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Strongyloides stercoralis: causas, sintomas e tratamento da estrongiloidíase.


Olá pessoal, tudo bem? Meu nome é Lia e eu sou aluna do curso de Biomedicina do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Hoje nós vamos falar um pouquinho sobre a filariose, que é causada por duas espécies de nematoides no México. Vamos falar especificamente da espécie Dirofilaria immitis, que é de grande importância.
Para entendermos melhor, vamos falar agora sobre seu ciclo biológico, transmissão, marcação, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Ciclo Biológico:
D. immitis possui um ciclo biológico complexo, podendo apresentar três ciclos de vida possíveis: ciclo direto, ciclo em direto e ciclo de alta infecção. De uma maneira geral, o ciclo vital inicia-se quando a larva filariose forma infectante penetra na pele. Após as transformações das larvas, elas podem ter três possibilidades: a transformação em nova filariose infectante no solo de origem, a velhice de adultos de vida livre que produzem novas gerações de larvas, ou seja, produzem formas filarioses infectantes no próprio destino à margem do ânus (alto infecção). No ciclo direto, larvas filarioses ou desinfectantes presentes no solo penetram através da pele do hospedeiro e seguem para a corrente sanguínea, alcançando o coração e os pulmões, árvore brônquica e chegam à faringe, podendo ser expulsas por tosse ou deglutidas. Chegando ao intestino delgado, as larvas se transformam em fêmeas parto genéticas.
Por outro lado, no ciclo indireto, as larvas rapiti dói diz eliminadas juntamente com as fezes transformam-se em macho e fêmea de vida livre. Após a cópula, as fêmeas produzem ovos, dos quais eclodirão larvas hábito diz que evoluíram para larvas filarioses infectantes.
Por fim, o ciclo de alta infecção ocorre quando as larvas raptoy diz se transformam em filarioses no próprio intestino ou às margens do ânus. Sobre essas condições, as larvas penetram na parede intestinal ou na pele próximo ao ânus e alcançam a corrente sanguínea.
Transmissão:
A transmissão da filariose ocorre por meio da picada de mosquitos infectados. Assim, há uma necessidade de controle vetorial para controlar a transmissão e prevenção da doença.
Manifestações Clínicas:
Indivíduos portadores de um número pequeno de parasitas do intestino geralmente são assintomáticos. Entretanto, ocorre a ação patogênica e lesões. As manifestações cutâneas são discretas e ocorrem nos pontos de penetração das larvas infectantes, tanto na pele como nas mucosas. No pulmão, apresenta intensidade variável presente em todos os indivíduos infectados, caracterizados por tosse com ou sem expectoração, febre, dispneia e crises asmáticas. A travessia das larvas do interior dos capilares para os alvéolos provoca hemorragia, infiltrado inflamatório que em casos mais graves pode provocar broncopneumonia e edema pulmonar, insuficiência respiratória. No intestino, pode ocorrer enterite catarral, uma reação inflamatória leve caracterizada pelo acúmulo de células que secretam muco, acompanhada de aumento de secreção no cólon.
Diagnóstico Laboratorial:
O diagnóstico da filariose se dá pela identificação das larvas nas amostras fecais. Entretanto, como na maioria dos casos o número de larvas é pequeno e sua eliminação é baixa e irregular, o diagnóstico torna-se limitado. Dependendo do número de amostras de fezes, a sensibilidade do exame parasitológico varia de 30 a 100%. As principais técnicas para realização do exame parasitológico são os exames direto utilizando solução salina pelo gol, os métodos de consenso, a ação de larvas como o Baermann-Moraes e sedimentação, a cultura em placa de Haga e o método de Hara d’Amore. Nos quadros de filariose disseminada é possível encontrar as larvas em fluidos corpóreos, como em lavados brônquicos, fluido cérebro-espinhal e aspirados de nódulos.
Tratamento:
O tratamento pode ser feito com as seguintes drogas: tiabendazol, azul de metileno, vermelho de tina ou albendazol. A ivermectina é a droga mais utilizada no tratamento da dirofilariose e sua eficácia é superior a 90%. Os efeitos colaterais são sonolência, cefaleia, náuseas, vômitos, diarreias, tonturas e erupções cutâneas que desaparecem com a suspensão do tratamento.
Profilaxia:
Para minimizar a ocorrência do ciclo de transmissão, equipes de saúde das regiões endêmicas devem elaborar programas de controle, adotando as medidas preconizadas para as parasitoses e destacando a atenção aos hábitos higiênicos, principalmente a lavagem adequada de alimentos, utilização de calçados, educação sanitária e melhoria da alimentação. É necessário destacar o diagnóstico e tratamento de todos os indivíduos parasitados para eliminar fonte de infecção e disseminação da doença.
Conclusão:
A dirofilariose é uma doença que precisa ser prevenida e tem seu diagnóstico e tratamento bem estabelecidos. O controle vetorial, a educação sanitária e a higiene pessoal são essenciais para prevenir sua transmissão. E, se diagnosticada precocemente, pode ser tratada, evitando complicações graves.
Fonte: Estrongiloidíase (Strongyloides stercoralis) – Parasitologia por Maria Eduarda Marques