manter o coração
e os vasos sanguíneos saudáveis.

O colesterol é uma das gorduras do sangue e apresenta-se na
forma de colesterol “mau” (lipoproteína de baixa densidade) ou LDL
colestererol [LDL-c] e o colesterol “bom” (lipoproteína de alta
densidade), HDL colesterol [HDL-c]. O colesterol pode acumular-se
nos vasos sanguíneos no coração e em diversas artérias do corpo,
gerando as chamadas placas de asterosclerose, que aumentam a
probabilidade de ocorrência de ataques cardíacos ou acidente
vascular cerebrais (AVC). Já o HDL-c, não se acumula nas
artérias.

Metri atua aumentando a quantidade de colesterol “bom” e
diminuindo a quantidade de colesterol “mau” no sangue; assim, reduz
o risco de ataque cardíaco e o estreitamento das artérias nas
pessoas com doença cardíaca.

Normalmente, Metri é tomado junto com outros medicamentos para
controlar o colesterol, como as estatinas, que reduzem o nível de
colesterol no sangue; desta forma, Metri atua na redução da
progressão e na promoção da regressão da doença aterosclerótica em
pacientes com história de doença arterial coronária e altos níveis
sanguíneos de colesterol, quando a resposta ao tratamento dietético
ou à dieta associada à monoterapia tiver sido inadequada. Se as
estatinas não forem adequadas ao seu caso, seu médico poderá lhe
prescrever somente Metri.

Metri não pode substituir as vantagens de um estilo de vida
saudável, nem uma dieta equilibrada, baixa em gorduras e a prática
regular de exercícios físicos.

Contraindicação do Metri

Metri é contraindicado no caso de reação alérgica ao ácido
nicotínico ou a qualquer componente de sua formulação.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com
doença grave no fígado, sangramento arterial (sangramento de um
vaso sanguíneo que transporta sangue do coração para o resto do
corpo) e úlcera péptica ativa (no estômago ou no intestino).

Este medicamento é contraindicado em pacientes em idade
igual ou menor que 17 anos.

Como usar o Metri

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

Posologia

O tratamento com Metri deve ser sempre iniciado com dosagens
mais baixas. A dosagem será aumentada conforme esquema de
tratamento determinado pelo médico, baseado na resposta clínica e
na necessidade de cada paciente. O aumento de doses será feito
respeitando-se o limite de 500 mg ao dia a cada quatro semanas até
a quantidade máxima diária de 2.000 mg. A dose diária de manutenção
recomendada é de 500 mg a 2.000 mg, de acordo com a resposta
clínica e a capacidade de tolerância de cada paciente. Não são
recomendadas quantidades diárias maiores que 2.000 mg.

Metri deve ser tomado preferencialmente ao deitar, após a
ingestão de algum alimento leve (lanche), não gorduroso e não
condimentado. A utilização com o estômago vazio aumenta o risco de
efeitos adversos.

A reação adversa comum com o uso do ácido nicotínico é o
flushing (sensação de calor e rubor), que tende a desaparecer
em algumas semanas com a continuidade do tratamento. A utilização
de Metri na hora de deitar irá lhe proporcionar menor desconforto,
pois o flushing ocorrerá durante o sono. Se, no entanto, você for
acordado pela ocorrência desses sintomas, levante-se bem devagar
para evitar a queda de pressão e sensação de tonturas. A utilização
de ácido acetilsalicílico 30 minutos antes da tomada de Metri
diminui o risco de ocorrência desses sintomas.

Converse com seu médico a respeito.

Evite ingerir álcool ou líquido quente próximo ao horário de
tomada.

Se tiver que interromper o uso de Metri por um longo período de
tempo, consulte seu médico antes de reiniciar o tratamento.

Avise seu médico da ocorrência de tonturas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Metri?

Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que
possível. Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze
a dose esquecida e tome a dose normal na noite seguinte. Não tome
duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Metri

Avise seu médico se for portador de angina (dor no peito), gota,
doença renal, se tiver problemas na tireoide, pressão arterial
baixa, história ou presença de úlceras, doença no fígado ou se
apresentar olhos e pele amarelos (icterícia).

Se você tiver tido problemas musculares no passado com
medicamentos que reduzem o nível de gordura no sangue, seu médico
poderá solicitar um exame de sangue antes de iniciar o tratamento
de uma estatina com Metri. Se Metri for usado junto com uma
estatina pode aumentar a probabilidade de alterações musculares
(miopatia ou rabdomiólise) e o risco pode ser maior se você tiver
tido algum dos casos anteriormente citados. 

Se você é diabético, poderá ter de verificar os níveis de açúcar
no sangue (glicemia) com maior frequência, seu médico poderá
ajustar sua dieta, sua dose de insulina ou seu medicamento para
diabetes.

Sempre avise ao médico ou dentista que você faz uso deste
medicamento.

O ácido nicotínico é contraindicado nos pacientes com disfunção
hepática significativa ou inexplicada e deve ser usado com cautela
em pacientes com insuficiência renal.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Metri

Informe ao seu médico se houver o aparecimento de reações
desagradáveis, como pele avermelhada, sensação de calor e coceira,
que podem ser acompanhadas de tontura, aceleração dos batimentos
cardíacos (taquicardia), palpitações, sudorese (transpiração
excessiva), calafrios, inchaços (edema), náusea, vômito, perda de
apetite, dor na parte superior do abdome (estômago), sangramento
anormal, manchas roxas (hematomas), fraqueza, olhos ou pele
amarelados, urina escura.

Reação comum (≥ 1% e lt; 10%)

Desconfortos gástricos, dor abdominal, diarreia, náusea,
vômitos, distúrbios na pele, coceira.

Reação Incomum (≥ 0,1% e lt; 1%)

Suores, tonturas, falta de ar, dor de cabeça, ritmo cardíaco
forte ou acelerado demais, erupção generalizada, urticária ou pele
seca, dores ou inchaço nos membros (edema periférico), sensação de
fraqueza ou frio.

Reação rara (≥ 0,01% e lt; 0,1%)

Comichão, corrimento nasal (rinite), problemas com o nível de
açúcar no sangue (diminuição de tolerância a glicose), dificuldade
para adormecer, sensação de nervoso, queda da pressão arterial ou
desmaio, especialmente estando em pé, sensação de formigamento
(parestesia), problemas na visão, inchaço no rosto, erupção com
bolhas, cãibras nas pernas, problemas musculares, dores no peito,
gases intestinais, arrotos.

Reação muito rara (lt; 0,01%)

Falta de apetite, gota, enxaqueca, determinados problemas
oculares (ambliopia, edema macular cistoide), determinados
problemas no estômago ou intestino (úlceras), icterícia (pele e
olhos amarelos), escurecimento da pele (hiperpigmentação) ou partes
da pele escurecida (acantose nigrans).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Metri

Capacidade de dirigir ou operar
máquinas

Este medicamento pode causar tonturas. Evite dirigir, operar
máquinas ou qualquer tipo de tarefa perigosa ou que exija atenção
caso você não esteja se sentindo alerta.

Mulheres grávidas

Informe ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término.

Informe ao médico se está amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Metri

Cada comprimido revestido contém:

500 mg de ácido nicotínico.

Excipientes:

hipromelose, lactose monoidratada, povidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, dióxido de
titânio, macrogol, óxido férrico vermelho e talco.

Cada comprimido revestido contém:

 750 mg de ácido nicotínico.

Excipientes:

hipromelose, lactose monoidratada, povidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, dióxido de
titânio, macrogol, óxido férrico vermelho e talco.

Cada comprimido revestido contém:

1000 mg de ácido nicotínico.

Excipientes:

hipromelose, povidona, dióxido de silício, estearato de
magnésio, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, dióxido de
titânio, macrogol, óxido férrico vermelho e talco.

Superdosagem do Metri

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Metri

O uso concomitante de ácido nicotínico e inibidores da HMG-CoA
redutase (estatinas) está associado a raros casos de rabdomiólise.
O ácido nicotínico pode potencializar a ação de alguns agentes
anti-hipertensivos como bloqueadores ganglionares e fármacos
vasoativos, resultando em hipotensão arterial. O ácido nicotínico
liga-se ao colestipol e à colestiramina; deve-se manter intervalo
mínimo de quatro a seis horas entre a administração dessas
substâncias.

Deve ser evitada a ingestão de bebidas alcoólicas pela
possibilidade de potencialização dos efeitos adversos do ácido
nicotínico.

O ácido nicotínico pode produzir falsas elevações (por
determinação fluorimétrica) de catecolaminas plasmáticas e
urinárias. Pode também provocar resultados falsos-positivos em
testes de glicose na urina (reagente de Benedict).

Compostos vitamínicos ou nutricionais que contenham ácido
nicotínico (niacina) ou nicotinamida podem potencializar os efeitos
adversos de Ácido Nicotínico (substância ativa deste
medicamento).

Interação Alimentícia do Metri

Deve ser evitada a ingestão de bebidas quentes pela
possibilidade de potencialização dos efeitos adversos do ácido
nicotínico.

Ação da Substância Metri

Resultados de eficácia

Goldberg et al. (2000) conduziram estudo multicêntrico,
duplo-cego, randomizado, no total de 25 semanas para avaliar a
segurança e eficácia de doses crescentes de niacina LP (liberação
prolongada) em relação ao placebo (uma vez ao dia ao deitar) em
pacientes com dislipidemia primária, para avaliar a modificação
percentual dos níveis de colesterol, das LDL-C e da apolipoproteína
B. Os pacientes (n=131) foram randomizados para placebo (n = 44) ou
niacina LP (n = 87) com doses iniciais de 375 mg/d, aumentadas para
500 mg/d e, subsequentemente, em incrementos de 500 mg a intervalos
de quatro semanas, até o máximo de 3.000 mg/d. O estudo foi
precedido por uma fase de seis semanas de dieta, descontinuação de
medicamentos e de estabilização da LDL-C basal de duas semanas. Uma
diminuição significativa nos níveis de LDL-C e apolipoproteína B,
em comparação com os valores iniciais, tornou-se evidente já com a
dose de 500 mg/d, que foi consistente em todas as doses
subsequentes (p ≤ 0,05), alcançando 21% e 20%, respectivamente, na
dose de 3.000 mg/d.

Em comparação com os valores basais, aumento significativo nos
níveis de colesterol de HDL-C tornou-se evidente com a dose de 500
mg/d, que também foi consistente em todas as doses subsequentes (p
≤ 0,05), alcançando 30% na dose de 3.000 mg/d. Em comparação com os
valores basais, ocorreu diminuição significativa nos níveis de TG e
da lipoproteína a (LPa) na dose de 1.000 mg/d, tendo sido evidente
em todas as doses subsequentes (p ≤ 0,05) e alcançando 44% e 26%,
respectivamente, na dose de 3.000 mg/d. Os efeitos adversos mais
comuns foram flushing e distúrbios gastrintestinais.
Elevações das transaminases foram relativamente pequenas, e a
porcentagem de pacientes que apresentaram disfunção hepática com
niacina LP não foi significativamente diferente do grupo placebo.
Desse modo, concluiu-se que a niacina LP foi bem tolerada, tendo
demonstrado capacidade dose-proporcional de modificar
favoravelmente os componentes do perfil lipídico.

Em estudo fase IIIb multicêntrico, aberto, não controlado
(Estudo Nautilus) durante 15 semanas para avaliar a segurança e a
tolerabilidade do ácido nicotínico de liberação prolongada no
tratamento das dislipidemias conduzido por Vogt et al. (2006),
também foram avaliados os efeitos da niacina LP sobre os parâmetros
lipídicos como parâmetros secundários. Os pacientes selecionados
tinham diagnóstico de dislipidemia com nível lipídico
inadequadamente controlado após quatro semanas de tratamento
dietético. Adicionalmente, os pacientes tinham baixa HDL colesterol
(lt; 40 mg/dL em homens e lt; 50 mg/dL em mulheres) e TG lt; 800
mg/dL. Os critérios de exclusão foram diabetes não controlada
(HbAIC gt; 9%), doença hepática, vascular (definida como derrame
dentro das seis semanas anteriores, doença arterial periférica,
angina instável, histórico de IM ou arritmia não controlada) ou
insuficiência renal significativa.

Todos os pacientes receberam doses iniciais de 375 mg durante a
semana 1. A dose foi aumentada conforme esquema de titulação
predefinido, em função da tolerabilidade, com a administração de
500 mg/d na semana 2, 750 mg/d na semana 3, 1.000 mg/d nas semanas
de 4 a 7, 1.500 mg/d nas semanas de 8 a 11 e 2.000 mg/d nas semanas
de 12 a 15. Os pacientes que tiveram problemas de tolerabilidade
com a dose titulada de 1.000 mg/d tiveram permissão para redução de
dose até 750 mg/d. Doses abaixo de 750 mg/d não foram permitidas.
No total de 566 pacientes selecionados, a grande maioria
apresentava síndrome metabólica (39,4%), hipercolesterolemia mista
(31,6%), baixo HDL colesterol isolado e risco cardiovascular
marcadamente elevado por outras causas (10,8%) e
hipercolesterolemia primária (8,8%), conforme as diretrizes do
NCEP/ATP III. A dose-alvo foi atingida por 65% dos pacientes.

O flushing foi a reação adversa mais comum (42%),
conforme esperado, sendo que 9,7% interromperam o medicação devido
ao flushing. Outros eventos adversos relacionados
ocorreram em baixa frequência (18,6%) e 8,7% interromperam o
tratamento por outros eventos que não o flushing. A
maioria dos eventos adversos foi de intensidade leve a moderada.
Eventos adversos sérios possivelmente relacionados ao tratamento
ocorreram em três pacientes (0,5%); todos se resolveram após a
descontinuação do tratamento. Não houve evento adverso muscular
sério ou hepatotoxicidade.

Características farmacológicas

O ácido nicotínico, também denominado niacina ou vitamina B3,
pertence ao grupo de vitaminas do complexo B e é um agente
anti-hiperlipidêmico. O ácido nicotínico é um pó branco cristalino,
muito solúvel em água. Sua fórmula empírica é C6H5NO2 e seu peso
molecular, 123,11.

O ácido nicotínico age no organismo após sua conversão para
nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) no sistema de coenzima
NAD. Em dose adequada, reduz o CT, as lipoproteínas de baixa
densidade – colesterol (LDL-C) e os TG. Por outro lado, aumenta os
níveis de lipoproteínas de alta densidade – colesterol (HDL-C). A
magnitude das respostas lipoproteicas e lipídicas individuais pode
ser influenciada pela gravidade e tipo de dislipidemia presente. O
aumento total de HDL-C está associado ao aumento da apolipoproteína
A-I (Apo A-I) e à mudança da distribuição das subfrações de HDL.
Essas alterações incluem aumento na relação HDL2:HDL3 e a elevação
da lipoproteína A-I. O ácido nicotínico também diminui os níveis
séricos da apolipoproteína B-100 (Apo B), o maior componente
proteico da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e de
frações LDL, e da Lp (a), uma forma variante de LDL
independentemente associada ao risco coronário.

Diversos estudos clínicos demonstraram que níveis elevados de CT
e LDL-C e Apo B promovem aterosclerose em humanos. A redução dos
níveis de HDL-C está associada ao desenvolvimento de aterosclerose.
Níveis elevados de TG também contribuem para o desenvolvimento da
aterosclerose.

O mecanismo de ação pelo qual o ácido nicotínico altera o perfil
lipídico não está bem estabelecido e pode envolver várias ações,
como a inibição da liberação de ácidos graxos livres do tecido
adiposo, o aumento da atividade da lipase lipoproteica, que pode
elevar a taxa de remoção de quilomicrons dos TG do plasma. O ácido
nicotínico diminui a síntese hepática das lipoproteínas de
muito baixa densidade (VLDL) e de baixa densidade (LDL) e parece
não afetar a excreção fecal de gorduras, ácidos biliares e
esteróis.

Absorção

O ácido nicotínico administrado via oral é absorvido rapidamente
(60% a 76% da dose). Sua biodisponibilidade aumenta e o risco de
desconforto gastrintestinal diminui quando o medicamento é
administrado juntamente com alimentos não gordurosos.

Distribuição

Estudos com ácido nicotínico radiomarcado em ratos demonstraram
que o ácido nicotínico e seus metabólitos concentram-se no fígado,
nos rins e no tecido adiposo.

Metabolismo

O ácido nicotínico é metabolizado no fígado, onde sofre rápido e
intenso metabolismo de primeira passagem, possivelmente por uma
rota de simples conjugação com glicina, formando o ácido
nicotinúrico (NUA). O ácido nicotinúrico é, então, eliminado pela
urina, embora pequenas quantidades possam ser revertidas em ácido
nicotínico. Outra possível rota resulta na formação de nicotinamida
adenina dinucleotídio (NAD). Não está claro se a nicotinamida é
formada como um precursor ou após síntese para NAD.

A nicotinamida é, depois, metabolizada a N-metilnicotinamida
(MNA) e óxido N-nicotinamida (NNO). O MNA é, depois, metabolizado a
outros dois compostos, N-metil-2-piridona-5-carboxamida (2PY) e
N-metil-4-piridona-5-carboxamida (4PY). A formação de 2PY parece
predominar sobre a de 4PY. Nas doses usuais de tratamento, essas
rotas metabólicas são saturáveis, explicando a relação não linear
entre a dose de ácido nicotínico e as concentrações plasmáticas do
fármaco após doses múltiplas de Ácido Nicotínico (substância ativa
deste medicamento). A nicotinamida não tem atividade
hipolipidêmica. A atividade dos outros metabólitos não é
conhecida.

Eliminação

O ácido nicotínico e seus metabólitos são rapidamente eliminados
através da urina. Após dose única ou múltipla, 60% a 76% do ácido
nicotínico administrado podem ser recuperado na urina como ácido
nicotínico ou seus metabólitos. A relação dos metabólitos
recuperados na urina foi dependente da dose administrada.

Cuidados de Armazenamento do Metri

Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente
(entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Metri 500 mg, 750 mg ou 1.000 mg

São comprimidos revestidos oblongos, rosa claro, sem gravação e
sem sulco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Metri

MS nº: 1.0033.0119

Farmacêutica Responsável:

Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº: 25.125

Registrado por:

Libbs Farmacêutica LTDA.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ 61.230.314/0001-75

Fabricado por:

Libbs Farmacêutica LTDA.
Rua Alberto Correia Francfort, 88 – Embu das Artes – SP
Indústria brasileira

Metri, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.