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Tratamento da Hidrocefalia Comunicante com Válvulas de Derivação – Dr. Alexandre Canheu: saiba mais


, nos casos em que é necessário o uso de válvulas de derivação, existem vários tipos, como as de derivação fixa e as de derivação variável, que funcionam de diferentes formas, como a fluxo, a pressão e a pressão controlada. Com elas, é possível controlar a quantidade de líquido que flui, ajustando a pressão. As válvulas de derivação fixa podem variar em tamanho, desde neonatal, infantil até adulto, e possuem um reservatório para coleta de exame e teste da válvula, acoplado a um sistema de drenagem que pode ser de baixa, média ou alta pressão, dependendo do tipo de paciente e da indicação de cada especialista.
A cirurgia para colocação de uma válvula de derivação é uma cirurgia de baixo risco e consiste em fazer uma pequena abertura no crânio e inserir um cateter perfurado na ponta, para que o excesso de líquido possa fluir dentro dele e ser conduzido para uma válvula de derivação, que redireciona o líquido para outra cavidade. A derivação ventrículo-peritoneal é a mais comum, em que o cateter fica solto dentro do peritônio, e o líquido em excesso é absorvido pelo sistema linfático do abdômen.
É importante ressaltar que o sistema de válvulas de derivação fica escondido debaixo da pele, e é escolhido o sistema com menor perfil possível para ser implantado de forma estética, ao lado do umbigo, em uma incisão menor possível. Além disso, é necessário acompanhar a criança com consultas regulares, para verificar se é preciso fazer alguma revisão ou troca do sistema, que pode durar vários anos.
Fonte: Tratamento da Hidrocefalia Comunicante com Válvulas de Derivação | Dr. Alexandre Canheu por Dr. Alexandre Canheu