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Glibexil

– É indicado no tratamento de artrose ou osteoartrites primária
e secundária e suas manifestações.

Contraindicação do Glibexil

Acidose importante, queimaduras graves, coma diabética, infecção
grave, cetoacidose e traumatismos graves. A relação risco-benefício
deverá ser avaliada na presença de insuficiência supra-renal,
debilidade geral, ma nutrição,náuseas,
– É contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade à
glicosamina, condroitina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Também é contra-indicado durante a gravidez e a lactação, e em
pacientes com fenilcetonúria ou com insuficiência renal severa.

Como usar o Glibexil

Sob supervisão médica, a dose inicial pode ser gradualmente
aumentada, se necessário, a 3 comprimidos e em casos excepcionais a
4 comprimidos diários

É importante ater-se às instruções do médico para uso de DAONIL®
(glibenclamida). Erros de ingestão como, por exemplo, se houve
esquecimento de uma dose, nunca pode ser corrigida tomando-se uma
dose maior mais tarde.

Precauções do Glibexil

Para atingir o objetivo do tratamento com Glibenclamida
(substância ativa), isto é, controle adequado da glicemia
plasmática, a aderência à dieta, a prática de exercícios físicos
regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso, são
tão necessários quanto à administração regular de Glibenclamida
(substância ativa).

Durante o tratamento com Glibenclamida (substância ativa) os
níveis de glicose no sangue e na urina devem ser medidos
regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de
determinações regulares da proporção de hemoglobina glicada.

O monitoramento dos níveis de glicose no plasma, e urina também
auxiliam na detecção de falha terapêutica, tanto primária quanto
secundária.

De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso
europeu para Diabetes Mellitus não insulino dependente
NIDDM), o monitoramento de alguns outros parâmetros também é
recomendado.

Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado
quanto aos efeitos e aos riscos de Glibenclamida (substância ativa)
e quanto às interações com a dieta e exercícios físicos; deve-se
ressaltar a importância da cooperação adequada por parte do
paciente.

Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no
sangue, é necessário que o paciente e o médico estejam cientes do
risco de hipoglicemia.

Os fatores que favorecem a hipoglicemia
incluem:

  • Relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade
    do paciente cooperar;
  • Subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições
    perdidas;
  • Desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de
    carboidratos;
  • Alterações na dieta;
  • Disfunção renal;
  • Disfunção hepática grave;
  • Superdosagem com Glibenclamida (substância ativa);
  • Distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o
    metabolismo dos carboidratos e da contrarregulação da hipoglicemia
    (como por exemplo, em certos distúrbios da função tireoidiana e
    insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);
  • Uso concomitante com outros medicamentos;
  • Tratamento com Glibenclamida (substância ativa) na ausência de
    qualquer indicação.

O paciente deve informar seu médico sobre os fatores citados
acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma vez que eles podem
indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso.

Se tais fatores de risco de hipoglicemia estiverem presentes,
pode ser necessário uma alteração na dosagem de Glibenclamida
(substância ativa) ou do tratamento completo. Isto também se aplica
em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou toda vez
que o estilo de vida do paciente mudar.

Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação
hipoglicêmica de medicamentos redutores de glicose. Pode ser
difícil reconhecer hipoglicemia em idosos. As doses iniciais e de
manutenção devem ser conservadoras para evitar reações de
hipoglicemia.

Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação
adrenérgica corpórea, podem ser mais leves ou ausentes quando a
hipoglicemia se desenvolve gradualmente, quando há neuropatia
autonômica ou quando o paciente está recebendo tratamento
concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina,
guanitidina ou outros medicamentos simpatolíticos.

A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida
através da ingestão imediata de carboidratos (glicose ou açúcar
tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar).
Para esta finalidade os pacientes devem sempre levar consigo um
mínimo de 20 g de glicose. Eles podem necessitar de auxílio de
outras pessoas para evitar complicações.

Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da
glicemia.

Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a
hipoglicemia pode ocorrer novamente. Os pacientes devem, portanto,
permanecer sob constante observação.

A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente
podem ser temporariamente controlados utilizando açúcar, requerem
tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns casos,
cuidados hospitalares.

Se outras doenças surgirem durante o tratamento com
Glibenclamida (substância ativa), o médico que está orientando o
tratamento deve ser imediatamente informado.

Se tratado por outro médico (por exemplo, internações
hospitalares após acidente, doença num feriado), o paciente deve
informá-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.

O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD
(glicose-6-fosfato desidrogenase) com sulfoniluréias pode levar à
anemia hemolítica. Uma vez que a Glibenclamida (substância ativa)
pertence à classe das sulfoniluréias, deve-se ter cautela em
pacientes com deficiência de G6PD, e deve ser considerada, a
utilização de um agente alternativo não-sulfoniluréia.

Gravidez

Glibenclamida (substância ativa) não deve ser administrado
durante a gravidez. O tratamento com Glibenclamida (substância
ativa) deverá ser substituído por insulina durante a gravidez. As
pacientes que planejam engravidar devem informar ao seu médico.

Recomenda-se que para estas pacientes, o tratamento seja
substituído por insulina.

Lactação

Para prevenir uma possível ingestão através do leite materno,
Glibenclamida (substância ativa) não deve ser administrado durante
a lactação. Se necessário, o tratamento com Glibenclamida
(substância ativa) deverá ser substituído por insulina, ou deverá
interromper a amamentação.

População Especial

Pacientes idosos

A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos
que usam Glibenclamida (substância ativa). Recomenda-se o uso de
doses conservadoras em pacientes idosos para evitar
hipoglicemia.

Outros grupos de risco

Glibenclamida (substância ativa) não deve ser utilizado por
pacientes com disfunção renal e/ou hepática graves.

Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que
exijam atenção:

O tratamento de diabetes com Glibenclamida (substância ativa)
requer monitoramento constante. O estado de alerta e o tempo de
reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou
hiperglicemia especialmente no início ou após alteração no
tratamento ou quando Glibenclamida (substância ativa) não é
ingerido regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a habilidade
de dirigir ou operar máquinas.

Dados de Segurança Pré-clínicos

Toxicidade Aguda

LD50 por administração oral

Camundongo

gt; 15 g/kg de peso corpóreo

Rato

gt; 15 g/kg de peso corpóreo

Porquinho da Índia

gt; 15 g/kg de peso corpóreo

Coelho

gt; 10 g/kg de peso corpóreo

Cachorro

gt; 10 g/kg de peso corpóreo

LD50 para injeção intraperitoneal

Rato

6,3 a 8,4 g/kg de peso corpóreo

Toxicidade Crônica

Doses orais diárias de 11 mg/kg de peso corpóreo (200 ppm) em
ratos e 20 mg/kg de peso corpóreo por 18 meses em cachorros foram
toleradas sem sinal de toxicidade.

Carcinogênese

Um estudo de oncogenicidade em camundongos administrando doses
iguais ou inferiores a 3000 mg/kg de peso corpóreo, diariamente por
2 anos não demonstrou promoção ou indução de carcinogenicidade.

Mutagênese

Um estudo de mutagenicidade em teste de Salmonela/microssoma
(teste de Ames) não indicou mutagenicidade. Isto é confirmado
através de várias investigações adicionais de mutagenicidade
descritas na literatura.

Teratogênese

Os estudos de teratogenicidade em ratos e coelhos não
apresentaram indicação de qualquer efeito teratogênico da
Glibenclamida (substância ativa). Entretanto, após doses muito
elevadas (cem vezes a dose terapêutica diária máxima) administradas
na fase de organogênese, foram observadas lesões embriotóxicas
(malformações do olho). Tais lesões podem ser interpretadas como
consequência da redução excessiva da glicemia plasmática e também
podem ser causadas por hipoglicemia induzida pela insulina.

Após administração de doses muito elevadas de Glibenclamida
(substância ativa) em ratas durante a gestação e lactação, foram
descritas deformações dos ossos longos dos membros da prole. Estes
resultados são considerados como sendo efeitos peri- e/ou
pósnatal.

Quando doses excessivas são administradas em coelhas, morte
fetal intrauterina foi mais frequente do que nos controles e
ocorreram abortos. Existem resultados contraditórios com relação à
incidência aumentada de óbito embriofetal intrauterino após
administração de doses extremamente altas em ratas e camundongos
fêmeas.

Foram observadas malformações em crianças de mulheres tratadas
com Glibenclamida (substância ativa) durante a gravidez. Uma
relação causal com a Glibenclamida (substância ativa) não pode ser
excluída. Neste contexto, é importante apontar que um aumento na
incidência de malformações é conhecido em mulheres com controle
insatisfatório do diabetes, independente do tipo de tratamento.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Daonil.

Advertências do Glibenclamida


Estudos epidemiológicos sugerem que a administração de
Glibenclamida (substância ativa) está associada com aumento do
risco de mortalidade cardiovascular quando comparado ao tratamento
com metformina ou glicazida. Este risco é especialmente observado
em pacientes com doença coronariana diagnosticada.

Os sinais clínicos da hiperglicemia são: diurese frequente, sede
intensa, boca seca, pele seca; fome intensa, sudorese, tremor,
agitação, irritabilidade, cefaleias, distúrbios do sono, depressão
do humor e distúrbios neurológicos transitórios (ex.: alterações da
fala, visão e sensação de paralisia).

Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas,
cirurgias, infecções febris), o controle da glicemia pode não ser
adequado e a substituição temporária por insulina pode ser
necessária para manter um bom controle metabólico.

As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também
podem desenvolver uma reação alérgica à Glibenclamida (substância
ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Daonil.

Reações Adversas do Glibexil

As frequências das reações adversas estão listadas a
seguir de acordo com a seguinte convenção:

  • Reação muito comum (≥ 1/10).
  • Reação comum (≥ 1/100 e lt; 1/10).
  • Reação incomum (≥ 1/1.000 e lt; 1/100).
  • Reação rara (≥ 1/10.000 e lt; 1/1.000).
  • Reação muito rara (lt; 1/10.000).
  • Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados
    disponíveis).

Distúrbios de Metabolismo e Nutrição

Hipoglicemia (reação muito comum), às vezes prolongada e até
mesmo com risco de vida, pode ocorrer como resultado da ação
redutora da glicose sanguínea de Glibenclamida (substância ativa).
Isto ocorre quando existe um desequilíbrio entre a dose de
Glibenclamida (substância ativa), ingestão de carboidratos (dieta),
realização de exercício físico e outros fatores que interfiram no
metabolismo.

Os possíveis sintomas de hipoglicemia incluem dor de cabeça,
fome exagerada, náusea, vômito, cansaço, fadiga, distúrbios do
sono, inquietação, agressividade, incapacidade de concentração,
vigilância e reação, depressão, confusão, distúrbios de fala,
afasia, distúrbios visuais, tremor, paresia, distúrbios sensoriais,
tontura, desamparo, perda do autocontrole, delírio, convulsões
cerebrais, sonolência e perda de consciência incluindo coma,
respiração superficial e bradicardia.

Além disso, podem estar presentes sinais de contrarregulação
adrenérgica, tais como sudorese, pele pegajosa, ansiedade,
taquicardia, hipertensão, palpitações, angina pectoris e
arritmias cardíacas.

O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo (reação muito
comum), pode assemelhar-se ao de um derrame.

Os sintomas de hipoglicemia quase sempre diminuem quando a
hipoglicemia é corrigida.

Em casos isolados, a concentração sérica de sódio pode diminuir
(frequência desconhecida).

Distúrbios Visuais

Especialmente no início do tratamento podem ocorrer distúrbios
visuais temporários (frequências desconhecidas) devido à alteração
dos níveis de glicose sanguínea. A causa é uma alteração temporária
na turgidez e, portanto, do índice refrativo das lentes, o qual é
dependente da glicemia.

Distúrbios Gastrintestinais

Podem ocorrer sintomas gastrointestinais tais como: dor
abdominal (reação comum), vômitos (frequência desconhecida),
diarreias (reação comum), náuseas (reação comum) e distensão
abdominal (reação incomum). Entretanto, apesar da manutenção do
tratamento, estes sintomas frequentemente diminuem e normalmente
não há necessidade de descontinuar o tratamento com Glibenclamida
(substância ativa).

Distúrbios Hepatobiliares

Pode haver hepatite (frequência desconhecida), elevação do nível
das enzimas hepáticas (frequência desconhecida) e/ou colestase e
icterícia (frequências desconhecidas), as quais podem regredir
depois da suspensão de Glibenclamida (substância ativa), embora
possam levar a risco de vida por insuficiência hepática (frequência
desconhecida).

Distúrbios Hematológicos e no Sistema
Linfático

Podem ocorrer alterações hematológicas potencialmente graves.
Elas podem incluir casos de trombocitopenia leve a severa,
apresentando como púrpura, pancitopenia (devido a mielossupressão),
agranulocitose, leucopenia, eritrocitopenia, granulocitopenia, e
anemia hemolítica (todas as reações descritas são de frequências
desconhecidas). A princípio, estas reações são reversíveis com a
suspensão do tratamento com Glibenclamida (substância ativa).

Distúrbios do Sistema Imunológico

Podem ocorrer reações de hipersensibilidade, reações alérgicas
ou pseudoalérgicas (frequência desconhecidas); podem ser
diretamente devido à Glibenclamida (substância ativa), mas também
podem ser desencadeadas pelos excipientes.

A alergia aos derivados de sulfonamida também pode ser
responsável por reações alérgicas à Glibenclamida (substância
ativa). Reações leves na forma de urticária (frequência
desconhecida) podem evoluir para reações graves que implicam em
risco de vida com dispneia e queda da pressão arterial, algumas
vezes evoluindo para choque (frequência desconhecida). Em casos de
urticária, o médico deverá ser imediatamente notificado.

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo

Foram observados, prurido (frequência desconhecida), erupções
cutâneas (reação comum), reações bolhosas (frequência
desconhecida), eritema multiforme (frequência desconhecida),
dermatite esfoliativa (frequência desconhecida). Pode ocorrer
hipersensibilidade da pele à luz (frequência desconhecida). Em
casos isolados pode surgir vasculite alérgica (frequência
desconhecida) e, em algumas circunstâncias, pode implicar em risco
de vida.

Investigações

A Glibenclamida (substância ativa), como todas as
sulfoniluréias, pode causar ganho de peso (reação comum).

Se estas reações ocorrerem, o médico deve decidir se a terapia
com Glibenclamida (substância ativa) deve ser descontinuada ou
não.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Glibexil, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.