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Solução de Glicose Equiplex

É destinado também para:

  • Restaurar os níveis de Glicose sanguínea;
  • Tratamento da hipoglicemia alcoólica.

As soluções injetáveis de Glicose nas concentrações de 5% são
indicadas como fonte de água , calorias e diurese osmótica. As
soluções de Glicose de 5% são indicadas em casos de desidratação,
reposição calórica, nas hipoglicemias (diminuição do nível de
Glicose no sangue) e como veículo para diluição de medicamentos
compatíveis.

A solução de Glicose 5% é frequentemente a concentração
empregada na depleção de fluido, sendo usualmente administrada
através de uma veia periférica. Já as soluções de Glicose de
concentrações mais elevadas, por serem hiperosmóticas, são usadas
geralmente como uma fonte preferida de carboidratos. Desta maneira,
a Glicose é a fonte preferida de carboidratos em regimes
parenterais de nutrição, sendo frequentemente usada também em
soluções de reidratação para prevenção e/ou tratamento da
desidratação, ocasionada pela diarréia.

Como o Solução de Glicose – Equiplex
funciona?


As injeções de glicose fornecem calorias e nutrientes, e são uma
fonte de água para hidratação. A glicose é um nutriente facilmente
metabolizado pelo organismo para o fornecimento de energia,
dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como
fonte de energia, evitando acidose e cetose resultante do seu
metabolismo. A solução de glicose é capaz de induzir a diurese
dependendo da condição clínica do paciente. A glicose prontamente
metabolizada pode diminuir perdas de proteína e de nitrogênio do
corpo, promove a deposição do glicogênio e diminui ou impede a
cetose se as doses forem suficientemente fornecidas. A água é um
constituinte essencial de todos os tecidos do corpo e corresponde
aproximadamente 70% do peso total do corpo. As exigências diárias
do adulto normal variam de dois a três litros.

Em casos de desidratação, o líquido existente na solução, após a
glicose ser metabolizada, é em parte retida pelo organismo e o
excesso excretado pelos rins. No entanto, quando estes não
funcionam normalmente, como após uma intervenção cirúrgica, pode
acarretar uma hiperidratação ou hiperglicemia, o que pode resultar
em glicosúria e intoxicação hídrica, caracterizada por
irritabilidade mental e convulsões. As concentrações máximas no
plasma de glicose ocorrem aproximadamente 40 minutos após as doses
em pacientes hipoglicêmicos. A glicose metabolizada através do
ácido pirúvico ou lático ao dióxido de carbono e à água com
liberação de energia. Todas as células do corpo são capazes de
oxidar a glicose, sendo a mesma, a fonte principal de energia no
metabolismo celular. Uma vez dentro da célula, a glicose é
prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que logo se
polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada.

A glicose pode ser ainda convertida em gordura através da
AcetilCOA. Requer por isso, constante equilíbrio entre as
necessidades metabólicas do organismo e sua oferta. O controle dos
níveis glicêmicos é complexo e envolve mecanismos fisiológicos,
muitas enzimas e certamente, fatores hereditários e contingências
ocasionais, não se podendo falar em farmacocinética nos mesmos
moldes usados para os fármacos em geral.

As soluções injetáveis de glicose são estéreis e apirogênicas e
usadas no restabelecimento de fluido e suprimento calórico. A
solução de glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz
de induzir diurese dependendo das condições clínicas do paciente.
As soluções de glicose em concentrações isotônicas (solução
parenteral de glicose 5%) são adequadas para manutenção das
necessidades de água quando o sódio não não é necessário ou deve
ser evitado.

Contraindicação do Solução de Glicose –
Equiplex

Estas soluções de glicose hipertônicas (concentração acima de 5%
glicose) são contra-indicadas a pacientes com hemorragia
intracranial ou intra-espinhal, anúria (diminuição ou ausência de
eliminação de urina), e delirium tremens, casos nos
quais há uma desidratção, síndrome de má absorção
glicose-galactose.

Devem ser usados com cuidado nos pacientes com diabetes
mellitus, porque a infusão rápida pode conduzir à
hiperglicemia, assim como naqueles pacientes com má-nutrição,
deficiência de tiamina, intolerância ao carboidrato, sepsis,
choque, ou trauma. Sugeriu-se que as soluções de glicose não devem
ser usadas depois que ataques isquêmicos agudos com a
hiperglicemia, forem implicados em aumentar os danos isquêmicos
cerebral e danificarem a recuperação.

O uso é também contra-indica do aos pacientes com
hipersensibilidade aos produtos do milho.

As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser
administradas simultaneamente a infusão de san gue devida à
possibilidade de coagulação.

O uso da solução de glicose e contra-indicado nas
seguintes situações:

Hiperidratação, hiperglicemia (aumento do nível de glicose no
sangue), diabetes, acidose, desidratação hipotônica e
hipopotassemia (concentração de potássio abaixo do normal).

Como usar o Solução de Glicose – Equiplex

Soluções Parenterais de Pequeno Volume

  1. Destaque a ampola plástica de acordo com o movimento de cima
    para baixo como na figura abaixo.

  1. Empurre o lacre em um movimento de 45º e o gire para
    rompê-lo.

  1. Introduza uma seringa estéril na abertura de sucção da ampola
    plástica.

  1. Com a ampola plástica voltada para cima realize a transferência
    da solução para a seringa.

A solução e acondicionada em frascos em Sistema Fechado para
administração intravenosa usando equipo estéril.

Atenção:

não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal
procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual
aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluído
da segunda embalagem seja completada.

Soluções Parenterais de Grande Volume

  1. Romper o lacre de segurança, através de uma rotação no sentido
    horário.

  1. Conectar o equipo no sítio de inserção.

  1. Adicionar medicamento, através de seringa e agulha estéril, no
    sítio apresentado na figura abaixo.

  1. Retirar solução do sítio demonstrado na figura abaixo, com
    auxílio de seringa e agulha estéreis.

Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem
primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução
descartar a embalagem, pois a esterilidade pode estar
comprometida.

Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da
esterilidade do produto.

O preparo da Solução Parenteral deve obedecer à prescrição,
precedida de criteriosa avaliação, pelo farmacêutico, da
compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que
possam ocorrer entre os seus componentes.

A solução deve ter uso intravenoso e individualizado.

Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas
visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na
solução, fissura e quaisquer violações na embalagem primária.

Posologia do Solução de Glicose –
Equiplex


A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da
idade, do peso, das condições clínicas do paciente e das
determinações em laboratório.

As concentrações de Glicose no plasma devem ser monitoradas, a
taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (presença
do excesso de Glicose na urina) é 0,5/Kg de peso corporal/hora. No
entanto, o ideal é que a solução de Glicose intravenosa seja
fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/Kg/minuto.

O uso da solução de Glicose é indicada para correção de
hipoglicemia (diminuição do nível de Glicose no sangue) infantil.
Podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.

A dose e a taxa de infusão intravenosa de Glicose devem ser
selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos, particularmente
recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque
aumenta o risco de hiperglicemia (aumento do nível de Glicose no
sangue) /hipoglicemia (diminuição do nível de Glicose no
sangue).

A solução de Glicose pode ser administrada em pacientes
diabéticos, mesmo que coma, porém, é fundamental o controle
adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a
administração de insulina.

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais e
periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações
de Glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de
eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a
condição do paciente permita a avaliação.

As frequentes determinações laboratoriais e a avaliação clínica
são essenciais para monitorar as mudanças em concentrações da
Glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de
eletrólito durante a terapia parenteral prolongada.

Quando uma solução hipertônica é administrada perifericamente, a
agulha deve ser pequena e levemente infundida dentro do lúmen de
uma veia central grande para minimizar a irritação venosa. Evite
com cuidado a infiltração. No tratamento de emergência da
hipoglicemia, pode ser necessário usar uma veia periférica, mas a
solução deve ser administrada levemente e com bastante cuidado: uma
taxa sugerida para Glicose 50% em tais circunstâncias é 3
mL/minuto. A administração fluida deve ser baseada em exigências
calculadas do líquido da manutenção ou de recolocação para cada
paciente. Para estabilizar os níveis de Glicose sanguínea, infusão
intravenosa contínua subsequente de Glicose a 10%.

Duração do tratamento a critério médico.

Glicose 5%

Na utilização de Glicose 5%, a velocidade de infusão varia
consideravelmente, mas, em qualquer caso, aconselha-se que a
velocidade máxima de infusão fique em torno de 0,5g/Kg de peso
corporal/hora, em períodos não inferiores a 24 horas. No entanto, o
ideal é que a solução de Glicose seja fornecida em uma taxa de
aproximadamente 6 a 7mg/kg/min.

Glicose 25% e 50%

Adultos

Em hipoglicemia induzida por insulina, 10 a 25g de Glicose 50%
(equivalente a 20 e 50mL de solução, respectivamente), repetindo-se
a dose em casos graves.

Recém-nascidos

0,25 a 0,50g/Kg/dose (5 a 10mL a 25% em lactentes de 5kg) para
controlar hipoglicemia sintomática aguda, por injeção intravenosa
lenta.

Lactentes crianças maiores

Em casos graves de lactentes maiores, podem ser necessárias
doses mais altas repetidas até 10 ou 12mL de Glicose a 25%.

Glicose 75%

No tratamento escleroterápico para microvarizes e
telangiectasias, a solução de Glicose deve ser injetada lentamente
com o mínimo de pressão, utilizando volume médio de 0,1 a 0,3mL por
punção. A aplicação de uma quantidade maior num único ponto pode
levar ao refluxo para o sistema arteríolo-capilar e à necrose
isquêmica. Ao término de cada punção, para evitar refluxo, uma
bolinha de algodão presa a uma tira adesiva deve ser colocada sobre
o ponto de punção. A avaliação clínica e as determinações
laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em
concentrações da Glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do
líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou
sempre que a condição do paciente permitir tal avaliação.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Solução
de Glicose – Equiplex?


Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Solução de Glicose – Equiplex

As soluções de Glicose hipertônicas jamais devem ser
administradas pela via subcutânea, pois são irritantes, podem
distender o tecido e acarretar hipodermaclise e necrose.
Aconselha-se a administração por uma veia central maior, devido à
hipertonicidade, ao risco para flebites e trombose. Deve-se evitar
extravasamento na administração.

A solução de Glicose não deve ser usada como diluente para o
sangue porque causa aglutinação dos eritrócitose, provavelmente,
hemólise. Da mesma maneira, as soluções de Glicose sem eletrólitos
não devem ser administradas simultaneamente a infusão de sangue por
causa da possibilidade de coagulação. As soluções devem ser usadas
com cuidado em pacientes com diabetes mellitus ou
intolerância a carboidratos, bem como em lactentes de mães
diabéticas. No caso de pacientes com diabetes mellitus, a
hiperglicemia pode ser causada pelo estresse fisiológico que ocorre
durante o ataque isquêmico, e consequentemente piora os danos
isquêmicos cerebrais e danifica a recuperação.

Durante a isquemia cerebral, a hipóxia celular causa um
deslocamento do metabolismo aeróbico para o anaeróbico da Glicose,
que conduz á acidose lática intracelular que é tóxica à célula.

As infusões de Glicose não de devem ser usadas rotineiramente
após o ataque isquêmico, a menos que indicadas especificamente,
devido à infusões grandes que podem causar hiperglicemia. Uma
hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue) pode
desenvolver-se durante a administração parenteral de soluções
hipertônicas de Glicose.

As quantidades suficientes de potássio devem ser adici onadas às
soluções de Glicose administradas aos pacientes em jejum com função
renal boa.

Embora a solução de Glicose 50% seja usada geralmente para
corrigir a hipoglicemia nos recém-nascidos e crianças, deve-se
considerar que uma solução nesta concentração pode ser associada à
morbidade e possível mortalidade, devendo a mesma ser substituída
pela solução de Glicose 25%, para este propósito. Em crianças de
baixo peso corporal, a administração excessiva ou rápida da solução
de Glicose pode resultar no aumento da osmolaridade do soro e numa
possível hemorragia intracerebral.

A Glicose 25% é mais apropriada para o uso em recém-nascidos e
lactantes mais velhos, sendo eficaz na restauração dos níveis de
Glicose sanguínea e no controle dos sintomas decorrentes da
hipoglicemia, como tremores, apatia, cianose, apreensões,
transpiração, apnéia (falta de ar) e hipotermia.

Além disso, a solução de Glicose nesta concentração é uma fonte
de carboidratos e calorias, sendo ideal para estes tipos de
pacientes, visto que, não irrita suficientemente quando
administrada lentamente pela inserção da agulha. A solução Glicose
50% é mais hipertônica, e por isso, é indicada para o tratamento da
hipoglicemia de pacientes adultos (cuja etiologia realciona-se à
hiperinsulinemia e choque insulínico) e seus sintomas, como,
transpiração, taquicardia, palpitações, tremores, dor de cabeça,
confusão, irritabilidade e apreensões. Da mesma maneira, a infusão
intravenosa da solução, é capaz de fornecer carboidratos e
calorias.

Deve-se considerar para fins administração, dados clínicos e
laboratoriais, como níveis glicêmicos e glicosúria (excesso de
Glicose na urina). Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de
tratamentos prolongados, condição em que se elevam os níveis de
insulina circulante, podendo desencadear uma hipoglicemia
momentânea pós-suspensão. Deve-se ter cuidado também com a
administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes de
soluções isosmóticas, devida a possível ocorrências de edema
pulmonar, hipopotassemia (concentração de potássio abaixo de
normal), hiperidratação e intoxicação hídrica, ocasionada pelo
aumento do volume do líquido extracelular. A monitoração frequente
de concentrações de Glicose, de eletrólitos particularmente de
potássio no plasma faz-se necessário antes, durante e após a
administração da solução de Glicose.

A monitoração frequente de concentrações de Glicose no plasma é
necessária quando a Glicose intravenosa é administrada em pacientes
pediátricos, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças com
baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de hiperglicemia
(aumento do nível de Glicose no sangue) / hipoglicemia (diminuição
do nível de Glicose no sangue).

A administração excessiva ou rápida da solução de Glicose neste
tipo de paciente pode causar aumento da osmolaridade do soro e uma
possível hemorragia intracerebral.

Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença
de acidose por lactato, e tambémnos pacientes com hipervolemia
(sobrecarga de líquidos – aumento do volume sanguíneo),
insuficiência renal, obstrução do intervalo urinário ou
descompensação cardíaca eminente.

As soluções injetáveis de Glicose devem ser usadas com cuidado
em pacientes com Diabetes mellitus subclínica ou evidente,
ou intolerância a carboidratos, bem como em lactantes de mães
diabéticas.

A solução de Glicose 5% SF. é indicada em casos de desidratação,
reposição calórica, nas hipoglicemias e como veículo para diluição
de medicamento compatíveis é frequentemente a concentração
empregada na depleção de fluido, sendo usualmente administrada
através de uma veia periférica. A solução de Glicose 75% é
utilizada no tratamento escletoterápico realizado por angiologistas
para microvarizes e telangiectasias.

A administração de Glicose deve ser realizada com cautela em
pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar
hiperglicemia (aumento do nível de Glicose no sangue), assim como
em pacientes mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância
a carboidratos, septicemia. A administração intravenosa de Glicose
aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do
complexo B pode precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de
Wernicke.

As soluções de Glicose não devem ser administradas em pacientes
com insuficiência renal e após ata que isquêmico.

O cuidado dever exercitado no tratamento dos neonatos,
especialmente os neonatos precoces, cuja função renal pode estar
imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto
pode estar limitada. As concentrações de Glicose do soro devem ser
monitoradas frequentemente quando a solução de Glicose é prescrita
aos pacientes pediátricos, particularmente os neonatos e crianças
de baixo peso corporal.

Reações Adversas do Solução de Glicose –
Equiplex

As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica
de administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de
injeção, trombose venosa ( é a formação de um coágulo sanguíneo
‘‘trombo’’ em uma veia profunda) ou flebite (inflamação e
coagulação numa veia superficial) irradiando-se a partir do ponto
de injeção, extravasamento e hipervolemia (sobrecarga de líquidos –
aumento do volume sanguíneo). Se ocorrer reação adversa, suspender
a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica corretiva
apropriada e guardar o restante da solução para posterior
investigação, se necessário.

Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de
degradação presentes após autoclavação.

A injeção de soluções de Solução de Glicose – Equiplex
hiperosmótica pode causar confusão mental, dor local, irritação da
veia, tromboflebites, necroses locais do tecido, reação febril,
infecção no local da injeção, trombose venosa e extravasamento.

Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de
degradação pre sentes após autoclavação, ou à técnica incorreta da
administração. Devido à maior possibilidade de causar irritação, a
administração das soluções de Solução de Glicose – Equiplex 25% e
50%, deve ser realizada em veias centrais maiores. A infusão
intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios do
líquido e ele trólitos incluindo a hipocalemia (diminuição da
concentração de potássio no sangue), o hipomagnesemia (diminuição
da concentração de magnésio no sangue) e a hipofosfatemia
(diminuição da concentração de fosfato no sangue).

A administração prolongada ou a infusão rápida de volumes
grandes de soluções hiperosmóticas pode resultar na desidratação,
síndrome hiperosmolar e glicosúria (excreção de Solução de Glicose
– Equiplex na urina), em consequência da hiperglicemia induzida. As
reações adversas acima relatadas são comuns tanto nos
recém-nascidos e crianças maiores, como nos adultos submetidos ao
tratamento episódico de hipoglicemia. com soluções de Solução de
Glicose – Equiplex. Se uma reação adversa ocorrer, interrompa a
infusão, avalie o paciente e institua contramedidas terapêuticas
apropriadas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Solução de Glicose –
Equiplex

Gravidez

Gravidez: Categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso pediátrico

Um estudo placebo-controlado realizado em mulheres saudáveis,
que se encontravam em estágio final de gestação, verificou que a
administração de 100g de Glicose uma hora antes do fim da gestação,
não provocou nenhum efeito adverso nos níveis ácido-base do feto.
Os fetos com malformação foram excluídos. Entretanto, os autores
advertiram que, em concentrações de Glicose mais elevadas na mãe
(como pode ser encontrado em grávidas diabéticas), mudanças
consistentes na acidose metabólica fe tal podem ocorrer, e que o
teste da tolerância da Glicose pode também ser perigoso aos fetos
com retar do do crescimento.

O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos neonatos,
especialmente os neonatos precoces, cuja função renal pode estar
imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto
pode estar limitada.

Uso geriátrico

No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser
mais criteriosa. Sabe-se que estas drogas são excretadas
substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das
soluções de Glicose pode ser maior nos pacientes com função renal
comprometida. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter a
função renal diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado na
seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.

Uma avaliação da literatura atual não revelou nenhuma
experiência clínica que identifica diferenças nas respostas entre
os pacientes idosos e mais novos. No geral a seleção da dose para
um paciente idoso deve ser cautelosa. Sabe-se que estas drogas são
excretadas substancialmente pelos rins, e o risco de reações
tóxicas a estas drogas pode ser maior nos pacientes com função
renal danificada. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter
função renal diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado na
seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.

A avaliação clínica e as determinações periódicas do laboratório
são necessárias para monitorar mudanças no contrapeso, nas
concentrações do eletrólito, e no contrapeso do fluído ácido-base
durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do
paciente autorizar tal avaliação.

Composição do Solução de Glicose – Equiplex

Glicose 5%

Glicose anidra

5 g*

Expediente**

100 mL

Conteúdo calórico

170 Kcal/L

Osmolaridade

277,6 mOsm/L

pH

3,2 – 6,5

*Equivalente a 5,5 g de glicose monoidratada.
**Água para injetáveis.

Glicose 25%

Glicose anidra

25 g*

Expediente**

100 mL

Conteúdo calórico

850 Kcal/L

Osmolaridade

1387,94 mOsm/L

pH

3,2 – 6,5

*Equivalente a 27,5 g de glicose monoidratada.
**Água para injetáveis.

Glicose 50%

Glicose anidra

50 g*

Expediente**

100 mL

Conteúdo calórico

1700 Kcal/L

Osmolaridade

2775,88 mOsm/L

pH

3,2 – 6,5

*Equivalente a 55 g de glicose monoidratada.
**Água para injetáveis.

Glicose 75%

Glicose anidra

75 g*

Expediente**

100 mL

Conteúdo calórico

2550 Kcal/L

Osmolaridade

4163,82 mOsm/L

pH

3,2 – 6,5

*Equivalente a 82,5 g de glicose monoidratada.
**Água para injetáveis.

Apresentação do Solução de Glicose –
Equiplex


Caixa com 200 ampolas de polietileno de 25%, 50% e 75%
com 10 mL

Caixa com 70 frascos de polietileno de 5% com 100 mL – Sistema
fechado.

Caixa com 40 frascos de polietileno de 5% com 250 mL – Sistema
fechado.

Caixa com 24 frascos de polietileno de 5% com 500 mL – Sistema
fechado.

Caixa com 12 frascos de polietileno de 5% com 1000 mL – Sistema
fechado.

Via de administração: intravenosa e
individualizada.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Solução de Glicose – Equiplex

Nas doses usuais indicadas pelo médico não há relatos de
superdosagem, exceto em pacientes diabéticos com intolerância à
glicose.

A infusão de grandes volumes da solução de glicose pode causar
hipervolemia (sobrecarga de líquidos – aumento do volume
sanguíneo), resultando em diluições eletrolíticas do soro, estados
congestivos e edemas pulmonares. A infusão muito rápida de glicose
pode ocasionar distúrbios neurológicos como depressão e coma,
devidos aos fenômenos de hiperosmolaridade, principalmente em
portadores de nefropatias crônicas. Nestes casos, instalar uma
terapia de apoio, conforme as necessidades.

Nas doses usuais indicadas pelo médico não há relatos de
superdosagem, exceto em pacientes diabéticos com intolerância a
glicose.

Num evento de sobrecarga de fluídos ou solutos durante a terapia
parenteral, reavalie as condições do paciente e institua o
tratamento corretivo apropriado.

Em casos de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Solução de Glicose –
Equiplex

Não são conhecidas interações medicamentosas.

Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da
mistura das soluções de Glicose com outras medicações que possam
ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou
precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a
administração.

Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Solução de Glicose – Equiplex

Características Farmacológicas

As soluções injetáveis de Glicose (substância ativa) são
estéreis e apirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e
suprimento calórico.

A Glicose (substância ativa) é um nutriente facilmente
metabolizado pelo organismo para fornecimento de energia,
dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como
fontes de energia, evitando, assim, acidose e cetose resultantes de
seus metabolismos. A solução de Glicose (substância ativa) é útil
como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese
dependendo das condições clínicas do paciente.

As soluções de Glicose (substância ativa) em concentrações
isotônicas (solução parenteral de Glicose (substância ativa) 5%)
são adequadas para manutenção das necessidades de água quando o
sódio não é necessário ou deve
ser evitado.

A Glicose (substância ativa) é metabolizada através do ácido
pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água com liberação de
energia. A Glicose (substância ativa) é usada, distribuída e
estocada nos tecidos. Todas as células do
corpo são capazes de oxidar a Glicose (substância ativa), sendo a
mesma a principal fonte de energia no metabolismo celular. Uma vez
dentro da célula, a Glicose (substância ativa) é prontamente
fosforilada, formando a Glicose (substância ativa)-6-fosfato, que
logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A Glicose
(substância ativa) pode ainda ser convertida em gordura, através da
AcetilCoA. Requer, por isso, constante equilíbrio entre as
necessidades metabólicas do organismo e a sua oferta.

A Glicose (substância ativa) atinge o seu pico plasmático 40
minutos após sua administração em pacientes hipoglicêmicos.

Cuidados de Armazenamento do Solução de Glicose –
Equiplex

A exposição de produtos ao calor deve ser evitada. Conservar a
temperatura ambiente (15º e 30ºC). Proteger da Luz e Umidade.

Prazo de validade: 24 meses após a data de
fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, usar imediatamente. Depois de aberto este
medicamento, por ser de caráter estéril, não se pode em hipótese
alguma a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as
mesmas serem descartadas. Antes de serem administradas, as soluções
parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a
presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer
violações na embalagem primária. Não utilizar se detectadas ou
algum tipo de precipitado.

Características físicas

Este medicamento é um líquido, incolor e inodoro. Isento de
partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Solução de Glicose –
Equiplex

Registro M.S 1.1772.0004

Farm. Resp.:

Patrice Perillo Louly
CRF-GO 5212

Fabricado por:

Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Thubergia, Quadra K, Lt. 01 – Setor Expansul
CEP: 74986-710
Aparecida de Goiânia – GO
CNPJ 01.784.792/0001-03
PABX: (62) 4012-1103
Indústria brasileira

Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC:

0800-701-1103

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

Solucao-De-Glicose-Equiplex, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.