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Fosfato Dissódico de Dexametasona Teuto

Como o Fosfato Dissódico de Dexametasona – Teuto
funciona?


O fosfato dissódico de dexametasona é um glicocorticoide
sintético usado, principalmente, pelos acentuados efeitos
anti-inflamatórios.

Contraindicação do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

O fosfato dissódico de dexametasona é contraindicado nos casos
de infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade aos
componentes da fórmula e infecções bacterianas ou virais não
controladas por agente anti-infeccioso, a não ser que haja risco de
vida.

Como usar o Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

Recomenda-se o uso das menores doses possíveis de
corticosteroides, para controlar a afecção em tratamento e a
redução posológica gradual. Todos os corticosteroides aumentam a
excreção de cálcio. A insuficiência adrenocortical secundária de
origem medicamentosa pode resultar da retirada abrupta dos
corticosteroides e pode ser reduzida ao mínimo por redução gradual
da posologia. A administração das vacinas com vírus vivos,
inclusive a da varíola, é contraindicada a pacientes que estejam
fazendo uso de doses imunossupressoras de corticosteroides, pois a
resposta esperada de anticorpos pode não ser obtida.

Os corticosteroides devem ser utilizados com cautela em
pacientes com colite ulcerativa inespecífica, se houver
probabilidade de iminente perfuração, abscesso ou qualquer outra
infecção pirogênica; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose
e miastenia grave. Devem ser usados com cautela em pacientes com
herpes simples oftálmica, pela possibilidade de perfuração
córnea.

Quando este medicamento for administrado por via intravenosa, o
mesmo pode ser diluído em solução fisiológica ou glicosada.

Posologia do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto


A dose a ser administrada deve ser individualizada baseada na
patologia em questão e na resposta do paciente.

A dose de solução injetável usualmente utilizada pode variar de
0,5mg a 20mg por dia, dependendo da patologia.

Edema cerebral

A dose inicial é de 10mg de fosfato dissódico de dexametasona
administrada parenteralmente por via intravenosa. Depois, continuar
o tratamento administrando de 4 a 6mg, por via intramuscular, a
cada 4 horas durante 2 a 4 dias. Em seguida diminuir a posologia e
manter a medicação por mais 5 a 7 dias.

Condições inflamatórias, reações alérgicas e
neoplasias

Administrar 0,5 a 9mg de fosfato dissódico de dexametasona por
via intramuscular.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

Os corticosteroides devem ser utilizados com cautela em
pacientes com colite ulcerativa inespecífica, se houver
probabilidade de iminente perfuração, abscesso ou qualquer outra
infecção pirogênica; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose
e miastenia grave. Deve ser usado com cautela em pacientes com
herpes simples oftálmica, pela possibilidade de perfuração da
córnea.

Mulheres após a menopausa são mais suscetíveis a desenvolverem
osteoporose induzida por glicocorticoide.

Não há contraindicação relativa a faixas
etárias.

Reações Adversas do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

Distúrbios líquidos e hidreletrolíticos

Retenção de sódio e de líquidos; insuficiência cardíaca
congestiva em pacientes susceptíveis; perda de potássio; alcalose;
hipocalemia e hipertensão.

Endócrinos

Irregularidades menstruais; supressão do crescimento de
crianças; diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações
do diabete mellitus latente e aumento das necessidades de insulina
ou hipoglicemiantes orais nos portadores de diabetes. Depressão de
tecidos linfoides e diminuição do número de linfócitos
circulantes.

Metabólicos

Balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.

Gastrintestinais

Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; perfuração
do intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com
patologia intestinal inflamatória; pancreatite; distensão abdominal
e esofagite angioneurótica.

Neurológicos

Convulsões; aumento de pressão intracraniana com papiledema;
vertigem; cefaleia e distúrbios mentais.

Musculoesquelético

Fraqueza muscular; perda de massa muscular; osteoporose;
fraturas por compressão vertebral; necrose asséptica das cabeças do
fêmur e do úmero; fratura patológica dos ossos longos e ruptura de
tendão.

Dermatológicos

Prejuízo na cicatrização de ferimentos; pele fina à frágil;
hipersudorese; possível supressão das reações aos testes cutâneos,
como dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico.

Oftálmicos

Catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular e
exoftalmia.

Cardiovasculares

Hipertensão; infarto do miocárdio; acidente vascular cerebral
(avc) e fragilidade capilar.

Sanguíneos

Aumento do número de leucócitos, plaquetas, hemácias e
neutrófilos; diminuição do número de linfócitos e
hipercoagulabilidade sanguínea.

Outros

Hipersensibilidade; tromboembolia; aumento de peso; aumento de
apetite; náuseas e mal estar.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento
de reações indesejáveis.

População Especial do Fosfato Dissódico de Dexametasona
– Teuto

Uso durante a Gravidez e Amamentação

Pelo fato de não se terem estudos de reprodução humana com
corticosteroides, o uso destas substâncias na gravidez ou na mulher
em idade fértil requer que os benefícios previstos sejam
confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o embrião ou
feto. Crianças nascidas de mães que receberam durante a gravidez
doses substanciais de corticoides devem ser cuidadosamente
observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo. Os corticoides
aparecem no leite materno e podem inibir o crescimento, interferir
na produção endógena de corticosteroides ou causar outros efeitos
indesejáveis. Mães que utilizam doses farmacológicas de
corticosteroides devem ser advertidas no sentido de não
amamentarem.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a
amamentação, exceto sob orientação médica.

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer
gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento.

Idosos

Os pacientes geriátricos são mais propensos a desenvolverem
hipertensão durante a terapia com corticoides.

 

Composição do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

Cada mL da solução injetável 2mg/mL contém

Fosfato de dexametasona (na forma de
fosfato dissódico de dexametasona)

2mg

Veículo

1mL

Excipientes:

 Hidróxido de sódio, edetato dissódico, bissulfito de
sódio, creatinina, citrato de sódio, metilparabeno, propilparabeno
e água para injetáveis.

Cada mL da solução injetável 4mg/mL contém

Fosfato de dexametasona (na forma de
fosfato dissódico de dexametasona)

4mg

Veículo

1mL

Excipientes:

Hidróxido de sódio, edetato dissódico, bissulfito de sódio,
creatinina, citrato de sódio, metilparabeno, propilparabeno e água
para injetáveis.

Apresentação do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto


Solução injetável 2mg/mL

Embalagens contendo 1 e 100 frascos-ampola com 1mL.

Embalagem contendo 1 ampola com 1mL.

Solução injetável 4mg/mL

Embalagens contendo 1 e 100 frascos-ampola com 2,5mL.

Embalagens contendo 1, 5, 6, 100 e 120 ampolas com 2,5mL.

Superdosagem do Fosfato Dissódico de Dexametasona – Teuto

Os sintomas de intoxicação são as reações anafiláticas e de
hipersensibilidade, que podem ser tratadas com epinefrina,
respiração artificial com pressão positiva e aminofilina. Sinais de
insuficiência adrenocortical no período de recuperação devem ser
observados e prontamente tratados. Não há antídoto específico para
o tratamento de superdosagem de corticosteroides. O tratamento é
auxiliar e sintomático.

Interação Medicamentosa do Fosfato Dissódico de
Dexametasona – Teuto

Os corticosteroides podem ter sua depuração metabólica acentuada
quando administrados concomitantemente à fenitoína, efedrina,
rifampicina e fenobarbital; diuréticos depletores de potássio podem
levar ao aparecimento de hipocalemia em pacientes em uso de
corticosteroides; o ácido acetilsalicílico, pode ocasionar
aumento de hipoprotrombinemia, esta combinação deve ser acompanhada
com cautela.

O fosfato dissódico de dexametasona é incompatível com
os seguintes princípios ativos:

  • Amicacina.
  • Ciporfloxacina.
  • Clorpromazina.
  • Daunorrubicina.
  • Dimenidrato.
  • Doxapram.
  • Doxorrubicina.
  • Glicopirolato.
  • Hidromorfona.
  • Isarrubicina.
  • Materaminol.
  • Nitrato de galium.
  • Ondansetrona.

Cuidados de Armazenamento do Fosfato Dissódico de
Dexametasona – Teuto

Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de
cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30°c). Proteger
da luz e umidade.

Prazo de validade

24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de
usar observe o aspecto do medicamento.

Atenção: O número de lote e data de validade gravados no
frasco-ampola podem se tornar ilegíveis ou até serem perdidos caso
a embalagem entre em contato com algum tipo de solução
alcoólica.

Dizeres Legais do Fosfato Dissódico de Dexametasona –
Teuto

M.S. nº 1.0370.0287

Farm. Resp.:

Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659

Teuto Laboratórios S.A

CNPJ – 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira

SAC

0800621800

Venda sob prescrição médica.

Fosfato-Dissodico-De-Dexametasona-Teuto, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.