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Tratamento recidivado de amiloidose AL: Nova opção terapêutica


Olá, eu me chamo Roberto Magalhães e trabalho na Universidade Federal do Rio de Janeiro no Ambulatório de Mieloma Múltiplo, em uma parceria com monoclonais. Hoje, estou aqui no Oeste em 2019 para conversar com vocês sobre um tema apresentado pela Dra. Ângela Despesa, intitulado “O Futuro da Malini 35 Tomar IC3”. Esse é um estudo focado em absorção, no qual os brasileiros estão participando ou não. A participação do grupo brasileiro faz parte desse ensaio clínico de fase 3, com soluções focadas nos pacientes com mieloma múltiplo.
A utilização do inibidor de propensão moral foi explorada nesse estudo, o qual é autorizado no país para a utilização em pacientes com mieloma múltiplo. No Brasil, não temos muitas opções autorizadas para a utilização de remédios, em contrapartida, ocorre no exterior.
Esse é um tema de alta relevância e de grande preocupação para nós médicos, pois recebemos esses pacientes nos ambulatórios de mieloma múltiplo e efetivamente não temos muitas opções de tratamento para pacientes refratários.
O estudo explora a utilização da aspiração da bela idosa e o seu inibidor de propensão moral. A pesquisa incluiu seis pacientes em tratamento, com domicílio em Vaduz. O estudo procurou lidar com pacientes que têm comprometimento com os órgãos renais e cardíacos e aqueles com a proteína monoclonal depositando nos órgãos.
O estudo tem um desenho relativamente simples e um pouco diferente do que estamos habituados. Ele inclui a randomização dos pacientes e a utilização do medicamento em um grupo de tratamento. A utilização do método, que é comum na redução da proteína monoclonal, é feita por meio do medicamento da aspiração da bela idosa.
Entretanto, o estudo não atingiu seu objetivo primário, que era avaliar a taxa de resposta hematológica. Os pacientes foram divididos em dois grupos de tratamento e controle e o endpoint primário desse estudo foi tentar avaliar a taxa de resposta hematológica.
O estudo traz mais uma opção de tratamento para essa população de pacientes, e o medicamento é fácil de ser manejado. Por isso, a mensagem principal desse estudo é que tivemos um estudo de fase 3 que mostrou eficácia sem dúvida, trazendo uma opção de tratamento para pacientes refratários.
Agradeço sua atenção e espero que tenha conseguido esclarecer um pouco sobre esse tema relevante. Esse foi um trabalho interessante, e se puderem dar uma revisada na apresentação da Dra. Ângela Despesa, seria muito útil.
Fonte: Uma nova opção de tratamento para pacientes com
amiloidose AL recidivada
por Oncologia Brasil